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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA REGIME ADUANEIRO ESPECIAL - SUSPENSÃO E ISENÇÃO DE TRIBUTOS INCIDENTES NAS OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR COMO MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA. Por: Amanda Cristina Nascimento da Cunha Orientador Prof. MARIANA MONTEIRO Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA REGIME ADUANEIRO ESPECIAL - SUSPENSÃO E ISENÇÃO DE TRIBUTOS INCIDENTES NAS OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR COMO MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA. Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Direito Público e Tributário. Por: Amanda Cristina Nascimento da Cunha

3 3 AGRADECIMENTOS Aos autores, amigos e professores que possibilitaram melhor compreensão do tema e contribuíram com orientações produtivas para confecção desse trabalho acadêmico.

4 4 DEDICATÓRIA Á minha mãe, irmãos e amigo, pela paciência e compreensão, bem como no incentivo para elaboração e conclusão desse trabalho.

5 5 RESUMO Esse trabalho tem como objetivo compreender a utilização do mecanismo denominado como Regimes Aduaneiros Especiais na suspensão e isenção de tributos na entrada e saída de mercadorias no território aduaneiro. Objetivando o desenvolvimento de determinadas regiões do país ou de setores específicos da economia, melhorando a competitividade de seus produtos. Trabalharemos ainda a aplicação dos Regimes Especiais Aduaneiros e em áreas especiais, analisando cada modalidade e suas especificidades para visualizar sua eficácia nas operações relacionadas a exportação e importação, bem como os impactos no desenvolvimento regional e econômico. Analisaremos ainda os mecanismos que permitem a entrada ou a saída de mercadorias do território aduaneiro com suspensão ou isenção de tributos trazidas pelo Regime Especial Aduaneiro, além das formas de aplicação do incentivo ao desenvolvimento da economia nacional.

6 6 METODOLOGIA Os métodos que levam ao problema proposto, como leitura de livros sobre o tema, legislação, regulamento aduaneiro, site da Receita Federal artigos jurídicos e pesquisa bibliográfica, etc. A escolha desse tema surgiu do interesse em estudar os Regimes Aduaneiros Especiais e sua utilização como mecanismo de desenvolvimento da economia brasileira, no curso da pesquisa surgiu a oportunidade de trabalhar as áreas especiais nas quais se aplicam isenções e suspensão dos tributos com a mesma finalidade. A criação do plano de pesquisa foi imprescindível para delimitar e nortear o presente trabalho, o que possibilitou direcionar o foco para os pontos essências para compreender os aspectos que seriam abordados e desenvolvidos.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Regimes Aduaneiros Especiais mecanismos de incentivo a importação e exportação 09 CAPÍTULO II - Modalidades de Regimes Aduaneiros Especiais 19 CAPÍTULO III - Regimes Aduaneiros aplicados em áreas especiais 48 CONCLUSÃO 54 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 55 BIBLIOGRAFIA CITADA 56 ÍNDICE 57 FOLHA DE AVALIAÇÃO 59

8 8 INTRODUÇÃO O Regime Especial Aduaneiros e os aplicados em áreas especiais são mecanismos de incentivo ao Comércio Exterior, pois apresentam como característica comum a exceção à regra geral de aplicação de impostos exigidos na importação de bens estrangeiros ou na exportação de bens nacionais (regimes comuns de importação e de exportação), além da possibilidade de tratamento diferenciado nos controles aduaneiros. A importância econômica dos regimes aduaneiros especiais não se restringe à desoneração de impostos na importação de bens estrangeiros destinados a industrialização no País de produto final a ser exportado, com seus efeitos positivos sobre a balança comercial decorrentes de maior competitividade do produto nacional no mercado internacional. A utilização de regimes aduaneiros especiais, tendo em vista a natureza de cada uma de suas espécies e respectivas aplicações, também tem outros efeitos importantes na atividade econômica. Entre os efeitos estão o armazenamento, no País, de mercadorias estrangeiras, por prazo determinado, permitindo à importadora manutenção de estoques estratégicos e o pagamento de tributos por ocasião do despacho para consumo, a realização de feiras e exposições comerciais; e o transporte de mercadorias estrangeiras com suspensão de impostos, entre locais sob controle aduaneiro. Ressalta-se que ao permitir a realização de eventos de natureza cultural, esportiva e científica, com a utilização de bens estrangeiros, os regimes aduaneiros especiais possibilitam maior integração do País com o exterior. Em regra o prazo para suspensão do Tributo é de até um ano, prorrogável, a juízo da autoridade aduaneira não superior, no total há cinco anos. Em casos devidamente justificados e excepcionais o prazo poderá ser prorrogado por período superior a 5 anos. Quando o regime aduaneiro especial for aplicado à mercadoria vinculado a contrato de prestação de serviço por Prazo Certo, de relevante interesse nacional, o prazo será previsto no contrato, prorrogável na mesma medida deste. Neste caso o prazo contratual prevalece sobre aquelas referidas no regime aduaneiro.

9 9 CAPÍTULO I REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS MECANISMOS DE INCENTIVO A IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Os regimes aduaneiros especiais possuem três características: a primeira é um regime tributário diferenciado que se aplica nas operações de comercio exterior, sendo diferenciada a tributação nas atividades de importação e exportação. A segunda é a distinção referente a fiscalização aduaneira dos produtos que entram e saem do território nacional. O regime concede suspensão, isenção e restituição de tributos aos importadores e exportadores, sendo extremamente importante como forma incentivo para o comércio exterior, bem como no desenvolvimento da economia brasileira Impostos Federais O artigo 153 da constituição Federal prevê que a competência da União em para instituir sete impostos quais sejam: imposto sobre importação, imposto sobre a exportação, imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, Imposto sobre produtos industrializados, imposto sobre operações financeiras, imposto sobre a propriedade territorial e rural e o imposto sobre grandes fortunas. Colocadas as considerações iniciais passa-se a análise dos impostos pertinentes ao presente trabalho, ou seja, os impostos que incidem sobre as operações de importação ou exportação e sua aplicabilidade, fato gerador, base de cálculo, alíquota e todas as suas peculiaridades.

