SRA. SOPHIE KOWALEWSKY EM ESTOCOLMO.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SRA. SOPHIE KOWALEWSKY EM ESTOCOLMO."

Transcrição

1 ADENDOS E OBSERVAÇÕES A RESPEITO DA INVESTIGAÇÃO DE LAPLACE SOBRE A FORMA DOS ANÉIS DE SATURNO SRA. SOPHIE KOWALEWSKY EM ESTOCOLMO. Traduzido por Carlos Edgard Harle, IME - USP em dezembro de 28, a partir do original: Zusätze und Bemerkungen zu Laplace s Untersuchung über die Gestalt der Saturnsringe, Astronomische Nachrichten, 885, pp A autora, a meu pedido, autorizou-me a entregar à redação da Astronomische Nachrichten o manuscrito anexado. O trabalho foi escrito há anos, ainda não impresso até o presente, razão pela qual acredito que a publicação desta investigação altamente interessante somente poderá ser de agrado dos leitores. Hugo Gyldén Na seção referente à mecânica celeste, que se ocupa da forma dos corpos celestes, Laplace também se ocupou em determinar teoricamente a forma dos anéis de Saturno. O seguinte problema forma a base de suas investigações: Um anel preenchido com massa homogênea, gerado pelo giro de uma elipse em torno de uma reta que não a corta, porém em seu plano e também paralela a um de seus eixos principais, esteja em rotação em torno desta reta (o eixo do anel). A superfície deste anel esteja recoberta por uma lamina líquida de espessura infinitesimal, submetida à atração do anel e além disso à atração de um corpo central cujo centro de gravidade coincide com o ponto médio do anel. Coloca-se a questão de se os elementos do anel (os semi-eixos principais da elipse geradora e a distância de seu centro ao eixo de rotação) e a velocidade de rotação podem ser determinados de modo que a lâmina líquida possa persistir em equilíbrio (relativamente à superfície do anel). Para isso, é reconhecidamente necessário e suficiente que se verifique a seguinte igualdade, na qual significa n a velocidade de rotação do anel, V o potencial do mesmo em relação a um ponto indeterminado da superfície do mesmo, ρ a distância desse ponto ao eixo de rotação, z sua distância ao plano equatorial, M a massa do corpo central pensada como concentrada em seu centro de gravidade, C uma constante: Date: Jan 885.

2 2 SOPHIE KOWALEWSKY () V + M ρ 2 + z n2 ρ 2 C =. Entretanto, Laplace examina essa questão somente na hipótese de que a abertura do anel (i.e. a distância de seu ponto médio ao ponto médio da elipse geradora) é muito grande relativamente aos semi-eixos da última. Dado que, sob esta hipótese, uma pequena parte da superfície do anel sofre, de uma parte afastada da mesma, uma atração muito débil, Laplace considera no cálculo de V a parte influente do anel como um cilindro elíptico infinito, e assim chega ao seguinte resultado: Se se considera a relação entre o eixo maior da elipse geradora do anel e a distância do ponto médio da mesma ao eixo de rotação como uma grandeza pequena de primeira ordem, é possível escolher, sendo dados a massa do corpo central, a velocidade de rotação e a relação dos eixos da elipse de modo que a igualdade mencionada esteja satisfeita aproximadamente, até uma quantidade pequena de terceira ordem (exclusiva). Mas a hipótese de Laplace de que, para a determinação de V, o anel possa ser substituído por um cilindro é insatisfatória, na medida em que não se pode decidir, sem mais, se o erro cometido é, de fato, da ordem mencionada. Além disso, o tratamento de Laplace dessa questão não permite conhecer se, e como, através de uma pequena mudança da seção elíptica do anel, possa-se fazer acontecer que o segundo membro da igualdade () seja ou nulo ou arbitrariamente próximo desse valor. Por esses motivos procurei tratar da questão em pauta de uma outra maneira. Eu suponho que a linha delimitadora da figura que gera o anel, denotada a partir de agora por L, se desvie pouco de uma elipse, precisamente de uma elipse cujo eixo de simetria corta perpendicularmente o eixo de rotação do anel; além disso, toda linha paralela ao mencionado eixo de simetria corta a linha somente em dois pontos. Se eu tomar um sistema de coordenadas ortogonal, com o eixo Z sendo o eixo de rotação do anel e o plano XY contendo o mencionado eixo de simetria, posso descrever a superfície do anel, tomando como unidade a média entre a maior e menor distância da mesma ao eixo Z, por meio de duas equações da forma: (2) x2 + y 2 = α cos t z = α(β sin t + β sin 2t + β 2 sin 3t + ), onde t denota uma variável real que deve percorrer todos os valores desde a 2π e α, β, β, β 2,... denotam constantes. Mantida a hipótese de Laplace de que toda corda de L seja muito pequena em relação ao valor médio da distância dessa linha ao eixo dos Z, o valor de α nestas fórmulas deve ser o de uma fração muito pequena. Além disso, visto que L se desvia pouco de uma elipse, não só os valores de β, β 2,... devem ser pequenos, bem como a soma de seus valores absolutos deve ser pequena relativamente a β. Posto isto, sejam: σ um elemento infinitesimal da superfície do anel, P um ponto da mesma, P um ponto determinado da superfície, em relação ao qual o potencial V deverá ser calculado, e θ o ângulo formado pela normal externa a superfície em P com a reta PP. Deste modo, segundo Gauss (Obras Completas vol. V, observação manuscrita na publicação Theoria Attractionis Corporum Sphaeroidicorum Ellipticorum Homogeneorum, página 286): (3) V = cos θ σ. 2

3 SOBRE A FORMA DOS ANÉIS DE SATURNO 3 Sendo x, y, z, as coordenadas de P; x, y, z, as de P ; r a distância entre estes pontos, e ξ, η, ζ os cossenos dos ângulos formados pela mencionada normal com as direções positivas dos eixos, tem-se (4) cos θ = x x r (5) e (6) (7) ξ + y y r η + z z r Se se fizer x = x 2 + y 2 cos ψ, y = x 2 + y 2 sin ψ, então tem-se x = ( α cos t) cos ψ y = ( α cos t) sin ψ z = αϕ(t) = α(β sin t + β sin 2t + β 2 sin 3t + ) Se, para brevidade, escrever-se então virá ou, se for (8) tem-se que: x = ( α cos t ) cos ψ y = ( α cos t ) sin ψ z = αϕ(t ). A = 4( α cos t)( α cos t ) B = α 2[ ( ) 2 ] (cos t cos t ) 2 + ϕ(t) ϕ(t ) [ ] C = 2a 2 ( α cos t) (cos t cos t )ϕ (t) + sin t[ϕ(t) ϕ(t )] V = 4 C Aαϕ (t) sin 2 [ 2 dt (ψ ψ )] ψ B + A sin 2 [ 2 (ψ ψ )] ϑ = 2 (ψ ψ ) W = π/2 (9) V = C Aαϕ (t) sin 2 ϑ B + A sin 2 ϑ W t. A integral W, quando eu escrevo A sin 2 ϑ + B = Bs se transforma em onde W = /k ϑ ζ. C + Bαϕ (t) Bαϕ (t)s 2 s2 k 2 s 2 s () k 2 = B. Uma vez que, pelas hipóteses feitas, k 2 é uma quantidade muito pequena, pode-se utilizar mais convenientemente para o cálculo de W fórmulas conhecidas (Weierstrass Theorie der Abelsche Functionen Crelle s Journal B&2, P&75 e 8):

