Artigo Original. Correlação entre câncer de tireoide e tireoidite de Hashimoto - estudo retrospectivo

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1 Artigo Original Correlação entre câncer de tireoide e tireoidite de - estudo retrospectivo Correlation between thyroid cancer and thyroiditis - restrospective study Carolina Talini 1 Julyanna Hyczy Kaminski 1 Ricardo Ribeiro Gama 2 Resumo Introdução: A associação entre tireoidite de (TH) e o carcinoma de tireoide (CT) descrita pela primeira vez em 1955 é largamente debatida no meio científico, pois estas doenças compartilham diversos aspectos morfológicos, imunohistoquímicos e biomoleculares. Método: Foram analisados 125 prontuários de pacientes submetidos à tireoidectomia por doenças benignas e malignas da tireoide, no período de 8 anos. Resultados: Os pacientes foram separados em 2 grupos: Grupo A - com câncer de tireoide (74 casos) e B - sem câncer (52 casos). Neste estudo 36,59% dos pacientes que apresentaram câncer de tireoide possuíam também tireoidite de diagnosticada laboratorialmente ou no exame anatomopatológico, enquanto que 20,55% dos pacientes sem câncer de tireoide apresentaram tireoidite de, valores estes que demonstraram associação estatisticamente significante entre TH e CT (p = 0.03). As patologias de tireoide, tanto benignas quanto malignas, foram mais frequentes no sexo feminino (86,4%). Dentre os critérios de agressividade nos pacientes com câncer de tireoide não houve diferença estatística significante entre pacientes portadores de tireoidite de e não portadores, com valores de p respectivos: 0,12 para invasão capsular; 0,38 para invasão extratireoidiana; 0,08 para metástase linfonodal; 0,95 para tamanho tumoral e 0,60 para multifocalidade. Apenas foi encontrada diferença estatística significativa no critério invasão vascular (p = 0,01), a qual foi mais frequente nos sem. Conclusão: Este estudo demonstrou que existe correlação significativa entre a tireoidite de e o câncer de tireoide, porém o câncer não se mostrou mais agressivo nos pacientes portadores desta doença auto-imune. Abstract Introduction: Association between s thyroiditis and thyroid carcinoma was first described in 1955 and since then, the relation between these two diseases is widely debated in scientific circles, as they share many morphological, immunohistochemical and molecular aspects. Method: During a period of 8 years, 125 medical records of all patients undergoing thyroidectomy for benign and malignant thyroid diseases were analised. Results: Patients were divided into two groups: Group A - patients with thyroid cancer (74 cases) and Group B - patients without cancer (52 cases). In this study 36.59% of patients with thyroid cancer had a previous diagnosis of s thyroiditis - index that showed association between HT and TC (p-value = 0.03). The thyroid pathologies, both benign and malignant tumors were more common in females (86.4%). Regarding the aggressiveness of thyroid cancer when associated with s thyroiditis, there were no criteria that demonstrated this association, as shown by the p values: 0,12 to capsular invasion; 0,38 for extra thyroid invasion; 0,08 for lymph node metastases; 0,95 for tumor size and 0,60 for multifocality. Statistically difference was found only regarding vascular invasion (p = 0,01), more often notated in patients without s thyroiditis. Conclusion: This study demonstrates that there is significant correlation between s thyroiditis and thyroid cancer, although the aggressiveness of the cancer was not higher in patients affected by this autoimmune disease. Key words: Thyroiditis, Autoimmune; Thyroid Neoplasms; Disease Descritores: Tireoidite Auto-Imune; Neoplasias da Glândula Tireoide; Doença de. INTRODUÇÃO O câncer de tireoide é a neoplasia maligna mais frequente do sistema endocrinológico, apesar de ser uma patologia relativamente rara, sendo responsável por aproximadamente 1% dos novos casos de doença maligna. Sua incidência é maior nas mulheres, entre os 20 e os 50 anos de idade. A cada ano no Brasil surgem 66 novos casos em habitantes 1. O carcinoma bem diferenciado da tireoide vem aumentando sua incidência principalmente em função de uma melhora significativa no diagnóstico decorrente dos avanços dos métodos 1) Graduanda do 11º período de Medicina da Faculdade Evangélica do Paraná. 