Os Dados Geográficos na Dinamização da Economia da Região Autónoma da Madeira

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1 Os Dados Geográficos na Dinamização da Economia da Região Autónoma da Madeira Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais Direção Regional do Ordenamento do Território e Ambiente Direção de Serviços de Informação Geográfica e Cadastro Bruno Cunha DSIGC Revisto e actualizado em Fevereiro de 2015 Direção de Serviços de Informação Geográfica e Cadastro - Rua da Sé, 38, Funchal 1

2 ÍNDICE 1. Introdução 3 2. Nota Metodológica Enquadramento Orgânico A Partilha de Dados no Sector Público As Infraestruturas de Dados Espaciais O Investimento em Informação Geográfica O projeto IRIG primórdios O projeto IRIG a execução Fases e Projetos da IRIG da RAM Fase I da IRIG Estudo Diagnóstico Aquisição de Hardware e Software Formação aos Técnicos dos Parceiros Jornadas Técnicas Aquisição e Produção de Conteúdos Conceção e Desenvolvimento de Portais Geocid Madeira Ponto de Situação Rede de Estações Permanentes GNSS da RAM Intranet WebSig Fase II da IRIG Portal Web e Geoportal da IRIG Plataforma de Atualização, Manutenção e Gestão Cartográfica Portal Regional de Licenciamento Urbanístico Plataforma Móvel do Geocid Madeira Projetos Comunitários Produtos e Serviços Vendas Dados Vendidos Dados Vendidos Conclusões Cedências Dados Cedidos Dados Cedidos - Conclusões Notas Finais. 42 Fontes 45 2

3 1. Introdução Este trabalho pretende avaliar, de forma sucinta e despretensiosa, o impacto que os dados geográficos têm na economia da Região Autónoma da Madeira utilizando, para o efeito, a documentação da entidade regional com competências na área da informação geográfica, cartografia e cadastro, a Direção de Serviços de Informação Geográfica e Cadastro, integrada na Direção Regional do Ordenamento do Território e Ambiente. É provável que os conteúdos e referências deste documento seja um ponto de partida para outros estudos e reflexões pois a realidade da informação geográfica vive não só de um organismo, mas de uma teia de relações institucionais e sociais que resultam de um conjunto de necessidades de informação geográfica que muitas vezes são sentidas de forma isolada, porque dentro de um contexto muito próprio. Ora, o paradigma da resposta a estas necessidades vive precisamente de uma abordagem integrada, que considere a existência de serviços suportados em tecnologias de informação partilhada que dê resposta a diversos tipos de necessidade de informação geográfica. Recuperando o histórico recente da entidade com responsabilidade na condução da política de informação geográfica, e perspetivando várias das iniciativas da sua promoção, pretende-se contribuir deste modo para a maior visibilidade da perspetiva económica que deverá também considerar os benefícios do setor da informação geográfica para a economia regional. 2. Nota Metodológica Considerando que o impacto económico de um setor ou nicho de mercado poderá ser apreciado de forma multidimensional, é importante clarificar que a abordagem realizada no âmbito deste documento incide sobre os registos de transações de informação geográfica a partir de uma entidade que se encontra no ponto de origem de fluxos de informação que muito provavelmente adquirem uma maior valia económica ao longo do seu circuito. Este documento baseia-se na disponibilidade dos registos de transações financeiras e orçamentais, e nos termos dos protocolos para cedência ou permuta de informação 3

4 geográfica., tendo sido considerado o período de análise compreendido entre 2004 e Por consequência, a quantificação do impacto económico na economia da RAM será certamente conservadora, pois não foi perspetivado o enquadramento dos produtos e serviços geográficos enquanto bens intermédios suscetíveis de alancar outras atividades económicas. De acordo com o segmento específico da informação de tipo cadastral, é de admitir que muitos negócios sobre bens patrimoniais tenham ocorrido a partir da entrega de produtos ou serviços pela atual DSIGC e que assim favoreceram o negócio jurídico de prédios, logo ocorreu uma intervenção com valia económica de promotores, profissionais liberais, juristas, etc. No que respeita à informação geográfica é provável que muitos dos benefícios económicos sejam de natureza indireta, porquanto muitos dos utilizadores finais de informação geográfica tenham desencadeado uma valorização intangível no contexto académico ou científico, com ganhos de conhecimento e inovação. Do mesmo modo, não foi pretendido por este estudo avaliar o contributo que a informação geográfica acrescenta na sua incorporação em projetos, atividades e decisões da responsabilidade da administração pública regional e local. Trata-se, aliás de uma questão de difícil resolução a consideração não dos custos, mas da valia económica imputada à administração pública e que se refletirá no PIB. 3. Enquadramento Orgânico Com a extinção da delegação regional do Instituto Geográfico Português (IGP) e respectiva transferência de atribuições e competências para Região Autónoma da Madeira (RAM), o Governo da RAM decidiu criar, em 31 de Março de 2003, por intermédio do Decreto Regulamentar Regional nº 11-A/2003/M, a Direção Regional de Geografia e Cadastro (DRGC) dependente da então Secretaria Regional do Equipamento Social (SRES), atribuindo-lhe a coordenação dos estudos e acções conducentes à concretização da política regional de informação geográfica, cartografia e cadastro. 4