4 4 SOPHIE KOWALEWSKY /k /k ξ ξ2 k 2 ξ = 6 K log 2 2 k 2 k 2 ξ 2 ξ ξ2 k 2 ξ = 6 F log 2 2 k 2 K F Então: ( ) 2k ( 3 ) 2k K = ( ) 2k K = ( 3 ) 2k F = 2 k2 + 3 ( ) 2k F = + 4 k ( ) 2k W = W log 6 k 2 + W 2 W = 2 C + αbϕ (t) K 2 αbϕ (t) F W 2 = C + αbϕ (t) K + αbϕ (t) F. As quantidades W, W 2 podem ser desenvolvidas em séries de potências de senos e cossenos de t, t, e mesmo de tal modo que os coeficientes se tornem séries de potências nas grandezas α, β, β,.... Estas séries são, visto a pequenez de α, fortemente convergentes. A integral W 2 t pode, então, ser determinada sem mais, pela multiplicação por 2π do termo independente de t da série W 2. Algo não tão simples se passa com a integral W log 6 k 2 t. A quantidade B = α 2[ (cos t cos t ) 2 + ( ϕ(t) ϕ(t ) ) 2] será, se considerada como função de t, somente igual a zero se ao mesmo tempo cos t = cos t e ϕ(t) = ϕ(t ), o que, para a suposta forma da linha L, somente pode acontecer quando t = t +2mπ, onde m indica um número inteiro; daí segue que B e divisível por cos(t t ). Pode-se então escrever B = a 2 [ cos(t t )]B onde B é desenvolvível em senos e cossenos de t, t. Tomando-se β, β 2,... todos iguais a zero, B se reduz a 2 ( + β2 ) 2 ( β2 ) cos(t + t ) donde segue que para β, β 2,... suficientemente pequenos, B nunca se anula. Além disso, os coeficientes dos membros individuais de B são novamente funções inteiras de α, β, β 2,...

5 SOBRE A FORMA DOS ANÉIS DE SATURNO 5 vem Fazendo agora a substituição B = [ 2 ( + β2 ) 2 ( β2 ) cos(t + t )]( + B 2 ) log B = 2 log α + log[ cos(t t )] + log[ 2 ( + β2 ) 2 ( β2 ) cos(t + t )] + log( + B 2 ) e W log(6/k 2 ) fica decomposto nas seguintes cinco partes: W log 6() 2W log α W log[ 2 ( + β2 ) 2 ( β2 ) cos(t + t )] W log[ cos(t t )] W log( + B 2 ). As três primeiras partes podem ser desenvolvidas em séries da mesma forma que W 2 e então também pode-se determinar imediatamente as correspondentes partes na integral W log(6/k 2 ) t. A quarta parte somente pode ser desenvolvida em série da forma mencionada para valores de t t que estão entre,..., 2π; segundo o teorema de Fourier, o termo independente de t, quando multiplicado por 2π dá o valor da integral Para o cálculo da integral W log[ cos(t t )] t. W log( + B 2 ) t deve-se a seguir desenvolver log( + B 2 ) em uma série de potências de B 2, a qual em vista das hipóteses de pequenez da soma dos valores absolutos de β, β 2,..., converge fortemente; em vista do que, pode-se, de mesmo modo, por fórmulas conhecidas, efetuar a integração. Desta maneira, obtém-se V por uma série completamente determinada e fortemente convergente da forma V + V cos t + V 2 cos 2t + Os coeficientes desta série são, no que diz respeito a α, log α, log( + β), β, β 2,..., funções inteiras (com infinitos termos), cujos coeficientes são funções racionais fracionárias de β; deve ser notado que log α aparece somente multiplicado por uma potência de α. A quantidade que aparece em () é igualmente passível de ser desenvolvida em uma série fortemente convergente da forma m + m cos t + m 2 cos 2t + onde os coeficientes m, m,... são funções inteiras (com infinitos termos) de α, β, β 2,.... Finalmente é ρ 2 = ( α cos t ) 2 = + 2 α2 2α cos t + 2 α2 cos 2t.

6 6 SOPHIE KOWALEWSKY Portanto, se, em um anel da forma mencionada, a camada líquida que o recobre possa, durante a rotação, persistir em um estado de equilíbrio, deverá ser possível determinar as grandezas de tal maneira que n, C, β, β, β 2,... () V + m + 2 n2 ( + 2 α2 ) + C = V + m n 2 α = V 2 + m n2 α 2 = e, para todo valor positivo de ν, (2) V ν+2 + m ν+2 =. Estas equações podem ser satisfeitas conjuntamente se a série das grandezas β, β, β 2,... é infinita; mas, dado que, neste caso, comparecem infinitas destas grandezas em cada uma das equações, não será possível determinar as mesmas diretamente. Poder-se-ia, caso os cálculos não conduzam a dificuldades insuperáveis, tentar o seguinte procedimento. Tome-se ϕ(t) = β (µ) sin t + β (µ) sin 2t β (µ) µ sin(µ + )t, calcule-se os coeficientes V λ, m λ, e determine-se n (µ), C (µ), β (µ), β (µ),..., β µ (µ) de tal modo que, das equações (), (2), as (µ + 3) primeiras fiquem satisfeitas. Se se pudesse, então, demonstrar que essas grandezas para µ = se aproximam de determinadas grandezas finitas e de modo que a soma dos valores absolutos dos valores limites de β, β 2,... seja pequeno relativamente ao valor limite de β, poderíamos concluir que as equações (), (2) estariam satisfeitas ao substituir cada uma das grandezas pelo correspondente valor limite n (µ), C (µ), β (µ), β (µ),... n, C, β, β,... Este raciocínio somente deverá servir para tornar plausível a possibilidade do cálculo destas grandezas. Uma aproximação arbitrária destas grandezas poderá ser obtida da seguinte maneira. Faça-se ϕ = β sin t + β sin 2t β µ sin(µ + )t, admitindo, por enquanto, somente a hipótese de que a soma dos valores absolutos de β,..., β µ seja uma quantidade pequena de mesma ordem que α e despreze-se no desenvolvimento de V λ, m λ todos os termos de ordem superior a µ + 2; aqui, devese reconhecer a m log α como sendo uma grandeza infinitesimal de ordem maior do que m. Ao examinar com maior cuidado as µ + 3 primeiras das equações (), (2), nota-se que os valores β, β 2, β µ,... obtidos a partir destas são infinitésimos de

