Um Estudo sobre os Fenômenos Afetivos e Cognitivos em Interfaces para Softwares Educativos

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1 Um Estudo sobre os Fenômenos Afetivos e Cognitivos em Interfaces para Softwares Educativos Magalí Teresinha Longhi Prof. Dr. Eliseo Berni Reategui Prof a. Dr a. Magda Bercht Prof a. Dr a. Patricia Alejandra Behar IX Ciclo de Palestras UFRGS Novas CINTED Tecnologias PPGIE PIE00213 Magalí na T. Educação Longhi Jul/2007

2 Introdução Há conhecimentos exclusivamente cognitivos ou exclusivamente afetivos? SIM, trata-se de dicotomia: a razão e as emoções são aspectos diferenciados no raciocínio humano. NÃO, trata-se de relação intrínseca entre processos cognitivos e afetivos. Abordagem Psicológica Abordagem Educacional Arantes, 2003

3 Visão Dicotômica Lao Tzu Platão: a alma é dividida em cognição, emoção e motivação Descartes: visão dualista - Penso, logo existo. Kant: se Deus tivesse feito o homem para ser feliz não o teria dotado de razão Darwin: Dá início à pesquisa científica moderna sobre a natureza das emoções. William James e Carl Lange: a emoção é causada pelas mudanças corporais provocadas pelo evento. VI a.c. 430 a.c Expressão das Emoções no Homem e nos Animais

4 Visão Dicotômica Percepção de Urso Percepção de Urso Sentimento de Medo Reações Fisiológicas Reações Fisiológicas Sentimento de Medo Visão de senso comum Visão de James-Lange

5 Visão Integrada Percepção de Urso Sentimento de Medo Reações Fisiológicas Visão de Cannon-Bard (início século XX) Percepção de Urso Sentimento de Medo Visão da psicologia moderna Reações Fisiológicas

6 Perspectiva Genética Piaget ( ) Adverte: apesar de diferentes em sua natureza, a afetividade e a cognição são inseparáveis, se complementam. A afetividade seria a energia, o que move a ação, enquanto a razão seria o que possibilitaria ao sujeito identificar desejos, sentimentos variados, e obter êxito nas ações LA TAILLE, 1992 LA TAILLE, 2005

7 Perspectiva Genética Vygotsky ( ) A linguagem e a interação são elementos fundamentais da consciência e do aprendizado. Questiona a psicologia tradicional ao separar os aspectos intelectuais dos afetivos-volitivos Os processos pelos quais o afeto e o intelecto se desenvolvem estão inteiramente enraizados em suas inter-relações e influências mútuas OLIVEIRA, 1992

8 Perspectiva Genética Wallon ( ) A inteligência e a afetividade estão integradas. A evolução da afetividade depende das construções realizadas no plano da inteligência, assim como a evolução da inteligência depende de construções afetivas. DANTAS, 1992

9 Relações da Neurociência Joseph LeDoux: A influência das emoções sobre a razão é maior que da razão sobre as emoções [1995]. Antônio Damásio: Escreve: O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano [1996]. Existo e sinto, logo penso O caso Phineas Gage

10 Afetividade Modelos Afetivos Computacionais É termo utilizado para identificar um domínio funcional abrangente. Inclui as primeiras manifestações de tonalidades afetivas basicamente orgânicas (primeiras expressões de sofrimento e de prazer que a criança experimenta com a fome ou saciedade), bem como suas manifestações relacionadas ao social (sentimento, paixão, emoção, humor, etc.)