10 Imposto sobre a importação O imposto sobre a importação de produtos estrangeiros, tem função extrafiscal, visto que sua principal função servir como mecanismo de controle sobre as importações, sendo utilizado como um instrumento de proteção dos setores da indústria nacional que esteja com problemas em face da concorrência com produtos estrangeiros similares. Tributário Nacional: O fato gerador do imposto é definido pelo artigo 19 do Código Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional. O artigo 72 do Decreto 4.543/2002 do Regulamento Aduaneiro, determina que o fato gerador do imposto de importação é a entrada da mercadoria estrangeira no território aduaneiro, tal determinação está totalmente em consonância com os limites legais, haja vista que o território aduaneiro compreende todo o território nacional, conforme o artigo 2º do mesmo referido regulamento. Deve-se ainda analisar o artigo 73 do Regulamento Aduaneiro que prevê que para efeito de cálculo do imposto, considera-se a ocorrência do fato gerador na data da declaração da importação de mercadoria submetida a despacho para consumo. A doutrina apresenta uma diferenciação de fato gerador em material ou espacial na qual o fato gerador ocorre com a entrada da mercadoria estrangeira no território nacional e o fato gerador temporal a ocorrência se dá com o registro da respectiva declaração de importação. A base cálculo do imposto de importação é definida no artigo 20 do Código Tributário Nacional.

11 11 Art. 20. A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País; III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação. Como se verifica o artigo coloca que a base de cálculo será definida de acordo com a alíquota que poderá ser de forma especifica ou ad valorem, sendo necessário classifica-las para um melhor entendimento, como passamos a demostar: A alíquota especifica é aquela definida por uma quantia determinada de dinheiro por unidade de quantificação dos bens importados, deste modo a base de cálculo será a quantidade da mercadoria expressa na unidade de medida adotada pela lei tributária. A alíquota ad valorem é a que incide sobre o valor, ou seja, é o percentual a ser multiplicado por uma grandeza especificada em moeda corrente para atribuição do valor do tributo a ser pago, sendo feita a tributação sobre o preço normal do produto. Os contribuintes são definidos nos termos do artigo 22 do Código Tributário Nacional, ou seja, são os importadores ou quem a lei os equiparar ou o arrematante dos produtos apreendidos ou abandonados. No imposto de importação o lançamento é feito por homologação, visto que compete ao importador o cálculo do montante do imposto devido, bem como o recolhimento antecipado.

12 12 Caberá ao auditor fiscal da Receita Federal do Brasil homologar o procedimento realizado pelo contribuinte, no qual fará a conferencia de todas as informações e valor, praticando desta forma o desembaraço aduaneiro da mercadoria importada Imposto sobre a exportação O imposto sobre a exportação é um tributo extrafiscal, vez que serve como instrumento de controle do comercio exterior, sendo aplicados sobre exportações para o exterior de produtor nacionais ou nacionalizados. O artigo 23 do Código Tributário Nacional determina que o imposto sobre a exportação para o estrangeiro de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a sua saída do território nacional, todavia para efeito de cálculo do imposto, considera-se a ocorrência do fato gerador na data do registro da exportação, conforme o artigo 213 do Regulamento Aduaneiro. Nacional A base de cálculo é definida no artigo 24 do Código Tributário Art. 24. A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considerase a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional o custo do financiamento.

13 13 A alíquota especifica é aquela definida por uma quantia determinada de dinheiro por unidade de quantificação dos bens exportados, deste modo a base de cálculo será a quantidade da mercadoria expressa na unidade de medida adotada pela lei tributária. A alíquota ad valorem é a que incide sobre o valor, ou seja, é o percentual a ser multiplicado por uma grandeza especificada em moeda corrente para atribuição do valor do tributo a ser pago, sendo feita a tributação sobre o preço normal do produto. Os contribuintes são definidos no artigo 27 do Código Tributário Nacional, que expressa que é contribuinte o exportador ou quem a ele a lei equiparar. O lançamento nos impostos sobre a exportação será feito por homologação, nos raros casos em que a alíquota for diferente de zero Aduana A aduana ou alfândega é uma repartição governamental oficial responsavel por controlar os movimentos de entrada e saída de mercadorias para o exterior ou derivada dele, sendo responsáveis, inclusive, pelas cobranças dos tributos decorrentes dessas operações, todavia não são responsaveis pelo controle do trafego de mercadorias. A estrutura adotada tem como objetivo organizar uma rede entre as aduanas de maneira a garantir o movimento contínuo de mercadorias através de cadeias logísticas internacionais seguras. Esta organização possibilitará, entre outros benefícios, no intercâmbio oportuno de informações, o que permitirá às administrações aduaneiras gerenciarem o risco de forma mais eficiente. A adoção a dessas medidas não só melhorará a capacidade das aduanas de detectarem remessas de alto risco, mas também permitirá que