2) Doutor em Oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Chefe do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC). Instituição: Faculdade Evangélica do Paraná Curitiba / PR Brasil. Correspondência: Ricardo Ribeiro Gama - Alameda Augusto Stelfeld, Curitiba / PR Brasil - CEP Telefone: (+55 41) ricardorgama@yahoo.com.br Recebido em 24/11/2011; aceito para publicação em 25/12/2011; publicado online em 27/02/2012. Conflito de interesse: não há. Fonte de fomento: não há. 12 R Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.41, nº 1, p , janeiro / fevereiro / março 2012

2 de imagem, especialmente o ultrassom, e da anatomia patológica com a punção aspirativa por agulha fina 2,3. A maioria dos tumores tireoidianos, com exceção do carcinoma medular, deriva-se da célula folicular, que origina neoplasias benignas e malignas com diferentes características fenotípicas, biológicas e clínicas. Os carcinomas papilífero e folicular são considerados carcinomas diferenciados (CDT), enquanto o medular e o anaplásico são considerados indiferenciados. O comportamento biológico destes tumores é muito variado, compreendendo formas de baixo potencial letal até formas extremamente agressivas e de alta mortalidade 1,4. A exposição à radiação na região da cabeça e pescoço, a história pessoal de bócio e nódulo tireoidiano e a história familiar são fatores identificados como positivamente associados ao câncer de tireoide 5. Outros fatores de exposição, tais como a ingesta de iodo, o tabagismo, o consumo de álcool e a história menstrual e reprodutiva têm sido investigados, porém, as evidências sobre a sua importância na determinação do câncer tireoidiano são menos consistentes 5,6,7. Evidencia-se que a carcinogênese é um processo complexo, caracterizada por alterações genéticas diferentes, entre as quais envolvem RET e TRK (rearranjos), BRAF, RAS e P53 (mutações). A alteração da proteína RET é uma das mais importantes, pois pode ser encontrada no tecido da tireoide de pacientes com doença inflamatória crônica, como a tireoidite de 8. No carcinoma de tireoide encontra-se certo grau de substituição do parênquima tireoidiano por linfócitos que variam de pequenos infiltrados difusos a pequenas alterações focais. Esses infiltrados linfocitários são também encontrados na tireoidite de 9. Há uma sobreposição nas características morfológicas, padrão de coloração, imuno-histoquímica, e, o mais importante, no perfil molecular entre carcinoma papilar de tireoide e tireoidite de 10. Dailey et al. descreveram pela primeira vez, em 1955, a associação entre tireoidite de e o carcinoma papilífero de tireoide, evidenciando presença de em 17,7% dos pacientes diagnosticados com câncer 11. Desde então a relação entre as duas doenças é largamente debatida no meio científico, com resultados que variam entre aqueles que não comprovam a associação e outros nos quais ela é evidente 12,13. A tireoidite de foi descrita pela primeira vez em 1912, e afeta 5% da população mundial. É 15 vezes mais comum em mulheres do que em homens e geralmente é diagnosticada entre os 30 e 50 anos de idade 12. É a causa mais comum de hipotireoidismo em áreas do mundo onde os níveis de iodo são adequados e é caracterizada como uma doença auto-imune que macroscopicamente se revela aumentada de tamanho, onde a cápsula está quase sempre intacta e por vezes nodular 