7 SOBRE A FORMA DOS ANÉIS DE SATURNO 7 ordem, 2,..., µ, respectivamente; pode-se, portanto, escrever β = αγ β 2 = α 2 γ 2 β µ = α µ γ µ, de modo que, a partir destas igualdades, podem ser obtidas quantidades finitas γ, γ 2,..., γ µ e, de acordo com a determinação dos β ν conforme acima, aquelas quantidades estão univocamente determinadas; também resulta que, para os valores β, β 2, β µ,... obtidos, os segundos membros das demais equações (), (2) representam infinitésimos de ordem superior a µ + 2. Disto, obtém-se o resultado: É possível determinar-se a seção transversal do anel de tal modo que a expressão V + M ρ2 + z n2 ρ 2, que deveria ter um valor imutável na superfície do anel, difera, em toda a parte, de uma constante, e somente por uma quantidade pequena de ordem maior que µ + 2. A espessura 2α do anel é suposta ser um infinitésimo de primeira ordem. Dado que µ + 2 pode ser tomado arbitrariamente grande, é permitido concluir que realmente existe uma forma do anel para a qual a expressão mencionada acima é constante. Eu desenvolvi completamente estes cálculos, muito extensos, para o caso µ =, principalmente para testar em que medida o resultado de Laplace é aproximado corretamente, e também para obter o desvio da seção transversal do anel da forma elíptica, pelo menos nos seus aspectos mais relevantes. Além da dificuldade dos cálculos, os resultados da investigação de Maxwell ( On The Stability Of The Motion Of Saturn s Rings, Cambridge 859), que tornaram duvidosa a viabilidade da visão de Laplace da constituição dos anéis de saturno, fizeram com que eu me abstivesse da determinação mais precisa da seção transversal do anel. Fazendo-se a massa do corpo central igual a zero, a superfície do anel fica idêntica à que teria se a massa deste anel consistisse de um líquido homogêneo. Agora coloca-se a questão de significativo interesse teórico de se, no caso de uma rotação uniforme, um anel da forma considerada pode persistir em equilíbrio; para poder dar uma resposta afirmativa, além da determinação exata da forma da superfície do anel definido pela equação, ainda um estudo concernente a estabilidade do equilíbrio seria necessária, sendo que, no presente, me faltam meios para esse fim. Apresento agora as fórmulas que podem servir para a determinação da seção transversal do anel com uma precisão de até a ordem três (inclusive). No cálculo da mesma poderiam, nas expressões de W 2, W log B, W log(), M ρ2 + z 2, ser desprezados os termos de ordem superior a três.

8 8 SOPHIE KOWALEWSKY Assim, vem V = πα 2 (ν + ν cos t + ν 2 cos 2t + ν 3 cos 3t ) ( 256 ) ν = β log α 2 ( + β) 2 2 ( + 9β β 2 + 3β ) ν = αβ + log 4( + β) α 2 ( + β) 2 + 2α + β β2 ( + β) 2 γ ν 2 = β β + β ( β)( + 3β) ν 3 = αβ 6( + β) 2 + αγ 2 + 6β + 6β2 + 6β 3 3( + β) 3. Além disso Finalmente M = m ρ 2 + z 2 + m cos t + m 2 cos 2t + m 3 cos 3t m = M m = αm[ + α 2 ( β2 2 βγ)] m 2 = α 2 M 4 (2 + β2 ) m 3 = α 3 M[ 8 (2 + 3β2 ) + 2 βγ]. 2 n2 ρ 2 = 2 n2 ( + 2 α2 ) n 2 α cos t + 4 n2 α 2 cos 2t. A segunda, terceira e quarta das condições dadas acima se tornam Da última equação segue (3) γ = 4 πα 2 ν + m αn 2 = πα 2 ν 2 + m 2 4 α2 n 2 = πα 2 ν 3 + m 3 =. 3M(2 + 3β 2 )( + β) 2 4πβ( β)( + 3β) 4 2β 2β 2 2β 3 3Mβ( + β) 3 ( + β). A primeira equação conduz à relação (4) n 2 = M + α 2 N onde: ( + 9β β 2 + 3β 3 N = πβ 4( + β) + M( β2) + + log 256 ) α( + β) 2 + (2π + β β2 ( + β) 2 2 Mβ ) γ. Finalmente, a segunda equação permite determinar β: (5) M(3 + β 2 ) 4β( β) + β π + α 2 N =, onde a grandeza γ que aparece em N deve ser substituída por seu valor dado em (3).

9 SOBRE A FORMA DOS ANÉIS DE SATURNO 9 Ao desprezar, nesta equação, o termo em α 2, obtém-se a expressão dada por Laplace para o cálculo de β: M(3 + β 2 4β( β) ) π =. + β A grandeza β é positiva e não pode ser maior do que, dado que M é positivo. Daí segue, como notou Laplace, que M 4π não pode superar uma certa grandeza (.543). Nesta hipótese a equação de Laplace tem duas raízes positivas. Sendo β uma destas, de (5) obtém-se, até uma grandeza de quarta ordem α 2 N β = β 8 2Mβ 4 + ( + β ) 2 onde N significa o valor de N para β = β. Por substituição deste valor de β na expressão (3) de γ, obtém-se esta última grandeza com a mesma ordem de aproximação; ainda obtém-se de (4) n 2 = M + α 2 N. Eu noto também que, para valores suficientemente pequenos de M, ao se tomar o menor dos β, vale que a curvatura da seção transversal no ponto mais próximo do centro do anel é mais forte do que aquela no ponto oposto. Se for tomado o maior dos β, acontece o contrário.

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial 178 Capítulo 10 Equação da reta e do plano no espaço 1. Equações paramétricas da reta no espaço Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que

Leia mais

G2 de Álgebra Linear I

G2 de Álgebra Linear I G2 de Álgebra Linear I 2008.1 Gabarito 1) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa e marque COM CANETA sua resposta no quadro a seguir. Itens V F N 1.a x 1.b x 1.c x 1.d x 1.e x 1.a) Suponha

Leia mais

Terceira Lista - Potencial Elétrico

Terceira Lista - Potencial Elétrico Terceira Lista - Potencial Elétrico FGE211 - Física III Sumário Uma força F é conservativa se a integral de linha da força através de um caminho fechado é nula: F d r = 0 A mudança em energia potencial

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2014/15

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2014/15 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica º Semestre 4/5 Exame de ª época, 3 de Janeiro de 5 Nome : Hora : 8: Número: Duração : 3 horas ª Parte : Sem consulta ª Parte : onsulta limitada a

Leia mais

OS ESPINORES foram introduzidos para obter todas as representações

OS ESPINORES foram introduzidos para obter todas as representações Sobre uma extensão de cálculo espinorial (I) Mario Schönberg OS ESPINORES foram introduzidos para obter todas as representações lineares irredutíveis do grupo das rotações e reviramentos de um espaço euclidiano.

Leia mais

(x 1, y 1 ) (x 2, y 2 ) = (x 1 x 2, y 1 y 2 ); e α (x, y) = (x α, y α ), α R.

(x 1, y 1 ) (x 2, y 2 ) = (x 1 x 2, y 1 y 2 ); e α (x, y) = (x α, y α ), α R. INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MAT-2457 Álgebra Linear para Engenharia I Terceira Lista de Exercícios - Professor: Equipe da Disciplina EXERCÍCIOS 1. Considere as retas

Leia mais

Capítulo 12. Ângulo entre duas retas no espaço. Definição 1. O ângulo (r1, r2 ) entre duas retas r1 e r2 é assim definido:

Capítulo 12. Ângulo entre duas retas no espaço. Definição 1. O ângulo (r1, r2 ) entre duas retas r1 e r2 é assim definido: Capítulo 1 1. Ângulo entre duas retas no espaço Definição 1 O ângulo (r1, r ) entre duas retas r1 e r é assim definido: (r1, r ) 0o se r1 e r são coincidentes, se as retas são concorrentes, isto é, r1

Leia mais

1 Vetores no Plano e no Espaço

1 Vetores no Plano e no Espaço 1 Vetores no Plano e no Espaço Definimos as componentes de um vetor no espaço de forma análoga a que fizemos com vetores no plano. Vamos inicialmente introduzir um sistema de coordenadas retangulares no

Leia mais

Theory Portuguese (Portugal) Antes de iniciar este problema, leia cuidadosamente as Instruções Gerais que pode encontrar noutro envelope.

