BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

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1 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre ANO XI NÚMERO 40 FEVEREIRO DE 2009 EDITORIAL O primeiro Boletim Epidemiológico do ano de 2009 traz informações importantíssimas: os riscos de transmissão do vírus da hepatite C em procedimentos invasivos, as diferentes abordagens para uma adesão dos pacientes com tuberculose ao tratamento, e uma nova forma de apresentação da tabela do número de casos notificados e investigados pela Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis (EVDT). Soma-se a estas novidades uma nova forma de contato da EVDT com a população em geral, através de reuniões mensais abertas à comunidade. O artigo sobre os casos de hepatite C agudos é relevante para todos os serviços de saúde que realizam procedimentos invasivos, reforçando a importância dos procedimentos de esterilização, biossegurança e técnicas cirúrgicas. Porto Alegre possui um grande contingente de portadores do vírus da hepatite C, com a notificação de, em média, 1000 casos por ano desde Casos agudos estão sendo diagnosticados e deve-se estar atento a esta realidade. A tuberculose é outro agravo transmissível com alta incidência em Porto Alegre. Embora tenha um fácil diagnóstico e cura através do tratamento específico, observa-se a dificuldade de adesão ao tratamento especialmente por segmentos da população de pacientes. Objetivando impactar nesta questão, a vigilância epidemiológica da tuberculose iniciou uma nova abordagem instituindo a visita domiciliar da própria equipe de vigilância, reforçando o vínculo com a assistência e buscando impactar nos indicadores epidemiológicos. Este artigo traz fotos que mostram a realidade social destes pacientes. A informação é um instrumento para a tomada de informações, para disseminar o conhecimento sobre as doenças transmissíveis de notificação compulsória. O novo quadro do número de casos notificados e investigados em Porto Alegre contém os dados de dois anos, em um mesmo período de tempo, pois a comparação é um dos pilares da epidemiologia. Com o mesmo objetivo de socialização do conhecimento, são divulgadas as datas das campanhas de vacinação e as datas das reuniões mensais no artigo intitulado Ações Prioritárias da EVDT para o ano de 2009 na última página deste boletim. Casos de hepatite C agudos: Uma nova realidade para serviços de saúde. Maristela Fiorini Enfermeira EVDT/CGVS A hepatite C é considerada um importante problema de saúde pública, sendo a maior causa de doença crônica hepática, incluindo cirrose e hepatocarcinoma. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, aproximadamente, 180 milhões de pessoas cerca de 3% da população mundial - tenha se infectado com o HCV, resultando em 130 milhões de portadores crônicos. Estima-se que, por ano, ocorram três a quatro milhões de novas infecções, sendo que o HCV é responsável por 50 a 76% dos casos de hepatocarcinoma e por dois terços dos transplantes de fígado no mundo 1. Desde a descoberta do vírus C em 1989, tradicionalmente, diagnostica-se hepatite C crônica. Raro e difícil de ser realizado é o diagnóstico da doença em sua fase aguda. A escassez de sintomas manifestados pelo paciente, aliado a ausência de marcadores sorológicos anteriores ao risco, são alguns dos empecilhos para o diagnóstico da doença na fase aguda. A transmissão da hepatite C ocorre principalmente por via parenteral, pelo contato com sangue. São consideradas populações de risco acrescido para a infecção pelo HCV por via parenteral: indivíduos que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivados antes de 1993, usuários de drogas injetáveis (cocaína, anabolizantes e complexos vitamínicos), inaláveis (cocaína) ou pipadas (crack) que compartilham os equipamentos de uso, pessoas com tatuagem, piercings ou que apresentem outras formas de exposição percutânea em consultórios odontológicos, podólogos, manicures, entre outros estabelecimentos que não obedecem às normas de biossegurança. O HCV pode ser transmitido em serviços de saúde através de equipamentos injetáveis, como seringas e agulhas, quando compartilhadas entre pacientes ou quando medicações injetáveis ou soluções intravenosas são manipuladas inadequadamente e contaminadas com sangue. A ocorrência de surtos investigados e relatados em bibliografias, relacionados a serviços de saúde envolvendo a transmissão entre pacientes, foi

