A MORTE NAS TRAGÉDIAS SENEQUIANAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A MORTE NAS TRAGÉDIAS SENEQUIANAS"

Transcrição

1 A MORTE NAS TRAGÉDIAS SENEQUIANAS PIRATELI, Marcelo Augusto PEREIRA MELO, José Joaquim No seu tempo, Sêneca teve grande destaque, sendo considerado uma das figuras mais importante do mundo cultural romano do século I. Além das relevantes atividades políticas, desempenhou uma significativa produção filosófica e literária: fue un gran escritor, por su abundante producción de ensayos [...] y también por sus tragedias que hacían de él, a ojos de sus contemporáneos, el rival romano de la tragedia griega (VEYNE, 1996, p. 11). Sêneca escreveu as suas peças num estilo elaborado, revestido-as de um tom eloqüente, oratório e empolado (CARDOSO, 1997, p. 14). Não eram textos para as grandes massas, tendo, portanto, como público, pessoas bem situadas na sociedade romana acostumas ao luxo e a vida palaciana; eram pessoas que participavam de um lazer intelectualizado, que frequentavam sessões de recitações e círculos literários (CARDOSO, 2005a). Suas tragédias se destacam pela linguagem requintada e por seu estilo. A suas tragédias, além de claras inspirações morais, trazem ricas reflexões psicológicas e especialmente sobre as paixões, apresentando ao público os dramas e as angústias da alma das personagens. Do clima dessas paixões heróicas é que Sêneca extrai as meditações sobre a condição do espírito humano (LEONI, 1957). O homem torna-se enfermo quando se deixar dominar pelos vícios e pelas paixões. No entanto, em seu drama existencial, o homem defronta-se, inevitavelmente, com um grande mal: o medo da morte. Essa preocupação com a morte se destaca não apenas no pensamento filosófico, mas também na obra literária de Sêneca, consistindo um princípio de sua moral a tomada de consciência dessa realidade: a mortalidade enquanto condição natural do homem. Quando incapaz de aceitá-la essa realidade e controlar o seu medo o homem compromete ao seu projeto de caminhar rumo a sabedoria e a felicidade. Para Sêneca, cabia ao homem identificar os males a que estava 1

2 sujeito, buscando constantemente a sua perfeição. Cabe ao homem, para atingir este ideal de perfeição, estar em conformidade com a sua própria natureza e se afastar daquilo que lhe pudesse retirar desse caminho. Isso somente seria possível com a superação do medo da morte. Na aceitação da morte o homem encontraria o fundamento de sua liberdade ao passo que isso permitiria que ele superasse os medos que afligem a sua existência. Para Sêneca a poesia dramática contribui para a tomada de consciência da morte, ajudando o homem a não temê-la. Cabe ao homem refletir sobre o sentido da vida e da morte, portanto, não se escondendo dessa condição que é natural para não cair na solidão e desespero. Nossa hipótese é que nas tragédias senequianas, além de um caráter filosófico e político, destaca-se uma preocupação formativa na qual se revela uma pedagogia da morte que orienta para uma educação que Sêneca entendia como verdadeira cujo resultado seria o homem ideal. Portanto, em Sêneca, uma verdadeira educação pressupõe uma educação para a morte, pois isso proporcionará ao homem que tome consciência de sua condição, de sua fragilidade e mortalidade. Com isso, a morte não seria entendida como causa de angústia e sofrimento, mas como momento de libertação. Com o objetivo de responder às questões propostas, a investigação privilegiará a poesia trágica 1 de Sêneca (aqui entendidas como fontes) que possuem uma função didática por apresentarem as suas concepções filosóficas e formativas, destacadamente no que se refere à morte. Na tragédia Hércules no Eta a morte nós é apresentada como libertação e ato de virtude. Pode-se verificar como a vida do sábio é demonstrada pela trajetória de Hércules: na morte do herói ocorre o espetáculo da consolidação do sábio. No final da tragédia, Hércules aceita a morte e mais: se orgulha de tê-la dominado. Essa aceitação é marcante no caminho percorrido pelo herói, tal como o homem que caminha rumo a sabedoria (concepção de Sêneca de que a vida toda é um aprender a morrer). 1 Da sua significativa produção literária, chegaram até os dias de hoje nove tragédias. São elas: A loucura de Hércules, Hércules no Eta, As troianas, Agamêmnon, Fedra, Média, Tiestes, Édipo e As fenícias. 2

3 No caminho rumo a sabedoria, Hércules domina o sofrimento e administra a sua própria morte, subjugando-a, portanto. O herói de Sêneca está convicto de sua capacidade para trilhar o seu próprio caminho até a virtude (independentemente dos deuses), mas somente a caminhada do sábio é que convence Hércules dessa verdade, pois a virtude pertence ao homem que a conquista. No homem somente a razão era livre, isto é, quando o homem colocava as suas ações sob o domínio da razão é que experimentava de fato a liberdade. Para Sêneca esse era o homem virtuoso; somente o sábio, o homem virtuoso era livre. A liberdade que Sêneca fala é a liberdade em relação aos medos que poderiam afligir o homem, principalmente o medo da morte. A liberdade somente é possível com a certeza de que não se abalará diante da dor e da ameaça da morte. O remédio para a insegurança diante da morte é não temê-la, tal como Hércules fez no seu caminho até a sapiência. Hércules, o herói trágico de Sêneca, trilha o caminho para tornar-se um homem virtuoso ao passo que deixa o luta contra os monstros exteriores e se dedica ao enfrentamento de seus monstros internos, isto é, contra o medo da dor e sofrimento, principalmente contra o mais aterrador dentre todos: o medo da morte. Hércules de forma exemplar suporta a dor e sofrimento (Hércules no Eta, vv ; ), vencendo a morte pelo destemor. Na peça, Hércules é proclamado por Alcmena como o vencedor do reino da morte. Somente depois da aceitação da morte é que o herói atinge a condição de sábio. Em As Troianas, Sêneca apresenta uma denúncia as sevícias cometidas na guerra; sendo evidente uma intenção moral ao fazer uma crítica a guerra e ao exaltar os vencidos. No entanto, Sêneca apresenta um problema mais amplo na sua peça dramática ao apresentar como questão essencial o tema da morte, que equivale à liberdade contraposta à vida como escravidão. Sêneca dramatiza essa questão em sua peça ao apresentar o sacrifício de Políxena e a morte de Astíanax, filho de Heitor, transmitindo pelo clímax da ação dramática uma verdadeira lição de sabedoria. Não se trata apenas da exaltação da dor dos vencidos, mas uma resposta contundente aos dilemas da sorte. Na peça, pela boca de Andrômaca, fica explícito a serenidade da jovem que se prepara para a morte como se fosse um verdadeiro ritual de núpcias (As Troianas, vv ). Em As Troinas de 3

