Palavras-Chave: deficiência auditiva, inspeção acústica, estratégias terapêuticas. Área: Audição

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-Chave: deficiência auditiva, inspeção acústica, estratégias terapêuticas. Área: Audição"

Transcrição

1 Repercussões clínicas da utilização da inspeção acústica: avaliação e terapia de crianças pequenas com deficiência auditiva. Pessoa, A N; Novaes, B A C CeAC/Derdic, PUC-SP Palavras-Chave: deficiência auditiva, inspeção acústica, estratégias terapêuticas Área: Audição Introdução: Poucos estudos têm discutido as evidências de desenvolvimento de fala na fase em deficientes auditivos devido às dificuldades metodológicas e ao número de variáveis envolvidas. Os desafios metodológicos na terapia com sujeitos com deficiência auditiva (DA) implicam na consideração de particularidades em um rearranjo das situações interacionais, no sentido de favorecer o canal auditivo; no contexto terapêutico fonoaudiológico, o caderno de experiências e os jogos com onomatopéias e parlendas constituem grande parte das atividades desenvolvidas 1,2,3,4,5,6,7. Produção e percepção de fala são processos complexos, que envolvem diferentes habilidades, capacidades e conhecimento em diferentes níveis sensório-motor, fonético e fonológico, lexical, sintático, semântico, pragmático, cognitivo contudo as condições de audibilidade dos sons de fala, impostas pelos limites do campo dinâmico auditivo determinam, em grande parte, as possibilidades perceptuais 8,9,10,16,17. A fonética clínica é um campo que aborda os distúrbios de produção e de percepção de fala no contexto clínico, integrando informações das esferas perceptivas, acústicas e fisiológicas; A análise acústica permite-nos complementar os procedimentos da avaliação fonoaudiológica da qualidade vocal, à medida que é realizada por meio de um processo não invasivo, que descreve as particularidades da produção do sinal vocal; o aparato tecnológico acústico contribui por possibilitar a verificação de tais relações e investigar como um determinado som apresenta-se influenciado, além de vincular a produção e a percepção 11,12,15. Objetivo: Discorrer sobre o uso da inspeção acústica como ferramenta para interpretações clínicas diante da produção de fala de deficientes auditivos a partir da exploração de aspectos dos ajustes fonoarticulatórios dos sons do português brasileiro (PB) em diferentes condições de percepção e produção de fala de um determinado enquadre terapêutico. Material e Método: Diálogos entre terapeuta e paciente nas sessões terapêuticas foram audiogravados. Os dados audiogravados digitalmente em sala de terapia fonoaudiológica foram editadas através do software Sound Forge Edit (versão 7.0).e salvos em formato MP3 (para a transcrição ortográfica) e em formato wav para a inspeção acústica através de um software Praat 1

2 versão 4.0. O material foi digitalizado na freqüência de amostragem Hz e 16 bits, formato/extensão wav. O procedimento de inspeção acústica envolveu análise dos traçados de forma da onda, dos espectrogramas de banda estreita e banda larga e extração de medidas acústicas automáticas e não automáticas que foram utilizadas a partir de uma perspectiva intrasujeito. O material foi analisado em cortes transversais e longitudinais, sendo a interpretação manejada diante da percepção auditiva da terapeuta associada aos dados inferidos pela inspeção acústica. Resultados e Discussão: Os dados expostos a seguir pertencem a um sujeito com DA em terapia fonoaudiológica. Trata-se de uma criança do sexo feminino, aqui identificada como I., com 3 anos de idade que apresenta DA progressiva neurossensorial bilateral de grau profundo, sem confirmação da etiologia, e utiliza dois Aparelhos de Amplificação Sonora Individual de tecnologia digital, além de Sistema Frequência Modulada. No contexto terapêutico fonoaudiológico, o caderno de experiências e os jogos com onomatopéias e parlendas constituíram grande parte das atividades desenvolvidas nas gravações utilizadas nesta pesquisa. Observávamos pouca ocorrência de produção de fricativos e através da inspeção acústica entendemos que a criança tendía a fazer obstrução total da saída do ar pelos articuladores, seguida de liberação repentina do ar; Ao invés de produzir fones fricativos, observamos ajustes de pausa com silêncio ou substituição por fones plosivos. Em alguns momentos, a criança posteriorizava o ponto articulatório e mantinha o dorso da língua mais alto. Os ajustes de produção de fala de consoantes do PB se deram principalmente no que diz respeito ao modo de articulação. Em relação à fala encadeada, observamos tendência de padrão de entonação do tipo ascendente (agudização da voz) em diversos momentos do diálogo, mesmo quando este não era referente a enunciados interrogativos. Essa foi uma estratégia presente nas sessões em todo o período das gravações, bastante utilizada para manutenção do diálogo. Notou-se presença de ressonâncias extras (visíveis nos espectrogramas) em diferentes momentos da produção de fala da criança, o que caracteriza o aspecto de nasalidade. De modo geral, o vozeamento foi adequadamente produzido. A criança utilizou golpe de glote (também visível nos espectrogramas), principalmente nos momentos em que omitia alguns fones que ainda estavam sendo descobertos e experimentados a partir de suas hipóteses e ajustes. Com relação à gama tonal, a criança parecia fazer modulações da sentença nas mesmas proporções conforme o modelo oferecido pela terapeuta na brincadeira. No entanto, em alguns momentos, a inspeção acústica permitiu observar que a criança não necessariamente alterava o padrão de freqüência, mas a intensidade da voz. 2

3 No que diz respeito à gama tonal, observa-se nas Figuras 1 e 2 que a criança produz uma sentença, em seguida a terapeuta oferece a possibilidade de alteração de faixa de freqüência: Figura 1: Espectrograma de banda larga do fragmento Marilú voz mais grave da terapeuta e paciente, respectivamente Figura 2: Espectrograma de banda larga do fragmento Marilú voz mais aguda da terapeuta e paciente, respectivamente I. percebe auditivamente a mudança realizada pela terapeuta e tenta fazer ajustes na fonte e filtro para ingressar na brincadeira e alterar os padrões conforme terapeuta. A terapeuta produz primeiramente gama tonal que varia entre 184Hz e 306Hz e posteriormente uma gama tonal que varia entre 161Hz e 225Hz, enquanto que I produz relativamente pouca variação de gama tonal: primeiramente de 263Hz a 384Hz e posteriormente Hz. Nota-se, na inspeção acústica, que esse ajuste não é, predominantemente, marcado por I. pela vasta mudança de entonação mas sim pela alteração de intensidade da voz. A estratégia terapêutica foi de variação das características da voz para assinalar a mudança de grave para agudo, no âmbito da alteração nos padrões de freqüência 13 ; I percebe a voz da terapeuta mais grave e produz a fala encadeada de maneira mais fraca e quando a terapeuta produz a sentença de maneira mais aguda a criança a imita alterando padrões referentes a intensidade de sua voz, deixando-a mais forte. O exemplo a seguir (figuras 3 e 4) é referente a tendência de produção de plosão ao invés de fricção: ao brincar de contar as cadeiras das bonecas, a criança produz deis ao invés de seis ; após produzir o mesmo vocábulo por repetição imediata à produção da terapeuta (que oferece ênfase no fone fricativo como estratégia terapêutica), a criança altera e ajusta seus articuladores em direção ao novo alvo acústico: Figura 3: Espectrograma de banda larga do vocábulo seis por produção espontânea de I 3