14 14 melhorem seu controle ao longo da cadeia logística comercial internacional, bem como aloquem seus recursos melhor e mais eficientemente. Os acordos para o estabelecimento da rede entre as aduanas proporcionaram fortalecimento da cooperação entre elas e permitindo assim que executem controles com maior antecedência na cadeia logística. A Estrutura também prevê o reconhecimento mútuo de controles sob certas circunstâncias. A aplicação da Estrutura permitirá às administrações aduaneiras sigam uma visão mais ampla e abrangente da cadeia logística global, e criará uma oportunidade de suprimirem a duplicidade e a multiplicidade de declarações REGIMES ADUANEIROS O regime aduaneiro determina o tratamento tributário a ser aplicado nas operações de comercio exterior, sendo para importação e exportação definindo-se a cobrança dos direitos aduaneiros, incidentes sobre os valores de mercadorias. Os regimes aduaneiros se dividem em três categorias, são elas: os comuns, especiais e os especiais aplicados em áreas especiais. A regra se refere ao regime aduaneiro comum na qual se procede o pagamento do tributo, sem a aplicação de qualquer procedimento excepcional, sendo definido o conjunto de normas que estabelece o tratamento tributário e administrativo das mercadorias destinadas a importação e a exportação. Os tributos que incidem sobre as operações do comércio exterior são receitas cuja finalidade é de caráter extrafiscal e tem a funcionalidade de ser um instrumento da política econômica ou tributária do governo federal. Os regimes aduaneiros especiais são utilizados como meios de incentivo ao comercio exterior, e se distinguem do regime comum, visto que possibilitam suspensão ou isenção de tributos incidentes nas operações de comércio exterior. Esses regimes podem facilitar as operações de

15 15 exportadores, incentivar o desenvolvimento de determinadas regiões do país ou de setores específicos da economia, melhorando a competitividade de seus produtos. Há regimes aduaneiros especiais relacionados à exportação, importação ou ambos os tipos de operação. Alguns dos principais Regimes Aduaneiros Especiais de Exportação e Importação são: Transito Aduaneiro Admissão Temporária Drawback Entreposto Aduaneiro RECOF RECOM REPETRO REPEX Loja Franca Deposito Especial Deposito Afiançado Deposito Alfandegado Certificado Deposito Franco Exportação Temporária Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo O regime aduaneiro aplicado em áreas especiais foi criado para transmitir maior dinamismo às atividades do comercio exterior, colaborando para redução de custos logísticos e operacionais para as empresas que recebem essa concessão. Áreas de Livre Comércio - ALC

16 16 Zona Franca de Manaus -ZFM Zona de Processamento de Exportação - ZPE Antes de analisar as modalidades dos regimes aduaneiros especiais, bem como os aplicados em áreas especiais, faz-se necessário a compreensão do instituto da isenção e suspenção tributária, visto que esses são utilizados como forma de incentivos nesses regimes Isenções tributárias A isenção tributária é a hipótese de não incidência legalmente qualificada. É o próprio poder público competente para exigir tributo que tem o poder de isentar. A isenção é uma forma de exclusão do crédito tributário, nas condições estabelecidas por lei, ou seja, a dispensa do crédito tributário, conforme o artigo 175, inciso I, do Código Tributário Nacional. Art Excluem o crédito tributário: I - a isenção; O entendimento doutrinário majoritário é de que a isenção não impede o nascimento da obrigação tributária, mas, tão-somente, impede o aparecimento do crédito tributário, que corresponderia a obrigação surgida. Nesse sentido o doutrinador Mario Luiz Lopes apresenta as duas principais correntes, segundo ao autor são: a) A primeira corrente defende que a norma de isenção não afeta a lei de tributação limitando-se a dispensar o pagamento de tributo, o qual não deixaria de incidir validamente. Assim, a concessão da isenção ensejaria a identificação de hipótese de incidência tributária associada a dispensa do pagamento. b) A segunda corrente, criticando a concepção de uma obrigação a que não obriga entende que a norma incentiva suprime a parcela da eficácia da norma de tributação a resultar

17 17 que o fato isento deixaria de ser enquadrado como fato gerador de obrigação. É dizer, a isenção produziria uma hipótese de não incidência tributária. ¹ Desta forma na isenção a obrigação tributária surge, mas a lei dispensa o pagamento do tributo. É assim, a isenção, algo excepcional que se localiza no campo da incidência tributária, visto que há a incidência do fato gerador do tributo, porém a lei determina que o contribuinte deixe de arcar com a respectiva obrigação tributária Suspensão do crédito tributário O lançamento constitui o crédito tributário de acordo com o artigo 142 do Código Tributário Nacional, e de acordo com o doutrinador Ricardo Alexandre tem como principal efeito tornar líquida, certa e exigível a obrigação já existente. ² (ALEXANDRE, 2009, p. 375). A Administração pública pode exigir o cumprimento da obrigação tributária, após o lançamento, havendo descumprimento, por parte do sujeito passivo, podendo neste caso promover a execução forçada visando garantir seu recebimento. A suspensão da exigibilidade do crédito tributário acontece sempre quando há a impossibilidade da Administração Tributária efetuar sua cobrança o que acontece quando ocorre uma das hipóteses determinadas no art. 151 do Código Tributário Nacional: Art Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; II - o depósito do seu montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

18 18 V a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; VI o parcelamento. Para o Doutrinador Ricardo Alexandre: As hipóteses formam um rol exaustivo, pois, conforme afirma o art. 141 do CTN, o crédito tributário regularmente constituído somente tem sua exigibilidade suspensa nos casos previstos no próprio Código ³ (2009, p. 376). A exigibilidade é característica de direito regularmente constituído, porém, analisando as hipóteses elencadas no artigo 151 do Código Tributário Nacional, fica claro que nem sempre as causas da suspensão da exigibilidade do crédito tributário pressupõem a sua prévia constituição, o que não impediria o fisco de constituí-lo, pois o que se suspende é apenas a exigibilidade do pagamento mediante ações de cobrança. CAPÍTULO II MODALIDADES DE REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS As modalidades de regimes aduaneiros especiais têm características e funções diferenciadas, ais quais passaremos a analisar neste

