CONTROLE E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS. Arthur Arrobas Martins Barroso

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTROLE E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS. Arthur Arrobas Martins Barroso"

Transcrição

1 CONTROLE E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS Arthur Arrobas Martins Barroso

2 O que é uma planta daninha? Uma planta crescendo onde não é desejada e em competição com a planta cultivada Dicionário Oxford, 2018.

3 Problemas Redução de Produtividade Elevação Custos de Controle

4

5 PREVINIR? CONTROLAR? ERRADICAR? MANEJAR? Prevenção Impedir contaminação de novas áreas Controle - Técnicas para limitar as infestações e minimizar a competição Erradicação Eliminação todas as plantas e sementes Manejo Combinação técnicas de prevenção, erradicação e controle para manejar plantas daninhas

6

7 1. CONTROLE PREVENTIVO Práticas que visem o impedimento da introdução e estabelecimento de espécies Decorre de aspectos técnicos ou legais Ex: Limites e proibições de semente em lotes de produção e mudas comerciais. Em geral espécie nocivas (de difícil erradicação, prejudiciais à cultura e ao seus produtos).

8 Aspectos técnicos Cooperação produtores Uso sementes boa qualidade Limpeza completa de máquinas Inspeção de mudas e gramados Limpeza canais de irrigação Limpeza carreadores e bordas propriedade Animais adquiridos em quarentena Prevenção da produção de sementes por plantas já existentes Programas Educacionais Reconhecer daninhas, inspeção áreas produtoras

9

10 Aspectos legais Programa Zero Tolerância Amaranthus palmeri USA Programas de contaminação em sementes

11 Sementes nos Estados Unidos Cada Estado tem sua lei. Porém um terço não regulariza (não penaliza). Sementes no Brasil IN 30/2008 e IN 46/2013 Espécies de sementes nocivas toleradas e proibidas na produção, comercialização e no transporte de sementes nacionais e importadas para forrageiras de clima tropical e demais.

12

13

14 1. CONTROLE PREVENTIVO

15 2. CONTROLE MECÂNICO Pontos negativos Dependem do clima e são não-seletivas Arranque e Capina manual Mais utilizada na agricultura familiar e em catação/coroamento Cultivo mecanizado Preparo do solo. Arados, grades. Cultivadores. Quebra-lombo ou junto com fertilização após corte Roçada manual e mecanizada Muito usada em perenes. Roçadora ecológica. Ambientes público, rodovias e carreadores

16 Uso de cultivadores Cultivo nas entrelinhas Cultura muito bem implantada Densidade de plantas daninhas não muito alta Plantas daninhas pequenas Plantas daninhas com reprodução vegetativa tendem a não ser controladas Questão da noite. Cultivo de dia elevou entre 70 a 400% a germinação de plantas daninhas (Scopel et al., 1994; Buhler and Kohler, 1994). Folhas largas com sementes pequenas

17 Uso de cultivadores Reduzido devido a adoção do plantio direto Espécies beneficiadas com a ausência do cultivo - Bianuais - Espécies perenes Porém utilizado na agricultura familiar, principalmente na Europa na produção de alimentos orgânicos

18 Uso de Roçadoras Remoção da parte aérea das plantas Impede chuva de sementes e diminui reserva energética da planta Estratégia utilizada para diminuir a biomassa da planta e na aplicação de herbicidas, levar mais do ingrediente ativo às raízes. Estratégia utilizada para elevar a competitividade de culturas forrageiras.

19 3. CONTROLE FÍSICO Calor, Fogo e Vapor Fogo No Brasil é proibido o uso de fogo, mas este ainda é usado em pastagens degradadas antes do preparo do solo. Problemas: Riscos ao aplicador, custo do combustível, danos a plantas cultivadas. Outros locais de difícil cultivo, como ferrovias ou para evitar invasões em florestas pelo uso controlado Calor Cobertura do solo com filme polietileno ou cobertura vegetal Cobertura durante cultivo e/ou solarização: Semente germina, mas plântula morre. Existem espécies adaptadas Poa annua Se cobertura vegetal Somam-se ao efeito físico, o químico e biológico Vapor Aplicação de vapor nas plantas. Muito menos utilizada.

20 CITEM UMA GRANDE CULTURA ONDE A COBERTURA É UTILIZADA COM SUCESSO

21

22 Efeito Físico Cobertura Morta Tabela 01. Número de plantas por vaso de braquiária e capim-colchão aos 6 e 32 dias após a semeadura e matéria seca das plantas submetidas a 4 quantidades de palha de cana crua sobre o solo. Adaptado de CORREIA & DURIGAN, (2002). Palha (t/ha) Brachiaria decumbens Digitaria horizontalis 6 DAS 32 DAS Matéria seca (g) 6 DAS 32 DAS Matéria seca (g) 0 15,75 a 17,75 a 3,80 a 45,75 a 57,50 a 6,12 a 5 6,25 b 9,75 b 2,93 a 36,00 a 51,00 a 4,88 a 10 4,75 b 8,50 b 1,54 b 11,00 b 20,50 b 1,75 b 15 3,50 b 7,00 b 1,18 b 3,75 b 9,50 b 0,65 b

23 Efeito Biológico Cobertura Morta Mais microorganismos na camada superficial do solo + Sementes e plântulas fontes de energia e matéria = Deterioração e perda de viabilidade dos diversos tipos de propágulos no solo. Segundo Pitelli a instalação de Senna obtusifolia (fedegoso) é prejudicada pelo fungo Alternaria cassiae que sobrevive na cobertura morta e infecta a planta. Palha é um abrigo seguro para alguns predadores de sementes e plântulas.

24 Efeito Químico Cobertura Morta Alelopatia

25 3. CONTROLE FÍSICO Água Inundação e drenagem Inundação utilizada na cultura do arroz. Falta oxigênio as raízes das plantas e estas morrem. Algumas espécies sobrevivem, como o capim-arroz. Elimina o arrozvermelho.

