Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL ESALQ/USP PIRACICABA/SP
|
|
- Nelson Natal Gil
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS: BIOLÓGICO E QUÍMICO Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL ESALQ/USP PIRACICABA/SP
2
3 CONTROLE BIOLÓGICO DAS PLANTAS DANINHAS 1. CONCEITO 2. VANTAGENS E DESVANTAGENS 3. MÉTODOS DE CONTROLE BIOLÓGICO 31. ESTRATÉGIA CLÁSSICA 3.2. ESTRATÉGIA INUNDATIVA 3.3. ESTRATÉGIA REPOSITIVA 4. CONTROLE POR AGENTES MICROBIOLÓGICOS 4.1. ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO 4.2. PRINCIPAIS OBSTÁCULOS 4.3. TECNOLOGIA DE FORMULAÇÃO 4.4. DESENVOLVIMENTO DE HERBICIDAS MICROBIOLÓGICOS NO BRASIL
4 1.CONCEITO Consiste no uso de inimigos naturais (parasitas, predadores ou patógenos) para reduzir a população das plantas daninhas e conseqüentemente a sua capacidade competitiva. Podem ser utilizados insetos, fungos, bactérias, vírus, ácaros, aves, peixes e outros animais.
5 População da Planta Daninha inseto População do Inseto planta daninha FIGURA 1 - VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO DA PLANTA DANINHA E DO INSETO COM O DECORRER DO TEMPO
6 Preformance da população K Y = N 0 * e r Y = N 0 * e r ( K-No K potencial biótico Curva logística Resistência do meio ( Tempo Figura 2 - Curvas de crescimento populacional
7 RESISTÊNCIA DO MEIO Fatores abióticos - naturais (climáticos e edáficos) - promovidos pelo homem (métodos físicos e químicos de controle) Fatores bióticos - naturais (competição, alelopatia, parasitismo e predação) - manipulados pelo homem (competição, alelopatia, parasitismo e predação)
8 Interação Biótica Espécies reunidas Espécies isoladas Espécie A Espécie B Espécie A Espécie B Predação O Parasitismo O Amensalismo O - O O Competição - - O O + condição favorável para a população - condição desfavorável para a população o condição não afeta o desempenho da população A predador de B A parasita de B A amensal de B Figura 3 - Efeitos esperados das interações bióticas
9 2. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CONTROLE BIOLÓGICO
10 CONTROLE BIOLÓGICO DAS PLANTAS DANINHAS VANTAGENS a) Auto perpetuação b) Sem necessidade de reaplicação,uma vez estabelecido com sucesso c) Sem efeitos tóxicos d) O efeito é limitado a uma planta alvo
11 CONTROLE BIOLÓGICO DAS PLANTAS VANTAGENS DANINHAS e) O controle é dependente da densidade da planta daninha hospedeira f) Autoperpetuação mesmo em ambiente de difícil acesso g) Custos não são recorrentes h) Grandes benefícios nos programas que apresentam sucesso
12 CONTROLE BIOLÓGICO DAS PLANTAS DANINHAS DESVANTAGENS a) Controle lento b) Sem garantia de resultados c) O estabelecimento pode ter insucesso por várias razões d) Efeitos ecológicos podem ser desconhecidos, com mutações para formas indesejáveis e) Se a planta daninha alvo é próxima da planta cultivada os agentes são limitados
13 CONTROLE BIOLÓGICO DAS PLANTAS DANINHAS Desvantagens f) Alguns riscos não podem ser avaliados e, portanto, não são conhecidos g) Não funciona em culturas de ciclo curto h) Restrição da dispersão em áreas onde a disseminação inicial é lenta i) Investimento inicial, tempo, e pessoal é muito alto j) Erradicação é impossível
14 3. MÉTODOS DE CONTROLE BIOLÓGICO 3.1. ESTRATÉGIA CLÁSSICA 3.2. ESTRATÉGIA INUNDATIVA 3.3. ESTRATÉGIA REPOSITIVA
15 Melhores alvos Planta daninha dominante Planta bastante susceptível ao agente biológico Planta perene introduzida Planta não relacionada econômica ou ecologicamente com as plantas nativas importantes
16 Melhores locais Pastagens permanentes Áreas não agrícolas Florestas Ambientes aquáticos
17 CONTROLE BIOLÓGICO ESPONTÂNEO Ocorre naturalmente nas áreas agrícolas e outras áreas de interesse. Aguapé Eichlornia crassipes - cicatrizes foliareas devido a ação dos insetos Neochetina eichornia e N. brucchi. - infecções secundárias de fungos Amendoim-bravo Euphorbia heteropylla virus em áreas de citros Fedegoso Senna obtusifolia ocorrência no plantio direto de damping-off (Alternaria cassiae)
18 3.1 ESTRATÉGIA CLÁSSICA É utilizada para plantas exóticas recém-introduzidas e que apresentam grande expansão populacional. Baseia-se na identificação e seleção de inimigos naturais na região de origem da plantas exótica.