19 19 capitulo para que seja possível observar os efeitos positivos na economia nacional e que possibilitam o desenvolvimento na importação e exportação nacional Trânsito aduaneiro É o regime que permite o transporte de mercadorias, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos, nos termos do artigo 267 a 305 do Regulamento Aduaneiro. Esse regime permite a importação de bens que devam permanecer no país durante prazo fixado, com a suspensão de tributos, retornando ao exterior, sem sofrer modificações que lhes confiram nova individualidade. Esse regime suspensivo tem como objetivo favorecer a importação de bens para atender a interesses nacionais de ordem econômica, científica, técnica, social, cultural entre outros. O regime subsiste do local de origem (ponto inicial do itinerário) ao local de destino (ponto final do itinerário), e desde o momento do desembaraço para trânsito aduaneiro efetuado pela repartição da Receita Federal que jurisdiciona o local de origem até o momento em que a repartição que jurisdiciona o local de destino certifica a chegada da mercadoria. As condições básicas para aplicação do regime são: a constituição das obrigações fiscais em termo de responsabilidade; a utilização dos bens dentro do prazo fixado e exclusivamente nos fins previstos; a identificação dos bens; e a importação sem cobertura cambial. O transporte de mercadorias em operação de trânsito aduaneiro poderá ser efetuado por empresas transportadoras previamente habituadas, em caráter precário, pela Secretaria da Receita Federal. A autoridade aduaneira, sob cuja jurisdição se encontrar a mercadoria a ser transportada, concederá o regime de trânsito aduaneiro, estabelecendo rota, prazo para execução de operação, prazo para a comprovação da chegada e cautelas julgadas necessárias.

20 20 As obrigações fiscais relativas as mercadorias em regime especial de trânsito aduaneiro serão constituídas em termo de responsabilidade que assegure sua eventual liquidação e cobrança. Algumas modalidades de operação de trânsito aduaneiro são: O transporte de mercadoria nacional ou nacionalizada, após sofrer o processo de liberação para exportação, do local de origem ao local de destino, para embarque ou armazenamento em área alfandegada para posterior embarque. O transporte de mercadoria estrangeira para reexportação, do local de origem ao local de destino, para embarque ou armazenamento em área alfandegada para posterior embarque. O transporte pelo território aduaneiro de mercadorias estrangeiras, nacionais ou nacionalizadas, verificada ou despachada para reexportação ou exportação e conduzida em veículo destinado ao exterior Admissão Temporária A Admissão Temporária é definida como o regime aduaneiro que permite a entrada no País de certas mercadorias, com uma finalidade e por um período determinado, com a suspensão total ou parcial do pagamento de tributos aduaneiros incidentes na sua importação, com o compromisso de serem reexportadas, nos termos dos artigos 306 a 323 dos Regulamento Aduaneiro. Com exceção nos casos previstos na legislação, o beneficiário do regime deve assinar um termo de responsabilidade assumindo a responsabilidade pelo pagamento dos tributos suspensos em caso de descumprimento do regime.

21 21 No caso de descumprimento das condições, requisitos ou prazos estabelecidos para a aplicação do regime, aplica-se ainda uma multa de 10% do valor aduaneiro da mercadoria. Dependendo da finalidade e do valor dos bens, pode ser necessária, além da assinatura do termo de responsabilidade, a apresentação de garantia dos tributos suspensos. Entre outros, podem ser submetidos ao regime de admissão temporária os bens destinados: As feiras, exportações, congressos e outros eventos científicos, técnicos, comerciais ou industriais; aos eventos de caráter cultural e esportivos, A promoção comercial, inclusive amostras sem destinação comercial e mostruários de representantes comerciais; Ao exercício temporário de atividades profissional de não residente; ao exercício temporário de atividade profissional de não residente; Ao uso de viajante não residente, quando integrantes de sua bagagem; as visitas de dignitários estrangeiros; e ao acondicionamento e manuseio de outros bens importados ou a exportar que sejam reutilizáveis; A submissão de ensaios, testes, conserto, reparo ou restauração Bens a serem utilizados com finalidade econômica no Brasil (empregados na prestação de serviços ou na produção de outros bens). Determinados bens consideram-se automaticamente submetidos ao regime de admissão temporária, desde que observadas às regulamentações específicas para cada caso: Os veículos, utilizados exclusivamente no transporte internacional de carga ou passageiro, que ingressem no País exercendo esta atividade, os veículos de viajante estrangeiro não residente, exclusivamente em tráfego

22 22 fronteiriço. As embarcações, aeronaves e outros bens, destinados à realização de atividades de pesquisa e investigação científica, na plataforma continental e em águas sob jurisdição brasileira, as embarcações pesqueiras autorizadas a operar em águas nacionais. As unidades de carga estrangeiras, seus equipamentos e acessórios, inclusive para utilização no transporte doméstico e as embarcações estrangeiras, em viagem de cruzeiro pela costa brasileira, com escala em portos nacionais, ou em navegação de cabotagem Admissão Temporária para utilização econômica Essa modalidade de do regime aduaneiro permite a importação e utilização econômica dos bens que devam permanecer no país durante prazo fixado, com suspensão parcial dos pagamentos dos tributos, devendo haver recolhimento dos impostos de importação e sobre produtos industrializados proporcionalmente ao seu tempo de permanência dos bens no país, conforme artigos 324 a 331 do Regulamento Aduaneiro Admissão Temporária para aperfeiçoamento ativo Na admissão temporária para aperfeiçoamento ativo possibilita o ingresso de bens para permanência temporária no país, com suspensão dos pagamentos dos tributos, de mercadorias estrangeiras ou desnacionalizadas, destinadas a operações de aperfeiçoamento ativo e posterior reexportação, artigos 332 a 334 do Regulamento Aduaneiro.