4 Sêneca, o destino da morte de Políxena mostra-se como uma contraposição a sorte das de Andrômaca, Cassandra e Hécuba que são condenadas a escravidão. Apesar dos destinos de Políxena e Astíanax serem correlatos e se desenvolverem em planos distintos, paralelamente, acabam confluindo no relato da imolação descrito pelo mensageiro. Astíanax tem a sua morte apresentada como libertação e um ato heróico ao se precipitar do alto da torre, antecipando, assim, a morte que os vencedores lhe haviam destinado. Assim como Políxena que se ofereceu destemidamente ao golpe mortal do sacrificador (As Troianas, vv ). O que torna essas mortes admiráveis são a aceitação e a antecipação dos desígnios do destino. A morte de Astíanax converte-se num suicídio, entendido como uma opção privilegiada para Sêneca quando as razões que obrigam a viver estão esgotadas, pois assim o indivíduo em seu último ato voluntário readquire a sua plena liberdade. Ao celebrar os vencidos e sua salvação individual em As Troianas, Sêneca apresenta um pressuposto fundamental de seu pensamento ético: a morte como libertação e a liberdade na morte. Sêneca dedica a máxima preocupação com o tema da morte, de sua presença ameaçadora e angustiante. Considerando a morte como presença certa na vida do homem, Sêneca o convoca a caminhar na perspectiva dela, a fim de que aproveite bem o tempo que lhe é disponível e esteja pronto a enfrentar corajosamente essa suprema realidade humana. Sêneca encontrou uma forma mais agradável para falar sobre esses assuntos ao abordar essas questões por meio da poesia dramática. Assim, não se limitou apenas aos seus tratados filosóficos e cartas para transmitir as suas preocupações educativas, mas também utilizou do teatro como instrumento exemplar para a formação humana, realizando numa postura pedagógica uma educação pela arte. Sêneca alcançou um papel de destaque não apenas em seu tempo, mas ao longo dos séculos. Os seus ensinamentos morais, seus conselhos e a sua preocupação com a condição humana, especialmente em relação à morte, que atormenta esse mesmo homem em todos os tempos e lugares são evidentes em suas obras, sejam elas filosóficas ou literárias, por isso sua contribuição tornou-se atemporal. 4

5 Portanto, justifica-se este estudo sobre Sêneca pelo interesse histórico e pedagógico que têm despertado as suas reflexões sobre a formação do homem que ele entendia como ideal, o sábio, agente social capaz de romper com as fragilidades da condição humana, sem ser atormentado pelo medo da morte e responder às necessidades do seu momento histórico (PEREIRA MELO, 2003). O estudo de Sêneca também se justifica na perenidade do seu pensamento. É inegável a sua importância, não apenas pela consolidação do pensamento filosófico em Roma, mas também pela influência que exerceu sobre a literatura na posteridade (CARDOSO, 2003; 2014). É ponto assente que a produção trágica de Sêneca foi influente e objeto de apreciações ao longo dos tempos. A obra de Sêneca não ficou limitada ao seu tempo, mas invadiu outros momentos históricos, o que evidencia a importância de suas reflexões e a validade do seu modelo pedagógico em outras sociedades. A importância do estudo das tragédias de Sêneca adquire relevância também pelas contribuições dadas para o tempo presente. O seu objetivo de orientar numa clara intenção pedagógica os indivíduos à prática da virtude como um caminho seguro para se ter uma vida feliz, sem ser atormentado pelo medo e angústia diante da morte pode contribuir para a formação moral dos homens de hoje, pois as preocupações existenciais, apesar de apresentarem diferentes faces conforme as especificidades de sua época, demonstram ter características comuns em todos os tempos. REFERÊNCIAS ABBAGNANO, N; VISALBERGHI, A. Historia de la pedagogía. 15. ed. México: Fondo de Cultura Económica, CAMBI, Franco. História da pedagogia. São Paulo: UNESP, CANDIDO, Antônio. Literatura e sociedade. 8. ed. São Paulo: T. A. Queiroz; Publifolha, (Grandes nomes do pensamento brasileiro). CARDOSO, Zelia de Almeida. Apresentação: As fenícias. In: SÊNECA. Tragédias: A loucura de Hércules; As troianas; As fenícias. São Paulo: Martins Fontes, p

6 CARDOSO, Zelia de Almeida. Apresentação: A loucura de Hércules. In: SÊNECA. Tragédias: A loucura de Hércules; As troianas; As fenícias. São Paulo: Martins Fontes, p CARDOSO, Zelia de Almeida. Apresentação: As troianas. p In: SÊNECA. Tragédias: A loucura de Hércules; As troianas; As fenícias. São Paulo: Martins Fontes, p CARDOSO, Zelia de Almeida. Os cantos corais de Sêneca e a educação. Paideuma, [São Paulo], Disponível em: < p CARDOSO, Zelia de Almeida. A educação romana e os textos literários latinos. Paideuma, [São Paulo], Disponível em: < p CARDOSO, Zelia de Almeida. Estudo sobre as tragédias de Sêneca. São Paulo: Alameda, 2005a. CARDOSO, Zelia de Almeida. A função didática das tragédias de Sêneca. Paideuma, [São Paulo], 2005b. Disponível em: < p CARDOSO, Zelia de Almeida. Introdução: In: SÊNECA. Tragédias: A loucura de Hércules; As troianas; As fenícias. São Paulo: Martins Fontes, p. VII-XIX. CARDOSO, Zelia de Almeida. Introdução. In: SÊNECA. As troianas. São Paulo: Hucitec, p CARDOSO, Zelia de Almeida. A literatura latina. São Paulo: Martins Fontes, FUNARI, Pedro Paulo. Roma: vida pública e vida privada. 11. ed. São Paulo: Atual, FUNARI, Pedro Paulo. A vida quotidiana na Roma antiga. São Paulo: Annablume, GRIMAL, Pierre. O Império romano. Lisboa: Edições 70, HELENO, José Geraldo. Hércules no Eta: uma tragédia estoica de Sêneca f. Tese (Doutorado em Letras Clássicas) Programa de Pós-Graduação em Letras Clássicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, LEONI, G. D. Estudo introdutivo. In: SÊNECA. Obras. São Paulo: Atenas, p LOHNER, José Eduardo dos Santos. Nota introdutória. In: SÊNECA. Agamêmnon. São Paulo: Globo, p