12 ; microscopicamente apresenta infiltração linfocítica difusa, fibrose e atrofia do parênquima tireoideano 14. A tireoidite auto-imune parece ser causada por um evento inflamatório iniciador seguido por resposta autoreativa específica do sistema imunológico, em pacientes suscetíveis geneticamente à exposição a autoantígenos 15. A inflamação é primariamente produzida pela circulação de anticorpos contra o tecido tireoideano. A tireoidite linfocítica crônica usualmente expressa antígenos específicos da tireoide que podem estar envolvidos na destruição de células tumorais, prevenindo recorrência e melhorando a sobrevida. Alguns estudos concluíram que a presença de tireoidite linfocítica está associada com melhor prognóstico, baixa taxa de recorrência e apresentação menos agressiva da doença; já outros não encontraram nenhum efeito significativo, sugerindo que a possibilidade de destruição das células tumorais seja apenas teoria e não tenha força o suficiente para modificar o curso clínico da doença 16. O conceito de inter-relacionamento entre doenças inflamatórias e neoplásicas está bem estabelecido em certos tecidos, mas controverso na tireoide, como o aumento do risco da ocorrência do carcinoma diferenciado em pacientes com tireoidite de, pois ambas compartilham diversos aspectos morfológicos, imunohistoquímicos e biomoleculares 17,18. O objetivo principal deste estudo é avaliar a existência ou não de correlação entre tireoidite de e câncer de tireoide, além de determinar se as características anatomopatológicas do câncer de tireoide diferem quando tireoidite de está ou não associada. MÉTODO Foi desenvolvido estudo retrospectivo através do levantamento de prontuários de um consultório privado da cidade de Curitiba / PR, no período compreendido entre 2004 e Foram analisados 125 prontuários, de pacientes submetidos à tireoidectomias sendo registrados: idade, sexo, presença de hipotireoidismo prévio à cirurgia, presença ou não de tireoidite de, resultado da punção aspirativa por agulha fina no pré-operatório, laudo da anatomia patológica do produto de tireoidectomia e tipo de cirurgia realizada. Para efeitos de comparação a amostra foi separada em 2 grupos: grupo sem câncer e grupo com câncer. Os grupos foram subdivididos e comparados quanto à presença de tireoidite de. Critérios de agressividade do câncer foram estudados e comparados entre portadores ou não de. Os dados foram agrupados em tabelas de contingência e, para comparação estatística entre os grupos, foram aplicados os testes apropriados. Quando as suposições do teste Qui-quadrado foram atendidas (n>=20 e não mais de 20% das frequências esperadas abaixo de 5) utilizou-se esse teste. Para as tabelas que não atendem aos seus pressupostos, foi utilizado o teste exato de Fisher. Para as variáveis contínuas, as médias foram comparadas através do teste T de Student. O nível de significância adotado foi de 5%. Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.41, nº 1, p , janeiro / fevereiro / março

3 Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética a Sociedade Evangélica Beneficente sob número de registro 3359/11, no dia 26 de abril de RESULTADOS Para análise dos dados, os pacientes da amostra foram separados em 2 grupos: grupo A 52 (41,6%) pacientes com diagnóstico de câncer de tireoide; grupo B 73 (58,4%) pacientes sem câncer de tireoide. No total, foram realizadas 125 ressecções da glândula tireoide, sendo 29 tireoidectomias parciais (28 por lesão benigna da tireoide e 1 por lesão maligna) e 96 tireoidectomias totais (45 por lesão benigna da tireoide e 51 por lesão maligna). No grupo A, os resultados dos exames de anatomia patológica obtidos foram: 47 casos de carcinoma papilífero, 3 casos de carcinoma folicular e 2 casos de carcinoma medular. No grupo B, os diagnósticos obtidos foram: 28 casos de adenoma folicular, 