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Transcrição:

Associação Brasileira de Supermercados Nº48 tou ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 27 de Janeiro de 2014 Vendas dos supermercados crescem 2,24% em 2014 Em dezembro, as vendas reais do autosserviço apresentaram alta de 20,62% na comparação com o mês imediatamente anterior e alta de 2,94% em relação ao mesmo mês do ano de 2013, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, apurado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No resultado acumulado (jan/dez), as vendas apresentaram alta de 2,24% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os índices já estão deflacionados pelo IPCA do IBGE. Yamada: Crescimento superou expectativas Embora tenha crescido menos do que em 2013, o resultado das vendas em 2014 pode ser considerado positivo, dado o desempenho geral da economia. A manutenção do desemprego em um patamar baixo durante o ano todo permitiu que as vendas do setor crescessem bem acima do PIB, que deverá ser próximo de zero. O resultado de 2,24% ficou acima das nossas expectativas divulgadas em agosto, de 1,9% de crescimento real, afirmou Fernando Yamada, presidente da Abras. No início de 2014, a perspectiva da Abras era de as vendas atingirem um crescimento de 3,0%, estimativa que foi revisada em agosto para 1,9%. O crescimento registrado em dezembro (sobre o mesmo mês do ano anterior), 2,94%, mostra, no entanto, que as vendas do Natal ficaram abaixo das expectativas e prenunciam maior cautela para o início de 2015. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 21,56% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a novembro do ano anterior, alta de 9,54%. No acumulado do ano as vendas cresceram 8,73%. Variações Período de análise mês/14 Variação Nominal Variação Real* (IPCA/ IBGE) Dez/14 x Nov/14 21,56% 20,62% Dez/14 x Dez/13 9,54% 2,94% Acumulado/ano 8,73% 2,24% Índice Abras apresenta alta de 2,24% no acumulado de 2014 Nesta edição: >> Conjuntura 2 Caged: geração de empregos em 2014 foi a pior em 12 anos >>Abrasmercado 3 Abrasmercado tem alta de 0,76% no mês e fecha ano com 5,76% >>Abrasmercado 4 Norte tem queda de preços, mas continua com a cesta mais cara >>PMC 5 Comércio varejista tinha crescimento de 2,4 até novembro >>Análise macro 6 Após crescimento zero e déficit primário, chegou a hora do ajuste fiscal >>Indicadores 7 Indicadores macroeconômicos e do varejo

Análise do mercado - pg. 02 Conjuntura - pg. 02 t Caged: geração de empregos em 2014 foi a pior em 12 anos Em 2014, considerando a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, foram gerados 396.993 postos de trabalho celetistas. Tal expansão deveu-se principalmente ao crescimento do emprego nos setores de Serviços (+476.108 postos) e do Comércio (+180.814 postos), cujos saldos positivos superaram a redução do emprego nos setores da Indústria de Transformação (-163.817 postos) e da Construção Civil (-106.476 postos). estoque do mês anterior, devido a uma sazonalidade negativa (entressafra agrícola, término do ciclo escolar, término das festas no final do ano, fatores climáticos) no mês de dezembro. O resultado de 2014 veio muito pior do que o esperado pelo governo, que chegou a projetar geração de 1,4 milhão a 1,5 milhão de postos no início do ano. Em termos setoriais, quatro dos oito setores elevaram o nível de emprego, com destaque para os Serviços (+476.108 postos ou 2,83%), o Comércio (+180.814 postos ou 1,96%) e a Administração Pública (+8.257 postos ou 0,91%). Os setores que apresentaram saldos negativos foram: Indústria de Transformação (-163.817 ou -1,95%), Construção Civil (-106.476 ou -3,41%), Extrativa Mineral (-2.348 ou - 1,02%) e Agropecuária (-370 ou -0,02%). No mês de dezembro de 2014, verificou-se uma redução de 555.508 postos de trabalho, ou declínio de 1,34%, tomando como referência o estoque IPCA de 2014 fica abaixo do teto da meta mas aponta tendência de alta Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de dezembro apresentou variação de 0,78% e ficou acima da taxa de 0,51% de novembro em 0,27 ponto percentual. Constituiu-se na segunda taxa mais elevada do ano, superada pelo IPCA de março, quando atingiu 0,92%. Com O isso, Índice o ano Nacional de 2014 de fechou Preços ao em Consumidor 6,41%, acima Amplo dos (IPCA) 5,91% do ano mês de anterior. novembro Em dezembro apresentou de variação 2013 a de taxa 0,51%, havia ficado maior em do 0,92%. que a taxa de 0,42% de outubro. Considerando o ano, o acumulado fechou No ano, em considerando 5,58% e ficou acima somente dos 4,95% os alimentos de igual período adquiridos de para 2013. consumo Na perspectiva em casa, dos a alta últimos foi de 12 meses 7,10%. o Vários índice produtos foi para ficaram 6,56%, mais um pouco caros de abaixo um dos ano 6,59% para o relativos outro, destacando-se aos 12 meses a imediatamente alta de 22,21% anteriores. no item carnes, Em novembro o mais elevado de 2013 impacto a taxa havia individual sido de no 0,54%. IPCA do ano, detendo 0,55 p.p. IPCA-15: alta de 0,89% em janeiro O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,89% em janeiro e ficou 0,10 ponto percentual acima da taxa de 0,79% de dezembro. No acumulado dos últimos 12 meses o índice foi para 6,69%, acima do resultado de 6,46% registrado em 2014. Em janeiro de 2014 a taxa havia sido de 0,67%. O item carnes liderou os principais impactos individuais do mês, com 0,09 ponto percentual (p.p.) e alta de 3,24%. Junto com vários outros itens que exerceram pressão, como batata-inglesa (32,86%) e feijão carioca (24,25%). Com isso, o grupo Alimentação e Bebidas foi responsável por 40% do IPCA-15 de janeiro, detendo 0,36 ponto percentual (p.p.) do índice cheio.