Theory Portuguese (Portugal) Antes de iniciar este problema, leia cuidadosamente as Instruções Gerais que pode encontrar noutro envelope. Q1-1 Dois Problemas de Mecânica Antes de iniciar este problema, leia cuidadosamente as Instruções Gerais que pode encontrar noutro envelope. Parte A. O Disco Escondido (3,5 pontos) Considere um cilindro

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2013/14

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2013/14 Mestrado Integrado em Engenhia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 13/14 Exame de ª época, 9 de Janeiro de 14 Nome : Hora : 8: Número: Duração : 3 horas 1ª Pte : Sem consulta ª Pte : onsulta limitada a livros

Leia mais

Lista 4 com respostas

Lista 4 com respostas Lista 4 com respostas Professora Nataliia Goloshchapova MAT0105-1 semestre de 2018 Exercício 1. Estude a posição relativa das retas r e s. (a) r : X = (1, 1, 1) + λ( 2, 1, 1), s : (b) r : { { x y z = 2

Leia mais

P4 de Álgebra Linear I de junho de 2005 Gabarito

P4 de Álgebra Linear I de junho de 2005 Gabarito P4 de Álgebra Linear I 25.1 15 de junho de 25 Gabarito 1) Considere os pontos A = (1,, 1), B = (2, 2, 4), e C = (1, 2, 3). (1.a) Determine o ponto médio M do segmento AB. (1.b) Determine a equação cartesiana

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial Aerodinâmica I 2º Semestre 2013/14. Exame de 2ª Época 28 de Junho de 2014 Nome :

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial Aerodinâmica I 2º Semestre 2013/14. Exame de 2ª Época 28 de Junho de 2014 Nome : Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial Aerodinâmica I º Semestre 013/14 Exame de ª Época 8 de Junho de 014 Nome : Hora : 8:00 Número: Duração : 3 horas 1ª Parte : Sem consulta ª Parte : onsulta

Leia mais

raio do arco: a; ângulo central do arco: θ 0; carga do arco: Q.

raio do arco: a; ângulo central do arco: θ 0; carga do arco: Q. Sea um arco de circunferência de raio a e ângulo central carregado com uma carga distribuída uniformemente ao longo do arco. Determine: a) O vetor campo elétrico nos pontos da reta que passa pelo centro

Leia mais

ALGEBRA LINEAR 1 RESUMO E EXERCÍCIOS* P1

ALGEBRA LINEAR 1 RESUMO E EXERCÍCIOS* P1 ALGEBRA LINEAR 1 RESUMO E EXERCÍCIOS* P1 *Exercícios de provas anteriores escolhidos para você estar preparado para qualquer questão na prova. Resoluções em VETORES Um vetor é uma lista ordenada de números

Leia mais

Universidade de São Paulo Eletromagnetismo ( ) Prova 1

Universidade de São Paulo Eletromagnetismo ( ) Prova 1 Instituto de Física de São Carlos Universidade de São Paulo Eletromagnetismo 760001) 3 de abril de 018 Prof. D. Boito Mon.:. Carvalho 1 sem. 018: Bacharelados em Física Nome e sobrenome: n. USP: Prova

Leia mais

FÍSICA III 1/2008 Lista de Problemas 02 Campos elétricos

FÍSICA III 1/2008 Lista de Problemas 02 Campos elétricos FÍSICA III 1/2008 Lista de roblemas 02 Campos elétricos A C Tort 18 de Março de 2008 roblema 1 H.M. Nussenzveig: Curso de Física básica, vol. 3, Eletromagnetismo, Cap. 3, problema 4. Dois fios retilíneos

Leia mais

EAC-082: Geodésia Física. Aula 11 Campo de Gravidade

EAC-082: Geodésia Física. Aula 11 Campo de Gravidade EAC-082: Geodésia Física Prof. Paulo Augusto Ferreira Borges Aula 11 Campo de Gravidade https://intranet.ifs.ifsuldeminas.edu.br/~paulo.borges/ 1 1/16 1. Definição A denominação de Terra Normal refere-se

Leia mais

MAT2457 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I Gabarito da 2 a Prova - 1 o semestre de 2015

MAT2457 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I Gabarito da 2 a Prova - 1 o semestre de 2015 MAT27 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I Gabarito da 2 a Prova - 1 o semestre de 201 Nesta prova considera-se fixada uma orientação do espaço e um sistema de coordenadas Σ (O, E) em E 3, em que E é uma base

Leia mais

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. Apresente e justifique todos os cálculos

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. Apresente e justifique todos os cálculos Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS TESTES DE RECUPERAÇÃO A - 6 DE JUNHO DE 9 - DAS H ÀS :3H Teste Apresente e justifique

Leia mais

Lei de Gauss. O produto escalar entre dois vetores a e b, escrito como a. b, é definido como

Lei de Gauss. O produto escalar entre dois vetores a e b, escrito como a. b, é definido como Lei de Gauss REVISÃO DE PRODUTO ESCALAR Antes de iniciarmos o estudo do nosso próximo assunto (lei de Gauss), consideramos importante uma revisão sobre o produto escalar entre dois vetores. O produto escalar

Leia mais

1 Segmentos orientados e vetores, adição e multiplicação

1 Segmentos orientados e vetores, adição e multiplicação MAP2110 Modelagem e Matemática 1 o Semestre de 2007 Resumo 1 - Roteiro de estudos - 07/05/2007 Espaços vetoriais bi e tri-dimensionais (plano ou espaço bidimensional E 2, e espaço tridimensional E 3 )

Leia mais

Lista de Exercícios 1: Eletrostática

Lista de Exercícios 1: Eletrostática Lista de Exercícios 1: Eletrostática 1. Uma carga Q é distribuída uniformemente sobre um fio semicircular de raio a, que está no plano xy. Calcule a força F com que atua sobre uma carga de sinal oposto

Leia mais

Aula 12. Ângulo entre duas retas no espaço. Definição 1. O ângulo (r1, r2 ) entre duas retas r1 e r2 se define da seguinte maneira:

Aula 12. Ângulo entre duas retas no espaço. Definição 1. O ângulo (r1, r2 ) entre duas retas r1 e r2 se define da seguinte maneira: Aula 1 1. Ângulo entre duas retas no espaço Definição 1 O ângulo (r1, r ) entre duas retas r1 e r se define da seguinte maneira: (r1, r ) 0o se r1 e r são coincidentes, Se as retas são concorrentes, isto