23 Extinção do Regime Na vigência do regime, deve ser adotada, com relação aos bens, uma das seguintes providências, para liberação da garantia, se for o caso, baixa do termo de responsabilidade e, consequentemente, a extinção do regime: Com o retorno do bem ou mercadoria ao exterior; a entrega à Fazenda Nacional, livres de quaisquer despesas, desde que a autoridade aduaneira concorde em recebê-los; a destruição, a expensas do interessado; a transferência para outro regime aduaneiro especial; ou Despacho para consumo (nacionalização dos bens). Quando ocorrer o retorno ao exterior dos bens admitidos temporariamente, a sua finalidade e a qualidade do beneficiário do regime também definirão o procedimento a ser aplicado e o tipo de declaração aduaneira a ser utilizada. Conforme o caso poderá ser utilizado formulários específicos aplicáveis a algumas situações ou as declarações de exportação comum ou simplificada (eletrônica ou formulário) Drawback O regime aduaneiro especial de drawback consiste na suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto exportado. O regime especial de drawback é concedido a empresas industriais ou comerciais, concedendo isenção ou suspensão do Imposto de Importação - II, do IPI, do ICMS, do Adicional ao Frete para Renovação da

24 24 Marinha Mercante AFRMM, além da dispensa do recolhimento de taxas que não correspondam à efetiva contraprestação de serviços, nos termos da legislação em vigor. A competência para concessão do regime de drawback é do Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX). Os artigos 51 a 54 da Portaria SECEX 36/2007 estabelecem as condições sob as quais poderá ou não ser concedido. Poderá ser concedido pela Comissão de Política Aduaneira, nos termos e condições estabelecidos, o benefício do drawback, como incentivo à exportação, nas seguintes modalidades (Decreto-Lei 37/1966, art. 78, I a III): I suspensão do pagamento dos tributos exigíveis na importação de mercadoria a ser exportada após beneficiamento ou destinada à fabricação, complementação ou acondicionamento de outra a ser exportada; II isenção dos tributos exigíveis na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalente à utilizada no beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento de produto exportado; III restituição, total ou parcial, dos tributos que hajam sido pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada. O Comunicado DECEX nº 21/97, alterado pelo Comunicado DECEX nº 2 (da atual Secretaria de Comércio Exterior - SECEX), estende o benefício a algumas operações especiais. Assim, a modalidade suspensão é aplicada às seguintes operações: Drawback Genérico caracterizado pela discriminação genérica da mercadoria a importar e o seu respectivo valor;

25 25 Drawback Sem Cobertura Cambial - quando não há cobertura cambial, parcial ou total, na importação; Drawback Solidário - quando existe participação solidária de duas ou mais empresas industriais na importação; e Drawback para Fornecimento no Mercado Interno - que trata de importação de matéria-prima, produto intermediário e componente destinados à industrialização de máquinas e equipamentos no País, para serem fornecidos no mercado interno, em decorrência de licitação internacional - venda equiparada à exportação (Lei nº 8.402, de 08/01/92). Na modalidade isenção é concedido o Drawback para Reposição de Matéria-Prima Nacional, que consiste na importação de mercadoria para reposição de matéria-prima nacional utilizada em processo de industrialização de produto exportado, com vistas a beneficiar a indústria exportadora ou o fornecedor nacional, e para atender a conjunturas de mercado. Em ambas as modalidades, isenção e suspensão, os Comunicados mencionados destacam ainda duas operações especiais: Drawback Intermediário e Drawback para Embarcação. O Drawback Intermediário consiste na importação, por empresas denominadas fabricantesintermediários, de mercadoria para industrialização de produto intermediário a ser fornecido a empresas industriais-exportadoras e utilizado na industrialização de produto final destinado à exportação. O Drawback para Embarcação refere-se à importação de mercadoria para industrialização de embarcação e venda no mercado interno. O regime especial de drawback é concedido a empresas industriais ou comerciais, tendo a SECEX desenvolvido com o SERPRO sistema de controle para tais operações denominado Sistema Drawback Eletrônico, implantado desde novembro de 2001 em módulo específico do SISCOMEX.

26 26 As principais funções do sistema são: a) o registro de todas as etapas do processo de concessão do drawback em documento eletrônico (solicitação, autorização, consultas, alterações, baixa); b) tratamento administrativo automático nas operações parametrizadas; e c) acompanhamento das importações e exportações vinculadas ao sistema. O Ato Concessório é emitido em nome da empresa industrial ou comercial, que, após realizar a importação, envia a mercadoria a estabelecimento para industrialização, devendo a exportação do produto ser realizada pela própria detentora do drawback. A empresa deve, tanto na modalidade de isenção como na de suspensão de tributos, utilizar o Relatório Unificado de Drawback para informar os documentos registrados no SISCOMEX, tais como o RE - Registro de Exportação, a DI - Declaração de Importação, o RES - Registro de Exportação Simplificado, bem como manter em seu poder as Notas Fiscais de venda no mercado interno. Esses documentos, identificados no Relatório Unificado de Drawback, comprovam as operações de importação e exportação vinculadas ao regime especial de tributação e devem estar vinculados ao Ato Concessório para o processamento de sua baixa no sistema. As exportações vinculadas ao Regime de Drawback estão sujeitas às normas gerais em vigor para o produto, inclusive quanto ao tratamento administrativo aplicável. Um mesmo Registro de Exportação - RE não pode ser utilizado para comprovação de Atos Concessórios de Drawback distintos de uma mesma beneficiária - é obrigatória a vinculação do Registro de Exportação - RE ao Ato Concessório de Drawback.