5 Em 05 de Junho de 2008 (Portaria nº 67/2008) a DRGC, assume novas competências ao nível da gestão do território (urbanismo, litoral, e ordenamento do território) passando a designar-se Direção Regional de Informação Geográfica e Ordenamento do Território (DRIGOT). No entanto, em 2011, por via das alterações introduzidas na estrutura do Governo Regional (DRR nº 4/2011/M de 01 de Junho) a DRIGOT deixa de ter responsabilidades directas na área da gestão do território, alterando a sua designação para Direção Regional de Informação Geográfica (DRIG) - Despacho nº 25/2011 de 01 de Setembro. Após a extinção da SRES, com a entrada em vigor da nova organização e funcionamento do Governo Regional da Madeira (DRR nº8/2011/m), a estrutura governativa unificou num só serviço os domínios do ordenamento do território, urbanismo, litoral e ambiente aprovando para este efeito o Decreto Regulamentar Regional nº 30/2012/M e nele a orgânica da Direção Regional do Ordenamento do Território e Ambiente (DROTA) passando esta a deter as atribuições relativas à informação geográfica, cartográfica e cadastral, por intermédio da Direção de Serviços de Informação Geográfica e Cadastro (DSIGC). 4. A Partilha de Dados no Sector Público No cumprimento da sua Missão, é plausível a assunção de que os organismos públicos no seu quotidiano produzem, recolhem ou possuem informação de diferente natureza e categoria (cultural, económica, social, estatística, geográfica, etc.) enquadradas por processos internos e projetos dos quais são criadas condições para o devido aproveitamento interno ou externo. As tecnologias de informação facilitaram, não só a recolha dos dados como potenciaram a partilha de Informações do Sector Público (ISP). A Diretiva 2003/98/CE (Diretiva ISP) do Parlamento Europeu e do Conselho foi redigida com o intuito de promover a reutilização de dados do sector público 1 ( ) através da harmonização das condições básicas para a reutilização e da eliminação dos principais obstáculos à reutilização no mercado interno. 1 Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera a Directiva 2003/98/CE relativa à reutilização de informações do sector público, Comissão Europeia, pag.2. 5

6 As premissas da Diretiva ISP foram no sentido de que a disponibilização de ISP seria uma 2 ( ) influência positiva na transparência, eficiência e responsabilização dos governos e ( ) do ( ) poder de intervenção dos cidadãos. Não obstante os progressos atingidos desde a implementação da Diretiva ISP, a avaliação realizada à sua aplicação, detectou alguns impedimentos, como: 3 Tentativa dos organismos públicos em maximizar a recuperação de custos em detrimento dos benefícios para a economia em geral; 4 A concorrência entre o sector público e o privado; 5 Questões práticas que dificultam a reutilização, como a falta de informação sobre as ISP disponíveis; 6 O espírito com que os organismos públicos encaram a disponibilização das informações na sua posse, não compreendendo o seu potencial económico. De facto, a importância económica dos dados Gráfico 1 - Valor Economico da ISP na UE públicos e, em especial, os relacionados com a informação geográfica (Gráfico 1) não devem ser menosprezados, uma vez que 7 ( ) num estudo ( ) elaborado para a Comissão Europeia (Pira et alli. 2000) estima o valor económico da ISP na Europa em biliões de euros por ano, dos quais mais de metade era contabilizado como IG (cartografia, terreno e propriedade, serviços meteorológicos, dados ambientais). Pira et alli., Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera a Directiva 2003/98/CE relativa à reutilização de informações do sector público, Comissão Europeia, pag.2. 3 Adaptado de idem. 4 Adaptado de idem. 5 Adaptado de idem. 6 Adaptado de idem. 7 Adaptado de Políticas de Informação Geográfica na Europa: Recomendações de Acção, GINIE, pag. 2. 6

7 Mais recentemente, um outro estudo, elaborado para a 8 Google, estima a receita comercial do sector da informação geográfica, a nível mundial, entre 150 e 270 biliões de dólares. 5. As infraestruturas de Dados Espaciais Portugal cedo reconheceu a importância da informação geográfica georreferenciada e a relevância que esta tem para o cidadão. O Decreto-Lei nº 53/90, de 13 de Fevereiro cria aquela que seria a primeira infraestrutura de informação geográfica (Sistema Nacional de Informação Geográfica - SNIG) desenvolvida na europa e a primeira a estar disponível na internet, em A democratização no acesso à internet (Gráfico 2), o avanço das tecnologias de informação e comunicação na Europa e em particular em Portugal, eliminaram muitos dos entraves sentidos aquando da implementação do SNIG. Foi com naturalidade que no contexto europeu surgiu a ideia de criação de uma infraestrutura de dados espaciais na Europa (INfrastructure for SPatial InfoRmation in the European Community - INSPIRE), fortalecendo, também, deste modo a implementação da Diretiva ISP. Gráfico 2 Acesso à Internet em Portugal Assim, 9 ( ) a Comissão Europeia, via DG Environment Eurostat, com o apoio do Institute for Environment and Sustainability (IES) do Joint Research Center e da Agência 8 What is the economic impact of Geo services?, OXERA, Janeiro In 7

8 Europeia do Ambiente, lançou em 2001, a iniciativa INSPIRE, que pretende promover a disponibilização de informação de natureza espacial, utilizável na formulação, implementação e avaliação das políticas da União Europeia. O seu objetivo é estabelecer um enquadramento legal para a criação gradual e harmonizada de uma infraestrutura europeia de informação geográfica. Esta iniciativa, incidirá inicialmente nas necessidades de informação geográfica para as políticas ambientais, mas sendo uma iniciativa de natureza intersectorial, expandir-se-á gradualmente para os outros sectores (e.g. agricultura, transportes,...) à medida que outros serviços da Comissão passarem a participar na iniciativa. 10 Depois de um longo processo de preparação e discussão no Conselho e Parlamento Europeus a Diretiva INSPIRE entrou em vigor em Maio de Diretiva 2007/2/EC do Parlamento Europeu e do Conselho de 14 de Março de 2007, publicada no Jornal Oficial das Comunidades, em 25 de Abril de A transposição da Diretiva para quadro legal nacional ocorreu em 2009 por intermédio do Decreto-Lei nº 180/2009 de 07 de Agosto, ficando o Instituto Geográfico Português responsável pela constituição, desenvolvimento, e manutenção do SNIG e cujo desafio era o de enquadrar o SNIG e outras infraestruturas de dados espaciais nos princípios da Diretiva INSPIRE. 11 De acordo com o estabelecido na Diretiva INSPIRE, a infra - estrutura nacional de informação geográfica portuguesa e as outras infra -estruturas regionais e locais ou temáticas existentes ou que venham a ser estabelecidas no País devem garantir que: O armazenamento, a disponibilização e a manutenção de dados geográficos são efetuados aos níveis mais adequados; A combinação coerente de dados geográficos de diversas fontes no País e em toda a União Europeia, partilhados por diferentes utilizadores e aplicações; A partilha de dados entre autoridades públicas, independentemente do seu nível de administração; A disponibilização de dados geográficos em condições que não restrinjam de forma indevida a sua utilização generalizada; 10 idem 11 Diário da República, 1.ª série N.º de Agosto de