37 casos de bócio coloide, 2 casos de doença de Graves e 6 casos de tireoidite de isolada. Os pacientes dos grupos A e B foram comparados entre si quanto à epidemiologia e quanto à incidência de tireoidite de em associação com a patologia de base. A comparação em relação ao sexo dos pacientes de ambos os grupos levou a um p de 0.009, demonstrando diferença estatisticamente significativa (Gráfico 1). A incidência de câncer de tireoide entre os homens foi de 70,5%, enquanto nas mulheres, de 37%. No grupo A a média de idade foi de anos, com um desvio padrão de A idade mínima foi de 9 e a máxima de 72 anos. No grupo B a média de idade foi de 48.22, com um desvio padrão de A mínima foi de 19 e a máxima de 84 anos. Não é possível afirmar que há diferença significativa entre a idade média dos dois grupos (p = 0.07). Nos 52 casos de câncer de tireoide, 41 (78.85%) não apresentaram hipotireoidismo previamente ao diagnóstico do câncer e 11 (21.15%) apresentaram. Nos 73 casos sem câncer de tireoide, 53 (72,60%) não apresentaram hipotireoidismo e 20 (27,40%) apresentaram. Não houve diferença significativa na coexistência de hipotireoidismo e câncer de tireoide no momento do diagnóstico (X-squared - p = 0.42). Dos pacientes que apresentaram câncer de tireoide, 19 (36,54%) possuíam diagnóstico prévio de tireoidite de, enquanto nos sem câncer a incidência de TH foi de 20,55%. Foi observada associação entre câncer de tireoide e tireoidite de (X-squared - p = 0.03) quando comparados os grupos de pacientes com e sem câncer de tireoide (Gráfico 2). Questionou-se se a presença de tireoidite de interfere no resultado da citopunção, levando a um aumento nas taxas de lesões foliculares. O valor de p encontrado mostra que a presença desta doença auto-imune não interferiu no diagnóstico feito pela punção aspirativa, pois não se pode afirmar que há maior proporção de Gráfico 1. Sexo dos pacientes estratificados nos grupos do estudo. (X-squared, p=0.009) Gráfico 2. Coexistência de tireoidite de e câncer de tireoide. (X-squared, p=0.03) punções com diagnóstico de lesão folicular nos pacientes com (64% de punção com resultado lesão folicular nos pacientes sem e 35% nos pacientes com, o que leva a um p = 0,059). Ao avaliar se tireoidite interferia nos resultado da citopunção gerando maior número de resultados falso-negativos ou falsos-positivos, encontrou-se um valor de p=0,09, mostrando que não há significância estatística nesta comparação. Todos os pacientes com PAAF benigna tiveram esse diagnóstico confirmado na anatomia patológica e o mesmo aconteceu entre as citopunções com resultado de malignidade, independente da presença ou não de. A fim de verificar a agressividade do câncer nos pacientes do grupo B, este foi subdividido naqueles com e sem, procurando-se avaliar os seguintes critérios prognósticos: tamanho, multifocalidade tumoral, invasão de cápsula, invasão vascular, metástase linfonodal e extensão extra-tireoideana. Três pacientes não apresentaram registros diagnósticos de tireoidite de, dessa forma, foram considerados como dados vazios e não integraram o cálculo estatístico. 14 R Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.41, nº 1, p , janeiro / fevereiro / março 2012

4 O valor de p encontrado quando comparada a invasão de cápsula nos dois subgrupos, foi de 0,12, portanto não é possível afirmar que a ocorrência de invasão de cápsula é diferente entre os com e sem. (Tabela 1) Quando avaliada a invasão vascular, o valor de p foi de 0,01 mostrando que existe diferença estatisticamente significativa entre esses dois subgrupos neste critério (Tabela 2). Não é possível afirmar que a ocorrência de multifocalidade é estatisticamente distinta entre os subgrupos com e sem - p = 0,6035 (Tabela 3). Em relação ao tamanho tumoral, com p de 0,95, não se pode afirmar que há diferença entre os tamanhos médios