ANÁLISE DOS PARÂMETROS DO VÍDEO COMPRIMIDO 3

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1 ANÁLISE DOS PARÂMETROS DO VÍDEO COMPRIMIDO 3 Neste capítulo efectua-se uma análise qualitativa que caracteriza os diversos movimentos da câmara, permitindo assim avaliar os vários parâmetros que estão associados ao modo de codificação, em formato digital, das sequências de vídeo. 3. Desfocagem da câmara Nesta secção é apresentado um método para efectuar a medida robusta e efectiva da qualidade da imagem em termos globais (Camera Blur) [7]. Este método é baseado no cálculo do histograma dos coeficientes DCT não-nulos, aplicando-se directamente a imagens que utilizem a codificação baseada na DCT, em blocos de 8x8 no caso da codificação MPEG-4. A caracterização de imagens em termos de focagem/desfocagem é necessária em muitas aplicações. No caso da videovigilância o seu interesse reside no facto da câmara de vigilância poder mover-se, por variados motivos, e esse movimento não seja interpretado como existência de movimento no cenário da câmara. Por exemplo, para uma câmara de vigilância no exterior que está sujeita a ventos, que eventualmente poderão provocar na câmara pequenos movimentos. A ideia consiste em identificar situações deste género e eliminá-las, de modo que não gere uma indicação errada de movimento. Esta indicação serve igualmente para indicar que a câmara se encontra nas condições ideais de focagem, de modo que seja efectuada a gravação nas melhores condições possíveis. O objectivo da detecção de focagem nesta aplicação consiste em indicar uma percentagem relativa à qualidade global da imagem em termos de 'blur': % Significa que a imagem é totalmente 'blur'; % Significa que não existe 'blur' na imagem.

2 Esta indicação de blur caracteriza a imagem global causada pelo movimento da câmara ou por desfocagem da mesma. Para efectuar esta medida a partir do domínio de vídeo comprimido, considera-se: Na codificação MPEG os coeficientes DCT são usados para obter a compressão da imagem e como tal estão profundamente relacionados com o conteúdo da mesma, representando a distribuição das diversas componentes de frequência presentes num bloco de pixels. Nas imagens I, estes coeficientes reflectem o valor dos pixels, enquanto nas imagens do tipo P e B, representam os valores da imagem residual, após a compensação de movimento. O indicador de imagem focada não será indiferente ao tipo de imagem Intra ou Predita. 3.. Método proposto Ao contrário de uma imagem desfocada, uma imagem nítida possui contornos bem definidos. Sabendo que os coeficientes AC da DCT estão relacionados com uma maior ou menor variação de frequência espacial do bloco (textura), então a existência de um elevado número de coeficientes AC não nulos pressupõe uma maior definição dos contornos e um menor número de coeficientes AC não nulos tende a indicar uma imagem com uma textura mais suave, ou por exemplo, uma menor focagem. O método proposto considera a ausência de coeficientes AC na imagem como uma característica de uma imagem desfocada. De forma a obter uma medida da desfocagem da imagem devem ser considerados três aspectos:. De forma a quantificar a qualidade da focagem global, propõe-se estabelecer uma medida que considera a informação da DCT como um todo. Qualquer tipo de contorno atravessa pelo menos uma vez um bloco de 8x8. Analisando de uma forma global os blocos DCT, é possível caracterizar a imagem quanto aos contornos. 2. De forma a evitar ser dependente do tipo do conteúdo da imagem, os coeficientes não devem ser considerados directamente os valores dos coeficientes, pois estes estão directamente relacionados com o conteúdo da imagem. O que deve ser extraído deve ser a distribuição dos coeficientes nulos

