Ficha de Inscrição do 18º Prêmio Expressão de Ecologia

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1 Ficha de Inscrição do 18º Prêmio Expressão de Ecologia OBS: Apresentação obrigatória na primeira página do case 1. Informações cadastrais a) Identificação: empresa b) Nome: Celulose Irani S.A. c) Setor: Celulose e papel d) Data: e) Endereço: Rodovia BR 153, KM 47 - Vila Campina da Alegria - Vargem Bonita (SC) - Correspondências CX P 87 - CEP Joaçaba (SC) f) Telefone geral: (49) g) Número de colaboradores: h) Nome do responsável pela inscrição: Janete Scalcon i) do responsável pela inscrição: janetescalcon@irani.com.br j) Telefone do responsável pela inscrição: (49) k) Nome do responsável pelo projeto: Leandro Farina l) do responsável pelo projeto: leandrofarina@irani.com.br m) Cargo do responsável pelo projeto: Gerente de Gestão para Excelência AUTORIZO a divulgação de informações cadastrais no Anuário de Sustentabilidade e site do Prêmio Expressão de Ecologia: sim 2. Informações financeiras a) Receita anual em R$: ,00 b) Faturamento com exportações em em R$: ,45 c) Total de investimento em meio ambiente (% da receita anual): 0,31 d) Investimento total com o projeto - em R$: ,21 AUTORIZO a divulgação de informações financeiras no Anuário de Sustentabilidade e site do Prêmio Expressão de Ecologia: sim 3. Informações sobre o projeto e gestão ambiental a) Categoria: Recuperação de Áreas Degradadas b) Título: Recuperação de Áreas Degradadas - Área de Preservação Permanente Riacho da Anta c) Data do início do projeto: 2005 d) Número de funcionários remunerados: 07 h) Resumo do case: Com o intuito de minimizar a degradação ambiental e recompor e reestruturar a APP Riacho da Anta, foi realizado um projeto para revegetação do local. As espécies nativas são fundamentais para recuperação dessas áreas, uma vez que, na faixa ciliar a interação entre flora e fauna ocorre de forma mais intensa, o que contribui para polinização e dispersão das espécies. Entre as características das espécies definidas para o projeto, as mesmas apresentam boa adaptabilidade às condições do meio, podendo estabelecer cobertura necessária ao longo do curso d'água, visando favorecer o restabelecimento da fauna e a manutenção do equilíbrio hídrico, acelerando o processo natural de desenvolvimento florestal. O trabalho possibilitou a revegetação de 15,22 hectares, sendo 7,28 hectares da Área de Preservação Permanente do Riacho da Anta e 7,94 hectares em áreas de compensação através do plantio de mudas, pertencentes a 16 espécies nativas da região. i) Descreva outras boas práticas adotadas: Desenvolve projetos inovadores, aprovados pela ONU como projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Primeira empresa do Brasil a certificar o seu Inventário de Gases de Efeito Estufa demonstrando que suas atividades são Carbono Neutro. A Organização desenvolve projetos e ações socioambientais tais como: Recuperação de APP; Programa de educação ambiental; Projeto Broto do Galho; Programa Despoluir; Estudo da ictiofauna; Estudo da fauna e flora; Monitoramento Limnológico; Reaproveitamento de cinza; Revitalização da Vila Campina da Alegria; Grupo Comunitário Beija-Flor; Junior Achievement; Programa Jovem Aprendiz e Programa atleta do futuro. AUTORIZO a disponibilização de download gratuito do arquivo digital do projeto inscrito através do site do Prêmio Expressão de Ecologia: sim

2 18º PRÊMIO EXPRESSÃO ECOLOGIA 0 Categoria Recuperação de Áreas Degradadas Case Recuperação de Área Degradada Área de Preservação Permanente Riacho da Anta