4 Figura 4: Espectrograma de banda larga do vocábulo seis por repetição imediata de I A partir da produção de fala por repetição imediata, a criança já começa a buscar os ajustes de seus articuladores em direção a liberação parcial da corrente de ar, o que caracterizaria a fricativa [s]. Em outros momentos nota-se que no lugar do fone [s] nos finais dos vocábulos, I. utiliza como recurso o aumento brusco de formante, elevação do pitch (agudiza a voz). Após algumas vivências em terapia, observamos os primeiros resquícios de ruído advindos da tentativa de fricção. A freqüência fundamental de fala encadeada espontânea variava entre 364Hz e 450Hz; sete meses depois, com 3 anos e 6 meses, a freqüência fundamental (F 0 ) de fala encadeada espontânea da criança localizava-se entre 280Hz e 314Hz. Observa-se, a partir de um contexto em que a criança observa livro infantil de parlendas e conversa com a terapeuta sobre a gravura, que, quando a terapeuta repete a fala da criança, coloca ênfase no fone que foi produzido com modo de articulação diferente, a criança não somente percebe a modificação na produção de fala do interlocutor como elabora novas hipóteses acerca da produção do vocábulo. A produção sol como tol foi reajustado e houve produção de fricção seguido de plosão advindo da produção de [t]. O sol passa a ser produzido como stol. Figura 5: Espectrograma da produção de stol pela paciente em contexto de repetição imediata Nota-se que prolongar, alterar intensidade da voz e utilizar outros recursos vocais, fornecendo melhor feedback acústico e articulatório, bem como fragmentar segmentos para enfatizá-los, parecem ser excelentes recursos, principalmente quando o vocábulo em questão está inserido em um contexto significativo para a criança 13. Considerações Finais: A utilização de softwares de inspeção acústica, articulada à percepção auditiva do terapeuta, parece ser um valioso instrumento para a clínica fonoaudiológica, não somente para caracterizar o sujeito em questão, mas também para refletirmos sobre quais são as possibilidades oferecidas no enquadre terapêutico. No que diz respeito à delimitação de evidências que remetam ao desenvolvimento de linguagem em crianças pequenas, parece que a análise qualitativa das gravações das produções de fala - através do entendimento do contexto discursivo e inspeção dos fones produzidos é um método eficaz para 4

5 a compreensão do processo de hipóteses elaboradas pela criança, de modo a contribuir para as reflexões clínicas diante de um sujeito deficiente auditivo e para o manejo de estratégias terapêuticas. Referências Bibliográficas: 1 NOVAES, B. C. A. C. Dispositivos eletrônicos em bebês e crianças pequenas. In: Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, 8, 2005, Santos (SP). Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol. (Supl Esp.), NOVAES, B. C. A. C.; BALIEIRO, C. R. Terapia Fonoaudiológica da Criança Surda. In: FERREIRA, L. P.; BEFI-LOPES, D. M.; LIMONGI. S. C. O. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Editora Roca; 2004.p MARTINEZ, M. A. N. S. Avaliação Audiológica em Crianças. In: FERREIRA, L. P.; BEFI-LOPES, D. M.; LIMONGI. S. C. O. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Editora Roca; p FIGUEIREDO, R. S. L. O bebê deficiente auditivo rumo às primeiras palavras: a questão do enquadre terapêutico fonoaudiológico. 2004, 143f. Dissertação (Mestrado em Fonoaudiologia) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, NOVAES, B. C. A. C.; FERREIRA, M. C. M. E quando o cliente é o bebê? Particularidades da intervenção fonoaudiológica em bebês portadores de deficiência auditiva. Revista Distúrbios da Comunicação, São Paulo, v. 2, p , MELLO, M. E.; NOVAES, B. C. A. C. Caderno de Experiências no Processo terapêutico de uma criança portadora de deficiência auditiva. Pró-fono, Barueri, v. 13, n. 2, p , set MORET, A. L. M. Princípios básicos da habilitação da criança deficiente auditiva com implante coclear. In: BEVILACQUA, M. C ; MORET, A. L.M. Deficiência Auditiva:Conversando com familiares e profissionais de saúde. 1ª ed. São José dos Campos: Pulso, p BOOTHROYD, A. Speech acoustics and speech perception. Austin, Texas: Pro-Ed Studies in Communication Disorders, BARZAGHI-FICKER, L. Produção e percepção das plosivas do português brasileiro: estudo fonéticoacústico da fala de um sujeito com deficiência auditiva. 2003, 199f. Tese (Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, MENDES, B. C. A. Estudo fonético-acústico das vogais do português brasileiro: dados da produção e percepção da fala de um sujeito deficiente auditivo. 2003, 164f. Tese (Programas de Estudos Pós- Graduados em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, CAMARGO, Z. A Análise de qualidade vocal de um grupo de indivíduos disfônicos: uma abordagem interpretativa e integrada dos dados de natureza acústica, perceptiva e eletrográfica. Tese (Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, CUKIER, S.; CAMARGO, Z. Abordagem da qualidade vocal em um falante com deficiência auditiva: aspectos acústicos relevantes do sinal de fala. Rev CEFAC, São Paulo, v. 7, n. 1, , jan-mar, NERY, D. M.; NOVAES, B. C. A. C. Identificação de estratégias no processo terapêutico de uma criança deficiente auditiva. Distúrb Comun., v. 13, n. 1, p , CUKIER, S. Qualidade vocal em indivíduos asmáticos com e sem disfunção paradoxal de pregas vocais: correlatos perceptivo-auditivos, acústicos e fisiológicos. 2006, 132f. Dissertação (Mestrado em Fonoaudiologia), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, GREGIO, F. N.; GAMA-ROSSI, A.; MADIREIRA, S.; CAMARGO, Z. Modelos teóricos de produção e percepção da fala como um modelo dinâmico. Rev CEFAC, São Paulo, v. 8, n. 2, , abr-jun MOELLER, M. P.; HOOVER, B.; PUTMAN, C.; ARBATAITIS, K.; BOHNENKAMP, G.; PETERSON, B.; et. al. Vocalizations of Infants with Hearing Loss Compared with Infants with Normal Hearing: Part II - Transition to Words. Ear & Hearing, Dammeron Valley vol. 28, n. 5, p , REVOILE, S. G. Hearing loss and the audibility of phoneme cues. In: Pickett, J.M. The acoustics of speech communication: fundamentals, speech perception theory and technology. Ed Allyn & Bacon, p

O Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia da PUC-SP sugere a apresentação das teses em forma de estudos. Sendo assim, esta tese é

O Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia da PUC-SP sugere a apresentação das teses em forma de estudos. Sendo assim, esta tese é 1 O Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia da PUC-SP sugere a apresentação das teses em forma de estudos. Sendo assim, esta tese é composta de dois estudos integrados sobre o seguinte tema:

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB 3661 AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB INTRODUÇÃO Francisco De Oliveira Meneses (UESB/ FAPESB) Vera PACHECO (UESB) As oclusivas são sons consonânticos

