GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA
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- Edson Terra Moreira
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1 Tribunal de Contas do Estado do Piauí Inspetoria de Obras e Serviços Públicos Divisão de Engenharia Palestrante: Bruno C. de Holanda Cavalcanti Auditor Fiscal de Controle Externo GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA Teresina, Dez de 2012
2 OBJETIVO DO CURSO
3 OBJETIVO DO CURSO Objetivos: Recomendações Básicas para Contratação e Fiscalização de Obras de Edificações Públicas orientar órgãos e entidades da Administração Pública que não possuem equipes técnicas especializadas nos procedimentos a adotar nas contratações para execução e fiscalização de suas obras; Troca de experiências.
4 O conceito de OBRA PÚBLICA
5 O CONCEITO DE OBRA PÚBLICA Obra Pública (lei 8.666/93, art. 6º, inciso I) Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação de bem público. Obra Pública Execução Direta Execução Indireta Obra executada pelo próprio órgão. Obra contratada com terceiros
6 REGIMES DE CONTRATAÇÃO Empreitada por Preço Global; Preço certo e total Obra Contratada com Terceiros (Lei 8.666/93, art. 6º, inciso VIII) Existem Diversos Regimes de Contratação. Empreitada por Preço Unitário; Tarefa; Preço Certo de unidades determinadas Contratação de mão de obra para pequenos trabalhos Empreitada Integral. Contratação do empreendimento em sua integralidade
7 FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO Fase preliminar a licitação Fase interna da licitação Fase externa da licitação Fase contratual Fase posterior a contratação Programa de necessidades Projeto Básico Publicação do edital de licitação; Contrato Operação Estudo de viabilidade Projeto Executivo Comissão de Licitação; Fiscalização da obra Manutenção Ante projeto Recursos Orçamentários Recebimento de Propostas; Recebimento da obra Procedimento de licitação.
8 FASE PRELIMINAR À LICITAÇÃO
9 FASE PRELIMINAR A LICITAÇÃO Programa de necessidades O órgão deve conhecer sua necessidades; Selecionar os possíveis empreendimentos; Observar as restrições legais e sociais. Estudo de viabilidade Eleger os melhores empreendimentos; Avaliação estimativa do custo do empreendimento; Avaliação do aspecto técnico; Avaliação do aspecto ambiental. Anteprojeto Esboço do empreendimento; Caracterização do que se quer construir; Dá diretrizes para a execução do projeto básico
10 EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DA FASE PRELIMINAR Necessidade de ampliação da rede municipal de ensino Escolha dos bairros e terrenos para a intervenção Estimativa orçamentária para execução das obras Investimento em infraestrutura e contratação de corpo docente Estudo da possibilidade de construção de novas escolas Elaboração de anteprojeto das ampliações e das novas escolas Estimativa do crescimento do número de alunos anos vindouros Quantificação do número de novas salas de aula Quantificação do número de vagas por nível de ensino Estudo da possibilidade de ampliação de escolas existentes
11 FASE INTERNA DA LICITAÇÃO
12 Projeto Básico PROJETOS Elemento importante na contratação e execução de obra pública; O projeto básico deve ser elaborado anteriormente à licitação; Receber aprovação formal da autoridade competente (Art. 7º, 2º, inciso I, da Lei nº 8.666/1993); Possuir os elementos necessários e suficientes para definir e caracterizar o objeto a ser contratado; Ter nível de precisão adequado; Ser elaborado com base nos estudos técnicos preliminares que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento; Possibilitar a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos executivos e do prazo de execução.