7 MARROU, Henri-Irénée. História da educação na Antigüidade. São Paulo: E.P.U.; EDUSP, PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Estudos de história da cultura clássica: cultura romana. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, PEREIRA MELO, José Joaquim. O sábio senequiano: um educador atemporal. 247 f. Tese (Pós-Doutorado em História) Universidade Estadual Paulista, UNESP/Assis. Assis, PEREIRA MELO, José Joaquim. Sêneca e a formação pela arte. In: IV JORNADA DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS: transformação social e educação, 4, 2005, Maringá. Anais... Maringá: Universidade Estadual de Maringá, p PEREIRA MELO, José Joaquim. Sêneca e o projeto de formação do sábio. Maringá: [s.n.], PIMENTEL, Maria Cristina. Quo verget furor? Aspectos estóicos na Phaedra de Séneca. Lisboa: Colibri, SEGURADO E CAMPOS, José António. Introdução. In: SÉNECA. Cartas a Lucílio. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. V-LIV. SEGURADO E CAMPOS, José António. Introdução. In: SÉNECA. Tiestes. Lisboa: Verbo, p SÊNECA. Agamêmnon. São Paulo: Globo, SÉNECA. Cartas a Lucílio. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, SÊNECA. Édipo. In: KLEIN, Giovani Roberto. O Édipo de Sêneca: tradução e estudo crítico f. Dissertação (Mestrado em Lingüística) Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SÉNECA. Fedra. Lisboa: Edições 70, SÊNECA. Hércules no Eta. In: HELENO, José Geraldo. Hércules no Eta: uma tragédia estoica de Sêneca f. Tese (Doutorado em Letras Clássicas) Programa de Pós-Graduação em Letras Clássicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SÊNECA. Hércules furioso. In: MARCHIORI, Luciano Antonio. Hércules furiosos de Sêneca: estudo introdutório, tradução e notas f. Dissertação (Mestrado em Letras Clássicas) Programa de Pós-Graduação em Letras Clássicas, Universidade de São Paulo, São Paulo,

8 SÉNECA. Medeia. Coimbra: Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, SÊNECA. Medéia. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores). SÉNECA. Tiestes. Lisboa: Verbo, SÊNECA. Tragédias: A loucura de Hércules; As troianas; As fenícias. São Paulo: Martins Fontes, SÊNECA. As Troianas. São Paulo: Hucitec, SOARES, Nair de Nazaré Castro. O drama dos Atridas: a tragédia Thyestes de Séneca. Ágora: Estudos Clássicos em Debate, n. 6, p SOUSA, Ana Alexandra Alves de. Introdução. In: SÉNECA. Fedra. Lisboa: Edições 70, p SOUSA, Ana Alexandra Alves de. Introdução. In: SÉNECA. Medeia. Coimbra: Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, p ULLMANN, Reinholdo Aloysio. O estoicismo romano: Sêneca, Epicteto, Marco Aurélio. Porto Alegre: EDIPUCRS, VEYNE, Paul. Séneca y el estoicismo. México: Fondo de Cultura Económica,

A ARTE DRAMÁTICA SENEQUIANA: INSTRUMENTO PARA A FORMAÇÃO HUMANA

A ARTE DRAMÁTICA SENEQUIANA: INSTRUMENTO PARA A FORMAÇÃO HUMANA A ARTE DRAMÁTICA SENEQUIANA: INSTRUMENTO PARA A FORMAÇÃO HUMANA PIRATELI, Marcelo Augusto (UEM) PEREIRA MELO, José Joaquim (Orientador/UEM) Agência Financiadora CAPES Neste trabalho pretende-se fazer uma

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE O CARÁTER EDUCATIVO DAS TRAGÉDIAS DE SÊNECA

CONSIDERAÇÕES SOBRE O CARÁTER EDUCATIVO DAS TRAGÉDIAS DE SÊNECA CONSIDERAÇÕES SOBRE O CARÁTER EDUCATIVO DAS TRAGÉDIAS DE SÊNECA PIRATELI, Marcelo Augusto (UEM) PEREIRA MELO, José Joaquim (Orientador/UEM) Agência Financiadora CAPES O presente texto é um estudo sobre

Leia mais

Humanitas dezembro/1999

Humanitas dezembro/1999 LETRAS CLÁSSICAS USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Reitor: Prof. Dr. Jacques Marcovitch Vice-Reitor: Prof. Dr. Adolpho José Melfi FFLCH FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS Diretor: Prof. Dr.

Leia mais

Curso: (curso/habilitação) Licenciatura em História Componente Curricular: História Antiga II Carga Horária: 50 horas

Curso: (curso/habilitação) Licenciatura em História Componente Curricular: História Antiga II Carga Horária: 50 horas FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: (curso/habilitação) Licenciatura em História Componente Curricular: História Antiga II Carga Horária: 50 horas Semestre/ Módulo 2 Semestre Unidade Santana Professor(es):

Leia mais

O HOMEM IDEAL EM SÊNECA: REFLEXÕES SOBRE O ASPECTO EDUCATIVO DAS TRAGÉDIAS FEDRA, MEDÉIA E TIESTES

O HOMEM IDEAL EM SÊNECA: REFLEXÕES SOBRE O ASPECTO EDUCATIVO DAS TRAGÉDIAS FEDRA, MEDÉIA E TIESTES O HOMEM IDEAL EM SÊNECA: REFLEXÕES SOBRE O ASPECTO EDUCATIVO DAS TRAGÉDIAS FEDRA, MEDÉIA E TIESTES PIRATELI, Marcelo Augusto (UEM) PEREIRA MELO, José Joaquim (UEM) O presente texto é um estudo sobre a

Leia mais

A ARTE DRAMÁTICA DE SÊNECA E SUA FUNÇÃO EDUCATIVA

A ARTE DRAMÁTICA DE SÊNECA E SUA FUNÇÃO EDUCATIVA A ARTE DRAMÁTICA DE SÊNECA E SUA FUNÇÃO EDUCATIVA doi: 10.4025/XIIjeam2013.pirateli.pereiramelo41 PIRATELI, Marcelo Augusto 1 PEREIRA MELO, José Joaquim 2 O pensamento de Lúcio Aneu Sêneca (c. 1 a.c.-65

Leia mais

O PROPÓSITO PEDAGÓGICO DA POESIA TRÁGICA SENEQUIANA: UMA ANÁLISE DAS TRAGÉDIAS FEDRA, MEDÉIA E TIESTES

O PROPÓSITO PEDAGÓGICO DA POESIA TRÁGICA SENEQUIANA: UMA ANÁLISE DAS TRAGÉDIAS FEDRA, MEDÉIA E TIESTES doi: 10.4025/10jeam.ppeuem.03047 O PROPÓSITO PEDAGÓGICO DA POESIA TRÁGICA SENEQUIANA: UMA ANÁLISE DAS TRAGÉDIAS FEDRA, MEDÉIA E TIESTES PIRATELI, Marcelo Augusto (UNESPAR/FAFIPA-GTSEAM) PEREIRA MELO, José