19 ESTRATÉGIA CLÁSSICA - características Tem sido empregada com sucesso em áreas de pastagens extensivas, reservas florestais e ecossistemas frágeis Testes de especificidade devem ser realizados com muito rigor Custo inicial elevado Irreversibilidade do processo Impossibilidade de previsão de sucesso Não é indicada para soluções de curto prazo
20 ESTRATÉGIA CLÁSSICA Espécies consideradas de risco Aquelas filogeneticamente relacionadas a planta daninha alvo Aquelas não expostas previamente ao organismo Aquelas com poucas informações sobre os seus inimigos naturais Aquelas que produzem compostos secundários semelhante a planta daninha alvo
21 ESTRATÉGIA CLÁSSICA Espécies consideradas de risco Aquelas que apresentam similaridades morfológicas com a planta daninha alvo Aquelas que são atacadas por organismos similares ao estudado como agente de controle biológico Aquelas com alguma indicação de ser hospedeira do organismo estudado Watson (1991)
22 ESTRATÉGIA CLÁSSICA exemplos Opuntia sp na Austrália Introduzida em 1839 como ornamental e para cerca viva. Em 1915 havia 60 milhões de acres inutilizados como pastagens. - Ação do inimigo Cactoblastus cactorum introduzida em 1925 que em 10 anos permitiu a recuperação das áreas (95% em Queesland e 75% em New South Wales. Lantana camara cambara, milho de grilo. Introduzida em 1860 como ornamental no Hawaii. - ação de diversas espécies que foram utilizadas
23 Opuntia cochinillifera
24
25
26 Liberação no campo:
27 alto poder de predação destruição da planta
28 Segundo Pitelli et al (2003) em 10 anos obtiveram uma recuperação de 95% áreas infestadas
29 Introduzida em 1860: propositos ornamentais Disseminação favorecida por dois pássaros Turtur chinensis Acridoteres tristis 1900 milhões de hectares de pastagens inutilizados Lantana camara no Hawaí
30
31 Lantana camara Oito espécies se tornaram estabelecidas no Hawaí Crocidosema lantana (Lepidoptera) broca do pedunculo e receptáculo floral predador de flores e frutos Agromyza lantanae (lepidoptera) predador de frutos e os frutos atacados eram rejeitados pelos pássaros agentes de disseminação Thecla echion e Thecla bazochi predador de flores
32 ESTRATÉGIA CLÁSSICA exemplos AGUAPÉ Eichlornia crassipes nativa da bacia amazônica e do pantanal mato-grossense tem sido disseminada pelo homem em várias regiões tropicais e sub-tropicais do mundo. Diversos inimigos naturais tem sido estudados. Três espécies de insetos associados a fungos tem sido utilizados.
33 Eichhornia crassipes
34 Eichhornia crassipes
35 Inimigos naturais estudados Neochetina eichhorniae e N. brucchi
36 Associado ao ataque de fungos
37 Ruanda programa de introdução de Neochetina spp
38 Área infestada (ha x 1000) Outono Primavera Ano Figura 4 - Área infestada por Eichhornia crassipes no estado de Louisiana. N. eichhorniae liberado em 1974 e N. bruchi em 1975.
39 Tabela 1 Alguns exemplos de controle biológico clássico de plantas daninhas com fungos e insetos Planta daninha Local Agente de Controle biológico Acacia saligna África do Sul Uromycladium tepperiamum Natureza do Agente Fungo(basidiomycotaferrugem Origem do agente Austrália Ageratina riparia EUA, Hawai Entyloma ageratinae Fungo (Ascomycota) Jamaica Alternanthera philoxeroides EUA Agasicles hygrophila Inseto (Coleoptera: chrysomelidae) Carduus nutans EUA, Canadá Rhinocyllus conicus Inseto (Coleoptera: curculionidae) C. Mutans EUA, Canadá P. carduorum Fungo (Basidiomycotaferrugem) Chondrilla juncea Austrália, EUA P. chondrillina Fungo (Basidiomycota- Ferrugem) Cirsium arvense Austrália, EUA Puccinia xanthi Fungo (Basidiomycota ferrugem Eichhornia crassipes EUA Neochetina eichlorniae Inseto (Coleoptera: Curculionidae Argentina França Turquia Europa Austrália Am. do Sul
40 Tabela 1 Alguns exemplos de controle biológico clássico de plantas daninhas com fungos e insetos Planta daninha Local Agente de Controle biológico Natureza do Agente E. crassipes EUA N. bruchi Inseto (Coleoptera: Curculionidae) E. crassipes EUA Uredo eichorniae Fungo (Basidiomycota ferrugem Galega officinales Chile Uromyces galega Fungo (Basidomycotaferrugem) Hydrilla verticillata EUA Hydrellia balciunasi Inseto (Diptera:Ephydridae Pistia stratiotes EUA Neohydronomus affinis Inseto (Coleoptera: Curculionidade) Rubus constrictus Chile Phragmidium violaceum Fungo (Basidiomycotaferrugem) R. fruticosus Austrália P. violaceum Fungo (Basidiomycotaferragem) R. ulmifolius Chile P. violaceum Fungo (Basidiomycota- Ferrugem Senecio jacobeae EUA Longitarsus jacobae Inseto (Coleoptera chyrsomelidae) S. vulgaris EUA, Europa P. lagenophorae Fungo (Basidiomycotaferrugem) Origem do agente Am. do Sul Argentina França Australia Argentina Alemanha Alemanha Alemanha Itália Australia
41 Lago Victoria, Africa
42 Lago Victoria
43 Eichhornia crassipes Kenya Kisumu Yacht Club Lake Victoria
44 Eichhornia crassipes Uganda
45 Salvinia spp na Austrália
46 Cyrtobagous salvinae
47 Antes da liberação de Cyrtobagous salvinae
48 Depois da liberação de Cyrtobagous salvinae
49
50 3.2. ESTRATÉGIA INUNDATIVA Utilização de fungos ou bactérias fitopatogênicas como agentes de biocontrole. Esses organismos devem ser específicos e seguros para plantas não-alvo. Organismos são aplicados em altas populações provocando expressivo e imediato impacto na dinâmica populacional ou na competitividade da plantas daninha
51 ESTRATÉGIA INUNDATIVA Estratégia cara, embora possa ser altamente eficaz e comercialmente explorada Exemplos Collego Colletotrichum gloesporioides f.sp. aeschynomene no controle de Aeschynomene virginica em campos de arroz DeVine Phytophtora palmivora no controle de Morrenia odorata em pomares cítricos BioMal Colletotrichum gloesporioides f. sp. malvae no controle de Malva pusilla
52 Alternaria cassiae, agente de controle biológico de Senna obtusifolia Agral Herbitensil Silwet
53 Egeria densa no reservatório de Jupiá
54 Carregamento de Egeria spp retirada das grades de proteção das turbinas na Usina de Jupiá
55 Efeitos de concentrações de inóculo produzido em arroz sobre a mortalidade de Egeria najas
56 Bioherbicida para Solanum viarum Solvinix Virus: TMGMV Forte reação de hipersensibildade 33 DIAS DA APLICAÇÃO
57