13 PROJETO BÁSICO DIFERE DE PROJETO EXECUTIVO Projeto Básico (lei nº 8.666/93, art. 6º, IX) conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução Projeto Executivo (lei nº 8.666/93, art. 6º, X) o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT [...] poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração.(Lei nº 8.666/93, art. 7º, 1º)
14 PRECISÃO DOS ORÇAMENTOS Tipo Precisão Margem de Erro Projeto Elementos Necessários Avaliação Baixa 30 % Anteprojeto Área construída Padrão de acabamento Custo unitário básico Orçamento Sintético Orçamento Analítico Média 10 a 15% Projeto básico Alta 5 % Projeto Executivo Planta principais; Especificações Básicas Preços de referência Plantas detalhadas Especificações completas Preços negociados Fonte: Obras Públicas TCU, 2009
15 PROJETO EXECUTIVO DE UMA RESIDÊNCIA Projetos: Planta baixa de arquitetura; Planta baixa layout; Planta de cobertura e fachada; Corte AA e Detalhe; Modulação - 1ª Fiada, 2ª Fiada, Vistas; Detalhes fundação; Projeto Elétrico; Projeto Hidráulico; Projeto Sanitário; Estação de tratamento de esgoto; Locação do terreno e indicação solar;
16 NECESSIDADE DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS Pavimentação de Ruas Construção de Edificações Execução de Rede de distribuição de energia Execução de Rede de distribuição de água Construção de Praças Serviço de Limpeza Pública Implantação de Estradas Vicinais Reformas e Ampliações
17 LICENCIAMENTO AMBIENTAL Quando da elaboração do projeto básico, é necessário verificar se o empreendimento necessita de licenciamento ambiental; Fundamentação Legal: Caput do art. 2º da Resolução Conama nº 237/1997; Art. 2º- A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveisc
18 EMPREENDIMENTOS SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL (EXEMPLOS) Anexo I da Resolução 237/1997 do CONAMA. 1 - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; 2 - Ferrovias; 3 - Portos e terminais de minério, petróleo, e produtos químicos; 4 - Aeroportos; 5 - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; 6 - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 KV; 7 - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos; 8 - Extração de combustível fóssil; 9 - Extração de minério; 10 - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; 11 - Usinas de geração de eletricidade; 12 - Projetos urbanísticos, acima de 100 hectares ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes;
19 LICENÇAS AMBIENTAIS Obter antes do projeto básico Licença Prévia Obtida previamente à licitação Licenças Ambientais Licença de Instalação Antes do início da execução da obra Licença de Operação Antes do início de funcionamento do empreendimento
20 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA A responsabilidade pela elaboração dos projetos será de profissionais ou empresas legalmente habilitadas pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA); Os autores dos trabalhos deverão assinar todos os documentos indicando o número de registro; Deverá ser emitida a anotação de responsabilidade técnica (ART). Fundamentação Legal: Lei Nº 6.496/1977 Art. 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART). ART do Projeto ART Orçamento ART Execução ART Fiscalização
21 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS As especificações técnicas são representadas por um documento que caracteriza os materiais, equipamentos e serviços a serem utilizados na obra, visando a desempenho técnico determinado. Deverão ser elaboradas em conformidade com normas técnicas e práticas específicas, de modo a abranger todos os materiais,equipamentos e serviços previstos no projeto.
22 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS MISSÃO DA ABNT: Prover a sociedade brasileira de conhecimento sistematizado, por meio de documentos normativos, que permita a produção, a comercialização e uso de bens e serviços de forma competitiva e sustentável nos mercados interno e externo, contribuindo para o desenvolvimento científico e tecnológico, proteção do meio ambiente e defesa do consumidor. Lei nº 4.150, de 21 de Novembro de 1962 : Institui o regime obrigatório de preparo e observância das normas técnicas nos contratos de obras e compras do serviço público [...], através da associação Brasileira de Normas Técnicas, e dá outras providências. Lei Nº 8.666/1993, art. 12, VI - adoção das normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
23 ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO Fundamentação Legal: Lei Nº 8.666/93, art. 7º 2 o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório; II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;
24 OBJETIVO DO ORÇAMENTO Quantificação de mão de obra Objetivos do Orçamento Quantificação de materiais Quantificação de equipamentos O orçamento tem por objetivo a quantificação dos insumos necessários a realização de uma obra, permitindo obter o seu custo e a determinação do seu prazo de realização.