Leia mais

P4 de Álgebra Linear I

P4 de Álgebra Linear I P4 de Álgebra Linear I 2008.2 Data: 28 de Novembro de 2008. Gabarito. 1) (Enunciado da prova tipo A) a) Considere o plano π: x + 2 y + z = 0. Determine a equação cartesiana de um plano ρ tal que a distância

Leia mais

Física III IQ 2014 ( )

Física III IQ 2014 ( ) Atividade de treinamento - Introdução: Esta atividade tem dois objetivos: 1) Apresentar os conceitos de distribuições contínuas de carga e momento de dipolo ) Revisar técnicas de cálculo e sistemas de

Leia mais

Física 3. Resumo e Exercícios P1

Física 3. Resumo e Exercícios P1 Física 3 Resumo e Exercícios P1 Resuminho Teórico e Fórmulas Parte 1 Cargas Elétricas Distribuição Contínua de Cargas 1. Linear Q = dq = λ dl 2. Superficial Q = dq = σ. da 3. Volumétrica Q = dq = ρ. dv

Leia mais

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino*

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino* ROTAÇÃO Física Geral I (1108030) - Capítulo 07 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2012.2 1 / 25 Translação e Rotação Sumário Definições, variáveis da rotação e notação vetorial Rotação com aceleração angular

Leia mais

MAT Geometria Diferencial 1 - Lista 2

MAT Geometria Diferencial 1 - Lista 2 MAT036 - Geometria Diferencial 1 - Lista Monitor: Ivo Terek Couto 19 de outubro de 016 1 Superfícies - parte ; Exercício 1. Mostre que, em um ponto hiperbólico, as direções principais bissectam as direções

Leia mais

1 Diferenciabilidade e derivadas direcionais

1 Diferenciabilidade e derivadas direcionais UFPR - Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matemática CM048 - Cálculo II - Matemática Diurno Prof. Zeca Eidam Nosso objetivo nestas notas é provar alguns resultados

Leia mais

Equação de Schrödinger em 3D

Equação de Schrödinger em 3D Equação de Schrödinger em 3D Conteúdo básico: extensão do que foi feito em 1D: p 2 /2m + V(x,y,z) = E; Equação independente do tempo: 2m 2 ψ +V(x, y, z)ψ = Eψ A interpretação probabilística envolve a integração

Leia mais

Instituto de Física Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cap. 1 - Vetores. Prof. Elvis Soares - Física I

Instituto de Física Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cap. 1 - Vetores. Prof. Elvis Soares - Física I Instituto de Física Universidade Federal do Rio de Janeiro Cap. 1 - Vetores Prof. Elvis Soares - Física I 2014.1 Vetores são descrições matemáticas de quantidades que possuem intensidade, direção e sentido.

Leia mais

Mecânica dos Fluidos II (MEMec) Aula de Resolução de Problemas n o 3

Mecânica dos Fluidos II (MEMec) Aula de Resolução de Problemas n o 3 Mecânica dos Fluidos II (MEMec) Aula de Resolução de Problemas n o 3 (Método das imagens, escoamento em torno de um cilindro com circulação, transformação conforme) EXERCÍCIO 1 [Problema 6 das folhas do

Leia mais

MAT0326 Geometria Diferencial I

MAT0326 Geometria Diferencial I MAT036 Geometria Diferencial I Segunda Prova 06/11/01 Soluções Questão 1 Valor: 3.0 pontos. Considere a superfície S, de Enneper, parametrizada por Xu, v = u u3 3 + uv, v v3 3 + u v, u v. a. Determine

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 212/13 Exame de 2ª época, 2 de Fevereiro de 213 Nome : Hora : 8: Número: Duração : 3 horas 1ª Parte : Sem consulta 2ª Parte : Consulta

Leia mais

Sabendo que f(x) é um polinômio de grau 2, utilize a formula do trapézio e calcule exatamente

Sabendo que f(x) é um polinômio de grau 2, utilize a formula do trapézio e calcule exatamente MÉTODOS NUMÉRICOS E COMPUTACIONAIS II EXERCICIOS EXTRAIDOS DE PROVAS ANTERIORES EXERCICIOS RESOLVIDOS - INTEGRACAO-NUMERICA - EDO. Considere a seguinte tabela de valores de uma função f x i..5.7..5 f(x

Leia mais

O quadro abaixo destina-se à correcção da prova. Por favor não escreva nada.

O quadro abaixo destina-se à correcção da prova. Por favor não escreva nada. Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática 2 o semestre 08/09 Nome: Número: Curso: Sala: 1 o TESTE DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL-II LEIC-Taguspark, LERC, LEGI, LEE 4 de Abril de 2009 (11:00)

Leia mais

Theory Portugues BR (Brazil) Por favor, leia as instruções gerais contidas no envelope separado antes de iniciar este problema.

Theory Portugues BR (Brazil) Por favor, leia as instruções gerais contidas no envelope separado antes de iniciar este problema. Q1-1 Dois problemas de Mecânica (10 pontos) Por favor, leia as instruções gerais contidas no envelope separado antes de iniciar este problema. Parte A. O disco escondido (3.5 pontos) Considere um cilindro

Leia mais

Estabilidade. Conhecimentos Básicos

Estabilidade. Conhecimentos Básicos Estabilidade Conhecimentos Básicos Unidades NOME SÍMBOLO FATOR MULTIPLICADOR (UND) Exa E 10 18 1 000 000 000 000 000 000 Peta P 10 15 1 000 000 000 000 000 Terá T 10 12 1 000 000 000 000 Giga G 10 9 1

Leia mais

3. Achar a equação da esfera definida pelas seguintes condições: centro C( 4, 2, 3) e tangente ao plano π : x y 2z + 7 = 0.

3. Achar a equação da esfera definida pelas seguintes condições: centro C( 4, 2, 3) e tangente ao plano π : x y 2z + 7 = 0. Universidade Federal de Uerlândia Faculdade de Matemática Disciplina : Geometria Analítica (GMA00) Assunto: Superfícies, Quádricas, Curvas e Coordenadas Professor Sato 4 a Lista de exercícios. Determinar

Leia mais

MAT 112 Turma Vetores e Geometria. Prova 2 28 de junho de 2018

MAT 112 Turma Vetores e Geometria. Prova 2 28 de junho de 2018 MAT 112 Turma 2018134 Vetores e Geometria Prof. Paolo Piccione Prova 2 28 de junho de 2018 Nome: Número USP: Assinatura: Instruções A duração da prova é de uma hora e quarenta minutos. Assinale as alternativas

Leia mais

10. Determine as equações cartesianas das famílias de retas que fazem um ângulo de π/4 radianos com a reta y = 2x + 1.

10. Determine as equações cartesianas das famílias de retas que fazem um ângulo de π/4 radianos com a reta y = 2x + 1. Geometria Analítica. 1. Determine as posições relativas e as interseções entre os conjuntos em R abaixo. Em cada item também faça um esboço dos dois conjuntos dados no mesmo sistema de eixos. (a) C : (x

Leia mais

Física III-A /1 Lista 3: Potencial Elétrico

Física III-A /1 Lista 3: Potencial Elétrico Física III-A - 2018/1 Lista 3: Potencial Elétrico Prof. Marcos Menezes 1. Qual é a diferença de potencial necessária para acelerar um elétron do repouso até uma velocidade igual a 40% da velocidade da

