Recebido em: 15/3/2010 Emitido parece em: 22/3/2010 Artigo original DISLIPIDEMIA, PERFIL NUTRICIONAL E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM PRATICANTES DE FUTEBOL RECREATIVO Gabriel Fellipe de Barros, Marcos Henrique Ribeiro Araujo, Enrique Osvaldo Cimaschi Neto, Renato de Sousa Almeida RESUMO O objetivo do estudo foi avaliar a dislipidemia, perfil nutricional e o nível de atividade física de praticantes de futebol recreativo. Participaram da pesquisa 17 praticantes de futebol recreativo do gênero masculino com idade 41,75±7,70 anos. Ao ser verificado a dislipidemia, constatou-se níveis de triglicerídeos em 205,1±102,1mg/dl, sendo que 70,58% dos praticantes apresentou níveis aumentados de triglicérides. Os níveis de HDL - colesterol representou 50,12±15,81mg/dl, para 23,52% dos praticantes os níveis de HDL colesterol observou-se reduzidos. Foram obtidos valores médios para as calorias de 2374,6±478, e para os macronutrientes os valores médios em relação às calorias totais foram de: carboidratos de 53,58±6,01; proteínas de 18,83±3,86 e lipídios de 27,67±5,53. Na análise do nível de atividade física verificou-se que 52,94% dos praticantes de futebol recreativo são ativos e 23,53% são classificados como irregularmente ativos A e 23,53% irregularmente ativos B. Portanto, observaram-se concentrações plasmáticas de triglicerídeos elevados nos praticantes de futebol recreativo, a hipertrigliceridemia encontrada no estudo é determinante para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Na avaliação nutricional a ingestão de carboidrato, proteína e lipídios encontraram-se valores aceitáveis. De acordo com o nível de atividade física, 52,94% dos praticantes pesquisados são ativos. Outras pesquisas devem ser desenvolvidas para melhores esclarecimentos. Palavras-chave: Dislipidemia, perfil nutricional e nível de atividade física. DYSLIPIDEMIA, NUTRITIONAL PROFILE AND LEVEL OF PHYSICAL ACTIVITY IN RECREATIVE SOCCER PRACTITIONERS ABSTRACT The aim of this study was to evaluate the dyslipidemia, nutritional status and physical activity level of recreational soccer player. The participants were 17 males recreational soccer palyers with 41.75 ± 7.70 years old. When checked dyslipidemia, was found in levels of triglycerides 205.1 ± 102.1 mg / dl, and 70.58% of them showed increased levels. The levels of HDL - cholesterol accounted for 50.12 ± 15.81 mg / dl, to 23.52% the levels of HDL - cholesterol observed reduced. We obtained average values for calories 2374.6 ± 478, and the macronutrients the average figures for the total calories were, for carbohydrate 53.58 ± 6.01, for the proteins of 18.83 ± 3, 86 and lipids 27.67 ± 5.53. In the analysis of physical activity was found 52.94% of the recreative soccer players are active and 23.53% are classified as irregularly active A and 23.53% are classified as irregularly active B. Therefore, there were concentrations of triglycerides high in recreative soccer players, hypertriglyceridemia found in the study is crucial to the development of cardiovascular disease. In assessing the nutritional intake of carbohydrate, protein and lipids values ware acceptable. According to the physical activity level of 52.94% of practitioners surveyed are active. Research should be developed to better understanding. Keywords: Dyslipidemia, nutritional status and physical activity. INTRODUÇÃO Com o avanço tecnológico, o comportamento humano vem sofrendo mudanças, principalmente nos aspectos relacionados à saúde, ocorrendo uma transição no perfil epidemiológico com a redução das doenças infecciosas e parasitárias, passando a haver predomínio das doenças crônicas nãotransmissíveis (PITANGA, 2002). 99
