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2 Editorial O mundo organizacional está sempre atrás de alguma novidade no mercado. Por vezes, se esquece de que a simplicidade resolve a maior parte dos problemas e quer saber da última moda que promete uma solução para todos os males. Várias disciplinas já foram alvo do modismo e uma das que está em alta no momento é o nosso querido Coaching. Encontra-se de tudo no mercado e a cada dia tem uma novidade que encanta aqueles que estão começando na área, ao mesmo tempo em que desafia a paciência dos mais experientes. Algumas possibilidades ainda não exploradas são: Coaching Subatômico, Coaching Tântrico, NeoCoaching Plasmático. Vamos parar para não darmos mais idéias malucas e talvez até algumas destas já exista mesmo. Para cada vírgula acrescentada nasce uma nova pseudo metodologia. Cuidado navegantes para não comprar gato por lebre. Luciano Lannes Editor Quando estava preparando esta edição com o título Quantos tipos de Coaching existem? muitas e boas pessoas me responderam: - um só. Compartilho deste pensamento, onde não é o tipo de Coaching que muda, mas o foco do coach no processo ao lidar com segmentos e interesses diversos. Quem aceitou de pronto o desafio para escrever este artigo foi João Luiz Pasqual, que já tivemos o prazer de conhecer a trajetória e opções no Como comecei na edição 2. João, como gosta de ser chamado, evitou julgamentos de certos e errados e concentrou seu foco em trazer informação para que nossos leitores saibam a diferença entre Coaching e seus diferentes campos de aplicação. Após uma ampla pesquisa, elegemos alguns segmentos para serem abordados: Coaching de Vida, Negócios, Equipe, Carreira e Esportes. Vamos abordar duas modalidades a cada edição e começamos com Coaching de Vida, escrito por Patricia Buzolin e Coaching de Negócios escrito por Liamar Fernandes. Maria Angélica traz excelentes reflexões sobre o caso que nossa coach Maria nos traz nesta edição, onde seu coachee desabafa que odeia a empresa e chefe e pede socorro, cenário bem comum ao Coaching Executivo. E temos mais para você pensar, refletir e ser mais feliz. Boa leitura, Luciano Lannes Editor setembro Ed. 4

3 6 Um outro olhar - Maria Angélica Carneiro 8 Modalidades de Coaching - João Luiz Pasqual 16 Dossiê: Coaching de Vida - Patricia Buzolin 22 Dossiê: Coaching de Negócios - Liamar Fernandes 28 Ponto de Venda: 3 passos simples para ter mais clientes- Lucas Labastie 32 Para refletir: Cuidando de si mesmo - Adriana Mantana 34 Eu cada vez melhor: Vivendo sem medo - Gisele Fessore 36 Como comecei - Andressa Miiashiro 38 Eventos e Congressos 39 Quem contratar 42 Onde estudar Expediente Revista Coaching Brasil Publicação mensal da Editora Saraswati ano I num. 4 Setembro 2013 Diretor e Publisher Luciano S. Lannes lannes@revistacoachingbrasil.com.br Projeto gráfico e editoração Estúdio Mulata danilo@estudiumulata.com.br Projeto de Site Mind Design marcelo@minddesign.com.br Editora Saraswati Todas as edições da Revista Coaching Brasil estarão disponíveis no site para acesso exclusivo dos assinantes. O conteúdo dos anúncios publicados é de responsabilidade dos anunciantes. A responsabilidade pelos artigos assinados é dos autores. A Revista é um veiculo aberto para a expressão de idéias e conceitos. Fale conosco Publisher lannes@revistacoachingbrasil.com.br Editorial contato@revistacoachingbrasil.com.br Publicidade midia@revistacoachingbrasil.com.br 2013 setembro Ed. 4 5

4 Dossiê Liamar Fernandes Business, Executive, Career, Positive, Life Coach, Instrutora/Formadora de Coaches pela Sociedade Brasileira de Coaching e Palestrante. O autoconhecimento é o primeiro degrau que nos leva a sabedoria e a felicidade. liamar.fernandes@empresas.sbcoaching.com.br Coaching de Negócios É muito oportuno falarmos sobre este tema num momento em que o Coaching está crescendo e ao mesmo tempo, gerando equívoco aos leigos e àqueles que vem atuando como Consultores, Mentores e Executive Coaches e que se denominam Business Coaches setembro Ed. 4

