Eletroglotografia em crianças com e sem Transtorno Fonológico

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1 Eletroglotografia em crianças com e sem Transtorno Fonológico Palavras-chave: Linguagem Infantil, Transtornos do Desenvolvimento da Linguagem, Distúrbios da fala Agradecimento FAPESP: 05/ Introdução: O transtorno fonológico (TF) caracteriza-se por alterações de fala nas quais há produção inadequada de sons e uso inadequado de regras fonológicas, que incluem os fonemas e suas distribuições, bem como os tipos de estruturas silábicas de cada língua (1). Essa dificuldade pode ser identificada por meio de simplificações de regras fonológicas da língua, os processos fonológicos (2). Os processos fonológicos de ensurdecimento de fricativas (EF) e de plosivas (EP) estão entre os mais observados em sujeitos com TF no português brasileiro (PB) (3,4,5,6,7). Tais processos caracterizam-se pela ausência do traço distintivo de sonoridade nos fonemas fricativos e plosivos. A presença de EF e EP em crianças com TF pode vir acompanhada de outros processos, sendo a ocorrência isolada do processo de EF e EP maior na faixa etária entre 6 e 9 anos (8). Destaca-se que, no desenvolvimento normal, é esperado que esses processos desapareçam ao redor dos 24 meses de idade (9). O fato de EF e EP aparecerem com grande freqüência no TF de falantes do PB tem incentivado o aumento de investigações que buscam entender os fatores envolvidos. Estudo realizado por Gurgueira (10) com análise acústica verificou o Voice Onset Time (VOT) e a duração das vogais anteriores e posteriores nas plosivas surdas e sonoras de crianças com e sem TF. Os resultados mostraram diferenças entre as produções das crianças no VOT e em algumas vogais. A ocorrência de ensurdecimento dos sons consonantais pode ocorrer tanto por uma questão cognitivo-lingüística como por dificuldades relacionadas ao processamento motor da fala. Considerando este último, além da análise acústica, a Eletroglotografia (EGG) é um procedimento que possibilita observar a movimentação das pregas vocais (ppvv) durante a produção do som. A EGG é um método não-invasivo, no qual são utilizados dois eletrodos, um em cada lado da cartilagem tireóidea. A condutividade elétrica é medida no nível das pregas vocais, verificando mudanças no contato entre estas durante a fonação. As mudanças de abertura e fechamento das pregas vocais são percebidas no gráfico por

2 meio de alterações na amplitude da onda eletroglotográfica captada pelo equipamento (11,12,13). Várias medidas podem ser feitas por meio da EGG e entre estas o quociente de abertura (QA) das ppvv. O QA diz respeito à proporção de tempo em que a glote permanece abduzida durante o ciclo vibratório (14), determinando a eficiência ou ineficiência da abertura das ppvv (15). A aplicação da EGG na medição do QA de sons surdos e sonoros pode contribuir para a identificação de uma dificuldade motora para a produção destes. Considerando a diferença em relação à vibração das ppvv, medida pelo QA, entre as produções dos sons surdos e sonoros, pressupõe-se que haja uma diferença entre a produção de sons sonoros de crianças com e sem TF, bem como entre crianças com TF com e sem processos fonológicos de EF e EP. Deste modo, o objetivo deste estudo foi descrever o QA das ppvv por meio da EGG em crianças com e sem TF, bem como comparar as diferenças entre crianças com TF que apresentam ou não os processos fonológicos EF e EP. Método: A pesquisa foi aprovada pela comissão de ética da instituição onde foi realizada a coleta de dados (nº 225/05). Participaram do estudo 29 crianças, 22 crianças com TF entre 5:3 e 6:9 anos de idade, de ambos os gêneros (GP). O critério de inclusão do GP foi ter o diagnóstico de TF realizado em laboratório de atendimento fonoaudiológico em fonologia. O grupo controle (GC) foi composto de sete crianças de ambos os gêneros entre 7:5 e 9:8 anos de idade. O critério de inclusão estabelecido foi não terem queixas de alterações de fala e linguagem, relatadas por pais e professores, terem desempenho adequado nas provas de fonologia do Teste de Linguagem Infantil ABFW (16), que contém as provas de nomeação e imitação, bem como poderem comparecer ao laboratório para a coleta da EGG. A avaliação da EGG foi gravada no Computerized Speech Lab 4300 CSL, ao qual está acoplado o Real-Time EGG Analysis (KayPentax Model 6103). Para a coleta de dados, a criança repetiu frases veículos (Quadro1). Foram testados os sons fricativos do PB. Quadro 1: Frases veículo para a coleta da EGG Fonema Frase veículo /v/ Fale vaca bonita /f/ Fale faca bonita

