UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO CURSO DE MESTRADO EM ORTODONTIA INFLUÊNCIA DO PERÍODO DE AMAMENTAÇÃO NA PREVALÊNCIA DE MORDIDAS CRUZADAS POSTERIORES, EM TRÊS GRUPOS DE CRIANÇAS BRASILEIRAS PATRÍCIA VALÉRIA CUNHA GEORGEVICH Dissertação apresentada à Universidade Cidade de São Paulo, como parte dos requisitos para concorrer ao título de Mestre em Ortodontia. São Paulo 2011

2 UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO CURSO DE MESTRADO EM ORTODONTIA INFLUÊNCIA DO PERÍODO DE AMAMENTAÇÃO NA PREVALÊNCIA DE MORDIDAS CRUZADAS POSTERIORES, EM TRÊS GRUPOS DE CRIANÇAS BRASILEIRAS PATRÍCIA VALÉRIA CUNHA GEORGEVICH Dissertação apresentada à Universidade Cidade de São Paulo, como parte dos requisitos para concorrer ao título de Mestre em Ortodontia. Orientador: Prof. Dr. Helio Scavone Jr. São Paulo 2011

3 Ficha elaborada pela Biblioteca da UNICID G351i Georgevich, Patrícia Valéria Cunha. Influência do período de amamentação na prevalência de mordidas cruzadas posteriores, em três grupos de crianças brasileiras. / Patrícia Valéria Cunha Georgevich. --- São Paulo, p.; anexos. Bibliografia Dissertação (Mestrado) Universidade Cidade de São Paulo - Orientador: Prof. Dr. Helio Scavone Junior 1. Aleitamento materno. 2. Má oclusão. 3. Dentição primária. 4. Ortodontia preventiva. I. Scavone Junior, Helio. II. Título. BLACK D27 AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRONICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE E COMUNICADA AO AUTOR A REFERENCIA DA CITAÇÃO. São Paulo, / / Assinatura:

4 FOLHA DE APROVAÇÃO Georgevich, P. V. C. Influência do período de amamentação na prevalência de mordidas cruzadas posteriores, em três grupos de crianças brasileiras [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade Cidade de São Paulo; São Paulo, 07 de junho de Banca Examinadora 1) Profa. Dra. Fernanda Angelieri Julgamento:... Assinatura:... 2) Prof. Dr. Danilo Furquim Siqueira Julgamento:... Assinatura:... 3) Prof. Dr. Helio Scavone Junior Julgamento:... Assinatura:... Resultado:...

5 Para um ser consciente, existir consiste em mudar, mudar para amadurecer, amadurecer para se criar a si mesmo indefinidamente Henri Bergson

6 Dedicatórias A Deus por estar presente em todos os momentos de minha vida, e por permitir esta missão de auxilio ao próximo, iluminando meu caminho. Aos meus pais, Hélio (in memorian) e Dezi, vocês me presentearam por esta vida. Aos meus irmãos, Eduardo e Claudia, pelo muito que nos respeitamos. Aos meus filhos, Juliana e Rodolfo, meus amores incondicionais, fontes de estímulo e encorajamento em meu caminho. Aos meus netos, Matheus, Giovanna e Melissa, amores que transcendem esta vida. Ao companheiro Ismael, cujo apoio permitiu-me alcançar esta importante conquista em minha vida. À parceira Alessandra, por sua dedicação em nosso dia-a-dia.

7 Agradecimento especial Ao Prof. Dr. Helio Scavone Junior, meu orientador, agradeço pela sua dedicação, apoio, desprendimento e pela busca incessante de aperfeiçoamento na realização desta investigação científica, cujas informações muito contribuíram para que meu caminho pudesse ser trilhado com mais conhecimento. A você, meu eterno agradecimento.

8 Agradecimentos Ao Prof. Dr. Flávio Vellini Ferreira, coordenador do Programa de Mestrado em Ortodontia, pela oportunidade de realizar este curso. Ao Prof. Dr. Danilo Furquim Siqueira, pelo apoio e demonstrações de disponibilidade e interesse em contribuir para a realização desta pesquisa. Aos Professores Doutores Ana Carla Raphaelli Nahás-Scocatte, Daniela Gamba Garib, Flávio Augusto Cotrim Ferreira, Karyna Martins do Valle Corotti, Paulo Eduardo Guedes Carvalho e Rívea Inês Ferreira, que compartilharam seus conhecimentos, contribuindo expressivamente para o meu crescimento profissional. À Profa. Angela Maria Macedo pelo grande incentivo para a realização deste curso e pela simpatia sempre demonstrada. Ao Sr. Ubirajara Rafael Leme, que com seus indispensáveis conhecimentos de informática contribuiu significativamente para a tabulação dos resultados deste trabalho. Ao Prof. Dr. José Roberto Pereira Lauris, pela sua disponibilidade e atenção na realização das análises estatísticas. Aos meus pacientes, que constituem fundamentais incentivos para o meu aperfeiçoamento constante. A todos os meus amigos, que sempre me enriquecem, contribuindo para minha evolução. A todos aqueles que contribuíram, de maneira direta ou indireta, para a concretização deste ideal.

9 Georgevich, P. V. C. Influência do período de amamentação na prevalência de mordidas cruzadas posteriores, em três grupos de crianças brasileiras [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade Cidade de São Paulo; RESUMO Há evidências de que a amamentação contribui para a prevenção de maloclusões. Assim, decidiu-se investigar a influência da duração da amamentação, sem uso de mamadeira, nas prevalências de mordidas cruzadas posteriores (MCPs), comparando-as em três grupos raciais. A amostra incluiu crianças brasileiras paulistas, com dentadura decídua completa, na faixa etária de 2 a 6 anos, divididas em três grupos: 1) leucodermas (242 do gênero masculino e 265 do feminino), 2) feodermas/melanodermas (298 do gênero masculino e 263 do feminino) e 3) xantodermas (202 do gênero masculino e 202 do feminino). Mediante questionários respondidos pelas mães, a amostra foi distribuída em três subgrupos, de acordo com a duração da amamentação: A1 nunca amamentadas ou com a amamentação interrompida antes de três meses, A2 amamentação interrompida no início do terceiro até o final do oitavo mês, A3 amamentação estendendo-se por nove meses ou mais. Realizou-se o diagnóstico das mordidas cruzadas posteriores por meio de exames clínicos, notando-se inversão dos contatos oclusais entre um ou mais dentes posteriores (caninos e/ou molares decíduos), em relação aos seus antagonistas. A associação entre as mordidas cruzadas posteriores e a duração da amamentação foi avaliada pelo teste do qui-quadrado, teste de proporções de Zar (p<0,05) e cálculo da razão de chances (or). As prevalências das mordidas cruzadas posteriores, respectivamente nos grupos A1, A2 e A3, revelaram os seguintes resultados: 1) leucodermas - 25,5%, 21,1% e 6,8%; 2) feodermas/melanodermas - 20%, 19,5% e 4,1%; 3) xantodermas - 16,7%, 4,6% e 2,1% e 4) amostra total -

10 21,8%, 15,4% e 4,2%. As análises estatísticas evidenciaram que as prevalências das mordidas cruzadas posteriores foram significantemente maiores no subgrupo A1 em relação ao A3, nos três grupos raciais, e no subgrupo A2 em relação ao A3, exceto nos xantodermas. Para a amostra total, observou-se: A1 > A3 (or=6,3), A2 > A3 (or=4,1) e A1>A2 (or=1,5), sempre com p<0,001. Concluiu-se que a maior duração da amamentação, particularmente quando acima de nove meses, está associada a uma expressiva redução na prevalência de mordidas cruzadas posteriores, na dentadura decídua, nos três grupos raciais avaliados. Palavras-chave: Aleitamento materno; Má oclusão; Dentição decídua; Ortodontia preventiva.

11 Georgevich, P. V. C. Influence of breastfeeding duration on the prevalence of posterior crossbite in three groups of Brazilian children [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade Cidade de São Paulo; ABSTRACT There are evidences that breastfeeding contributes for the prevention of malocclusions. Thus, this study investigated the influence of breastfeeding duration, without utilization of baby bottles, on the prevalence of posterior crossbite in three ethnic groups. The sample included 1,472 Brazilian children from the state of São Paulo, with full deciduous dentition, aged 2 to 6 years, divided in three groups: 1) Caucasian (242 males and 265 females), 2) African-Caucasian (298 males and 263 females); and 3) Asian (202 males and 202 females). With the aid of questionnaires responded by the mothers, the sample was divided in three subgroups according to the duration of breastfeeding: A1 never or for less than three months, A2 three to eight months, A3 nine months or longer. The posterior crossbites were diagnosed by clinical examinations, recording the inversion of occlusal contacts between one or more posterior teeth (deciduous canines and/or molars), in relation to their opposing teeth. The association between posterior crossbite and the duration of breastfeeding was evaluated by the chi-square test, Zar ratio test (p<0.05) and odds ratio (or). The prevalence of posterior crossbite in groups A1, A2 and A3, respectively, revealed the following outcomes: 1) Caucasian 25.5%, 21.1% and 6.8%; 2) African-Caucasian 20%, 19.5% and 4.1%; 3) Asian 16.7%, 4.6% and 2.1%; and 4) total sample 21.8%, 15.4% and 4.2%. The statistical analyses evidenced that the prevalence of posterior crossbite was significantly higher in subgroup A1 compared to A3 in the three ethnic groups, and in subgroup A2 compared to A3, except in Asians. For the total sample, the following was observed: A1 > A3 (or=6.3), A2 > A3 (or=4.1) and

12 A1>A2 (or=1.5), always with p< It was concluded that a longer duration of breastfeeding, especially above nine months, is associated with a significant reduction in the prevalence of posterior crossbite in the deciduous dentition, in the three ethnic groups analyzed. Key-words: Breast feeding; Malocclusion; Dentition, primary; Orthodontics, preventive.