3 da DCT, em vez dos seus valores em si! As imagens blur tendem a ter os coeficientes de altas a frequência nulos, mesmo quando o conteúdo de vídeo é de uma textura bastante elevada. 3. De forma a evitar a dependência dos conteúdos das imagens pode-se efectuar a normalização das mesmas. Conta-se o número de blocos onde existem coeficientes não-nulos e o número total de blocos existente na imagem. Nas imagens P e B, como os coeficientes são quase sempre nulos, e de formar a homogeneizar a aparência dos histogramas para todos os tipos de imagens, o número de ocorrências só são consideradas nos blocos com coeficientes DC nãonulos. A normalização faz-se, dividindo o número de blocos com coeficientes AC nulos pelo número de coeficientes DC não-nulos Sequência de análise Para analisar a correspondência existente entre o número de coeficientes da DCT não-nulos e a focagem/desfocagem da câmara é usada a sequência de vídeo Teclado, apresentada na Figura 3., em formato CIF e codificada em MPEG-4. A sequência original em formato YUV é constituída por 53 imagens, referidas como imagem a 52. Para a sequência codificada em MPEG4, utilizando VOP rectangulares, foi utilizada a estrutura do tipo IBBPBBPBBPBBPBBI..., onde são codificados VOPs Intra de 2 em 2 VOPs e dois VOPs do tipo B entre VOPs P ou I. Na tabela 3. são resumidos os eventos da sequência Teclado. Número VOP Acontecimento a 5 Movimento de desfocagem 52 a 76 Imagem desfocada 77 a 9 Movimento de focagem 2 a 52 Imagem focada Tabela 3.- Eventos ao longo da sequência Teclado".

4 a) b) c) Figura 3.: Sequência Teclado : a) VOP Nº 7, imagem completamente desfocada. b) VOP 6, imagem quase totalmente focada. c) VOP 42, imagem focada. Na análise são tomados 4 VOPs em 4 momentos distintos, com características diferentes, como se apresenta na tabela 2. Número VOP Acontecimento 7 VOP desfocado 82 Movimento de focagem 6 Movimento de focagem 42 VOP focado Tabela 3.2- VOPs utilizados para teste Resultados experimentais No gráfico 3. e 3.2 apresenta-se a quantidade de blocos que foram codificados com um número determinado de coeficientes não-nulos. A quantidade de blocos é apresentada numa escala logarítmica, para o eixo referente ao número de blocos, de forma a evidenciar os valores obtidos. VOP Nº 7 VOP Nº 82 Nº blocos Nº blocos Nº coeficientes não-nulos Nº coeficientes não-nulos

5 Gráfico 3.: Quantidade de blocos com n coeficientes não-nulos. VOP Nº 6 VOP Nº 42 Nº blocos Nº blocos Nº coeficientes não-nulos Nº coeficientes não-nulos Gráfico 3.2: Quantidade de blocos com n coeficientes não-nulos. Observando os resultados obtidos da tabela 3.3, nota-se que o número de coeficientes não-nulos está directamente relacionado com a focagem da câmara. Numa sequência como é o caso da Teclado, em que não existe movimento na cena, o codificador efectua a estimação de movimento com elevada precisão, o que resulta num valor residual pouco significativo e consequentemente corresponderá a um elevado número de coeficientes AC nulos. Pelos motivos acima expostos não são considerados neste estudos os VOPs preditos do tipo P ou B. VOP Nº Nº coef. Média pesada dos não-nulos coeficientes não-nulos Imagem desfocado focado Tabela 3.3- Número de coeficientes não-nulos nos VOPs Intra ao longo da sequência.