26 Eletricidade 3. CONTROLE FÍSICO Utilização de descargas elétricas.

27

28 4. CONTROLE BIOLÓGICO Uso de inimigos naturais (fungos, bactérias, vírus, insetos, aves, peixes, etc.) capazes de reduzir a população das invasoras e a capacidade de competição (DeBach, 1964). Em geral ineficaz se aplicada isoladamente. Muito usada no controle de espécies invasoras. Exemplos Ovinos no pastoreio de daninhas no café Controle leiteiro com Bipolaris euphorbiae (fungo) Controle Egeria spp. com tilápias e carpas

29 INOCULATIVA Introdução de um agente externo de onde a espécie é nativa. Usada em pastagens, reservas florestais e ecossistemas aquáticos. Agente não pode apresentar eficácia muito elevada Exemplos: Insetos. Eichhornia crassipes Aguapé Neochetina brushi e N eichhoriniae Pistia stratioides Alface d água - Neohydronomus affinis Peixes. Várias espécies - Carpas herbívoras não seletivas Fungos. Ageratina riparia Fungo - Entyloma compositarum Acacia saligna Fungo - Uromycladium tepperianum

30

31 INUNDATIVA e AUMENTATIVA Fungos, bactérias e vírus usadas como agentes de biocontrole pela aplicação mássica de doses do inóculo do patógeno. Aplicações em regularmente em área total ou regularmente em parte da área. Estratégia a ser usada em áreas cultivadas Ex: Fungo Phytophtora palmivora DeVine 1981 Controle Morrenia odorata Fungo ativo por anos, acabou com as vendas. Fungo Colletotrichum gloeosporioides Collego 1982 Controle Angiquinho Fungo Sclerotinia sclerotiorum Controle de dente de leão em gramíneas. Vírus mosaico tabaco Solvinix Controle de Solanum viarum Joá-bravo.

32 Angiquinho

33

34 Gaffke et l., Uso de semioquímicos Alta densidade de insetos X Baixa densidade insetos BL Testemunha PH Feromônio PHL Feromônio + Compostos da planta PL Compostos da planta Diorhabda carinulata Besouro que ataca folhas de Tamarix spp.

35 5. CONTROLE CULTURAL O mais importante dos controles. Tem por objetivo fazer com que a cultura manifeste seu máximo potencial produtivo A. Preparo do solo Revolvimento do solo. Cobertura do solo. Fertilidade do solo. B. Rotação e Consorciação de culturas Altera as comunidades infestantes predominantes pois usa diferentes métodos de controle. Ex: Utilização da soja intercalada com a cana-de-açúcar, utilização de culturas de inverno.

36 C. Escolha das cultivares, época e densidade de semeadura Fechamento da cultura, sombreamento do solo. Densidade de semeadura. Cultivar mais agressiva. Olhar recomendação de zoneamento agrícola. D. Irrigação Pode ser utilizada para estimular a germinação de sementes visando posterior destruição de plântulas, assim como auxiliar na ação de herbicidas residuais que necessitem de umidade. E. Controle de Pragas e Doenças A sanidade das culturas é fundamental para seu desenvolvimento.

37 Cultivar

38 Cultivar e época semeadura

39 Cultivar Produtividade estimada dos feijoeiros após 102 dias nas diferentes convivências com plantas daninhas, Barroso & Alves (2008). Planta Daninha Produtividade Estimada (Kg/ha) Rubi Carioca Tiririca 2305,81 A ab 2180,82 A ab Caruru-de-mancha Capim-colchão Nabiça Capim-pé-de-galinha Picão-preto Testemunha 685,97 A b 611,28 A b 3123,04 A a 1603,44 B b 3742,88 A a 1941,13 B ab 3823,89 A a 1792,45 B ab 3719,46 A a 1946,13 B ab 3915,44 A a 3461,38 A a

40 Predação sementes Menor longevidade

41

42 6. CONTROLE QUÍMICO Herbicidas Aplicação de produtos químicos, naturais ou sintéticos, que visa interferir nos processos fisiológicos e bioquímicos dos vegetais, acarretando sua morte e/ou redução do seu desenvolvimento. Porque passou a ser a medida mais utilizada Seletividade de controle Controle rápido, prático e eficiente em grandes áreas Pode ser usado mesmo em épocas chuvosas Menor dependência de mão-de-obra Reduz danos a estrutura do solo Permite cultivo mínimo e plantio direto Permite melhor arranjo de plantas da cultura

43 Desvantagens Eventuais poluições ambientais, intoxicação humana e animal Resíduos nos alimentos Resíduos em culturas subsequentes Danos a culturas próximas Seleção de plantas resistentes Exigem conhecimento técnico para aplicação

44 Classificação A. Absorção Aplicados no solo ou nas folhas B. Atividade Sistêmicos ou de contato C. Seletividade - Não-seletivos ou seletivos D. Aplicação - Dessecação, PPI (Pré Plantio Incorporado), Pré (Pré-emergência da cultura e das plantas daninhas), Pós (Pós-emergência da cultura e das plantas daninhas) E. Mecanismos de ação Inibidores da ESPSP, Inibidores da GS, etc.

45 Relatório Anvisa

46 Herbicidas?

47

48

49

50 Fonte: Andreotti et al., 2018 Oxford Journals

51

52

53 Mas porque não estamos falando disso?

54

55 7. NOVAS E FUTURAS ESTRATÉGIAS Westwood et al., The future of weed science

56 Herbicidas 1) Químicos Tradicionais Sem novo mecanismos de ação há 30 anos. Novo mecanismo? (Bomgardner, 2016). Drogas contra malária com ação herbicida inibindo a germinação e a divisão celular MMV (Corral et al., 2018).

57 (Corral et al., 2018)

58

59 Devemos nos preocupar? Evans CM. Characterization of a novel five-way resistant population of waterhemp (Amaranthus tuberculatus). MS thesis, Crop Sciences, University of Illinois, Urbana, IL (2016) Quantos mecanismos registrados na soja nos EUA? 6

60 Produtividade atingida por unidade de pesticida usado Vamos perder algum herbicida ou mecanismo de ação? Registro temporário de herbicidas? Davis e Frisvold, 2018

61 Herbicidas 2) Novos alvos e biopesticidas Novas proteínas alvo específicas? Difícil Biopesticidas Caros, tóxicos ou propriedades físico-químicas ruins Pesticidas de microorganismos ou plantas Baixa exploração de organismos até hoje - POTENCIAL Marrone Bio Innovations microrganismos e 350 plantas

62 B. TIMP Técnicas Inovadoras de Melhoramento de Precisão ou New breeding Technologies (NBTs) Técnicas que se baseiam nos mesmos princípios de seleção e aprimoramento usados há milhares de anos por agricultores e pesquisadores. Mais baratas, precisas e rápidas Exemplos: Enxertia em porta-enxerto geneticamente modificado Edição genética por meio de CRISPR/Cas-9 Silenciamento gênico através de RNAi Melhoramento reverso