11 Modelos Afetivos Computacionais Fenômenos (ou Estados) Afetivos Preferências (simpatia/antipatia) SCHRER, 2005 Atitudes/Posturas (ódio, estima, desejo) Estados de Humor (animado/desanimado, indiferente expansivo, melancólico,) Disposição Afetiva (nervoso, ansioso, irritado, inveja, ciúmes) Postura interpessoal (cortês, amoroso, frio, distante...) Emoções Estéticas (estar movido, fascinado, feliz, desarmonia...) Emoções Utilitárias (Raiva, Medo, Alegria, Aversão, Tristeza, Culpa)

12 Modelos Afetivos Computacionais Variáveis que determinam Afetividade: de Tempo Emoção: segundos, minutos, algumas horas Exemplo: ficar alegre Estados de humor: muitas horas, dias, alguns meses Exemplo: estar animado Personalidade/Temperamento: muitos meses, anos, décadas Exemplo: ser expansivo, entusiasta

13 Modelos Afetivos Computacionais Variáveis que determinam Afetividade: de Complexidade Emoções básicas: alegria, tristeza, raiva, medo, surpresa, nojo [Ekman, 1999] Outras emoções: ciúme, esperança, alívio, orgulho,remorso, ansiedade, frustração... Ou, simplesmente:

14 Modelos Afetivos Computacionais Modelos de Abordagem Cognitivista Emoções Positivas Emoções Negativas Causa Motivo Consistente Motivo Inconsistente Intensidade Recompensa Punição Recompensa Punição Circunstancial Outra Desconhecida Surpresa Fraca Incerta Esperança Medo Conhecida Alegria Alívio Tristeza Incerta Esperança Conhecida Alegria Alívio Incerta Conhecida Incerta Conhecida Satisfação Frustração Aversão Raiva Repulsa, Aflição Fraca Forte Fraca Forte Teoria do Appraisal Própria Incerta Conhecida Incerta Orgulho Vergonha, Culpa Lamento Conhecida Modelo de Roseman [ROSEMAN et al., 1990] Fraca Forte

15 Modelos Afetivos Computacionais Modelos de Abordagem Cognitivista Teoria do Appraisal Modelo OCC [ORTONY et al.,1988]

16 Aplicação dos Modelos Afetivos Computação Afetiva [Picard, 1997]: Computação Afetiva Estados Afetivos na Interação Homem-Computador Síntese dos Estados Afetivos Reconhecimento dos estados afetivos do usuário Simulação dos estados afetivos em máquina Expressão dos estados afetivos por máquina

17 Aplicação dos Modelos Afetivos Frameworks desenvolvidos EM [Reilly, 1996] Baseado no modelo OCC Projeto OZ: Woggles (Wolf, Shrimp e Bear)

18 Aplicação dos Modelos Afetivos Frameworks desenvolvidos Cathexis [Velásquez e Paes, 1997] Simón Redes comportamentais e sistemas proto-especialistas

19 Aplicação dos Modelos Afetivos Frameworks desenvolvidos FLAME Baseado no modelo OCC e de Roseman [EL-NASR, YEN e IOERGER, 2000]

20 Aplicação dos Modelos Afetivos Frameworks desenvolvidos PEM (Personality, Emotion, Mood) [KSHIRSAGAR e MAGNENAT-THALMANN, 2002] ALICE Baseado no modelo OCC e FFM (5-factor model)

21 Aplicação dos Modelos Afetivos Frameworks desenvolvidos EMA Austin Baseado no modelo OCC e Coping [GRATCH e MARSELHA, 2004; 2005; 2006]

22 Aplicação dos Modelos Afetivos Agentes Pedagógicos Afetivos Adele [JOHNSON et al., 1998] Steve [RICKEL & JOHNSON, 2000] Herman, the bug [LESTER, 1997] Pat [JAQUES, 2004] Vincent [PAIVA & MACHADO, 1998]

23 Conclusões Neurociência indica que razão e emoção são elementos indissociáveis. Torna-se importante criar um mínimo de consenso sobre a definição dos diferentes tipos de fenômenos afetivos. Modelos computacionais para emoções e estados de humor estão sendo aplicados STI. Pouca importância é dada ao estudo da afetividade nas interações realizadas através de ambientes virtuais de aprendizagem. Na internet são utilizados recursos de imagens, sons e cores para provocar e expressar afetividade.

24 Some machines won t need any emotional abilities; while others might be improved with some subset of them. There is a time to express emotion, and a time to forbear; a time to sense what others are feeling and a time to ignore feelings. [PICARD, 2003] UFRGS CINTED PPGIE PIE00213 Magalí T. Longhi

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