6 Para efectuar a análise e de forma a normalizar os valores não deverá ser considerado o conteúdo dos diferentes índices, mas sim o factor qualitativo de coeficientes não nulos [7]. 3.2 Movimento de translação da câmara Para estudar o movimento de translação da câmara, adquiriu-se a sequência Palmeira, onde são visualizadas várias palmeiras tendo como fundo (background) um edifício e o céu. Na sequência é efectuado o movimento de translação da câmara para a esquerda seguida de uma pequena pausa, um movimento de translação para a direita e finalmente um movimento para a esquerda até à posição inicial, como se ilustra sumariamente na Figura 3.2. a) b) c) Figura 3.2- Sequência Palmeira. a) VOP inicial. b) movimento de translação da câmara para a esquerda. c) movimento de translação para a direita. Um movimento da câmara num determinado sentido equivale ao movimento da imagem em sentido oposto. Nos VOPs que usam codificação de macroblocos com vectores de movimento, estes terão sentido contrário ao do movimento da imagem ou o mesmo sentido do movimento da câmara, como se observa na Figura 3.3. Na Figura 3.3-a), existe o movimento da câmara para a esquerda, que gera uma grande quantidade de vectores de movimento com sentido uniforme para a esquerda. Na figura 3.3-b), o movimento da câmara é para a direita e pode-se observar a alteração do sentido dos vectores de movimento. Somente nas regiões da imagem com uniformidade de textura e cor, como é caso do céu, é que os correspondentes MB não são codificados com vectores de movimento, como seria de esperar.

7 a) b) Figura 3.3: Sinalização dos vários tipos de Macroblocos em VOP P. a) VOP 3, câmara em movimento para a esquerda. b) VOP 77, câmara em movimento para a direita. Podemos então caracterizar o movimento de translação da câmara como: - Um movimento que gera uma grande quantidade dos vectores de movimento com uma certa uniformidade de sentido e intensidade. O sentido dos vectores é contrário ao sentido do movimento da imagem. - Dependendo do conteúdo, podem ser gerados vectores de movimento em grande número. - A velocidade do movimento da câmara poderá influenciar o tipo de MB. Um movimento mais rápido tenderá a aumentar o número de MB codificados com vectores de movimento e a aumentar a intensidade dos vectores. 3.3 Movimentos de zoom Para caracterizar os efeitos associados ao movimento de zoom da imagem [, 5, 8], foi criada a sequencia Telex. Numa primeira fase da sequência é efectuado um movimento de aproximação, vulgarmente designado por zoom-in, sobre uma máquina de telex, e numa segunda fase é efectuado um movimento contrário, de afastamento, zoom-out sobre o telex. Pela análise dos vectores de movimento, pode-se dividir a imagem em quatro quadrantes, onde os sentidos predominantes dos vectores de movimento no caso de zoom-in apontam para o centro da imagem e no caso de zoom-out apontam em sentido contrário. Nos movimentos de zoom da câmara toda a imagem é alterada, pelo que temos uma situação semelhante ao que se verificou para o movimento de translação, com a diferença de agora estar alinhada com o centro da

8 imagem. A direcção dos vectores de movimento é radial e o seu sentido é uma consequência do tipo de operação de zoom. a) b) Figura 3.4: Sequência Telex. a) início da sequência. b) movimento de zoom. a) b) Figura 3.5: Representação dos vários sentidos dos vectores de movimento. a) câmara a efectuar zoom in. b) câmara em movimento de zoom out. É possível caracterizar o movimento de zoom da câmara da seguinte forma: A direcção predominante dos vectores de movimento é radial e o sentido dos mesmos depende do tipo de operação, zoom in ou zoom out. A intensidade dos vectores dependerá da velocidade a que for efectuado o movimento. A codificação dos MB depende do conteúdo do vídeo, pois sempre que exista uniformidade da textura e da cor, o codificador não gera vectores de movimento, como se pode verificar em determinadas regiões da Figura 4.5, onde não se geraram MB com vectores de movimento (MBs marcados a negro).

