TRABALHO DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA HOSPITALAR E TRANSTORNOS MENTAIS. Artigos de Pesquisa INTRODUÇÃO

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1 Pinho PS, Araújo TM TRABALHO DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA HOSPITALAR E TRANSTORNOS MENTAIS Artigos de Pesquisa NURSING WORK AT AN EMERGENCY UNIT AND MENTAL DISORDERS TRABAJO DE ENFERMERÍA EN UNA UNIDAD DE EMERGENCIA HOSPITALARIA Y TRASTORNOS MENTALES Paloma de Sousa Pinho I Tânia Maria de Araújo II RESUMO: Este estudo objetivou estimar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) na equipe de enfermagem da unidade de emergência de um hospital geral do município de Feira de Santana, Bahia, e analisar sua associação com os aspectos psicossociais do trabalho. Foi realizado estudo epidemiológico de corte transversal, com 80 profissionais de enfermagem, em Utilizou-se um formulário com o Job Content Questionnaire, o Self-Reporting Questionnaire-20, referentes às características sociodemográficas e condições e aspectos psicossociais do trabalho. A prevalência geral de TMC foi 26,3%. Entre as enfermeiras a prevalência alcançou 53,3% e entre as técnicas, auxiliares e atendentes de enfermagem, 20,0% (Razão de Prevalência: 2,67 e Intervalo de Confiança: 1,35-5,26). A prevalência dos transtornos foi maior no grupo de alta exigência (33,3%). Fatores organizacionais podem estar relacionados ao TMC, requerendo a adoção de medidas para promover a saúde e melhor qualidade de vida desses profissionais. Palavras-chave: Transtorno mental; trabalho; enfermagem; emergência. ABSTRACT: This research aimed at estimating psychological distress (PD) prevalence rates on a nursing team assigned at the emergency unit of a public hospital in Feira de Santana, Bahia, Brazil, and at analyzing its psychosocial aspects. A cross-sectional study with all nurses and nursing assistants of the emergency unit was carried out in Data was collected with the use of a questionnaire including Job Content Questionnaire, Self-Reporting Questionnaire-20 and questions on sociodemographic and work conditions. Total prevalence of PD was 26.3%. Nurses presented higher PD prevalence (53.3%) compared to nursing assistants (20.0%) (RP:2.67;IC:1,35-5,26). PD prevalence was higher in the high strain group (33.3%). Results show that organizational factors reinforce the relevance of preventive action in the health sector in the promotion of life quality of those professionals. Keywords: Mental disorders; work; nursing; emergency. RESUMEN: Este estudio tuvo como objetivo estimar la prevalencia de Trastornos Mentales Comunes (TMC) en el equipo de enfermería de una unidad de emergencia de un hospital general del Municipio de Feira de Santana, Bahia Brasil, así como analizar su asociación con los aspectos psicosociales del trabajo. Se optó por el estudio de corte transversal, con 80 profesionales de enfermería, en Para la colecta de datos, se utilizó un cuestionario que incluía el Job Content Questionaire, el Self-Reporting Questionaire-20 y cuestiones referentes a las características sociodemográficas y condiciones y aspectos psicosociales del trabajo. La prevalencia general de TMC fue 26,3%. Entre las enfermeras la prevalencia de TMC fue 53,3% y entre las técnicas, auxiliares y ayudantes de enfermería fue 20,0% (Razón de Prevalencia: 2,67: Intervalo de Confianza: 1,35-5,26). La prevalencia de los trastornos fue mayor en el grupo de alta exigencia con 33,3%. Factores organizativos pueden estar relacionados al TMC, requeriendo la adopción de medidas para promover la salud y mejor calidad de vida de esos profesionales. Palabras Clave: Trastorno mental; trabajo; enfermería; emergencia. INTRODUÇÃO Os profissionais de enfermagem, no contexto hospitalar, representam o maior contingente de trabalhadores. Vários estudos destacam que as condições de trabalho vivenciadas por esses trabalhadores ocasionam problemas de saúde, acarretando prejuízos pessoais, sociais e econômicos. O estresse no trabalho é decorrente da inserção do indivíduo nesse contexto, pois o I Mestre em Saúde Coletiva. Núcleo de Epidemiologia - Departamento de Saúde - Universidade Estadual de Feira de Santana. palomapinho@yahoo.com.br. Endereço: Km 3 BR 116 CAMPUS UNIVERSITÁRIO Avenida Universitária, s/n Departamento de Saúde/Núcleo de Epidemiologia Sexto Módulo. CEP: Feira de Santana Ba, Brasil. II Doutora em Saúde Pública. Núcleo de Epidemiologia - Departamento de Saúde - Universidade Estadual de Feira de Santana R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2007 jul/set; 15(3): p.329