9 A localização dos dados geográficos disponíveis, a avaliação da sua adequação para um determinado fim e o conhecimento das suas condições de utilização. Fica, também, definido que as regiões autónomas iriam, cada uma, desenvolver as suas infraestruturas regionais de informação geográfica, sendo que na Região Autónoma da Madeira ficará conhecida por Infraestrutura Regional de Informação Geográfica IRIG. 6. O Investimento em Informação Geográfica 6.1. O projeto IRIG primórdios A relevância da informação geográfica no contexto regional tem sido crescente, desde as referências, algo insípidas, no Plano de Desenvolvimento Económico e Social (PDES / ), essencialmente associadas ao ordenamento do território, até à inscrição no Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira (PIDDAR) de programas e projectos comunitários de carácter geográfico, encabeçados pela antiga DRGC, hoje denominada DSIGC. O Governo Regional encetou esforços para a implementação de uma política de informação geográfica regional com a criação do Sistema de Informação Geográfica da Madeira (SIGRAM), projecto anterior à viragem do século e que passou a designar-se, por intermédio da Resolução Regional nº 276/2000, Infra-estrutura Regional de Informação Geográfica (IRIG). A implementação da referida Infra-estrutura Regional ficaria a cargo de uma Comissão Técnica na dependência do Secretário Regional do Plano e Coordenação (SRPC), envolvendo membros da Secretaria Regional da Agricultura Florestas e Pescas (SRAFP), da Secretaria Regional do Equipamento Social e Ambiente (SRES) e da Associação de Municípios da Madeira. As funções de coordenação seriam exercidas pelo representante da SRPC. A Resolução Regional nº 1194/2001 introduz alterações na composição e atribuições da Comissão Técnica da IRIG, colocando-a na dependência directa do Secretário Regional do Equipamento Social e Transportes, passando o representante da SRES a exercer funções de coordenação. 9

10 Finalmente, em 25 de Agosto de 2003, a Resolução Regional nº 1036/2003 transfere todos os direitos e obrigações da IRIG para a DRGC (dependente organicamente da SRES), extinguindo a Comissão Técnica que vinha, até à data, a encabeçar o projecto O projecto IRIG a execução O sucesso da nova IRIG regional teria de passar necessariamente pelos seguintes objectivos: Tirar partido das potencialidades das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para a difusão da IG ao serviço do desenvolvimento económico e social da RAM, contribuindo para uma melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e da plataforma tecnológica de acesso aos dados, por parte dos técnicos da Administração Regional e Local. Incentivar a utilização massiva da IG pelos profissionais e cidadãos, garantindo o acesso livre e gratuito de informação não classificada, rentabilizando todo o potencial informativo existente na RAM ao nível dos organismos públicos e privados Contribuir para a modernização da Administração Regional, agilizando processos burocráticos com consultas on-line, promovendo um maior e mais fácil acesso à informação e conteúdos, rentabilizando recursos humanos. Proporcionar ferramentas de produção e atualização de IG por parte dos vários intervenientes de licenciamento de obras e serviços, de modo a minimizar custos e tempo de produção E pelas seguintes fases de implementação: Tabela 1 - Implementação da IRIG 1ª Fase 2ª Fase Estudo de Diagnóstico Implementação da Directiva INSPIRE (Cont.) 6.3. Aquisição Fases de e Hardware Projectos e Software da IRIG da RAM Formação aos Técnicos dos Parceiros Jornadas Técnicas Aquisição e Produção de Contéudos Consepção e Desenvolvimento de Portais Fase I da IRIG GeoPortal IRIG Portal Regional de Licenciamento Urbanístico Plataforma de Actualização, Manutenção e Gestão Cartográfica Plataforma Móvel do GeoCid Madeira ( ) 10 2ª Fase Concepção e Desenvolvimento de Portais

11 6.3. Fases e Projetos da IRIG da RAM Fase I da IRIG Estudo Diagnóstico Objetivo: Inventariar estado atual das infraestruturas de modo a definir: Modelo de dados da rede; A Arquitetura técnica e funcional; Os Parceiros estratégicos regionais, As características da informação geográfica a recolher; Proposta de implementação do projecto. Estrutura organizativa das entidades IRIG, definida pelo Estudo de Diagnóstico: Núcleo central - DRGC; Núcleos regionais serviços públicos regionais; Núcleos locais - câmaras municipais; Parceiros serviços privados; Cidadão. Tabela 2 - Núcleos Regionais e Locais da IRIG Nucleos Regionais Direcção Regional do Património - DRP Direcção Regional das Florestas - DRF Instituto da Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira- IVBAM Laboratório Regional de Engenharia Civil - LREC Valor Ambiente Serviço Regional da Protecção Civil e Bombeiros da Madeira Parque Natural da Madeira - PNM Universidade da Madeira - UMa Policia Judiciária - PJ Secretaria Regional do Ambiente SRA Instituto de Gestão de Agua - IGA Direcção Regional de Estatística - DREM Empresa de Electricidade da Madeira - EEM Direcção Regional do Turismo - DRT Núcleos Locais Câmara Municipal da Calheta Câmara Municipal de Ponta do Sol Câmara Municipal de Ribeira Brava Câmara Municipal do Funchal Câmara Municipal de Porto Santo Câmara Municipal de São Vicente Câmara Municipal de Santa Cruz Câmara Municipal de Machico Câmara Municipal de Santana Câmara Municipal de Câmara de Lobos Câmara Municipal de Porto Moniz 11

12 Aquisição de Hardware e Software Objetivo: Equipar os parceiros dos núcleos regionais e locais de modo a conseguirem ter acesso e trabalharem os dados. Tabela 3 - Aquisição de Software Componentes Quantidade Microstation 56 NgXis 56 Geomedia 56 Geomedia Terrain 23 Geomedia Grid 23 Websig 11 Backups 2 Oracle 1 Tabela 4 - Aquisição de Hardware e Comunicações Componentes Quantidade WorkStation 95 Server Websig 11 Multifunções 54 Ploters 3 Cluster RDBMS 2 Cluster Aplicacionais 2 Cluster www 2 Servidor Anti-virus 2 Servidor Firewall/Proxy 2 Servidor IDS 2 Common Cluster Storage Formação aos Técnicos dos Parceiros Objectivo: Colmatar a lacuna de conhecimentos técnicos na área de IG, existentes na administração local e regional da RAM Jornadas Técnicas Objectivo: Informar e divulgar trabalhos e troca de experiências entre os vários parceiros e intervenientes da IRIG. Tabela 5 - Acções de formação Tema Nº de Técnicos Horas Microstation + NGXis Geomedia Geomedia Terrain 8 21 Geomedia Grid 8 21 Websig