13 LISTA DE TABELAS Tabela Distribuição da amostra avaliada em número (n) e porcentagem (%), de acordo com os grupos raciais, gêneros e grupos de amamentação exclusiva, sem utilização de mamadeiras Tabela Comparação estatística entre os grupos raciais com relação aos períodos de amamentação, independente do gênero...41 Tabela Comparação estatistica quanto ao dimorfismo entre os gêneros, em cada um dos grupos raciais, para os três períodos de amamentação Tabela Distribuição em número (n) e porcentagem (%) da prevalência das mordidas cruzadas posteriores, em relação aos grupos raciais e de amamentação, independente do gênero Tabela Comparação estatística entre os grupos de amamentação quanto à prevalência das mordidas cruzadas posteriores (MCPs), dentro de cada grupo racial, independente do gênero...45 Tabela Comparação estatística entre os grupos raciais quanto à prevalência de mordida cruzada posterior, em cada um dos três períodos de amamentação, independente do gênero...46 Tabela Distribuição em número (n) e porcentagens (%) da prevalência das mordidas cruzadas posteriores, em relação aos grupos raciais e de amamentação, nos gêneros masculino e feminino...47 Tabela Comparação estatística do dimorfismo entre os gêneros quanto à prevalência das mordidas cruzadas posteriores, nos três períodos de amamentação, para cada um dos grupos raciais...49 Tabela Distribuição dos tipos de mordidas cruzadas posteriores, em relação aos períodos de amamentação e aos grupos raciais, independente do gênero Tabela Distribuição em número (n) e porcentagem (%) da prevalência das mordidas cruzadas posteriores, de acordo com os grupos raciais, grupos de amamentação exclusiva, somente nas crianças que não apresentaram hábitos de sucção não nutritivos, independente do gênero Tabela Comparação estatística entre os grupos de amamentação quanto à prevalência das mordidas cruzadas posteriores (MCP), em cada um dos grupos raciais, nas crianças que não apresentaram ausência de hábitos de sucção não nutritivos, independente do gênero....55

14 Tabela Distribuição em número (n) e porcentagem (%) da prevalência das mordidas cruzadas posteriores, de acordo com os grupos raciais e de amamentação, somente nas crianças que apresentaram hábitos de sucção não nutritivos, independente do gênero...56 Tabela Comparação entre os grupos de amamentação, quanto à prevalência das mordidas cruzadas posteriores (MCP), em cada um dos grupos raciais, somente nas crianças que apresentaram hábitos de sucção não nutritivos, independente do gênero....58

15 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico Prevalência dos períodos de amamentação nos três grupos raciais, assim como na amostra total, independente do gênero Gráfico Prevalência das mordidas cruzadas posteriores, de acordo com os grupos raciais, assim como na amostra total, independente do gênero, nos períodos de amamentação...44 Gráfico Prevalência das mordidas cruzadas posteriores, em relação aos grupos raciais e de amamentação, nos gêneros masculino e feminino Gráfico Prevalência das mordidas cruzadas posteriores (bilateral, unilateral verdadeira, unilateral com desvio funcional da mandíbula e total), nos três períodos de amamentação, nas crianças leucodermas Gráfico Prevalência das mordidas cruzadas posteriores (bilateral, unilateral verdadeira, unilateral com desvio funcional da mandíbula e total), nos três períodos de amamentação, nas crianças feodermas/melanodermas Gráfico Prevalência das mordidas cruzadas posteriores (bilateral, unilateral verdadeira, unilateral com desvio funcional da mandíbula e total), nos três períodos de amamentação, nas crianças xantodermas Gráfico Prevalência das mordidas cruzadas posteriores (bilateral, unilateral verdadeira, unilateral com desvio funcional da mandíbula e total), nos três períodos de amamentação, independente do grupo racial...52 Gráfico Prevalência das mordidas cruzadas posteriores, de acordo com os grupos raciais e os períodos de amamentação, nas crianças que não apresentaram hábitos de sucção não nutritivos (HSNN), independente do gênero Gráfico Prevalência das mordidas cruzadas posteriores, de acordo com os grupos raciais e os períodos de amamentação, nas crianças que apresentaram hábitos de sucção não nutritivos (HSNN), independente do gênero....57

16 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA PROPOSIÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Casuística Métodos Levantamento do histórico de amamentação Levantamento da prevalência de mordidas cruzadas posteriores Análise estatística RESULTADOS DISCUSSÃO Considerações sobre a amostra Análise do tempo de amamentação nos três grupos raciais Análise da prevalência de mordidas cruzadas posteriores, para cada um dos grupos raciais, em relação ao tempo de amamentação, independente do gênero Análise comparativa da prevalência de mordidas cruzadas posteriores entre os três grupos raciais, para cada um dos períodos de amamentação, independente do gênero Análise do dimorfismo entre os gêneros quanto à prevalência das mordidas cruzadas posteriores, em cada um dos grupos raciais Análise da prevalência dos tipos de mordidas cruzadas posteriores, em relação aos períodos de amamentação, para cada um dos grupos raciais, assim como para a amostra total Análise da prevalência de mordidas cruzadas posteriores, para cada um dos grupos raciais, em relação ao tempo de amamentação, independente do gênero, exclusivamente para a sub-amostra de crianças que não apresentaram hábitos de sucção não nutritivos Análise da prevalência de mordidas cruzadas posteriores, para cada um dos grupos raciais, em relação ao tempo de amamentação, independente do gênero, exclusivamente para a sub-amostra de crianças que apresentaram hábitos de sucção não nutritivos Considerações finais CONCLUSÕES...82 REFERÊNCIAS...86 ANEXO...93 APÊNDICES...95

17 1 INTRODUÇÃO

18 2 1 INTRODUÇÃO Amamentação é um ato geneticamente programado, sendo que o leite materno é composto por proteínas, gorduras e carboidratos, constituindo o alimento indispensável e essencial para o desenvolvimento do bebê. Além dos valores nutricionais indiscutíveis relacionados à amamentação, ela também fortalece o vínculo da interação profunda na relação entre mãe e filho, atuando diretamente sobre os sistemas imunológico e estomatognático, favorecendo o ganho de peso do bebê e também atuando no desenvolvimento das estruturas orais envolvidas nos atos de sucção e de deglutição, propiciando uma funcionalidade correta, exercendo influências decisivas para a adequada maturação da musculatura bucofacial. Deste modo, o aleitamento materno contribui para a aquisição de padrões funcionais adequados para os músculos da face, estimulando o crescimento e o desenvolvimento do complexo craniofacial, e, consequentemente, para a normalidade da oclusão, da mastigação, fonação e da respiração (SCAVONE-JR et. al.,2009). O ato do aleitamento materno é instintivo, inato, e há séculos esta prática é condicionada pela cultura, ou seja, a amamentação foi, é, e sempre será dependente de múltiplos fatores. Amamentar não é apenas fornecer ao lactante um alimento vital, representa também o reflexo das nossas relações interpessoais. Os comportamentos relacionados à amamentação sofreram evoluções ao longo da história, evoluções estas que não são lineares nem universais. Cada época tem sido caracterizada por suas crendices, seus mitos e tabus, influenciando pontualmente ou subjetivamente a prática da amamentação. Alguns destes aspectos atravessam séculos, enquanto outros são apenas substituídos por novos, dependendo da época, dos avanços da medicina e das questões socioculturais (CARVALHO, 1985).