58 Bioherbicidas Registrados - Nachtigal, 2009
59 3.3. Estratégia repositiva Trata-se da variação da inundativa Se estabelece um tamanho populacional do agente de controle biológico que seja ideal para manter a população da planta daninha na densidade desejada realizam-se avaliações periódicas da densidade do agente de controle biológico repõe-se o número de indivíduos que faltam para atingir a densidade necessária
60 Estratégia repositiva Exemplo Ctenopharyngodon idella (carpa-capim) para o controle de Hydrilla verticillata em lagos:
61 Ctenopharyngodon idella Antes liberação
62 Ctenopharyngodon idella Após liberação
63 C. idella
64 Pistia stratiotes carpa capim Ctenopharyngodon idella
65 4. Controle de plantas daninhas por agentes microbiológicos 4.1. Aspectos do desenvolvimento e comercialização Patente Registro Comercialização Conceito de bioherbicidas foi introduzido por Daniel et al. (1973) Aspecto crítico segurança a plantas não alvo
66 4.2. Principais obstáculos eficácia alto grau de especificidade do hospedeiro incompatibilidade com os herbicidas considerações regulatórias aspectos econômicos
67 4.3. Tecnologia de formulação 4.4. Desenvolvimento de herbicidas microbiólógicos no Brasil leiteiro ou amendoim-bravo foi estudado o fungo Bipolaris euphorbiae Tiririca Cercospora cairicis Fedegoso Senna obtusifolia uso do fungo Alternaria cassiae Aguapé Cercospora piaropi
68 Fedegoso Senna obtusifolia
69 Amendoim bravo Euphorbia heterophylla
70 Tiririca Cyperus rotundus
71 Agentes fitopatogênicos e plantas alvo identificados na série de estudos conduzidos pelo Laboratório de Controle Biológico de Plantas Daninhas da Universidade Federal de Viçosa. Fitopatógeno Planta Alvo Nome Vulgar Fonte Oidiopsis haplophylli Vernonia scorpioides Assa-peixe Parreira et al. (2006) Prospodium tuberculatum Lantana camara Cambará Ellison et al (2006) Ramularia pistiae Pistia stratiotes Alface d água Fernandes & Barreto (2005) Lewia chlamidosporiformans Euphorbia heterophylla Amendoim bravo Vieira & Barretp (2005) Cercospora alternanthera Alternanthera phiiloxeroides Bredo-d agua Barreto & Torres (1999) Phaeotrichoconis crotalariae Cyperus rotundus Tiririca Pomella & Barreto (1999)
72 CONTROLE QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS
73 1. CONCEITO Utilização de produtos químicos, sintéticos, que em concentrações adequadas inibem o desenvolvimento ou provocam a morte das plantas daninhas.
74 TABELA 1. Evolução dos métodos de controle de plantas daninhas nos Estados Unidos da América do Norte, comparando o tipo de energia empregada no controle de plantas daninhas de 1920 a Ano Energia Humana Energia Animal Energia Mecânica (trator) Energia Química TR <1 TR Fonte: ALDER et al, 1976.
75 TABELA 2. Venda de agroquímicos no período de 1960 a 1990, com estimativa para 2000 em milhões de dólares (Hopkins, 1994). Agroquímico Herbicidas Inseticidas Fungicidas Outros Total
76 Tabela 3 - Venda de defensivos agrícolas por classes Ingrediente ativo Herbicidas ,19 Fungicidas ,12 Inseticidas ,09 Acaricidas ,79 Outras ,79 Total
77 TABELA 4. Evolução do mercado de herbicidas nos países do Mercosul. Brasil, 2000 (valores em 1000 US$). Países 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 Argentina Brasil Paraguai Uruguai Mercosul Obs: As bases de cálculos são os preços praticados pelas registrantes dos produtos aos canais de distribuição.
78 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS NO BRASIL PERFIL DO SETOR COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE VENDAS CLASSES (2008) US$ Acaricidas (1,6%) Outros (2,9%) Inseticidas (28,5%) Herbicidas (44,9%) Fungicidas (22,1%) Fonte: SINDAG
79 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS NO BRASIL PERFIL DO SETOR COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE VENDAS CULTURAS (2008) US$ Citros ,6% Demais ,4% Trigo 3% Feijão ,3% Arroz ,3% Pastagens ,6% Batata ,5% Café ,8% HFF ,3% Algodão ,8% Cana ,5% Milho ,8% Soja ,3% Fonte: SINDAG
80 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS NO BRASIL PERFIL DO SETOR COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE VENDAS ESTADOS (2008) US$ MILHÕES MS (8 ) 377,1 5,3% BA (7 ) 383,4 5,4% SC (9 ) 170,0 2,4% Os demais 546,0 7,7% MT (1 ) 1.348,7 18,9% MG (6 ) 539,2 7,6% PR (2º) 1.146,8 16,1% GO (5 ) 661,4 9,3% RS (4 ) 831,3 11,7% SP (3 ) 1.121,2 15,7% Fonte: SINDAG
81 PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS TIPO INGREDIENTES ATIVOS PRODUTOS COMERCIAIS INSETICIDAS / ACARICIDAS FUNGICIDAS / BATERICIDAS HERBICIDAS NEMATICIDAS 7 15 OUTROS* TOTAL *antievaporante, ativador, espalhante adesivo, feromônio, inibidor de crescimento, regulador de crescimento, regulador vegetal
82 VANTAGENS: controla na linha da cultura maior espectro de ação em relação ao controle biológico controle de plantas daninhas de propagação vegetativa trabalha em condições adversas permite uso de espaçamentos menores menores danos ao sistema radicular DESVANTAGENS: resíduos toxicidade ao homem problema de educação do lavrador desenvolvimento de resistência em algumas espécies Impacto ambiental - danos
83 CLO = clorofila Nu = núcleo Mt = microtúbulos M = mitocôndrio Pl = plastídio Pc = parede da célula Interferem com microtúbulos Herbicidas auxinicos RNA Síntese de Ac. graxo VACÚOLO Destruição de membranas CLO CLO PC Biossíntese da celulose Fotossíntese, biossíntese da clorofila, carotenos, peroxidação de lipídeos Metabolismo NH 4 biossíntese de aminoácidos
84 2. CLASSIFICAÇÃO DOS HERBICIDAS a) Época de aplicação b) Seletividade c) Translocação d) Grupo químico e) Mecanismo de ação
85 a) Época de Aplicação Pré-plantio incorporado (PPI) Pré-emergência (PRE) Pós-emergência inicial Pós-emergência tardia Pós-emergência dirigida
86 PP H PPI Pós-dirigida PRE H Pós-Inicial Pós-tardia Figura 1 Épocas de aplicação dos herbicidas
87 b) SELETIVIDADE. Seletivos. não seletivos c) TRANSLOCAÇÃO. Contato. translocação simplástica apoplástica
88 d) GRUPO QUÍMICO - fenoxiacéticos 2,4 - D - uréias substituidas diuron - sulfoniluréias - nicosulfuron c) MECANISMO DE AÇÃO - mimetizadores de auxina - inibidores da mitose - inibidores da fotossíntese - inibidores da ALS