Leia mais

O PROPÓSITO EDUCATIVO DO TEATRO TRÁGICO DE LÚCIO ANEU SÊNECA

O PROPÓSITO EDUCATIVO DO TEATRO TRÁGICO DE LÚCIO ANEU SÊNECA O PROPÓSITO EDUCATIVO DO TEATRO TRÁGICO DE LÚCIO ANEU SÊNECA PIRATELI, Marcelo Augusto (UEM) PEREIRA MELO, José Joaquim (UEM) O presente estudo propõe-se a refletir sobre o caráter formativo das tragédias

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina HIS120 História Antiga

Programa Analítico de Disciplina HIS120 História Antiga 0 Programa Analítico de Disciplina HIS1 História Antiga Departamento de História - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga

Leia mais

Gêneros Literários. Drama. Imita a realidade por meio de personagens em ação, e não da narração. Poética de Aristóteles

Gêneros Literários. Drama. Imita a realidade por meio de personagens em ação, e não da narração. Poética de Aristóteles Gêneros Literários Drama Imita a realidade por meio de personagens em ação, e não da narração. Poética de Aristóteles Rituais a Dionísio, Deus grego da arte, da representação e das orgias, no séc. VI a.c;

Leia mais

A TRAGÉDIA TIESTES DE SÊNECA E SEU ASPECTO EDUCATIVO

A TRAGÉDIA TIESTES DE SÊNECA E SEU ASPECTO EDUCATIVO A TRAGÉDIA TIESTES DE SÊNECA E SEU ASPECTO EDUCATIVO PIRATELI, Marcelo Augusto (Faculdade Maringá/FAMMA) PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE/PPE/UEM) Introdução Neste trabalho pretende-se fazer uma reflexão

Leia mais

LETRAS CLÁSSICAS Letras Classicas 6.pmd 1 09/01/2012, 16:20

LETRAS CLÁSSICAS Letras Classicas 6.pmd 1 09/01/2012, 16:20 LETRAS CLÁSSICAS USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Reitora: Prof a. Dr a. Suely Vilela Vice-Reitor: Prof. Dr. Franco Maria Lajolo FFLCH FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS Diretor: Prof. Dr.

Leia mais

Há quatro GÊNEROS principais e clássicos e mais um gênero moderno (a partir do séc. XIX); são eles:

Há quatro GÊNEROS principais e clássicos e mais um gênero moderno (a partir do séc. XIX); são eles: Gêneros Literários Há quatro GÊNEROS principais e clássicos e mais um gênero moderno (a partir do séc. XIX); são eles: Gênero épico (fatos heroicos) Guerras, batalhas e grandes feitos 3ª pessoa; Expressa

Leia mais

M O R A M O R T I S NAS TROADES DE SÉNECA. João Paulo Rodrigues Balula

M O R A M O R T I S NAS TROADES DE SÉNECA. João Paulo Rodrigues Balula João Paulo Rodrigues Balula M O R A M O R T I S OS CAMINHOS DO SOFRIMENTO E DA LIBERDADE NAS TROADES DE SÉNECA Dissertação de Mestrado em Literaturas Clássicas, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade

Leia mais

O drama da existência

O drama da existência O drama da existência O termo existencialismo designa o conjunto de tendências filosóficas que, embora divergentes em vários aspectos, têm na existência o ponto de partida e o objeto fundamental de reflexões.

Leia mais

Ética Profissional e Empresarial. Aula 2

Ética Profissional e Empresarial. Aula 2 Ética Profissional e Empresarial Aula 2 O Surgimento, a Origem! A ética é estudada, por grandes filósofos, desde a antiguidade! (IV A.C) Ética vem do Grego "ethos", que significa: costumes! Moral vem do

Leia mais

SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM)

SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM) SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM) INTRODUÇÃO O cristianismo surgiu na historia como uma proposta de reorganização

Leia mais

FELICIDADE: O BEM QUE TODOS QUEREM. 7º ano - Capítulo 2

FELICIDADE: O BEM QUE TODOS QUEREM. 7º ano - Capítulo 2 FELICIDADE: O BEM QUE TODOS QUEREM 7º ano - Capítulo 2 1 2 Falar de felicidade significa falar sobre a melhor forma de viver; Não faz sentido pensar em uma vida bem vivida que não seja também feliz. Você

Leia mais

AIRTO CEOLIN MONTAGNER (UERJ E UNIGRANRIO)

AIRTO CEOLIN MONTAGNER (UERJ E UNIGRANRIO) O PODER DA PALAVRA NA TRAGÉDIA LATINA AIRTO CEOLIN MONTAGNER (UERJ E UNIGRANRIO) RESUMO: Em O poder da palavra na tragédia de latina, mais exatamente em Sêneca, discorre-se sobre o papel do discurso trágico

Leia mais

OS PRECEITOS MORAIS DE SÊNECA NA FORMAÇÃO DO HOMEM VIRTUOSO.

OS PRECEITOS MORAIS DE SÊNECA NA FORMAÇÃO DO HOMEM VIRTUOSO. OS PRECEITOS MORAIS DE SÊNECA NA FORMAÇÃO DO HOMEM VIRTUOSO. Miriam Maria Bernardi Miguel Prof. Dr. José Joaquim Pereira Melo (orientador) Lúcio Anneo Sêneca, figura singular do Império Romano no século

Leia mais

Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativoargumentativo

Carta: quando se trata de carta aberta ou carta ao leitor, tende a ser do tipo dissertativoargumentativo Gêneros textuais Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas,

Leia mais

Educação na Grécia. Fundamentos teórico-epistemológicos da educação I. PPGE UEPG Professoras Gisele Masson Patrícia Marcoccia

Educação na Grécia. Fundamentos teórico-epistemológicos da educação I. PPGE UEPG Professoras Gisele Masson Patrícia Marcoccia Educação na Grécia Fundamentos teórico-epistemológicos da educação I PPGE UEPG Professoras Gisele Masson Patrícia Marcoccia A educação na Grécia Fonte: Blog do Maffei, 2017. Traços da cultura grega:educação

Leia mais

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária e Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária P.010019 2 04 Semanal Mensal Nome da Disciplina HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Curso PEDAGOGIA 3. Ementa História da Educação. Caracterização. Fases e importância.

Leia mais

Mariana Vaitiekunas Pizarro (Instituto Federal do Paraná / IFPR-Londrina)

Mariana Vaitiekunas Pizarro (Instituto Federal do Paraná / IFPR-Londrina) A CONTRIBUIÇÃO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO DIDÁTICO PARA A PRÁTICA DOCENTE: CONSTRUÇÃO DE UM ACERVO VIRTUAL DE QUADRINHOS E DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Leia mais

FILOSOFIA HELENÍSTICA

FILOSOFIA HELENÍSTICA FILOSOFIA HELENÍSTICA Império de Alexandre Início do Reinado de Alexandre Conquista do Egito pelo Império Romano 336 a. C. 323 a. C. Morte de Alexandre 30 a. C. Características gerais: Sincretismo Cultural

Leia mais

Educação Matemática MATEMÁTICA LICENCIATURA. Professora Andréa Cardoso

Educação Matemática MATEMÁTICA LICENCIATURA. Professora Andréa Cardoso Educação Matemática MATEMÁTICA LICENCIATURA Professora Andréa Cardoso OBJETIVO DA AULA: Diferenciar a Matemática Racional da Matemática Prática 2 UNIDADE I : EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO Matemática Racional

Leia mais

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.