63

64 RNAi RNA interferente Mecanismo exercido por moléculas de RNA complementares a RNAs mensageiros, o qual inibe a expressão gênica na fase de tradução. Efeitos Morte da planta ou reversão da resistência Dificuldades: Benefícios: Nenhuma publicação científica Como introduzir esse RNA em plantas? Específico Não poluente Não transgênico Apelo biológico

65

66

67 CRISPR/Cas-9 Repetições Palindrômicas Curtas Agrupadas e Regularmente Espaçadas. Cas-9 é uma nucleasse que é guiada até o DNA que se deseja modificar. RNA reconhece o DNA exógeno específico e guia nucleases, enzimas que irão clivas e eliminar o DNA invasor. Possibilita manipulação genética sem a transferência de genes de outra espécie. Por exemplo: Poderia superexpressar a enzima EPSPs e causar resistência. Ou subexpressá-la e tirar a resistência de plantas daninhas. Pode causar mutações na enzima e alterar sua tolerância ao herbicida. Pode reduzir a defesa de plantas ao ataque de patógenos.

68

69

70 Tecnologia CRIPR/Cas 9 Esquerda Milho tolerante a chlorsulfuron Direita Milho selvagem

71 Fosfito Fosfito é tóxico a planta Solução Culturas que metabolizem o fosfito à fosfato López-Arredondo DL 1, Herrera-Estrella L, 2012.

72 C. Agricultura de Precisão

73 Porque reconhecer espécies? Distinguir espécies boas e más. Recomendação de herbicidas. Mudanças de flora com mudanças climáticas e pressões de seleção. Número reduzidos taxonomistas. Extensão territorial brasileira. Como identificar espécies? Livros? Sites? Programas? Inteligência Artificial Inteligência humana. Acurácia de até 92%.

74 Plantas Daninhas

75

76

77 Harrington Seed Destructor Destroi a te 90% das sementes de Lolium rigidum e Raphanus raphanistrum Destruidor sementes (WLASH et al., 2012).

78 Robôs Cana de Açúcar NATIVE Robô que machuca as plantas

79 Cultivadores de solo e de entrelinhas Robovator intrarow e Blue River Technology

80 D. Biologia e Manejo Culturas mais competitivas Plantas cegas? Tratamento de sementes? Exemplos de inseticidas neonicotinoides como thiamethoxam (redução H 2 O 2 ) Afifi M, Lee E, Lukens L, Swanton C (2015a) Maize (Zea mays) seeds can detect above-ground weeds; thiamethoxam alters the view. Pest Manag Sci 71: Kim HW, Amirsadeghi S, McKenzie-Gopsill A, Afifi M, Bozzo G, Lee EA, Lukens L, Swanton CJ (2016) Changes in light quality alter physiological responses of soybean to thiamethoxam. Planta 244:

81 Powles, DIVERSITY

82 Reduzir Densidade Reduzir Danos Prevenir mudanças na comunidade Rotação Cobertura Preparo solo Mulching Predação sementes Arranjo cultural Fertilidade solo Intercropping Cultivar Diversidade Monitoramento Catação Liebman & Gallandt, 1997

CONTROLE E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS. Arthur Arrobas Martins Barroso

CONTROLE E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS. Arthur Arrobas Martins Barroso CONTROLE E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS Arthur Arrobas Martins Barroso O que é uma planta daninha? Uma planta crescendo onde não é desejada e em competição com a planta cultivada Dicionário Oxford, 2018.

Leia mais

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS (MIPD)

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS (MIPD) MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS (MIPD) Envolve a seleção, integração, e implementação de táticas de manejo de plantas daninhas, levando em consideração as conseqüências econômicas, ecológicas e sociológicas

Leia mais

Métodos de Controle de Plantas Daninhas

Métodos de Controle de Plantas Daninhas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC Centro de Ciências Agroveterinárias CAV, Lages SC Departamento de Agronomia BMPDA54 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Métodos de Controle de Plantas Daninhas

Leia mais

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido Planta Daninha Cultivos Protegidos Controle de plantas daninhas em cultivos protegidos Pombal PB Conceitos: Planta daninha é aquela que ocorre onde não é desejada Plantas que interferem direta ou indiretamente

Leia mais

Banco de sementes. Evitar novas introduções de sementes ( chuva de sementes ):

Banco de sementes. Evitar novas introduções de sementes ( chuva de sementes ): Banco de sementes Prof. Dr. Pedro Jacob Christoffoleti ESALQ - USP Evitar novas introduções de sementes ( chuva de sementes ): Mortalidade dos seedlings Produção de sementes Germinação das sementes Mortalidade

Leia mais

Inovação no manejo de plantas daninhas RUDOLF WOCH

Inovação no manejo de plantas daninhas RUDOLF WOCH Inovação no manejo de plantas daninhas RUDOLF WOCH Apoiotec 20 anos de experiência em manejo de plantas daninhas e tecnologia de aplicação; Consultoria; Treinamentos; Fabricante de soluções em pulverização;

Leia mais

Manejo de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar

Manejo de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar Manejo de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar Alcides R. Gomes Jr. Matheus Andia Torrezan Samuel Ricardo Santos Histórico Introdução TÓPICOS Importância do controle de plantas daninhas Tipos

Leia mais

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Prejuízos: -Competição por água; -Competição por luz; -Competição por nutrientes; -Hospedeiros de pragas e doenças; -Interferência na operação de colheita. Período de competição:

Leia mais

TÉCNICA CULTURAL PARA A PRODUÇÃO DAS SEMENTES

TÉCNICA CULTURAL PARA A PRODUÇÃO DAS SEMENTES INTRODUÇÃO TÉCNICA CULTURAL PARA A PRODUÇÃO DAS SEMENTES ANA D. L. C. NOVEMBRE adlcnove@usp.br ESTRUTURA VEGETAL X PRODUTO COMERCIAL Espécies de plantas cultivadas, para obtenção de frutos e, ou, grãos,

Leia mais

TRATAMENTO DE SEMENTES

TRATAMENTO DE SEMENTES INTRODUÇÃO TRATAMENTO DE SEMENTES LPV 638 - PRODUÇÃO DE SEMENTES Ana D. L. Coelho Novembre PARÂMETROS DE QUALIDADE DA SEMENTE GENÉTICO FÍSICO FISIOLÓGICO SANITÁRIO 1 2 INTRODUÇÃO SEMENTE ALVO DAS PRAGAS