3 2 BREVE HISTÓRICO SOBRE A ORGANIZAÇÃO A Celulose Irani S.A é uma empresa de capital aberto, com sede no Rio Grande do Sul e foi fundada no ano de 1941 pela Sociedade Vinícola Riograndense. As operações florestais e industriais da organização estão presentes em 3 estados brasileiros. A organização mantém florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, fábrica papel, embalagens e móveis no estado de Santa Catarina, resinas e madeiras no Rio Grande do Sul e embalagens em São Paulo. Do total de hectares de propriedades florestais, hectares são de florestas e vegetação nativas. A empresa utiliza como matéria-prima para seus produtos somente madeira de florestas plantadas, evitando dessa forma a degradação dos ecossistemas naturais. Em uma iniciativa inédita no país, a Irani foi a primeira empresa do Brasil a certificar seu inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) de acordo com a norma ISO O Inventário, que é a principal ferramenta de informação sobre o impacto climático da Empresa, à medida que identifica e quantifica as fontes relevantes de emissões e de remoções de GEE. Tais dados permitem que uma gestão sólida das emissões e remoções seja estabelecida contribuindo para a questão global de mudanças climáticas. A IRANI remove da atmosfera quantidade de carbono superior ao que emite demonstrando que suas atividades são Carbono Neutro. Para cada tonelada de papel produzida são seqüestradas 3,26 toneladas de CO2eq da atmosfera. A remoção de Gases de Efeito Estufa da IRANI ocorre graças ao plantio e manejo florestal realizado com responsabilidade ambiental, orientado e certificado pelo FSC. Também contribuem para remoção de Gases de Efeito Estufa o dois projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) desenvolvidos pela IRANI.

4 3 O projeto MDL Usina de Co-geração que está registrado na (ONU) como Irani Biomass Electricity Generation Project, o mesmo foi aprovado em 2006 e pode ser acessado através do site: CUK /view. As metodologias usadas no projeto da usina de cogeração são AMS.I.D e AMS.III.E, versão 7. A IRANI foi a primeira empresa brasileira do setor de celulose e papel, e a segunda no mundo a ter créditos de carbono emitidos pelo Protocolo de Kyoto. O projeto MDL Modernização da Estação de Tratamento de Efluentes está registrado na ONU como Irani Wastewater Methane Avoidance Project, o mesmo foi aprovado em 2008 e pode ser acessado através do site: A Metodologia usada é AMS-III.I, Versão 6, datada de 10/08/07. Este é o primeiro projeto no MUNDO de tratamento de efluentes totalmente aeróbico. A Irani busca cada vez mais minimizar impactos ambientais de seus produtos, processos e instalações e tem como competência a segurança e excelência no fornecimento de produtos de base florestal renovável. Em sua prática está o absoluto respeito ao meio ambiente e às pessoas.

5 4 RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA APP RIACHO DA ANTA A ausência de cobertura vegetal em alguns trechos do Riacho da Anta e a dificuldade de regeneração natural pela alteração da matriz florestal levaram ao desenvolvimento do projeto de recuperação da Área de Preservação Permanente do Riacho da Anta pela Celulose Irani. De acordo com o Código Florestal Lei de 15 de setembro de 1.975, ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água com até 10 metros de largura deve haver 30 metros de área de preservação permanente. Preocupada com a recuperação da cobertura vegetal da mata ciliar e preservação do curso d água do Riacho da Anta a IRANI desenvolveu um projeto para recuperação da Área de Preservação Permanente do riacho. Com o intuito de minimizar a degradação ambiental e ainda recompor e reestruturar as margens do riacho, foi promovida a recomposição da mata ciliar através do plantio mudas nativas. As espécies nativas são fundamentais para recuperação dessas áreas, uma vez que, na faixa ciliar a interação entre flora e fauna ocorre de forma mais intensa, o que contribui para polinização e dispersão das espécies. A empresa também tinha como objetivo propiciar a conservação da biodiversidade existente através da formação de corredores de mata ciliar, revertendo a fragmentação de remanescentes de vegetação nativa. Através da interligação dos remanescentes vegetais, busca-se recompor o fluxo gênico das populações envolvidas, favorecendo os fenômenos de dispersão de espécies da flora e fauna, possibilitando aporte de nutrientes, além de ampliar a oferta de nichos e recursos tróficos às comunidades da fauna. O processo de recuperação da floresta é bastante dinâmico, sendo resultante de uma série de fatores bióticos e abióticos do meio, em que se deve observar as exigências complementares de cada espécie. A regeneração de florestas mistas passa pelo conceito de sucessão secundária, entendendo-se como a substituição ordenada de espécies por meio do tempo, até a formação de uma comunidade de plantas geralmente estável. O Riacho da Anta é afluente do Rio do Mato, estando inserido na microbacia do Rio Chapecó pertencente a Bacio do Rio Uruguai. O Riacho

6 5 apresenta uma extensão correspondente a 3.452,56 metros e 0,66 hectares. Na figura 1 observa-se a extensão do Riacho da Anta (o inicio e término do percurso estão apontados com setas vermelhas). Figura 1 Riacho da Anta

