Procedimentos para encerramento do exercício

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1 Procedimentos para encerramento do exercício Principais providências para o encerramento. Tietê 13 de dezembro de O encerramento de exercício financeiro, não se configura como tarefa fácil aos gestores públicos. Porém, adequar a execução orçamentária/financeira com as normas vigentes e exigências dos órgãos de controle externo, numa economia volátil como a presenciada em nosso país, está a exigir cada vez mais profissionais especializados. Nesta reta final de mandato, principalmente nestes últimos dias, é tempo de priorizar o fechamento das contas, desacelerar seria o termo correto, afim de em tempo hábil adequar os recursos financeiros e limites às contas. Esperamos que, apesar dos escassos recursos neste ano, os resultados alcançados sejam satisfatórios. A importância de uma boa equipe de gestores é primordial, mas não se deve prescindir de uma boa assessoria e consultoria externa, principalmente daquela com experiência em estruturar o planejamento dos programas e ações na busca dos resultados. Nossos clientes e amigos certamente poderão contar conosco e nessa empreitada enumeramos as providências que julgamos oportunas a serem tomadas neste período, sendo: 1. Verificar todos os empenhos ordinários em aberto, ou seja, aqueles que ainda não foram liquidados e se haverá liquidação, caso não providenciar o cancelamento; 1

2 2. Verificar os saldos dos empenhos globais/estimativos de contratos de fornecimento de materiais/serviços, sendo que os saldos remanescentes terão que ser anulados, desde que a vigência encerre em 31/12/ Verificar os saldos dos empenhos globais/estimativos de contratos de fornecimento de materiais/serviços com parcelamento de entrega mensal cujos contratos vençam em 2013, considerar por competência. 4. Verificar as consistências de lançamentos das receitas de transferências estatual e federal; 5. Verificar se o total empenhado na categoria econômica (ADM DIRETA / INDIRETA), confere com o saldo lançado na receita Intra Orçamentária do RPPS (somente para entidades previdenciárias); 6. Confrontar o montante empenhado no FUNDEB, versus receitas mais aplicação financeira; 7. Verificar o saldo de recebimento da dívida ativa (IPTU, ISS, ÁGUA/ESGOTO CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA E OUTROS), se confere com o valor da baixa efetuado pela lançadoria municipal; 8. Verificar se as baixas de recebimento de IPTU, ITBI, ISS, TAXAS, ÁGUA/ESGOTO e outras receitas conferem com a arrecadação; 2

3 9. Solicitar dos servidores tomadores de adiantamento sua prestação de contas até 28/12, exceção se houver somente na saúde. 10. Conciliar todas as contas bancárias, fazendo os ajustes necessários, coincidindo os valores com o balanço geral; 11. Conferir as receitas, despesas e saldos financeiros vinculados a convênios e ou transferências voluntárias; 12. Providenciar dentro do período de vigência, os extratos das contas bancárias de convênios e transferências voluntárias que requeiram prestação de contas; 13. Auditar as contas extras orçamentárias (receita/despesa) verificar se os valores recebidos correspondem aos valores pagos, conciliar; 14. Confrontar a execução orçamentária da Câmara Municipal com os valores lançados na Prefeitura; 15. Providenciar o pagamento de todos os fornecedores, quando possível, os que já estão liquidados, para que não agreguem a restos a pagar (vale lembrar-se da ordem cronológica de pagamentos); 16. Verificar a possível devolução de duodécimo da Câmara Municipal; 17. Verificar no Setor de Controle Patrimonial se os itens lançados no exercício conferem com a conta investimentos (449051/449052) da contabilidade; 3

4 18. Verificar o saldo dos empenhos vinculados que serão inscritos em restos a pagar com as respectivas contas bancárias conciliadas; 19. Separar os empenhos por código de aplicação sobre os dispêndios dos recursos vinculados (saúde/educação/cide); 20. Elaborar o Anexo 18 Demonstrativo da Execução Orçamentária, visando à verificação dos créditos adicionais suplementares e especiais aberto no período. Alguns destaques: Conciliação Bancária: Elaborar a conciliação de todas as contas BANCÁRIAS, que deverá ser de forma eletrônica, a ser transmitida em pacote ao Audesp TCESP. Contas Patrimoniais: Elaborar a conciliação de todas as contas patrimoniais (ativas e passivas) que integrarão as variações patrimoniais, especialmente aquelas de consignaçõesreceitas e despesas extra orçamentárias. Restos A Pagar: Deverão ser avaliados os débitos inscritos em restos a pagar do exercício de 2010 e anteriores, que se ainda não pagos, deverá ser verificada a possibilidade de cancelamento. Lembramos que o cancelamento de restos a pagar de exercícios 4

5 anteriores deverá ser precedido de ato motivador, no caso Decreto, inclusive para débitos prescritos. Empenhos a Pagar / a Liquidar: Deverão também ser levantados os empenhos do exercício corrente constantes do rol de empenhos a Pagar que ainda não foram pagos e empenhos a Liquidar que ainda não foram liquidados. É muito comum a existência de saldos remanescentes de empenhos globais ou estimativos, e ainda despesas que não mais se realizarão, que continuam empenhadas, onerando valiosas dotações. Audesp: Observar com atenção o Módulo de PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAIS do projeto AUDESP do Tribunal de Contas, já obrigatório desde a prestação de contas de 2010, onde todos os procedimentos lá relacionados serão de forma eletrônica. Importantíssimo: Encontra-se ainda em vigor a Instrução nº 02/2008 do TCESP, que trata da Prestação de Contas de todos os órgãos de Governo contendo todas as informações necessárias à Prestação de Contas junto ao TCESP, cujo prazo limite é 31 de março. 5

6 Feitas todas as considerações, demonstrativos e conciliações, e atendendo aos percentuais da educação e saúde, os limites de despesas com pessoal e o equilíbrio orçamentário/financeiro, acreditamos que o sucesso do último ano de sua administração esta garantido. das providências. Ficamos a inteira disposição naquilo que for necessário a estruturação Cordialmente PLANEXCON - Assessoria e Consultoria Pública 6