Crise Hídrica Verdades e Mitos

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1 Crise Hídrica Verdades e Mitos Foco: escassez hídrica na RMBH Geólogo Paulo Rodrigues Uni Fed Viçosa Florestal 10.jun.15 1

2 5/mai/2015 Cenário é pior do que há 1 ano diz chefe da ANA - O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, traçou ontem um panorama absolutamente crítico para a situação do abastecimento de água em 2015, nas regiões Sudeste e Nordeste do País. Em audiência pública na Câmara, Andreu disse que o cenário dos principais reservatórios do País é muito pior do que era há um ano e que este será um "ano extremamente grave" para o abastecimento humano nas duas regiões - OESP, 6/5, Metrópole, p.a15. 2

3 Reflexão inicial: Um problema complexo (com diferentes causas) não pode ser resolvido com uma única ação 3

4 1. Falta de chuvas 2. Desperdícios: Mídia Vassoura hidráulica Banhos longos Escovar os dentes com torneira aberta Perdas na rede de distribuição Será? 4

5 1. RMBH É composta por 34 municípios (Colar com 17 municípios complementares) É a terceira maior região metropolitana do Brasil Sua sede, a cidade-município de Belo Horizonte, ocupa a sexta posição entre os municípios mais populosos do país. 5

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7 Principal concessionária de água na RMBH: COPASA 7

8 Os Sistemas Intregados (SINs) da COPASA na RMBH 8

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10 Percentual de dependência de alguns municípios da RMBH do Sistema Integrado Rio das Velhas (SIN Rio das Velhas - Captação de Bela Fama) 10

11 Dados de % população atendida: Atlas Brasil (ANA, 2010). 11

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14 Vamos entrar pelo cano?...em direção às origens das águas!!! O SIN Paraopeba usa reservatórios (Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores) O SIN Rio das Velhas capta água diretamente no rio das Velhas Em alguns municípios a captação é feita por poços 14

15 Por que a mídia só noticia o colapso no SIN Paraopeba? 15

16 Onde estão os SINs Paraopeba e Rio das Velhas, hidrograficamente falando? 16

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20 Os usos da água no mundo 10% - Abastecimento da população 20% - Indústria (quais?) 70% - Agricultura (quais?) 20

21 Por que o ônus do racionamento está caindo só sobre a população? O que significa somente 10% dos usuários economizarem? 21

22 Ainda em direção às origens das águas... (agora para antes da água chegar nas ETAs) O que está antes dessas captações? Rios (e poços) Quem abastece esses rios e poços? As nascentes (aquíferos) 22

23 Será que é só a falta de chuva que está ameaçando os rios, poços e nascentes? 23

24 Os vilões conhecidos (somente para rios) Aglomerações urbanas com: falta de saneamento destruição das matas ciliares impermeabilização do solo 24

25 Mas será que são só esses? E os vilões dos poços? E quem ameaça às nascentes? Só a falta de chuva? Quem sustenta as nascentes? Zonas de Recarga O que está acontecendo com as Zonas de Recarga? Como ficam as outorgas de uso de água e licenciamentos ambientais concedidos pelo poder público aos grandes empreendimentos consumidores de água? Será que eles não comprometem as ZRs? 25

26 Considerações sobre a região da serra do Gandarela (alto rio das Velhas Quadrilátero Ferrífero/Aquífero) 26

27 A classificação das sub-bacias do Alto Velhas (no Alto Velhas) 27

28 As mineradoras e seus impactos na margem esquerda do Alto Velhas) (no Alto Velhas) 28

29 O problema da mineração de Fe não é só a poluição!!!! Cangas Itabiritos 29

30 No QFA as outorgas para captação de água (IGAM) e licenciamentos ambientais (COPAM*) para as mineradoras de Fe não somente degradam os recursos hídricos como destroem irreversivelmente os aquíferos fontes primárias para os rios e poços!!! (*) Conselho de Política Ambiental - é um órgão normativo, colegiado, consultivo e deliberativo, subordinado à SEMAD. 31