2 atribuída a práticas não seguras de medicamentos injetáveis, como seringas ou agulhas usadas em pessoas infectadas e reusadas diretamente em pessoas sadias. O uso inadequado de frascos de medicações multidoses, também foram implicados a estas transmissões. Na Espanha foi descrita a transmissão de HCV para 5 pacientes relacionada à cirurgia cardíaca, porém não foram identificados fatores que contribuíram para esta transmissão 2. Em Porto Alegre, no Boletim Epidemiológico nº 13, de dezembro de 2001, há o relato de três casos de hepatite C aguda, cujo risco principal foi relacionado a procedimentos hospitalares 3. E, no final do ano de 2007 a Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis (EVDT/CGVS/SMS) foi notificada sobre a suspeita de dois (2) casos relacionados de hepatite C aguda em pacientes que haviam realizado procedimentos cirúrgicos no dia 19/09/2007 numa mesma instituição. Como de praxe, esta notificação desencadeou um processo de investigação epidemiológica que iniciou com o contato com os pacientes e a instituição envolvida. O estabelecimento de saúde forneceu as informações solicitadas pela EVDT, em relação às cirurgias realizadas e as cópias dos prontuários dos pacientes, o que possibilitou a seguinte descrição: Foram realizadas no dia 19/09/2008, vinte (20) cirurgias em oito (8) salas, sendo que doze (12) pacientes eram residentes em Porto Alegre. Dos doze pacientes, nove (9) foram testados e três (3) não testados. Não foram testados um (1) por ser procedimento sem risco e um (1) por não ter sido localizado no endereço fornecido no hospital. Ampliando a investigação epidemiológica na busca de outros casos associados, foram investigados os pacientes do dia anterior, 18 de setembro. Foram trinta e um pacientes (31) distribuídos em 8 salas, sendo quinze (15) de Porto Alegre e dezesseis (16) de outros municípios. Dos quinze (15) casos de Porto Alegre, priorizou-se a busca dos que haviam realizado cirurgia na mesma sala dos casos conhecidos e/ou com uso do equipamento cirúrgico. Foram testados 7 (sete) pacientes e dois (2) tiveram resultados reagentes para hepatite C. Dos dois (2) casos reagentes, do dia 18 de setembro, um (1) paciente era sabidamente um caso crônico de hepatite C, registrado no Sistema de Informação Nacional dos Agravos de Notificação (SINAN) desde março de 2007, e um (1) apresentou sintomatologia de hepatite C aguda no dia 11 de novembro de 2007, tendo sido hospitalizado para tratamento da doença de 11 a 28 de novembro de Considerando que uma das pacientes notificadas, além do procedimento do dia 18 de setembro, também havia realizado outro em 03 de outubro, foram investigados também os pacientes deste dia, priorizando a sala do procedimento e o tipo de equipamento utilizado. Trinta e cinco (35) pacientes realizaram procedimentos nesta data, sendo quinze (15) de Porto Alegre. Dos quinze (15) residentes em Porto Alegre, quatro (4) foram testados por estarem na mesma sala ou mesmo tipo de equipamento. Dos quatro (4) testados, todos tiveram exame de Anti- HCV negativos. A figura esquematiza o fluxo da transmissão de acordo com a investigação epidemiológica do surto de hepatite C aguda. Figura 1 Fluxo da transmissão do vírus na investigação epidemiológica do surto de hepatite C de moradores de Porto Alegre. 