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III Capítulo 1 Vetores no Rn 1. Sejam u e v vetores tais que e u v = 2 e v = 1. Calcule v u v. 2. Sejam u

Leia mais

Parte 1 - Matrizes e Sistemas Lineares

Parte 1 - Matrizes e Sistemas Lineares Parte 1 - Matrizes e Sistemas Lineares Matrizes: Uma matriz de tipo m n é uma tabela com mn elementos, denominados entradas, e formada por m linhas e n colunas. A matriz identidade de ordem 2, por exemplo,

Leia mais

Lista de Exercícios 4 Disciplina: CDI1 Turma: 1BEEN

Lista de Exercícios 4 Disciplina: CDI1 Turma: 1BEEN Lista de Exercícios 4 Disciplina: CDI1 Turma: 1BEEN Prof. Alexandre Alves Universidade São Judas Tadeu 1 Limites no infinito Exercício 1: Calcule os seguintes limites (a) (b) (c) (d) ( 1 lim 10 x + x +

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC. 1 Existência e unicidade de zeros; Métodos da bissecção e falsa posição

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC. 1 Existência e unicidade de zeros; Métodos da bissecção e falsa posição UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC1419 Cálculo Numérico - LISTA 1 - Zeros de Funções (Profs. André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda) 1 Existência e unicidade de zeros; Métodos

Leia mais

Espaços Euclidianos. Espaços R n. O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais:

Espaços Euclidianos. Espaços R n. O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais: Espaços Euclidianos Espaços R n O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais: R n = {(x 1,..., x n ) : x 1,..., x n R}. R 1 é simplesmente o conjunto R dos números

Leia mais

Produtos de potências racionais. números primos.

Produtos de potências racionais. números primos. MATEMÁTICA UNIVERSITÁRIA n o 4 Dezembro/2006 pp. 23 3 Produtos de potências racionais de números primos Mário B. Matos e Mário C. Matos INTRODUÇÃO Um dos conceitos mais simples é o de número natural e

Leia mais

1. Seja θ = ang (r, s). Calcule sen θ nos casos (a) e (b) e cos θ nos casos (c) e (d): = z 3 e s : { 3x + y 5z = 0 x 2y + 3z = 1

1. Seja θ = ang (r, s). Calcule sen θ nos casos (a) e (b) e cos θ nos casos (c) e (d): = z 3 e s : { 3x + y 5z = 0 x 2y + 3z = 1 14 a lista de exercícios - SMA0300 - Geometria Analítica Estágio PAE - Alex C. Rezende Medida angular, distância, mudança de coordenadas, cônicas e quádricas 1. Seja θ = ang (r, s). Calcule sen θ nos casos

Leia mais

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre o Método dos Mínimos Quadrados

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre o Método dos Mínimos Quadrados MAP 2121 - CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre o Método dos Mínimos Quadrados 1: Usando o método dos mínimos quadrados de maneira conveniente, aproxime os pontos da tabela abaixo por uma

Leia mais

P1 de Álgebra Linear I

P1 de Álgebra Linear I P1 de Álgebra Linear I 2008.1 Gabarito 1) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa e marque COM CANETA sua resposta no quadro a seguir. Itens V F N 1.a x 1.b x 1.c x 1.d x 1.e x 1.a) Para

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2015/16

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2015/16 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica º Semestre 5/6 Exame de ª época, 9 de Julho de 6 Nome : Hora : 4: Número: Duração : horas ª Parte : Sem consulta ª Parte : Consulta limitada a livros

Leia mais

Aerodinâmica I. Cálculo Numérico do Escoamento em Torno de Perfis Método dos paineis Γ S

Aerodinâmica I. Cálculo Numérico do Escoamento em Torno de Perfis Método dos paineis Γ S ( P) σ Aerodinâmica I [ ln( r( P, q) )] σ ( q) ds + ( V ) + γ ov np = vwp + Γ S π np O método dos paineis transforma a equação integral de Fredholm da segunda espécie num sistema de equações algébrico,

Leia mais

UERJ/DFNAE Física Geral - Lista /2

UERJ/DFNAE Física Geral - Lista /2 UERJ/DFNAE Física Geral - Lista 2-2018/2 1. Identifique as forças que atuam sobre os corpos indicados nas figuras. 2. Dois blocos de peso P, são mantidos em equilíbrio em um plano inclinado sem atrito,

Leia mais

ENQ Gabarito MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. Questão 01 [ 1,25 ]

ENQ Gabarito MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. Questão 01 [ 1,25 ] MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 017 Gabarito Questão 01 [ 1,5 ] Encontre as medidas dos lados e ângulos de dois triângulos ABC diferentes tais que AC = 1, BC = e A BC = 0 Considere

Leia mais

A difração descreve as modificações sofridas por ondas eletromagnéticas quando são obstruídas. Por exemplo, a frente de onda da Figura 1 abaixo.

A difração descreve as modificações sofridas por ondas eletromagnéticas quando são obstruídas. Por exemplo, a frente de onda da Figura 1 abaixo. 1 Difração A difração descreve as modificações sofridas por ondas eletromagnéticas quando são obstruídas. Por exemplo, a frente de onda da Figura 1 abaixo. Figura 1: Frente de onda obstruída por obstáculo.

Leia mais

com 3 Incógnitas A interseção do plano paralelo ao plano yz, passando por P, com o eixo x determina a coordenada x.

com 3 Incógnitas A interseção do plano paralelo ao plano yz, passando por P, com o eixo x determina a coordenada x. Interpretação Geométrica de Sistemas Lineares com 3 Incógnitas Reginaldo J. Santos Departamento de Matemática Instituto de Ciências Eatas Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi

Leia mais

GABARITO PSUB Questão Resposta 1 A 2 A 3 E 4 D 5 A 6 B 7 A 8 A 9 C 10 E 11 C 12 C 13 B 14 C 15 A 16 D

GABARITO PSUB Questão Resposta 1 A 2 A 3 E 4 D 5 A 6 B 7 A 8 A 9 C 10 E 11 C 12 C 13 B 14 C 15 A 16 D GABARITO PSUB 2013 Questão Resposta 1 A 2 A 3 E 4 D 5 A 6 B 7 A 8 A 9 C 10 E 11 C 12 C 13 B 14 C 15 A 16 D MAT2457 - Álgebra Linear para Engenharia I Prova Substitutiva - 26/06/2013 Nome: Professor: NUSP:

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2015/16

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2015/16 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica º Semestre 05/6 Exame de ª época, 5 de Janeiro de 06 Nome : Hora : :30 Número: Duração : 3 horas ª Parte : Sem consulta ª Parte : Consulta limitada

Leia mais

Escoamento potencial

Escoamento potencial Escoamento potencial J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Escoamento potencial 1 / 26 Sumário 1 Propriedades matemáticas 2 Escoamento potencial bidimensional

Leia mais

9 ạ Lista de Exercícios de Cálculo II Integrais Triplas: Coordenadas Retangulares, Cilíndricas e Esféricas; Mudança de Variáveis

9 ạ Lista de Exercícios de Cálculo II Integrais Triplas: Coordenadas Retangulares, Cilíndricas e Esféricas; Mudança de Variáveis 9 ạ Lista de Exercícios de Cálculo II Integrais Triplas: Coordenadas Retangulares, Cilíndricas e Esféricas; Mudança de Variáveis Professora: Michelle Pierri Exercício 1 Encontre o volume do sólido limitado