Leia mais

Interferência e Métodos de Plantas Daninhas

Interferência e Métodos de Plantas Daninhas Disciplina: Matologia Interferência e Métodos de Plantas Daninhas Prof. Leonardo Bianco de Carvalho FCAV/UNESP Câmpus de Jaboticabal lbcarvalho@fcav.unesp.br www.fcav.unesp.br/lbcarvalho Interferência

Leia mais

Resistência de plantas daninhas à herbicidas. no Brasil e no mundo

Resistência de plantas daninhas à herbicidas. no Brasil e no mundo Resistência de plantas daninhas à herbicidas no Brasil e no mundo Eng. Agr., Dr., Mauro Antônio Rizzardi Prof. da Universidade de Passo Fundo mar.rizzardi@gmail.com Desafio Produzir alimentos em quantidade

Leia mais

Controle de Plantas Daninhas em Sistemas Integrados

Controle de Plantas Daninhas em Sistemas Integrados Controle de Plantas Daninhas em Sistemas Integrados Devido à importância da pecuária, principalmente a produção animal a pasto, para a economia brasileira, o cultivo de plantas forrageiras assume um papel

Leia mais

10. Sobrevivência. Sementes e Órgãos de Propagação Vegetativa. - Característica de sobrevivência das pl. daninhas anuais.

10. Sobrevivência. Sementes e Órgãos de Propagação Vegetativa. - Característica de sobrevivência das pl. daninhas anuais. 10. Sobrevivência Sementes e Órgãos de Propagação Vegetativa - Característica de sobrevivência das pl. daninhas anuais. Produção média de sementes de plantas daninhas/planta: 109 espécies anuais - 20.833

Leia mais

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra.

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. Requisitos para o cultivo de algodoeiro GlyTol LibertyLink, além de boas práticas de manejo integrado de plantas daninhas. Cap 1: Descrição do Produto

Leia mais

Controle de Plantas Daninhas em Cana-de-açúcar

Controle de Plantas Daninhas em Cana-de-açúcar 22:20 Controle de Plantas Daninhas em Cana-de-açúcar Tópicos da Apresentação 1. Práticas de manejo em pré-plantio 2. Manejo em cana-planta 3. Uso de herbicidas em soqueiras 4. Palha da cana e manejo de

Leia mais

Capítulo 5. Controle de Plantas Daninhas no Cultivo do Milho Verde 5.1. Introdução

Capítulo 5. Controle de Plantas Daninhas no Cultivo do Milho Verde 5.1. Introdução Capítulo 5. Controle de Plantas Daninhas no Cultivo do Milho Verde 5.1. Introdução Definidas inicialmente, em 1912, como plantas fora do lugar (Harlan e Wet, 1965), as plantas daninhas apresentam substancial

Leia mais

UM PROGRAMA COMPLETO PARA CONTROLAR AS DANINHAS RESISTENTES.

UM PROGRAMA COMPLETO PARA CONTROLAR AS DANINHAS RESISTENTES. UM PROGRAMA COMPLETO PARA CONTROLAR AS DANINHAS RESISTENTES. LAVOURA LIMPA Nos últimos 10 anos, as plantas daninhas vêm desenvolvendo cada vez mais resistência aos métodos comuns de controle. O glifosato

Leia mais

GRAU DE INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS

GRAU DE INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS GRAU DE INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS TÓPICOS ABORDADOS Introdução: Interferência: Direta; Indireta. Esquema de Grau de Interferência: Fatores que afetam. Períodos de Interferência: Importância; Caracterização

Leia mais

IMPERIAL ESTAÇÃO AGRONÔMICA 1887

IMPERIAL ESTAÇÃO AGRONÔMICA 1887 IMPERIAL ESTAÇÃO AGRONÔMICA 1887 INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS 2013 INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA TROPICAL E SUBTROPICAL Tecnologia da Produção Agrícola Genética,

Leia mais

Manejo de cultivos transgênicos

Manejo de cultivos transgênicos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE GENÉTICA LGN0313 Melhoramento Genético Manejo de cultivos transgênicos Prof. Roberto Fritsche-Neto roberto.neto@usp.br

Leia mais

19/11/ :32 1

19/11/ :32 1 19/11/2010 18:32 pjchrist@usp.br 1 1. Introdução Principais plantas daninhas em cana-de-açúcar Área (x 1.000 ha) 7.129 4.033 556 650 521 484 440 264 180 Total SP PR AL MG PE GO MT MS Brachiaria decumbens

Leia mais

Importância do Manejo de Solos

Importância do Manejo de Solos CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO IMPORTÂNCIA DO SOLO O seu uso adequado, além de garantir o suprimento de água para Importância do Manejo de Solos as culturas, criações e comunidades; previne a erosão

Leia mais

Interferência das plantas daninhas em cana Estratégias de manejo. Tendência utilizadas pelos fornecedores.

Interferência das plantas daninhas em cana Estratégias de manejo. Tendência utilizadas pelos fornecedores. I SIMPOSIO STAB PLANTAS DANINHAS EM CANA DE AÇÚCAR ROBINSOM ANTONIO PITELLI Interferência das plantas daninhas em cana Estratégias de manejo. Tendência utilizadas pelos fornecedores. Gustavo Almeida Nogueira

Leia mais

Weber Geraldo Valério Sócio Diretor PLANEJAMENTO DO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS XXX CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS

Weber Geraldo Valério Sócio Diretor PLANEJAMENTO DO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS XXX CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS Weber Geraldo Valério Sócio Diretor PLANEJAMENTO DO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS XXX CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS Curitiba PR / 2016 A importância do planejamento antecipado e ajustado

Leia mais

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo;

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; A agricultura A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; Paisagem agrária: É a forma de cultivo e a divisão dos campos; É condicionada por

Leia mais

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS. Soluções para um Mundo em Crescimento

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS. Soluções para um Mundo em Crescimento BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS Soluções para um Mundo em Crescimento Manejo Integrado integrado de Pragas ÍNDICE Contexto Quais são as estratégias para o Manejo da Resistência de Insetos? Boas Práticas Agrícolas