31 Mas será que isso não é papo dos ambientalistas? Os ecochatos de plantão? 32

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34 PROJETO APA SUL RMBH CPRM Cia de Pesquisa de Recursos Minerais (MME) Belo Horizonte 2005 Volume10 USO E DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HÍDRICOS Estudos do Meio Físico Mineração O consumo de água pela atividade de mineração está ligado fundamentalmente ao processo industrial nas plantas de beneficiamento e à lavagem do minério de ferro por aspersão. Além disso, a água é utilizada para o combate sistemático à emissão de poeira, o consumo humano, a irrigação de áreas revegetadas, a lavagem de máquinas e caminhões de transporte, e na reposição de vazões mínimas de mananciais impactados pelo rebaixamento dos níveis de água nas minas de ferro. Nas grandes minerações de ferro existe um complexo sistema de fontes de produção de água através de captações superficiais, captações subterrâneas por poços tubulares profundos, operados continuamente para o rebaixamento dos níveis de água nas cavas, captações de mananciais de grande vazão, geralmente relacionados com os sistemas aqüíferos Itabiríticos onde o minério é lavrado, captações de surgências nas cavas que são drenadas e bombeadas através de escavações construídas no piso das cavas (sink-cut), captações em galerias de rebaixamento do nível de água, recirculação de água de barragens de decantação de resíduos sólidos e aproveitamento de águas pluviais que drenam para as barragens de decantação. O aproveitamento para usos múltiplos das águas de rebaixamento dos níveis de água nas minerações de ferro é bastante pertinente pela qualidade natural das águas originárias de formações ferríferas bandadas, isentas de sulfetos. O rebaixamento consiste na superexplotação dos aqüíferos, drenando um volume maior que a recarga. Sendo assim, aumenta-se a disponibilidade hídrica durante as atividades de mineração, mas que com o fim das atividades se torna indispensável a manutenção da disponibilidade artificial para as demandas criadas com a oferta hídrica temporária e, dentro do possível, do regime hídrico natural anterior aos empreendimentos.

35 O rebaixamento dos níveis de água nas cavas também causa o rebaixamento dos níveis piezométricos dos aqüíferos e que dependendo da estruturação dos mesmos poderão afetar os exutórios naturais ou mananciais próximos. Alguns mananciais estão diretamente relacionados com os aqüíferos nos corpos minerados, outros têm conexões hidráulicas localizadas e ainda outros não têm nenhuma relação. São situações que devem ser avaliadas caso a caso, com base em dados de monitoramento e de estudos específicos, pois são muitas as variáveis hidrogeológicas e climáticas envolvidas nos impactos de rebaixamento. O volume de uso é significativo e de difícil quantificação em razão da recirculação e do descarte aos cursos d água para, também, manter as vazões mínimas. 7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES... A mineração utiliza 26,7% do volume total captado, sendo o segundo usuário mais importante em termos de volume. Desse valor, 12,6% correspondem aos volumes retirados para desaguamento de minas e 12,1% às outras necessidades da mineração. A forma de captação mais adotada é a subterrânea, principalmente para o desaguamento de mina, correspondendo a 56,8% do volume utilizado pela mineração. As captações superficiais e as superficiais de surgências representam respectivamente 12,5% e 30,7 %. Os poços instalados para desaguamento de mina estão localizados principalmente nas bacias do ribeirão Piedade, ribeirão dos Macacos, rio do Peixe e rio Itabirito, retirando água principalmente do sistema aqüífero Itabirítico.... O rebaixamento dos níveis de água em minerações através da superexplotação dos aqüíferos vem causando conflitos entre usuários. São problemas que devem ser avaliados caso a caso a partir de dados de monitoramento e de estudos específicos, pois são muitas as variáveis envolvidas na avaliação das causas do comprometimento das captações ou exutórios naturais. Como são poucos os dados históricos, os conflitos são de difícil conciliação, mas devem ser tratados com estudos técnicos apropriados. Outra questão relacionada aos rebaixamentos é a oferta artificial de água criada pela superexplotação dos aqüíferos que ficará comprometida quando findar as atividades de lavra. A recuperação prevista das condições anteriores aos rebaixamentos é de 10 a 20 anos, período no qual deverão ser consideradas ações mitigadoras dos impactos advindos da diminuição dos volumes bombeados.

36 PROJETO APA SUL RMBH CPRM Cia de Pesquisa de Recursos Minerais (MME) Belo Horizonte 2005 Volume10 USO E DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HÍDRICOS Estudos do Meio Físico Recomenda-se: 6- Como o número de captações subterrâneas e o consumo vêm crescendo desde a década de 80 com a ocupação urbana e atividades de mineração de ferro, é necessário que seja iniciado um programa de gestão e de fiscalização e de acompanhamento das atuais e futuras captações para a otimização e preservação dos recursos existentes.

37 Projeto APA Sul RMBH - Estudos do Meio Físico Uso e Disponibilidade de Recursos Hídricos (pág. 18) CPRM Cia de Pesquisa de Recursos Minerais (MME)

38 Ou seja: Temos que proteger as Zonas de Recarga e os Aquíferos que são as estruturas que efetivamente asseguram a qualidade e quantidade das águas que serão captadas para o abastecimento público (por ex.: nascentes da região da Serra do Gandarela) 39

39 A região do Gandarela é um caso isolado? 40

40 Exemplos de alguns municípios que não cuidaram de seus aquíferos e ZRs, autorizando sua destruição pelas mineradoras de Fe: 41

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43 Segundo o vereador Sebastião Ferreira da Silva, Tião da Antena, idealizador da audiência, o problema de água da cidade é sério e muito triste e que estão todos preocupados com este problema que deveria ter sido tratado no passado. Muitas empresas não podem se instalar em Itabira, devido a este problema.