Leia mais

Capítulo Propriedades das operações com vetores

Capítulo Propriedades das operações com vetores Capítulo 6 1. Propriedades das operações com vetores Propriedades da adição de vetores Sejam u, v e w vetores no plano. Valem as seguintes propriedades. Comutatividade: u + v = v + u. Associatividade:

Leia mais

Gabarito da Prova Final Unificada de Cálculo IV Dezembro de 2010

Gabarito da Prova Final Unificada de Cálculo IV Dezembro de 2010 Gabarito da Prova Final Unificada de Cálculo IV Dezembro de a Questão: (5 pts) Dentre as três séries alternadas abaixo, diga se convergem absolutamente, se convergem condicionalmente ou se divergem Justifique

Leia mais

Nome:... Q N Assinatura:... 1 RG:... 2 N o USP:... 3 Turma: Teórica... 4 Professor: Edson Vargas... Total

Nome:... Q N Assinatura:... 1 RG:... 2 N o USP:... 3 Turma: Teórica... 4 Professor: Edson Vargas... Total 1 a Prova de MAT036 - Geometria Diferencial I IME - 9/09/016 Nome:................................................... Q N Assinatura:............................................... 1 RG:......................................................

Leia mais

Campo Elétrico [N/C] Campo produzido por uma carga pontual

Campo Elétrico [N/C] Campo produzido por uma carga pontual Campo Elétrico Ao tentar explicar, ou entender, a interação elétrica entre duas cargas elétricas, que se manifesta através da força elétrica de atração ou repulsão, foi criado o conceito de campo elétrico,

Leia mais

Superfícies Sustentadoras

Superfícies Sustentadoras Superfícies Sustentadoras Uma superfície sustentadora gera uma força perpendicular ao escoamento não perturado, força de sustentação, astante superior à força na direcção do escoamento não perturado, força

Leia mais

Mecânica II - FFI0111: Lista #3

Mecânica II - FFI0111: Lista #3 Mecânica II - FFI0111: Lista #3 Fazer até 11/04/2011 L.A.Ferreira ; Seg.Qua. 10:10 11:50 Estagiário: Gabriel Luchini 1 Problema 1 A equação de Newton é de segunda ordem no tempo. Você aprendeu que, para

Leia mais

Vectores e Geometria Analítica

Vectores e Geometria Analítica Capítulo 1 Vectores e Geometria Analítica 1.1 Vectores em R 2 e R 3. Exercício 1.1.1 Determine um vector unitário que tenha a mesma direcção e sentido que o vector u e outro que que tenha sentido contrário

Leia mais

Solução

Solução Uma barra homogênea e de secção constante encontra-se apoiada pelas suas extremidades sobre o chão e contra uma parede. Determinar o ângulo máximo que a barra pode formar com o plano vertical para que

Leia mais

Formulação Covariante do Eletromagnetismo

Formulação Covariante do Eletromagnetismo Capítulo 12 Formulação Covariante do Eletromagnetismo O objetivo deste capítulo é expressar as equações do Eletromagnetismo em forma manifestamente covariante, i.e. invariante por transformações de Lorentz

Leia mais

. f3 = 4 e 1 3 e 2. f2 = e 1 e 3, g 1 = e 1 + e 2 + e 3, 2 g 2 = e 1 + e 2,

. f3 = 4 e 1 3 e 2. f2 = e 1 e 3, g 1 = e 1 + e 2 + e 3, 2 g 2 = e 1 + e 2, INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MAT-457 Álgebra Linear para Engenharia I Segunda Lista de Exercícios - Professor: Equipe da Disciplina EXERCÍCIOS 1. Dê a matriz de mudança

Leia mais

Questão 01 EB EA = EC ED. 6 x = 3. x =

Questão 01 EB EA = EC ED. 6 x = 3. x = Questão 0 Seja E um ponto eterno a uma circunferência. Os segmentos EA e ED interceptam essa circunferência nos pontos B e A, e, C e D, respectivamente. A corda AF da circunferência intercepta o segmento

Leia mais

Segunda Lista - Lei de Gauss

Segunda Lista - Lei de Gauss Segunda Lista - Lei de Gauss FGE211 - Física III 1 Sumário O fluxo elétrico que atravessa uma superfície infinitesimal caracterizada por um vetor de área A = Aˆn é onde θ é o ângulo entre E e ˆn. Φ e =

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Prova de 23/07/2009 Todas as questões se referem a um sistema ortogonal de coordenadas

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Prova de 23/07/2009 Todas as questões se referem a um sistema ortogonal de coordenadas EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1 SINUÊ DAYAN BARBERO LODOVICI Resumo Exercícios Resolvidos - Geometria Analítica BC 0404 1 Prova de 23/07/2009 Todas as questões se referem a um sistema ortogonal de coordenadas

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Sétima Semana

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Sétima Semana Lista de Exercícios de Cálculo Sétima Semana Parte A. Use os multiplicados de Lagrange para determinar os valores máximos e mínimos da função sujeita as restrições dadas. (a) f(x, y) = x 2 + y 2 s.a. xy

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Primeira Prova (Diurno) Disciplina: Física III-A /1 Data: 24/04/2019

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Primeira Prova (Diurno) Disciplina: Física III-A /1 Data: 24/04/2019 Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Primeira Prova (Diurno) Disciplina: Física III-A - 2019/1 Data: 24/04/2019 Seção 1: Múltipla Escolha (6 0,8 = 4,8 pontos) 1. Um grão de poeira

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana Parte A 1. Se v é um vetor no plano que está no primeiro quadrante, faz um ângulo de π/3 com o eixo x positivo e tem módulo v = 4, determine suas componentes.

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II Resolução do Exame/Teste de Recuperação 02 de Julho de 2018, 15:00h - versão 2 Duração: Exame (3h), Teste (1h30)

Cálculo Diferencial e Integral II Resolução do Exame/Teste de Recuperação 02 de Julho de 2018, 15:00h - versão 2 Duração: Exame (3h), Teste (1h30) Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Cálculo Diferencial e Integral II do Exame/Teste de Recuperação 2 de Julho de 218, 15:h - versão 2 Duração: Exame (3h),

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física. Física I IGM1 2014/1. Cap. 1 - Vetores. Prof. Elvis Soares

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física. Física I IGM1 2014/1. Cap. 1 - Vetores. Prof. Elvis Soares Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física I IGM1 2014/1 Cap. 1 - Vetores Prof. Elvis Soares Vetores são descrições matemáticas de quantidades que possuem intensidade, direção e

Leia mais

Equações paramétricas das cônicas

Equações paramétricas das cônicas Aula 1 Equações paramétricas das cônicas Ao estudarmos as retas no plano, vimos que a reta r que passa por dois pontos distintos P 1 = x 1, y 1 ) e P = x, y ) é dada pelas seguintes equações paramétricas:

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2014/15

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2014/15 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica º Semestre 4/5 Exame de ª época, 3 de Janeiro de 5 Nome : Hora : 8: Número: uração : 3 horas ª Parte : Sem consulta ª Parte : onsulta limitada a livros

Leia mais

APÊNDICE I Alguns procedimentos de obtenção do centro de gravidade de. figuras planas

APÊNDICE I Alguns procedimentos de obtenção do centro de gravidade de. figuras planas 245 APÊNDICE I Alguns procedimentos de obtenção do centro de gravidade de figuras planas 1. Demonstração da localização do centro de gravidade de um paralelogramo por Arquimedes (287-212 a.c) Arquimedes

Leia mais

4 EXTENSÃO DAS FORMULAÇÕES AO PROBLEMA DO ACOPLAMENTO FLUIDO-MECÂNICO

4 EXTENSÃO DAS FORMULAÇÕES AO PROBLEMA DO ACOPLAMENTO FLUIDO-MECÂNICO 4 EXTENSÃO DAS FORMULAÇÕES AO PROBLEMA DO ACOPLAMENTO FLUIDO-MECÂNICO Neste capítulo são apresentadas as equações governantes do acoplamento fluido-mecânico para um corpo cortado por uma descontinuidade.