2 Trabalho de enfermagem e transtornos mentais trabalho, além de possibilitar crescimento, transformação, reconhecimento e independência pessoal, também causa problemas de insatisfação, desinteresse, apatia e irritação 1:181. As condições insatisfatórias relacionadas a fatores como extensas jornadas de trabalho, ausência de períodos de descanso, plantões em finais de semana, períodos de trabalho fatigante, além da ausência de participação nos processos de tomada de decisões, interferem direta ou indiretamente na saúde do trabalhador e muitas vezes o trabalho deixa de significar satisfação e torna-se fonte de sofrimento, exploração, doença e morte 2,3. Pesquisa sobre saúde mental entre ocupações de alto estresse, realizada pelo National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH), revela que entre as 130 ocupações estudadas a enfermagem ocupava o 27º lugar, considerando-se problemas de saúde mental relacionados à ocupação 4. Os trabalhadores de enfermagem prestam assistência em setores considerados desgastantes, tanto pela carga de trabalho como pelas especificidades das tarefas, e nesse panorama encontra-se a unidade de emergência. Pode-se considerar que a maior fonte de satisfação no trabalho em unidade de emergência concentra-se no fato de que as suas intervenções auxiliam na manutenção da vida humana, já entre seus principais estressores encontram-se o número reduzido de funcionários da equipe; falta de respaldo institucional e profissional; carga de trabalho fatigante; necessidade de realização de tarefas em tempo reduzido; descontentamento com o trabalho; falta de comunicação e compreensão por parte da supervisão de serviço; assistência e relacionamento com pacientes e familiares; ambiente físico da unidade e tecnologia de equipamentos 5. Partindo, então, do pressuposto que o ambiente hospitalar é caracterizado por um tipo de trabalho com forte carga emocional, onde vida e morte se misturam para compor um cenário desgastante e, não raro, frustrante 6, avaliar as características do trabalho e sua relação com a saúde dos trabalhadores, em uma unidade de emergência, torna-se relevante para se pensar em estratégias para a promoção da saúde. Assim, este estudo tem como objetivo avaliar os transtornos mentais comuns (TMC) na equipe de enfermagem da emergência de um hospital geral de Feira de Santana-Bahia, avaliando os aspectos psicossociais do trabalho associados ao adoecimento observado. REFERENCIAL TEÓRICO Os profissionais de enfermagem estão sujeitos ao estresse organizacional similar a outros trabalhadores, entretanto, enfrentam uma exigência emocional adicional devido à natureza da profissão, pois suas atividades são marcadas por riscos de ordem biológica, física, química, ergonômica, mecânica, psicológica e social. Além do mais, o trabalho de enfermagem significa ter como agente de trabalho o homem, e, como sujeito de ação, o próprio homem. Os hospitais, principalmente em unidades de emergência, constituem locais de aglutinação de pacientes acometidos por diferentes problemas de saúde, assistidos por diversos trabalhadores, convivendo com altas demandas emocionais onde dor e morte são freqüentes 3. Espera-se que o trabalho seja algo prazeroso, com os requisitos mínimos para a atuação e para a qualidade de vida dos indivíduos, no entanto, algumas características podem estar relacionadas ao estresse: problemas de comunicação com a equipe, assistência prestada imediata, interferência na vida pessoal, carga de trabalho, além dos conflitos internos entre a equipe e a falta de respaldo do profissional 5. As situações de demanda constante de trabalho sem períodos de descanso levam à permanência de níveis elevados dos hormônios de adaptação, o que resulta