Leia mais

BANCO DE SEMENTES. INSTITUTO AGRONÔMICO/PG Tecnologia da Produção Agrícola/Manejo e Biologia de Plantas Daninhas/AZANIA(2018)

BANCO DE SEMENTES. INSTITUTO AGRONÔMICO/PG Tecnologia da Produção Agrícola/Manejo e Biologia de Plantas Daninhas/AZANIA(2018) DEFINIÇÃO O BANCO DE SEMENTES de plantas daninhas no solo é constituído por propágulos vegetativos (sementes e partes vegetativas) de diferentes espécies de plantas daninhas (nativas ou introduzidas),

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO IHARA O MÁXIMO CONTROLE DAS GRAMÍNEAS EM SUAS MÃOS

BOLETIM TÉCNICO IHARA O MÁXIMO CONTROLE DAS GRAMÍNEAS EM SUAS MÃOS BOLETIM TÉCNICO IHARA O MÁXIMO CONTROLE DAS GRAMÍNEAS EM SUAS MÃOS HERBICIDA INOVAÇÃO E QUALIDADE JAPONESAS A SERVIÇO DA AGRICULTURA BRASILEIRA Há mais de 50 anos, trabalhamos com os agricultores brasileiros

Leia mais

Material didático do Prof. Leonardo Bianco de Carvalho UNESP - Câmpus de Jaboticabal MATOLOGIA. Introdução à Matologia (conceito e importância)

Material didático do Prof. Leonardo Bianco de Carvalho UNESP - Câmpus de Jaboticabal MATOLOGIA. Introdução à Matologia (conceito e importância) MATOLOGIA Introdução à Matologia (conceito e importância) 1 Cronograma da aula Apresentação da disciplina Conceitos e definições sobre plantas daninhas Importância das plantas daninhas 2 Apresentação,

Leia mais

Curso on-line de Aperfeiçoamento em Agricultura Orgânica Prof. Silvio Penteado Aula 14 MANEJO DAS ERVAS INVASORAS

Curso on-line de Aperfeiçoamento em Agricultura Orgânica Prof. Silvio Penteado Aula 14 MANEJO DAS ERVAS INVASORAS Curso on-line de Aperfeiçoamento em Agricultura Orgânica Prof. Silvio Penteado Aula 14 MANEJO DAS ERVAS INVASORAS 14.1. Princípios O princípio da agricultura orgânica quanto as ervas invasoras é que elas

Leia mais

EDITAL N 35, de 09 de março de 2016 RESULTADO APÓS ANÁLISE DOS RECURSOS

EDITAL N 35, de 09 de março de 2016 RESULTADO APÓS ANÁLISE DOS RECURSOS EDITAL N 35, de 09 de março de 2016 RESULTADO APÓS ANÁLISE DOS RECURSOS Número de Protocolo Proposta Campus Situação 1 Gabriela, Cravo e Canela: influências comunistas vinculadas à ascensão feminina. Cacoal

Leia mais

DESAFIOS NO MANEJO FITOSSANITÁRIO PARA A PRÓXIMA SAFRA. Engº Agr Ezelino Carvalho (Consultor )

DESAFIOS NO MANEJO FITOSSANITÁRIO PARA A PRÓXIMA SAFRA. Engº Agr Ezelino Carvalho (Consultor ) DESAFIOS NO MANEJO FITOSSANITÁRIO PARA A PRÓXIMA SAFRA Engº Agr Ezelino Carvalho (Consultor ) INTRODUÇÃO e OBJETIVOS Convidar os presentes a questionar os manejos adotados na condução de suas lavouras.

Leia mais

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS MODULO - I.2 Meios de proteção das culturas Fevereiro 2015 1. Luta Biológica 2. Luta Cultural 3. Luta Genética 4. Luta Biotécnica

Leia mais

Biologia de Plantas Daninhas

Biologia de Plantas Daninhas Disciplina: Matologia Biologia de Plantas Daninhas Prof. Leonardo Bianco de Carvalho FCAV/UNESP Câmpus de Jaboticabal lbcarvalho@fcav.unesp.br www.fcav.unesp.br/lbcarvalho Conceituação Antropogênico (ser

Leia mais

Fonte:

Fonte: Fonte: http://revistadesafios.blogspot.com.br/2011/05/palha-de-cana-ajuda-reduzir-emissoes-de.html PARTE DA HIERARQUIA DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO IMPERIAL ESTAÇÃO AGRONÔMICA 1887 INSTITUTO AGRONÔMICO

Leia mais

Manejo das plantas daninhas Cana-de-açucar. Herbishow Maio 2014 R.sanomya

Manejo das plantas daninhas Cana-de-açucar. Herbishow Maio 2014 R.sanomya Manejo das plantas daninhas Cana-de-açucar Herbishow Maio 2014 R.sanomya Manejo plantas daninhas Conhecimentos técnicos Tecnologias agronômicas > Controle das PD < Fitoxicidade à cultura < Interferência

Leia mais

Curso de graduação em ENGENHARIA AGRONÔMICA MATOLOGIA. Origem e evolução de plantas daninhas

Curso de graduação em ENGENHARIA AGRONÔMICA MATOLOGIA. Origem e evolução de plantas daninhas Curso de graduação em ENGENHARIA AGRONÔMICA MATOLOGIA Origem e evolução de plantas daninhas Introdução Definição e considerações... Planta daninha é qualquer vegetal que cresce espontaneamente em uma área

Leia mais

QUALIDADE DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES. Componentes:

QUALIDADE DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES. Componentes: LPV - 0638: PRODUÇÃO DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES Julio Marcos Filho Departamento de Produção Vegetal USP/ESALQ INSTALAÇÃO DE CULTURAS Planejamento Estrutura disponível

Leia mais

QUALIDADE DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES QUALIDADE DE SEMENTES 1. PUREZA GENÉTICA. Sementes geneticamente puras

QUALIDADE DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES QUALIDADE DE SEMENTES 1. PUREZA GENÉTICA. Sementes geneticamente puras LPV - 0638: PRODUÇÃO DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES Julio Marcos Filho Departamento de Produção Vegetal USP/ESALQ INSTALAÇÃO DE CULTURAS Estrutura disponível Planejamento

Leia mais

9. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

9. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS CULTURA DO ARROZ 9. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Interferência x Oryza sativa L. Luz H 2 O Competição por água, luz, nutrientes e CO 2 (capacidade adaptativa) N P K Ca Mg S micros Ação alelopática Interferência

Leia mais

TÉCNICA CULTURAL PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES

TÉCNICA CULTURAL PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES 1 TÉCNICA CULTURAL PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES 1. Introdução Silvio Moure Cicero Instalação de campos de produção de sementes requer planejamento muito criterioso: diferentes espécies requerem técnicas especiais;

Leia mais

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados Manejo, conservação e uso de recursos naturais Recuperação de Áreas Degradadas: Desenvolvimento de tecnologias para restauração ecológica e recuperação de áreas agrícolas com baixa capacidade produtiva.