Abrasmercado - pg. 03 Abrasmercado tem alta de 0,76% no mês e fecha ano com 5,76% Em dezembro, o Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo analisada pela GfK em mais de 600 estabelecimentos de autosserviço espalhados em todo o País, apresentou alta de 0,76%, em relação a novembro de 2014. no ano Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o Abrasmercado apresentou alta de 5,76%, passando de R$ 360,35 para R$ 381,12; como resultado, em 2014 acumulou alta de 5,76%. Em dezembro de 2013, o Abrasmercado assinalava uma alta de 0,35% em relação ao mês anterior, acumulando alta de 6,43% no ano. O que mostra que os preços dos principais produtos vendidos nos supermercados estão em um patamar mais alto do que o verificado em 2013. Os produtos com as maiores altas em dezembro, na comparação com o mês anterior, foram: batata, com 12,27%; feijão, 8,93%, cebola, 5,12%; extrato de tomate, 2,62%. A batata obteve alta nos preços em todas as regiões, sendo que a maior alta foi registrada na Região Sudeste, onde variou 25,69%. O feijão, por sua vez, teve sua maior alta, de 11,88% na Região Centro-Oeste. A cebola apresentou a sua maior alta, de 14,08%, na Região Nordeste. Já os produtos com as maiores quedas foram: tomate, -9,76%; leite longa vida, -4,50%; queijo prato, -3,00%; e queijo mussarela, com queda de -1,95%. O tomate teve queda em todas as regiões e a maior delas foi na Região Sul, -12,51%. Cebola acumula alta de 25,8% em 2014 No resultado acumulado do ano, os produtos que mais pressionaram a inflação na cesta Abrasmercado foram a cebola, com 25,8%, a carne traseiro, com 18,6%, e a batata com 15,8%. Os produtos com as maiores quedas nos preços no acumulado de 12 meses foram pela ordem: farinha de mandioca (-26,6) o feijão (-15,8%)e o açúcar (-7,8). Na análise regional, no acumulado de 2014, a Região Nordeste obteve a maior variação (8,76%), atingindo o valor de R$ 333,48, seguida pela Região Centro-Oeste com variação de 7,89% com o valor de R$ 354,14, a Região Sul apresentou oscilação de 6,91%, a cesta regional ficou em R$ 416,69, seguida pela Região Sudeste com alta de 6,60%, com o valor de R$ 368,57, a Região Norte obteve a menor variação em 2014, 0,17%, atingindo o valor de R$ 424,72. Abrasmercado Período Valor em R$ Dezembro/13 R$ 360,35 Dezembro/14 R$ 381,12 Var. (%) Mês x Mesmo mês do ano anterior 5,76 Período Valor em R$ Novembro/14 R$ 378,23 Dezembro/14 R$ 381,12 Var. (%) Mês x Mês Anterior 0,76 Maiores quedas (Mês x Mês anterior - %) TOMATE -9,76 LEITE LONGA VIDA -4,50 QUEIJO PRATO -3,00 QUEIJO MUSSARELA -1,95 Comparativo Abrasmercado x IPCA Abrasmercado IPCA Variação Mensal (Dez/14 versus Nov/14) 0,76% 0,78% Acumulado no Ano(Jan/14 a Dez/14) 5,76% 6,41% Variação 12 meses (Dez/14 versus Dez/13) 5,76% 6,41% Maiores altas (Mês x Mês anterior - %) BATATA 12,27 FEIJÃO 8,93 CEBOLA 5,12 EXTRATO DE TOMATE 2,62