13 Tabela 6 - Jornadas Técnicas da IRIG Jornadas Técnicas Data Local Comunicações Assistência (pessoas) I Jornadas Técnicas da IRIG 28/29 Abril 2008 Porto Santo II Jornadas Técnicas da IRIG 19/20 Novembro de 2009 Estreito de Câmara de lobos III Jornadas Técnicas da IRIG 05/08 Julho 2011 UMa (Colégio dos Jesuítas) 54 (5Workshops) 189 Imagens - 1,2,3 - Jornadas Técnicas da IRIG Aquisição e Produção de Conteúdos Objectivo: Carregamento do sistema com informação histórica e actualizada: Projetos Concluídos Informatização total do Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica (Informação raster e alfanumérica); Execução de 5 séries de Ortofotomapas: o escala 1:5000 e 1:2000; o 2007 escala 1:5000; o 2008 escala 1:5000; o 2010 escala 1:5000. Criação de Rede Estações Permanentes GNSS (5 EP - Ribeira da Janela, Funchal (IGP), Santana, Porto Santo e Ilha das Selvagens); Série Cartográfica à escala 1:5000 abaixo da cota 600 metros para as Ilhas da Madeira e Porto Santo (2007); Carta de Ocupação de Solo (COSRAM)(2007); Cartas de Ocupação de Solo Europeias CORINE Land Cover (1990/2000/2006); Levantamento por LIDAR da Ilha da Madeira e Porto Santo (2008); Modelo 3D do edificado dos centros urbanos dos concelhos da Ilha da Madeira. 13

14 Projetos Previstos Nova Série Cartográfica à escala 1:5.000, 1: e 1: para a totalidade do arquipélago da Madeira; Implementação do Modelo Municipal de Atualização Cartográfica; CORINE Land Cover 2012; Cartas Temáticas para o GeoCidMadeira; Novas Cartas de Estradas da Madeira e Porto Santo; Novo Sistema de Coordenadas com referencial ITRF Concepção e Desenvolvimento de Portais Objetivo: Divulgação de dados geográficos Geocid Madeira O GEOCID é a face visível de todo o projecto publicando para os cidadãos informação de interesse público via internet. Tabela 7 - GeocidMadeira Objectivo Destinatários Estado Cidadãos e Turistas; Disponibilizar os dados geográficos de uma maneira fácil, diversificada e eficaz aos cidadãos; Concluído e em permanente actualização. Imagens 4,5 -GeocidMadeira Fonte: 14

15 Características do Portal: Ponto único de acesso: centralização da informação geográfica para o cidadão num único local; Canal alternativo de informação de serviços regionais e locais; Informação atualizada pelos vários intervenientes; Disponibilização de mapas de várias formas. Conteúdos Geográficos: Mais de 1700 pontos de interesse; 46 Temas; Ligação à base geográfica do GoogleEarth; Publicação de todos os PDM em vigor; Publicação do uso dos solos, eixos de via e toponímia. Tipos de mapas: Mapas turísticos; Mapas estatísticos; Mapas políticos; Mapas administrativos; Planos de ordenamento; Cartografia para download. Objectivos Futuros: Visualização dos modelos 3D do edificado dos centros urbanos; Aumentar a oferta de mapas temáticos (Desportos, Ambiental, Municipal, ) Ponto de Situação O visitante habitual do site, é de Portugal e representa mais de 92% da totalidade das visitas. As restantes visitas, estão distribuídas por 107 países e são residuais. Os números demonstram que o portal é pouco conhecido fora de Portugal - o segundo País com mais acessos representa apenas 1.34% do total de visitantes. 15

16 O desconhecimento sobre a existência de um portal com informação regional oficial, actualizada e dirigida ao cidadão, nomeadamente no que se refere às visitas fora de Portugal, ocorre devido à pouca divulgação do portal e dos seus conteúdos. A sua promoção poderá passar pela linkagem a portais regionais, institucionais 12 e privados, de referência. Um aspecto que também deverá ser melhorado é a fidelização de utilizadores do portal (Gráfico 3), uma vez que apenas 25% dos visitantes o fazem com regularidade. A grande percentagem, 75%, são novos visitantes. Ao conseguir fidelizar estes novos visitantes cremos que se irá inverter a taxa de rejeição (69%), ou seja, a percentagem de visitantes que não interagem com a página, saindo de imediato. Estes visitantes, acidentais, acedem ao site muito possivelmente por intermédio de pesquisas, no motor de busca, cuja palavra-chave é comum ao portal do GeocidMadeira. Tabela 8 - Visitantes GeoCidMadeira País/território Visitas Percentagem de Visitas Portugal ,73% Brazil 629 1,34% United Kingdom 418 0,89% Switzerland 267 0,57% Germany 256 0,54% Spain 246 0,52% France 217 0,46% United States 213 0,45% Italy 118 0,25% Netherlands 90 0,19% Gráfico 3 - Visitantes GeoCidMadeira novos vs habituais /20013 Fonte:

17 Rede de Estações Permanentes GNSS da RAM - A REPGRAM é o serviço online da Rede de Estações Permanentes GNSS da RAM, cujo objectivo é o de criar uma base geodésica única de disponibilização e difusão de dados GNSS e, assim, criar informação geográfica coerente para toda a região. Tabela 9 - REPGRAM Objectivo Destinatários Estado Difundir os dados GNSS da REPGRAM Técnicos de topografia e cartografia e Investigação Concluído e em permanente actualização. Utilizadores Registados 55 Imagens 6,7, 8 -REPGRAM Fonte: Principais funcionalidades: Acesso a todas as constelações GNSS disponíveis e planeadas; Rede cooperativa: DROTA/DSIGC, IGP, FCUL; Portal Web de interface com os utilizadores; Disponibiliza histórico pessoal de acesso ao portal; Pós-processamento centralizado e automático dos dados; Controlo de qualidade dos dados das estações; Comunicação RTK: GSM, GPRS, 3G, Rádio; Disponibilização de observações meteorológicas Intranet WebSig O conjunto de módulos que constituem a aplicação ngwebsig permitem aceder através da Web (internet ou intranet) a informação geográfica relativa ao território, bem como 17

