Prof a Dr a Camila Souza Lemos IMUNOLOGIA. Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos. camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4

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1 IMUNOLOGIA Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos AULA 4

2 Imunidade contra tumores Linfócitos T-CD8 (azul) atacando uma célula tumoral (amarela)

3 A imunologia tumoral é o estudo das propriedades antigênicas dessas células transformadas (um grande problema para o hospedeiro consiste na semelhança dessas células com as células sadias), da resposta imunológica do hospedeiro contra essas células, das conseqüências do crescimento das células malignas para o hospedeiro e dos meios pelos quais osistema it imune deve ser modulado para erradicar as células tumorais. CANCRO, TUMOR, NEOPLASIA, CARCINOMA Características: Capacidade de proliferação Capacidade de invasão dos tecidos Capacidade de evasão da resposta imune

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5 CÂNCER A transformação de células normais em células malignas pode ocorrer de modo espontâneo ou ser induzida por agentes carcinógenos (químicos, físicos ou virais). A natureza dessa transformação ajuda a determinar se o sistema imune do hospedeiro será capaz ou não de conter o tumor. Causas: Mutações espontâneas: - Mutações randômicas (casuais) - Rearranjos gênicos Mutações induzidas: - Por agentes químicos (hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, aminas aromáticas,...), - Por agentes físicos (raios-x, radiações ionizantes, raios ultravioleta,...), - Por agentes virais (EBV, HTLV, HPV,...), esses agentes são de grande interesse à imunologia i devido a possibilidade induzirem a expressão de antígenos virais (como proteínas de membrana), pelas células transformadas, reconhecíveis pelo sistema imune do hospedeiro.

6 CÂNCER Mecanismos: - Descontrole da proliferação - Interrupção da maturação - Inibição da apoptose ias x Tumor Molélulas co-estimulatór *Bloqueio de B7 aumenta sobrevida do enxerto CTLA-4 Se liga B7 (diminui i i resposta de cél T)

7 08/03/2015

8 ANTÍGENOS TUMORAIS A imunologia tumoral se baseia no fato de que as células tumorais expressam antígenos que as distinguem das células normais. Esses antígenos podem ser divididos em 2 grupos: Antígenos tumorais exclusivos: só estão presentes nas células tumorais, mas não nas células normais do hospedeiro. Antígenos associados a tumores: podem ocorrer em algumas células normais, porém a expressão quantitativa ou associada a outros marcadores serve para identificar as células tumorais. Os anticorpos monoclonais são ideais para a identificação desses antígenos. - Tipos de antígenos associados a tumor (TATA) que são reconhecidos pela imunidade mediada por células: 1. Antígenos T: esses antígenos são compartilhados por muitos tumores 2. Antígenos específicos de tumor (TSTA): esses antígenos específicos para cada tumor. 3. Antígenos oncofetais: são antígenos de diferenciação presentes durante o desenvolvimento fetal, mas que normalmente não são expressos na vida adulta. Esses antígenos (AFP e CEA), no entanto, são expressos por células tumorais.

9 Os marcadores tumorais têm auxiliado a clínica nas seguintes situações: Triagem em casos específicos, como em grupos de alto risco, associado a exames complementares; Diagnóstico diferencial; Avaliação de prognóstico; Monitoração de tratamento: avaliação da resposta terapêutica detecção precoce de recidiva. Em geral os antígenos não desencadeiam uma resposta imune adequada para controlar o câncer. No entanto, determinados antígenos tumorais podem ser utilizados de modo proveitoso. Os antígenos liberados na corrente sangüínea por alguns cânceres podem ser detectados através de exames de sangue. Algumas vezes, esses antígenos são denominados marcadores tumorais.

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11 Antígeno Prostático Específico - PSA A concentração do antígeno prostático específico (PSA) é elevada em homens com tumor benigno da próstata e consideravelmente mais elevada nos homens que apresentam um câncer de próstata. No entanto, ainda não foi definido o valor a partir do qual deve-se considerar como uma concentração significativamente anormal, mas os homens com concentração elevada do antígeno prostático específico devem ser submetidos a uma investigação do câncer de próstata. A monitoramento da concentração sérica do antígeno prostático específico após o tratamento do câncer pode indicar a recorrência do mesmo.

12 49) O exame antígeno prostático específico (PSA) é utilizado para: a) O diagnóstico, monitoramento e acompanhamento de câncer de próstata b) Somente para o diagnóstico de câncer de próstata c) Somente para o companhamento de câncer de próstata d) Somente para o monitoramento t de câncer de próstata Proteína que a próstata produz cuja função é liquidificar o sêmen após a ejaculação. **marcador tumoral V.R.: menores a 4,0 ng/ml. Quimioluminescência Alfa-fetoproteína AFP A alfa-fetoproteína é uma PROTEÍNA ONCOFETAL, produzida em grandes quantidades durante a fase embrionária e cuja síntese se reduz rapidamente após o nascimento. Ela tem sido utilizada como marcador tumoral, em especial para tumores hepáticos, estando elevada em cerca de 80% dos tumores sintomáticos. Embora não seja específica para este tipo de neoplasia, uma vez que também se eleva na presença de tumores de testículo e coriocarcinoma, tem sido utilizada para triagem em indivíduos com risco elevado de desenvolver hepatocarcinoma, ou seja, portadores crônicos dos vírus das hepatites B ou C.

13 IHQ Fundamento: demonstração de antígenos (Ag) nos cortes histológicos através de anticorpos (Ag) específicos. Após ligação Ag-Ac a sua demonstração é possível através de uma reação histoquímica com coloração visível em microscopia óptica Material: tecido parafinado, fresco, suspensões celulares, imprints e cell block

14 APLICAÇÃO: IMUNOHISTOQUÍMICA (IHQ) Diagnóstico quando a morfologia e dados clinicopatológicos não o permitem Distinção entre tumores histologicamente semelhantes Identificação do sub-tipo histológico Caracterização de tumores malignos não diferenciados ou pouco diferenciados para determinar se são primários ou metastáticos Identificação de micro metástases Permite diagnóstico, prognóstico e orientação terapêutica Recuperação antigênica

15 ENVISION

16 LSAB Leishmania amazonensis.

17 RESPOSTA IMUNE ANTITUMOR

18 ATIVIDADE ANTI-TUMORAL MEDIADA POR ANTICORPOS CITOTOXICIDADE MEDIADA POR CÉLULAS T (CTL) A B

19 As células malignas podem ser controladas por vigilância imune. Falha na prevenção do crescimento do tumor: Imunógenos fracos Proliferação supera capacidade de eliminação Mecanismos de evasão

20 Os tumores podem escapar do reconhecimento imune de diversas formas. Anticorpos monoclonais que reconhecem antígenos tumor-específicos podem ser utilizados para eliminar tumores.

21 Exemplos de antígenos tumorais que têm sido alvos para anticorpos monoclonais em triagens terapêuticas. VÍDEO TERAPIA TUMORAL

22 Obrigada!!!

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