89 PRINCIPAIS MECANISMOS DE AÇÃO LOCAL DE APLICAÇÃO Inibidores da divisão celular Inibidores de crescimento inicial Inibidores da fotossíntese Inibidores da síntese de pigmentos Mimetizadores de auxina Destruidores de membrana Inibidores da ALS Inibidores da ACCase Inibidores da EPSP Solo Solo Solo Solo Folha Folha/Solo Folha Folha Folha
CONTROLE BIOLÓGICO DE PLANTAS DANINHAS
CONTROLE BIOLÓGICO DE PLANTAS DANINHAS Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL ESALQ/USP PIRACICABA/SP rvictori@usp.br CONTROLE
MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS: BIOLÓGICO E QUÍMICO
MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS: BIOLÓGICO E QUÍMICO Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL ESALQ/USP PIRACICABA/SP CONTROLE
MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS: BIOLÓGICO E QUÍMICO
MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS: BIOLÓGICO E QUÍMICO Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL ESALQ/USP PIRACICABA/SP CONTROLE
Controle biológico de plantas daninhas
Controle biológico de plantas daninhas 1 Conceito amplo Utilização de organismos vivos capazes de matar, controlar o crescimento, expansão populacional e/ou reduzir a capacidade competitiva de uma ou mais
Controle biológico de plantas daninhas. Introdução
Controle biológico de plantas daninhas R. A. Pitelli 1, G.F. Nachtigal 2 e R. L. C. M. Pitelli 3 1- FCAV/UNESP 14884-900 Jaboticabal, SP 2- EMBRAPA Pelotas, RS 3- Ecosafe A.M.A. SC Ltda, Jaboticabal, SP
Controle Biológico: Aplicações na Área de Ciência das Plantas Daninhas
Capítulo 4 Controle Biológico: Aplicações na Área de Ciência das Plantas Daninhas Dauri J. Tessmann 1. Introdução A supressão ou estabilização de populações de plantas daninhas por meio do controle biológico
Interferência e Métodos de Plantas Daninhas
Disciplina: Matologia Interferência e Métodos de Plantas Daninhas Prof. Leonardo Bianco de Carvalho FCAV/UNESP Câmpus de Jaboticabal lbcarvalho@fcav.unesp.br www.fcav.unesp.br/lbcarvalho Interferência
Métodos de Controle de Plantas Daninhas
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC Centro de Ciências Agroveterinárias CAV, Lages SC Departamento de Agronomia BMPDA54 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Métodos de Controle de Plantas Daninhas
CONTROLE E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS. Arthur Arrobas Martins Barroso
CONTROLE E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS Arthur Arrobas Martins Barroso O que é uma planta daninha? Uma planta crescendo onde não é desejada e em competição com a planta cultivada Dicionário Oxford, 2018.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Campus Luiz de Queiroz
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ Departamento de Produção Vegetal PROVA FINAL- LHO-670 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Data: Quarta feira - 25/06/2014 Nome Assinatura PARTE A 3,0 pontos : (0,6
Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido
Planta Daninha Cultivos Protegidos Controle de plantas daninhas em cultivos protegidos Pombal PB Conceitos: Planta daninha é aquela que ocorre onde não é desejada Plantas que interferem direta ou indiretamente
Gastos com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na Cultura do Milho, Brasil,
XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Gastos com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na do Milho, Brasil, 2008-2011 Alfredo Tsunechiro 1, Célia Regina
GASTOS COM INSETICIDAS, FUNGICIDAS E HERBICIDAS NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA, BRASIL,
GASTOS COM INSETICIDAS, FUNGICIDAS E HERBICIDAS NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA, BRASIL, 2008-2012 Maximiliano Miura (1), Alfredo Tsunechiro (2), Célia Regina Roncato Penteado Tavares Ferreira (1) Introdução
Manejo de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar
Manejo de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar Alcides R. Gomes Jr. Matheus Andia Torrezan Samuel Ricardo Santos Histórico Introdução TÓPICOS Importância do controle de plantas daninhas Tipos
Uso de Micoherbicidas no Controle Biológico de Plantas Invasoras
Uso de Micoherbicidas no Controle Biológico de Plantas Invasoras Kátia de Lima Nechet Pesquisadora Fitopatologia Embrapa Meio Ambiente Micoherbicida Uso de fungos fitopatogênicos endêmicos, já associados
Controle de Plantas Daninhas em Sistemas Integrados
Controle de Plantas Daninhas em Sistemas Integrados Devido à importância da pecuária, principalmente a produção animal a pasto, para a economia brasileira, o cultivo de plantas forrageiras assume um papel
Material didático do Prof. Leonardo Bianco de Carvalho UNESP - Câmpus de Jaboticabal MATOLOGIA. Introdução à Matologia (conceito e importância)
MATOLOGIA Introdução à Matologia (conceito e importância) 1 Cronograma da aula Apresentação da disciplina Conceitos e definições sobre plantas daninhas Importância das plantas daninhas 2 Apresentação,
MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS AQUÁTICAS
MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS AQUÁTICAS CONTEUDO: 1. 2. 3. 4. Conceito de Plantas Aquáticas Importância das Plantas Aquáticas Impactos do Excesso de Plantas Aquáticas Alternativas de Controle / Metodologias:
Curso de graduação em ENGENHARIA AGRONÔMICA MATOLOGIA. Origem e evolução de plantas daninhas
Curso de graduação em ENGENHARIA AGRONÔMICA MATOLOGIA Origem e evolução de plantas daninhas Introdução Definição e considerações... Planta daninha é qualquer vegetal que cresce espontaneamente em uma área
PRODUÇÃO CONSTANTE DE ALIMENTOS X IMPACTO SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
PRODUÇÃO CONSTANTE DE ALIMENTOS X IMPACTO SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE ADRIANA BRONDANI, PhD em Ciências Biológicas Diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB) V I I I C O N G
CONTROLE E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS. Arthur Arrobas Martins Barroso
CONTROLE E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS Arthur Arrobas Martins Barroso O que é uma planta daninha? Uma planta crescendo onde não é desejada e em competição com a planta cultivada Dicionário Oxford, 2018.