1 Paciente fonte Quadro Crônico Genótipo 1 a Dia 18/9/ :15-19:15 Sala Quadro Agudo Genótipo 1a Dia 19/9/2007 7:50 às 8:20 Sala Quadro Agudo Genótipo 1a Dia 19/9/2007 8:15 às 9:00 Sala Caso Agudo Sem identificação do genótipo Dia 18/9/ :15-20:15 Sala Quadro Agudo Genótipo 1a Dia 19/9/2007 9:00 às 9:30 Sala 4 ###Além destes pacientes residentes em Porto Alegre foi diagnosticado mais um caso agudo de paciente de outro município que realizou cirurgia dia 18 de setembro no horário 18:30 horas. Os exames laboratoriais dos casos Anti-HCV reagentes mostraram que dos cinco (5) casos residentes em Porto Alegre, quatro (4) foram casos agudos e destes, três (3) tiveram o genótipo 1. O caso considerado crônico, do dia 18 de setembro, tem genótipo 1a e, conforme laudo da FIOCRUZ, os três pacientes com quadro agudo do dia 19 de setembro teriam cepas altamente relacionadas com o caso fonte. A investigação epidemiológica do surto mostrava que os vínculos entre o caso crônico e os agudos, nos respectivos dias, seriam: as salas, o uso de equipamento cirúrgico e as equipes cirúrgicas. Porém, como os profissionais das equipes médicas foram testados e mostraram-se negativos para o exame de Anti-HCV, permaneceram como vinculo principais (fonte de contaminação) os equipamentos cirúrgicos comuns a todos os pacientes infectados. S e m p r e q u e o c o r r e s u s p e i t a d e contaminação de doenças transmissíveis de notificação compulsória em estabelecimentos de saúde, a vigilância epidemiológica informa a Equipe de Vigilância de Serviços de Saúde do município para realizar a investigação sanitária do estabelecimento de saúde. No surto relatado acima a inspeção sanitária foi realizada pela vigilância 02

3 sanitária da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre e da Secretaria Estadual de Saúde. Ainda no ano de 2007 um homem de 46 anos apresentou hepatite C aguda documentada com exames anterior negativos e positivo após procedimento odontológico de extração dentária. A vigilância dos serviços de saúde realizou inspeção neste consultório, verificando que o mesmo encontrava-se em condições que poderiam propiciar a disseminação do vírus da hepatite C. Em outra situação, em janeiro de 2008, uma paciente de 14 anos de idade apresentou hepatite C aguda após três meses da realização de uma endoscopia. Nesta investigação epidemiológica foram testados onze (11) pacientes que realizaram o procedimento no mesmo dia, sendo todos não reagentes para o Anti-HCV. Não foram detectados outros pacientes infectados, porém, considerando tratar-se de pessoa jovem e sem outros riscos para hepatite C, este também foi considerado caso agudo pós-procedimento invasivo. Analisando estas situações avalia-se que o perfil de transmissão do vírus da hepatite C vem se alterando e, atualmente, não se pode afirmar que a principal forma de transmissão é a transfusão de sangue, uma vez que o teste de Anti-HCV já é realizado desde 1993 nos bancos de sangue. Assim se faz necessário um alerta aos profissionais e aos serviços de saúde para que aprimorem os cuidados de biossegurança em todo e qualquer procedimento que envolva sangue ou secreções humanas, pois o risco de transmissão do vírus da hepatite C já está ocorrendo em vários procedimentos invasivos. A magnitude dos casos de hepatite C aguda pós-procedimentos invasivos pode ser ainda maior, pois se sabe que há subnotificação das doenças de notificação compulsória. Contudo, para aprimorar os cuidados de prevenção e planejar políticas públicas eficazes na contenção de doenças, é necessária a existência de um sistema de vigilância epidemiológica com o processo iniciando nos serviços de saúde onde os agravos são atendidos e diagnosticados e, destes, deve partir a notificação para a vigilância epidemiológica que procederá a investigação dos casos, tomando as providências necessárias para a prevenção de novos casos. Referências Bibliográficas 1 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância e m S a ú d e. D e p a r t a m e n t o d e V i g i l â n c i a Epidemiológica.Hepatites Virais: o Brasil está atento/ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, Esteban JI, Gomes J, Martell M, et all. Transmission of hepatitis C vírus by a cardiac surgeon. N Englad J Med, 