Leia mais

ADOÇÃO DE MELHORES PRÁTICAS AGRONÔMICAS

ADOÇÃO DE MELHORES PRÁTICAS AGRONÔMICAS ADOÇÃO DE MELHORES PRÁTICAS AGRONÔMICAS O QUE SÃO AS MELHORES PRÁTICAS AGRONÔMICAS? POSICIONAMENTO TÉCNICO COERENTE E CONSISTENTE Dessecação antecipada e uso de inseticidas para manejo de pragas residentes

Leia mais

Curso de Agronegócio Prof. Etiane Skrebsky Quadros

Curso de Agronegócio Prof. Etiane Skrebsky Quadros Fundamentos em Agronomia Curso de Agronegócio Prof. Etiane Skrebsky Quadros Entomologia: combate de insetos INSETICIDA Fitopatologia: combate de doenças FUNGICIDA Plantas Daninhas: combate de plantas

Leia mais

INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NAS CULTURAS AGRÍCOLAS: IMPLICAÇÕES PARA O MANEJO

INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NAS CULTURAS AGRÍCOLAS: IMPLICAÇÕES PARA O MANEJO INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NAS CULTURAS AGRÍCOLAS: IMPLICAÇÕES PARA O MANEJO Eng. Agr. Saul Jorge Pinto de Carvalho Eng. Agr. M.Sc. Ramiro López-Ovejero Eng. Agr. M.Sc. Marcelo Nicolai Prof. Dr.

Leia mais

5.9 Controle de Pragas e Doenças

5.9 Controle de Pragas e Doenças 5.9 Controle de Pragas e Doenças 1 5.9.1 Medidas gerais de controle de pragas 2 a) Métodos Legislativos -Realizado pelo serviço de vigilância sanitária; - Consiste na fiscalização de portos, aeroportos,

Leia mais

A Cultura do Algodoeiro

A Cultura do Algodoeiro A Cultura do Algodoeiro Saul Carvalho 7. Preparo do Solo Escolha do sistema de manejo e métodos de preparo do solo peculiaridades edáficas e fisiográficas da região características da cultura Uma a duas

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá Conselho Interdepartamental - CCA

Universidade Estadual de Maringá Conselho Interdepartamental - CCA R E S O L U Ç Ã O Nº 046/2014-CI/CCA CERTIDÃO Certifico que a presente resolução foi afixada em local de costume, neste Centro e disponibilizada na página: www.cca.uem.br, no dia 10/06/2014. Aprova a alteração

Leia mais

Eng. Agr. Ederson A. Civardi. Bonito MS 2014

Eng. Agr. Ederson A. Civardi. Bonito MS 2014 Eng. Agr. Ederson A. Civardi Bonito MS 2014 Sumário 1 - Introdução 2 - Importância Soja 3 - Importância Mofo Branco 4 - Ciclo da doença 5 - Métodos de controle 6 - Alguns resultados de experimentos 7 -

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Campus Luiz de Queiroz

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Campus Luiz de Queiroz ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ Departamento de Produção Vegetal PROVA FINAL- LHO-670 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Data: Quarta feira - 25/06/2014 Nome Assinatura PARTE A 3,0 pontos : (0,6

Leia mais

AEGRO Colhendo Conhecimento. 8 passos para um manejo integrado da lavoura

AEGRO Colhendo Conhecimento. 8 passos para um manejo integrado da lavoura 8 passos para um manejo integrado da lavoura Lavoura produtiva é Lavoura integrada A alta produtividade de grãos só é possível quando se adota o manejo integrado nas práticas agronômicas. Essas estratégias

Leia mais

"Estratégias de manejo de plantas

Estratégias de manejo de plantas 1 "Estratégias de manejo de plantas daninhas para maximizar a produtividade na cultura do milho". Eng. Agr. Prof. Dr. Diecson Ruy Orsolin da Silva UFSM campus Frederico Westphalen "VI SIMPÓSIO DE ATUALIZAÇÃO

Leia mais

Manejo do solo AGRICULTURA GERAL ESCOLHA DO LOCAL ESCOLHA DO LOCAL ESCOLHA DO LOCAL LIMPEZA DA ÁREA POMBAL PB

Manejo do solo AGRICULTURA GERAL ESCOLHA DO LOCAL ESCOLHA DO LOCAL ESCOLHA DO LOCAL LIMPEZA DA ÁREA POMBAL PB AGRICULTURA GERAL Manejo do solo POMBAL PB ESCOLHA DO LOCAL - Mercado Quem vai comprar ou consumir o nosso produto? Proximidade e tamanho do meu centro consumidor ou indústria Quanto devo produzir? - Logística

Leia mais

Aula: Métodos de controle de plantas daninhas

Aula: Métodos de controle de plantas daninhas Referências para próxima aula (controles biológico e químico, e tecnologia de aplicação de herbicidas) Referência 13 - Pitelli, R.A.; Nachtigal, G.F.; Pitelli, R.L.C.M. Controle biológico de plantas daninhas.

Leia mais

FINALIDADES DA ANÁLISE DE SEMENTES

FINALIDADES DA ANÁLISE DE SEMENTES FINALIDADES DA ANÁLISE DE SEMENTES Ana D. L. C. Novembre adlcnove@usp.br LEI DE SEMENTES - DEFINIÇÃO: PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS PARA AVALIAR A QUALIDADE E A IDENTIDADE DA AMOSTRA. QUALIDADE CONJUNTO

Leia mais

SUPRESSÃO DE PLANTAS DANINHAS EM SISTEMAS INTEGRADOS DE CULTIVO COM MILHO SAFRINHA

SUPRESSÃO DE PLANTAS DANINHAS EM SISTEMAS INTEGRADOS DE CULTIVO COM MILHO SAFRINHA SUPRESSÃO DE PLANTAS DANINHAS EM SISTEMAS INTEGRADOS DE CULTIVO COM MILHO SAFRINHA Germani Concenço (1), Rodolpho Freire Marques (2), Júlio César Salton (1), Waggner Gomes Palharini (3), Sabrina Alves

Leia mais

ESTRATÉGIAS INTELIGENTES DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM ÁREAS FLORESTAIS E PLANTAÇÕES DE EUCALIPTO.