Leia mais

Estudos atuais Transtorno Fonológico

Estudos atuais Transtorno Fonológico Estudos atuais Transtorno onológico Profa Dra Haydée iszbein Wertzner Profa Associada do Departamento de isioterapia, onoaudiologia e Terapia Ocupacional MUSP Wertzner, H TRANSTORNO ONOÓGICO Alteração

Leia mais

Estudo das características fonético-acústicas de consoantes em coda. silábica: um estudo de caso em E/LE

Estudo das características fonético-acústicas de consoantes em coda. silábica: um estudo de caso em E/LE Estudo das características fonético-acústicas de consoantes em coda silábica: um estudo de caso em E/LE Fernanda R. P. Allegro (Universidad de Buenos Aires/ FUNCEB) Sandra Madureira (PUC-SP) Introdução

Leia mais

Características acústicas das vogais e consoantes

Características acústicas das vogais e consoantes Características acústicas das vogais e consoantes APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo ceciliavstoledo@gmail. com http://fonologia.org/acustica.php Fonética acústica A Fonética acústica é um ramo da Fonética

Leia mais

ESTUDO FONÉTICO-EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA PAUSA NA DURAÇÃO DE VOGAIS ACOMPANHADAS DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS *

ESTUDO FONÉTICO-EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA PAUSA NA DURAÇÃO DE VOGAIS ACOMPANHADAS DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS * 57 de 297 ESTUDO FONÉTICO-EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA PAUSA NA DURAÇÃO DE VOGAIS ACOMPANHADAS DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS * Francisco Meneses (UESB) Vera Pacheco (UESB) RESUMO A duração das vogais

Leia mais

Percurso da Aquisição dos Encontros Consonantais e Fonemas em Crianças de 2:1 a 3:0 anos de idade

Percurso da Aquisição dos Encontros Consonantais e Fonemas em Crianças de 2:1 a 3:0 anos de idade Percurso da Aquisição dos Encontros Consonantais e Fonemas em Crianças de 2:1 a 3:0 anos de idade Palavras-Chave: Desenvolvimento Infantil, Medida da Produção da Fala, Distribuição por Idade e Sexo. INTRODUÇÃO:

Leia mais

A análise do transtorno fonológico utilizando diferentes medidas acústicas Pagan-Neves, LO & Wertzner, HF

A análise do transtorno fonológico utilizando diferentes medidas acústicas Pagan-Neves, LO & Wertzner, HF A análise do transtorno fonológico utilizando diferentes medidas acústicas Pagan-Neves, LO & Wertzner, HF Introdução: As análises instrumentais do transtorno fonológico, assim como em outros distúrbios

Leia mais

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS Palavras Chave: Voz, Terminologia, Recursos Vocais. INTRODUÇÃO: Os avanços nos métodos de avaliação da voz mudaram

Leia mais

PA R ECER T ÉCNICO I B P

PA R ECER T ÉCNICO I B P PA R ECER T ÉCNICO I B P 1 8 0 7 2 REVISTA FÓRUM PROJETO COMPROVA CONSULENTES S Ã O P A U L O, 2 1 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 8 SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. METODOLOGIA... 3 3. PEÇAS SUBMETIDAS A EXAMES...

Leia mais

Benefício do implante coclear em crianças com paralisia cerebral

Benefício do implante coclear em crianças com paralisia cerebral Benefício do implante coclear em crianças com paralisia cerebral Palavras-chave: paralisia cerebral, implante coclear, criança. Introdução: Pesquisas internacionais descrevem o uso do implante coclear

Leia mais

PERCEPÇÃO AUDITIVA E VISUAL DAS FRICATIVAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO

PERCEPÇÃO AUDITIVA E VISUAL DAS FRICATIVAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO Página 291 de 499 PERCEPÇÃO AUDITIVA E VISUAL DAS FRICATIVAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO Audinéia Ferreira-Silva (CAPES/UESB) Vera Pacheco (UESB) Luiz Carlos Cagliari (UNESP) RESUMO Neste trabalho, nosso objetivo

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA DE ASSESSORIA EM VOZ PARA PROFESSORES

CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA DE ASSESSORIA EM VOZ PARA PROFESSORES CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA DE ASSESSORIA EM VOZ PARA PROFESSORES PAIVA 3, Laise CARVALHO 1, João NASCIMENTO 1, Emanuelle SILVA 1, Gislayne LIMA-SILVA², Maria Fabiana Bonfim de Centro de Ciências da Saúde

Leia mais

VOGAL [A] PRETÔNICA X TÔNICA: O PAPEL DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL E DA INTENSIDADE 86

VOGAL [A] PRETÔNICA X TÔNICA: O PAPEL DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL E DA INTENSIDADE 86 Página 497 de 658 VOGAL [A] PRETÔNICA X TÔNICA: O PAPEL DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL E DA INTENSIDADE 86 Jaciara Mota Silva ** Taise Motinho Silva Santos *** Marian Oliveira **** Vera Pacheco ***** RESUMO:

Leia mais

Fonética acústica: Propriedades suprassegmentais APOIO PEDAGÓGICO. KENT, Ray, READ, Charles. Análise acústica da Fala São Paulo : Cortez, 2015

Fonética acústica: Propriedades suprassegmentais APOIO PEDAGÓGICO. KENT, Ray, READ, Charles. Análise acústica da Fala São Paulo : Cortez, 2015 Fonética acústica: Propriedades suprassegmentais KENT, Ray, READ, Charles. Análise acústica da Fala São Paulo : Cortez, 2015 APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo ceciliavstoledo@gmail. com Segmentos da

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE DURAÇÃO SEGMENTAL E PERCEPÇÃO DE FRICATIVAS SURDAS E SONORAS

RELAÇÃO ENTRE DURAÇÃO SEGMENTAL E PERCEPÇÃO DE FRICATIVAS SURDAS E SONORAS 3378 RELAÇÃO ENTRE DURAÇÃO SEGMENTAL E PERCEPÇÃO DE FRICATIVAS SURDAS E SONORAS Audinéia Silva (UESB/ FAPESB) Vera PACHECO (UESB) 1) CONSIDERAÇÕES GERAIS 1.1) Duração segmental Em algumas línguas, como

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA. Maruza Souza Ramos Nívia Dayane Fernandes Silva

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA. Maruza Souza Ramos Nívia Dayane Fernandes Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA Maruza Souza Ramos Nívia Dayane Fernandes Silva Vertigem e Zumbido após o Implante Coclear: Relato de Caso Belo Horizonte 2018 Maruza Souza Ramos

Leia mais

ALINE NEVES PESSOA MESTRADO EM FONOAUDIOLOGIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP PERCEPÇÃO E PRODUÇÃO DE SONS DE FALA EM UMA

ALINE NEVES PESSOA MESTRADO EM FONOAUDIOLOGIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP PERCEPÇÃO E PRODUÇÃO DE SONS DE FALA EM UMA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP ALINE NEVES PESSOA PERCEPÇÃO E PRODUÇÃO DE SONS DE FALA EM UMA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA EM TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA MESTRADO EM FONOAUDIOLOGIA

Leia mais

Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade

Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade Laboratório de Investigação Fonoaudiológica em Fluência, Funções da Face e Disfagia (LIF-FFFD) Departamento de Fisioterapia,