1996; 334: Fiorini M. Relato de possíveis casos agudos de hepatite C. Boletim Epidemiológico de Porto Alegre, 2001; 13(4):4. Avaliação da atividade de vigilância epidemiológica aprimorada da Tuberculose através de visita domiciliar, em Porto Alegre, no ano de 2007 INTRODUÇÃO Márcia Calixto Elenice Soares Vera Lucia Julio Ricaldi Patrícia Zancan Lopes Simone Pinto B. da Silva A Tuberculose é uma doença infecto contagiosa, de notificação compulsória, muito importante em termos de saúde pública. Hoje ainda existem grandes dificuldades quanto ao seu controle e prevenção da disseminação, pois historicamente a doença acomete mais a população de baixa renda e em idade economicamente ativa, independente de sexo ou raça. Segundo Nascimento (2005), este agravo é considerado um verdadeiro flagelo social desde a sua descoberta em 1882 pelo alemão Robert Koch, que observou que o bacilo causador da doença era identificado em uma camada da população submetida a extensas horas de trabalho, moradias com falta de saneamento básico e péssimas condições de higiene. No Brasil a Tuberculose teve sua eclosão por volta de 1900, na cidade do Rio de Janeiro, onde a população que era submetida à carga de trabalho superior a doze horas e que vivia em péssimas condições de higiene acabava morrendo pela doença. Atualmente a situação da Tuberculose no país não difere muito da encontrada no início do século XX. Conforme Freire (2007), o Brasil ocupa o décimo terceiro lugar no mundo em número de casos novos. Esse dado coloca o país como prioritário na lista da Organização Mundial da Saúde para o recebimento de recursos financeiros, com o objetivo de desenvolver ações e estratégias de combate à doença. A taxa de mortalidade pela Tuberculose ainda é muito alta se comparada com o início da epidemia no século XX, onde não existiam os tuberculostáticos, e o tratamento era basicamente o isolamento dos pacientes em sanatórios e adoção de medidas de conforto. Hoje existem medicações que garantem 100% de cura, quando usadas adequadamente. Em contrapartida o

4 crescimento de favelas nos grandes centros urbanos, o abuso de álcool e drogas e a descoberta do HIV em meados de 1981 foram fatores que contribuíram para o aumento da incidência da doença e o abandono do tratamento. JUSTIFICATIVA Os grandes centros urbanos são os que mais sofrem com a disseminação da Tuberculose, apresentando altos índices de casos novos e morbimortalidade. Porto Alegre está nesta situação, ocupando o segundo lugar no Brasil com maior incidência (casos novos) do agravo. O coeficiente de incidência de Tuberculose em Porto Alegre é de 100/ habitantes, classificando o município como de alto risco. E s s e s d a d o s l e v a n t a r a m a l g u n s questionamentos: que tipo intervenção as equipes de saúde, incluindo a vigilância epidemiológica, poderiam implementar de modo a contribuir para modificar este quadro e, entre os pacientes com Tuberculose, qual o segmento que deveria receber uma maior atenção desta intervenção? Em estudos prévios, envolvendo os últimos seis anos, observou-se que 20% dos pacientes após a alta hospitalar não vincularam ao Programa de Controle da Tuberculose (PCT). Assim, verificase que um fator agravante do quadro epidemiológico da Tuberculose no Município é a não vinculação do paciente egresso da unidade hospitalar à unidade de referência para acompanhamento ambulatorial, controle da evolução da infecção e recebimento mensal dos tuberculostáticos. Outro fator importante é que um paciente com Tuberculose ativa, em um período de um ano, é responsável pelo surgimento de, em média, 10 a 15 novos casos da infecção. Desta forma, pode-se afirmar que a melhor estratégia para evitar novos casos de Tuberculose é investir no acompanhamento de tratamento dos casos existentes da doença. Como contribuição para reverter o quadro epidemiológico da Tuberculose no Município, a Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis (EVDT) implementou, durante todo o ano de 2007, a estratégia