27 27 A concessão do Regime Especial de Drawback não assegura a obtenção de cota de importação para mercadoria ou de exportação para produto sujeito a contingenciamento, nem exime a importação e a exportação da anuência prévia de outros órgãos, quando for o caso Entreposto Aduaneiro É o regime especial que permite, nas operações de importação e exportação, o depósito de mercadorias, em local determinado, com suspensão do pagamento de tributos e sob o controle fiscal. Na exportação, existem dois tipos de regime de entreposto: o comum, ou seja, aquele que confere o direito de depósito da mercadoria, destinada ao mercado externo, com suspensão de tributos, quando e se devidos (este tipo de entreposto fica caracterizado a partir da data de entrada da mercadoria na unidade de entreposto; e o extraordinário, ou seja, aquele concedido às empresas comerciais exportadoras (trading companies), cujas mercadorias adquiridas têm como finalidade, exclusivamente, a exportação (este tipo de entreposto fica caracterizado a partir da data de saída da mercadoria do estabelecimento do vendedor). Na importação, a mercadoria admitida no regime poderá ser nacionalizada pelo importador, consignatário ou adquirente e, em seu nome, despachada para consumo ou exportada (este regime subsiste a partir da data do desembaraço aduaneiro das mercadorias). Deve-se atentar para as condições de utilização desse regime, especificadas nas legislações vigentes sobre o tema Vantagens do Regime O Entreposto consiste em uma ferramenta logística fundamental para o gerenciamento de estoques, cash flow, estratégias de mercados, uma

28 28 vez que possibilita a suspensão dos impostos, o redirecionamento das mercadorias para outros países e ainda a possibilidade de operações coligadas com outros regimes aduaneiros especiais tais como Drawback, Recof, DAC, entre outros. Dentre as principais vantagens, destacamos: Importação sem cobertura cambial, Suspensão de impostos (até 1 ano), armazenagem Infraero, compatibilidade com RECOF e Drawback, entre outros regimes, retiradas parciais de Mercadoria, redução do tempo de importação, redução de custo/turnover inventário, cobertura de seguro por faltas/extravios e avarias a que der causa a permissionária, As mercadorias podem ser nacionalizadas pelo consignatário ou pelo adquirente, É permitida a transferência para outros regimes aduaneiros, podem ser efetuadas operações de embalagem, reembalagem, marcação ou remarcação na mercadoria, reexportação para um terceiro país. O regime de entreposto aduaneiro aplica-se à importação e à exportação Na Importação O regime de entreposto aduaneiro na importação permite a armazenagem de mercadoria em local alfandegado com suspensão do pagamento dos impostos incidentes. É beneficiário do regime de entreposto aduaneiro na importação o consignatário da mercadoria a ser entrepostada, pessoa jurídica estabelecida no País. No caso de mercadorias destinadas a feiras, congressos, mostra ou evento semelhante, realizado em recinto privativo, previamente alfandegado para esse fim, o beneficiário será o promotor do evento. A mercadoria poderá permanecer no regime de entreposto aduaneiro na importação pelo prazo de até um ano, prorrogável por período

29 29 não superior, no total, a dois anos, contado da data do desembaraço aduaneiro de admissão. Na hipótese de mercadoria destinada a exposição em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, o prazo de vigência do regime será equivalente àquele estabelecido para o alfandegamento do recinto. O beneficiário deverá dar início, no decorrer do prazo estabelecido para a permanência da mercadoria importada no regime, ao respectivo despacho aduaneiro para: consumo; admissão em outro regime aduaneiro especial ou atípico; reexportação; ou exportação Na Exportação O regime de entreposto aduaneiro na exportação permite a armazenagem de mercadoria em local alfandegado, com suspensão do pagamento dos impostos, na modalidade de regime comum e com direito à utilização dos benefícios fiscais relativos à exportação, antes do seu efetivo embarque para o exterior, na modalidade de regime extraordinário. São beneficiários do regime de entreposto aduaneiro na exportação na modalidade de regime comum, a pessoa jurídica que depositar, em recinto credenciado, mercadoria destinada ao mercado externo. Na modalidade de regime extraordinário, a empresa comercial exportadora constituída é beneficiaria, na forma prevista no art. 229 do Regulamento Aduaneiro, mediante autorização da Secretaria da Receita Federal.

30 30 A concessão do regime de entreposto aduaneiro na exportação será automática e subsistirá a partir da data de entrada, no recinto alfandegado credenciado, da mercadoria destinada a exportação, acompanhada da respectiva Nota Fiscal, na modalidade de regime comum; ou de saída, do estabelecimento do produtor-vendedor, da mercadoria vendida a empresa comercial exportadora autorizada, que deverá comprovar a aquisição por meio de declaração firmada em via da correspondente Nota Fiscal, na modalidade de regime extraordinário. A mercadoria poderá permanecer no regime de entreposto aduaneiro na exportação pelo prazo de um ano, na modalidade de regime comum ou cento e oitenta dias, na modalidade de regime extraordinário. No prazo estabelecido para a permanência da mercadoria no regime de entreposto aduaneiro na exportação, o beneficiário deverá dar início ao correspondente despacho aduaneiro de exportação RECOF O regime RECOF (Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado) foi instituído através do Decreto de 3 de Dezembro de e publicado no D.O.U. de 4 de Dezembro de Já pela Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal IN SRF 035 de 2 de Abril de 1.998, tivemos a normatização necessária para o início de operação desse inovador Regime Especial. Essa primeira versão do RECOF, com a IN SRF 035 de 2 de Abril de 1.998, foi direcionada para atender os segmentos das indústrias de Informática e Telecomunicações, identificando os insumos (classificados por NCM) que poderiam compor os produtos a ser fabricados no país com suspensão dos tributos.