7 6 O Riacho da Anta tem suas nascentes (Tabela 1) com as seguintes características (extensões e coordenadas geográficas): Tabela 1 - Localização das nascentes Nascentes ESTE NORTE , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,147 Em alguns trechos da faixa ciliar existem estruturas da empresa como estradas, linhas de transmissão de energia, pequenas construções (sub-estação de energia elétrica), lagoas e equipamentos da estação de tratamento de efluentes. A área ocupada pela infra-estrutura corresponde a 2,47 ha. Como a transferência das estruturas se tornava inviável manteve-se as estruturas no local

8 7 e realizou-se uma compensação com o plantio de árvores em outra área (localizada na mesma bacia hidrográfica) de dimensão superior (7,94 ha) à área ocupada pelas estruturas (2,47 ha). Na figura 2 observa-se as áreas de compensação destacadas em rosa (apontadas com seta vermalha). Figura 2 Áreas de compensação As estruturas encontravam-se instaladas antes do ano de 1989, quando da alteração do Código Florestal (Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965), em que a faixa ciliar era de 5 metros (redação original) e passou a ser de 30 metros (lei nº 7.803/89) para cursos de água de até 10 metros de largura. Para a recuperação da Área de Preservação do Riacho da Anta foi realizado estudo da região para levantamento de dados referentes ao clima,

9 8 aspectos geológicos, bem como uma busca de informações mais detalhadas sobre a vegetação característica. Realizou-se um estudo para a caracterização da vegetação remanescente nas proximidades, sendo a mesma caracterizada por vegetação bastante desenvolvida de floresta com Araucárias, chamada cientificamente de Floresta Ombrófila Mista e caracterizada pela presença predominante da Araucária angustifólia, ocorrendo no sub-bosque da floresta uma complexa e grande variedade de espécies como canela sassafrás, imbuia, erva-mate e xaxim. Observou-se remanescentes florestais em diversos estágios sucessionais. Também foi realizado um estudo para verificar quais eram as espécies existentes na APP do Riacho da Anta, dessa forma foi possível constatar que o local era caracterizado pela predominância de espécies vegetais pioneiras como aroeira, bracatinga, fumo bravo e presença de grande quantidade de espécies arbustivas, herbáceas, ervas, cipós, gramíneas como capim-dos-pampas, junco ou taboa, capim rabo de burro e coronária. A vegetação nativa encontrava-se em estágio inicial de desenvolvimento florestal. Como o processo de recobrimento vegetal da Área de Preservação Permanente do Riacho da Anta com vegetação natural seria muito lento considerou-se necessária a intervenção no processo através do plantio de mudas de espécies arbóreas nativas ocorrentes na região, favorecendo uma diversidade elevada. A revegetação através do plantio visa um rápido e adequado povoamento da área, bem como o melhoramento dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo. A definição das espécies plantadas se deu através do estudo da vegetação remanescente e estudo da vegetação típica da região, sendo que somente foram utilizadas espécies típicas do ecossistema local. Para o plantio foram usadas plantas pioneiras (pioneiras e secundárias iniciais) e não pioneiras (secundárias tardias e climácicas), tabela 2. Foi observado ainda o uso de espécies zoocóricas nativas (espécies cuja dispersão é intermediada pela fauna) e uso de espécies enquadradas em alguma das categorias de ameaça (vulnerável, em perigo, criticamente em perigo ou presumivelmente extinta).

10 9 A dinâmica de recuperação de uma área a ser revegetada é uma combinação de fatores onde grupos de espécies com exigências complementares, principalmente quanto à necessidade de luz, são associados de tal forma que as espécies de estágios iniciais sejam sombreadoras das de estágios finais da sucessão, acelerando assim a recuperação de uma área perturbada. Esses fenômenos, conhecidos como Sucessão Secundária, serve de base para várias classificações que visam distinguir os diferentes grupos ecológicos, bem como as espécies vegetais pertencentes a cada um desses grupos: -Pioneiras: são conhecidas como primárias, tem crescimento rápido, se desenvolvem bem a céu aberto e tem tempo de vida curto na floreta entre 6 a 15 anos.as pioneiras normalmente são árvores de porte alto (18 m) e tem a característica de madeira ser considerada leve. Como as pioneiras se desenvolvem rapidamente, elas formam uma camada de sombra que servirá como proteção ao crescimento das plantas secundárias. -Secundárias iniciais: necessitam de sombra para o seu crescimento inicial e só se desenvolvem na fase intermediária de formação de uma floresta. As espécies secundárias tem um crescimento mais lento do que as pioneiras, porém, seu tempo de vida útil na floresta é maior de 15 a 20 anos. -Secundárias tardias ou clímax: são as plantas que se desenvolvem quando a floresta primária já está formada. São as plantas que formam o dossel da floresta e que tem maior longevidade de vida, chegando algumas espécies a atingir mais de 100 anos. As espécies clímax tem características de madeira pesada.

