Caminho para a dignidade Uma Agenda universal e participativa
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- Thereza Prada Caires
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1 Caminho para a dignidade Uma Agenda universal e participativa 2015
2 Caminho para a dignidade Fusão de 6 agendas/diálogos internacionais (!) 1.Agenda do desenvolvimento e os ODM 2.Desenvolvimento social 3.Desenvolvimento sustentável 4.Eficácia da ajuda publica internacional 5.Financiamento do desenvolvimento 6.Mudança do Clima
3 Agenda do desenvolvimento 1970: Monterrey. Doadores comprometem-se a 0,7% do PIB para ajuda publica 1994: Agenda para o desenvolvimento (Boutros-Ghali) 2000: Cimeira do Milénio (ONU) e os 8 ODM
4 Agenda do desenvolvimento
5 Desenvolvimento social 1995: Copenhague Pela primeira vez, se reunia um fórum mundial a nível de chefes de Estado e de Governo para tratar do desenvolvimento social. A Cimeira visava três temas: a pobreza, o emprego e a integração social.
6 Desenvolvimento sustentável 1987: O Relatório Brundtland, Our Common Future, preparado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1987, define o Desenvolvimento sustentável : O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade da s gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.
7 Desenvolvimento sustentável 1992: Rio 2002: Johannesburg 2012: Rio+20 Três componentes: a sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica. Os 3 P : Pessoas, Planeta, Prosperidade Grupos maiores: Comércio e indústria, Crianças e jovens, Povos indígenas, Camponeses, Autoridades Locais, Mulheres, ONGs, Comunidade científica e tecnológica, Sindicatos.
8 Eficácia da ajuda internacional 2005: Declaração de Paris (OECD) 5 princípios-chaves: Apropriação: Países em desenvolvimento devem liderar efetivamente as estratégias e politicas de desenvolvimento, e coordenar as acções de desenvolvimento; Alinhamento: Países doadores devem basear o seu apoio nas estratégias nacionais de desenvolvimento dos países em desenvolvimento; Harmonização: Países doadores devem trabalhar para que as suas acções sejam mais harmonizadas, transparentes, e coletivamente efectivas;
9 Eficácia da ajuda internacional 2005: Declaração de Paris (OECD) Gestão para Resultados: Todos os países devem gerir os recursos e centrar a tomada de decisões nos resultados; e Responsabilidade Mutua: Países doadores e países em desenvolvimento afirmam que serão mutualmente responsáveis dos resultados do desenvolvimento. A seguir: Accra, 2008 e Busan, 2011
10 Financiamento do Desenvolvimento 2002: Monterrey 6 áreas consideradas fundamentais para o futuro das economias dos países em desenvolvimento e dos países com economias em transição. Aumentar a mobilização dos recursos financeiros no interior dos países; Aumentar os fluxos de investimento privado internacional e ampliar a sua distribuição geográfica; Alargar o acesso aos mercados e assegurar regimes comerciais justos e equitativos
11 Financiamento do Desenvolvimento 2002: Monterrey 6 áreas consideradas fundamentais para o futuro das economias dos países em desenvolvimento e dos países com economias em transição. Reforçar a ajuda pública ao desenvolvimento Resolver os problemas difíceis da dívida dos países em Desenvolvimento Aumentar a coerência das estruturas financeiras mundiais e regionais e promover a justa representação dos países em desenvolvimento no processo de tomada de decisões a nível internacional.
12 Mudança do Clima Convenção Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima As famosas COP Paris, 2015
13 Lições aprendidas Necessidade de objectivos universais, simples e que possam ser monitorados Desenvolvimento social, económico, sustentável Financiamento do desenvolvimento, além da Eficácia da ajuda Participação de grupos maiores ( Actores Não Estatais ) e papel da sociedade civil
14 Papeis das OSC Prestação de serviços e implementação de programas Mobilização de comunidades locais e dos grupos marginalizados Monitoria das politicas e praticas dos governos e doadores Engajamento em pesquisa e dialogo sobre politicas publicas Construção de coalizões e redes para o reforçamento da coordenação e do impacto das OSC Mobilização de recursos humanos e financeiros adicionais e Educando o público e fortalecendo e difundindo os valores sociais de solidariedade e de justiça social
15 E, em 15 anos: Transformação radical das relações internacionais: 1.Milhões saíram da extrema pobreza (?) 2.BRICS 3.Cooperação Sul-Sul 4.G8 transformou-se em um G20 5.Crise financeira Europa: Grécia, Portugal, Espanha. China sustenta os EUA! 6.Ajuda ao desenvolvimento e diplomacia comercial 7.Luta contra o terrorismo e liberdades publicas 8.Emergência de novos actores internacionais: fundações, sociedade civil organizada (FSM!), CGLU, etc.
16 O caminho para a dignidade: Dignidade: erradicar a pobreza e combater as desigualdades Pessoas: assegurar vidas saudáveis, conhecimento e a inclusão das mulheres e das crianças; Prosperidade: fazer crescer uma economia solida, inclusive e transformadora Planeta: proteger os nossos ecossistemas para todas as sociedades e as crianças Justiça: promover sociedades seguras e pacíficas, com instituições fortes Parcerias : catalisar a solidariedade mundial para o desenvolvimento sustentável.
17 O caminho para a dignidade: como agenda universal e participativa Problemática da participação Relação entre democracia e desenvolvimento Reinvenção do Estado Emergência e participação de ANE poderosos Realidade da desigualdade Conceito da dignidade e de direitos humanos Meios de Implementação e monitoria Transparência e responsabilidade
18 Alguns actores chaves Gro Brundtland Graça Machel Emma Bonino Mary Robinson Angela Merkel Dambisa Moyo Donald Kaberuka Carlos Lopes Martin Khor Josh Tandon Juan Somavia Koffi Annan Boutros Ghali Nelson Mandela Paul Kagamé Lula Kumi Naidoo Salil Shetty Mark M. Brown Jeffrey Sachs Roberto Bissio Tony Tujan
19 Mais informação O Relatório Brundtland, Our Common Future, 1987 A Agenda 21, 1992 A Agenda para o Desenvolvimento, 1995 O Relatório do Milénio, 2000 A Declaração de Monterrey, 2002 A Declaração de Paris 2005 e Agenda para Acção de Acra 2008 O Marco Internacional sobre Eficácia da Contribuição das OSCs ao Desenvolvimento, 2011 O mundo que queremos, 2012 O caminho para a dignidade: ,
20 Caminho para a dignidade Muito obrigado! Henri Valot
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