19 Introdução 3 Apesar da prática ainda insuficiente da amamentação entre muitos povos, inúmeros estudos desenvolvidos em vários países demonstram os benefícios da amamentação para a saúde geral dos bebês, incluindo a diminuição no desenvolvimento de diversas doenças, tais como: infecção respiratória das vias aéreas inferiores (WRIGHT et al., 1995), meningite bacteriana (COCHI et.al., 1986 e TAKALA, ESKOLA, PALMGREN, 1989), bacteremia (COCHI et al., 1986), infecções no trato urinário (PISACANE et al., 1992) e enterocolites (LUCAS e COLE, 1990). Além disso, a amamentação aumenta também a proteção contra os seguintes problemas: síndrome da morte súbita (FORD et al., 1993), diabetes mellitus insulinodependente (MEYERS e HERTZBERG, 1988), linfomas (DAVIS, 1998), doenças alérgicas (LUCAS, BROOKE e MORLEY, 1990; SAARINEN e KAJOSAARI, 1995), doenças digestivas crônicas (GRECO et al.,1988), dentre outras. Além dos benefícios proporcionados ao bebê apresentados anteriormente, a mãe que amamenta também é favorecida em muitos aspectos, tais como: involução uterina mais rápida no período pós-parto (CHUA et.al., 1994), retorno mais rápido ao peso inicial da mulher antes da gestação, diminuição do sangramento pós-parto (DEWEY, HEINIG e NOMMSEN, 1993), favorecendo ainda o aumento da remineralização óssea pós-parto e a redução de fraturas (CUMMING e KLINEBERG, 1993). Em 1990, no encontro Aleitamento materno na década de 90: uma iniciativa global, que foi realizado na cidade de Florença, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência (UNICEF) declararam que Todos os bebês devem ser amamentados exclusivamente com leite materno, desde o nascimento até os quatro a seis meses de idade; após esse período, as crianças devem continuar sendo amamentadas ao peito, juntamente

20 Introdução 4 com alimentos complementares, até os dois anos ou mais (WHO, 1995). Posteriormente, com base em novas pesquisas, a OMS passou a preconizar o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade (BUTTE; LOPEZ- ALARCON; GARZA, 2002; WHO, 2002 a, b). Por sua vez, a Academia Americana de Pediatria (2005) salientou os seguintes aspectos relacionados à amamentação: a) representa o principal meio para prevenir doenças prematuras nos recém nascidos (GARTNER et al., 2005); b) os bebês devem ser amamentados logo após o nascimento (RIGHARD, 1998); c) as crianças amamentadas não necessitam da introdução simultânea de outros alimentos, tais como: chás, sucos com água, etc (GIUGLIANI, 1994); d) a amamentação exclusiva deve ser até os seis meses de idade (AHN e MacLEAN, 1980); Assim, complementando os inúmeros benefícios descritos anteriormente, é muito importante ressaltar que, do ponto de vista odontológico, a amamentação também favorece o crescimento e desenvolvimento da criança, minimiza o risco de instalação de hábitos de sucção não nutritivos, favorece o crescimento harmonioso do sistema estomatognático e auxilia na prevenção de distúrbios do desenvolvimento dentomaxilofacial e das maloclusões (WESTOVER, DILORETO e SHEARER, 1989; DEGANO e DEGANO, 1993; GAMA, SOLVIERO, BASTOS, SOUZA, 1997; TURGEON--O BRIEN et al., 1999; MENDÉZ, ARALUCE e ZELENENKO, 1999; QUELUZ e GIMENEZ, 1999; NEIVA, CATTONI, RAMOS, ISSLER, 2003).

21 Introdução 5 Do ponto de vista ortodôntico, existem controvérsias sobre a relação entre o tempo de amamentação com o desenvolvimento de maloclusões futuras. Diversas pesquisas não conseguiram demonstrar associação estatisticamente significante entre estes dois aspectos (INFANTE, 1976; FUKUTA, BRAHAM, YOKOI, KUROSU, 1996; GUEDES-PINTO, ISSAO e PRADO, 2000). Contudo, outras pesquisas têm evidenciado correlações estatisticamente significantes entre a duração da amamentação e a prevalência de maloclusões (KARJALAINEN, RONNING, LAPINLEIMU, SIMELL, 1999; VIGGIANO, FASANO, MONACO, STROHMENGER, 2004; GANESH, TANDON, SAJIDA, 2005; KOBAYASHI, SCAVONE-JR, FERREIRA, GARIB, 2010). No que tange especificamente à mordida cruzada posterior, Kobayashi, Scavone-Jr, Ferreira, Garib (2010) demonstraram que as crianças que haviam sido amamentadas por mais de doze meses apresentavam uma razão de chances 19,94 vezes menor para o desenvolvimento destas maloclusões, em relação às crianças que nunca foram amamentadas. Contudo, nessa pesquisa não houve uma análise da influência dos fatores étnicos, raciais, geográficos e sócio-econômicos. Considerando-se que a duração da amamentação apresenta grande variabilidade entre distintos países (HANNA,1967, LABBOK; HENDERSHOT, 1988, MEYERS; HERTZBERG, 1988, KARJALAINEN et al., 1999, RIVA et al., 1999, LARSSON, 2001, WARREN; BISHARA, 2002, PÉREZ-ESCAMILLA, 2003, VIGGIANO et al., 2004, CAGLAR et al., 2005, GANESH; TANDON; SAJIDA, 2005, BISHARA et al., 2006), assim como entre distintas cidades e regiões do Brasil (HORTA et al., 1996, FERREIRA-TOLEDO, 1997, SERRA-NEGRA; PORDEUS; ROCHA-JR., 1997, BRAGHINI et al., 2001, LEITE-CAVALCANTI; MEDEIROS- BEZERRA; MOURA, 2007, WAYLAND, 2004, VICTORA et al., 2008), considerou-se

22 Introdução 6 oportuno investigar se três grupos populacionais com características raciais distintas (leucodermas, feodermas/melanodermas, xantodermas), naturais do Estado de São Paulo, poderiam apresentar variações quanto à duração da amamentação e sua eventual influência na prevalência das mordidas cruzadas posteriores, na fase da dentadura decídua completa.

23 2 REVISÃO DE LITERATURA

24 8 2 REVISÃO DE LITERATURA Subtelny, em 1965, destacou que o formato dos arcos dentários é influenciado por forças exercidas nos dentes pelos músculos da língua, dos lábios e das bochechas. Deste modo, ressaltou que o desenvolvimento motor do sistema estomatognático exerce repercussões importantes sobre o crescimento e o desenvolvimento dos ossos do complexo craniofacial, assim como da dentição. Com a proposta de investigar a relação entre amamentação e o uso de mamadeira com os hábitos de sucção não nutritivos, Hanna (1967) avaliou 589 crianças leucodermas, com dois anos e seis meses até os treze anos de idade, de ambos os gêneros, nos Estados Unidos. Observou que 63% das crianças não foram amamentadas, 27% receberam aleitamento misto (amamentação e mamadeira) e apenas 10% das crianças receberam amamentação exclusiva. Detectou uma maior prevalência dos hábitos de sucção não nutritivos no gênero feminino, mas não encontrou relação significante entre os métodos de aleitamento com o desenvolvimento de tais hábitos. Estudando a oclusão na fase da dentadura decídua, em 100 crianças na faixa etária de dois anos e seis meses até três anos de idade, sendo 56 do gênero masculino e 44 do feminino, Foster e Hamilton, em 1969, observaram que apenas 11% dos casos de mordida cruzada posterior eram decorrentes de interferências cuspídeas. Afirmaram ainda que a oclusão ideal, na dentadura decídua deveria apresentar as seguintes características: espaçamento entre os incisivos centrais superiores, espaços primatas na mesial dos caninos superiores e nas distais dos caninos inferiores, mordida profunda anterior e plano terminal reto. Salientaram que

25 Revisão de literatura 9 todas estas características, em conjunto, são incomuns nesta fase, não tendo sido encontrada em nenhuma das crianças estudadas. Ainda no ano de 1969, Isshiki et al., com o objetivo de estudar o padrão oclusal aos três anos de idade, analisaram modelos de gesso de 121 crianças, sendo 50 do gênero masculino e 71 do feminino, todas matriculadas em um jardim de infância na cidade de Ichikawa, Japão. A oclusão foi considerada normal em aproximadamente 60% das crianças. Quanto às maloclusões, verificaram 17,2% com mesioclusão (Classe 3), 11,4% com distoclusão (Classe 2), 7,6% com mordida cruzada anterior, 1,9% com mordida cruzada posterior e 1% com mordida aberta. No ano de 1970, Hanson, Barnard e Case, após a avaliação clínica de 214 crianças norte-americanas, aos quatro anos de idade e apresentando hábito de projeção lingual, concluíram que a presença de mordida cruzada posterior poderia predispor ao desenvolvimento deste hábito deletério, em função da atresia maxilar. Segundo Jacobson, em 1979, a necessidade psicológica da sucção, desde o nascimento até os dois anos de idade, revela um padrão de comportamento normal que satisfaz duas necessidades, quais sejam, da alimentação e da satisfação emocional. Frequentemente, os requisitos nutricionais são satisfeitos, mas a necessidade emocional de sucção não é preenchida. Desta forma, a criança muitas vezes acaba por succionar os dedos, obviamente disponíveis. O tempo necessário de sucção para o preenchimento destas necessidades varia individualmente, ou seja, enquanto que para algumas crianças são necessárias duas horas, para outras bastam somente alguns minutos. A sucção atinge o seu auge dos quatro aos seis meses de idade. A substituição repentina de alimentos líquidos por sólidos, anteriormente à idade de quatro meses, pode desenvolver na criança a necessidade de sugar qualquer coisa para satisfazer às suas necessidades de ordem psicológica.