Leia mais

Estudo dos gêneros literários

Estudo dos gêneros literários Estudo dos gêneros literários Os gêneros literários são um conjunto de obras que apresentam características semelhantes tanto em termos de forma como conteúdo. Existem três categorias básicas de gênero:

Leia mais

PLANO DE CURSO CÓDIGO: GHI002 PERÍODO/SÉRIE: 1º TURMA: I EMENTA DA DISCIPLINA

PLANO DE CURSO CÓDIGO: GHI002 PERÍODO/SÉRIE: 1º TURMA: I EMENTA DA DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE HISTÓRIA COLEGIADO DO CURSO DE HISTÓRIA PLANO DE CURSO DISCIPLINA: História Antiga do Mundo Romano CÓDIGO: GHI002 PERÍODO/SÉRIE: 1º TURMA: I CH CH TOTAL:

Leia mais

REVISÃO GERAL DE CONTEÚDO 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II. Professor Danilo Borges

REVISÃO GERAL DE CONTEÚDO 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II. Professor Danilo Borges REVISÃO GERAL DE CONTEÚDO 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II Professor Danilo Borges ATENÇÃO! Esta revisão geral de conteúdo tem a função de orientar, você estudante, para uma discussão dos temas e problemas

Leia mais

A ÉTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO

A ÉTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO SOFISTAS Acreditavam num relativismo moral. O ceticismo dos sofistas os levava a afirmar que, não existindo verdade absoluta, não poderiam existir valores que fossem validos universalmente. A moral variaria

Leia mais

9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROFESSOR DANILO BORGES

9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROFESSOR DANILO BORGES 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROFESSOR DANILO BORGES DAVID HUME - COMPAIXÃO Nascimento: 7 de maio de 1711 Edimburgo, Reino Unido. Morte: 25 de agosto de 1776 (65 anos) Edimburgo, Reino Unido. Hume nega

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular PERÍODO: 1º LE733- COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO EM LÍNGUA PORTUGUESA OBRIG 60 0 60 4.0 Fórmula: LE003 LE003- LINGUA PORTUGUESA 3 LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS. ANÁLISE DE ESTRUTURAS BÁSICAS DA LÍNGUA

Leia mais

Américo da Costa Ramalho,

Américo da Costa Ramalho, Américo da Costa Ramalho, 1921-2013 Alguns aspectos do cómico vicentino. Coimbra : Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1973. (Sep. de "Biblos", 41). 6-19-6-137 Alguns aspectos da leitura camoniana

Leia mais

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO. A Geografia Levada a Sério

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO.  A Geografia Levada a Sério FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 1 O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete Aristóteles 2 O Mito da Caverna - Platão 3 Entendes??? 4 A Filosofia É um estudo relacionado

Leia mais

Módulo I AS DUAS ESFERAS DE AÇÃO. Módulo II - A VONTADE SELF E EGO Conceitos O ser essencial (Self) O Ego O mito de Prometeu

Módulo I AS DUAS ESFERAS DE AÇÃO. Módulo II - A VONTADE SELF E EGO Conceitos O ser essencial (Self) O Ego O mito de Prometeu Programa de Estudos: AS POTÊNCIAS DE NOSSA ALMA Baseado na Terceira parte do Livro: O Problema do Ser, do Destino e da Dor, de Leon Denis. Organização: Maria Aparecida Vieira e Karina Greca Módulo I AS

Leia mais

Renata Viol Ferreira da Silva. Lílian Veiga de Carvalho

Renata Viol Ferreira da Silva. Lílian Veiga de Carvalho MANSUR, Felipe. A sexta história: a face trágica da narrativa em A hora da estrela. São Paulo: Annablume, 2011. 122 p. ISBN: 978-85-3910-207-5 Renata Viol Ferreira da Silva Graduada em Normal Superior

Leia mais

Slides por Carlos Daniel S. Vieira

Slides por Carlos Daniel S. Vieira Slides por Carlos Daniel S. Vieira Portugal (início do século XX) invasão das tropas de Napoleão vinda da Família Real para o Brasil Reino Unido a Portugal e Algarve A burguesia de Portugal entra em crise

Leia mais

A EDUCAÇÃO SENEQUIANA: O ÓCIO COMO CONDIÇÃO PARA O PROCESSO EDUCATIVO

A EDUCAÇÃO SENEQUIANA: O ÓCIO COMO CONDIÇÃO PARA O PROCESSO EDUCATIVO A EDUCAÇÃO SENEQUIANA: O ÓCIO COMO CONDIÇÃO PARA O PROCESSO EDUCATIVO SANTOS, Christina Aparecida dos 1 CONEGLIAN, Stella Maris Gesualdo Grenier 2 PEREIRA MELO, José Joaquim 3 O presente texto busca tratar

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: FILOSOFIA Código da Disciplina: NDC 141 Curso: Engenharia de Produção Semestre de oferta da disciplina: 1 Faculdade responsável: Núcleo das Disciplinas Comuns (NDC) Programa

Leia mais

HORÁRIO 2019 (B) CURSO DE LETRAS

HORÁRIO 2019 (B) CURSO DE LETRAS 1 ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Leitura e Produção de Textos I LNG5026 Língua Alemã I *LEM5108 Introdução à Cultura Italiana: conversação *LEM5153 Língua Latina I *LNG5080 Literatura Grega

Leia mais

Congresso Internacional: Camilo: o homem, o génio e o tempo. 9, 10 e 11 de setembro de Programa

Congresso Internacional: Camilo: o homem, o génio e o tempo. 9, 10 e 11 de setembro de Programa Congresso Internacional: Camilo: o homem, o génio e o tempo 9, 10 e 11 de setembro de 2016 Programa 1 SEXTA 9 10:00 Receção aos participantes e entrega de documentação 10:30 Sessão de abertura Rui Vaz

Leia mais

LETRAS CLÁSSICAS Letras Classicas 10.pmd 1 2/8/2011, 14:46

LETRAS CLÁSSICAS Letras Classicas 10.pmd 1 2/8/2011, 14:46 LETRAS CLÁSSICAS USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Reitora: Prof. Dr. João Grandino Rodas Vice-Reitor: Prof. Dr. Hélio Nogueira da Cruz FFLCH FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS Diretor: Prof

Leia mais

LETRAS HORÁRIO ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO ANO HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

LETRAS HORÁRIO ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO ANO HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA 1 ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Habilidades Básicas Integradas do Inglês I *LEM5138 Língua Francesa I *LEM5116 Língua Espanhola I *LEM5128 Língua Latina Básica *LNG5077 Cultura da Roma Antiga

Leia mais

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA Nada de grande se realizou no mundo sem paixão. G. W. F. HEGEL (1770-1831) Século XIX Revolução Industrial (meados do século XVIII) Capitalismo; Inovações

Leia mais

Artigo 2 - O Curso de Letras habilitará o aluno em Português e uma Língua Estrangeira e suas respectivas literaturas.