9 a) b) Figura 3.6: Sentido predominante dos vectores de movimento, nos vários quadrantes de uma imagem. a) quando se efectua movimento de zoom-in. b) quando se efectua movimento de zoom-out. 3.4 Movimentos oscilatórios da câmara Quando existirem pequenos movimentos de oscilação de câmara, que no contexto do presente texto - no caso da vigilância, podem ser devidos a uma rajada de vento mais forte sobre uma câmara exterior. Uma tremura da câmara devido a uma rajada de vento poderá pressupor que: - A amplitude de movimento deverá ser de pequena intensidade, talvez em movimento oscilatório e deverá ainda ser de curta duração (menor que segundo). 2- Deverão surgir alterações na codificação associadas ao fenómeno, sendo previsível que existam mais blocos codificados como INTRA e também que exista uma uniformidade nos vectores de movimento. Então, como caracterizar estas oscilações de modo que não originem indicação de movimento, quando na realidade não existe. Para efectuar a análise foi criada a sequência Sala2, onde a câmara de filmagem foi sujeita a oscilações com várias intensidades e sentidos, simulando pequenos movimentos oscilatórios.

10 Figura 3.7: Sequência Sala2, usada para estudar movimentos de oscilação da câmara. Os movimentos oscilatórios são de curta duração, até um máximo de 2 segundos, e pela análise da sequência verifica-se que, como seria de esperar, o que acontece é em tudo semelhante ao que já se observou para outros movimentos da câmara, como se pode observar nas Figuras 3.8 e 3.9. a) b) Figura 3.8: Vectores de movimento na sequência Sala 2. a) VOP Nº 99. b) VOP 2. Nas Figuras 3.8 e 3.9 são representados os VOPs, com a indicação dos diversos tipos de MB, devidos a movimentos provocados com sentidos diferentes. Assim num primeiro VOP tem uma certa uniformidade de sentido dos vectores de movimento, passados 3/25 segundos o sentido do movimento é contrário e tem um amortecimento bastante rápido, como se mostra no gráfico 3.3, não ultrapassando para esta sequência de teste os VOPs. a) b) Figura 3.9: Vectores de movimento na sequência Sala 2. a) VOP Nº 26. b) VOP 29.

11 A métrica utilizada foi a quantificação do número de MBs com vectores de movimento nulos. Assim, no início da sequência, caso não exista movimento na cena, o número de MB codificados com MV é quase a totalidade dos 396 MB numa imagem CIF. Quando existem oscilações, reflecte-se na diminuição do número de MB nulos, mantendo-se essa tendência durante o tempo que dura a oscilação, como se pode ver no Gráfico 4.3. Número de MB com MV VOP Nº Gráfico 3.3: Representação do movimento na sequência Sala Podemos então caracterizar estas oscilações como: Dentro de cada VOP existe uniformidade no sentido dos vectores de movimento. Dependendo do contexto, geram um elevado número de vectores de movimento. Dada a natureza oscilatória do movimento e atendendo à estrutura utilizada para a codificação e ao frame rate, o sentido dos vectores de movimento é invertido entre VOPs consecutivas. Duração curta do movimento ( segundo). 3.5 Caracterização dos movimentos da câmara Nesta secção é apresentado um método para efectuar a distinção entre o movimento da câmara e o movimento dos objectos, tendo como referência de JungHwan Oh [9, 2], [2, 22, 23]. Numa sequência de imagens, cada VOP consiste num conjunto de 22 8 Macroblocos (MB) e cada MB, por sua vez, consiste num conjunto de 6 6 pixels.