Leia mais

IMPLANTE COCLEAR EM CRIANÇAS DE 1 A 2 ANOS DE IDADE

IMPLANTE COCLEAR EM CRIANÇAS DE 1 A 2 ANOS DE IDADE IMPLANTE COCLEAR EM CRIANÇAS DE 1 A 2 ANOS DE IDADE INTRODUÇÃO O implante coclear em crianças deficientes auditivas pré-linguais tem sido considerado potencialmente o tratamento mais eficaz para assegurar

Leia mais

Eletroglotografia em crianças com e sem Transtorno Fonológico

Eletroglotografia em crianças com e sem Transtorno Fonológico Eletroglotografia em crianças com e sem Transtorno Fonológico Palavras-chave: Linguagem Infantil, Transtornos do Desenvolvimento da Linguagem, Distúrbios da fala Agradecimento FAPESP: 05/50465-3 Introdução:

Leia mais

A MATRIZ DE CONFUSÃO E A CONTAGEM FONÊMICA COMO PROTOCOLOS PARA A ANÁLISE DA ACLIMATIZAÇÃO

A MATRIZ DE CONFUSÃO E A CONTAGEM FONÊMICA COMO PROTOCOLOS PARA A ANÁLISE DA ACLIMATIZAÇÃO A MATRIZ DE CONFUSÃO E A CONTAGEM FONÊMICA COMO PROTOCOLOS PARA A ANÁLISE DA ACLIMATIZAÇÃO Palavras Chave: Matriz de Confusão, Contagem Fonêmica e Aclimatização Introdução O sistema auditivo é um dos que,

Leia mais

Marina Emília Pereira Andrade

Marina Emília Pereira Andrade Marina Emília Pereira Andrade Estudo da relação entre o processamento temporal e a consciência fonológica Trabalho apresentado à banca examinadora para a conclusão do Curso de Fonoaudiologia da Universidade

Leia mais

PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO

PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO Página 47 de 315 PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO Tássia da Silva Coelho 13 (UESB) Vera Pacheco 14 (UESB) RESUMO Este trabalho visou a avaliar a configuração

Leia mais

ANEXO IV DIRETRIZES PARA O FORNECIMENTO DE APARELHOS DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL (AASI)

ANEXO IV DIRETRIZES PARA O FORNECIMENTO DE APARELHOS DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL (AASI) ANEXO IV DIRETRIZES PARA O FORNECIMENTO DE APARELHOS DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL (AASI) Os Serviços habilitados pelo Ministério da Saúde para o fornecimento de Aparelhos de Amplificação Sonora Individual

Leia mais

Uso alternativo do sistema de frequência modulada (FM) em crianças com perda auditiva

Uso alternativo do sistema de frequência modulada (FM) em crianças com perda auditiva PET Fonoaudiologia apresenta: Uso alternativo do sistema de frequência modulada (FM) em crianças com perda auditiva Apresentação Larissa Menegassi Julia Tognozzi Lilian Oliveira Orientação Fga. Ms. Vanessa

Leia mais

ACESSO LEXICAL E A RELAÇÃO COM A VELOCIDADE DE LEITURA DE

ACESSO LEXICAL E A RELAÇÃO COM A VELOCIDADE DE LEITURA DE Naiany Nascimento da Silva ACESSO LEXICAL E A RELAÇÃO COM A VELOCIDADE DE LEITURA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES USUÁRIOS DE IMPLANTE COCLEAR Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do Curso

Leia mais

Thalita Evaristo Couto Dias

Thalita Evaristo Couto Dias Thalita Evaristo Couto Dias ANÁLISE DA VARIAÇÃO PROSÓDICA EM DIFERENTES ESTILOS DE REPORTAGENS TELEJORNALÍSTICAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade

Leia mais

H - ÁREA PROFISSIONAL FONOAUDIOLOGIA FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR EM FUNÇÕES OROFACIAIS. Supervisora: Profª Drª Cláudia Regina Furquim de Andrade

H - ÁREA PROFISSIONAL FONOAUDIOLOGIA FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR EM FUNÇÕES OROFACIAIS. Supervisora: Profª Drª Cláudia Regina Furquim de Andrade H - ÁREA PROFISSIONAL FONOAUDIOLOGIA FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR EM FUNÇÕES OROFACIAIS Titulação: Aprimoramento e Especialização Supervisora: Profª Drª Cláudia Regina Furquim de Andrade Características:

Leia mais

Relatório sobre as Especialidades em Fonoaudiologia. Conselho Federal de Fonoaudiologia

Relatório sobre as Especialidades em Fonoaudiologia. Conselho Federal de Fonoaudiologia Relatório sobre as Especialidades em Fonoaudiologia Conselho Federal de Fonoaudiologia Abril /2017 Introdução: Todos os títulos de especialistas para fonoaudiólogos são concedidos mediante análise de títulos

Leia mais

Estratégias em Telesserviços. Josimar Gulin Martins 1

Estratégias em Telesserviços. Josimar Gulin Martins 1 Estratégias em Telesserviços Estratégias de atuação em telemarketing Josimar Gulin Martins 1 O operador de telesserviços é um dos profissionais da voz que vem sendo muito valorizado nas empresas, devido

Leia mais

AVALIAÇÃO ESPECTRAL DE FRICATIVAS ALVEOLARES PRODUZIDAS POR SUJEITO COM DOWN

AVALIAÇÃO ESPECTRAL DE FRICATIVAS ALVEOLARES PRODUZIDAS POR SUJEITO COM DOWN Página 235 de 511 AVALIAÇÃO ESPECTRAL DE FRICATIVAS ALVEOLARES PRODUZIDAS POR SUJEITO COM DOWN Carolina Lacôrte Gruba Marian Oliveira (Orientadora) Vera Pacheco Audinéia Ferreira da Silva RESUMO As fricativas

Leia mais

Características dos sons das vogais do português falado no Brasil

Características dos sons das vogais do português falado no Brasil Características dos sons das vogais do português falado no Brasil Benjamin Pereira dos Santos Siqueira benjamin_bps@hotmail.com Joyce Alvarenga de Faria joyce_alvar@hotmail.com Priscila Lemos Kallás Prof.

Leia mais

A grafia das consoantes biunívocas que se diferenciam pelo traço distintivo [sonoro] em textos de alunos de séries/anos iniciais

A grafia das consoantes biunívocas que se diferenciam pelo traço distintivo [sonoro] em textos de alunos de séries/anos iniciais A grafia das consoantes biunívocas que se diferenciam pelo traço distintivo [sonoro] em textos de alunos de séries/anos iniciais Rodrigues, Cristiane 1 ; Miranda, Ana Ruth 2 1 Universidade Federal de Pelotas,

Leia mais

Evaluation of speech perception in hearing impaired children: the question of instrument and its criteria. Artigo Original

Evaluation of speech perception in hearing impaired children: the question of instrument and its criteria. Artigo Original Avaliação de percepção de fala em crianças com deficiência auditiva usuárias de aparelho de amplificação sonora: a questão do instrumento e seus critérios Evaluation of speech perception in hearing impaired

Leia mais

Aplicação do modelo de oposições máximas em paciente com desvio fonológico: relato de caso