Artigo 2 - O Curso de Letras habilitará o aluno em Português e uma Língua Estrangeira e suas respectivas literaturas. Resolução Unesp-41, de 12-7-2007 Publicada no D.O.E. de 13/07/2007 - Seção I pag 53 (Alterada pela Resolução UNESP 20 de 31-3-2009 Publicada no D.O.E. de 01/04/2009, Seção I, página 42 e Resolução UNESP

Leia mais

IMAGENS DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA EM CHARGES E CARTUNS POSTADOS NA INTERNET

IMAGENS DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA EM CHARGES E CARTUNS POSTADOS NA INTERNET IMAGENS DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA EM CHARGES E CARTUNS POSTADOS NA INTERNET Luiz Henrique Ferraz Pereira 1 Resumo O presente trabalho surge como uma reflexão de como se representa o universo de relações

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA 1 PROGRAMA DE DISCIPLINA CENTRO: CCH DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA ANO LETIVO 2012 DADOS SOBRE A DISCIPLINA CÓDIGO NOME 6 FIL 104 ÉTICA CURSO SÉRIE DIREITO 1ª CARGA HORÁRIA T P TOTA L 30 h 30h

Leia mais

CONCEPÇÕES ÉTICAS Mito, Tragédia e Filosofia

CONCEPÇÕES ÉTICAS Mito, Tragédia e Filosofia CONCEPÇÕES ÉTICAS Mito, Tragédia e Filosofia O que caracteriza a consciência mítica é a aceitação do destino: Os costumes dos ancestrais têm raízes no sobrenatural; As ações humanas são determinadas pelos

Leia mais

Elenco de Disciplinas do Dellin RES. N. 103/00-CEPE RES. N. 33/03-CEPE RES. N. 10/07-CEPE

Elenco de Disciplinas do Dellin RES. N. 103/00-CEPE RES. N. 33/03-CEPE RES. N. 10/07-CEPE Elenco de Disciplinas do Dellin RES. N. 103/00-CEPE RES. N. 33/03-CEPE RES. N. 10/07-CEPE OBS: Disciplinas de Grego e Latim migraram para o Departamento de Polonês, Alemão e Letras Clássicas DEPAC a partir

Leia mais

Capítulo 1 Felicidade e filosofia no pensamento antigo

Capítulo 1 Felicidade e filosofia no pensamento antigo Filosofia Capítulo 1 Felicidade e filosofia no pensamento antigo Você é feliz? Fontes da felicidade: coisas que tornam o indivíduo feliz. Bens materiais e riqueza. Status social, poder e glória. Prazeres

Leia mais

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO. A Geografia Levada a Sério

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO.  A Geografia Levada a Sério FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO 1 O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete Aristóteles 2 O Mito da Caverna - Platão 3 Entendes??? 4 A Filosofia É um estudo relacionado à existência

Leia mais

Filosofia da Arte. Unidade II O Universo das artes

Filosofia da Arte. Unidade II O Universo das artes Filosofia da Arte Unidade II O Universo das artes FILOSOFIA DA ARTE Campo da Filosofia que reflete e permite a compreensão do mundo pelo seu aspecto sensível. Possibilita compreender a apreensão da realidade

Leia mais

EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA

EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA Italiano I: Língua e Cultura - Introdução às situações prático-discursivas da língua italiana mediante o uso

Leia mais

- Realização do teste diagnóstico.

- Realização do teste diagnóstico. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Línguas Planificação Anual de Português 12º ano Ano Letivo 2017/2018 OBJETIVOS GERAIS - Ler

Leia mais

ritual de uma cerimônia, traduz e reflete, na significativa concreção desse gesto de apreço do Plenário do Supremo

ritual de uma cerimônia, traduz e reflete, na significativa concreção desse gesto de apreço do Plenário do Supremo DISCURSO PROFERIDO PELO MINISTRO CELSO DE MELLO, EM NOME DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, NA SESSÃO PLENÁRIA DE 17/06/2015, EM QUE CELEBRADOS OS 25 ANOS DA POSSE DO MINISTRO MARCO AURÉLIO NO SUPREMO TRIBUNAL

Leia mais

Códigos Disciplinas Carga Horária. LEC050 Linguística I 60 horas --- LEC091 Estudos Literários I 60 horas ---

Códigos Disciplinas Carga Horária. LEC050 Linguística I 60 horas --- LEC091 Estudos Literários I 60 horas --- LICENCIATURA EM LETRAS: LATIM E RESPECTIVAS LITERATURAS MATRIZ CURRICULAR Habilitação em Latim e respectivas literaturas o Ciclo Básico: Prérequisito LEC050 Linguística I 60 horas --- LEC091 Estudos Literários

Leia mais

A ATUAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A ATUAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA A ATUAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Cremilda da Silva Monteiro Centro Universitário Geraldo Di Biase cremonteiro@bol.com.br Resumo Com o objetivo de refletir sobre a atuação e os desafios

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ARTES CURSO DE LICENCIATURA EM TEATRO DISCIPLINA: INTERPRETAÇÃO TEATRAL II Código: Créditos: 03 Carga Horária: 90h. Pré-requisito:

Leia mais

REDAÇÃO DISSERTATIVA / ARGUMENTATIVA

REDAÇÃO DISSERTATIVA / ARGUMENTATIVA ROTEIRO DE ATIVIDADES - 3º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 1º CICLO - REDAÇÃO DISSERTATIVA / ARGUMENTATIVA PALAVRAS-CHAVE: texto argumentativo; tese; conectivos; coesão. TEXTO GERADOR I Teatro e

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE FILOSOFIA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE FILOSOFIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE FILOSOFIA Nome: Nº 9 a. Série Data: / /2016 Professor: ALESSANDRO Nota: (valor: 1,0) 2º semestre A - Introdução Neste semestre, sua média foi inferior a 6,0 e você não assimilou

Leia mais

Um olhar estético sobre as tragédias gregas. Prof. Arlindo F. Gonçalves Jr.