dos tumores dos grupos com e sem (Tabela 4). A comparação da presença de extensão extratireoideana entre os grupos levou a um valor de p = 0,38 portanto, não é possível afirmar que a ocorrência de extensão extratireoideana é estatisticamente diferente entre os subgrupos com e sem (Tabela 5). Também não foi demonstrada significância estatística quanto à correlação da presença de metástase Tabela 1. Avaliação da invasão de cápsula nos pacientes com e sem. Invasão de Cápsula # % # % # % Não % % 0% % Sim % % 0% % (vazio) % 0% 2 100% % Fisher s Exact Test for Count Data, p = 0,12 Tabela 2. Avaliação da invasão vascular nos pacientes com e sem. Invasão Vascular # % # % # % Não % % 0% % Sim % % 0% % (vazio) % 0% 2 100% % Fisher s Exact Test for Count Data, p-value = 0,01 Tabela 3. Avaliação da multifocalidade nos pacientes com e sem. Metástase Linfonodal # % # % # % Não % % 0% % Sim % % 0% % (vazio) 0% 0% 2 100% % X-squared = , p = 0,60 Tabela 4. Avaliação do tamanho tumoral nos pacientes com e sem. Tireoidite de Quantidade Mínimo Máximo Média Desvio Padrão de Pacientes de Tamanho de Tamanho de Tamanho de Tamanho Não Sim (vazio) 2 Total geral Fisher s Exact Test, p = 0,95 Tabela 5. Avaliação da extensão extratireoideana nos pacientes com e sem. Extensão Extratireoideana # % # % # % Não % % 0% % Sim % % 0% % (vazio) % 0% 2 100% % Fisher s Exact Test, p-value = 0,38 Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.41, nº 1, p , janeiro / fevereiro / março

5 Tabela 6. Avaliação da metástase linfonodal nos pacientes com e sem. Metástase Linfonodal # % # % # % Não % % 0% % Sim % % 0% % (vazio) 0% 0% 2 100% % Fisher s Exact Test, p-value = 0,08 linfonodal entre os pacientes com e sem Hashiomoto - p = 0,08 (Tabela 6). DISCUSSÃO Desde a primeira vez em que foi descrita - por Dailey em , a associação entre a tireoidite de e o câncer de tireoide se mostrou um tema bastante controverso que vem sendo explorado por diversos estudos, sem apresentar resultados conclusivos quanto à existência ou não desta correlação. Neste estudo, 36,59% dos pacientes que apresentaram câncer de tireoide possuíam um diagnóstico concomitante de tireoidite de valor este que demonstrou associação entre TH e CT, com p = A literatura descreve que a relação entre tireoidite crônica linfocítica e carcinoma de tireoide varia de 0,85-38%. De acordo com esses estudos a diferença pode ser explicada pelos diferentes critérios na escolha de pacientes que realizarão tireoidectomia e nos critérios para definir tireoidite auto-imune. Os critérios clínicos incluem presença de anticorpos anti-tireoideanos circulantes e disfunção auto-imune da tireoide, enquanto critérios cirúrgicos abrangem a presença de infiltrado linfocitário evidenciado no exame histopatológico, o que pode ter pouca relação com os achados clínicos 12. Outro estudo brasileiro, realizado por Camandaroba et al na Bahia em 2009, encontrou uma forte associação entre as patologias, sendo que a tireoidite de estava presente em 31,4% dos casos de câncer de tireoide. Com o resultado foi sugerida que esta relação não seria apenas casual, mas que a imunogenicidade do órgão seria uma consequência da transformação oncogênica e que possivelmente a presença de um processo inflamatório crônico com ativação de genes relacionados à multiplicação celular poderia ser mais um fator para a transformação maligna. Demonstrou-se, dessa forma, uma possível relação causaefeito entre a tireoidite e o câncer 19. Em estudo realizado na Universidade de Cagliari a frequência da associação entre a tireoidite de e o carcinoma diferenciado da tireoide foi de 23,8% enquanto a frequência encontrada entre tireoidite de e doenças benignas da tireoide foi de 6,7%. A mesma pesquisa concluiu que um acompanhamento adequado da TH pode permitir o diagnóstico precoce do carcinoma diferenciado da tireoide e seu