11 10 Tabela 2 Relação de espécies usadas na revegetação O sistema de plantio das mudas levou em consideração o uso de espécies pioneiras e não pioneiras distribuídas aleatoriamente. Esse modelo é adequado para qualquer tipologia florestal e traz vantagens quanto à aceleração do processo de manutenção do caráter misto do ecossistema florestal, pela possibilidade de ser imitada a diversidade. O espaçamento de plantio varia de 4,0 a 6,0 metros quadrados por planta, podendo-se utilizar espaçamento de 2,0 x 2,0m; 3,0 x 2,0m; 3,0 x 1,5m. Em áreas de maior declividade, reduziu-se o espaçamento para um fechamento mais rápido da área. Em solos de baixa fertilidade ou que apresentem impedimento mecânico

12 11 ao crescimento de raízes, o espaçamento usado foi de 1,5 x 3,0m. Para solos de maior fertilidade, o espaçamento de 3,0 x 2,0m é mais apropriado. O preparo do terreno é muito importante para que o enraizamento e a adaptação das mudas sejam facilitados. Dentre as operações de preparo do terreno executadas previamente ao plantio, foi procedida a limpeza da área de coveamento, ou seja, do ponto de plantio, através da capina de uma coroa, área circular limpa, com aproximadamente 60 cm de diâmetro, onde ao centro foi feita a cova para plantio da muda. O coveamento foi realizado nas áreas já limpas (coroadas) (figura 3) e distanciadas conforme os espaçamentos determinados. Para a abertura da cova observou-se o tamanho da parte radicular, sendo usado em média um diâmetro de 15 a 30 cm e profundidade variando de 25 cm até 50 cm, para as espécies de maior porte. Figura 3 coroamento Em algumas áreas, onde o solo apresentava-se muito compactado ou com muitas pedras foi necessário preparar o mesmo através da disposição de terra de boa qualidade e compostos orgânicos para acelerar o processo de recuperação figuras 4, 5 e 6.

13 12 Figura 4 preparo do solo Figura 5 preparo do solo Figura 6 preparo do solo

14 13 Para o plantio (figuras 7 e 8)adotou-se as práticas tradicionalmente utilizadas no reflorestamento, com um coveamento bem feito e umidade suficiente para garantir a sobrevivência das mudas. Utilizou-se somente mudas aclimatadas e vigorosas para o plantio, garantindo-se a sobrevivência delas no campo. No viveiro, as mudas foram preparadas com uma antecedência de 15 dias, em um processo de rustificação. Procurou-se realizar o plantio das mudas em época de chuvas, quando o solo apresenta umidade suficiente para garantir a sobrevivência das mesmas. Figura 7 Plantio em área de preservação permanente Figura 8 Plantio em área de compensação

15 14 Os tratos culturais são imprescindíveis nos primeiros meses para o desenvolvimento das mudas no campo. As capinas de limpeza devem ser realizadas nas linhas de plantio e o coroamento das mudas é essencial para reduzir a competição com as espécies invasoras, uma vez que pode haver redução na taxa de crescimento das espécies plantadas. O plantio é monitorado permanentemente, sendo que o mesmo consiste em observar o desenvolvimento geral das espécies e a necessidade de intervenções em relação à substituição de espécies, replantio, combate a pragas e formigas, além de outros cuidados silviculturais que asseguram o pleno crescimento das plantas. As manutenções compreendem principalmente as limpezas iniciais, que são necessariamente realizadas por capinas junto à coroas das mudas, visando manter a luminosidade, aeração e eliminando a concorrência com as demais vegetações. O monitoramento é fundamental na etapa pós-plantio, pois somente este poderá garantir o sucesso na pega das mudas de árvores e o reequilíbrio ambiental da área em questão. Replantios são realizados em consonância com a necessidade observada durante as manutenções. A Área de preservação permanente do Riacho da Anta foi delimitada através do plantio de cerca viva e telas protetoras (Figura 9) para garantir a pega das mudas. Além disso, em todas as áreas de recuperação foram distribuídas placas informativas que alertam para a conservação local e placas orientativas sobre a não disposição de qualquer tipo de material ou resíduo (Figuras 10, 11 e 12) bem como placas com nome comum e nome científico das espécies plantadas, figuras 13, 14, 15 e 16. Figura 9 cerca viva e tela para delimitar área de APP