ESTRATÉGIAS INTELIGENTES DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM ÁREAS FLORESTAIS E PLANTAÇÕES DE EUCALIPTO. ESTRATÉGIAS INTELIGENTES DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM ÁREAS FLORESTAIS E PLANTAÇÕES DE EUCALIPTO. Roberto Estêvão Bragion de Toledo 1 ; Ricardo Victória Filho 2 ; Eduardo Negrisoli 3 ; Marcelo Rocha

Leia mais

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE MILHOS HÍBRIDOS CONSORCIADOS COM Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE MILHOS HÍBRIDOS CONSORCIADOS COM Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE MILHOS HÍBRIDOS CONSORCIADOS COM Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ Luanna de Andrade Silva¹; Aurélio Vaz-de-Melo²; 1 Aluna do Curso de Agronomia da UFT; Campus de Gurupi; e-mail:

Leia mais

Novos conceitos de manejo de plantas daninhas na cultura do feijoeiro

Novos conceitos de manejo de plantas daninhas na cultura do feijoeiro XXX Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas Novos conceitos de manejo de plantas daninhas na cultura do feijoeiro Luiz A. Kozlowski Professor - UEPG Feijão Brasil X Paraná 1 ª safra 2 ª safra

Leia mais

Manejo do milho Bt manejo integrado de pragas. Fernando Hercos Valicente Embrapa Milho e Sorgo

Manejo do milho Bt manejo integrado de pragas. Fernando Hercos Valicente Embrapa Milho e Sorgo Manejo do milho Bt manejo integrado de pragas Fernando Hercos Valicente Embrapa Milho e Sorgo CNPMS/EMBRAPA Sete Lagoas, MG Transgênico Organismo que recebeu gene exógeno por engenharia genética Organismo

Leia mais

BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA BRASILEIRA

BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA BRASILEIRA São Paulo, fevereiro de 2017 BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA BRASILEIRA A D R I A N A B R O N D A N I A BIOTECNOLOGIA MODERNA REÚNE AS TÉCNICAS DE MAIOR PRECISÃO PARA O MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS MELHORAMENTO

Leia mais

Aula: Métodos de controle de plantas daninhas

Aula: Métodos de controle de plantas daninhas Aula: Métodos de controle de plantas daninhas 1. Conceito de manejo x controle de plantas daninhas Preparo de solo P.T.P.I. Medidas de controle Manejo de plantas daninhas 2. MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS

Leia mais

TEMAS ESPECIALES EN SEMILLAS

TEMAS ESPECIALES EN SEMILLAS TEMAS ESPECIALES EN SEMILLAS Produção de Sementes de Arroz O emprego de semente com alta qualidade é prérequisito básico para o aumento da produtividade, da competitividade e da sustentabilidade da lavoura

Leia mais

Uso de Adubos Verdes na Agricultura Familiar. Semestre 2018/1 Professor: - Fernando Domingo Zinger

Uso de Adubos Verdes na Agricultura Familiar. Semestre 2018/1 Professor: - Fernando Domingo Zinger Uso de Adubos Verdes na Agricultura Familiar Semestre 2018/1 Professor: - Fernando Domingo Zinger Adubação Verde Utilização dos Adubos Verdes - Em pré-cultivo ou rotação de culturas: quando são utilizadas

Leia mais

INTEGRAÇÃO LAVOURA- PECUÁRIA NO NORTE DO PARANÁ

INTEGRAÇÃO LAVOURA- PECUÁRIA NO NORTE DO PARANÁ III Reunião Paranaense de Ciência do Solo, Londrina-PR INTEGRAÇÃO LAVOURA- PECUÁRIA NO NORTE DO PARANÁ Alvadi Antonio Balbinot Junior Julio Franchini Henrique Debiasi Pesquisadores da Embrapa Soja Roteiro

Leia mais

VISÃO DO SETOR FLORESTAL BRASILEIRO SOBRE A RESTRIÇÃO AO USO DE PESTICIDAS

VISÃO DO SETOR FLORESTAL BRASILEIRO SOBRE A RESTRIÇÃO AO USO DE PESTICIDAS VISÃO DO SETOR FLORESTAL BRASILEIRO SOBRE A RESTRIÇÃO AO USO DE PESTICIDAS Rubens C. Garlipp * Reunião Técnica: Certificação Florestal e o Uso de Pesticidas São Paulo/SP Fevereiro 2001 * Superintendente

Leia mais

IMPORTÂNCIA DAS SEMENTES

IMPORTÂNCIA DAS SEMENTES LPV - 0638: PRODUÇÃO DE SEMENTES IMPORTÂNCIA DAS SEMENTES Julio Marcos Filho Tecnologia de Sementes DEPTO. DE PRODUÇÃO VEGETAL USP/ESALQ A SEMENTE É MATERIAL UTILIZADO PARA A MULTIPLICAÇÃO DE PLANTAS E,

Leia mais

12. A cultura do arroz em outras modalidades de cultivo

12. A cultura do arroz em outras modalidades de cultivo CULTURA DO ARROZ 12. A cultura do arroz em outras modalidades de cultivo 12.1 - RIZIPISCICULTURA Consórcio peixe com arroz pode ser de 02 tipos: - Ciclo completo: peixe é colocado na arrozeira após a semeadura

Leia mais

Manejo de Plantas Daninhas no Ambiente Florestal

Manejo de Plantas Daninhas no Ambiente Florestal Manejo de Plantas Daninhas no Ambiente Florestal Rodrigo Hakamada Veracel Celulose I Simpósio de Técnicas de Plantio e Manejo de Eucalyptus para Uso Múltiplo 25, 26 e 27 de Outubro de 2006 RESUMO Introdução

Leia mais

Controle Químico de Pragas

Controle Químico de Pragas Técnicas de manejo Controle Químico Controle Biológico Semioquímicos (Feromônios/Atraentes) Manipulação Genética de Pragas Variedades Resistentes a Insetos (plantas modificadas geneticamente) Manipulação