Um olhar estético sobre as tragédias gregas. Prof. Arlindo F. Gonçalves Jr. Um olhar estético sobre as tragédias gregas Prof. Arlindo F. Gonçalves Jr. http://www.mural-2.com O QUE APRENDEMOS COM AS TRAGÉDIAS Uma visão política ou sociológica das cidades-estados gregas Uma manifestação

Leia mais

PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 1 PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO DISCIPLINA: TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS

Leia mais

Fevereiro EXITO DISTRIBUIDORA E Alves, Rubem A pedagogia dos caracóis 30,00 COMPRA COMÉRCIO DE LIVROS LTDA

Fevereiro EXITO DISTRIBUIDORA E Alves, Rubem A pedagogia dos caracóis 30,00 COMPRA COMÉRCIO DE LIVROS LTDA 99062 500 queijos MELLINA D. S. CEROZI 0,00 DOAÇÃO 99042 Roas, David a ameaça do fantástico: aproximações teóricas INTERBOOK LTDA 34,20 COMPRA 99142 Alves, Rubem A pedagogia dos caracóis 30,00 COMPRA 99084

Leia mais

Teorias éticas. Capítulo 20. GRÉCIA, SÉC. V a.c. PLATÃO ARISTÓTELES

Teorias éticas. Capítulo 20. GRÉCIA, SÉC. V a.c. PLATÃO ARISTÓTELES GRÉCIA, SÉC. V a.c. Reflexões éticas, com um viés político (da pólis) _ > como deve agir o cidadão? Nem todas as pessoas eram consideradas como cidadãos Reflexão metafísica: o que é a virtude? O que é

Leia mais

A Mística do Educador:

A Mística do Educador: A Mística do Educador: A educação popular é um ato de amor. É um gesto humano e político de entrega a fim de que as pessoas se realizem como gente, como classe e como povo. A missão educativa junto a sujeitos

Leia mais

Planificação Anual GR Disciplina Português (Ensino Profissional) 3.º

Planificação Anual GR Disciplina Português (Ensino Profissional) 3.º Planificação Anual GR 300 - Disciplina Português (Ensino Profissional) 3.º Módulo 9: Textos Líricos (Fernando Pessoa ortónimo e heterónimos) 30 horas (40 aulas) Objectivos de Aprendizagem -Distinguir a

Leia mais

Frei Luís de Sousa. As personagens mais importantes

Frei Luís de Sousa. As personagens mais importantes Frei Luís de Sousa As personagens mais importantes «Esta é uma verdadeira tragédia [ ]» Almeida Garrett, Memória ao Conservatório Real D. MADALENA DE VILHENA Personagem que vive numa grande angústia e

Leia mais

PROPOSTA CURSO DE LETRAS HORÁRIO 2017

PROPOSTA CURSO DE LETRAS HORÁRIO 2017 CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Estudos Literários I LTE5028 Variação e Mudança Linguísticas LNG5027 Língua Alemã I *LEM5108 Introdução à Língua Italiana: noções gerais *LEM5152

Leia mais

Os gêneros literários. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra

Os gêneros literários. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Os gêneros literários Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Os gêneros literários O termo gênero é utilizado para determinar um conjunto de obras que apresentam características semelhantes

Leia mais

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO:

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: Temas cotidianos; Tom de realidade; Conteúdo subjetivo por não ser fiel à realidade.

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA ORIENTAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DAS PROVAS 1. As provas do Concurso Público de Provas e

Leia mais

TEXTOS SAGRADOS. Noções introdutórias

TEXTOS SAGRADOS. Noções introdutórias TEXTOS SAGRADOS Noções introdutórias A ORIGEM Os Textos Sagrados, via de regra, tiveram uma origem comum: Experiência do sagrado. Oralidade. Pequenos textos. Primeiras redações. Redação definitiva. Organização

Leia mais

Onde Situar a Catequese hoje?

Onde Situar a Catequese hoje? Onde Situar a Catequese hoje? Qual é o nosso conceito de catequese? Conceito amplo Itinerário amplo Conceito estrito Limitado ao momento do encontro A CATEQUESE É UMA AÇÃO ESSENCIALMENTE EDUCATIVA AÇÃO

Leia mais

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2 Índice 1. Ética Geral...3 1.1 Conceito de ética... 3 1.2 O conceito de ética e sua relação com a moral... 4 2 1. ÉTICA GERAL 1.1 CONCEITO DE ÉTICA Etimologicamente,

Leia mais

Formação inicial de professores de ciências e de biologia: contribuições do uso de textos de divulgação científica

Formação inicial de professores de ciências e de biologia: contribuições do uso de textos de divulgação científica Formação inicial de professores de ciências e de biologia: contribuições do uso de textos de divulgação científica Thatianny Alves de Lima Silva e Mariana de Senzi Zancul volume 9, 2014 14 UNIVERSIDADE

Leia mais

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS 2017 / 2018

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS 2017 / 2018 DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS 2017 / 2018 PLANIFICAÇÃO PORTUGUÊS -12º ANO Unidade 0 Diagnose. Artigo de opinião..texto de opinião. Identificar temas e ideias principais. Fazer inferências. Texto poético: estrofe,

Leia mais

Português 11º ano PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano letivo 2016/2017

Português 11º ano PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano letivo 2016/2017 OBJETIVOS GERAIS 1. Compreender textos orais de complexidade crescente e de diferentes géneros, apreciando a sua intenção e a sua eficácia comunicativas. 2. Utilizar uma expressão oral correta, fluente

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA

INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA Raízes históricas da socioantropologia Prof. Me. Renato R. Borges Auguste Comte (1798-1875) 1 Viver para os outros não é apenas lei do dever, é também a lei da felicidade. Auguste

Leia mais

ARTE GREGA Por arte da Grécia Antiga compreende-se as manifestações das artes visuais, artes cênicas, literatura, música, teatro e arquitetura, desde

ARTE GREGA Por arte da Grécia Antiga compreende-se as manifestações das artes visuais, artes cênicas, literatura, música, teatro e arquitetura, desde ARTE GREGA Por arte da Grécia Antiga compreende-se as manifestações das artes visuais, artes cênicas, literatura, música, teatro e arquitetura, desde o início do período geométrico, quando, emergindo da

Leia mais

O BANQUETE MONSTRUOSO. Tereza Pereira do Carmo ISEAT. Introdução: do mito

O BANQUETE MONSTRUOSO. Tereza Pereira do Carmo ISEAT. Introdução: do mito O BANQUETE MONSTRUOSO Tereza Pereira do Carmo ISEAT Introdução: do mito O mito da família de Tiestes aparece na poesia dramática antiga em diversas ocasiões. Entre os tragediógrafos gregos o mito aparece

Leia mais

ENSINO RELIGIOSO - 9º ANO

ENSINO RELIGIOSO - 9º ANO CONTEÚDOS ENSINO RELIGIOSO - 9º ANO Coleção Interativa UNIDADE 1 Preparo para o céu 1 - Rota errada A seriedade do pecado Características do pecado Solução 2- Giro de 180 graus Sentimento de culpa Verdadeiro