Aplicação do modelo de oposições máximas em paciente com desvio fonológico: relato de caso Aplicação do modelo de oposições máximas em paciente com desvio fonológico: relato de caso Fernanda Helena Kley¹, Letícia Pacheco Ribas² RESUMO Este estudo tem como objetivo verificar a aplicabilidade

Leia mais

Avaliação do grau de envolvimento familiar nos atendimentos de crianças com deficiência auditiva

Avaliação do grau de envolvimento familiar nos atendimentos de crianças com deficiência auditiva Artigo Original Avaliação do grau de envolvimento familiar nos atendimentos de crianças com deficiência auditiva Assessment of the degree of involvement in family therapy for children with hearing impairment

Leia mais

Porcentagem de Consoantes Corretas (PCC) em crianças com e sem deficiência auditiva

Porcentagem de Consoantes Corretas (PCC) em crianças com e sem deficiência auditiva Artigo Original Original Article Porcentagem de Consoantes Corretas (PCC) em crianças com e sem deficiência auditiva Larissa Zanichelli 1 Daniela Gil 1 Percentage of Consonants Correct (PCC) in children

Leia mais

Perceptivos de Sons Não Verbais e da Fala

Perceptivos de Sons Não Verbais e da Fala Secção Autónoma de Ciências da Saúde Traços Acústicos e Perceptivos de Sons Não Verbais e da ala bjectivos Caracterização acústica de Sons Não Verbais (SNV): - análise acústica - experiências de percepção

Leia mais

Produção de Oclusivas e Vogais em Crianças Surdas com Implante Coclear

Produção de Oclusivas e Vogais em Crianças Surdas com Implante Coclear Produção de Oclusivas e Vogais em Crianças Surdas com Implante Coclear Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Fala e da Audição Marta Domingues

Leia mais

Identificação e reprodução dos diversos tipos de tecidos e órgãos humanos, por meio de estruturas microscópicas.

Identificação e reprodução dos diversos tipos de tecidos e órgãos humanos, por meio de estruturas microscópicas. Disciplina Ementas Anatomia I Introdução a Anatomia Humana. Sistema Esquelético. Sistema Articular. Sistema Muscular. Sistema Circulatório. Sistema Respiratório. Sistema Urinário. Sistema Genital Masculino

Leia mais

The Use of Onomatopeias to describe environmental sounds

The Use of Onomatopeias to describe environmental sounds Secção Autónoma de Ciências da Saúde The Use of nomatopeias to describe environmental sounds Susana Capitão Luís Jesus Mário Alves bjectivos Caracterização acústica de sons não verbais: - análise acústica

Leia mais

Formação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem.

Formação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem. Peterson-Falzone Formação da face Formação do lábio Formação do palato Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem. Fissura préforâme incisivo Fissura pósforâme incisivo Fissura transforâme

Leia mais

O PAPEL DOS CONTEXTOS FONÉTICOS NA DELIMITAÇÃO DA TONICIDADE DE FALA ATÍPICA

O PAPEL DOS CONTEXTOS FONÉTICOS NA DELIMITAÇÃO DA TONICIDADE DE FALA ATÍPICA Página 51 de 510 O PAPEL DOS CONTEXTOS FONÉTICOS NA DELIMITAÇÃO DA TONICIDADE DE FALA ATÍPICA Flávia de A. Conceição (UESB/UESB) Letícia M. S. da Silva (UESB/FAPESB) Luana A. Ferraz (UESB/CNPq) Marian

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP Lílian Cristina Kuhn Pereira AS CONSOANTES PLOSIVAS DO PB: Um estudo acústico e perceptivo sobre dados de fala de sujeitos com deficiência auditiva

Leia mais

Área: Audiologia Laboratório de Próteses Auditivas Núcleo de Seleção e Adaptação de Próteses Auditivas (NUSEAPA)

Área: Audiologia Laboratório de Próteses Auditivas Núcleo de Seleção e Adaptação de Próteses Auditivas (NUSEAPA) Área: Audiologia Laboratório de Próteses Auditivas Núcleo de Seleção e Adaptação de Próteses Auditivas (NUSEAPA) A audição é uma importante porta de entrada para a aquisição da linguagem e da fala de um

Leia mais

PISTAS ACÚSTICAS E A PERCEPÇÃO DO ACENTO LEXICAL EM PORTUGUÊS BRASILEIRO

PISTAS ACÚSTICAS E A PERCEPÇÃO DO ACENTO LEXICAL EM PORTUGUÊS BRASILEIRO PISTAS ACÚSTICAS E A PERCEPÇÃO DO ACENTO LEXICAL EM PORTUGUÊS BRASILEIRO Mario A. S. FONTES (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) fontes@pucsp.br RESUMO: O objetivo deste trabalho é avaliar o

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 23/2015/CONEPE Aprova alterações na Departamentalização e no Ementário

Leia mais

VOGAIS NASAIS E NASALIZADAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: PRELIMINARES DE UMA ANÁLISE DE CONFIGURAÇÃO FORMÂNTICA

VOGAIS NASAIS E NASALIZADAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: PRELIMINARES DE UMA ANÁLISE DE CONFIGURAÇÃO FORMÂNTICA Página 27 de 315 VOGAIS NASAIS E NASALIZADAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: PRELIMINARES DE UMA ANÁLISE DE CONFIGURAÇÃO FORMÂNTICA Luiz Carlos da Silva Souza 7 (UESB/Fapesb) Vera Pacheco 8 (UESB) RESUMO Este

Leia mais

O Tom na fala: estratégias prosódicas

O Tom na fala: estratégias prosódicas O Tom na fala: estratégias prosódicas Marígia Ana de Moura Aguiar marigia.aguiar@gmail.com Agradeço a contribuição de meus alunos e companheiros do Grupo de Prosódia da UNICAP na construção desta apresentação.

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA. Professor Bernardo Augusto. Fonética e Fonologia

LÍNGUA PORTUGUESA. Professor Bernardo Augusto. Fonética e Fonologia LÍNGUA PORTUGUESA Professor Bernardo Augusto Fonética e Fonologia Fonética articulatória é um dos principais ramos da FONÉTICA, que é a ciência responsável pelo estudo dos sons utilizados na linguagem

Leia mais

ANÁLISE DA VOZ DE DEFICIENTES AUDITIVOS PÓS-LINGUAIS PRÉ E PÓS USO DE IMPLANTE COCLEAR

ANÁLISE DA VOZ DE DEFICIENTES AUDITIVOS PÓS-LINGUAIS PRÉ E PÓS USO DE IMPLANTE COCLEAR ANÁLISE DA VOZ DE DEFICIENTES AUDITIVOS PÓS-LINGUAIS PRÉ E PÓS USO DE IMPLANTE COCLEAR Introdução: O feedback auditivo propicia o monitoramento e a calibração da articulação e da produção acústica dos

Leia mais

Tecnologias Computacionais Aplicadas À Análise De Sinais De Voz

Tecnologias Computacionais Aplicadas À Análise De Sinais De Voz Tecnologias Computacionais Aplicadas À Análise De Sinais De Voz Charles Alexandre Blumm, José Luis Gómez Cipriano Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas (ICET) Centro Universitário Feevale Campus

Leia mais

Mara Carvalho / Filipe Abreu. Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra

Mara Carvalho / Filipe Abreu. Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra Tecnologias de apoio diagnóstico da voz Mara Carvalho / Filipe Abreu Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra 27 de Setembro de 2007 Índice