26 Revisão de literatura 10 Os hábitos de sucção não nutritivos iniciados na idade pré-escolar, entre dois a cinco anos, geralmente ocorrem por fatores emocionais ocasionados por momentos de ansiedade. A criança então busca a sensação de segurança, quando ainda se alimentava ao seio materno. Com o objetivo de avaliar a relação entre os hábitos de sucção não nutritivos e a prevalência de mordidas cruzadas posteriores, Modéer, Odenrick e Lindner (1982) avaliaram 588 crianças com média de idade de 4 anos, na cidade de Estocolmo (Suécia). O histórico dos hábitos de sucção foi avaliado mediante questionários respondidos pelas mães. As prevalências de mordida cruzada posterior unilateral, mordida cruzada posterior bilateral e oclusão de cúspide a cúspide foram de 15%, 2% e 5%, respectivamente. A mordida cruzada unilateral apresentou-se com maior frequência no lado direito (10%), do que no lado esquerdo (5%), e sua prevalência foi maior no gênero feminino do que no masculino. A prevalência de hábitos de sucção não nutritivos foi de 88%, sendo que 69% iniciaram estes hábitos antes dos doze meses de vida, enquanto apenas 2% os iniciaram no segundo ano de vida. A sucção de chupeta foi a mais prevalente (78%), enquanto que apenas 18% apresentavam sucção digital. A mordida cruzada posterior foi observada somente nas crianças com hábitos de sucção não nutritivos, verificando-se uma relação estatisticamente significante entre a mordida cruzada unilateral e a intensidade desses hábitos. Concluíram que a eliminação dos hábitos de sucção até os dois anos de idade poderia reduzir o risco de desenvolvimento de mordida cruzada posterior, na dentadura decídua. Após examinar 300 crianças leucodermas, com idades entre três e seis anos, em Escolas Municipais de Educação Infantil da Cidade de São Paulo, Mathias (1984) concluiu que 79,3% das crianças apresentavam anomalias de oclusão. As

27 Revisão de literatura 11 mordidas cruzadas posteriores acometeram 16,3% da amostra avaliada, com maior incidência para o gênero feminino e associadas com desvio da linha média. Estudando a influência do aleitamento materno em relação ao desenvolvimento de maloclusões em crianças e adolescentes, Labbok e Hendershot (1987) analisaram questionários, respondidos por pais ou responsáveis de crianças, de ambos os gêneros, com idade inferior a dezoito anos, por meio de um censo realizado nos EUA, em Os autores verificaram que 28% das crianças e adolescentes nunca foram amamentados, 32,9% receberam amamentação por um período inferior a seis meses e 25,8% foram amamentados por um período superior a seis meses. Concluíram que há uma relação inversamente proporcional entre o tempo de amamentação e a presença de maloclusões, principalmente quando sua duração é superior a seis meses. Nas crianças que foram amamentadas até os três meses, constataram risco relativo 1,84 vez maior para o desenvolvimento de maloclusões em relação às crianças que foram amamentadas por um período superior a doze meses. Visando investigar se há a associação entre o uso de mamadeira e o desenvolvimento de maloclusões Meyers e Hertzberg (1988) avaliaram uma amostra de 454 crianças, registradas em uma clínica de odontopediatria em Boston (EUA). Observaram que 12,6% das crianças receberam amamentação exclusiva, 37,2% receberam aleitamento misto (amamentação e mamadeira), enquanto que 50,2% utilizaram somente mamadeira. A necessidade de tratamento ortodôntico nesta amostra foi de 68,9%, sendo que os autores não encontraram uma relação estatisticamente significante entre os métodos de aleitamento (amamentação e mamadeira) com as maloclusões.

28 Revisão de literatura 12 Tsamtsouris e Gravis (1990) verificaram o grau de conhecimento dos pediatras norte-americanos quanto às necessidades odontológicas de seus pacientes. Ao receberem os questionários preenchidos por esses profissionais, constataram que existe uma grande necessidade de aproximação entre os médicos pediatras e os odontopediatras, de modo a propiciar uma maior interação entre estes especialistas no que tange ao tratamento precoce da mordida cruzada posterior. Na fronteira sueco-norueguesa, na região de Sami, os pesquisadores Ogaard, Larsson e Lindsten (1994) postularam que os hábitos de sucção se refletem diretamente no desenvolvimento e no crescimento craniofacial das crianças. Uma vez não supridas suas necessidades de sucção, o desmame precoce pode influenciar no desenvolvimento de hábitos de sucção digital e/ou de chupeta, acarretando alterações na oclusão dentária. Ferreira e Toledo (1997) verificaram a relação entre o tempo de amamentação e os hábitos bucais em 427 crianças, de ambos os gêneros, com três a seis anos de idade, matriculadas em creches e pré-escolas de Brasília (DF). Das crianças examinadas, 4,5% nunca foram amamentadas, 15,2% foram amamentadas até os três meses, 25,3% receberam amamentação até os seis meses, 27% foram amamentadas até 12 meses e 28% receberam amamentação por mais de 12 meses. A prevalência de hábitos de sucção não nutritivos foi de 52,7%, sendo que 17% destas crianças foram amamentadas até os três meses e apenas 9% durante um ano. Os resultados mostraram que existe uma relação inversamente significante entre o tempo de amamentação com os hábitos respiratórios e o bruxismo, revelando também que quanto maior o tempo de amamentação, menor a ocorrência de hábitos de sucção não nutritivos.

29 Revisão de literatura 13 Com a proposta de associar a forma de aleitamento com a instalação de hábitos bucais deletérios e maloclusões, Serra-Negra, Pordeus e Rocha Jr. (1997), após analisarem uma amostra de 289 fichas e questionários referentes a exames efetuados em crianças na faixa etária de três a cinco anos, matriculadas em creches e escolas na cidade de Belo Horizonte (MG), constataram que 147 crianças (52,5%) foram amamentadas por um período igual ou superior a seis meses, e somente 44 crianças (15,7%) não receberam aleitamento materno ou foram amamentadas por, no máximo, um mês. Os resultados indicaram que 211 crianças (75%) apresentaram, pelo menos, um tipo de hábito deletério. Dentre estes, o mais frequente foi a sucção de chupeta (75,1%), seguido pela onicofagia (10,3%), sucção de dedo (10%) e hábito de morder objetos (6,8%). Afirmaram que 86,1% das crianças que não apresentavam hábitos bucais foram amamentadas ao seio materno por, no mínimo, seis meses, enquanto que as crianças que receberam aleitamento natural somente pelo período de um mês apresentaram uma razão de chances sete vezes superior. Observaram que crianças com hábitos deletérios apresentavam razão de chances quatro vezes maior para o desenvolvimento de maloclusões, em especial a mordida cruzada posterior, em comparação às crianças sem hábitos. Karjalainen et al. (1999) avaliaram 148 crianças, de ambos os gêneros, com três anos de idade, na cidade de Turku (Finlândia), com o propósito de estudar a prevalência de maloclusões e sua relação com o tempo de aleitamento e com os hábitos não nutritivos. Observaram que 13% das crianças possuíam mordida cruzada posterior, sendo que dentre aquelas que apresentavam hábitos de sucção deletérios, 17% exibiam mordidas cruzadas posteriores, ao passo que nas crianças sem estes hábitos não estavam presentes, verificou-se prevalência de 12% para

30 Revisão de literatura 14 esta maloclusão. A média de duração da amamentação exclusiva foi de 5,8 meses e o período de amamentação total das crianças foi de 7,3 meses. Das crianças que apresentavam mordida cruzada posterior, a média de duração da amamentação exclusiva foi de 3,6 meses e da amamentação total foi de 4,7 meses. Os autores constataram uma relação estatisticamente significante entre o reduzido período de amamentação exclusiva e amamentação total com a prevalência de mordida cruzada posterior. Pesquisando os fatores associados com a iniciação e duração da amamentação, Riva et al. (1999) entrevistaram mães de diversas regiões da Itália. As frequências de mães que continuavam amamentando até os três, seis, nove e doze meses foram de, respectivamente, 41,8%, 19,4%, 9,9% e 4%. Por outro lado, as frequências de amamentação exclusiva até os três, seis, sete e nove meses foram de 37,3%, 8,1%, 1,3% e 0,6%, respectivamente. Verificaram que existe uma relação estatisticamente significante e diretamente proporcional entre o tempo de amamentação e o grau de informações recebidas pelas mães sobre este tópico para a realização do aleitamento materno, concluindo também que quanto menor o tempo de amamentação, maior a chance para a aquisição do hábito de sucção de chupeta. Com o intuito de analisar a importância do aleitamento na prevenção de alterações miofuncionais e ortodônticas, Baldrighi et al. (2001) estudaram 180 crianças na faixa etária dos 4 aos 6 anos, na cidade de Bauru (SP). Constataram que 26,6% das crianças foram amamentadas e 73,3% receberam aleitamento artificial. Em relação aos hábitos de sucção não nutritivos, a sucção de chupeta foi observada com maior frequência, ocorrendo em 62,7% dos casos. Observaram que 8,9% das crianças exibiram mordidas cruzadas posteriores e que amamentação