Resistência de plantas daninhas à herbicidas. no Brasil e no mundo
Resistência de plantas daninhas à herbicidas no Brasil e no mundo Eng. Agr., Dr., Mauro Antônio Rizzardi Prof. da Universidade de Passo Fundo mar.rizzardi@gmail.com Desafio Produzir alimentos em quantidade
6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Prejuízos: -Competição por água; -Competição por luz; -Competição por nutrientes; -Hospedeiros de pragas e doenças; -Interferência na operação de colheita. Período de competição:
PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE
PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE PRINCÍPIOS WHETZEL. Exclusão. Erradicação. Proteção. Imunização. Terapia * Evasão * Regulação MODALIDADES DE CONTROLE. Controle Cultural. Controle Genético. Controle Físico.
DominiSolo. Empresa. A importância dos aminoácidos na agricultura. Matérias-primas DominiSolo para os fabricantes de fertilizantes
DominiSolo Empresa A DominiSolo é uma empresa dedicada à pesquisa, industrialização e comercialização de inovações no mercado de fertilizantes. Está localizada no norte do Estado do Paraná, no município
Controle Químico de Pragas
Técnicas de manejo Controle Químico Controle Biológico Semioquímicos (Feromônios/Atraentes) Manipulação Genética de Pragas Variedades Resistentes a Insetos (plantas modificadas geneticamente) Manipulação
Modelando a Fotossíntese e a Respiração Vegetal
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO CEN0257 - Modelagem de Sistemas Agrícolas e Ecológicos 1 o Semestre de 2017 Modelando a Fotossíntese e a Respiração Vegetal Crescimento de Plantas Cultivadas Fotossintese Respiração
Dispêndios com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na Cultura do Milho no Brasil,
Dispêndios com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na Cultura do Milho no Brasil, 2000-20009 Alfredo Tsunechiro, Célia R. R. P. T. Ferreira e Maximiliano Miura Instituto de Economia Agrícola (IEA) Caixa
Biologia de Plantas Daninhas
Disciplina: Matologia Biologia de Plantas Daninhas Prof. Leonardo Bianco de Carvalho FCAV/UNESP Câmpus de Jaboticabal lbcarvalho@fcav.unesp.br www.fcav.unesp.br/lbcarvalho Conceituação Antropogênico (ser
histórico, conceitos, definições e situação atual Pedro Takao Yamamoto Depto. de Entomologia e Acarologia USP/ESALQ
histórico, conceitos, definições e situação atual Pedro Takao Yamamoto Depto. de Entomologia e Acarologia USP/ESALQ Espécies pragas que atacam plantas no IV Catálogo dos Insetos de Silva et al. (1968)
Aspectos Gerais do Controle Químico de Plantas Daninhas
Aspectos Gerais do Controle Químico de Plantas Daninhas Prof. Dr. Saul Carvalho Prof. Dr. Pedro Jacob Christoffoleti 30/08/2012 1 Período de matocompetição das plantas daninhas sobre a cultura do milho
1. PÁTIO DE LAVAGEM 2. RESERVATÓRIO DE DECANTAÇÃO 3. CONJUNTO MOTOBOMBA 4. OZONIZADOR (1g de ozônio/hora) 5. RESERVATORIO DE OXIDAÇÃO (500 L PVC) 6.
Defensivos Agrícolas, Produtos Fitossanitários, Agrotóxicos ou Pesticidas? FCA / UNESP Campus de Botucatu DPV Defesa Fitossanitária raetano@fca.unesp.br TERMINOLOGIA Agrotóxicos: Lei dos Agrotóxicos 7.802/89
Curso de Agronegócio Prof. Etiane Skrebsky Quadros
Fundamentos em Agronomia Curso de Agronegócio Prof. Etiane Skrebsky Quadros Entomologia: combate de insetos INSETICIDA Fitopatologia: combate de doenças FUNGICIDA Plantas Daninhas: combate de plantas
Importância das pastagens na produção animal
Importância das pastagens na produção animal Formações vegetais Savana Floresta equatorial Tundra Savana Estepe Deserto Tabela 1. Efetivo bovino e ovino País Bovinos Ovinos Brasil 192 000 14 182 Índia
AGRICULTURA E DOENÇAS DE PLANTAS
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz AGRICULTURA E DOENÇAS DE PLANTAS IMPORTÂNCIA dos CONCEITOS BÁSICOS Professor Dr. JOSÉ OTÁVIO MENTEN Colaboradores: Daniel Grossi e Ticyana Carone Banzato
Evolução dos índices produtivos e o uso de defensivos agrícolas
Evolução dos índices produtivos e o uso de defensivos agrícolas Brasil O maior mercado de defensivos agrícolas do mundo. O Brasil estabeleceu novo recorde nas exportações do agronegócio e alcançou US$
Prof. Dr. Casimiro Dias Gadanha Jr. DER/ESALQ/USP
LER 432 Máquinas e Implementos Agrícolas TÓPICO: Máquinas para Aplicação de Produtos Fitossanitários Prof. Dr. Casimiro Dias Gadanha Jr. DER/ESALQ/USP AGROTÓXICO Sinônimos: Produto Fitossanitário Pesticida
TRÂNSGENICAS 4. VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS PLANTAS TRANSGÊNICAS 5. PLANTAS TRANSGÊNICAS: IMPACTO NA SAÚDE E MEIO
PLANTAS TRANGÊNICAS Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL ESALQ/USP PIRACICABA/SP PLANTAS TRANSGÊNICAS 1. INTRODUÇÃO 2. PLANTAS
BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA BRASILEIRA
São Paulo, fevereiro de 2017 BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA BRASILEIRA A D R I A N A B R O N D A N I A BIOTECNOLOGIA MODERNA REÚNE AS TÉCNICAS DE MAIOR PRECISÃO PARA O MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS MELHORAMENTO
Fundamentos do Controle Biológico
Fundamentos do Controle Biológico Fundamentos do Controle Biológico O que é o controle biológico? É a ação de organismos (biocontroladores) que mantém as densidades de outros organismos (organismo alvo)