12 22 8 Figura 3.- Macroblocos em numa imagem do tipo CIF. Cada MB é associado a um vector de movimento, MV, que é determinado a partir de pares consecutivos de MBs, utilizando a terminologia já usada anteriormente entre MB co-localizados. O MV representa o deslocamento do MB, entre dois VOPs, que no caso do MPEG-4, dependendo da estrutura utilizada, poderá ser entre VOPs consecutivos no tempo, ou não. O ponto P corresponde ao centro dos MB no VOP k e o ponto P corresponde à mesma posição final no VOP k+. O deslocamento é dado pelos vectores n=, 2, (MVx, MVy) para os pontos entre os dois VOPs. Para efectuar o cálculo dos movimentos da câmara é preciso extrair o MV, para todos os MB do VOP. O cálculo destes vectores está facilitado, pois estão eles próprios incluídos no processo de codificação. Sendo que cada MB pode ser dividido em 4 blocos, o MPEG implementa o mecanismo de utilizar 4 vectores de movimento por MB, o que permite um melhor refinamento e uma consequente diminuição do erro associado aos vectores de movimento. Pode-se desde já definir que, em vez de utilizar vector por MB, vai-se utilizar 4MV por MB, o que faz com que em vez de 22 8 MVs tenhamos MVs. O facto de a codificação MPEG utilizar os MVs como parte do seu processo de codificação permite evitar muito tempo e esforço computacional, que já foi efectuado pelo codificador

13 Figura 3.- Divisão da imagem em 4 blocos por Macrobloco, o que resulta numa imagem CIF com 44x36 MV Modelo da câmara Uma câmara transforma um ponto X=(X,Y,Z) T, de uma cena 3D num ponto da imagem x=(x,y) T. Para muitas aplicações, é possível criar um modelo para uma câmara pelo simples processo de projecção de pontos, em que as coordenadas no plano imagem (plano da câmara) de um conjunto de pontos 3D vistos pela câmara pode ser expresso por uma matriz 4 4, utilizando a notação e coordenadas homogéneas. x x 2 x 3 x' 3 x x 2 x 3 x' x' 2 Figura 3.2- Modelo Afim para a câmara. É possível utilizar vários modelos para criar o modelo da câmara, perspectiva, Afim, etc. O modelo Afim, é um modelo que preserva o paralelismo, como se mostra na Figura 3.2, e é utilizado para calcular o movimento a câmara, a partir dos vectores de movimento. Além de só necessitamos pan, tilt, rotação e zoom, tem ainda a vantagem de ser mais imune ao ruído e, comparado com outros modelos, o número de parâmetros a calcular é menor. No modelo de movimento Afim o ponto na imagem (u, v), localizado na posição (x, y) é expresso por: u a = v a 2 5 a3 x a + a 6 y a2 onde o vector Ψ= [a,a 2,a 3,a 4,a 5,a 6 ], é o vector dos parâmetros estimados a partir do MV dos VOPS. Depois de estimar o valor para Ψ, podemos explorar esta informação para caracterizar o movimento da câmara utilizando as seguintes expressões:

14 u a = v a 2 5 a3 x a + a 6 y a2 pan= a; translação horizontal tilt = a4; translação vertical div= ( a2+ a6); zoom 2 rot = ( a5 a3); rotação 2 O procedimento geral para a detecção de movimento da câmara, consiste em:. A partir dos MV são extraídos 3 MV, denominados MDMV - vector de movimento mais dominante, que é definido como o MV com maior frequência. Destes, são seleccionados 3 e são consideradas separadas as componentes em X e em Y, representados, respectivamente, por MVx e MVy,. Para os três vectores com mais frequência vamos ter MVx, MV x, MV x, para as componentes em X, e as correspondentes em Y: MVy, MV y e MV y. Para a obtenção dos vectores de movimento só são utilizadas pelo algoritmo as VOPs I e P, por eficiência e por razões práticas. Nas VOPs P os vectores são extraídos directamente, pois todos os vectores são do tipo Forward. Neste caso, há que ter em conta apenas a referência temporal. Para as VOPs I, efectua-se uma interpolação entre as VOPs P anterior e a imediatamente a seguir. VOP-P, MV = MV forward 3 VOP-I, MV = MV VOP MV ( P) anterior + ( VOP P) segu int e 3 Esta extracção permite construir 2 matrizes, correspondentes às componentes em x e y. MVx[22][8][4] e MVy[22][8][4], que corresponde às linha e colunas dos MB e de 4 blocos em cada elemento Para a obtenção dos MDMVs, procede-se do seguinte modo: i) Pesquisa-se nas duas matrizes, das duas componentes, quais os três MVs mais frequentes, que podem ser de componentes em X ou em Y, isto é MVx ou MVy; ii) encontradas as três componentes mais frequentes, os MDVMs são os MV a que correspondem as componentes encontradas em i)