Abrasmercado - pg. 04 Norte tem queda de preços, mas continua com a cesta mais cara do País Em dezembro, a cesta da Região Norte permaneceu com o posto de cesta mais cara do País, com variação de -1,07%. Na região, os produtos que apresentaram maiores quedas de preços foram o tomate (-10,23%) e a carne dianteiro (-7,28%). A segunda cesta mais cara do País continua sendo a da Região Sul, com valor de R$ 416,69, oscilação de 1,64% no mês. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram a carne dianteiro (10,23%) e a batata (9,48%). A Região Sudeste apresentou alta de 2,16%, na relação de um mês para o outro. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram a batata (25,69%) e o feijão (11,75%). Interior do R.G. do Sul tem alta mais expressiva R$ 424,72 R$ 333,48 R$ 354,14 R$ 368,57 R$ 416,69 A Região Centro-Oeste apresentou queda de -0,13% na relação de um mês para o outro, com destaque para a queda nos preços do tomate (-9,77%) e do frango congelado (-5,78%). A cesta regional ficou em R$ 354,14. A Região Nordeste obteve alta de 1,54%, atingindo o valor de R$ 333,48; as maiores altas da região foram verificadas na cebola (14,08%)e na batata (12,31%). Em dezembro, Brasília continuou a ter a cesta mais cara do País, com o valor de R$ 437,32, e variação de 0,44% no mês. Destaque para a alta no preço da batata (11,65%). Interior do Rio Grande so Sul apresentou entre estados, capitais e municípios a maior alta nos preços do País, com variação de 6,52%, atingindo o valor de R$ 428,33. Na região, os produtos que apresentaram as maiores altas no mês foram a carne dianteiro (19,80%) e a batata (17,67%). Na Grande São Paulo, a cesta apresentou em dezembro/2014 variação de 0,60%, atingindo o valor de R$ 380,60. Os produtos que apresentaram altas nos preços foram o feijão (24,26%) e a batata (13,19%).

O comércio varejista do País apresentou em novembro de 2014 resultados positivos sobre o mês anterior, com taxas livres de influência sazonal de 0,9% para o volume de vendas e de 1,4% para a receita nominal. Nos dois casos, trata-se do quarto mês consecutivo de crescimento. Mantiveram-se positivas também as variações da média móvel, com acréscimos de 0,9% para o volume de vendas e de 1,3% para a receita nominal. Nas demais comparações, os resultados foram, para o volume de vendas, de 1,0% sobre novembro de 2013; de 2,4% no acumulado janeiro-novembro; e de 2,6% no acumulado dos últimos 12 meses. Na mesma ordem, a receita nominal registrou taxas de 7,1%; 8,7% e 8,9% Quanto ao comércio varejista ampliado, as variações sobre o mês anterior, ajustadas sazonalmente, também foram positivas, com taxas de 1,2% para volume de vendas e de 2,2% para a receita nominal. PMC - pg. 05 Comércio varejista tinha crescimento de 2,4% até novembro IBGE: vendas de super e hipermercados cresciam 1,6% até novembro Segundo o IBGE, sete das 10 atividades pesquisadas registraram resultados positivos no volume de vendas, com destaque para o segmento de livros, jornais, revistas e papelarias, com variação de 9,6%; seguido por veículos e motos, partes e peças (5,5%); móveis e eletrodomésticos (5,4%); equipamentos de escritório, informática e comunicação (4,9%); tecidos, vestuário e calçados (3,4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,7%); e material de construção (0,4%). Apresentaram reduções no volume de vendas combustíveis e lubrificantes (-0,2%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,3%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%). Com -1,5% de variação sobre novembro de 2013, a atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo se transformou na principal responsável pela redução da taxa de desempenho do volume de vendas do varejo este mês. Assinalando aumento de 1,6% nos acumulados do ano e de 12 meses, os resultados da atividade se posicionam abaixo da média geral do varejo. O aumento de preços dos alimentos ao longo de 2014 é um dos fatores a considerar na determinação desse quadro, bem como o menor ritmo na geração de empregos (como mostrado nos dados do Caged, página 2)