DESAFIOS PARA A PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE AGENTES DE CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS NO BRASIL
DESAFIOS PARA A PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE AGENTES DE CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS NO BRASIL José Roberto Postali Parra Departamento de Entomologia e Acarologia ESALQ/USP SEQUÊNCIA DE ETAPAS PARA SUCESSO
PROGRAMA DE DISCIPLINA
PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Plantas Daninhas e Seu Controle Código da Disciplina: AGR 272 Curso: Agronomia Semestre de oferta da disciplina: 6 p Faculdade responsável: Agronomia Programa em vigência
BOLETIM TÉCNICO IHARA
BOLETIM TÉCNICO IHARA FUNGICIDA TODA SEMENTE PRECISA SER MUITO BEM PROTEGIDA INOVAÇÃO E QUALIDADE JAPONESAS A SERVIÇO DA AGRICULTURA BRASILEIRA Há mais de 50 anos, trabalhamos com os agricultores brasileiros
Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS
Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS Controle de doenças de plantas Introdução * Doenças de plantas; * Controle de doenças de plantas: - Prevenção dos prejuízos de
Influência do Clima na Bioconversão Vegetal Parte II Deficiência Hídrica
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 306 Meteorologia Agrícola 1 o Semestre de 2017 Prof Fábio Marin Influência do Clima
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DO PANTANAL POR PESTICIDAS UTILIZADOS NA BACIA DO ALTO TAQUARI, MS. INTRODUÇÃO
Nº 16, jun/98, p.1-5 POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DO PANTANAL POR PESTICIDAS UTILIZADOS NA BACIA DO ALTO TAQUARI, MS. Luiz Marques Vieira 1 Sérgio Galdino 2 Carlos Roberto Padovani 3 INTRODUÇÃO Os pesticidas
Inovação no manejo de plantas daninhas RUDOLF WOCH
Inovação no manejo de plantas daninhas RUDOLF WOCH Apoiotec 20 anos de experiência em manejo de plantas daninhas e tecnologia de aplicação; Consultoria; Treinamentos; Fabricante de soluções em pulverização;
Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE FÍSICO DE DOENÇAS DE PLANTAS
Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE FÍSICO DE DOENÇAS DE PLANTAS DOENÇAS DE PLANTAS DOENÇAS DE PLANTAS FORMAS DE CONTROLE Controle biológico Controle cultural Controle físico Controle genético
Vantagens do registro de produtos biológicos de controle de pragas. Exigências legais do MAPA. Jaguariúna SP junho de 2009
Vantagens do registro de produtos biológicos de controle de pragas Exigências legais do MAPA Jaguariúna SP junho de 2009 REGULAMENTAÇÃO Histórico da Legislação 1934: Decreto que aprova o Regulamento de
Lineu N. Rodrigues Embrapa Cerrados IV WINOTEC (Workshop Internacional de Inovação Tecnológica na Irrigação) Fortaleza, 27 a 31 de maio de 2012
IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE REFERÊNCIA E INOVAÇÃO EM IRRIGAÇÃO E RECURSOS HÍDRICOS (NURII) E SEU PAPEL FRENTE AOS DESAFIOS DA AGRICULTURA IRRIGADA NO BRASIL Lineu N. Rodrigues Embrapa Cerrados IV WINOTEC
MONITORAMENTO E CONTROLE DO BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR, Sphenophorus levis.
MONITORAMENTO E CONTROLE DO BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR, Sphenophorus levis. Eng.Agrº. Luiz Carlos de Almeida Eng.Agrº. Luís Gustavo de Almeida almeida.entomologia@hotmail.com Especialista em Tecnologia Agroindustrial
BOLETIM TÉCNICO IHARA RETOME A DIREÇÃO DA SUA LAVOURA
BOLETIM TÉCNICO IHARA RETOME A DIREÇÃO DA SUA LAVOURA FUNGICIDA INOVAÇÃO E QUALIDADE JAPONESAS A SERVIÇO DA AGRICULTURA BRASILEIRA Há mais de 50 anos, trabalhamos com os agricultores brasileiros para
HERBICIDAS. Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho. DEAGRO CAV/UDESC
BMPDA54 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas HERBICIDAS Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho DEAGRO CAV/UDESC leonardo.carvalho@udesc.br http://plantasdaninhas.cav.udesc.br Cronograma da aula Conceitos
ROTAS METABÓLICAS E OS MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS. Eng Agr Dr. Leandro Vargas
ROTAS METABÓLICAS E OS MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS Eng Agr Dr. Leandro Vargas INTRODUÇÃO O que são herbicidas Uso e importância Evolução dos herbicidas Seletividade Tolerância Resistência (tipos
Manejo do milho Bt manejo integrado de pragas. Fernando Hercos Valicente Embrapa Milho e Sorgo
Manejo do milho Bt manejo integrado de pragas Fernando Hercos Valicente Embrapa Milho e Sorgo CNPMS/EMBRAPA Sete Lagoas, MG Transgênico Organismo que recebeu gene exógeno por engenharia genética Organismo
Manejo Integrado de Pragas - MIP. Eng. Agr. Luiz Paulo
Manejo Integrado de Pragas - MIP Eng. Agr. Luiz Paulo Introdução AC/DC Introdução O conceito de controle de pragas mudou nas últimas décadas, deixando de ser feito a aplicação de produtos químicos com
TRATAMENTO DE SEMENTES
INTRODUÇÃO TRATAMENTO DE SEMENTES LPV 638 - PRODUÇÃO DE SEMENTES Ana D. L. Coelho Novembre PARÂMETROS DE QUALIDADE DA SEMENTE GENÉTICO FÍSICO FISIOLÓGICO SANITÁRIO 1 2 INTRODUÇÃO SEMENTE ALVO DAS PRAGAS
Manejo de Plantas Daninhas para a Cultura de Milho
Manejo de Plantas Daninhas para a Cultura de Milho Prof. Associado Pedro Jacob Christoffoleti Área de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Departamento de Produção Vegetal USP - ESALQ Redução do rendimento
PROFESSOR (A): Fernando Joly Campos, Leandro Luiz Marcuzzo, Rosana Ceolin Meneghetti.