Leia mais

ENTENDENDO A MITOLOGIA GREGA

ENTENDENDO A MITOLOGIA GREGA INTRODUÇÃO Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos

Leia mais

Bem vindo à Filosofia. Prof. Alexandre Cardoso

Bem vindo à Filosofia. Prof. Alexandre Cardoso Bem vindo à Filosofia Prof. Alexandre Cardoso A criação da filosofia está ligada ao pensamento racional. Discutir, pensar e refletir para descobrir respostas relacionadas à vida. Os filósofos gregos deixaram

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA ORIENTAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DAS PROVAS 1. As provas do Concurso Público de Provas e

Leia mais

Filosofia e Ética. Professor Ronaldo Coture

Filosofia e Ética. Professor Ronaldo Coture Filosofia e Ética Professor Ronaldo Coture Quais os conceitos da Disciplina de Filosofia e Ética? Compreender os períodos históricos do pensamento humano. Conceituar a teoria axiológica dos valores. Conceituar

Leia mais

TEMAS/DOMÍNIOS Conteúdos Objectivos Tempos Avaliação Textos dos domínios transacional e

TEMAS/DOMÍNIOS Conteúdos Objectivos Tempos Avaliação Textos dos domínios transacional e Ano Letivo 2017/2018 Ciclo de Formação: 2016-2019 Nº DO PROJETO: POCH-01-5571-FSE-001158 CURSO PROFISSIONAL 11ºANO PORTUGUÊS PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa de Português dos Cursos

Leia mais

À guisa de pórtico. Neles ecoam ainda as palavras de Fernando Pessoa: «A busca de quem somos / na distância de nós.»

À guisa de pórtico. Neles ecoam ainda as palavras de Fernando Pessoa: «A busca de quem somos / na distância de nós.» À guisa de pórtico A literatura é a consciência da humanidade; a crítica é a consciência da literatura. PAUL SOUDAY Mais de trinta anos se passaram sobre a primeira recolha de Escritores Portugueses (1973).

Leia mais

PERÍODO 83.1 / 87.2 PROGRAMA EMENTA:

PERÍODO 83.1 / 87.2 PROGRAMA EMENTA: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PERÍODO 83.1 / 87.2 EMENTA: Os gêneros literários: divisão e evolução. Caracterização segundo critérios intrínsecos e / ou extrínsecos. A teoria clássica e as teorias modernas

Leia mais

Congresso Internacional: Camilo: o homem, o génio e o tempo. 9, 10, 11 de setembro de 2016

Congresso Internacional: Camilo: o homem, o génio e o tempo. 9, 10, 11 de setembro de 2016 Congresso Internacional: Camilo: o homem, o génio e o tempo 9, 10, 11 de setembro de 2016 Programa provisório SEXTA 9 10:00 Receção aos participantes e entrega de documentação 10:30 Sessão de abertura

Leia mais

A LEITURA LITERÁRIA EM TURMAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: OS CÍRCULOS DE LEITURA

A LEITURA LITERÁRIA EM TURMAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: OS CÍRCULOS DE LEITURA A LEITURA LITERÁRIA EM TURMAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: OS CÍRCULOS DE LEITURA Waléria Costa Chaves (Graduanda em Pedagogia UNIR) Márcia Machado de Lima (Doutoranda em Teoria da Literatura UNIR)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE ARTES CURSO DE TEATRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE ARTES CURSO DE TEATRO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE ARTES CURSO DE TEATRO ESTUDO INTERTETUAL: FAUSTO, DE GOETHE E A TRÁGICA HISTÓRIA DO DOUTOR FAUSTO, DE CHRISTOPHER MARLOWE. Orientando: Leiliani Alves Da

Leia mais

PROGRAMA. Romanização da Península Ibérica; A reconquista; Modalidades do latim: clássico e vulgar;

PROGRAMA. Romanização da Península Ibérica; A reconquista; Modalidades do latim: clássico e vulgar; UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA VI PERÍODO: 98.1/99.1 CARGA HORÁRIA: 60 HORAS-AULA

Leia mais

AULA DE FILOSOFIA. Prof. Alexandre Cardoso

AULA DE FILOSOFIA. Prof. Alexandre Cardoso AULA DE FILOSOFIA Prof. Alexandre Cardoso A criação da filosofia está ligada ao pensamento racional. Discutir, pensar e refletir para descobrir respostas relacionadas à vida. Os filósofos gregos deixaram

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE FILOSOFIA ENSINO MÉDIO - 2º ANO A FILOSOFIA DA GRÉCIA CLÁSSICA AO HELENISMO

QUESTIONÁRIO DE FILOSOFIA ENSINO MÉDIO - 2º ANO A FILOSOFIA DA GRÉCIA CLÁSSICA AO HELENISMO QUESTIONÁRIO DE FILOSOFIA ENSINO MÉDIO - 2º ANO A FILOSOFIA DA GRÉCIA CLÁSSICA AO HELENISMO ESTUDAR PARA A PROVA TRIMESTRAL DO SEGUNDO TRIMESTRE PROFESSORA: TATIANA SILVEIRA 1 - Seguiu-se ao período pré-socrático

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

Leia mais

MAGISTRADOS JUDICIAIS ANTIGUIDADE SECÇÃO PENAL. Presidente da Secção. Dr. Fernando Monterroso - Juiz Desembargador ***

MAGISTRADOS JUDICIAIS ANTIGUIDADE SECÇÃO PENAL. Presidente da Secção. Dr. Fernando Monterroso - Juiz Desembargador *** MAGISTRADOS JUDICIAIS ANTIGUIDADE SECÇÃO PENAL Presidente da Secção Dr. Fernando Monterroso - Juiz Desembargador *** 1 / 9 Drª. Nazaré Saraiva - Juíza Desembargadora Drª. Maria Augusta Fernandes - Juíza

Leia mais

Professora: Ana Priscila da Silva Alves Disciplina: Filosofia Série: 1 ª do Ensino Médio Tema: Felicidade

Professora: Ana Priscila da Silva Alves Disciplina: Filosofia Série: 1 ª do Ensino Médio Tema: Felicidade Professora: Ana Priscila da Silva Alves Disciplina: Filosofia Série: 1 ª do Ensino Médio Tema: Felicidade COLÉGIO DIOCESANO SERIDOENSE - CDS 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO - 2016 DISCIPLINA: FILOSOFIA PROFESSORA:

Leia mais

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira RESUMO A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DIDÁTICO NA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA João Luiz Gasparin Universidade Estadual de Maringá PR gasparin01@brturbo.com.br Eixo temático 1: Didática e prática de ensino:

Leia mais