Smart Grid e Net Metering no Brasil Daniel Vieira Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição SRD/ANEEL Cidade do México 30/01/2013
Sistema de Distribuição 63 concessionárias de distribuição 2
Sistema de Distribuição Fonte: Key World Energy Statistics, 2011 International Energy Agency OCDE - Organization for Economic Co-operation and Development http://www.iea.org/publications/freepublications/publication/name,20938,en.html OECD LATIN AMERICA BRAZIL USA Consumo médio per capita (kwh/ano) 3
Smart Grid - Drivers Qualidade e confiabilidade do fornecimento Motivadores Redução das perdas comerciais (7%) Redução da demanda de ponta Aspectos a serem considerados: Grande diversidade encontrada no Brasil Equilíbrio entre modernidade e modicidade tarifária 4
Caminhando para Smart Grid Já regulamentado PLC Georreferenciamento Tarifas horárias Micro e mini GD Medidores eletrônicos 1 de fevereiro de 2013
Caminhando para Smart Grid Assuntos em discussão Pré-pagamento Aspectos comerciais da tarifa branca Sistema de monitoramento da qualidade Perspectiva do regulador Objetivo a ser atingido (e não a tecnologia a ser utilizada) Cada regulamento é um passo adicional na implantação das redes inteligentes 6
Smart Meters Consumidores demandam tarifa horária 2 tipos de medidores Para Tarifação Horária Com funcionalidades adicionais Critérios comerciais específicos Funcionalidades mínimas Consumidores que querem dados específicos Diferença de custo atribuída ao consumidor Medição em 4 postos horários Identificação do posto horário vigente Tensão, corrente e postos tarifários Data e horário das interrupções Funcionalidades Indicadores de conformidade de tensão 1 de fevereiro de 2013 Saída para aquisição de dados (DSM)
Geração de Eletricidade no Grandes Geradores: Geradores de médio e pequeno porte: Micro e Minigeração Distribuída: Brasil Baixo Impacto Regras de mercado Incentivos especificos Res. 482/2012 Desconto Tarifas de Transporte de 50% a 100% Outorga de Geração Leilões Isenção da obrigação de investir em P&D Comercialização nos ambientes livre e regulado Comercialização Net Metering Consumidores Conexão especiais mais simples e rápida Chamada pública Leilões específicos Menor potência = menos exigência
Resolução Normativa nº 482/2012 Redução das barreiras regulatórias para GD Biomassa Solar Hidráulica Net Metering Eólica GD 1MW CHP
Exemplos São Paulo Santa Catarina Paraná 10
Cenário Regulatório Atual no Definições: Brasil Micro GD Mini GD Sistema de compensação < 100 kw 100 1000 kw Net metering Fonte incentivada Fonte incentivada Para mini e micro GD Conectada na D com unidade consumidora Conectada na D com unidade consumidora 11
Resolução nº 482/2012 Participação Financeira Net Metering Potência da GD limitada à carga instalada (BT) ou demanda contratada (AT) Adesão por opção do consumidor Simplificação dos contratos 240 dias Encerrado em 15/12/2012! PRAZO INICIAL: Distribuidoras adequarem sistemas comerciais e elaborarem de normas após publicação da Resolução 12
1 de fevereiro de 2013 Medidores
1 de fevereiro de 2013 Medidores
Resolução nº 482/2012 Faturamento no Sistema de Compensação de Energia: Compensação do Excedente: 1. Outros postos horários (observada relação entre Tarifas de Energia - TE) 2. Meses Consumida subsequentes Injetada (até 36 meses) 3. Outras unidades do mesmo consumidor Líquido Grupo A: continua pagando demanda normalmente Grupo B: paga o Custo de Disponibilidade Fatura = Líquido Líquido Diferença entre Consumo e Geração Fatura = Mínimo 15
Acesso de Micro e Minigeração Dados Necessários Distribuída Distribuidoradisponibiliza na internet a relação das informações necessárias para a solicitação de acesso e dados requeridos pela ANEEL para registro Registro na ANEEL Envio dos dados para registro da micro ou mini GD feito pela Distribuidora Acesso Parecer de Acesso emitido pela distribuidora, sem ônus para o acessante Caso necessários, estudos para integração da GD serão feitos pela distribuidora, sem ônus para o acessante 16
Acesso de Micro e Minigeração Distribuída Critérios técnicos e operacionais Tensão de conexão: 100 kw BT 101 Paga 500 a kw construção da BT rede ou por MT meio de 500 kw uma Participação MT Financeira nos custos totais. A outra parte é paga Ponto de conexão: pela Distribuidora o mesmo da unidade consumidora Tratamento como unidade consumidora, não como central geradora Menor potência, menos exigência! 17
Desafios para implantação de Micro e Mini GD Políticas Públicas Produção dos equipamentos no Brasil Facilidade na importação de peças Impostos Net metering = câmbio de energia
Gracias! 19