CURSO: Bacharelado em Agronomia DISCIPLINA: Defensivos Agrícolas (AG-57) TURMA: 5ª Fase SEMESTRE LETIVO: 1º/2016 CARGA HORARIA SEMESTRAL: 60horas PRÉ-REQUISITO: Química Geral e Orgânica (AG-14) PLANO DE
Universidade Estadual de Maringá Conselho Interdepartamental - CCA
R E S O L U Ç Ã O Nº 046/2014-CI/CCA CERTIDÃO Certifico que a presente resolução foi afixada em local de costume, neste Centro e disponibilizada na página: www.cca.uem.br, no dia 10/06/2014. Aprova a alteração
A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo;
A agricultura A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; Paisagem agrária: É a forma de cultivo e a divisão dos campos; É condicionada por
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO Campus Universitário de Sinop ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO Campus Universitário de Sinop ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Profº D.Sc. Evaldo Martins Pires SINOP, MT 2011 Aula de hoje
Material didático do Prof. Leonardo Bianco de Carvalho UNESP - Câmpus de Jaboticabal MATOLOGIA. Interferência
MATOLOGIA Interferência 1 Cronograma da aula Conceituação Tipos de interferência Processos de interferência 2 O que é interferência? Conjunto de ações negativas que recebe uma determinada cultura em decorrência
BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 8. I. Disturbios e Processos Ecológicos. Interações ecológicas envolvidas
BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 8 I. Disturbios e Processos Ecológicos Invasões (Capitulo 7) Tipos de impactos Interações ecológicas envolvidas Fogo (Capitulo 8) Seminário Palestrante Convidado: Dr.
Aula 2 Métodos de controle e manejo integrado de plantas daninhas 23
Aula 2 Métodos de controle e manejo integrado de plantas daninhas Meta da aula Apresentar informações sobre os principais métodos de controle e manejo integrado de plantas daninhas. Objetivos da aula Ao
19/11/ :32 1
19/11/2010 18:32 pjchrist@usp.br 1 1. Introdução Principais plantas daninhas em cana-de-açúcar Área (x 1.000 ha) 7.129 4.033 556 650 521 484 440 264 180 Total SP PR AL MG PE GO MT MS Brachiaria decumbens
FERRAMENTAS DE SUPORTE LABORATORIAL AO CONTROLE BIOLÓGICO
FERRAMENTAS DE SUPORTE LABORATORIAL AO CONTROLE BIOLÓGICO Simpósio sobre Metodologias de Laboratórios de Pesquisa Agropecuária Pelotas - 25 a 29 de outubro 2010 Glaucia de Figueiredo Nachtigal Estação
MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS AQUÁTICAS
MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS AQUÁTICAS CONTEUDO: 1. Conceito de Plantas Aquáticas 2. Importância das Plantas Aquáticas 3. Impactos do Excesso de Plantas Aquáticas 4. Alternativas de Controle / Metodologias:
Programa Analítico de Disciplina FIT320 Biologia e Controle de Plantas Daninhas
0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Fitotecnia - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal Períodos - oferecimento:
Mestrado em agricultura biológica. Protecção das culturas
Mestrado em agricultura biológica Protecção das culturas 2008-09 Protecção ou luta biológica Princípios, aplicações e limites 1 J. Raúl Rodriuges Luta biológica Utilização de organismos vivos ou seus derivados,
Racionalização do uso de agrotóxicos na agricultura brasileira: a visão da AENDA
Racionalização do uso de agrotóxicos na agricultura brasileira: a visão da AENDA Fórum Adequação Fitossanitária Workshop Agrotóxicos: Onde Estamos? Eng. Agr. Tulio de Oliveira Associação Brasileira dos
MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS (MIPD)
MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS (MIPD) Envolve a seleção, integração, e implementação de táticas de manejo de plantas daninhas, levando em consideração as conseqüências econômicas, ecológicas e sociológicas
Adubação Verde no Controle de Doenças de Hortícolas e Frutícolas. Henrique Rasera Raniro; Hugo Pichon; João Carlos Pacheco
Adubação Verde no Controle de Doenças de Hortícolas e Frutícolas Henrique Rasera Raniro; Hugo Pichon; João Carlos Pacheco DEFINIÇÃO Aveia Preta Cultivo de plantas em: Rotação; Sucessão; Consorciação; Fonte:
04/07/2017 REGISTRO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS. Definição. O que são produtos fitossanitários e/ou agrotóxicos? LEI 7.