em alteração das fases do sono, alterações no ritmo cardíaco, ansiedade, angústia e aumento da contratura muscular 7. Alguns autores destacam ainda que os próprios profissionais referem condições inadequadas de trabalho, baixos salários, déficit tanto nos recursos materiais como humanos e desvalorização dos profissionais de enfermagem 2,8, o que exige o desenvolvimento de estratégias defensivas contra a ansiedade gerada pelo próprio trabalho, na tentativa de proteger-se da sobrecarga emocional e afetiva face ao contato com a dor e o sofrimento de tal profissão. Esse cenário dá visibilidade aos problemas relacionados à saúde mental desses profissionais onde podemos destacar os TMC, adoecimento psíquico caracterizado por sintomas como ansiedade, depressão, irritabilidade, dificuldade de concentração, esquecimento e fadiga, os indicam atualmente um grave problema de saúde pública 9. Os transtornos mentais se apresentam quando as exigências do meio e do trabalho ultrapassam a capacidade de adaptação do sujeito, tornando mais p.330 R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2007 jul/set; 15(3):

3 Pinho PS, Araújo TM amplo os sentimentos de indignidade e inutilidade, alimentando a sensação de adoecimento intelectual, falta de imaginação e, conseqüentemente, afetando o comportamento produtivo 10. No Brasil, os transtornos mentais representam importante parcela dos gastos em saúde e podem causar incapacidade grave e definitiva, inclusive a incapacidade de trabalhar 11. Pacientes com transtornos mentais apresentam também taxas de mortalidade mais elevadas e prejuízos importantes nas funções sociais e físicas, além de estarem relacionados a incapacidades e aposentadorias precoces 12. Assim, a avaliação dos percentuais referentes aos TMC nos trabalhadores de enfermagem tornase importante para compreender sua ocorrência de acordo com suas diferentes características, bem como identificar os potenciais fatores de riscos a eles associados. O diagnóstico proveniente dessa avaliação pode ser capaz de fornecer informações relevantes para nortear as políticas de intervenção nas instituições hospitalares, diminuindo ou prevenindo tais agravos. METODOLOGIA Trata-se de estudo epidemiológico de corte transversal, cujos dados foram coletados, em 2001, entre os profissionais da equipe de enfermagem do setor da emergência de um hospital geral do município de Feira de Santana, Bahia. A equipe de enfermagem do hospital estudado era formada por profissionais que exerciam as funções de enfermeiro, técnico, auxiliar e atendente de enfermagem, que trabalhavam em turnos alternados, diurnos, noturnos e plantões, sendo distribuídos nos setores de pequena cirurgia, enfermaria feminina, enfermaria masculina e enfermaria pediátrica. Na etapa de sensibilização dos trabalhadores para participar deste estudo, a pesquisadora acompanhou alguns plantões no setor para realização de contatos prévios. Já na etapa de coleta dos dados, devido às características das escalas de trabalho existentes na unidade, os questionários foram distribuídos e então agendados dia e horário mais viáveis para a devolução dos mesmos. A equipe de enfermagem que trabalhava na emergência do hospital totalizava 101 profissionais, no entanto, 4 (4,0%) se recusaram a responder e 17 (16,8%) não foram encontrados para agendamento da atividade, assim o estudo registrou taxa de resposta de 80 (79,2%) trabalhadores. Como instrumento para coleta de dados, utilizou-se um questionário com seis blocos de questões. O questionário contemplou, entre outros aspectos, condições sociodemográficas, características do trabalho, aspectos psicossociais do trabalho através do Job Content Questionnaire (JCQ) e a saúde mental através do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Foi definida como variável dependente o TMC, avaliado através do SRQ-20. Esse questionário foi projetado, pela Organização Mundial de Saúde, a partir de quatro instrumentos de pesquisas psiquiátricas já existentes, sendo hoje um importante instrumento para screening de transtornos mentais e um bom indicador de morbidade psíquica. É considerado um método de investigação rápido e de