Análise macro - pg. 06 Após crescimento zero e déficit primário, chegou a hora do ajuste fiscal Abrasmercado Após seguidos anos de obtenção de superávits primários, o setor público apresentou déficit primário em 2014. Até novembro, o resultado primário acumulava déficit de R$ 19,6 bilhões, após ter registrado um superávit de R$ 80,9 bilhões no mesmo período de 2013. Considerando-se os fluxos acumulados em 12 meses, houve déficit primário de R$ 9,2 bilhões, 0,18% do Produto Interno Bruto (PIB), ante superávit de R$ 28,6 bilhões (0,56% do PIB) no mesmo período de 2013. Em resumo, a poupança feita antes do pagamento dos juros, e que ajudava a diminuir o fluxo da dívida, deixou de existir. Aumento de gastos do governo como os investimentos do PAC (R$ 51,1 bilhões até outubro, alta de 41,1% sobre o ano anterior) e as desonerações que pro promoveram renúncia fiscal de quase R$ 100 bilhões ajudam a explicar o resultado terrível do setor público no ano. Os investimentos podem vir a materializar resultados futuros do PIB, mas no curto prazo não tiveram contrapartida em crescimento econômico e possível aumento da arrecadação. Já as desonerações mostraram-se inócuas para a promoção do desenvolvimento econômico, pois era uma fórmula anticíciclica que já rendera seus resultados em 2009/2010. Faltou calibrar as isenções. Como resultado, o novo ministro da Fazenda Joaquim Levy iniciou o seu mandato com a missão de resgatar a credibilidade das contas públicas. Com medidas já esperadas pelo mercado, como a volta da Cide, ele anunciou medidas para arrecadar R$ 20 bilhões a mais em 2015. Outras duas medidas anunciadas pelo ministro envolvem o setor dos cosméticos e aumentam cosméticos a tributação e aumentam para importados. tributação sobre importados. Houve também o aumento do IOF, de 1,5% para 3,0% para o empréstimo para pessoas físicas. Além de aumentar a arrecadação, o objetivo dessas medidas é aumentar a confiança na economia, melhorando os fundamentos econômicos e obtendo novos superávites primários, cuja meta para 2015 será de 1,2% do PIB (veja evolução no gráfico) Focus: mercado vê PIB baixo e inflação perto de 7% em 2015 Projeções 23/1/2014 Índices/Indicadores 2015 2016 PIB (% de crescimento) 0,13 0,54 Produção Industrial (% de 0,69 2,50 crescimento) Taxa de câmbio - fim de 2,80 2,90 período (R$/US$) Taxa Selic - fim de período 12,50 11,50 (% a.a.) IPCA (%) 6,99 5,60 IGP-M (%) 5,66 5,50 Fonte: Boletim Focus - Banco Central Segundo analistas de mercado consultados pelo Banco Central, em seu Boletim Focus, a perspectiva para o PIB de 2015 é de crescimento de 0,13%. Há um mês, o mercado previa expansão de 0,55%. Para 2016 a previsão para o crescimento é de 0,54%. As projeções indicam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) irá fechar 2015 em 6,99%, acima dos 6,41% de 2014. Para 2015 a expectativa é de alta de 5,60%. Para o IGP-M, a previsão é de que o índice encerre o ano em 5,66%. Para 2016 a projeção é de 5,50%. A previsão para a Selic é de 12,5% para 2015. Para 2016 a perspectiva é de 11,5% ao ano. De acordo com o levantamento de 23/1, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 é de 2,80. Em 19/12, a cotação estava em R$ 2,65. A previsão para o fim de 2016 está em R$ 2,90.

Indicadores Indicadores - pg. 07 Expediente: Departamento de Economia e Pesquisa Moisés Lira/Fabiana Alves/Flávio Tayra (consultor) Revisão: Roberto Leite Tel.: 55 11 3838-4516 e-mail: economia@abras.com.br