18 representar espacialmente muitas variáveis de cariz sócioeconómico relevantes para o seu conhecimento e caracterização. Tabela 10 - WebSig Objectivo Destinatários Estado Dotar os Municípios com ferramentas de l icenciamento urbanístico Técnicos da Administração Local Acesso interno Concluído e em permanente actualização. Funcionalidades Gerais: Emissão de Plantas de Localização Este módulo, além das funcionalidades comuns de visualização e navegação no mapa, permite a emissão de plantas de localização, em que o elemento pesquisado aparece centrado no mapa. Os parâmetros associados às plantas emitidas podem ser guardados, assim como os dados do requerente, possibilitando a reemissão futura das plantas. Imagem 9 - Emissão de Plantas de Localização Fonte: WebSig 18

19 Consulta dos PDM O módulo de consulta ao PDM permite optimizar o processo de consulta prévia do PDM. Depois de identificada, a área de pretensão (polígono introduzido pelo utilizador), esta é automaticamente cruzada com as classes de espaço de uma determinada planta do PDM, possibilitando a impressão on-line da informação resultante desta análise, servindo como primeira aproximação à viabilidade de transformação do terreno. Imagem 10 - Consulta dos PDM Fonte: WebSig Análise da Estatística do Concelho O módulo de mapas estatísticos permite representar visualmente dados estatísticos num mapa do próprio terreno, disponibilizando uma ferramenta de visualização imediata de desequilíbrios entre as subdivisões do concelho. Os dados estatísticos podem ser apresentados visualmente, na forma de mapas, ou textualmente, na forma de tabelas, estando disponíveis duas formas de pesquisa: Pesquisa por variável e Pesquisa geográfica. 19

20 Imagem 11 - Análise da Estatística do Concelho Fonte: WebSig Localização e Consulta de Equipamentos O módulo de equipamentos tem como finalidade consultar informação relativa aos vários tipos de equipamentos colectivos, actividades comerciais e serviços existentes no município. É possível efectuar pesquisas geográficas, utilizando as ferramentas de navegação do mapa, ou pesquisas alfanuméricas por nome de rua, nome de equipamento, grupo e actividade, utilizando os elementos existentes no formulário de pesquisa. Poderão, igualmente, ser obtidos vários dados associados ao equipamento/serviço pesquisado, como por exemplo, morada, telefone, nome, entidade, etc. Imagem 12 - Localização e Consulta de Equipamentos Fonte: WebSig 20

21 Roteiro Municipal O Roteiro Municipal disponibiliza um banco de informação geográfica que caracteriza o território, tendo como finalidade a realização de uma série de tarefas, nomeadamente: Pesquisa e visualização da rede viária; Pesquisa e visualização de comércio, serviços e equipamentos; Georreferenciação de sugestões (ex. pavimento, iluminação, sinalização de trânsito, etc.); Pesquisas de proximidade; Optimização de percursos entre dois pontos da rede viária. Imagem 13 - Roteiro Municipal Fonte: WebSig Protecção Civil Este módulo pretende dar resposta às necessidades específicas das forças de protecção civil, oferecendo as seguintes funcionalidades: Pesquisa e visualização da rede viária; Pesquisa e visualização de comércio, serviços e equipamentos; Georreferenciação de ocorrências (ex. incêndios, acidentes rodoviários, fugas de gás, inundações, desabamentos, queda de árvores, etc.); Produção de relatórios de ocorrências; Pesquisas de proximidade; Optimização de percursos entre dois pontos da rede viária. 21

22 Imagem 14 - Protecção Civil Fonte: WebSig Fase II da IRIG Portal Web e Geoportal da IRIG - O GeoPortal SDI da IRIG é uma plataforma de exploração de informação geográfica que respeita as normas internacionais (ISO/OGC) e as orientações europeias resultantes da implementação da Diretiva INSPIRE, na materialização do conceito da interoperabilidade de dados e serviços geo-espaciais. O objetivo da criação do portal é permitir que todos os parceiros possam submeter os metadados da informação geográfica produzida e ter acesso a uma plataforma de visualização que permita aceder aos serviços de mapas criados na RAM, pelos parceiros ou por outras instituições nacionais e internacionais. Tabela 11 - Portal Web e Geoportal da IRIG Objectivo Destinatários Estado Catalogar e partilhar dados geográficos da RAM Técnicos da Administração Regional e Local Concluído (Em fase de testes) 22

23 Imagem 15 - Portal Web da IRIG Imagem 16 - Geoportal da IRIG Fonte: Este portal tem as seguintes mais valias: Submissão de metadados de conjuntos de dados geográficos; Séries cartográficas e serviços de mapa e criação do catálogo CSW para pesquisa dos dados nos restantes GeoPortais Nacionais e Europeus; Serviço de pesquisa sobre o catálogo de Metadados; Gravação de mapas pessoais de modo a guardar as configurações dos WMS carregados; Importação de pontos de GPS de modo a interagir os dados pessoais com os mapas publicados; Report do tempo de resposta de cada um dos serviços publicados; Número de visitantes; Ranking de serviços de mapas, etc. Dados disponíveis em serviços de mapas WMS: Curvas de nível de 5 metros; Modelo digital de terreno; Ortofotomapas (2004, 2007, 2008, 2010) Imagem de satélite; Rede hidrográfica; Rede viária + Endereços; ( ) Dados disponíveis em serviços de mapas WFS: Rede geodésica regional; 23

24 Limites administrativos; ( ) Plataforma de Atualização, Manutenção e Gestão Cartográfica Esta ferramenta, em ambiente Web, permite a atualização dos dados cartográficos em tempo real e sua automática publicação na internet através de serviços de mapas WMS e em sistema de workflow. O objectivo é o da atualização permanente da Informação Geográfica da RAM, através de canais de informação simples e com esforço de atualização repartido pelos vários intervenientes, de modo a garantir um repositório de informação geográfica e alfanumérica com qualidade e actualizada. O acesso à plataforma é feito por intermédio do Portal Web da IRIG. Tabela 12 - Plataforma de Actualização da Cartografia Regional Objectivo Destinatários Estado Actualização e publicação Técnicos da Administração Local Em produção de dados cartográficos em e Regional tempo real Imagem 17 -Portal Web da IRIG Imagem 18 - Ambiente de trabalho do Portal Principais características: Aplicação do modelo de dados INSPIRE adaptado à Região, normalizando os conjuntos de dados geográficos para os temas: Rede de transportes; Toponímia de lugares; Endereços; POIs; e Edifícios; 24