31 Revisão de literatura 15 preveniu a ocorrência de hábitos de sucção não nutritivos, porém não observaram uma relação significativa entre o tipo de aleitamento e a oclusão dentária. Com o objetivo de avaliar a relação entre o tipo de aleitamento e a presença e duração dos hábitos de sucção não nutritivos, Braghini et al. (2001) realizaram um estudo com 231 pré-escolares na cidade de Porto Alegre (RS), com três a seis anos de idade, assim como analisar a influência destes últimos sobre a forma do arco superior e a profundidade do palato. Os resultados mostraram que 33% das crianças receberam amamentação exclusiva até os três meses de idade, 38,5% foram amamentadas até os seis meses de idade, 19% receberam aleitamento misto até os três meses e apenas 9,5% receberam aleitamento artificial. Constataram que as crianças que foram amamentadas até os seis meses de idade demonstraram menor frequência de hábitos de sucção não nutritivos. Observaram também que 80,1% das crianças apresentaram hábitos de sucção não nutritivos, e nas crianças em que estes hábitos perduraram além dos três anos de idade, houve maior frequência de arco maxilar em forma de V (47,82%) e de palato profundo (52,17%). Concluíram que o tempo de aleitamento materno exerce influência direta na aquisição de hábitos de sucção não nutritivos, e estes, por sua vez, poderão ocasionar alterações na forma do arco e na profundidade do palato. Com a intenção de investigar o desenvolvimento de mordidas cruzadas posteriores em meninas com hábito de sucção não nutritivos, e visando também oferecer informações preventivas aos seus pais ou responsáveis, Larsson (2001) realizou um estudo longitudinal com 60 meninas, entre um e cinco meses de idade, até completarem três anos de idade, na cidade de Falköping (Suécia). Da amostra total 54 meninas (90%) foram amamentadas, sendo que o período médio foi de oito meses. Além disso, 67% das meninas foram amamentadas por seis meses ou mais.

32 Revisão de literatura 16 Verificaram que 72% das crianças desenvolveram o hábito de sucção de chupeta, seis (10%) de sucção digital e onze (18%) não desenvolveram hábitos. A média de duração da amamentação foi maior nas crianças que não apresentavam hábitos (onze meses), em relação às crianças com sucção de chupeta e/ou digital (cinco meses). Das 39 meninas com o hábito de sucção de chupeta, apenas duas (5%) desenvolveram mordida cruzada posterior. Uma outra menina interrompeu o hábito aos dois anos e meio de idade, ocasião em que uma mordida cruzada posterior também foi diagnosticada. Numa consulta de controle subseqüente, observou-se a correção espontânea da referida maloclusão. O autor sugeriu que os pais ou responsáveis sejam orientados a reduzir o tempo diário de uso da chupeta pelas crianças, e que a amamentação auxilia na redução dos hábitos de sucção digital e/ou de chupeta. Com o intuito de avaliar a associação entre a duração de hábitos de sucção nutritivos e não nutritivos, em relação a algumas alterações oclusais na dentadura decídua (mordida cruzada posterior, mordida aberta anterior e sobressaliência aumentada), Warren e Bishara (2002) analisaram uma amostra composta por 372 crianças, com quatro a cinco anos de idade. Mediante questionários respondidos pelas mães, verificaram que 40,4% das crianças nunca foram amamentadas, 21% receberam amamentação até cinco meses, 27,7% foram amamentadas entre seis e doze meses e 10,9% receberam amamentação por um período superior a doze meses. Observaram também que não houve diferenças estatisticamente significantes nas prevalências da mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior e sobressaliência, entre as crianças que nunca foram amamentadas, as crianças que foram amamentadas até os seis meses, aquelas que foram amamentadas até doze meses e as crianças que foram amamentadas por um período maior que doze

33 Revisão de literatura 17 meses. Contudo, constataram que o tempo de persistência dos hábitos de sucção de chupeta e/ou digital exibiu relação com a manifestação de certas maloclusões, apresentando características típicas para cada hábito. Assim, o hábito de sucção de chupeta evidenciou associação com o aumento na prevalência de mordida cruzada posterior, enquanto que o hábito de sucção digital revelou associação com um grande aumento na sobressaliência, maior profundidade do arco superior e menor largura do arco inferior. Em um levantamento epidemiológico realizado no município de Bauru (SP), Silva-Filho et al. (2003) avaliaram a prevalência de mordidas cruzadas posteriores na fase da dentadura decídua. Para tanto, foram examinadas crianças, sendo do gênero masculino e 984 do feminino, com três a seis anos de idade. Constataram presença de oclusão normal em 26,74% da amostra e maloclusões em 73,26%. Entre as maloclusões, os seguintes problemas transversais foram diagnosticados: MCP unilateral (11,65%), mordida aberta anterior associada a MCP (6,99%), MCP bilateral (1,19%), MCP associada a mordida cruzada anterior (0,79%) e mordida cruzada total (0,19%). A presença de desvio funcional da mandíbula ocorreu em 91,91% das mordidas cruzadas posteriores, caracterizando o tipo funcional. Carvalho (2003) consignou que durante a amamentação a criança estabelece o padrão adequado de respiração nasal e postura correta da língua. Considerou que durante a sucção ao peito materno, os músculos envolvidos estão sendo adequadamente estimulados, aumentando o tônus e promovendo a postura correta para futuramente exercer a função de mastigação. Afirmou, que somente a sucção ao peito materno proporciona uma atividade muscular correta. A mamadeira não favorece o trabalho de alguns músculos, tais como pterigóideo lateral, pterigóideo

34 Revisão de literatura 18 medial, masseter, temporal e digástrico. Por outro lado, o excessivo trabalho muscular dos orbiculares dos lábios pode influenciar no crescimento facial, ocasionando arcos estreitos e falta de espaço para os dentes e a língua. Induz, ainda, disfunções na mastigação, deglutição e articulação dos sons da fala, conduzindo a alterações de mordida e maloclusões. Além disso, a sucção do bico de borracha não requer a realização dos movimentos de protrusão e retrusão da mandíbula, que são importantes para o correto crescimento mandibular. Concluiu que a falta da amamentação, com a introdução de mamadeira, constitui uma das causas da instalação dos hábitos bucais, e que, como consequência, ocorrem alterações estruturais e funcionais. Segundo o autor, os hábitos bucais são determinantes, direta ou indiretamente, de diversos desvios morfológicos dentoalveolares, sendo, portanto, fatores etiológicos indiscutíveis das maloclusões. Pesquisando a prevalência de mordida cruzada posterior na dentadura decídua, em crianças nipo-brasileiras, Scavone-Jr et al. (2004) examinaram 310 crianças de ambos os gêneros, na faixa etária de dois a seis anos de idade, em 19 escolas no Estado de São Paulo. As mordidas cruzadas posteriores foram diagnosticadas em 5,5% da amostra, sendo 2,58% de mordidas cruzadas unilaterais com desvio funcional da mandíbula, 2,26% de mordidas cruzadas unilaterais verdadeiras e 0,65% de mordidas cruzadas bilaterais. Constataram ausência de dimorfismo entre os gêneros e variações entre as faixas etárias pesquisadas. Com o objetivo de estudar os efeitos dos tipos de aleitamento e hábitos de sucção não nutritivos sobre a oclusão na dentadura decídua Viggiano et al. (2004) examinaram crianças na faixa etária de três a cinco anos, no sul da Itália, na cidade de Cava de Tirreni,. Observaram que 7% das crianças apresentavam mordidas cruzadas posteriores e que a sua prevalência correlacionou-se

35 Revisão de literatura 19 inversamente com o tempo de amamentação. Crianças com aleitamento artificial e hábitos de sucção não nutritivos possuíam um risco duas vezes maior para o desenvolvimento de mordidas cruzadas posteriores, sendo que a amamentação parece ter exercido um efeito protetor contra o estabelecimento desta maloclusão, durante a dentadura decídua. Estudando a prática prolongada de aleitamento e seus efeitos no desenvolvimento da dentição, Ganesh, Tandon e Sajida (2005) avaliaram 153 crianças com idade entre três e cinco anos, em Manipal (Índia). Os resultados desse estudo indicaram que 52,94% das crianças foram exclusivamente amamentadas, sendo que 4,9% apresentaram mordidas cruzadas posteriores. Por outro lado, 47,06% receberam aleitamento misto, com 1,39% exibindo mordidas cruzadas posteriores. Apesar da prevalência destas maloclusões terem sido menores neste último grupo, os resultados não revelaram diferenças estatisticamente significantes. Em um estudo longitudinal realizado na cidade de Iowa, EUA, Bishara et al. (2006) analisaram, por meio de questionários respondidos pelas mães, o histórico dos hábitos de sucção não nutritivos de 372 crianças, acompanhadas desde os primeiros meses de vida, correlacionando-o com as características oclusais avaliadas em modelos de estudo obtidos entre os quatro e os cinco anos de idade. Constataram um significante declínio no uso de chupeta nas crianças entre um a cinco anos, assim como um significante declínio no hábito de sucção digital nas crianças com um a quatro anos de idade. Além disso, não observaram diferença estatisticamente significante quanto à prevalência de mordidas cruzadas posteriores nas crianças que receberam amamentação entre seis a doze meses e não apresentaram hábitos de sucção não nutritivos, em relação àquelas que nunca foram amamentadas e manifestaram tais hábitos até os doze meses de vida, no