Leia mais

Análise acústica em tempo real na terapia de fala

Análise acústica em tempo real na terapia de fala Análise acústica em tempo real na terapia de fala Autores: LAYANNE FERREIRA DOS SANTOS CARMO, THAIANE SANTANA DOS SANTOS, SUSANA DE CARVALHO, Introdução Em meados da década de 80, o computador foi introduzido

Leia mais

Corp-Oral: Corpus oral do

Corp-Oral: Corpus oral do Corp-Oral: Corpus oral do Português Europeu Fabíola Santos e Lis Gonçalves, ILTEC Apresentado no Simpósio Textos, palabras e voces. Córpora e ferramentas para a investigación Lingüística. Sessão sobre

Leia mais

Estudo do pré-vozeamento, frequência do burst e locus de F2 das oclusivas orais do Português Europeu

Estudo do pré-vozeamento, frequência do burst e locus de F2 das oclusivas orais do Português Europeu Estudo do pré-vozeamento, frequência do burst e locus de F2 das oclusivas orais do Português Europeu Marisa Lousada, Paula Martins e Escola Superior de Saúde da e Secção Autónoma de Ciências da Saúde,

Leia mais

A PRODUÇÃO DAS PLOSIVAS ALVEOLARES /T/ E /D/ POR UM SUJEITO COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: UM ESTUDO FONÉTICO-ACÚSTICO.

A PRODUÇÃO DAS PLOSIVAS ALVEOLARES /T/ E /D/ POR UM SUJEITO COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: UM ESTUDO FONÉTICO-ACÚSTICO. A PRODUÇÃO DAS PLOSIVAS ALVEOLARES /T/ E /D/ POR UM SUJEITO COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: UM ESTUDO FONÉTICO-ACÚSTICO. Lílian Cristina KUHN Pereira Sandra MADUREIRA Pontifícia Universidade Católica de São

Leia mais

Manual para uso do PRAAT. 1. Baixar o PRAAT na página (há versões para Mac, Windows e LINUX)

Manual para uso do PRAAT. 1. Baixar o PRAAT na página  (há versões para Mac, Windows e LINUX) Manual para uso do PRAAT 1. Baixar o PRAAT na página http://www.praat.org (há versões para Mac, Windows e LINUX) 2. Baixe a versão para Windows (praat5328_win32.exe) 3. Depois de salvar o PRAAT em um diretório

Leia mais

EDUCVOX - EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOCAL: QUEIXAS E IMPRESSÕES VOCAIS DE PACIENTES PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO EM GRUPO

EDUCVOX - EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOCAL: QUEIXAS E IMPRESSÕES VOCAIS DE PACIENTES PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO EM GRUPO EDUCVOX - EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOCAL: QUEIXAS E IMPRESSÕES VOCAIS DE PACIENTES PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO EM GRUPO ALMEIDA, Anna Alice Figueirêdo de; Wégina Jordana Nascimento da; COSTA, Bianca Oliveira Ismael

Leia mais

Speech perception: performance parameters and implications for speech therapy with hearing impaired children

Speech perception: performance parameters and implications for speech therapy with hearing impaired children Percepção de fala: parâmetros de desempenho e implicações na intervenção fonoaudiológica com crianças com deficiência auditiva Speech perception: performance parameters and implications for speech therapy

Leia mais

Plano de Ensino da Disciplina

Plano de Ensino da Disciplina Disciplina: Fonética Clínica Código da disciplina: LIN012 Classificação: Obrigatória (OB) Plano de Ensino da Disciplina Unidade/Departamento: Faculdade de Letras Período do Curso: 2º período N.º de créditos:

Leia mais

Diferenças entre o Português Europeu e o Português Brasileiro: Um Estudo Preliminar sobre a Pronúncia no Canto Lírico

Diferenças entre o Português Europeu e o Português Brasileiro: Um Estudo Preliminar sobre a Pronúncia no Canto Lírico Diferenças entre o Português Europeu e o Português Brasileiro: Um Estudo Preliminar sobre a Pronúncia no Canto Lírico Marilda Costa, Luis M.T. Jesus, António Salgado, Moacyr Costa Filho UNIVERSIDADE DE

Leia mais

O PAPEL DAS EXPRESSÕES FACIAIS E MOVIMENTOS CORPORAIS NA PRODUÇÃO DE INTERROGATIVAS

O PAPEL DAS EXPRESSÕES FACIAIS E MOVIMENTOS CORPORAIS NA PRODUÇÃO DE INTERROGATIVAS 565 de 663 O PAPEL DAS EXPRESSÕES FACIAIS E MOVIMENTOS CORPORAIS NA PRODUÇÃO DE INTERROGATIVAS Karina Dias 180,Vera Pacheco 181 (UESB) Marian Oliveira 182 (UESB) RESUMO Durante a nossa fala realizamos

Leia mais

NIDI NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL. Professora responsável pelo núcleo: Profa Dra. Ana Paula Ramos

NIDI NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL. Professora responsável pelo núcleo: Profa Dra. Ana Paula Ramos NIDI NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL Professora responsável pelo núcleo: Profa Dra. Ana Paula Ramos Laboratório de pesquisa em desenvolvimento e promoção da linguagem infantil - DEPROLIN

Leia mais

ESTUDO PILOTO DA DURAÇÃO RELATIVA DE FRICATIVAS DE UM SUJEITO COM SÍNDROME DE DOWN. Carolina Lacorte Gruba 1 Marian Oliveira 2 Vera Pacheco 3

ESTUDO PILOTO DA DURAÇÃO RELATIVA DE FRICATIVAS DE UM SUJEITO COM SÍNDROME DE DOWN. Carolina Lacorte Gruba 1 Marian Oliveira 2 Vera Pacheco 3 ESTUDO PILOTO DA DURAÇÃO RELATIVA DE FRICATIVAS DE UM SUJEITO COM SÍNDROME DE DOWN Carolina Lacorte Gruba 1 Marian Oliveira 2 Vera Pacheco 3 INTRODUÇÃO As fricativas são consideradas sons complexos, que

Leia mais

EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS: ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 1

EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS: ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 1 EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS: ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 1 Camila Ramos Franco de Souza 2 A educação de surdos vem passando por diversas mudanças nos últimos anos. Ao longo de sua história, sempre

Leia mais

Avaliação Fonoaudiológica em Neurologia / Educação: Linguagem e Fonologia.

Avaliação Fonoaudiológica em Neurologia / Educação: Linguagem e Fonologia. Avaliação Fonoaudiológica em Neurologia / Educação: Linguagem e Fonologia. Fgo. Dr. Fábio Henrique Pinheiro Fonoaudiológo. Doutor em Educação UNESP/SP. Pós Doutor Universidad Católica de Valencia/ESP.

