ELABORAÇÃO: DIRETORIA DE ENGENHARIA GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA GRNT FEVEREIRO DE 2011
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- Kléber Dinis Fragoso
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1 ELABORAÇÃO: DIRETORIA DE ENGENHARIA GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA GRNT FEVEREIRO DE 2011
2 INTRODUÇÃO: Trata-se de um projeto piloto de geração distribuída com energia solar, no qual a CEB Distribuição em parceria com a Superintendência de Regulação da Comercialização da Eletricidade - ANEEL, viabiliza a conexão da unidade consumidora ao seu sistema de distribuição subterrâneo, com as devidas implicações contratuais.
3 CENÁRIO FUTURO : Instalação de GDFV com elevada penetração na cidade de Ota, no Japão.
4 CONFIGURAÇÃO DO FORNECIMENTO CEB : A alimentação elétrica da Embaixada da Itália, é realizada por sistema subterrâneo, em topologia tipo primário seletivo com transferência manual em 13,8 kv, oriunda da SE-05 onde derivam os alimentadores 0508 e 0509 até a Embaixada.
5 ASPECTOS POSITIVOS : Adoção de nova tecnologia, alavancando o desenvolvimento de toda uma cadeia produtiva, envolvendo novos procedimentos por parte da Concessionária e inserção de novos produtos e serviços. Índice de insolação médio: No Brasil: 2522 horas/ano 6,9 horas/dia No DF: 2600 hora/ano 7,12 horas/dia A irradiância solar média no DF: 4,93kWh/m2
6 ASPECTOS POSITIVOS : A geração distribuída fotovoltaica (GDFV) elimina os custos com a transmissão e distribuição da energia elétrica, já que encontra-se conectada diretamente à carga. Diminui as perdas elétricas decorrentes da circulação de corrente pelos alimentadores da Distribuidora.
7 ASPECTOS POSITIVOS : Adiamento de investimentos em redes de transmissão e distribuição, as quais ficam menos carregadas devido à parte da carga ser suprida localmente. Diminuição na queda de tensão. Sistemas de geração distribuída fotovoltaica (GDFV) podem atuar como reguladores de tensão para compensar quedas de tensão em situações de carga pesada.
8 ASPECTOS POSITIVOS : Algumas concessionárias de distribuição no Brasil possuem curva de carga típica que indica demanda máxima coincidente com o período ensolarado. Para tais concessionárias, a utilização de geração distribuída fotovoltaica permite o adiamento de investimentos em transmissão e distribuição de energia.
9 CURVA DE CARGA TÍPICA DA CEB-D:
10 ADEQUAÇÕES NECESSÁRIAS: Alteração no padrão de entrada: Substituição do relé secundário e do disjuntor de média tensão, incorporando no padrão de entrada, equipamentos mais modernos com novas funções de proteção associadas ao relé, aumentando a segurança necessária ao sistema da CEB-D e da Embaixada.
11 ADEQUAÇÕES NECESSÁRIAS: Alteração no contrato de fornecimento: As alterações no Contrato tiveram forte repercussão nos que tange a segurança do Sistema de Distribuição daceb, responsabilidades, compensação e condições de faturamento do consumo de energia ativa reversa e homologação junto a ANEEL.
12 ADEQUAÇÕES NECESSÁRIAS: Alterações no sistema de medição: Para a medição de energia reversa foi desenvolvido uma carga de programa dedicado para a medição nos 4 quadrantes. O Medidor é um modelo convencional, SAGA 1000, de fácil operação e comunicação remota e está dentro das Normas da ABNT.
13 POSSÍVEIS PROBLEMAS: Risco da energização acidental de empregados ou terceiros, no caso da interrupção do fornecimento por parte da concessionária. Dificuldade para manter a estabilidade do sistema elétrico numa situação transitória. Afundamentos e interrupções momentâneos de tensão podem ser considerados como um sério distúrbio de qualidade da energia elétrica.
14 POSSÍVEIS PROBLEMAS: Elevação da corrente de curto-circuito na proximidade da fonte de geração distribuída, com influencia para outros consumidores. Dificuldade de a concessionária ajustar a tensão elétrica da região atendida. Dois problemas: excesso de geração, aumentando demasiadamente a tensão, ou desconexão súbita, reduzindo bruscamente a tensão.
15 POSSÍVEIS PROBLEMAS: Possibilidade de geração de distorção harmônica com impacto para equipamentos de eletrônicos e de comunicação. Alguns conversores, baseados em tiristores, injetam correntes harmônicas na rede em grande quantidade. Estas correntes prejudicam outros equipamentos ligados à rede de alimentação.
16 POSSÍVEIS PROBLEMAS: Risco de ilhamento não-intencional, que é a condição operativa em que o gerador fotovoltaico supre, sozinho, uma porção isolada do sistema de distribuição da concessionária. Riscos: Segurança do empregado da concessionária; possibilidade de danos a equipamento da unidade consumidora; Interferência no restabelecimento da energia pela concessionária. Fonte: SHAYANI, R. A. (2010). Método para Determinação do Limite de Penetração da Geração Distribuída Fotovoltaica em Redes Radiais de Distribuição. Tese de Doutorado em Engenharia Elétrica. UnB.
17 CONSIDERAÇÕES FINAIS: Para o sistema de geração distribuída fotovoltaica (GDFV) utilizado na Embaixada da Itália, foram tomadas todas as medidas para minimizar e até eliminar estes possíveis efeitos indesejados.
18 OBRIGADO!
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