denominada Vigilância Epidemiológica aprimorada da Tuberculose através de visita domiciliar. Esta atividade foi desenvolvida em parcerias com os profissionais da rede básica de saúde e abrangeu todos os pacientes egressos da rede hospitalar do município que não aderiram ao tratamento após a alta. 04 OBJETIVOS O objetivo da estratégia de vigilância aprimorada da tuberculose foi reduzir o índice de abandono do tratamento entre pacientes residentes em Porto Alegre, egressos de internação na rede de hospitalar, através do monitoramento e promoção da sua vinculação ao Programa de Controle da Tuberculose. Na oportunidade eram também investigados novos casos de Tuberculose entre familiares e contatos próximos dos pacientes para os quais era realizada a intervenção. METODOLOGIA O método utilizado foi de um estudo de intervenção para avaliar a eficácia de visitas domiciliares na redução do índice de abandono do tratamento para Tuberculose em pacientes pós internação hospitalar, que não ingressaram no Programa de Tratamento para Tuberculose (PCT) em um prazo de 30 dias da alta, residentes no município de Porto Alegre, de todas as idades e sexo. A captação dos casos para a inclusão na visita domiciliar foi realizada através do sistema de m o n i t o r i z a ç ã o r o t i n e i r a d a v i g i l â n c i a epidemiológica, através da base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (SINAN/MS). Também foi utilizada uma ficha especialmente elaborada para registro das visitas domiciliares. A equipe de visitadores domiciliares foi composta por um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem, um acadêmico de enfermagem e um motorista com veículo. Antes de cada visita domiciliar a Unidade mais próxima ao domicílio era contatada para que acompanhasse a ação, o que ocorreu na maioria dos casos. Durante a visita domiciliar os pacientes e familiares eram orientados e encaminhados por escrito para uma das 20 Unidades de Referência do Programa de Controle da Tuberculose em Porto Alegre. Após a realização da visita, o profissional

5 responsável pela Unidade de Referência era comunicado, pela EVDT, sobre o caso e suas características, oportunizando um acolhimento individualizado do paciente. A partir deste momento o paciente passava a ser monitorado novamente pela equipe da EVDT até sua vinculação na unidade de referência. encaminhamento para tratamento nas Unidade de Referência, foi bem menor do que a observada nos últimos seis anos que foi, em média, de 20%. A visita domiciliar mostrou ser um instrumento valioso na abordagem ao paciente em seu contexto familiar. Alem disso, permite a orientação e supervisão do profissional de saúde para com a família sob sua responsabilidade, dentro da sua área de atuação proporcionando também o rompimento do isolamento social. RESULTADOS No período de 01/01/2007 a 31/12/2007 a rede hospitalar de Porto Alegre notificou 449 pacientes por Tuberculose. O sistema de monitorização de casos de Tuberculose pela vigilância epidemiológica detectou 175 pacientes (38,98% dos casos notificados pelos hospitais) que não vincularam nos serviços de referência, sendo estes candidatos a receber a intervenção, pois caracterizaram abandono de tratamento. Efetivamente receberam a intervenção 116 pacientes; 11 casos não eram residentes em Porto Alegre. Nestes casos, o endereço registrado na notificação estava incorreto. Durante a tentativa de visita domiciliar verificou-se que o endereço registrado por profissionais da instituição hospitalar era na verdade residência de familiares que hospedavam o paciente no período da internação ou residentes em áreas de outros municípios da grande Porto Alegre. Em 16 casos o endereço foi inexistente ou não encontrado pelos visitadores; em 20 casos os pacientes tinham ido a óbito após a alta hospitalar; e em 12 casos os pacientes obtiveram mudança de diagnóstico após terem sido notificados. Entre os 116 casos que receberam a intervenção, 111 (95,69%) pacientes vincularam-se ao PCT e 5 (4,31%) pacientes não vincularam ao PCT, por não aceitarem o tratamento. CONCLUSÕES A taxa de abandono de 4,31%, apresentada pelos pacientes que receberam a intervenção, ou seja, a visita domiciliar para orientações e CONSIDERAÇÕES Através das visitas observou-se a dificuldade em envolver as famílias como rede de apoio para promoção e prevenção da saúde, devido a inúmeros fatores tais como: situação socioeconômica desfavorável, ausência de vínculo familiar, condições de moradia precárias, entre outros. O profissional de saúde tem um papel mediador na visita domiciliar, entre quem necessita do cuidado e o cuidador. E é neste cenário que a família passa a ser o ator principal, pois é ela quem vai receber informação para realizar o cuidado, podendo ser supervisionada mensalmente ou semanalmente através da visita domiciliar para avaliação da eficácia do cuidado. O impacto deste resultado é a redução no abandono do tratamento após a alta hospitalar, que se mostrou efetiva na medida em que reduziu para menos de 5,00% o índice que se mantinha em 20,00%. Através do trabalho de monitoramento, realizado diariamente com as ações de Vigilância Epidemiológica, observou-se que os pacientes internados na rede hospitalar com Tuberculose, precisam ser constantemente acompanhados, visto uma série de outros agravos que os acometem e dificultam a sua adesão ao tratamento. Foi também observado que mesmo entre os pacientes que vinculam às Unidades do Programa de Controle da Tuberculose, ainda há grandes obstáculos para que o tratamento seja efetivo, por isso, o acolhimento da equipe de profissionais de cada unidade é um dos instrumentos fundamentais para o sucesso desse tratamento. O impacto nos indicadores epidemiológicos da Tuberculose só se tornará visível a partir de um novo olhar dos profissionais de saúde, integrando a vigilância nas suas ações do dia-a-dia em cada Unidade da Rede de Saúde de Porto Alegre. 1 Enfermeira Responsável pela Vigilância da Tuberculose/EVDT/CGVS 2 Acadêmica de Enfermagem da UNISINOS 3 Auxiliar de Enfermagem da EVDT/CGVS 05

6 Tabela comparativa do número de casos notificados e investigados pela Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis nos anos de 2007 e 2008.* Agravos Total de Casos Casos Residentes em POA Investigados Confirmados Investigados Confirmados Acidentes com animais peçonhentos Aids >13 anos < 13 anos Atendimento anti-rábico Botulismo Carbunculo ou Antraz Caxumba NA NA NA NA Cólera Coqueluche Dengue** Difteria Doença de Chagas ( casos agudos) Doença de Creutzfeld-Jacob Doença Exantemática Rubéola Sarampo Esquistossomose Eventos Adversos Pós-vacinação Febre Amarela Febre do Nilo Ocidental Febre Maculosa Febre Tifóide Gestantes HIV + e Criança Exposta Hanseníase Hantavirose Hepatites Virais Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite B+C Hepatite A/B ou A/C Leishmaniose Tegumentar Americana Leishmaniose Visceral ** Leptospirose Malaria** Meningites Doença meningocócica M. bacteriana M. outras etiologias M. haemophilus M. não especificada M. pneumococo M. tuberculosa M. viral Peste Poliomielite/Paralisia Flácida Aguda Raiva Humana Sífilis Congênita Sífilis em gestante Síndrome da Rubéola Congênita Tétano Acidental Tétano Neonatal Tuberculose Casos Novos Tularemia Varicela NA NA NA NA Varíola Total NA: Não se aplica/ considerado caso pela notificação * dados sujeitos a revisão **casos confirmados importados 06