25 Cada parceiro regional e local fica com acesso limitado aos temas e à área geográfica da sua responsabilidade; Publicação automática dos dados em WMS para servir os vários portais. Funcionalidades: Inserção e tratamento de ocorrências georreferenciadas (inserir, despachar, editar analisar); Submissão de dados cartográficos (submeter, actualizar); Toponímia (inserção, edição, eliminar, aprovar, analisar); Pontos de interesse (inserção, edição, eliminar, aprovar, analisar); Endereços - Números de polícia (inserção, edição, eliminar, aprovar, analisar); Eixos de via (inserção, edição, eliminar, aprovar, analisar); Sinalização (inserção, edição, eliminar, aprovar, analisar) Portal Regional de Licenciamento Urbanístico O Portal Regional de Licenciamento Urbanístico, é um sistema de informação territorial, com base na internet e em tecnologia SIG, desenvolvido de acordo com as diretrizes europeias INSPIRE, destinado a ser uma plataforma colaborativa da Administração Pública, ligando todos os municípios da RAM, e vocacionado para a divulgação oficial da informação territorial para o público em geral e para todos os envolvidos no desenvolvimento do território. Este projeto, constitui-se como um sistema de informação composto por uma infraestrutura de comunicação conectando todos os utilizadores a um conjunto de ferramentas informáticas assentes em bases de dados, que são o repositório de todos os dados cartográficos, regulamentares, normas, procedimentos e documentação. O acesso ao sistema pelos utilizadores será realizado pela Internet, através de browser, com acesso controlado, que permitirá a consulta e a interação com sistema, de acordo com os perfis definidos. Serão integrados no Portal Regional de Licenciamento Urbanístico, todos os instrumentos de Gestão do Território (IGT), em vigor na RAM, de acordo com o Sistema Regional de Gestão Territorial - Decreto Legislativo Regional n.º 43/2008/M. 25

26 Principais características Balcão único on-line, com a parte front-office e back-office, onde seja possível abrir os processos, acompanhar, actualizar o seu estado, e dar por concluído, havendo sempre a comunicação entre todos os intervenientes. Funcionalidades: Tabela 13 - Portal Regional de Licenciamento Urbanístico Regional Objectivo Destinatários Estado Unificar e simplificar os procedimentos de licenciamento urbanisticos municipais Câmaras Municipais Em produção Pesquisa geográfica de localizações; Digitalização online da localização dos processos de licenciamento; Análise de confrontações (com os IGT pertinentes); Emissão de plantas de localização; Análise de confrontações; Informação normalizada dos processos de licenciamento urbanístico; Atualização da cartografia regional à escala 1: 5 000; Monitorização e gestão urbanística Plataforma Móvel do Geocid Madeira Esta plataforma, alimentada pelos parceiros IRIG, permite interacção entre o utilizador (cidadão ou turista) no terreno com recurso a aparelho móvel com GPS + internet (Telemóvel, PDA, portátil, GPS, etc) e a plataforma web desenvolvida, para o efeito. Assim, em alternativa ao acesso exclusivo em desktop ao GeoCid, esta, permitirá aos cidadãos e turistas da Madeira o acesso móvel dos dados geográficos existentes no serviço. Tabela 14 - GeoCid Mobile Objectivo Destinatários Estado Disponibilizar os dados geográficos via aparelho móvel com GPS + internet Cidadãos e Turistas; Em produção 26

27 Funcionalidades Identificação de pontos de interesse mais próximos (Restaurantes, Hotéis, Cinemas, Jardins) do local onde se encontra o utilizador e respectiva caracterização alfanumérica; Identificação e envio, via telemóvel, de ocorrências com fotografias para a página web, através do utilizador; Pesquisa por nome das ruas, números de policia e por POIs, Visualização de imagens aéreas (ortofotos); Funcionalidades de cálculo de itinerário (caminho mais curto entre dois pontos, indicação de percursos de levadas); Rotas (ou percursos) recomendadas com várias temáticas, como cultura, religião, etc. A segunda fase da Infra-estrutura de Dados Espaciais da RAM, pretende ser a fase de consolidação do projecto. Assim, com base no trabalho efectuado na primeira e segunda fase, pretende-se continuar com a política de acordos institucionais, aposta nas novas tecnologias, aquisição e manutenção de dados, no sentido da partilha e utilização eficaz dos dados geográficos Projetos Comunitários A política de investimento da RAM, conforme o estabelecido no Programa do Governo e nos objetivos implícitos do PDES, no âmbito da informação geográfica é relevante, quando comparada com o princípio do século. Há claramente, desde 2004, uma aposta no financiamento de projetos relacionados com as tecnologias de informação geográfica, muitos dos quais, cofinanciados por fundos comunitários. Projetos como CARTOGRAF e GABITEC foram essenciais na aquisição e produção de conteúdos e, fundamentais na prossecução dos objetivos da IRIG e da DROTA/DSIGC, enquanto serviço regional com competências na área da informação geográfica e cadastro. 27

28 Gráfico 4 - Evolução da Execução Anual por Projecto 2004/2013 Fonte: PIDDAR (2000/2012) Foi com base nestes dois projectos que se financiaram, entre outros, o adensamento da rede geodésica e cadastral da RAM, os voos aerofotogramétricos, os ortofotomapas digitais, a cartografia digital, a conversão analógico para digital, a georreferenciação e informatização dos dados alfanuméricos do cadastro geométrico da propriedade rústica, etc. Na verdade, só estes dois projetos representam mais de 76 % da execução dos produtos cofinanciados pelos fundos europeus. Os apoios comunitários representaram uma fatia muito expressiva da aquisição de produtos e serviços, mas também se recorreu ao ajuste directo para a obtenção desta informação, embora, com custos manifestamente inferiores - cerca de , entre 2009 e Tabela 15 - Execução Total por Projecto /2013 Projecto Data de início Data de fim Execução % Apoio Comunitário CARTOGRAF - Sistemas de Gestão de Planeamento Territorial ,640, PCTMAC GABITEC - Sistemas de Informação Geográfica ,494, PCTMAC GEOCID - Disponibilização de Conteúdos e Informatização , PCTMAC SUEMAC - Sinergia e Cooperação na Gestão do Solo na Região Macaronésia , INTERREG III B SIGOT - Sistema de Informação e Gestão e Ordenamento Territorial , PCTMAC SIP - Sistema de Informação Predial , PCTMAC MOVACAL - Portal Virtual para as Administrações Locais , PCTMAC 6,725, Fonte: PIDDAR (2000/2012) 28