16 15 Figura 10 Placas orientativas Figura 11 Placas orientativas Figura 12 Placas orientativas

17 16 Figura 13 Placa com nome comum e cientifico Figura 14 Placa com nome comum e cientifico Figura 15 Placa com nome comum e cientifico Figura 16 Placa com nome comum e cientifico

18 17 RESULTADOS E DISCUSSÕES Na área de APP do Riacho da Anta e Área de Compensação foram utilizadas na revegetação espécies típicas do ecossistema local, atentando para o uso de plantas pioneiras e não pioneiras. Foi efetuado o plantio de 50% de espécies pioneiras e 50% de espécies não pioneiras, pois as pioneiras são mais aptas a locais sem sombreamento, como a área em questão. Dentre as espécies selecionadas optou-se pelo uso de espécies que estão em risco de extinção como, por exemplo, a Araucária Angustifólia e espécies frutíferas, pois estas atraem animais que auxiliam na dispersão e recuperação ambiental. A dinâmica de recuperação de uma área a ser revegetada é uma combinação de fatores onde grupos de espécies com exigências complementares, principalmente quanto à necessidade de luz, são associados de tal forma que as espécies de estágios iniciais sejam sombreadoras das de estágios finais da sucessão, acelerando assim a recuperação de uma área perturbada. Esses fenômenos, conhecidos como Sucessão Secundária, serve de base para várias classificações que visam distinguir os diferentes grupos ecológicos, bem como as espécies vegetais pertencentes a cada um desses grupos. O trabalho possibilitou a revegetação de 15,22 hectares, sendo 7,28 hectares da Área de Preservação Permanente do Riacho da Anta e 7,94 hectares em áreas de compensação através do plantio de mudas, pertencentes a 16 espécies nativas da região. Entre as características das espécies definidas para o projeto, as mesmas apresentam boa adaptabilidade às condições do meio, podendo estabelecer cobertura necessária ao longo do curso d água, visando favorecer o restabelecimento da fauna e a manutenção do equilíbrio hídrico, acelerando o processo natural de desenvolvimento florestal. A revegetação de Áreas de Preservação Permanente é uma importante estratégia que possibilita a recuperação de parte da biodiversidade local, facilitando os processos biológicos relacionados à manutenção do ecossistema florestal, através do plantio, condução e manejo de espécies florestais.

19 18 Embora os resultados mais significativos sejam observados a médio e longo prazo, é possível verificar que o a técnica sugerida foi válida e já apresenta benefícios ao meio ambiente, principalmente na recuperação da cobertura do solo, minimizando os processos de erosivos.

20 ANEXOS 19

21 Relatório fotográfico da recuperação da Área de Preservação Permanente do Ribeirão da Anta e áreas de compensação

22 Área A - Ângulo 1 07/2006

23 Área A - Ângulo 2 07/2006

24 Área A - Ângulo 3 07/2006

25 Área A - Ângulo 4 01/2007

26 Área B - Ângulo 1 12/2005

27 Área B - Ângulo 2 08/2006

28 Área B - Ângulo 3 03/2007

29 Área B - Ângulo 4 03/2007

30 Área C - Ângulo1 08/2007

31 Área C - Ângulo 2 02/2007

32 Área C - Ângulo 3 02/2007

33 Área D - Ângulo 1 02/2007

34 Área D - Ângulo 2 05/2007

35 Área E - Ângulo 1 07/2006

36 Área E - Ângulo 2 07/2006

37 Área E - Ângulo 3 07/2006

38 Área E - Ângulo 4 10/2007

39 Área E - Ângulo 5 11/2007

40 Área E - Ângulo 6 12/2007

41 Área G - Ângulo 1 10/2007

42 Área J - Ângulo 1 07/2007

43 Área J - Ângulo 2 07/2007

44 Área K - Ângulo 1 03/2007

45 Área AC1 - Ângulo 1 07/2007

46 Área AC2 - Ângulo 1 10/2007

47 Área AC2 - Ângulo 2 10/2007

48 Área de compensação AC4 e AC5 - Ângulo 1 06/2005

49 Área de compensação AC4 e AC5 - Ângulo 2 01/2007

50 Área de compensação AC4 e AC5 - Ângulo 3 01/2007

51 Área de compensação AC4 e AC5 - Ângulo 4 01/2007

52 Área de compensação AC4 e AC5 - Ângulo 5 04/2007

53 CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E ÁREA DE COMPENSAÇÃO

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