Leia mais

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução MATEMÁTICA A - 1o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução Exercícios de exames e testes intermédios 1. Simplificando as expressões de z 1 e z, temos que: Como i 19 i + i i, vem

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2016/17

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2016/17 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica º Semestre 6/ Exame de ª época, 4 de Janeiro de Nome : Hora : 8: Número: Duração : 3 horas ª Parte : Sem consulta ª Parte : Consulta limitada a livros

Leia mais

REALIZAÇÃO DE UM ENROLAMENTO SINUSOIDAL

REALIZAÇÃO DE UM ENROLAMENTO SINUSOIDAL Temática Máquinas Eléctricas Capítulo Campo Girante REALIZAÇÃO DE UM ENROLAMENTO SINUSOIDAL INTRODUÇÃO Esta secção pretende mostrar como, através de técnicas de bobinagem, é possível realizar um enrolamento

Leia mais

P2 de Álgebra Linear I Data: 10 de outubro de Gabarito

P2 de Álgebra Linear I Data: 10 de outubro de Gabarito P2 de Álgebra Linear I 2005.2 Data: 10 de outubro de 2005. Gabarito 1 Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa. Itens V F N 1.a F 1.b V 1.c V 1.d F 1.e V 1.a Considere duas bases β e γ de

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 11. Roteiro. 1 Dependência e independência linear de vetores

Álgebra Linear I - Aula 11. Roteiro. 1 Dependência e independência linear de vetores Álgebra Linear I - Aula 11 1. Dependência e independência linear. 2. Bases. 3. Coordenadas. 4. Bases de R 3 e produto misto. Roteiro 1 Dependência e independência linear de vetores Definição 1 (Dependência

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial Aerodinâmica I 2º Semestre 2014/15. 1º Exame, 9 de Junho de 2015 Nome :

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial Aerodinâmica I 2º Semestre 2014/15. 1º Exame, 9 de Junho de 2015 Nome : Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial Aerodinâmica I º Semestre 014/15 1º Exame, 9 de Junho de 015 Nome : Hora : 11:30 Número: Duração : 3 horas 1ª Parte : Sem consulta ª Parte : onsulta limitada

Leia mais

Lema. G(K/F ) [K : F ]. Vamos demonstrar usando o Teorema do Elemento Primitivo, a ser provado mais adiante. Assim, K = F (α).

Lema. G(K/F ) [K : F ]. Vamos demonstrar usando o Teorema do Elemento Primitivo, a ser provado mais adiante. Assim, K = F (α). Teoria de Galois Vamos nos restringir a car. zero. Seja K/F uma extensão finita de corpos. O grupo de Galois G(K/F ) é formado pelos isomorfismos ϕ : K K tais que x F, ϕ(x) = x. Lema. G(K/F ) [K : F ].

Leia mais

MAT VETORES E GEOMETRIA - IF/IME 1 o SEMESTRE Suponha fixado um sistema de coordenadas ortogonal cuja base é positiva.

MAT VETORES E GEOMETRIA - IF/IME 1 o SEMESTRE Suponha fixado um sistema de coordenadas ortogonal cuja base é positiva. MAT 11 - VETORES E GEOMETRIA - IF/IME 1 o SEMESTRE 015 LISTA Suponha fixado um sistema de coordenadas ortogonal cuja base é positiva. 1. Sejam A = (1, 1, 1), B = (0, 0, 1) e r : X = (1, 0, 0) + λ(1, 1,

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS EDO S. disponível em

ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS EDO S. disponível em Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Última actualiação: //003 ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC RESOLUÇÃO DA FICHA 3 SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS

Leia mais

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS VGA - 2 a Prova - Engenharia Civil + Física 03 de Julho de Prof o. E.T.

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS VGA - 2 a Prova - Engenharia Civil + Física 03 de Julho de Prof o. E.T. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS VGA - 2 a Prova - Engenharia Civil + Física 0 de Julho de 2014 - Prof o ETGalante 1 (2,0 pontos) Na gura acima ABCDEF GH é um paralelepípedo O ponto M

Leia mais

( k) Perfis Sustentadores Perfis de Kármán-Treftz. τ π. O expoente k está relacionado com o ângulo do bordo de fuga, τ, através de

( k) Perfis Sustentadores Perfis de Kármán-Treftz. τ π. O expoente k está relacionado com o ângulo do bordo de fuga, τ, através de z = b Perfis de Kármán-Treftz ( ζ + b) + ( ζ b) ( ζ + b) ( ζ b) O epoente está relacionado com o ângulo do bordo de fuga, τ, através de ( ) τ = π = b b = corresponde à transformação de Jouowsi z z + τ

Leia mais

Fluxos e Conservação Lei de Gauss Isolantes. III - Lei de Gauss. António Amorim, SIM-DF. Electromagnetismo e Óptica. Lei de Gauss /2011

Fluxos e Conservação Lei de Gauss Isolantes. III - Lei de Gauss. António Amorim, SIM-DF. Electromagnetismo e Óptica. Lei de Gauss /2011 III - Electromagnetismo e Óptica - 2010/2011 III - Índice 1 Fluxos e Conservação 2 3 III - Outline 1 Fluxos e Conservação 2 3 III - Distribuição Contínua (rev.) Denindo a densidade de carga por unidade

Leia mais

Medição. Os conceitos fundamentais da física são as grandezas que usamos para expressar as suas leis. Ex.: massa, comprimento, força, velocidade...

Medição. Os conceitos fundamentais da física são as grandezas que usamos para expressar as suas leis. Ex.: massa, comprimento, força, velocidade... Universidade Federal Rural do Semi Árido UFERSA Pro Reitoria de Graduação PROGRAD Disciplina: Mecânica Clássica Professora: Subênia Medeiros Medição Os conceitos fundamentais da física são as grandezas

Leia mais

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS VGA - 2 a Prova - Engenharia de Computação 03 de Julho de Prof o. E.T.

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS VGA - 2 a Prova - Engenharia de Computação 03 de Julho de Prof o. E.T. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS VGA - 2 a Prova - Engenharia de Computação 0 de Julho de 2014 - Prof o ETGalante 1 (2,0 pontos) Na gura acima ABCDEF GH é um paralelepípedo O ponto M é

Leia mais