DNV GL 2013 PROTOCOLOS SOCIAIS

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1 PROTOCOLOS SOCIAIS

2 Complexidade O risco de cadeias de fornecimento aumentou significativamente, por duas razões principais: A complexidade das cadeias Aumento da sensibilidade e influência de stakeholders E a natureza dos riscos que podem afetar as condições de fornecimento são multifacetadas: Dano à marca Aumento da probabilidade de ruptura do negócio Leis e regulamentações mais robustas 2

3 Responsabilidade Social na cadeia de fornecimento De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (ILO), é estimado que 68% das vítimas de trabalho forçado (14,2 milhões de pessoas) provem de circunstâncias exploradoras em atividades econômicas. As principais são: sapatos, agricultura, construção civil, eletrônicos, mineração, florestal, processamento de alimentos e serviços. Jornada Exaustiva Trabalho Degradante Trabalho Forçado (Coerção) Servidão por Dívida 3

4 Responsabilidade Social na cadeia de fornecimento Desde 1995, quando o governo brasileiro reconheceu a existência do trabalho escravo no Brasil, foram libertados mais de 47 mil trabalhadores nessa situação em todo o país. Até 2013, o trabalho escravo era flagrado principalmente em atividades econômicas rurais, como a pecuária, a produção de carvão e os cultivos de cana-deaçúcar, de soja e de algodão. Desse ano em diante, a violação se deu preponderantemente na zona urbana em setores como a construção civil e o têxtil. Jornada Exaustiva Trabalho Degradante Trabalho Forçado (Coerção) Servidão por Dívida 4

5 Desafio Cadeias de fornecimento são complexas e por isso acabam diminuindo a visibilidade de tais práticas. Como identificar estas condições? Temos três desafios: MAPEAR ANALISAR MEDIR 5

6 Mapeamento e Análise MAPEAMENTO Consiste no levantamento de todos os fornecedores envolvidos na cadeia produtiva, em todos os níveis ANÁLISE Realizar uma análise de risco preliminar para cada fornecedor, utilizando critérios de sensibilidade, como: setor, localização, matéria-prima, facilidade de acesso ao fornecedor, informações públicas, entre outros. 6

7 Medir Auditoria social é o processo de medir e reportar, a fim de entender e melhorar o desempenho social de uma empresa Evidência oral Documentos Círculo da evidência Observação 7

8 Programa de fornecimento responsável Mapear Analisar GESTORES Medir CÓDIGO DE CONDUTA POLÍTICA PROCESSOS 8

9 Programa de fornecimento responsável Política de fornecimento Sustentável Código Processos Gestor / Comprador Fornecedores 9

10 Como que as empresas constroem seus programas? As empresas comprometidas com o fornecimento responsável normalmente adotam uma receita em três passos: 1. Definir uma política de fornecimento responsável 2. Incluir os elementos desta política em um código de condutas 3. Lançar programas para garantir atendimento ao código de conduta (internamente e por toda cadeia) 10

11 Código de Conduta Código de Condutas são normalmente baseados em: A. Padrões e normas internacionais B. Valores de ética internos C. Convenções Internacionais Código de conduta é um mix de elementos que devem refletir a cultura e estratégia da empresa 11

12 Protocolo Social O protocolo social deve refletir a Política e o Código Legislação / Normas Atividades e operações da empresa Códigos e Convenções Internacionais Procedimentos internos Sistemas de Gestão Programas Voluntários Demandas dos stakeholders 12

13 O que são Protocolos Sociais para Cadeia de Fornecimento? Guidelines para condução de auditorias de responsabilidade social no fornecedor Visam realizar uma avaliação formal das condições de trabalho Medem o desempenho do fornecedor de acordo com padrões estabelecidos Permitem realizar uma checagem entre: Entrevistas com gestores x informação disponível Documentação x condições do local Entrevista com trabalhadores x gestão 13

14 Tipos de Protocolos Sociais para Avaliação de Fornecedores Como as empresas fazem a gestão de risco da cadeia de fornecedores: 1. Adotar padrões internacionalmente reconhecidos (BSCI, SA8000, etc.) 2. Desenvolver os programas internos customizados 3. Programas híbridos 14

15 Principais referências CONVENÇÕES Declaração dos Direitos Humanos (ONU) Convenção dos Direitos da Criança (ONU) Convenções da ILO INICIATIVAS INTERNACIONAIS BSCI SA8000 SMETA EICC ETI LEIS E NORMAS CLT NRs Decretos nacionais Decretos estaduais 15

16 International Labour Organization (ILO) Fundada em 1919, se fundamenta na premissa de que a paz duradoura só pode se estabelecer pela justiça social. 16

17 SA 8000 Principal norma de certificação em aspectos sociais 1. Trabalho Infantil 2. Trabalho Forçado ou Compulsório 3. Saúde e Segurança 4. Liberdade de Associação e Acordos Coletivos 5. Discriminação 6. Práticas Disciplinares 7. Jornada de trabalho 8. Remuneração 9. Sistemas de gestão 17

18 The Business Social Compliance Initiative (BSCI) BSCI é uma plataforma para varejo, produtores, traders comprometidos em melhorar as condições de trabalho em cadeias de fornecimento globais ILO UN Guiding Principles on Business and Human Rights OECD guidelines for multinational 18

19 SMETA Estabelecida em 2006, é uma entidade agremiativa sem fins lucrativos dedicada ao fomento a melhorias em práticas de negócios éticas e responsáveis nas cadeias de suprimento globais. Normas trabalhistas / Saúde e segurança / Meio ambiente / Ética comercial Não é uma certificação Não aprova/reprova Não é um padrão novo (baseada no ETI para pilar social) 19

20 Estrutura típica Assegura práticas de trabalho éticas Protege o meio ambiente Trabalho Meio ambiente Sistema de gestão Sistema de gestão = Soluções Sustentáveis Saúde e Segurança Ética Avalia e controla exposição a perigos Adere aos valores da empresa

21 Um universo a ser explorado 21

22 Referências 22

23 Referências 23

24 Referências 24

25 obrigada