31 31 Posteriormente é editada a IN SRF 105/00 em 24 de Novembro de que Dispõe sobre o RECOF, mas a mesma é revogada pela IN SRF 80/01 de 11 de Outubro de 2001, a qual é modificada pela IN SRF 90/01 de 6 de Novembro de 2001, tudo ainda para a indústria de Informática e Telecomunicações. A segunda e terceira modalidades do RECOF foram instituídas respectivamente através das IN s SRF 189 de 9 de Agosto de e 254 de 11 de Dezembro de 2002, contemplando os segmentos das indústrias Aeronáutica e Automotiva. Em 20 de Abril de 2004, a SRF por meio da IN 417, unificou a legislação que regulamentava o regime, revogando as IN 80, 90, 189 e 254, e contemplou as indústrias de semicondutores e de componentes de alta tecnologia para informática e telecomunicações no regime, criando a mais nova modalidade, o RECOF semicondutores. Visando ainda tornar cada vez mais transparente, tanto o processo de habilitação, como a operação do regime, a Secretaria da Receita Federal, tem editado legislação bastante detalhada na qual define também todos os critérios técnicos necessário à operação do regime. 2.6 RECOM RECOM (Regime Especial de Importação de Insumos) é o regime aduaneiro especial de importação de insumos destinados a industrialização por encomenda de produtos classificados nas posições 8701 a 8705 da Nomenclatura Comum do Mercosul (RECOM) é o que permite a importação, sem cobertura cambial, de chassis, carroçarias, peças, partes, componentes e acessórios, com suspensão do pagamento do imposto sobre produtos industrializados.

32 32 O regime será aplicado exclusivamente as importações realizadas por conta e ordem de pessoa jurídica encomendante domiciliada no exterior. No RECOM, a importação dar-se-á com pagamento somente do imposto incidente sobre os insumos, e com suspensão do IPI, que será concedida pelo prazo improrrogável de um ano, contado do desembaraço aduaneiro, no curso do qual deverão ser realizadas a industrialização e a destinação dos produtos resultantes. Os estabelecimentos executores ficarão sujeitos ao recolhimento do IPI suspenso caso destinem os produtos recebidos com suspensão a fim diverso do previsto no regime aduaneiro. Os produtos resultantes da industrialização por encomenda terão o seguinte tratamento tributário: Quando destinados ao exterior, resolve-se a suspensão do pagamento do imposto sobre produtos industrializados incidentes na importação e na aquisição, no mercado interno, dos insumos neles empregados; e Quando destinados ao mercado interno, serão remetidos obrigatoriamente a empresa comercial atacadista, controlada, direta ou indiretamente, pela pessoa jurídica encomendante domiciliada no exterior, por conta e ordem desta, com suspensão do pagamento do imposto sobre produtos industrializados. A suspensão do IPI dar-se-á pelo prazo improrrogável de um ano, contado da saída do produto do estabelecimento executor, findo o qual, se não recolhido o imposto, o estabelecimento comercial atacadista responderá pelo pagamento do IPI devido, com os acréscimos legais. O IPI incidente sobre os produtos resultantes (veículos) será devido na saída do estabelecimento comercial atacadista equiparado a industrial, constituindo base de cálculo o respectivo preço da operação.

33 33 O regime somente se aplica aos casos em que os pagamentos decorrentes da exportação de serviços pelo executor representem ingresso de divisas. O ingresso no regime especial depende de habilitação prévia perante a SRF REPETRO Regime aduaneiro especial de exportação e de importação de bens destinados às atividades de pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e de gás natural, entendendo-se como: A pesquisa ou exploração consistem no conjunto de operações ou atividades, incluídas as de perfuração, destinadas a avaliar áreas, objetivando a descoberta e a identificação de jazidas de petróleo ou gás natural. A lavra ou produção são o conjunto de operações coordenadas de extração de petróleo ou gás natural de uma jazida e de preparo para sua movimentação. Trata-se de importante ferramenta para o desenvolvimento da indústria de petróleo, uma vez que viabiliza os investimentos para a pratica de atividades petrolíferas em geral, como também estimula o crescimento das indústrias nacionais Bens abrangidos pelo regime O Repetro se aplica a embarcações destinadas às atividades de pesquisa e produção das jazidas de petróleo ou gás natural e as destinadas ao apoio e estocagem nas referidas atividades; máquinas, aparelhos,

34 34 instrumentos, ferramentas e equipamentos destinados às atividades de pesquisa e produção das jazidas de petróleo ou gás natural; plataformas de perfuração e produção de petróleo ou gás natural, bem como as destinadas ao apoio nas referidas atividades; veículos automóveis montados com máquinas, aparelhos, instrumentos, ferramentas e equipamentos destinados às atividades de pesquisa e produção das jazidas de petróleo ou gás natural; e estruturas especialmente concebidas para suportar plataformas. Esses bens são os comumente chamados pelos profissionais da área de bens principais Habilitação ao Regime O Repetro é utilizado exclusivamente por pessoa jurídica habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Poderá ser habilitada a pessoa jurídica: i) detentora de concessão ou autorização, termos da Lei nº 9.478/1997, para exercer, no País, as atividades de exploração e produção de gás natural 2.8. REPEX REPEX (regime aduaneiro especial de importação de petróleo bruto e seus derivados) é o que permite a importação desses produtos, com suspensão (paralisação temporária da exigibilidade do crédito tributário, por meio de norma tributária) do pagamento de impostos, para posterior exportação, no mesmo Estado em que foram importados. O regime somente será concedido à empresa previamente habilitada pela Secretaria da Receita Federal e que possua autorização da Agência Nacional do Petróleo para exercer as atividades de importação, exportação e refino dos referidos produtos.

35 Loja Franca O regime aduaneiro especial de loja franca é o que permite a estabelecimento instalado em zona primária de porto ou de aeroporto alfandegado vender mercadoria nacional ou estrangeira a passageiro em viagem internacional, contra pagamento em cheque de viagem ou em moeda estrangeira conversível. A autorização para instalar e operar loja franca será outorgada a empresa selecionada mediante concorrência pública e habilitação junto a Secretaria da Receita Federal. O processo licitatório será realizado conjuntamente com a entidade administradora do porto ou aeroporto. As mercadorias permanecerão depositadas, com suspensão de tributos e sob controle fiscal, convertendo-se a suspensão em isenção, por ocasião da venda. Somente poderão adquirir mercadorias neste estabelecimento tripulantes e passageiros em viagem internacional; missões diplomáticas, repartições consulares, representações de organismos internacionais de caráter permanente e a seus integrantes e assemelhados e empresas de navegação aérea ou marítima, para uso ou consumo de bordo de embarcações ou aeronaves, de bandeira estrangeira, aportadas no País Depósito Especial O regime aduaneiro de depósito especial permite a estocagem de partes, peças e materiais de reposição ou manutenção, com suspensão do pagamento de imposto, para veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos e