Neste contexto, tem identificado que as dislipidemias, hipertensão e o habito de fumar, como fatores de riscos primários para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Como fatores secundários são mencionados o gênero, a idade, o sedentarismo, o excesso de gordura corporal, diabetes mellitus, estresse emocional e histórico familiar (PITANGA, 2001). As dislipidemias são modificações no metabolismo dos lipídios que desencadeiam alterações nas concentrações das lipoproteínas plasmáticas, sendo um fator determinante para o desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas (CAMBRI et al., 2006). A classificação etiológica da dislipidemia é composta de primária e secundária. Dislipidemias primárias são de origem genética: hipercolesterolemia familiar, dislipidemia familiar combinada, hipertrigliceridemia familiar. As secundárias são causadas por outras doenças ou uso de medicamentos assim como hipotireoidismo, diabetes mellitus, insuficiência renal crônica, obesidade, alcoolismo, uso de doses altas de diuréticos, betabloqueadores, anabolizantes (SBC, 2007). Segundo Nunes et al. (2006) as alterações no metabolismo de lipídeos como a hipertrigliceridemia encontrada nos praticantes de futebol recreativo consistem em importante fator de risco para doenças ateroscleróticas. Corroborando, Prado e Dantas (2002) mencionam que a exacerbada concentração de LDL colesterol e triglicérides, assim como a baixa concentração de HDL colesterol, têm sido consideradas como fatores de risco independentes para o desenvolvimento da aterosclerose. Para tanto é fundamental a adoção de um plano alimentar saudável no tratamento da síndrome metabólica, e em relação aos macronutrientes existem valores recomendados em relação às calorias totais diárias, sendo para carboidratos 50 a 60%, gorduras totais 25 a 35% e proteínas 15% (SBC, 2007). Atualmente, uma prática esportiva com alta adesão popular é o futebol. Os adeptos dessa atividade física em maioria jogam o futebol apenas com caráter de lazer e socialização. Esses futebolistas apresentam características de sedentarismo, principalmente porque não almejam o rendimento atlético (PONTES et al., 2006). Considerando, um melhor entendimento deste estudo foi avaliado o nível de atividade física dos praticantes de futebol recreativo. As doenças resultantes da dislipidemia podem ser umas das responsáveis pelo desenvolvimento elevado de doenças crônicas não transmissíveis, assim o presente estudo tem por objetivo avaliar a dislipidemia, perfil nutricional e o nível de atividade física de praticantes de futebol recreativo. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA Este estudo se caracteriza por uma pesquisa descritiva. Participaram deste estudo 17 indivíduos do gênero masculino com a faixa etária de 41,75±7,70 anos, praticantes de futebol recreativo. A amostra do estudo foi selecionada, pelo total dos praticantes de futebol recreativo que são munidos do cartão SUS para a realização do hemograma junto ao posto de saúde. As dosagens para análise do perfil sorológico foram realizadas por meio de coleta de sangue venoso na prega do cotovelo, após um período de 12horas em jejum. O soro separado por centrifugação, sendo determinados os teores de triglicerídeos e colesterol de alta densidade (HDL-C) por kits enzimáticos processados em analisador enzimático. Valores de triglicerídeos iguais ou superiores a 150mg/dl, HDL colesterol para homens inferior a 40mg/dl representa exacerbado risco de doenças cardiovasculares (SBC, 2007). Utilizou-se (IPAQ) questionário internacional de atividade física versão curta (MATSUDO et al, 2002) para avaliar o nível de atividade física do praticantes de futebol recreativo. Um questionário de frequência alimentar (VIEBIG e VALERO, 2004) foi utilizado para análise nutricional. A análise estimatória desse instrumento foi processada no software NutWin 6.0. PROCEDIMENTOS Os pesquisadores informaram seus objetivos aos indivíduos selecionados, assim como, os procedimentos, dos possíveis riscos e benefícios do estudo. Segundo as normas para realização de pesquisas em seres humanos, os participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido, na sequência, a população estudada respondeu o questionário de nível da atividade física, 100