36 Revisão de literatura 20 máximo. Entretanto, os resultados indicaram um significante aumento na prevalência de mordidas cruzadas posteriores nas crianças com hábitos de sucção de chupeta prolongados, em relação às crianças com sucção digital. Os autores recomendaram uma constante avaliação das crianças que possuem hábitos de sucção não nutritivos, principalmente aquelas com sucção de chupeta, para a prevenção do desenvolvimento de mordidas cruzadas posteriores. Ao constatarem interferências oclusais na região de caninos, principalmente entre o segundo e terceiro anos de vida, os pais deveriam conduzir seus filhos a uma diminuição no uso de chupeta e procurar uma avaliação profissional. Em 2007, Leite-Cavalcanti, Medeiros-Bezerra e Moura, com o objetivo de verificar a prevalência de hábitos de sucção nutritivos (aleitamento natural e artificial) e não nutritivos, assim como a presença de maloclusões em pré-escolares brasileiros, realizaram um estudo transversal abrangendo 342 crianças, sendo 196 meninos e 146 meninas, entre três e cinco anos de idade, em Campina Grande (PB), Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com as mães das crianças e exames clínicos realizados por um examinador calibrado. A prevalência de hábitos de sucção não nutritivos revelou-se elevada para todas as faixas etárias, variando de 70% a 77,4%. As diversas prevalências foram em 87% para as maloclusões, 84,8% para a sucção de chupeta e 7,2% para a sucção digital. Aproximadamente 84,2% das crianças revelaram histórico de alimentação artificial e 79,9% delas apresentavam maloclusão quando no exame. Existiram diferenças significativas entre as variáveis: hábito de sucção e presença de maloclusão; tempo de alimentação natural e presença de hábitos de sucção; tempo de alimentação natural e presença de maloclusão; tipo de alimentação e hábitos de sucção; e tipo de alimentação e presença de maloclusão. Concluíram que a prevalência de sucção

37 Revisão de literatura 21 de chupeta foi maior do que a de sucção digital e a frequência de hábito de sucção foi mais elevada entre as crianças com alimentação artificial do que nas crianças com alimentação natural. A relação entre a presença de hábitos de sucção e de maloclusões foi estatisticamente significante. Scavone-Jr. et al. (2007) avaliaram a prevalência da mordida cruzada posterior em crianças com hábito de sucção de chupeta que persistiu até diferentes idades. Crianças dos três aos seis anos de idade foram aleatoriamente selecionadas em pré-escolas públicas na cidade de São Paulo. Solicitou-se às mães que respondessem a um questionário sobre hábitos de sucção não-nutritivos. A amostra incluiu 366 crianças distribuídas em dois grupos: controle, sem histórico de hábitos de sucção não nutritivos (n = 96) e usuários de chupeta (n = 270). Estes últimos, por sua vez, foram separados em três subgrupos de acordo com a idade de persistência do hábito: P1 - até dois anos de idade; P2 - entre dois e quatro anos de idade e P3 - entre quatro e seis anos de idade. Um cirurgião-dentista avaliou a oclusão das crianças por exame clínico. As associações entre os intervalos de interrupção do hábito e a prevalência de mordidas cruzadas posteriores foram analisadas pelo teste qui-quadrado (p < 0,05). Na amostra total, a prevalência das mordidas cruzadas posteriores foi de 16,4%, sendo significativamente mais elevada no grupo das crianças com hábitos de sucção de chupeta (20,4%), em comparação às crianças do grupo controle (5,2%), com p < 0,01. A mordida cruzada posterior unilateral foi mais prevalente do que a bilateral em usuários de chupeta (9,8% versus 3,6%). As mordidas cruzadas posteriores funcionais foram diagnosticadas em 3,1% das crianças do grupo controle e em 7% dos usuários de chupeta. As frequências de mordida cruzada posterior foram notavelmente elevadas nos três subgrupos de usuários de chupeta, P1, P2 e P3, correspondendo a 17,2%, 16,9% e 27,3%,

38 Revisão de literatura 22 respectivamente. A alta prevalência de mordida cruzada posterior pode estar associada com hábitos de sucção de chupeta que persistiram além dos dois anos de idade. Na cidade de São Paulo, Azevedo (2008), estudando o tempo de amamentação e os hábitos de sucção não nutritivos em três grupos de crianças na dentadura decídua, na faixa etária entre dois e seis anos, analisou questionários respondidos pelas mães dessas crianças. Os resultados evidenciaram que a duração média dos períodos de amamentação não diferiu significantemente entre as crianças brasileiras leucodermas e as feodermas/melanodermas, porém foram maiores para as xantodermas (nipo-brasileiras). Com relação à prevalência do hábito de sucção de chupeta, assim como para suas idades de interrupção ou de persistência, não foram observadas diferenças significantes entre os gêneros masculino e feminino e entre as crianças leucodermas e feodermas/melanodermas; contudo, revelaram-se menores para as xantodermas. Por outro lado, a prevalência do hábito de sucção digital apresentou-se maior no gênero feminino e nas crianças xantodermas. Entretanto, não foram observadas diferenças significantes quanto às médias de idade para a interrupção ou persistência do referido hábito, nos três grupos raciais. Concluiu que a prevalência de sucção de chupeta foi significativamente menor nas crianças amamentadas por mais de seis meses e, de forma ainda mais acentuada, naquelas amamentadas por mais de nove meses, pois estas últimas revelaram uma razão de chances 7,18 vezes menor para aquisição deste hábito. Com o propósito de investigar a relação entre o período de amamentação e a prevalência de hábitos de sucção não-nutritivos, Scavone-Jr et al (2008) estudaram uma amostra composta por 551 crianças com três a seis anos de idade, na fase da

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO APRESENTAÇÃO O aleitamento materno exclusivo (AME) é sinônimo de sobrevivência para o recém-nascido,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA NO ALEITAMENTO MATERNO

A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA NO ALEITAMENTO MATERNO A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA NO ALEITAMENTO MATERNO FLÁVIA PEDREIRA CIRURGIÃ DENTISTA DO HOSPITAL E MATERNIDADE PÚBLICA DONA REGINA 20 DE FEVEREIRO DE 2014 Se pretendermos que as crianças tenham uma qualidade

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

MÁ-OCLUSÃO. Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal

MÁ-OCLUSÃO. Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal MÁ-OCLUSÃO Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal Sanitarista: Inconveniente estético ou funcional de grande magnitude que possa interferir no relacionamento do indivíduo

Leia mais

INFLUÊNCIA DA AMAMENTAÇÃO NATURAL NO DESENVOLVIMENTO DE HÁBITOS DE SUCÇÃO NÃO NUTRITIVOS

INFLUÊNCIA DA AMAMENTAÇÃO NATURAL NO DESENVOLVIMENTO DE HÁBITOS DE SUCÇÃO NÃO NUTRITIVOS 1 INFLUÊNCIA DA AMAMENTAÇÃO NATURAL NO DESENVOLVIMENTO DE HÁBITOS DE SUCÇÃO NÃO NUTRITIVOS Elizabeth Lima Costa 1 José Ferreira Costa 2 Mayra Moura Franco 3 Roberta Maria Serra de Brito 4 Resumo: Foram

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

"UMA BOCA SAUDÁVEL NA IDADE ADULTA DEPENDE DOS CUIDADOS QUE FOREM MANTIDOS DESDE O BERÇO".O que é a Odontopediatria?

UMA BOCA SAUDÁVEL NA IDADE ADULTA DEPENDE DOS CUIDADOS QUE FOREM MANTIDOS DESDE O BERÇO.O que é a Odontopediatria? "UMA BOCA SAUDÁVEL NA IDADE ADULTA DEPENDE DOS CUIDADOS QUE FOREM MANTIDOS DESDE O BERÇO".O que é a Odontopediatria? A Odontopediatria é uma especialidade dentro da Medicina Dentária que oferece aos bebés,

Leia mais

CONSULTA PUERPERAL DE ENFERMAGEM: IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO PARA O ALEITAMENTO MATERNO

CONSULTA PUERPERAL DE ENFERMAGEM: IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO PARA O ALEITAMENTO MATERNO 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO (

Leia mais

A Importância do diagnóstico e intervenção precoce no tratamento das maloclusões em odontopediatria

A Importância do diagnóstico e intervenção precoce no tratamento das maloclusões em odontopediatria A Importância do diagnóstico e intervenção precoce no tratamento das maloclusões em odontopediatria The importance of early diagnosis and intervention in the treatment of malocclusion in pediatric dentistry

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

QUE LEITE DAR AO MEU BEBÉ?

QUE LEITE DAR AO MEU BEBÉ? QUE LEITE DAR AO MEU BEBÉ? Para lactentes ou Leites 1 (0-4/6 meses) Bebé Saudável De transição ou Leites 2 (4-12 meses) De crescimento ou Leites 3 (12-36 meses) Anti obstipantes Bebé com Desconforto Digestivo

Leia mais

UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO CURSO DE MESTRADO EM ORTODONTIA AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA DURAÇÃO DA AMAMENTAÇÃO SOBRE ÀS CARACTERÍSTICAS RESPIRATÓRIAS, EM CRIANÇAS BRASILEIRAS COM 2 A 7 ANOS DE IDADE.