7 Tabela comparativa do número de casos notificados e investigados pela Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis no ano de 2008 e 2009 nas Semanas Epidemiológicas(SE) de 1 a 10* Agravos Total de Casos Casos Residentes em POA Investigados Confirmados Investigados Confirmados Acidentes com animais peçonhentos Aids >13 anos < 13 anos Atendimento anti-rábico Botulismo Carbunculo ou Antraz Caxumba 0 14 NA NA 0 14 NA NA Cólera Coqueluche Dengue** Difteria Doença de Chagas ( casos agudos) Doença de Creutzfeld-Jacob Doença Exantemática Rubéola Sarampo Esquistossomose Eventos Adversos Pós-vacinação Febre Amarela Febre do Nilo Ocidental Febre Maculosa Febre Tifóide Gestantes HIV + e Criança Exposta Hanseníase Hantavirose Hepatites Virais Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite B+C Hepatite A/B ou A/C Leishmaniose Tegumentar Americana Leishmaniose Visceral ** Leptospirose Malaria** Meningites Doença meningocócica M. bacteriana M. outras etiologias M. haemophilus M. não especificada M. pneumococo M. tuberculosa M. viral Peste Poliomielite/Paralisia Flácida Aguda Raiva Humana Sífilis Congênita Sífilis em gestante Síndrome da Rubéola Congênita Tétano Acidental Tétano Neonatal Tuberculose Casos Novos Tularemia Varicela NA NA NA NA Varíola Total NA: Não se aplica/ considerado caso pela notificação * dados sujeitos a revisão **casos confirmados importados 07

8 Ações prioritárias da Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis (EVDT) para o ano de 2009 E X P E D I E N T E Maria de Fátima Pinho de Bem Chefe da EVDT/CGVS/SMS/POA A cada ano é necessário que se faça uma análise do que ocorreu no ano que passou e que, a partir desta análise, se programe ações prioritárias para o novo ano. A EVDT inicia o ano de 2009 divulgando as datas das campanhas de vacinação nacionais já estabelecidas pelo Ministério da Saúde (MS) para que Porto Alegre atinja as metas de cobertura estabelecidas, uma vez que as campanhas de vacinas vem se demonstrando no Brasil estratégias efetivas na prevenção de doenças transmissíveis. Em virtude da sistemática solicitação de palestras sobre a vigilância e controle de doenças transmissíveis provenientes de instituições e setores organizados da sociedade civil como escolas e associações e, considerando a dificuldade dos profissionais técnicos da EVDT em se ausentar do local de trabalho, foram planejadas para 2009 reuniões mensais no auditório da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde de modo a dar conta desta demanda. Essas reuniões têm como objetivo divulgar informações gerais sobre a vigilância em saúde em Porto Alegre e, de maneira especial sobre a vigilância e situação epidemiológica das doenças transmissíveis de notificação compulsória no município de Porto Alegre para instituições escolares, alunos de cursos da área da saúde e cidadãos. O agendamento para estes encontros deve ser feito pelo telefone , de segundas a sextas feiras, das 8:30 às 17:30 horas e as datas dos encontros bem como das campanhas de vacinação estão listadas abaixo. Datas das Campanhas de vacina e das reuniões mensais abertas à população. Campanha Influenza 25 de abril a 08 de maio Campanha Contra Poliomielite 1ºetapa 20 de junho Campanha Contra Poliomielite 2º etapa 22 de agosto Incentivo a vacinação contra Febre Amarela para viajantes Reuniões abertas ao público mensais sobre a vigilância das doenças transmissíveis de notificação compulsória na Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde sito Av Padre Cacique, 372, bairro Menino Deus. Abril 15 de abril, auditório do 2º andar, das 14 às 16 horas, 80 vagas. Maio 20 de maio, auditório do 6º andar, das 14 às 16 horas, 40 vagas. Junho 17 de junho, auditório do 2º andar, das às 16 horas, 80 vagas. Julho 22 de julho, auditório do 2º andar, das às 16 horas, 80 vagas. Agosto 20 de agosto, auditório do 2º andar, das às 16 horas, 80 vagas. Setembro 16 de setembro, auditório do 2º andar, das às 16 horas, 80 vagas. Outubro 21 de outubro, auditório do 2º andar, das às 16 horas, 80 vagas. Novembro 18 de novembro, auditório do 6º andar, das 14 às 16 horas, 40 vagas. TIRAGEM: Exemplares Periodicidade trimestral. Sugestões e colaborações podem ser enviadas para: Av. Padre Cacique nº 372 Bairro Menino Deus - Porto Alegre - RS PABX: (51) epidemio@sms.prefpoa.com.br Esta publicação encontra-se disponível no endereço eletrônico: no formato PDF Prefeitura de Porto Alegre Secretaria Municipal de Saúde Editoração e Impressão: GRÁFICA N. S. LOURDES Fone: (51) Distrito Industrial Cachoeirinha/RS 08

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