fácil administração e, embora não envolva detalhes diagnósticos, possibilitam a mensuração do fenômeno em uma amostra ampla 13. O SRQ-20 é um instrumento auto-aplicável contendo escala de sim/não para cada resposta. O ponto de corte usado para suspeição de TMC foi sete ou mais respostas positivas. Esse ponto de corte já foi utilizado em outras pesquisas 8, Como variáveis de interesse, foram avaliadas características sociodemográficas (idade, sexo, situação conjugal e grau de instrução); trabalho profissional (categoria profissional, cargo de chefia, turno de trabalho, duplo emprego) e aspectos psicossociais do trabalho (Modelo Demanda-Controle). O JCQ é um instrumento que objetiva estudar a influência da demanda e do controle na experiência psicossocial no trabalho e o impacto sobre a saúde do trabalhador 18, ou seja, a presença da interação entre a alta demanda de carga psicológica do trabalho e o baixo poder de decisão do trabalhador sobre suas tarefas. Esse instrumento derivou do modelo denominado Demanda-Controle ou Job Strain Model que destaca duas dimensões centrais no estudo de aspectos psicossociais do trabalho: demanda psicológica referente às exigências psicológicas enfrentadas pelo trabalhador durante a realização das suas atividades laborais, como o ritmo de trabalho e/ou a facilidade ou não em executá-lo; e o controle das atividades laborais pelo trabalhador, que contempla as habilidades do funcionário (criatividade, possibilidade de aprendizagem) e a sua autonomia de decisão, incluindo o ritmo como estas são executadas 8. Para composição dos grupos do Modelo Demanda-Controle de Karasek, as variáveis demanda e controle foram dicotomizadas. A partir da combinação entre essas duas dimensões construiu-se os R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2007 jul/set; 15(3): p.331

4 Trabalho de enfermagem e transtornos mentais quatro grupos previstos no modelo: baixa exigência (baixo controle e baixa demanda), trabalho passivo (alto controle e baixa demanda), trabalho ativo (alto controle e alta demanda) e alta exigência (baixo controle e alta demanda). Os profissionais de enfermagem submetidos a uma combinação de alta demanda e baixo controle (alta exigência) foram considerados como grupo exposto. Aqueles expostos a alta demanda e alto controle (trabalho ativo) ou a alto controle e baixa demanda (trabalho passivo) foram considerados como grupo de exposição intermediária e aqueles com baixo controle e baixa demanda (baixa exigência) foram considerados como não expostos ou grupo de referência. Inicialmente, foi realizada a descrição da população estudada. Em seguida, foram calculadas as prevalências e razões de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de confiança (IC) de 95%. Para construção do banco e análise dos dados, foram utilizados os programas SPSS versão 10.0 for Windows e Epi Info 6.0. A pesquisa seguiu as normas e recomendações da Resolução nº196/96 do Conselho Nacional de Saúde, e todos os entrevistados participaram de forma voluntária e anônima, sendo previamente informados sobre os objetivos do estudo e de que poderiam desistir a qualquer momento. RESULTADOS E DISCUSSÃO Analisando os dados obtidos, observou-se relevância na ocorrência dos transtornos mentais comuns na equipe de enfermagem, no entanto, a análise apresentada deve ser considerada com cautela, uma vez que os achados basearam-se em análises bivariadas, tendo em vista apenas a exposição e o efeito, pois não foram analisadas variáveis de confundimento ou interação com análise de regressão logística múltipla, procedi-mentos necessários para conclusões mais acuradas em um estudo de associação. Além do mais, o tamanho da população do estudo (n=80) foi limitado para este tema, valendo como estudo exploratório. Caracterização dos Trabalhadores A análise das variáveis sociodemográficas demonstrou tratar-se de uma população predominantemente feminina (86,3%) e com idade igual ou maior que 36 anos (56,3%). A maioria tinha apenas o ensino médio e quase a metade possuía companheiro(a). Segundo a renda, observou-se que a maior parte recebia mais de três salários mínimos (86,3%). Parte significativa