PARECER CONSULTA N 28/2017

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1 PARECER CONSULTA N 28/2017 PROCESSO CONSULTA CRM-ES N 12/2017 INTERESSADO: Dr. CG Procurador da República ASSUNTO: Comercialização/revenda de medicamento por médicos CONSELHEIRO PARECERISTA: Dr. Thales Gouveia Limeira APROVAÇÃO PLENÁRIA: 1º/08/2017 EMENTA: Medicamentos. Comercialização. Revenda. Profissional médico. CONSULTA O Conselho Federal de Medicina encaminhou ao CRM/ES solicitação do Procurador da República, Dr. CG, para que aquela autarquia se manifestasse sobre a documentação anexada ao pedido e especialmente informasse quais normas regem a comercialização/revenda de medicamentos por médicos, bem como se há irregularidade na conduta de oftalmologistas [a respeito de comercialização/revenda de medicamentos por médicos]. O material anexado compõe-se de reprodução de trechos de documentos judiciais, principalmente decisões proferidas pela Justiça Federal do Rio de Janeiro no Processo /02 e pela 10ª Vara Cível de Vitória no Processo Não há identificação específica de quaisquer médicos na documentação recebida, o que inviabiliza, assim, a instauração de sindicância(s) para análise dos fatos. A Resolução CFM 2.070/2015 veda a emissão de pareceres sobre casos concretos, conforme o parágrafo 4º de seu art. 3º. Porém, ainda que de imediato o caso possa 1

2 ser considerado concreto comercialização/revenda de medicamentos por médicos não há casos individuais a serem apurados, o que impede a instauração de sindicância. ALGUNS DETALHES O medicamento ranibizumab, medicamento patenteado de fabricação suíça, é utilizado para o tratamento da degeneração macular exsudativa neovascular relacionada à idade (DMRI). Trata-se de um fragmento de anticorpo monoclonal recombinante humanizado, deve ser mantido sob refrigeração, além de outros cuidados para evitar o perecimento, e ser utilizado dentro do prazo de validade. Sua aplicação (intraocular) deve ser feita sob condições de assepsia em ambiente cirúrgico, por profissionais habilitados, com o apoio de instrumento de ampliação visual. Há risco de reações alérgicas e outros efeitos adversos. Conforme se depreende das ações judiciais mencionadas, o ranibizumab era oferecido diretamente a médicos da área de oftalmologia com considerável desconto, para que esses profissionais o administrassem a pacientes com indicação de uso. Tal desconto em condições muito favoráveis não era disponibilizado a distribuidores, o que prejudicava sua utilização por empresas de assistência médica, como cooperativas e operadoras de planos de saúde, especialmente considerando seu preço elevado. Devido a esses aspectos comerciais, uma cooperativa médica sediada em Vitória (ES) ajuizou ação contra o distribuidor do medicamento no Brasil argumentando, em síntese, que a partir de 1º de janeiro de 2012 todas as operadoras de plano de saúde deveriam obrigatoriamente adquirir o medicamento ranibizumab, patenteado e distribuído no Brasil pela demandada, para atender aos portadores de DMRI úmida, para, assim, cumprir a cobertura obrigatória referente a planos de saúde. DISPOSITIVOS APLICÁVEIS: 2

3 Decreto /1932 Art. 16. É vedado ao médico: g) fazer parte, quando exerça a clínica, de empresa que explore a indústria farmacêutica ou seu comércio. Código de Ética Médica (Capítulo I Princípios fundamentais) IX - A Medicina não pode, em nenhuma circunstância ou forma, ser exercida como comércio. XX - A natureza personalíssima da atuação profissional do médico não caracteriza relação de consumo. Código de Ética Médica (Capítulo II Direitos dos médicos) Código de Ética Médica É vedado ao médico: Resolução CFM 1.595/2000 II - Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas cientificamente reconhecidas e respeitada a legislação vigente. X Estabelecer seus honorários de forma justa e digna. Art. 58. O exercício mercantilista da Medicina. Art. 68. Exercer a profissão com interação ou dependência de farmácia, indústria farmacêutica, óptica ou qualquer organização destinada à fabricação, manipulação, promoção ou comercialização de produtos de prescrição médica, qualquer que seja sua natureza. Art. 69. Exercer simultaneamente a Medicina e a Farmácia ou obter vantagem pelo encaminhamento de procedimentos, pela comercialização de medicamentos, órteses, próteses ou implantes de qualquer natureza, cuja compra decorra de influência direta em virtude de sua atividade profissional. O Conselho Federal de Medicina RESOLVE: 3