5 ... com o Coaching de Negócios o empresário encontra novas opções e saídas para os seus desafios Coaching de Negócios ou Business Coaching é um processo no qual se trabalha somente com o empresário, ou seja, é um processo que busca aumentar o desempenho organizacional a partir de um trabalho personalizado de um profissional, Business Coach, que auxilia o dono da empresa a uma reflexão na tomada de decisão sobre as quatro principais preocupações de todo dono de negócio, que são dinheiro, a equipe, o tempo e a saída de mercado. Há uma grande diferença entre o Consultor ou Mentor e o Business Coach, já que os primeiros ensinam como o empresário deve agir frente aos desafios ou tomadas de decisão, enquanto o Business Coach faz perguntas (sua maior ferramenta) ao empresário, para que este reflita e passe a pensar de forma diferente, fazendo novas conexões neuronais, encontrando novas opções e saídas para os seus desafios. As perguntas que o Business Coach faz, devem estar pautadas numa metodologia, de preferência reconhecida por órgãos internacionais, já que estes testam e comprovam as ferramentas, garantindo a credibilidade, a qualidade e o resultado no processo, não desmerecendo os profissionais que criam suas próprias metodologias. Antes de iniciarmos o processo, podemos usar também Assessments de Negócio que medem as razões de sucesso ou fracasso de um negócio, possibilitando ao empresário refletir sobre as forças e fragilidades da sua empresa. Devido ao Business Coach atuar somente com o dono do negó 2013 setembro Ed. 4 23

6 Dossiê cio, há também um paradigma de que só um ex CEO pode se tornar um Business Coach. Ledo engano. Aqui este profissional experiente pode cair numa armadilha, pelo fato de já ter estado naquela posição e tender a atuar como um Mentor, sem perceber, ou as vezes mesmo percebendo continua como Mentor, papel que lhe é mais prazeroso. Como o processo de Business Coaching é pautado numa metodologia, com ferramentas testadas e comprovadas, o Coach não precisa ter sido um CEO, precisa apenas estudar e conhecer o suficiente sobre o negócio do seu coachee. Quando o mercado faz este tipo de exigência, podemos fazer uma analogia: Para se tornar um coach não precisa ser psicólogo, já que há excelentes coaches que são oriundos da área de exatas, assim como, há psicólogos que não se tornam bons coaches pelo fato de durante o processo, atuarem com as técnicas da psicologia. O Business Coaching contribui para que o dono do negócio tenha uma visão sistêmica, e com isso, o mesmo aprenda a fazer análise de cenário para tomadas de decisão, ou seja, ele passa da Visão Técnica para a Visão de Empreendedor, que segundo a teoria do Michael Gerber The E- -Myth Revisited diz que os gestores possuem três tipos de visão: Visão Técnica Bate cabeça na operação Visão de Gerente Foca para dentro do negócio Visão de Empreendedor Foca para fora do negócio setembro Ed. 4

7 o coach não precisa ter sido um CEO para atuar com Coaching de Negócios Além disso, o Business Coaching proporciona ao empresário refletir sobre onde ele está e onde quer chegar no que tange a: Ter mais clareza sobre o seu negócio; o cliente, a concorrência com metas, ações e parâmetros de medição para completar o Plano Estratégico; Aumentar sua produtividade, forças, habilidades, simplificar processos complexos e maximizar recursos; Fazer a empresa crescer, turbinar o planejamento de marketing; reduzir custos de vendas; otimizar preço e reposição de produtos; Dominar o processo de vendas; definir e expandir os recursos dos prospects; aplicar estratégias e táticas para aumentar as vendas; Aprender a liderar efetivamente; tomar as responsabilidades para si; implantar estratégias e táticas claras; alinhar as pessoas as suas metas; equilibrar estratégia e realidade setembro Ed. 4 25

8 Dossiê Por quanto tempo o empresário permanecerá no mercado fazendo as mesmas coisas que sempre fez? Eu pergunto ao empresário: por quanto tempo ele permanecerá no mercado fazendo as mesmas coisas que sempre fez? Há donos de negócio que não passam pelo processo de Business Coaching, mas solicitam que seus executivos sejam submetidos ao Executive Coaching, para melhoria de competências interpessoais, desenvolvimento de habilidades essenciais de um executivo, assim como, capacidades organizacionais. Só que estes, durante o processo de coaching, se desenvolvem, ampliam visão, se tornam melhores e nem sempre encontram o lugar mais adequado para aplicar estes novos comportamentos. A experiência tem nos mostrado que o desenvolvimento top down, ou seja, do empresário para os executivos, tem se mostrado mais eficaz, já que o exemplo vem de cima e toda a equipe precisa estar alinhada, falando a mesma linguagem. Deixo aqui um convite aos empresários para conhecerem este novo universo chamado Coaching que tanto pode contribuir e agregar valor aos seus negócios e aos colegas coaches, temos muito trabalho pela frente, num país de oportunidades. Líderes falam, mas não ensinam até que pratiquem o que pregam. Featherstone setembro Ed. 4

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