dos entrevistados era composta por técnicos, auxiliares ou atendentes de enfermagem (81,3%). O trabalho em turnos prolongados, de 12 a 24 horas de trabalho, foi referido por 78,5% dos profissionais. Apenas 8,8% ocupavam cargo de chefia e exerciam outra atividade, caracterizando duplo emprego, e foi uma realidade para quase 1/4 dos entrevistados (21,3%). Transtornos Mentais Comuns A prevalência global de Transtornos Mentais Comuns (TMC) alcançou 26,3% da população pesquisada. Ao avaliar a associação entre presença de TMC e características sociodemográficas da população, observou-se prevalência do sexo feminino, com idade acima de 36 anos, estado civil solteira, nível superior de escolaridade e renda de até 3 salários mínimos. As diferenças observadas, contudo, não apresentaram significância estatística, conforme mostra a Tabela 1. O trabalho de enfermagem é exercido majoritariamente por mulheres e, historicamente, as atividades de cuidar, assistir, alimentar, prover elementos indispensáveis ao bom desenvolvimento do enfermo sempre estiveram delegadas às mulheres 3,8,19. Além do mais, a inserção feminina no mercado de trabalho temse intensificado nas últimas três décadas no contexto brasileiro, pois, segundo os censos, as taxas de participação feminina aumentaram em todos os grupos etários até os 60 anos 20. O nível de escolaridade não revelou diferenças significantes, no entanto, a prevalência do TMC foi observada entre os que tinham nível superior, em consonância com os resultados encontrados na categoria profissional de enfermeiros, com risco duas vezes maior que o apresentado por técnicos e auxiliares de enfermagem. Tal fato pode ser explicado porque neste setor (emergência) os enfermeiros assumem papel fundamental e de grande responsabilidade, já que ficam responsáveis por inúmeros pacientes, com tomadas de decisões imediatas e decisivas, em que se trabalha com vida e morte no contexto de infalibilidade; além do mais, esses profissionais também precisam administrar os recursos humanos, técnicos e auxiliares de enfermagem e garantir a disponibilidade e a qualidade de recursos materiais e de infra-estrutura que permitam à equipe atuar no atendimento emergencial 21. Vale ressaltar que na associação de TMC com trabalho profissional apenas as diferenças observadas segundo a categoria profissional foram estatisti- p.332 R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2007 jul/set; 15(3):

5 Pinho PS, Araújo TM camente significantes: os enfermeiros apresentaram duas vezes mais transtornos mentais que os técnicos, auxiliares e atendentes de enfermagem (RP: 2,67; 1,35-5,26). O papel da enfermeira no ambiente hospitalar tem sido apontado como estressante e fatigante 8, já que as necessidades de decisões rápidas e acertadas são freqüentes e seu controle torna-se maior na ausência do médico. Essas responsabili-dades assumidas, apesar da autonomia proporcio-nada, conformam uma situação com vários pontos de tensão, conflitos e atritos, revelando, neste cenário, aspectos referentes às relações de poder que se apresentam nos processos de trabalho. Tais experiências são, com freqüência, negativas e podem ter conseqüências graves, e por vezes irreparáveis, para a saúde e o bem-estar físico, psicológico e social do profissional 22. Aqueles que trabalhavam em jornadas prolongadas, assim como aqueles que ocupavam cargo de chefia também foram mais afetados, de acordo com a Tabela 1. No Brasil, é comum que o profissional de enfermagem mantenha dois empregos, o que acumula longas horas de trabalho, além disso, estudos também confirmam que longas jornadas de trabalho estão estreitamente relacionadas a desordens musculoesqueléticas, hipertensão arterial, doenças do coração, estresse, tensão, irritabilidade, insônia, fatores relevantes para qualidade de vida desses trabalhadores 7,23. A sobrecarga de trabalho, rodízios de horários e sistema de plantão são fontes de pressão para os profissionais no exercício de suas atividades, e o prolongamento da jornada de trabalho acaba intensificando o desgaste físico e psicológico do trabalhador, resultando em fator desencadeante de estresse e sofrimento mental. Aqueles