15 2. Efectuar a normalização dos MDMVs, pois eles são diferentes e a sua frequência também é diferente. Os MDMVs são normalizados utilizando diferentes pesos (ω, ω 2, ω 3 ) e essa normalização é obtida através de: MVx= MVx. ω, a calcular para os três vectores mais frequentes; MVy= MVy. ω, a calcular para os três vectores mais frequentes; onde os parâmetros ω, são coeficientes, 2 e 3, como referidos acima e são calculados da seguinte forma: ω = ω = 2 ω = 3 nº deº s MDMV nº total de mv nº de 2º s MDMV nº total de mv nº de3º s MDMV nº total de mv 3. Cada vector é constituído por duas componentes: a componente em X e a componente em Y, obtida dos 3 MDMV normalizados que são: ( mvx, mvy, i, j i j ) ( mvx ', ', mvy ', ') i j ( mvx '', '', mvy '', '') Podemos calcular os respectivos deslocamentos: (( x, y)(, u, v) ), (( x', y' )(, u', v' )),(( x'', y'' )(, u'', v'' )) coordenadas. Para um par de vectores u a = v a i u = a 2 x + a v = a 5 x + a 2 5 j i i j j, uma vez que conhecemos todas as a3 x a + a 6 y a4 temos 3 conjuntos de vectores, que vão originar 6 equações com seis incógnitas, resultando em: 3 6 y y + + a a 4

16 u v u' = v' u'' v'' x x' x'' y y' y'' x x' x'' a y a2 a 3. y' a4 a 5 y'' a6 Tem-se um sistema de equações lineares, que representado na forma matricial corresponde a B=A.X e cuja solução é dada pelo cálculo da matriz inversa, A -, ou seja: X=A - B. As posições escolhidas para as localizações dos MBs dominantes, não é feita ao acaso, mas sim através do cálculo do pseudo-centróide do eventual objecto que seria constituído pelo MBs dos MVs dominantes. Cálculo do pseudo-centróide Considerando os vectores de movimento dominantes, interessa saber quais as coordenadas que se vai utilizar, ou seja, para cada conjuntos dos três vectores dominantes, quais as coordenadas que se vão associar a cada um. Vai-se calcular o pseudo-centróide associado a um pseudo objecto, que seria constituído pelos MBs dominantes, e constrói-se uma matriz binária, em que os MBs pertencentes ao MV dominante serão classificados como e os outros serão classificados como. B [ i, j] B =... B [,]... B[,2] [ ] [ ] 7, B 7,2 Os valores de B[i,j] são quando o MB pertence ao conjunto dos vectores dominantes, e, quando não pertence. A área A do pseudo objecto será igual ao número de MBs que constituem esse conjunto do vector dominante: A= n m i= j= [ j] B i,, em que i e j são, respectivamente, as componentes na vertical e na horizontal. As coordenadas do pseudo centróide serão dadas por:

17 n m [ j] i. B i, i= j= x= A n m [ j] j. B i, i= j= y= A Uma imagem com o formato CIF tem m=22 e n=8. 4. Cálculo dos parâmetros da câmara Ψ= [a,a 2,a 3,a 4,a 5,a 6 ]. 5. Cálculo dos parâmetros da câmara: pan, tilt, rotação e zoom. 6. Os sinais de pan e tilt indicam a direcção do movimento da câmara na horizontal e na vertical, respectivamente. Se um valor de pan é positivo, o movimento da câmara é para a direita, se for negativo o movimento é para a esquerda. Se o valor de tilt é positivo o movimento da câmara é para cima, caso contrário o movimento é para baixo.

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