44 E os estados de SP e RJ? Lá não tem mineração de Fe!!! 45

45 2. Os Relatórios da ANA (antes de 2009 a 2013): Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil 46

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47 Antes de 2009

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52 Ou seja: O estado crítico dos recursos hídricos na RMBH, RMSP e RMRJ já era conhecido, no mínimo, desde 2009!!! Embora encontremos peculiaridades inerentes a cada uma dessas RMs, em todas encontramos o mesmo diagnóstico: Longo histórico de degradação das suas Zonas de Recarga com total conivência do poder público!!! 54

53 Por que, então, todos esses anos, mas em especial, em 2014 o governo federal e os governos estaduais se negaram a admitir o risco de colapso hídrico? Nenhum governo quer admitir omissão no seu planejamento; muito menos em ano eleitoral!! 55

54 Então, é só problema de governança, omissão e conivência do poder público com os agentes destruidores das Zonas de Recarga? 56

55 1. Regional (QFA) destruição irreversível dos aquíferos do QFA pela mineração de Fe 2. Estadual (MG) degradação contínua dos mananciais por interesses econômicas (mineração, desmatamento e crescimento urbano desordenado) 3. Nacional Efeitos cumulativos na (in)disponibilidade hídrica desmatamento (floresta Floresta Amazônica: rios voadores) 4. Planetário - aquecimento global alterações climáticas => alterações no regime de chuvas 57

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57 Resumo dos fatores que nos trouxeram até esta crise: 1. A não abundância de chuva não pode ser culpada pela atual crise, mas deixa evidente a péssima Governança federal, estadual e municipal qto à proteção dos mananciais por conta dos sempre crescentes interesses corporativos do setor econômico: desrespeito às poucas leis preservacionistas existentes existência de leis inadequadas que comprometem, qdo não inviabilizam, uma governança hídrica minimamente necessária estruturas institucionais fragmentadas no âmbito dos órgãos gestores sucateamento institucional e do corpo técnico dos órgãos licenciadores falta de priorização no uso dos poucos recursos financeiros disponíveis falta de ações emergenciais para a crise hídrica 59

58 2. No QFA e em outras regiões de MG (Conceição do Mato Dentro, p.e.x) a destruição dos mananciais é fortemente agravada pelo modelo econômico de exploração de minério de Fe a qualquer custo (social, ambiental ou mesmo econômico) 60

59 Será que essa história de governança leviana é tão séria assim? 61

60 PIB (2010)* Trilhões US$ Brasil (7º) 2,3 Califórnia (9º) 1,8 Canadá (10º) 1,6 (*) Regiões Chuvas anuais (mm) Califórnia (**) 424 mil km 2 ~ 500 (=20*25,4) NE brasileiro (*) ~ 800 MG (*) 587 mil km QFA (*) ~ (*) dados de isoietas (CPRM) (**)

61 63

62 Depreende-se a partir do caso da Califórnia que: (1) Não é a falta de chuva que impede a prosperidade de uma região; (2) A disponibilidade hídrica pode ser afetada pela falta de chuva, mas é o descuido com os recursos hídricos que efetivamente compromete a segurança hídrica de uma região. 64

63 O que fazer, então? 1. Não acreditar em tudo que se ouve; é preciso informação e senso crítico; 2. Mudar o modelo econômico desenvolvimentista para um de prosperidade sem degradação ambiental (sim, é possível) => o meio ambiente é a solução e não o problema!!! A direita odeia o meio ambiente; a esquerda não o compreende. - José Lutzenberger 3. Cobrar uma governança efetiva do poder público e não apenas aceitar uma de faz de conta. 65

64 Reflexões finais A questão da crise hídrica atual advém de vários fatores (incluindo diminuição das chuvas), mas é a negligência do poder público (modelo econômico e governança) que carregam a maior responsabilidade; O país somos todos nós e não, como querem que pensemos, somente aqueles que estão sentados no poder; Enquanto ficarmos na confortável posição de meros expectadores, seremos cúmplices (e não vítimas) dos problemas que nos cercam!!! 66

65 Literatura sugerida: José Lutzenberger Crítica ecológica ao modelo econômico, L&PM, Annie Leonard A história das coisas (tb em vídeo na forma condensada), Zahar, Tim Jackson - Prosperidade sem crescimento, Planeta Sustentável,

66 68

67 Conclusão para a região da Serra do Gandarela No Quadrilátero o minério de ferro não mata a sede mas mata as nascentes!! 69

68 ONGs apoiadoras do PARNA da Serra do Gandarela 70

69 Obrigado!!! (Teca) Tel: 031/ TIM ou 031/ Oi 71

70 Ameaças aos mananciais na região da Serra do Gandarela por pressão da mineração 85

71 Parque Nacional e RDS que defendemos 96

72 Parque Nacional criado para atender à mineração 97

73 Obrigado de novo!!! (Teca) Tel: 031/ TIM ou 031/ Oi 101

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