que possuíam cargo de chefia apresentaram maior prevalência de TMC; infere-se que as características da organização do trabalho hospitalar com seus múltiplos níveis de autoridade, heterogeneidade de pessoal, condições de trabalho inadequadas e falta de controle sobre as decisões es- TABELA 1: Prevalência percentual de transtornos mentais comuns (TMC) segundo características sociodemográficas e trabalho profissional nos trabalhadores de enfermagem da emergência do hospital geral. Feira de Santana, BA, * SM = Salário Mínimo (R$ 181,00) ** SN/MT/P Serviço Noturno (12h)/Manhã e Tarde (12h) e Plantão (24h) *** Sem escala fixa, alternando períodos de 6h, 12h e 24h R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2007 jul/set; 15(3): p.333

6 Trabalho de enfermagem e transtornos mentais tejam diretamente relacionados ao aparecimento de conflitos, podendo acarretar adoecimento psíquico 24. Aspectos Psicossociais do Trabalho: modelo demanda-controle Os serviços de emergência recebem alta demanda de pacientes, e a tendência da equipe é trabalhar com rapidez e eficácia para minimizar as situações de risco de morte. Assim, duas dimensões do trabalho foram avaliadas: o controle e a demanda psicológica na atividade desenvolvida. Pode-se perceber certa relevância de alguns fatores, pois a demanda psicológica envolvida no trabalho estava mais associada a elevadas prevalências de transtornos mentais comuns que os aspectos relacionados ao controle. Nesse sentido, observou-se que os profissionais que tinham pouca liberdade nas suas decisões apresentaram maior prevalência de transtornos mentais (30,3%) do que aqueles que tinham mais autonomia (24,4%). Outro dado instigante foi observado quando questionados se seu trabalho requeria criatividade ou se o mesmo exigia um certo nível de habilidade; os que responderam que não requeria tais características apresentaram duas vezes mais transtorno mental do que os que referiram sim. Além do mais, aquela atividade que não dava oportunidade para desenvolver habilidades especiais (41,7%) também foi um fator de risco para a ocorrência de TMC, como mostra Tabela 2. Com relação aos aspectos de demanda psicológica envolvida na atividade de trabalho, alguns aspectos se mostraram relevantes para a ocorrência de TMC, por exemplo, ter um ritmo acelerado de trabalho, assim como possuir um volume excessivo de trabalho levou a maiores prevalências de transtornos mentais, 42,9% e 31,4% respectivamente. Observou-se também que os profissionais que não estavam livres de demandas conflitantes apresentaram prevalência de TMC de 32,8% contra 10,5% para aqueles que se consideravam livres de conflitos. Interrupções constantes na realização de suas tarefas também aumentaram a prevalência, chegando a 17,1% entre aqueles que não tinham suas tarefas interrompidas e a 33,3% para aqueles que tinham suas tarefas interrompidas antes de sua conclusão, conforme Tabela 2. Quando as demandas são experimentadas como um estímulo, mais do que uma carga, o equilíbrio entre os chamados hormônios do estresse muda: a produção de adrenalina é tipicamente alta, enquanto a produção de cortisol é baixa. Nessas condições, portanto, o custo de realização da tarefa, para o corpo, é inferior ao trabalho realizado sob condições demandantes e pouco estimulante 25. Essas evidências corroboram a hipótese de que o não-balanceamento entre demandas laborais e nível de controle exercido no atendimento a essas demandas, e o tempo em que se experimenta essa situação de desequilíbrio, eleva a produção de hormônios do estresse que, por sua vez, podem desencadear processos de adoecimento físico e mental 26. TABELA 2: Prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) segundo características do controle sobre o trabalho e da demanda psicológica, nos trabalhadores de enfermagem da emergência do hospital geral. Feira de Santana, BA, *Sim = raramente + freqüente + muito freqüente / ** Não = nunca p.334 R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2007 jul/set; 15(3):