questionário de frequência alimentar e realizou-se a coleta de sangue. As dosagens foram realizadas em um único laboratório em Guaratinguetá e a verificação da análise bioquímica realizada por profissional da área da saúde. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS Na população estudada verificaram-se valores plasmáticos elevados de triglicérides podendo entender o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Na tabela 1 serão apresentados os componentes e seus valores de riscos (SBC, 2007). Assim como os valores encontrados por meio das variáveis bioquímicas e a porcentagem de praticantes de futebol recreativo acima do limite. Tabela 1. Componentes da Síndrome metabólica e percentual de indivíduos acima das referências. Valores de referência Indivíduos acima Componentes Resultados (limite) do limite (%) Triglicerídeos 150mg/dl 205,1±102,1 70,58 HDL < 40mg/dl 50,12±15,81 23,52 Valores apresentados como média±desvio padrão e porcentagem. Observa-se que os níveis de triglicerídeos foram de 205,1±102,1mg/dl, sendo que em 70,58% dos praticantes apresentou níveis aumentados de triglicérides. Os níveis de HDL - colesterol foi de 50,12±15,81mg/dl, para 23,52% dos participantes esse nível foi reduzido com relação aos padrões aceitos pela (SBC, 2007). Para a classificação do perfil nutricional foram obtidos valores para as calorias de 2374,6±478, e para os macronutrientes os valores em relação às calorias totais foram de: carboidratos 53,58±6,01, proteínas 18,83±3,86 e lipídios 27,67±5,53, de acordo com a tabela 2. Tabela 2. Macronutrientes, valores de referência e resultados obtidos no estudo. Macronutrientes Valores de Referência Resultados Carboidrato 50% - 60% 53,58±6,01 Proteína 15% 18,83±3,86 Lipídeos 25% - 35% 27,67±5,53 Valores de referência apresentados em porcentagem e resultados como média±desvio padrão. Na análise do nível de atividade física, como demonstrado na tabela 3, 52,94% dos praticantes de atividade física são classificados como ativos e 23,53% classificados como irregularmente ativo A e 23,53% como irregularmente ativo B (MATSUDO et al., 2002). Tabela 3. Classificação do nível de atividade física. Classificação do nível de atividade física Sujeitos (%) Ativo 9 52,94 Irregularmente ativo A 4 23,53 Irregularmente ativo B 4 23,53 Nos resultados dos triglicerídeos que compreendem a dislipidemia, observou-se um valor expressivo, 205,1±102,1mg/dl. No estudo encontrou-se 70,58% dos praticantes com valores aumentados de triglicérides, favorecendo o risco de doenças cardiovasculares. De acordo com Pontes e Souza (2007) 34,4% dos praticantes de futebol amador pesquisados possui níveis de triglicérides 150mg/dl. Em seu estudo Oliveira et al. (2006) encontrou prevalência de 17,6% e 24,6% em homens com menos de 45 anos e acima dos 45 anos, respectivamente, com hipertrigliceridemia 200mg/dl. Os exercícios físicos podem contribuir indiretamente para melhorias do perfil lipídico, auxiliando na redução da massa corporal, pois para cada kg de massa corporal perdida, ocorre redução de aproximadamente 5-10% nos níveis de triglicérides (CAMBRI et al., 2006). De acordo com Nunes et al. 101