tratamento apropriado 11. Em um estudo de Larson et al, os pacientes com TH foram três vezes mais propensos a ter câncer diferenciado da tireoide do que pacientes sem TH, sugerindo uma forte ligação entre essas doenças. Nemets et al demonstraram uma coexistência em 33% dos casos (p = 0,01) 20. De acordo com Okayasu el at a associação também foi forte, presente em 76% dos pacientes 21. Kim et al demonstraram correlação entre as doenças em 29% dos pacientes (p < 0,001) 22. O recente estudo de Gul et al, publicado em agosto de 2010, identificou a coexistência das patologias em 45.7% dos casos analisados, provando a significância estatística deste dado, com um p = 0, Em contrapartida, estudos como o de Mazokopakis et al demonstraram uma baixa taxa de associação entre essas patologias 8,6%, bem como nos estudos de Repplinger et al e Del Rio et al, que evidenciaram ausência de correlação entre a tireoidite de e o câncer de tireoide 24,25,26. De acordo com Matsubayashi et al e Kashima et al, apesar de a coexistência de um infiltrado linfocitário ao redor do tumor denotar um melhor prognóstico ao câncer em seus resultados, não foi encontrada correlação entre as doenças pesquisadas 27,28. Corroborando muitos dos estudos apresentados, este estudo mostra forte associação entre câncer de tireoide e tireoidite de. Como já eram esperadas, as patologias de tireoide, tanto benignas quanto malignas, foram mais frequentes no sexo feminino (86,4%), predominância que foi encontrada também em estudos realizados por outros autores 20,21,24,26,29,30. De acordo com o estudo de Neves Junior et al, do ponto de vista clínico, a frequência aumentada em mulheres foi explicada por uma série de fatores, como por exemplo doenças autoimunes (incluída aqui a TH), flutuações hormonais e gravidez, contribuindo possivelmente para esse aumento de casos de carcinoma na coexistência 8. Este estudo observou ainda, que em homens, a doença tireoidena, quando presente, tem uma tendência proporcionalmente maior à malignidade a incidência de câncer foi de 70,5% (contra 37% nas mulheres). A mesma tendência foi confirmada no estudo de Kim et al, que evidenciou que entre os homens que apresentaram patologia de tireoide, 85,7% eram malignas (p = 0,04) 22. Quando comparadas as idades dos pacientes no momento do diagnóstico, neste estudo não houve diferença significativa entre os grupos com e sem câncer de 16 R Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.41, nº 1, p , janeiro / fevereiro / março 2012

6 tireoide, dado que foi corroborado também por estudos previamente publicados 20,21,26,29,30. A respeito da agressividade do câncer de tireoide quando em associação à tireoidite de, os mais diversos resultados foram encontrados. No presente estudo, os critérios prognósticos tamanho do tumor, multifocalidade, extensão extratireoideana e metástase linfonodal e invasão da cápsula não apresentaram significância estatística entre os pacientes com câncer de tireoide associado ou não à. Foi encontrada diferença estatística quando avaliada a invasão vascular do tumor (p = 0,01) favorecendo o grupo com que apresentou menor incidência de invasão vascular, mostrando que a presença da doença auto-imune parece proteger contra esta invasão. De maneira geral, a maioria dos estudos já publicados associa um melhor prognóstico ao câncer de tireoide quando presente em associação à tireoidite de, condição que pode ser explicada pela hipótese que a resposta linfocítica restringe o desenvolvimento tumoral. O estudo realizado por Nemets et al demonstrou tumores de maior diâmetro, presença de mutifocalidade e invasão extratireoideana com maior frequência em pacientes que apresentaram tireoidite de concomitante ao câncer. No entanto, esses valores não se mostraram significativos quando realizados testes estatísticos 20. Já nos dados obtidos por Kim et