36 36 instrumentos, estrangeiros, nacionalizados ou não, nos casos definidos pelo Ministro da Fazenda. Serão admitidas no regime somente mercadorias importadas sem cobertura cambial, ressalvados os casos autorizados pelo Ministro da Fazenda. As empresas que podem solicitar sua habilitação são as que exercem atividades de transporte; apoio à produção agrícola; construção e manutenção de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, barragens e serviços afins; pesquisa, prospecção e exploração de recursos minerais; geração e transmissão de som e imagem; diagnose, cirurgia, terapia e pesquisa médicas, realizadas por hospitais, clínicas de saúde e laboratórios; geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; e análise e pesquisa científica, realizadas por laboratórios. Os bens poderão destinar-se a aeronaves, motores e reatores para aeronaves, simuladores de vôo, ferramentas de uso exclusivo em aeronaves, equipamentos para carga e descarga de aeronaves e tratores-rebocadores de aeronaves; embarcações; locomotivas, vagões e equipamentos ferroviários; unidades de carga; e tratores, máquinas, equipamentos e implementos agrícolas. O atual, regime aduaneiro especial, denominado Depósito Especial, ou somente D.E., é a versão atualizada do antigo regime aduaneiro atípico, denominado de Depósito Especial Alfandegado, ou simplesmente, D.E.A. Desde sua criação o regime D.E.A. previa a suspensão dos tributos federais incidentes na importação da mercadoria destinada à reposição ou manutenção de equipamentos estrangeiros, contudo, exceto quando o beneficiário exercesse atividade específica de reparo de embarcações ou aeronaves, a saída do estoque deste material (destinação), somente ocorreria após o despacho para consumo, ou seja, a nacionalização da mercadoria admitida mediante apuração dos tributos, ou, no caso de devolução ao consignante estrangeiro, do respectivo despacho de reexportação. Ou seja, exceto para as empresas voltadas à manutenção e reparo de aeronaves ou embarcações, o

37 37 D.E.A. oferecia, basicamente, apenas vantagens logísticas (disponibilidade no Brasil de peças e materiais para manutenção e reposição de alguns produtos estrangeiros). Ainda assim, a operacionalização do regime exigia supervisão constante (controle aduaneiro) por parte da Receita Federal, obrigando o beneficiário a adotar procedimentos específicos (e burocráticos), mesmo antes da admissão da mercadoria no regime, como por exemplo, a aplicação do regime especial de trânsito aduaneiro quando da movimentação (remoção) da mercadoria chegada no recinto alfandegado de zona primária para o local (zona secundária) autorizado a operar o regime, para depois, submeter a mercadoria removida à despacho aduaneiro de admissão. O novo Depósito Especial tem como base legal os artigos 428 a 435 do Regulamento Aduaneiro (aprovado pelo Decreto nº 4543 de 26/12/02) e Portaria MF nº 284, de 18 de novembro de 2003 e sua aplicação foi normatizada pela Receita Federal, através da Instrução Normativa SRF nº 386 de 14 de janeiro de 2004 (publicada no D.O.U. em ). Comparado ao antigo D.E.A. ( Depósito Especial Alfandegado, o atual regime, agora denominado) D.E. ( Depósito Especial) passou a oferecer além do benefício tributário em si (suspensão dos tributos federais incidentes na importação), vantagens operacionais e logística, que somente se tornaram possíveis, após a exigência de adoção de controle informatizado específico que além de assegurar a independência e agilidade na destinação do material admitido, proverá todas as informações necessárias à fiscalização e controle deste novo regime aduaneiro especial Depósito Afiançado O regime aduaneiro especial de depósito afiançado é o que permite a estocagem, com suspensão do pagamento de impostos, de materiais importados sem cobertura cambial, destinados à manutenção e ao reparo de

38 38 embarcação ou de aeronave pertencentes a empresa autorizada a operar no transporte comercial internacional, e utilizadas nessa atividade. A autorização para empresa estrangeira operar no regime, pela autoridade aduaneira, é condicionada a previsão em ato internacional firmado pelo Brasil, ou a que seja comprovada a existência de reciprocidade de tratamento. O prazo de permanência dos materiais no regime será de até 05 anos, a contar da data de desembaraço aduaneiro para admissão, o controle aduaneiro de entrada, da permanência e da saída de mercadoria será efetuado mediante processo informatizado. Dentre os benefícios a serem obtidos pela Cia. Aérea de transporte internacional após habilitação ao regime aduaneiro especial - Depósito Afiançado DAF, destacam-se: Manter em seu estabelecimento (estoque próprio), todo o material estrangeiro importado sem cobertura cambial e com suspensão de tributos (Imposto de Importação; IPI; PIS; PASEP, COFINS; ICMS), necessários à operação e a manutenção dos serviços aéreos internacionais oferecidos no Brasil pela Cia. Aérea. A possibilidade de promover dentro do prazo de admissão e mediante adição de controle aduaneiro, a destruição do material importado que tenha se tornado obsoleto ou imprestável para o fim que se destinava. A transferência para outro estabelecimento da mesma cia. aérea (também habilitado ao DAF), parte ou totalidade do material estrangeiro que mantém estocado. A Promoção de forma simplificada, até o décimo dia do mês seguinte ao da saída do estoque, o despacho de retorno (reexportação) do material admitido no DAF e que tenha sido utilizado na manutenção ou no serviço de bordo das aeronaves. A Realização de empréstimo (sem finalidade comercial) a outro beneficiário DAF, os equipamentos de aeronaves e as

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