Leia mais

Prevalência de desvio fonológico em crianças de 4 a 6 anos de escolas públicas municipais de Salvador BA

Prevalência de desvio fonológico em crianças de 4 a 6 anos de escolas públicas municipais de Salvador BA Prevalência de desvio fonológico em crianças de 4 a 6 anos de escolas públicas municipais de Salvador BA Palavras-chaves: Distúrbio da fala, avaliação do desempenho, criança Na população infantil, o desvio

Leia mais

60 TCC em Re-vista 2012

60 TCC em Re-vista 2012 Fonoaudiologia 60 TCC em Re-vista 2012 PELICIARI, Lidiane Macarini; SILVA, Suellen 1. Avaliação comportamental das habilidades auditivas de atenção seletiva e resolução temporal em diferentes grupos de

Leia mais

29/05/14. Psicoacústica. Conceito. Psicoacústica. Psicoacústica. Lei de Weber-Fechner. Lei de Weber-Fechner

29/05/14. Psicoacústica. Conceito. Psicoacústica. Psicoacústica. Lei de Weber-Fechner. Lei de Weber-Fechner Conceito A refere-se ao estudo da percepção do estímulo acústico que chega a um indivíduo, diferenciando-se do estímulo físico e se aproximando da resposta psicológica dada a este estímulo A faz uma relação

Leia mais

Reunião Clínica: Implicações Clínicas do Diagnostico de DEL

Reunião Clínica: Implicações Clínicas do Diagnostico de DEL Reunião Clínica: Implicações Clínicas do Diagnostico de DEL Apresentação: Daniela C. Monfredini (4º ano) Bruna Camilo Rosa (4º ano) Orientação: Profª Drª Simone V. Hage Discussão: Profª Drª Maria de Lourdes

Leia mais

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO??

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? Apresentação: Caroline Pascon (2º ano) Daniele Istile (3º ano) Bárbara Camilo (4ºano) Orientação: Fga. Janine Ramos (Mestranda) Profaª

Leia mais

HÁ RELAÇÃO ENTRE AS ONOMATOPEIAS E OS TEMPLATES NO DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO?

HÁ RELAÇÃO ENTRE AS ONOMATOPEIAS E OS TEMPLATES NO DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO? Página 213 de 513 HÁ RELAÇÃO ENTRE AS ONOMATOPEIAS E OS TEMPLATES NO DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO? Fátima Nascimento Oliveira (IC/GEDEF/UESB) Maria de Fátima de Almeida Baia (PPGLIN/GEDEF/UESB) RESUMO Este

Leia mais

VI SEMINÁRIO DE PESQUISA EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS. Luiz Carlos da Silva Souza** (UESB) Priscila de Jesus Ribeiro*** (UESB) Vera Pacheco**** (UESB)

VI SEMINÁRIO DE PESQUISA EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS. Luiz Carlos da Silva Souza** (UESB) Priscila de Jesus Ribeiro*** (UESB) Vera Pacheco**** (UESB) 61 de 119 UMA ANÁLISE DE F0 DAS VOGAIS NASAIS E NASALIZADAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO 1 Luiz Carlos da Silva Souza** Priscila de Jesus Ribeiro*** Vera Pacheco**** RESUMO: Este trabalho tem por objetivo fornecer

Leia mais

1ª Série. 2MUT041 CANTO CORAL I Montagem e Apresentação de Repertório coral de estilos e gêneros variados.

1ª Série. 2MUT041 CANTO CORAL I Montagem e Apresentação de Repertório coral de estilos e gêneros variados. 1ª Série 2MUT050 ATIVIDADES DE PRÁTICA DE ENSINO I Participação na elaboração de planos de ensino de música.observação e participação de situações reais de ensino de música. Elaboração e análise de material

Leia mais

PP CONSIDERAÇÕES SOBRE DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO E DESVIOS DA FALA NO PORTUGUÊS

PP CONSIDERAÇÕES SOBRE DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO E DESVIOS DA FALA NO PORTUGUÊS ISSN 1647-3485 / CADERNOS DE COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM VOL'02-2010 / PP. 93-102 CONSIDERAÇÕES SOBRE DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO E DESVIOS DA FALA NO PORTUGUÊS GILCELIA SUMAN MARTINS (*), MARISA SACALOSKI

Leia mais

Desenhos e Depoimentos sobre a Voz Explorando a Percepção e o Conhecimento Vocal nos Grupos de Vivência de Voz

Desenhos e Depoimentos sobre a Voz Explorando a Percepção e o Conhecimento Vocal nos Grupos de Vivência de Voz Desenhos e Depoimentos sobre a Voz Explorando a Percepção e o Conhecimento Vocal nos Grupos de Vivência de Voz Autores Priscila Fabiana Agostinho Pereira Orientador Regina Zanella Penteado Apoio Financeiro

Leia mais

Workshop Aspectos vocais do professor como recurso didático Dra. Marcia Menezes (Plenavox)

Workshop Aspectos vocais do professor como recurso didático Dra. Marcia Menezes (Plenavox) Workshop Aspectos vocais do professor como recurso didático Dra. Marcia Menezes (Plenavox) Generous support has been provided by our Platinum Sponsors: VOZ COMUNICA ANTES DAS PALAVRAS 1 VOZ COMUNICA ANTES

Leia mais

Prevalência de alterações fonoaudiológicas em crianças de 5 a 9 anos de idade de escolas particulares

Prevalência de alterações fonoaudiológicas em crianças de 5 a 9 anos de idade de escolas particulares Prevalência de alterações fonoaudiológicas em crianças de 5 a 9 anos de idade de escolas particulares Palavras-chave: 1. Distúrbios de Fala. 2. Processamento Auditivo. 3. Fonoaudiologia Introdução Quando

Leia mais

A percepção de variação em semitons ascendentes em palavras isoladas no Português Brasileiro 1

A percepção de variação em semitons ascendentes em palavras isoladas no Português Brasileiro 1 http://dx.doi.org/10.4322/978-85-99829-84-4-2 A percepção de variação em semitons ascendentes em palavras isoladas no Português Brasileiro 1 Fernanda Consoni; Waldemar Ferreira Netto Introdução O trabalho

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA LINGUAGEM FALADA POR CRIANÇAS USUÁRIAS DE IMPLANTE COCLEAR: LINGUAGEM FALADA DA CRIANÇA IMPLANTADA

UTILIZAÇÃO DA LINGUAGEM FALADA POR CRIANÇAS USUÁRIAS DE IMPLANTE COCLEAR: LINGUAGEM FALADA DA CRIANÇA IMPLANTADA UTILIZAÇÃO DA LINGUAGEM FALADA POR CRIANÇAS USUÁRIAS DE IMPLANTE COCLEAR: LINGUAGEM FALADA DA CRIANÇA IMPLANTADA Fernanda de Lourdes Antonio 1 Eliane Maria Carrit Delgado-Pinheiro 2 Lourenço Chacon Jurado

Leia mais

Foram considerados como participantes desse estudo, adultos com. idade entre 18 e 45 anos, alunos do curso profissionalizante de Radialista

Foram considerados como participantes desse estudo, adultos com. idade entre 18 e 45 anos, alunos do curso profissionalizante de Radialista Método 43 PARTICIPANTES Foram considerados como participantes desse estudo, adultos com idade entre 18 e 45 anos, alunos do curso profissionalizante de Radialista Setor Locução do SENAC, com ensino fundamental

Leia mais

Percepção Auditiva. PTC2547 Princípios de Televisão Digital. Guido Stolfi 10 / EPUSP - Guido Stolfi 1 / 67