3 /Z/ /S/ /z/ /s/ Fale giz bonito Fale xis bonito Fale doze bonito Fale doce bonito Em seguida, foram analisados os QA para cada som. As comparações realizadas neste estudo foram feitas pelo Teste t, com nível de significância igual a 5%. Resultados: Os resultados da comparação do QA entre o GC e o GP apontaram que para os sons fricativos surdos não houve diferença significante. Já no que concerne aos fricativos sonoros, observou-se significância para os sons /v/ (0,004*) e /z/ (0,071), sendo que tal diferença indica que no GC o QA é menor. Para o som /Z/ (p=0,071), notou-se que o QA também foi menor no GC, porém não houve diferença significante. As comparações do QA entre as crianças do GP que apresentaram ou não EF na prova de imitação evidenciaram diferenças estatisticamente significantes nos sons /v/ (0,048) e /Z/ (0,018), mostrando que o grupo sem EF obteve menor QA. Para o som /z/ (0,084), embora a diferença não tenha sido significante, também o QA foi menor no grupo sem EF. Tais comparações na prova de nomeação indicam que os valores do QA foram diferentes estatisticamente para os sons /v/ (0,006), /Z/ (0,009) e /z/ (0,036), em que as médias do QA foram menores no GP sem EF. As comparações do QA entre crianças do GP que apresentaram ou não o processo EP na imitação mostraram diferenças estatisticamente significantes nos sons /v/ (0,036) e /Z/ (0,005), sendo o QA do grupo sem EP menor. Para o som /z/ (0,135), embora sem significância, o QA também foi menor. Tais comparações na prova de nomeação evidenciaram que os valores do QA foram diferentes estatisticamente para os sons /v/ (0,006), /Z/ (0,009) e /z/ (0,036). Novamente em ambas as provas, as médias do QA foram menores no GP sem EP. As comparações do QA entre crianças do GP que apresentaram ou não os dois processos, EF e EP, na imitação evidenciaram diferenças estatisticamente significantes nos sons /v/ (0,029) e /Z/ (0,07), sendo menor no grupo sem EF e EP. Para o som /z/ (0,145), embora tenha se observado diferença, esta não foi significante. Já na nomeação, foram estatisticamente significantes as diferenças nos sons /v/ (0,006), /Z/ (0,009) e /z/ (0,036). Discussão: A análise do QA na EGG indicou diferenças entre a vibração das ppvv das crianças do GC e GP apenas para os sons sonoros, indicando que em média