4 Art. 1º - Proibir a vinculação da prescrição médica ao recebimento de vantagens materiais oferecidas por agentes econômicos interessados na produção ou comercialização de produtos farmacêuticos ou equipamentos de uso na área médica. COMENTÁRIOS A Medicina, desde tempos antigos, caracteriza-se como serviço. A absoluta separação que deve existir entre a prática médica e o comércio encontra-se já elencada entre os Princípios Fundamentais que precedem os dispositivos deontológicos do Código de Ética Médica, principalmente o inciso IX do Capítulo I desse código, anteriormente transcrito. Contudo, nada impede que um cidadão, ainda que graduado em Medicina e regularizado para o exercício dessa profissão, exerça o comércio, à exceção, porém, da situação prevista na alínea g do art. 16 do Decreto /1932, que veda especificamente ao médico fazer parte, quando exerça a clínica, de empresa que explore a indústria farmacêutica ou seu comércio. O Conselho Federal de Medicina, por meio do Parecer 19/1985, considerou existir situação análoga na especialidade Oftalmologia, a saber, a cobrança dos valores referentes a lentes de contato cuja adaptação deve ser feita pelo médico. Ao reafirmar que é antiética a comercialização de lentes de contato por médicos, concluiu, porém, que não se considera comercialização a cobrança dos honorários de maneira distinta dos custos das lentes, desde que com apresentação da nota fiscal da empresa fornecedora em nome do paciente. Conclusão semelhante dispõe o Parecer CFM 37/1990 sobre o mesmo tema. Posteriormente, no Parecer CFM 23/1994, esse Conselho apresentou igual entendimento, com uma mudança de natureza prática: a nota fiscal deve ser emitida pelo fornecedor em nome de quem adquiriu as lentes, ou seja, o médico oftalmologista, reiterando-se a necessidade de que na cobrança fique claro que se encontram separados os valores dos honorários e os valores dos materiais empregados. E, ainda, no Parecer 08/2009, o Conselho 4

5 Federal de Medicina concluiu que, no caso de lentes de contato, [o médico] não poderá obter qualquer benefício em troca, nem da parte do fabricante/vendedor nem do paciente, sob pena de incorrer em falta ética. O Conselho Regional de Medicina do Ceará, no Parecer 03/2006, apreciou o mesmo assunto, e também considerou um importante aspecto a respeito de que a aquisição das lentes de contato pelos médicos junto aos fornecedores tem sua importância ao ser disponibilizado aos pacientes. Consta naquele documento o seguinte: entendemos que a maneira correta e transparente de se demonstrar que não há comércio (portanto, lucro) na transação é fornecer ao paciente uma cópia da nota fiscal de aquisição das lentes juntos aos fornecedores por parte do médico, de uma vez que, ao que consta, há limitações de ordem técnica e legal de aquisição do referido material diretamente pelos pacientes junto aos fornecedores. As considerações anteriormente citadas e extraídas de Pareceres referentes a lentes de contato, cujo custo deve ser arcado pelos pacientes, são adequadas a medicamentos de alto custo, entre os quais o ranibizumab, pois a administração deve ser feita por médico no interior do globo ocular afetado por degeneração macular exsudativa neovascular relacionada à idade. É necessário que o medicamento seja transportado e acondicionado em condições técnicas que garantam sua estabilidade, o que em geral se consegue utilizando recipientes, veículos e refrigeradores com qualidade técnica avaliável pelos critérios da normatização sanitária, geralmente cumpridos pelos estabelecimentos que integram a cadeia fabricação-distribuição-consumo. CONCLUSÃO Assim, em resposta às indagações feitas, pode-se dizer que: Aos médicos, no exercício da Medicina, não cabe comercializar/revender medicamentos. 5

6 Médicos podem utilizar medicamentos e outros insumos para o exercício dos atos médicos, podendo o custo de tais produtos compor o cálculo dos valores a serem cobrados dos clientes. Médicos podem repassar para sua clientela, de forma privativa, o custo de medicamentos ou outros produtos que venham a utilizar, no valor exato da aquisição feita (caracterizando repasse, e não lucro). Médicos, quando exercem a clínica, não podem participar de empresa que explore a indústria farmacêutica ou seu comércio. A apuração de denúncias envolvendo médicos, a fim de determinar a existência ou não de infrações éticas, não é lícita na ausência de relato circunstanciado dos fatos (inclusive para identificar supostos infratores, caso não tenham sido apontados), conforme disposto no Código de Processo Ético Profissional. Este é o parecer, salvo melhor juízo. Vitória, 21 de julho de Dr. Thales Gouveia Limeira Conselheiro Parecerista 6

Ref: Consulta Pública à Minuta da Resolução Normativa da ANS, a ser publicada em 2010.

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