25 4.1 ALVENARIAS 2.030,15 EXEMPLO DE PLANILHA ORÇAMENTÁRIA Orçamento Casa Popular Descrição Unid. Qte. C. Unit. 1 SERVIÇOS PRELIMINARES E GERAIS 48, INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE LUZ E FORÇA UN 0, ,00 24, LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA E SANITÁRIO UN 0, ,00 23,60 2 INFRA-ESTRUTURA 1.257, TRABALHOS EM TERRA 496, RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO M2 51,88 1,17 60, ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m M3 3,58 12,35 44, ATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE, MAT. C/AQUISIÇÃO M3 9,42 29,92 281, LOCAÇÃO DA OBRA - EXECUÇÃO DE GABARITO M2 51,88 2,11 109, FUNDAÇÕES E OUTROS SERVIÇOS 761, ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE TIJOLO FURADO, C/ ARGAMASSA MISTA C/ CAL HIDRATADA M3 1,19 181,29 215, ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA (TRAÇO 1:6) C/ AGREGADOS ADQUIRIDOS M3 3,58 152,33 545,34 3 SUPRA-ESTRUTURA 434, LAJE PRÉ-FABRICADA P/ PISO - VÃO ATÉ 2 m M2 4,06 41,66 169, ANEL DE IMPERMEABILIZAÇÃO C/ARMAÇÃO EM FERRO M3 0,30 352,85 105, FORMA DE TÁBUAS DE 1" DE 3A. P/FUNDAÇÕES UTILIZAÇÃO 5 X M2 5,96 26,76 159,49 4 PAREDES E PAINÉIS 2.877,14
26 CONCEITOS IMPORTANTES NA ORÇAMENTAÇÃO Custo Direto; Custo Indireto Preço Composição unitária Taxa de BDI Taxa de Encargos Sociais e Trabalhistas
27 O PREÇO DE VENDA Custo Direto Taxa de BDI Preço de Venda Custo Indireto Lucro
28 PLANILHA ORÇAMENTÁRIA Na elaboração do orçamento detalhado de uma obra, é preciso: conhecer os serviços necessários para a exata execução da obra, que constam dos projetos, memoriais descritivos e especificações técnicas; levantar com precisão os quantitativos desses serviços; calcular o custo unitário dos serviços; calcular o custo direto da obra; estimar os custos indiretos e o lucro da construtora.
29 REFERÊNCIA DE PREÇOS Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil SINAPI; Fundamentação Legal: Lei de Diretrizes Orçamentárias;
30 COMPOSIÇÃO UNITÁRIA DE SERVIÇO
31 TAXA DE ENCARGOS SOCIAIS
32 EXEMPLO DE TAXA DE BDI Item Porcentagem Garantia/risco/seguro 1,18 % Despesas financeiras 0,59 % Administração central 4,07 % Lucro 6,09% Tributos 7,27 % Confins 3,00 % ISS 3,62 % PIS 0,65 % Taxa de BDI 22,10 %
33 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
34 RESUMO 1 Projeto 6 Encargos Sociais 2 Orçamento Contratação de obra 5 Taxa de BDI 3 Composições Unitárias 4 Cronograma Físico- Financeiro
35 FASE INTERNA DA LICITAÇÃO RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS
36 PREVISÃO DE RECURSOS É fundamental que o órgão contratante preveja os recursos orçamentários para o pagamento das obrigações conforme estabelece o cronograma físico-financeiro; No caso de empreendimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro a Administração não pode iniciá-lo sem prévia inclusão no plano plurianual, sob pena de crime de responsabilidade fiscal; Só podem ser autorizados serviços com a existência de créditos orçamentários correspondentes, devidamente empenhados, em conformidade com os arts. 58, 59 (caput) e 60 (caput) da Lei nº 4.320/1964
37 FASE CONTRATUAL CONTRATO
38 CELEBRAÇÃO DO CONTRATO Adjudicação Homologação Contrato Conceito: Considera-se contrato administrativo todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada. Prazo de vigência do contrato: Prazo de execução do contrato: Cuidado!
39 INÍCIO DOS SERVIÇOS Documentações a serem providenciadas para o início da execução da obra: ART s dos responsáveis pela execução da obra (artigos. 1º e 2º da Lei nº 6.496/1977); Licença de instalação obtida no órgão ambiental competente (art. 8º, inciso II, da Resolução nº 237/1977 do Conama); Alvará de construção obtido na prefeitura; Certificado de matrícula da obra de construção civil, obtido no INSS (art. 256, 1º, inciso II, do Decreto nº 3.048/1999) Ordem de Serviço da Administração autorizando o início dos trabalhos
40 CONTAGEM DOS PRAZOS Prazo de Vigência do Contrato Ordem de Serviço Prazo de execução Pagamento Última Medição
41 ALTERAÇÕES CONTRATUAIS Os contratos administrativos poderão ser alterados ou aditivados (art. 65 da Lei Nº 8.666/1993) Exemplo de algumas situações: Quando houver modificações do projeto ou das especificações para melhor adequação técnica; Modificação no valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição de quantitativos; Manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato em decorrência de fatos imprevisíveis; Observação: Alterações de projeto, especificações técnicas, cronograma físicofinanceiro e planilhas orçamentárias deverão ser justificadas por escrito e previamente autorizadas.