O que são produtos fitossanitários e/ou agrotóxicos? REGISTRO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS Doutoranda Nathalia Garlich Agronomia (Produção Vegetal) Definição LEI 7.802, DE 11/07/89 - Art. 2.1. Agrotóxicos
5.9 Controle de Pragas e Doenças
5.9 Controle de Pragas e Doenças 1 5.9.1 Medidas gerais de controle de pragas 2 a) Métodos Legislativos -Realizado pelo serviço de vigilância sanitária; - Consiste na fiscalização de portos, aeroportos,
BOLETIM TÉCNICO IHARA FUNGICIDA
BOLETIM TÉCNICO IHARA PREVIISÃO DE REQ QUEIMA, MÍLDIIO E ALTERNARIA A? É TEMPO DE TOTA ALIT, O NOV VO FUNGICIDA DA IHARA. FUNGICIDA INOVAÇÃO E QUALIDADE JAPONESAS A SERVIÇO DA AGRICULTURA BRASILEIRA Há
222 empresas com atividade em 539 municípios, localizados em 18 Estados. 2,2 milhões de hectares de área plantada para fins industriais
II Encontro Brasileiro de Silvicultura (EBS) Setor de Celulose e Papel João Comério 11 de abril, 2011 Dados do Setor 222 empresas com atividade em 539 municípios, localizados em 18 Estados 2,2 milhões
Fitopatologia Geral. Princípios Gerais de Controle
Fitopatologia Geral Princípios Gerais de Controle Controle de doenças visa a redução na incidência e na severidade deve ter conotação econômica e biológica Como alcançar o máximo de eficiência? depende
Novas informações sobre controle químico do psilídeo em pomares cítricos
Novas informações sobre controle químico do psilídeo em pomares cítricos Marcelo Pedreira de Miranda Pesquisador Científico / Coordenador Entomologia Fundecitrus Manejo do psilídeo em São Paulo Medidas
SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA Fundada em 1955 Entidade do setor privado florestal Abrangência nacional Membro do CONAMA, CONAFLOR, CERFLOR, FCMM, CGFLOP AÇÕES Política e legislação florestal brasileira
Características dos adjuvantes da Evonik
Características dos adjuvantes da Evonik Adjuvantes para misturas de tanque: S 240 S 233 Vibrant Advance Union S 240 (Superespalhante) Surfactantes à base de trisiloxano Química que promove tensão superficial
A FITOSSANIDADE E OS NOVOS DESAFIOS
Integração da Pesquisa Pública, com Cana-de-açúcar, no Brasil A FITOSSANIDADE E OS NOVOS DESAFIOS Enrico De Beni Arrigoni ENRICO ARRIGONI SOLUÇÕES EM MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS LTDA. (019) 97128-6262 15
BANCO DE SEMENTES. INSTITUTO AGRONÔMICO/PG Tecnologia da Produção Agrícola/Manejo e Biologia de Plantas Daninhas/AZANIA(2018)
DEFINIÇÃO O BANCO DE SEMENTES de plantas daninhas no solo é constituído por propágulos vegetativos (sementes e partes vegetativas) de diferentes espécies de plantas daninhas (nativas ou introduzidas),
Banco de sementes. Evitar novas introduções de sementes ( chuva de sementes ):
Banco de sementes Prof. Dr. Pedro Jacob Christoffoleti ESALQ - USP Evitar novas introduções de sementes ( chuva de sementes ): Mortalidade dos seedlings Produção de sementes Germinação das sementes Mortalidade
PAINEL Produtos (princípios ativos) reavaliados pela ANVISA, IBAMA e MAPA. XXXV Ciclo de Reuniões da CSM/PR Foz do Iguaçú/PR, 24 de agosto de 2016
PAINEL Produtos (princípios ativos) reavaliados pela ANVISA, IBAMA e MAPA XXXV Ciclo de Reuniões da CSM/PR Foz do Iguaçú/PR, 24 de agosto de 2016 RESUMO Legislação Federal de Agrotóxicos Necessidade do
OBJETIVOS DE ENSINO Geral. Específicos
DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS, DOENÇAS E VEGETAÇÃO ESPONTÂNEA Curso: AGROECOLOGIA Carga Horária: 60 HORAS Docente Responsável: LUCIANO PACELLI MEDEIROS DE MACEDO EMENTA
Avaliação de risco com agentes de controle de pragas agrícolas
unesp Avaliação de risco com agentes de controle de pragas agrícolas Clique paraantonio Robinson editar opitelli estilo do subtítulo mestre Unesp Jaboticabal Ecosafe Agricultura e Meio Ambiente Pragas
RUI MANGIERI A AGROPECUÁRIA NO MUNDO
RUI MANGIERI A AGROPECUÁRIA NO MUNDO A agropecuária na América Anglo- Saxônica I- Os norte-americanos são os principais representantes da agropecuária comercial no mundo,com cultivos e criações intensamente
Governo do Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Departamento de Cooperativismo e Associativismo DENACOOP
Governo do Brasil Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Departamento de Cooperativismo e Associativismo DENACOOP Daniel Amin Ferraz Diretor Esquema da apresentação 1 Dinâmica do Mercado e
Broca da cana: Situação Atual e Medidas de Controle. Wilson R. T. Novaretti
Broca da cana: Situação Atual e Medidas de Controle Wilson R. T. Novaretti novarett@terra.com.br anna.lab@terra.com.br Porcentagem Intensidade de Infestação da broca da cana PAMPA CTC 4 3,5 3,7 3,6 3 2,5
I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)
Nome da espécie: Acacia podalyriifolia Acácia-mimosa I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008) Nome da pessoa que realizou a análise:
Experimentar o cultivo moderno de plantas
Experimentar o cultivo moderno de plantas Kerstin Schimdt Feira do Milho 2009 BioTechFarm - Schaugarten 2009 1 Agricultura do futuro: -Produção agrícola eco-amigável Desafios do futuro -Alterações climáticas
BIOLOGIA PROF(A). MARCUS ALVARENGA
BIOLOGIA PROF(A). MARCUS ALVARENGA // QUESTÃO 01 O gráfico abaixo apresenta a curva de crescimento de uma população em função do tempo. // QUESTÃO 01 A curva de potencial biótico (CPB) difere da curva
MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS mecanismos de ação # modo de ação de ação Primeira lesão bioquímica: Caroteno Fotossistema II Protox, etc Conjunto de lesões bioquímicas: Fotossíntese Inibidores do crescimento
Nutrição de Plantas para Alta Performance
Nutrição de Plantas para Alta Performance Ithamar Prada Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento ALTA PERFORMANCE AGRONÔMICA Produtividade Sanidade Estabilidade Qualidade da Semente Qualidade Nutritiva Qualidade
BOLETIM TÉCNICO IHARA INSETICIDA
BOLETIM TÉCNICO IHARA INSETICIDA INOVAÇÃO E QUALIDADE JAPONESAS A SERVIÇO DA AGRICULTURA BRASILEIRA Há mais de 50 anos, trabalhamos com os agricultores brasileiros para proteger suas lavouras contra pragas,
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO EFETIVO PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO Edital 06/2015 Campus Manhuaçu FOLHA DE PROVA
Tema 01: GÊNESE E FERTILIDADE DO SOLO A maioria dos solos brasileiros apresentam limitações ao estabelecimento e desenvolvimento dos sistemas de produção agrícola, em decorrência dos efeitos da acidez.
I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)
Nome da espécie: Dracaena fragrans dracena I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008) Nome da pessoa que realizou a análise: Renata Martins