29 Estima-se que a execução de projetos de cariz geográfico, cofinanciados e não cofinanciados, entre 2004 e 2013 esteja orçada em 7,1 milhões de euros (Tabela 16). Destes, apenas 20 % saíram diretamente do orçamento da RAM, quer seja por financiamento do valor remanescente do cofinanciamento europeu (1,008, ) ou mediante ajuste direto da RAM (448, ). A maior parte do investimento, (80%) foi integralmente suportado pela União Europeia Produtos e Serviços Vendas Tabela 16 - Financiamento de Projectos /2013 Projectos CoFinanciados Projectos Não CoFinanciados Financiamento Financiamento EU 85% Financiamento RAM 15% Financiado RAM - 100% - (2009/2011) Valor Total % 5,716, % 6,725, ,008, % 448, , % Fonte: PIDDAR (2000/2012), DSIGC Por ser a entidade regional com competências na área da informação geográfica, cartográfica e cadastral a DROTA/DSIGC tem ao dispor do cidadão um conjunto de produtos e serviços específicos nas áreas supramencionadas. 7,173, % As taxas a cobrar pelos serviços prestados e pelos produtos vendidos pela DROTA/DSIGC estão descritas na Portaria n.º 31/2010 de 11 de Maio. Estes serviços e produtos podem ser enquadrados em 4 grupos: 1. Cadastro; 2. Cartografia; 3. Geodesia; 4. Outros O controlo de todos os produtos e serviços vendidos aos requerentes é feito mediante registo no SIPRA (Sistema de Informação de Processos de Reclamação Administrativa), que sucedeu ao CAFEBS (Controlo Administrativo e Financeiro de Empreitadas, Bens e Serviços). Foi com base nos registos destas plataformas que se calculou, para o período em análise, o valor dos dados vendidos. 29

30 Dados Vendidos O período em análise, 2004/2014, é caracterizado por flutuações interanuais (Gráfico 5) dos dados geográficos vendidos, sobressaindo, no entanto, o equilíbrio entre 2004 e 2009 e o acréscimo de vendas entre 2010 e A partir deste momento, observa-se uma acentuada quebra até 2013 e, finalmente em 2014, uma ligeira recuperação. Gráfico 5 - Evolução do Total Anual de Venda (Euros) 2004/ A hegemonia dos produtos e serviços cadastrais é clara e representa 96 % da informação vendida (Gráfico 6 e7). As restantes tipologias de produtos Cartografia, Geodesia e Outros têm valores residuais e portanto, pouco significativos para o total de vendas, no período em questão. Gráfico 6 - Evolução Anual de Vendas (euros) Gráfico 7 - Total Vendas 25,057 1% (euros) /2014 1,118 0% 55,063 3% ,905,650 96% Cadastro Cartografia Geodesia Outros Cadastro Geodesia Cartografia Outros 30

31 Tabela 17 - Produtos e Serviços mais rentáveis (10 +) 2004/2014 Produtos e Serviços Euros % 1 Abertura do processo de conservação de cadastro 898, Secção Cadastral 0 FA 0 A3 E A4 412, Ficha de Prédio de Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica 243, Planta Topo Cadastral FA A3 E A4 107, Reposição de estremas 63, Outros 55, Secção / Matriz Cadastral FR georreferenciada 53, Peritagens / Pareceres Téc. Hora de Trabalho em Campo 40, Secção Cadastral FA A0 24, Certidões ou fotocópias autenticadas (até oito folhas) 13, A propensão para a venda de produtos cadastrais também é percetível quando se comparam as vendas por segmentos de mercado. Independentemente de se tratar do sector público, privado ou pedido individual, constata-se que prevalecem sempre as vendas de produtos e serviços relacionados com o cadastro. A maior parte (81%) das vendas de produtos e serviços é adquirida através de solicitações individuais, representando para o período em análise, mais de um milhão e seiscentos mil de euros (Gráfico 8, 9, 10). Gráfico 10 - Total por Gráfico 8 - Evolução Anual por Tipologia de Produto e Sector (Euros) Gráfico 9 -Evolução Anual por Sector (Euros) Sector (Euros) 2004/ ,579,63 296, % 15% ,610, % Individual Empresa Privada Administração Pública Destacam-se, entre os produtos e serviços mais procurados, a Abertura do processo de conservação de cadastro (Tabela 17) que rendeu para a RAM cerca de , e as saídas gráficas com informação alfanumérica e geométrica relativa ao cadastro 31