(2006) quando a atividade é maior que uma hora ou grande quantidade de energia é despendida, pode ocorrer diminuição dos níveis plasmáticos de triglicérides imediatamente após a prática ou geralmente 18 a 24 h após, podendo persistir até 72 h. Rique et al. (2002) afirma que os alimentos ricos em ácidos graxos saturados e trans devem ser evitados, assim como o uso excessivo de sal e bebidas alcoólicas. Afirmam ainda, que além da reeducação alimentar o exercício aeróbio, as atividades contra resistência vêm aumentando sua importância na reabilitação cardíaca. Outro componente da dislipidemia é o HDL colesterol, na análise dos resultados nos praticantes de futebol recreativo foi encontrado o valor de 50,12±15,81mg/dl. De acordo com a literatura, pode-se dizer que o exercício físico e uma alimentação controlada poderão alterar o HDL colesterol. Corroborando, segundo a SBC (2007) a prática de exercícios físicos aeróbios induz à diminuição dos níveis plasmáticos de triglicérides e elevação dos níveis de HDL colesterol. Para os praticantes de futebol recreativo o HDL colesterol está elevado em relação ao valor exposto pela SBC (2007). No entanto, sabendo que os níveis de triglicerídeos estão elevados, para 23,52% dos praticantes possuem níveis reduzidos de HDL colesterol, sendo que a associação possibilitará o surgimento de doenças crônicas. Santos et al. (2005) pesquisando adultos de ambos os sexos em uma cidade de Portugal com idade média de 34,6 anos, encontraram 19,1% dos indivíduos do gênero masculino com prevalência de HDL - colesterol menor que 40mg/dl. Em pesquisa realizada por Pontes e Sousa (2007) 28,1% dos praticantes de futebol amador possui HDL colesterol baixo. Prado e Dantas (2002) mencionam que a exacerbada concentração de LDL - colesterol e triglicérides, assim como a baixa concentração de HDL - colesterol, têm sido consideradas como fatores de risco independentes para o desenvolvimento da aterosclerose. Ferreira Junior et al. (2003) relata que a elevação dos níveis plasmáticos de HDL colesterol é diretamente proporcional à energia dispendida com a prática de atividade física, tanto para exercícios agudos quanto em longo prazo. A elevação do HDL colesterol varia em média 4% a 22%, em números absolutos, traduz-se em 2 a 8mg/dl em média. Corroborando, Prado e Dantas (2002) mencionam que a relação entre as alterações da HDL - colesterol e o treinamento aeróbio parecem estar bem definidos. O efeito agudo ou crônico do exercício aeróbio, tanto de baixa como de alta intensidade e duração, pode melhorar o perfil lipoprotéico, estimulando o melhor funcionamento dos processos enzimáticos envolvidos no metabolismo lipídico. Porém, o efeito agudo do exercício aeróbio é mais claro nos homens. Ao analisar o perfil nutricional nos praticantes de futebol recreativo foram encontrados valores para as calorias de 2374,6±478, e para os macronutrientes os valores em relação às calorias totais foram de: carboidratos 53,58±6,01, proteínas 18,83±3,86 e lipídeos 27,67±5,53. De acordo com Pontes et al. (2006) as proporções de nutrientes ao analisar 40 praticantes de futebol recerativo foram de 48,2±5,7% de carboidratos, 17,6±2,4% de proteínas e 34,9±4,2% de lipídeos. Na tabela 3, ao ser verificado o nível de atividade física em praticantes de futebol recreativo, observou-se que 52,94% são classificados como ativos e 23,53% classificados como irregularmente ativo A e 23,53% irregularmente ativo B (MATSUDO et al., 2002). Em alguns países em desenvolvimento, como o Brasil, mais de 60% dos adultos que vivem em áreas urbanas não estão envolvidos em um nível suficiente de atividade física. Dados do censo 2000 indicam que 80% da população brasileira vivem em cidades, estando, portanto, sujeitos a desenvolver doenças associadas ao sedentarismo. Baretta et al. (2007) estimou-se a prevalência de inatividade física na população adulta do Município de Joaçaba, Santa Catarina, utilizou-se o (IPAQ), na forma curta, para estimar o nível de atividade física. A prevalência de indivíduos classificados como suficientes ativos foi de 37,7%. Ao avaliar o IPAQ em estudantes de educação física, Silva et al. (2007) encontrou incidência de 90% classificados como muito ativos ou ativos. Um estudo sobre o nível de atividade física realizado no estado de São Pulo identificou que 54,5% dos homens são classificados como muito ativo e ativo. Sendo que, 14,6% irregularmente ativo A e 21,3% irregularmente ativo B (MATSUDO et al., 2002). 102