7 Pinho PS, Araújo TM As repercussões negativas à saúde, decorrentes do controle sobre o trabalho e da demanda psicológica enfrentada, revelaram, segundo o Modelo Demanda-Controle de Karasek, que o grupo exposto a alta demanda e baixo controle (alta exigência) apresentou prevalência de TMC em relação ao grupo de referência com baixa demanda e baixo controle (baixa exigência), no entanto, a diferença observada não foi estatisticamente significante (RP: 1,17; IC:0,39-3,49). Observou-se que o trabalho ativo (alta demanda e alto controle) revelou a mais baixa incidência (10,5%) de transtornos mentais comuns. Ver Tabela 3. TABELA 3: Prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) segundo Modelo Demanda-Controle, nos trabalhadores de enfermagem da emergência de um hospital geral. Feira de Santana, BA, O presente estudo confirmou a associação positiva entre trabalho de alta exigência e trans-tornos mentais, concernente com o modelo de Karasek, em que o trabalho em condições de baixo controle e alta demanda é um fator nocivo à saúde dos trabalhadores. O modelo também prediz que trabalho na condição de baixa demanda psicológica e baixo grau de controle pode conduzir ao declínio na atividade global do indivíduo e à redução da capacidade de produzir soluções para as atividades e problemas enfrentados. Neste artigo, profissionais submetidos a esse tipo de situação também apresentaram elevada prevalência de transtornos mentais. Entretanto, a pesquisa demonstrou que profissionais submetidos a alto controle e alta demanda apresentaram a menor prevalência, apontando o efeito positivo do trabalho ativo sobre a saúde das pessoas, pois, nesta situação, o grau de controle pode indicar uma medida de autonomia, de liberdade para o uso de habilidades e qualificação 26, contrabalançando os efeitos negativos oriundos das altas demandas psicológicas. Por fim, a morte, as queixas, as dores, uma constante no ambiente hospitalar, são capazes de desen- cadear intensa angústia naqueles que trabalham diariamente com estes fatores. Portanto, fica patente a necessidade de maior produção de pesquisas sobre a saúde mental e o trabalho da equipe de enfermagem, as quais poderão contribuir para uma melhor compreensão da dinâmica do trabalho e recomendação de condutas que promovam a saúde desses profissionais, tornando mais humana e integradora a relação saúde-trabalho. CONCLUSÕES Há uma estreita ligação entre o trabalho e o trabalhador, que pode ser compreendida com a vivência direta e ininterrupta dos profissionais de enfermagem com o processo de dor, morte, sofrimento, desespero, incompreensão, irritabi-lidade e tantos outros sentimentos e reações desencadeadas pelo processo saúde e doença 5, principalmente em atendimento de emergência. A prevalência do TCM entre os profissionais de enfermagem investigados foi maior no grupo de alta exigência 33%. Os resultados confirmaram a associação positiva entre trabalho de alta exigência e transtornos mentais comuns, de acordo com o modelo de Karasek, em que o trabalho em condições de baixo controle e alta demanda é um fator prejudicial à saúde dos trabalhadores Assim, sabendo-se que o pessoal de enfermagem de uma unidade de emergência constitui uma categoria profissional submetida a um processo de trabalho desgastante com características de alta demanda e intensos conflitos e relacionado à maior ocorrência de agravos à sua saúde física e mental, é preciso que essa categoria repense sua própria prática e condições ocupacionais precárias e as organizações implantem e implementem novas políticas de trabalho, no sentido de prevenir as doenças ocupacionais, e, conseqüentemente, melhorar a qualidade do serviço e assistência de enfermagem prestada nesse setor de tantas intercorrências. REFERÊNCIAS 1. França ACL, Rodrigues AL. Stress e trabalho: guia básico com abordagem psicossomática. São Paulo: Atlas; Raffone AM, Hennington EA. Avaliação da capacidade funcional dos trabalhadores de enfermagem. Rev Saúde Pública. 2005; 39(4): Barboza DB, Soller ZASG. Afastamentos do trabalho na enfermagem: ocorrências com trabalhadores de um hospital de ensino. Rev Latino-am Enfermagem. 2003; 11(2): R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2007 jul/set; 15(3): p.335

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