42 ACRÉSCIMOS E SUPRESSÕES O contratado é obrigado a aceitar acréscimos e supressões que se fizerem necessários nas obras e serviços até 25 % do valor inicial do contrato. No caso de reforma de edifício ou equipamento, o acréscimo (apenas) pode chegar a até 50 %; Supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes podem ser superior ao limite de 25 %; Tipo Obrigação Acordo Obras e Serviços Reforma + 25 % - 25 % + 50 % - 25 % Supressão pode ser superior a 25 % Supressão pode ser superior a 25 % Atenção ao jogo de planilha!
43 TEMPESTIVIDADE DOS ADITIVOS Conforme estabelecem os art. 62 e 63 da Lei n.º 4.320/1964, somente podem ser efetuados pagamentos de serviços após a comprovação de sua efetiva entrega ou prestação por parte da contratada, tendo por base o contrato, ajuste ou acordo respectivo; Pagamentos de novos serviços somente poderão ocorrer com a realização do aditivo contratual.
44 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA providenciar junto ao CREA as ARTs referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei nº 6.496/1977; obter junto à Prefeitura Municipal o alvará de construção e, se necessário, o alvará de demolição, na forma das disposições em vigor; efetuar o pagamento de todos os tributos e obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o recebimento definitivo pelo contratante dos serviços e obras; manter no local dos serviços e obras instalações, funcionários e equipamentos em número, qualificação e especificação adequados ao cumprimento do contrato;
45 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA obras, elaborados em conformidade com o cronograma do contrato e técnicas adequadas de planejamento, bem como eventuais ajustes; submeter à aprovação da fiscalização os protótipos ou amostras dos materiais e equipamentos a serem aplicados nos serviços e obras objeto do contrato; realizar, por meio de laboratórios previamente aprovados pela fiscalização e sob suas custas, os testes, ensaios, exames e provas necessárias ao controle de qualidade dos materiais, serviços e equipamentos a serem aplicados nos trabalhos.
46 ATRASOS NA EXECUÇÃO DO CONTRATO O atraso injustificado na execução do contrato sujeita o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. Essa multa não impede que a administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique outras sanções previstas no art. 87 da Lei nº 8.666/1993.
47 MEDIÇÕES Somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços e obras efetivamente executados pelo contratado e aprovados pela fiscalização; A medição de serviços e obras será baseada em relatórios periódicos elaborados pelo contratado, onde estão registrados os levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados; A discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento; Irregularidade grave o pagamento da planilha contratada em um único momento e no seu valor integral
48 AS BUILT Ao final da construção do empreendimento, é importante que a Administração receba a documentação que retrate fielmente o que foi construído
49 Fase contratual FISCALIZAÇÃO DA OBRA
50 FISCALIZAÇÃO Fiscalização é a atividade que deve ser realizada de modo sistemático pelo contratante e seus prepostos, com a finalidade de verificar o cumprimento das disposições contratuais; Fiscalização Próprios Servidores Pessoa contratada para esse fim.
51 DIÁRIO DE OBRA Deve existir no canteiro de obras um livro para se registrar todos os acontecimentos, cabendo o registro tanto por parte da contratante como da contratada.
52 Fase contratual RECEBIMENTO DA OBRA
53 RECEBIMENTO DA OBRA Fim da Execução Recebimento da Obra O Contratado informa à Administração a conclusão Emissão do termo de recebimento definitivo A administração emite termo de recebimento provisório. Recomendação da Lei de Licitações de no máximo 90 dias Inicia-se o prazo de observação Quaisquer defeitos, vícios e incorreções devem ser reparados
54 Obrigado pela Atenção! Tribunal de Contas do Estado do Piauí Inspetoria de Obras e Serviços Públicos Divisão de Engenharia Fone: (86)
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