Leia mais

NOTA TÉCNICA 11/2014. Cálculo e forma de divulgação da variável idade nos resultados dos censos educacionais realizados pelo Inep

NOTA TÉCNICA 11/2014. Cálculo e forma de divulgação da variável idade nos resultados dos censos educacionais realizados pelo Inep INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DE CONTROLE DE QUALIDADE E DE TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

Fonodialogando. Sucção Digital UM OLHAR DA FONOAUDIOLOGIA. Um hábito que poderá trazer consequências no desenvolvimento da criança

Fonodialogando. Sucção Digital UM OLHAR DA FONOAUDIOLOGIA. Um hábito que poderá trazer consequências no desenvolvimento da criança Fonodialogando Sucção Digital Um hábito que poderá trazer consequências no desenvolvimento da criança UM OLHAR DA FONOAUDIOLOGIA O que é Sucção? Asucção é um reflexo próprio da espécie adquirido na o n

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte.

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte. ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Jessica Neves Pereira (latiifa@hotmail.com)

Leia mais

Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial Print ISSN 1415-5419

Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial Print ISSN 1415-5419 Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial - Clinical relationship among s... Page 1 of 12 Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial Print ISSN 1415-5419 Rev. Dent. Press Ortodon.

Leia mais

Case 5 Diagnóstico sobre a percepção das mulheres na empresa no tema Conciliação entre Trabalho e Família. Líder em soluções de TI para governo

Case 5 Diagnóstico sobre a percepção das mulheres na empresa no tema Conciliação entre Trabalho e Família. Líder em soluções de TI para governo Case 5 Diagnóstico sobre a percepção das mulheres na empresa no tema Conciliação entre Trabalho e Família Líder em soluções de TI para governo MOTIVAÇÃO A ação constou do Plano de Ação da 5ª Edição do

Leia mais

IMPACTO DA MAMADEIRA NO COMPORTAMENTO VIDA ESTUDO TRANSVERSAL

IMPACTO DA MAMADEIRA NO COMPORTAMENTO VIDA ESTUDO TRANSVERSAL CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIEVANGÉLICA CURSO DE ENFERMAGEM IMPACTO DA MAMADEIRA NO COMPORTAMENTO DE AMAMENTAR NOS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VIDA ESTUDO TRANSVERSAL Marcela de Andrade Silvestre Sandra Valéria

Leia mais

ANÁLISE DE RELATOS DE PAIS E PROFESSORES DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TDAH

ANÁLISE DE RELATOS DE PAIS E PROFESSORES DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TDAH Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 660 ANÁLISE DE RELATOS DE PAIS E PROFESSORES DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TDAH Camila Rodrigues Costa 1, 2 Matheus

Leia mais

Licenciatura de Análises Clínicas e Saúde Pública. Universidade Atlântica. 4.º Ano. - Investigação Aplicada

Licenciatura de Análises Clínicas e Saúde Pública. Universidade Atlântica. 4.º Ano. - Investigação Aplicada Licenciatura de Análises Clínicas e Saúde Pública Universidade Atlântica 4.º Ano - Investigação Aplicada AVALIAÇÃO DO GRAU DE SENSIBILIZAÇÃO PARA A AMAMENTAÇÃO Projecto de Investigação Docente: Ana Cláudia

Leia mais

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 - O presente regulamento tem por finalidade estatuir a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), do Curso

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA.

CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA. CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA. William Alves de Melo Júnior- UFCG-williamgeronto@gmail.com Ana Lígia Soares Amorim - UFCG - ligiamorim@globomail.com Augusto

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

PESQUISA INSTITUTO AVON/IPSOS ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA DE MULTIPLICAR INFORMAÇÕES SOBRE CÂNCER DE MAMA

PESQUISA INSTITUTO AVON/IPSOS ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA DE MULTIPLICAR INFORMAÇÕES SOBRE CÂNCER DE MAMA PESQUISA INSTITUTO AVON/IPSOS ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA DE MULTIPLICAR INFORMAÇÕES SOBRE CÂNCER DE MAMA Nilcéa Freire, Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, enalteceu hoje,

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

(Modelo de) Relatório: 1-Introdução. 2-Materiais e métodos. 3-Análise descritiva dos dados

(Modelo de) Relatório: 1-Introdução. 2-Materiais e métodos. 3-Análise descritiva dos dados (Modelo de) Relatório: 1-Introdução (Nessa seção faz-se uma apresentação/contextualização do problema e descreve-se como está organizado o relatório) Ex: Neste trabalho temos o objetivo de traçar o perfil

Leia mais

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA CETASE

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA CETASE FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA CETASE CENTRO DE ESTUDOS E TRATAMENTO DAS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO Área de Prótese Fixa e Escultura Dental FICHA CLÍNICA 1 - Dados Pessoais

Leia mais

DOCENTES DO CURSO DE JORNALISMO: CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE VOCAL

DOCENTES DO CURSO DE JORNALISMO: CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE VOCAL DOCENTES DO CURSO DE JORNALISMO: CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE VOCAL Rayné Moreira Melo Santos (CESMAC) raynefono@yahoo.com.br Rozana Machado Bandeira de Melo (CESMAC) rmbmelo@ig.com.br Zelita Caldeira Ferreira

Leia mais

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica;

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica; Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Odontologia Extensão Universitária - ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular Conceitos Restauradores de Oclusão:

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima Saúde mais próxima. Por causa de quem mais precisa. Saúde mais Próxima é um programa da

Leia mais

População total = 417 983 Censo 2000

População total = 417 983 Censo 2000 AS AÇÕES BEM SUCEDIDAS EM ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR NUTR. JULIANA C. F. DE OLIVEIRA CHEFE DA SEÇÃO DE AÇÕES PREVENTIVAS COORDENADORIA DE SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SECRETARIA

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento Epidemiologia Profa. Heloisa Nascimento Medidas de efeito e medidas de associação -Um dos objetivos da pesquisa epidemiológica é o reconhecimento de uma relação causal entre uma particular exposição (fator

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OTITE EM LACTENTES?

A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OTITE EM LACTENTES? 26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9 A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OTITE EM LACTENTES? Francis Farias de Oliveira 1 ; Raquel Colombo Tixiliski Karolkievicz 1 ; Cristiane Faccio Gomes 2 RESUMO:

Leia mais

Regulamento da Monografia do Curso de Graduação em Direito

Regulamento da Monografia do Curso de Graduação em Direito Regulamento da Monografia do Curso de Graduação em Direito Regulamento que disciplina a Monografia para os alunos do Curso de Direito do Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL Unidade Universitária

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

PUCPR - O.R.T.O.D.O.N.T.I.A - GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO F I C H A C L Í N I C A Nome do/a Paciente: Número: 1.0 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 1.1 Nome: 1.2 Data de Nascimento: Sexo: F M Idade: 1.3 Peso: Kg

Leia mais

Adriano Marum Rômulo. Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR

Adriano Marum Rômulo. Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR Adriano Marum Rômulo 2014 Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR Agenda I. Introdução II. Referencial Teórico III.

Leia mais

A importância da primeira infância

A importância da primeira infância A importância da primeira infância Cesar Victora Professor Emérito da Universidade Federal de Pelotas Presidente da Associação Epidemiológica Internacional Perito em Nutrição Infantil da Organização Mundial

Leia mais

Reabilitação cirúrgica dos Fissurados de lábio e palato. M.Sc.Viviane Marques

Reabilitação cirúrgica dos Fissurados de lábio e palato. M.Sc.Viviane Marques Reabilitação cirúrgica dos Fissurados de lábio e palato M.Sc.Viviane Marques DIAGNÓSTICO 1º diagnóstico: Através da ultrasonografia (Entre a 12ª e 14ª semana de gestação). O diagnóstico das fissuras submucosa

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO NATURAL NO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO DO BEBÊ

BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO NATURAL NO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO DO BEBÊ BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO NATURAL NO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO DO BEBÊ Gervania Pereira Gigante Janelliza Sousa Antunes Nayara Júlia Ribeiro de Lima Priscila Kellen Malaquias de Morais

Leia mais

NORMAS DE INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO BANCO DE LEITE HUMANO

NORMAS DE INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO BANCO DE LEITE HUMANO NORMAS DE INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO BANCO DE LEITE HUMANO Identificar a necessidade da mãe em receber orientação quanto ao aleitamento materno adequado; Orientar as mães, acompanhantes e/ou familiares,

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA FONOAUDIOLOGIA PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL

CONTRIBUIÇÕES DA FONOAUDIOLOGIA PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL CONTRIBUIÇÕES DA FONOAUDIOLOGIA PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL Ana Claudia Tenor Secretaria Municipal de Educação de Botucatu e-mail: anatenor@yahoo.com.br Comunicação Oral

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

Edital de Candidatura

Edital de Candidatura PROCESSO SELETIVO DE Membros EDITAL N.º 03/2014 Edital de Candidatura Processo Seletivo de Membros - 2º Semestre de 2014 Considerações iniciais A Estat Júnior - Estudos Aplicados à Estatística Consultoria

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP. Ministério da Educação MEC

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP. Ministério da Educação MEC 01) Qual o seu estado civil? A) Solteiro(a). B) Casado(a). C) Separado(a)/desquitado(a)/divorciado(a). D) Viúvo(a). E) Outro. 02) Como você se considera? A) Branco(a). B) Negro(a). C) Pardo(a)/mulato(a).