Para Santos et. al. (2005) os benefícios da atividade física e exercício físico para a saúde, em adultos, estão muito bem pesquisados. Uma relação positiva é encontrada entre exercício físico e condição física e o decréscimo no risco de diversas doenças crônicas não transmissíveis. Os sujeitos desta pesquisa, na sua maioria, praticam futebol recreativo aos finais de semana, e deveriam manter uma regularidade na prática de exercícios físicos, controle da alimentação, da ingestão de bebidas alcoólicas e tabaco, sendo estes, possíveis fatores que possam estar favorecendo ao desenvolvimento da prevalência elevada de triglicerídeos possibilitando o desenvolvimento de doenças cardíacas. CONCLUSÃO Analisando os valores encontrados na pesquisa constatou-se que os praticantes de futebol recreativo possuem valores elevados de triglicérides. Portanto, observou-se que existe uma elevada preocupação para o risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis nos praticantes de futebol recreativo deste estudo. Recomenda-se a adoção de uma dieta balanceada e individualizada para a necessidade de cada praticante, sendo esta, uma das principais medidas a ser utilizada em indivíduos com níveis elevados de lipídeos. O exercício físico deve ser realizado com frequência, sempre adequado a necessidade de cada indivíduo em busca da melhora no condicionamento físico. Assim, novas pesquisas são necessárias para melhor esclarecer a presença dos distúrbios metabólicos em indivíduos com diferentes níveis de prática de atividade física como os praticantes de futebol recreativo aqui estudado, já que um melhor conhecimento das anormalidades contribuirá para intervenções precoces e eficientes. REFERÊNCIAS IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Sociedade Brasileira de Cardiologia.(SBC) vol. 88, n. 1, p. 2-19, 2007. BARETTA, E.; BARETTA, M.; PERES, K. G. Nível de atividade física e fatores associados em adultos no Município de Joaçaba, Santa Catarina, Brasil. Caderno de Saúde Pública, vol. 23, n.7, p.1595-1602, 2007. CAMBRI, L. T.; SOUZA, M.; MANNRICH, G.; CRUZ, R. O.; GEVAERD, M. S.Perfil lipídico, dislipidemias e exercícios físicos. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, Florianópolis, vol. 8, n. 3, p. 100-106, 2006. FERREIRA JÚNIOR, J. R.; CARVALHO, R. N.; BARROS NETO, T. L.; MARTINEZ, T. L. R. Atividade física e dislipidemias. In: MARTINEZ, T. L. R. Manual de condutas clínicas em dislipidemias. Rio de Janeiro: Medline, 2003. p. 167-182. MATSUDO, S. M.; MATSUDO, V. R.; ARAÚJO, T.; ANDRADE, D.; ANDRADE, E.; OLIVEIRA, L.; BRAGGION, G.Nível de atividade física da população do estado de São Paulo: análise de acordo com o gênero, idade, nível socioeconômico, distribuição geográfica e de conhecimento. Revista Brasileira de ciências e Movimento, vol. 10, n. 4, p. 41-50, 2002. NUNES, A. P. O. B.; VINAGRE, C. G. C. M.; MARANHÃO, R. C. Exercício físico e metabolismo de lipídeos plasmáticos. In: NEGRÃO, C. E.; BARRETO, A. C. P. Cardiologia do Exercício: do Atleta ao Cardiopata. 2ª ed. Barueri: Manole, 2006. p. 224-268. OLIVEIRA, E. P.; SOUZA, M. L. A.; LIMA, M. D. A. Prevalência de Síndrome Metabólica em uma área rural do semiárido Baiano. Arquivo Brasileiro Endocrinologia Metabólica, v. 50, n. 3, p. 456 465, 2006. PITANGA, F. J. G. Atividade física e lipoproteínas plasmáticas em adultos de ambos os sexos. Revista Brasileira de Ciências e Movimento, vol. 9, n. 4, p. 25-31, 2001. PITANGA, F. J. G. Epidemiologia, atividade física e saúde. Revista Brasileira de Ciências e Movimento, vol. 10, n. 4, p. 49-54, 2002. 103
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