al, a multifocalidade e menor tamanho do tumor foram estatisticamente significativos em pacientes portadores de (p=0,005 e 0,031 respectivamente), enquanto não foi encontrada significância nos achados de invasão extratireoideana, metástase nodal e estadiamento TNM 22. Em um estudo coreano publicado em 2009, a presença de também foi associada ao menor tamanho do tumor, porém, não foi encontrada diferença estatística entre os demais critérios prognósticos 16. No estudo de Loh et al os pacientes com tireoidite de apresentaram tendência a ter doença mais limitada quando comparados aos não portadores de, de acordo com as seguintes proporções: menor invasão extratiroideana (7,8% vs. 23,3%), metástases linfonodais menos frequentes (25,8% vs. 43,3%), e metástases à distância inexistente em pacientes com (0% vs. 4,8%) 30. Em contrapartida, de acordo com a publicação de Del Rio em 2008, não houve diferença estatisticamente comprovada para nenhum dos critérios prognósticos já citados, demonstrando que a presença concomitante de tireoidite de não influenciou na agressividade tumoral 26. Diferentemente da literatura citada, este estudo não apresentou significância estatística para afirmar que a tireoidite de interfere ou não na agressividade dos tumores malignos da tireoide. Significância estatística foi encontrada apenas no critério invasão vascular. Este estudo demonstrou que na amostra em questão, pacientes portadores de tireoidite de apresentaram menores taxas de invasão vascular evidenciando que de alguma forma a presença do infiltrado linfocitário característico desta doença auto-imune pode proteger o paciente contra a invasão vascular tumoral. De acordo com a análise dos exames citopatológicos realizados no pré-operatório dos pacientes deste estudo, a presença da tireoidite de não ocasionou maiores taxas de erro diagnóstico (p = 0,09) e nem maiores taxas de lesões foliculares (p = 0,059). De forma oposta, em estudo realizado por Gul et al, foi evidenciado com p = 0,004, que a presença de estava associada com maior erro diagnóstico na citopatologia (maior número de falso-negativos) e que a taxa de câncer incidental em estudos de citologia pré-operatória caracterizados como benignos foi maior em pacientes portadores de do que naqueles sem esta doença (33% vs. 13%). Outro fator evidenciado por Gul et al, diz respeito à taxa de punções com resultado suspeito lesão folicular que foi mais alta em pacientes portadores de (46,7% vs. 21,7%) 23. Dessa forma, o estudo acima citado obteve um resultado contrário ao estudo em questão. CONCLUSÃO Este estudo demonstrou que existe correlação significativa entre a tireoidite de e o câncer de tireoide. Nos pacientes com câncer de tireoide, não foram encontrados critérios de maior agressividade tumoral na comparação entre os pacientes portadores de e os não portadores. Este estudo mostrou maior invasão tumoral vascular entre os pacientes sem tireoidite de. REFERÊNCIAS 1. Simões JC, Gama RR, Winheski MR. Câncer: Estadiamento & Tratamento. São Paulo: Lemar - Livraria e Editora Marina; p. 2. Gonçalves AJ. Carcinoma bem diferenciado da tireoide. Rev Assoc Med Bras jun; 48(2). 3. Thomas Jr C, Rutledge RG. Surgical intervention in chronic (s) thyroiditis. Ann Surg jun; 193(6): Degroot LJ, Larsen PR, Hennemann G. The Thyroid and Its Diseases. 6th ed. New York: Churchill Livingstone, p. 5. Horn-Ross PL, Morris JS, Lee M, West DW, Whittemore AS, McDougall IR, Nowels K, Stewart SL, Spate VL, Shiau AC, Krone MR. Iodine and thyroid cancer risk among women in a multiethnic population: the bay area thyroid cancer study. Cancer Epidemiology Biomarkers and Prevention set; 10(9): Rossing MA, Cushing KL, Voigt LF, Wicklund KG, Daling JR. Risk of papillary thyroid cancer in women in relation to smoking and alcohol consumption. 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