Leia mais

Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica

Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica A avaliação econômica é um importante instrumento de gestão de qualquer projeto social ou política pública. Deve-se pensar o desenho da avaliação

Leia mais

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP VERSÃO: 03-04-2008 2 O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP 1. Apresentação do Programa O Programa de Inclusão Social da USP (INCLUSP) foi concebido a partir da preocupação

Leia mais

ABRA A BOCA CONTRA O CÂNCER BUCAL

ABRA A BOCA CONTRA O CÂNCER BUCAL Protocolo Nº: 002-S. Unidade(s) de aprendizagem ou disciplina de referência: Diagnóstico Bucal ( Unidade de Aprendizagem); Patologia Buco Dental e Estomatologia I e II ( disciplina de referência) Ementa:

Leia mais

INTRODUÇÃO. Capes Relatório Anual: Avaliação Continuada 2005 - Ano Base 2004 Área de Avaliação: GEOGR AFIA

INTRODUÇÃO. Capes Relatório Anual: Avaliação Continuada 2005 - Ano Base 2004 Área de Avaliação: GEOGR AFIA Relatório Anual: Avaliação Continuada 5 - Ano Base INTRODUÇÃO. Optou-se neste relatório por manter na introdução, os dados históricos da área de Pós-graduação em Geografia, constante no relatório do triênio

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA DAS MÁS OCLUSÕES NA DENTADURA MISTA EM ESCOLARES DE TERESINA PI

EPIDEMIOLOGIA DAS MÁS OCLUSÕES NA DENTADURA MISTA EM ESCOLARES DE TERESINA PI EPIDEMIOLOGIA DAS MÁS OCLUSÕES NA DENTADURA MISTA EM ESCOLARES DE TERESINA PI Marcus Vinicius Neiva Nunes do Rego - NOVAFAPI Olívia de Freitas Mendes - NOVAFAPI Thaís Lima Rocha NOVAFAPI Núbia Queiroz

Leia mais

Os efeitos do controle farmacológico no comportamento futuro de pacientes menores de três anos no consultório odontológico

Os efeitos do controle farmacológico no comportamento futuro de pacientes menores de três anos no consultório odontológico Os efeitos do controle farmacológico no comportamento futuro de pacientes menores de três anos no consultório odontológico Denise Espíndola ANTUNES; Luciane Ribeiro de Rezende Sucasas da COSTA; Cristiana

Leia mais

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução GERAÇÃO DE VIAGENS 1.Introdução Etapa de geração de viagens do processo de planejamento dos transportes está relacionada com a previsão dos tipos de viagens de pessoas ou veículos. Geralmente em zonas

Leia mais

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PROBIC/UNIARAXÁ)

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PROBIC/UNIARAXÁ) REGULAMENTO DO PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PROBIC/UNIARAXÁ) CAPÍTULO I DAS FINALIDADES E OBJETIVOS Art. 1 - As normas que seguem visam orientar pesquisadores e bolsistas vinculados a projetos

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO EXLUSIVO ATÉ O SEXTO MÊS DE VIDA, E AS PRINCIPAIS CAUSAS DO DESMAME PRECOCE

BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO EXLUSIVO ATÉ O SEXTO MÊS DE VIDA, E AS PRINCIPAIS CAUSAS DO DESMAME PRECOCE BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO EXLUSIVO ATÉ O SEXTO MÊS DE VIDA, E AS PRINCIPAIS CAUSAS DO DESMAME PRECOCE MARIN, T; MORAES, A.C.S. Resumo:O aleitamento materno consiste na prática alimentar ideal para

Leia mais

Escola Evaristo Nogueira

Escola Evaristo Nogueira Escola Evaristo Nogueira Grupo Disciplinar de Educação Física Ano Lectivo 2014 / 2015 Critérios de Avaliação Os critérios de avaliação constituem referenciais dos professores que lecionam as disciplinas

Leia mais

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Neste capítulo se pretende avaliar os movimentos demográficos no município de Ijuí, ao longo do tempo. Os dados que fomentam a análise são dos censos demográficos, no período 1920-2000,

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR FABRA GUIA DE APRESENTAÇÃO DA MATÉRIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR FABRA GUIA DE APRESENTAÇÃO DA MATÉRIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR FABRA GUIA DE APRESENTAÇÃO DA MATÉRIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Serra 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 3 OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO.... 4 ACOMPANHAMENTO

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP Alunos apontam melhorias na graduação Aumenta grau de formação dos professores e estudantes mostram que cursos possibilitam

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA

IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA INTRODUÇÃO Taciane Ávila Lazari Flavia Germinari Rodrigues Santos Solange da Silva Iurak Oliveira Laudicéia Soares Urbano A formação dos hábitos alimentares

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 REDUÇÃO DE PESO E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ SUYANNE NUNES DE CASTRO PERFIL DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS ATENDIDOS NO SERVIÇO DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ SUYANNE NUNES DE CASTRO PERFIL DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS ATENDIDOS NO SERVIÇO DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ SUYANNE NUNES DE CASTRO PERFIL DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS ATENDIDOS NO SERVIÇO DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL FORTALEZA CEARÁ 2009 SUYANNE NUNES DE CASTRO PERFIL DAS

Leia mais

Aluno: Carolina Terra Quirino da Costa Orientador: Irene Rizzini

Aluno: Carolina Terra Quirino da Costa Orientador: Irene Rizzini Primeira infância no Brasil urbano. Análise das políticas públicas voltadas à promoção do direito ao desenvolvimento integral de crianças de 0 a 6 anos 1 Aluno: Carolina Terra Quirino da Costa Orientador:

Leia mais

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar A displasia coxofemoral (DCF) canina é uma doença ortopédica caracterizada pelo desenvolvimento inadequado da articulação coxofemoral.

Leia mais

A Deficiência de Vitamina A

A Deficiência de Vitamina A Oficina de trabalho: Carências Nutricionais: Desafios para a Saúde Pública A Deficiência de Vitamina A O QUE É VITAMINA A A vitamina A é um micronutriente que pode ser encontrado no leite materno, alimentos

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA:

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ Autores: Jaqueline Lima PALOMBO (Bolsista PIBIC-EM/CNPq); Nadia Rocha VERIGUINE (Orientadora); Ângelo Augusto FROZZA (Co-orientador). Introdução

Leia mais

APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO... 272

APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO... 272 APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO.... 272 APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO.

Leia mais

Maus -tratos. ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA

Maus -tratos. ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA Os maus-tratos a crianças têm uma longa história, possivelmente do tamanho da humanidade. (Martins, 2002:23). Maus - tratos Maus - tratos Maus-tratos Martínez

Leia mais

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA. Orientações Gerais sobre as ações de Saúde Bucal no Programa Saúde na Escola

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA. Orientações Gerais sobre as ações de Saúde Bucal no Programa Saúde na Escola PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA Orientações Gerais sobre as ações de Saúde Bucal no Programa Saúde na Escola A avaliação e promoção de saúde bucal é ação essencial que integra o Componente I do Programa Saúde

Leia mais

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador ARMANDO MONTEIRO

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador ARMANDO MONTEIRO PARECER Nº, DE 2012 Da COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 151, de 2010, da Senadora Marisa Serrano, que institui a Semana Nacional da Doação

Leia mais

TESTE DO QUADRADO REALIZADO EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE BARRETOS-SP 1

TESTE DO QUADRADO REALIZADO EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE BARRETOS-SP 1 TESTE DO QUADRADO REALIZADO EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE BARRETOS-SP 1 Heytor Miziara Diniz de Paula André Basilio Arantes da Silva Guilherme Henrique de Souza

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA!

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! INTRODUÇÃO Um sorriso bonito, saudável e harmônico faz toda a diferença! Na autoestima traz diversos benefícios, pois quem sorri abertamente acredita em si mesmo

Leia mais

Relacionamento dos médicos associados à SOGESP com os Planos de saúde. Apresentação em Agosto de 2012

Relacionamento dos médicos associados à SOGESP com os Planos de saúde. Apresentação em Agosto de 2012 1 Relacionamento dos médicos associados à SOGESP com os Planos de saúde Apresentação em Agosto de 2012 Índice 2 Objetivo Metodologia Perfil do médico associado Avaliação das operadoras de planos de saúde

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS REGULAMENTO DAS DISCIPLINAS DE PESQUISA E ANÁLISE EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS, PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E TRABALHO

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X) SAÚDE

Leia mais

Faculdade Marista Regulamento de Monitoria

Faculdade Marista Regulamento de Monitoria Faculdade Marista Regulamento de Monitoria INTRODUÇÃO Art. 1º - O presente Regulamento regula e disciplina a atividade acadêmica da MONITORIA para estudantes do Cursos de Graduação da Faculdade Marista,

Leia mais