Percepção Auditiva. PTC2547 Princípios de Televisão Digital. Guido Stolfi 10 / EPUSP - Guido Stolfi 1 / 67 Percepção Auditiva PTC2547 Princípios de Televisão Digital Guido Stolfi 10 / 2015 EPUSP - Guido Stolfi 1 / 67 Som e Percepção Auditiva Fisiologia do Ouvido Humano Acústica Física Mascaramento Voz Humana

Leia mais

EFFE-ON: NOVA BASE DE DADOS ONLINE Correspondência de escrita e fala de 1º Ciclo do EB

EFFE-ON: NOVA BASE DE DADOS ONLINE Correspondência de escrita e fala de 1º Ciclo do EB XXXI Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguística 28-30 Outubro 2015, Universidade do Minho EFFE-ON: NOVA BASE DE DADOS ONLINE Correspondência de escrita e fala de 1º Ciclo do EB Celeste Rodrigues

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE SINAL ACÚSTICO E INFORMAÇÃO VISUAL NA PERCEPÇÃO DE ASPECTOS PROSÓDICOS

RELAÇÃO ENTRE SINAL ACÚSTICO E INFORMAÇÃO VISUAL NA PERCEPÇÃO DE ASPECTOS PROSÓDICOS Página 23 de 507 RELAÇÃO ENTRE SINAL ACÚSTICO E INFORMAÇÃO VISUAL NA PERCEPÇÃO DE ASPECTOS PROSÓDICOS Raveni J. Silva (UESB) Marian (UESB/PPGLin) Vera (UESB/PPGLin) RESUMO O presente estudo busca conferir

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO AUDITIVA E ANÁLISE ACÚSTICA DA EMISSÃO Y-BUZZ DE LESSAC COMPARADA À EMISSÃO HABITUAL ESTUDO COM ATORES Autora: Viviane M.O. Barrichelo O

IDENTIFICAÇÃO AUDITIVA E ANÁLISE ACÚSTICA DA EMISSÃO Y-BUZZ DE LESSAC COMPARADA À EMISSÃO HABITUAL ESTUDO COM ATORES Autora: Viviane M.O. Barrichelo O O COMPORTAMENTO VOCAL DIANTE DO EFEITO LOMBARD EM MULHERES COM DISFONIA FUNCIONAL Autora: Marina Carpintéro Lauer Orientadora: Dra.Mara Behlau Co-orientadora: Ms. Ana Lúcia Spina Ano: 2006 Resumo: Avaliar

Leia mais

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011.

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000 Idade : 12 anos e 11 meses Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Síndrome de Silver Russel Herança Autossômica Dominante ou Recessiva Múltiplas

Leia mais

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Apresentação: Cinthia Procópio (3º ano) Brenda Catalani (2º ano) Orientação: Fga. Thais Saters Participações: Prof. Dr. Adriano Yacubian Fernandes

Leia mais

Mapa de oferta por curso

Mapa de oferta por curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Oferta e matrícula Mapa de oferta por curso SEMESTRE: 2017/1 Curso: 16002 FONOAUDIOLOGIA Atividade acadêmica INTRODUCAO AO 10:00 12:00 (Ter) BIG148 ESTUDO DA GENETICA

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Curso: Pedagogia. Disciplina: Introdução à Fonoaudiologia. Carga Horária Semestral: 40 h Semestre do Curso: 7º

PLANO DE ENSINO. Curso: Pedagogia. Disciplina: Introdução à Fonoaudiologia. Carga Horária Semestral: 40 h Semestre do Curso: 7º PLANO DE ENSINO 2016 Curso: Pedagogia Disciplina: Introdução à Fonoaudiologia Carga Horária Semestral: 40 h Semestre do Curso: 7º 1 - Ementa (sumário, resumo) Estudo da comunicação humana em seus aspectos

Leia mais

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Disfonia é um transtorno vocal em que a produção vocal é realizada com esforço, sem harmonia

Leia mais

Universidade de Aveiro 2009 Secção Autónoma de Ciências da Saúde. Mestrado em Ciências da Fala e da Audição 2006/08

Universidade de Aveiro 2009 Secção Autónoma de Ciências da Saúde. Mestrado em Ciências da Fala e da Audição 2006/08 Universidade de Aveiro 2009 Secção Autónoma de Ciências da Saúde Mestrado em Ciências da Fala e da Audição 2006/08 Orientando: Bruno Coimbra Orientação Científica: Professor Doutor Luís M. T. Jesus A colocação

Leia mais

Nome: G.A.S. Data de nascimento:20/12/2001. Idade : 9 anos e 3 meses. Encaminhado por: Psicologia e Neuropediatria

Nome: G.A.S. Data de nascimento:20/12/2001. Idade : 9 anos e 3 meses. Encaminhado por: Psicologia e Neuropediatria Nome: G.A.S Data de nascimento:20/12/2001 Idade : 9 anos e 3 meses Encaminhado por: Psicologia e Neuropediatria 2º semestre de 2006 Queixa: dificuldade para falar e de comunicação Mãe estranhou a forma

Leia mais

Condições de variabilidade da fluência de fala

Condições de variabilidade da fluência de fala DIA INTERNACIONAL DE ATENÇÃO À GAGUEIRA 9º EVENTO DA CIDADE DE SÃO PAULO GAGUEIRA: Apoiando-nos mutuamente DIAG 2013 Condições de variabilidade da fluência de fala Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto

Leia mais

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil Revista CEFAC ISSN: 1516-1846 revistacefac@cefac.br Instituto Cefac Brasil Magri, Aline; Stamado, Tatiana; Camargo, Zuleica Antonia de INFLUÊNCIA DA LARGURA DE BANDA DE FORMANTES NA QUALIDADE VOCAL Revista

Leia mais

Data: 23/05/2017 Horário: 13h Local: Anfiteatro da Biblioteca. Apresentação: Brenda Catalani (4º ano) Susanna Ferruci (2º ano)

Data: 23/05/2017 Horário: 13h Local: Anfiteatro da Biblioteca. Apresentação: Brenda Catalani (4º ano) Susanna Ferruci (2º ano) Data: 23/05/2017 Horário: 13h Local: Anfiteatro da Biblioteca Apresentação: Brenda Catalani (4º ano) Susanna Ferruci (2º ano) Orientação: Ms. Vanessa Destro Fga. Bruna Tozzetti HISTÓRICO O Centrinho surgiu

Leia mais

AQUISIÇÃO FONOLÓGICA EM CRIANÇAS DE 3 A 8 ANOS: A INFLUÊNCIA DO NÍVEL SÓCIO ECONÔMICO

AQUISIÇÃO FONOLÓGICA EM CRIANÇAS DE 3 A 8 ANOS: A INFLUÊNCIA DO NÍVEL SÓCIO ECONÔMICO AQUISIÇÃO FONOLÓGICA EM CRIANÇAS DE 3 A 8 ANOS: A INFLUÊNCIA DO NÍVEL SÓCIO ECONÔMICO Palavras Chave: Criança, Fala, Desenvolvimento da Linguagem Introdução: A aquisição do sistema fonológico ocorre durante

Leia mais

A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM: ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO.

A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM: ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO. A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM: ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO. Área Temática: Ciências da Saúde/ Área: Fonoaudiologia Autor(es): Juliana Ferreira Marcolino Galli 1 (UNICENTRO);

Leia mais