4 as crianças do GP apresentam maior abertura das ppvv e, portanto, menos vibração. Esses dados sugerem uma dificuldade na vibração das ppvv para esses sons. O fato de não haver diferença entre o QA das fricativas surdas do GC e GP corroboram com a indicação de tal dificuldade. É importante destacar que o QA indica o tempo que as ppvv ficam abertas em relação ao total de tempo da produção do som, portanto, nos sons surdos o QA deve ser maior em função da ausência de vibração das ppvv, sendo o oposto para os sons sonoros. Um aspecto a se salientar é o fato das crianças do GP com EF e EP demonstraram QA maiores do que as crianças sem esses processos, sugerindo mais uma vez que a dificuldade na habilidade de movimentar as ppvv nas primeiras crianças prejudica a produção dos sons sonoros. Na literatura ainda há poucos estudos com aplicação de EGG em crianças, nem pra medidas do quociente de abertura para fonemas surdos e sonoros. Um estudo mostra que, a média do quociente de abertura encontrada em crianças entre 3 e 16 anos, para produção da vogal /a/ sustentada foi de 54,8% (17). Os autores concluíram ainda que a EGG não possui relação com idade ou sexo. Outro estudo demonstrou que o quociente de abertura pode ser um método útil para descrever a dinâmica da atividade articulatória laríngea durante a produção da fala encadeada (18). Conclusão: O presente estudo permitiu identificar dados preliminares que registram a presença de dificuldade motora na produção dos sons fricativos sonoros em crianças com TF com e sem EF e EP. Replicar o presente estudo em população maior poderá confirmar a evidência da dificuldade na vibração das ppvv para os sons sonoros em crianças com TF. Referências Bibliográficas 1. Wertzner, HF. O distúrbio fonológico em crianças falantes do português: descrição e medidas de severidade. Tese (Livre-Docência, Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional) - Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2002a. 2. Peña- Brooks, A; Hedge, MN. Assessment and treatment of articulation and phonological disorders in children. Austin: Pro Ed Oliveira, MMF; Wertzner, HF. Estudo do distúrbio fonológico em crianças. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2000; 7: Wertzner, HF; Oliveira, MMF. Semelhanças entre os sujeitos com distúrbio fonológico. Pró- Fono. 2002b;14(2): Papp, ACCS; Wertzner, HF. O aspecto familial e o transtorno fonológico. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, Barueri (SP). 2006; 18(2):

5 6. Wertzner, HF; Pagan, LO; Galea, DES; Papp, ACCS. Características fonológicas de crianças com transtorno fonológico com e sem histórico de otite média. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2007;12(1): Wertzner, HF; Pagan, LO; Gurgueira, AL. Influência da otite média no transtorno Fonológico: análise acústica da duração das fricativas do português brasileiro. Rev. CEFAC. 2009; 11(1): Gurgueira, AL. Estudo acústico dos fonemas surdos e sonoros do português do Brasil, em crianças com distúrbio fonológico apresentando o processo fonológico de ensurdecimento [Dissertação mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo - Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas Galea, DES. Análise do Sistema Fonológico em crianças de 2:1 a 3:0 anos de idade [Dissertação mestrado]. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo; Gurgueira AL. Estudo Acústico do Voice Onset Time e da Duração da Vogal na Distinção da Sonoridade dos sons plosivos em crianças com Transtorno Fonológico [Dissertação doutorado]. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo; Orlikoff R. Vocal stability and vocal tract. configuration: An acoustic and electroglottographic investigation. J Voice. 1995; 9: Hacki, T. Electroglottographic Quasi-Open Quotient and Amplitude in Crescendo Phonation. Journal of Voice. 1996; 10(4): Kania, RE; Hans, S; Hartl, DM; Clement, P. Variability of Electroglottographic Glottal Closed Quotients Necessity of Standardization to Obtain Normative Values. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 2004; Verdolini, K; Chan, R; Titze, IR; Hess, M; Bierhals, W. Correspondence of electroglottographic closed quocient to vocal fold impact stress in excised canine larynges. Journal of Voice. 1998; 12(4): Weirich, B; Salz, B.; Hughes, M. Aerodynamic measurements: normative data for children ages 6:0 to 10:11 years. Journal of Voice. 2005; 19(3): Wertzner, HF. Fonologia. In: Andrade CRF, Befi-Lopes DM, Fernandes FDM, Wertzner HF. ABFW Teste de linguagem infantil nas áreas de fonologia, vocabulário, fluência e pragmática. Carapicuíba; Ed. Pró-Fono Chayne HA, Nuss RC, Hillman RE. Electroglottography in the Pediatric population. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 1999; 125(10): Hing KH, Kim HK. Electroglottography and Laryngeal Articulation in Speech. Folia Phoniatr Logop. 1997; 49(5):

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