32 geométrico da propriedade rústica e cadastro não diferido. Em conjunto, os quatro itens mais solicitados totalizam 1,661,646.04, ou seja, 84% do total vendido entre 2004 e Dados Vendidos Conclusões Entre Janeiro de 2004 e Julho de 2014 a informação cadastral, cartográfica, geodésica e outra, gerou para os cofres da RAM, um total de 1,986, (Tabela 18). Tabela 18 -Total de Vendas por grupo (euros) Grupo Total % Cadastro 1,905, % Cartografia 25, % Geodesia 1, % Outros 55, % 1,986, % Este montante é, na sua maioria, proveniente de aquisições de produtos e serviços relacionados com o cadastro (96%) e por cidadãos a título individual (81%). As restantes solicitações são provenientes do sector privado (15%) e administração pública (4%). Do conjunto de produtos e serviços, o mais lucrativo é o que está relacionado com os Processos de Reclamação Administrativa (Abertura do processo de conservação de cadastro) originando receitas de 898, (Gráfico 11). Gráfico 11 - Total de Vendas por Produto (euros) 1,000, , , , , , , , , , Abertura do processo de conservação de Secção Cadastral 0 FA 0 A3 E A4 Ficha de Prédio de Cadastro Geométrico da Planta Topo Cadastral FA A3 E A4 Reposição de estremas Secção / Matriz Cadastral FR georreferenciada Peritagens / Pareceres Téc. Hora de Trabalho Secção Cadastral FA A0 Certidões ou fotocópias autenticadas (até oito Certidões ou fotocópias autenticadas (folha Peritagens / Pareceres Téc. Hora de Trabalho Peritagens / Pareceres Téc. Hora de Reabertura do processo de conservação de Planta Topo Cadastral FA A0 Coordenadas de marcos de propriedade Secção Cadastral FV Fotocópias simples (até oito folhas) Fotocópias simples (folha adicional) Reapreciação do processo de conservação de Ortofoto 1: FR Ortofoto 1: FR Ortofoto 1: FA - papel plotter Atlas Fotográfico da Madeira Carta Topográfica 1: FA - Folha Carta Topográfica 1: FA - Folha Carta Topográfica 1: FD - Altimetria 3D - Ortofoto 1: FA - papel plotter Ortofotocartografia RAM - Ilha da Madeira - FD Ortofoto 1: FA - papel fotográfico Ortofotocartografia RAM -Ilhas de Porto Ortofoto 1: FA - papel fotográfico Fotografia Aérea 1:8000 em Formato Digital Carta Topográfica 1: FR - Folha Carta de Estradas 1: FA Painel Fotográfico da Ilha da Madeira Carta Topográfica 1: FA - Altimetria - Carta Topográfica 1: FV - Hidrografia Carta Topográfica 1: FD 0 Altimetria 2D Fotografia Aérea 1: FA - papel Ortofoto com altimetria 1: FA - papel Ortofoto 1: FA - Extracto A4 Carta Geológica da Ilha da Madeira 1:50000 e Ortofoto com Altimetria 1: FA - papel Ortofoto 1: FA - Extracto A3 Ortofotocartografia RAM - Ilha da Madeira - FA Carta Topográfica 1: FA - Folha Carta Topográfica 1: FA - 4 Folhas Ortofoto 1: FA - Extracto A4 Fotografia Aérea 1: FA - papel plotter Ortofoto 1: FA - Extracto A3 Fotografia Aérea 1: FA - papel fotográfico Fotografia Aérea 1: FA - papel plotter Transformações de coordenadas Ficha completa com a informação de pontos Transformações de coordenadas (por ponto) Outros Cadastro Cartografia GeodesiaOutros 32

33 Os Processos de Reclamação Administrativa (PRA) respeitam ao método pelo qual é realizada a conservação do Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica, resultando em uma alteração da matriz predial. Os PRA são instruídos, pelos interessados, nos Serviços de Finanças da área a que respeitam os prédios em causa, os quais são notificados da devida resolução com indicação da realização de uma alteração predial na matriz cadastral rústica, seja ela incidente na sua componente geométrica e/ou alfanumérica. As alterações mais frequentes que ocorrem nos prédios e que requerem a intervenção da DSIGC, por meio dos Processos de Reclamação Administrativa (PRA), são: Alteração de culturas; Inscrição / alteração de parcelas urbanas; Retificação de estremas e/ou áreas; Transformação de prédio rústico em urbano e vice-versa; Inscrição de prédios omissos; Destaque/desanexação para construção; Divisão de prédio rústico; Reunião de prédios; Erros na transcrição de elementos cadastrais. A venda de produtos cadastrais, tais como, impressões de extratos de secções e matrizes cadastrais, confrontações de proprietários e áreas de prédios rústicos também se revelam proveitosos ao gerarem receitas avaliadas em mais de 760, A rentabilidade, ou seja, o retorno sobre o investimento efetuado, destes produtos é elevado, uma vez que, são dados fornecidos imediatamente ao cliente ou no prazo máximo de dois dias. Por contraponto, os PRA passam por um conjunto de fases exaustivas e morosas, envolvendo análise jurídica do processo, trabalho de campo e desenho cadastral. É todavia um processo que servirá para a produção de um benefício intermédio cujo alcance dependerá do contexto específico enquadrado, porventura, por uma operação urbanística. 33

34 Cedências A DROTA/DSIGC promove um programa de cedência de informação geográfica, cartográfica e cadastral a pessoas e instituições (públicas ou privadas) regionais, nacionais e ou estrangeiras com o intuito de simplificar o acesso à informação geográfica. Dentro do espírito da partilha de dados geográficos que define e orienta esta Direção de Serviços, todas estas organizações, desde que devidamente justificado, têm acesso ao conjunto de dados geográficos da DSIGC, gratuitamente. A sua cedência é feita mediante um termo de compromisso, no qual a DROTA/DSIGC cede os direitos de utilização da informação, salvaguardando-se, no entanto, os direitos de autor. Geralmente, quando se tratam de entidades governamentais a justificação para a utilização da informação é a sua aplicabilidade em projetos de índole regional ou local em que o produto ou serviço cedido é utilizado em benefício do cidadão. Por exemplo, as Câmaras Municipais utilizam cartografia base como suporte às atividades de gestão e de apoio a decisão no âmbito do ordenamento e gestão do território. Os pedidos de cedência individual, são usualmente solicitados para efeitos de elaboração de dissertações ou teses académicas. Nestes casos, a DROTA/DSIGC entende que o contributo científico prestado, pelo requerente, à RAM é motivo válido e suficiente para a cedência da informação. Ao contrário dos dados e serviços vendidos, a informação cedida 13 não obriga à sistematização controlada e individualizada dos produtos cedidos. Na prática, o seu controlo é feito mediante a descrição mais ou menos precisa dos produtos numa folha de cálculo e na assinatura de um termo de compromisso por parte do requerente, dificultando, deste modo, a tarefa de atribuir um valor aos dados cedidos. Esta circunstância, faz com que os valores obtidos sejam estimados por defeito. 13 Cedência Entrega gratuita de informação geográfica. Uma cedência pode representar uma única unidade ou várias unidades de um determinado produto. Ex: Solicitação nº1/2005 (Entidade solicitante) Ortofoto(Uma unidade) = 01 Cedência; Solicitação nº2/2005 -(Entidade solicitante) Ortofoto (Dez unidades) = 01 Cedência. 34

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