Leia mais

MANEJO DO MILHO TIGUERA RR SEMEANDO O FUTURO

MANEJO DO MILHO TIGUERA RR SEMEANDO O FUTURO MANEJO DO MILHO TIGUERA RR É IMPORTANTE Com o foco no controle de plantas daninhas e lagartas, as culturas geneticamente modificadas têm ganhado espaço na preferência do produtor rural, pela redução nos

Leia mais

COLONIÃO UMA AMEAÇA A PRODUTIVIDA DE RODRIGO NAIME CONSULTOR DE DESENVOLVIMENTO DE MERCADO

COLONIÃO UMA AMEAÇA A PRODUTIVIDA DE RODRIGO NAIME CONSULTOR DE DESENVOLVIMENTO DE MERCADO COLONIÃO UMA AMEAÇA A PRODUTIVIDA DE RODRIGO NAIME CONSULTOR DE DESENVOLVIMENTO DE MERCADO NOSSA MISSÃO Contribuir para o progresso e competitividade da Agricultura Brasileira TECNOLOGI MELHORIA A CONTÍNUA

Leia mais

RUI MANGIERI A AGROPECUÁRIA NO MUNDO

RUI MANGIERI A AGROPECUÁRIA NO MUNDO RUI MANGIERI A AGROPECUÁRIA NO MUNDO A agropecuária na América Anglo- Saxônica I- Os norte-americanos são os principais representantes da agropecuária comercial no mundo,com cultivos e criações intensamente

Leia mais

Agronômico e Planejamento

Agronômico e Planejamento Desenvolvimento Agronômico e Planejamento Integrado de Pragas PROF. DR. PEDRO TAKAO YAMAMOTO DEPARTAMENTO DE ENTOMOLOGIA E ACAROLOGIA ESALQ/USP História da Agricultura 1 o Revolução Agrícola 10.000 ac

Leia mais

GASTOS COM INSETICIDAS, FUNGICIDAS E HERBICIDAS NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA, BRASIL,

GASTOS COM INSETICIDAS, FUNGICIDAS E HERBICIDAS NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA, BRASIL, GASTOS COM INSETICIDAS, FUNGICIDAS E HERBICIDAS NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA, BRASIL, 2008-2012 Maximiliano Miura (1), Alfredo Tsunechiro (2), Célia Regina Roncato Penteado Tavares Ferreira (1) Introdução

Leia mais

da soja (Glycine max (L). Merrill) Histórico

da soja (Glycine max (L). Merrill) Histórico Universidade de São Paulo Escola Superior de Piracicaba Luiz de Queiroz Departamento de Produção Vegetal LPV 0672 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Manejo de plantas daninhas na cultura da soja (Glycine

Leia mais

Enfezamentos e viroses do milho

Enfezamentos e viroses do milho Enfezamentos e viroses do milho Elizabeth de Oliveira Sabato Embrapa Milho e Sorgo elizabeth.o.sabato@embrapa.br Cigarrinha: Dalbulus maidis (Cicadelidae: Hemiptera) Sobrevivência de D. maidis em diferentes

Leia mais

SAF implantado em linhas e em média diversidade de arbustos e árvores.

SAF implantado em linhas e em média diversidade de arbustos e árvores. 74 Fotos: Milton Parron Padovan SAF implantado em linhas e em média diversidade de arbustos e árvores. SAF de base pecuária com árvores nativas implantadas em linhas. SAF com arranjo de espécies vegetais

Leia mais

PROBLEMAS OCASIONADOS PELO MANEJO INADEQUADO DO SOLO

PROBLEMAS OCASIONADOS PELO MANEJO INADEQUADO DO SOLO PROBLEMAS OCASIONADOS PELO MANEJO INADEQUADO DO SOLO Consequências -Degradação do atributos - Físicos - Químicos - Biológicos Redução do potencial produtivo Queda da produtividade SISTEMA DE PRODUÇÃO

Leia mais

Aspectos Gerais do Controle Químico de Plantas Daninhas

Aspectos Gerais do Controle Químico de Plantas Daninhas Aspectos Gerais do Controle Químico de Plantas Daninhas Prof. Dr. Saul Carvalho Prof. Dr. Pedro Jacob Christoffoleti 30/08/2012 1 Período de matocompetição das plantas daninhas sobre a cultura do milho

Leia mais

Consórcio Milho-Braquiária

Consórcio Milho-Braquiária Gessí Ceccon Consórcio Milho-Braquiária 1Oque é. É o cultivo simultâneo de milho safrinha com braquiária utilizando a semeadora de soja, ajustando-a para uma linha de milho safrinha e outra de braquiária.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIA BIOLÓGICA E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA SISTEMA DE PREPARO DO SOLO E PLANTIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIA BIOLÓGICA E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA SISTEMA DE PREPARO DO SOLO E PLANTIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIA BIOLÓGICA E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA SISTEMA DE PREPARO DO SOLO E PLANTIO Prof. Dr. Tácio Oliveira da Silva MANEJO DO SOLO determina

Leia mais

Controle químico de doenças fúngicas do milho

Controle químico de doenças fúngicas do milho INFORME TÉCNICO APROSOJA Nº 152/2017 6 de abril de 2017 Controle químico de doenças fúngicas do milho Com base nas recomendações da Embrapa Milho e Sorgo, a Aprosoja orienta seus associados sobre o controle

Leia mais

LEF 424 PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE

LEF 424 PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE LEF 424 PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE ambiente patógeno hospedeiro Componentes do processo de doença Disseminação Ciclo Secundário Infecção Colonização Reprodução Sobrevivência Hopedeiro doente Ciclo Primário

Leia mais

SISTEMAS DE CONSÓRCIO EM MILHO SAFRINHA. Gessi Ceccon 1 1.INTRODUÇÃO

SISTEMAS DE CONSÓRCIO EM MILHO SAFRINHA. Gessi Ceccon 1 1.INTRODUÇÃO SISTEMAS DE CONSÓRCIO EM MILHO SAFRINHA Gessi Ceccon 1 1.INTRODUÇÃO A sucessão da soja-milho safrinha sustenta a produção de grãos na região Centro-Oeste do Brasil. No entanto, de acordo com Brüggemann

Leia mais

Controle Químico de Plantas Daninhas. Prof. Dr. Arthur Arrobas Martins Barroso

Controle Químico de Plantas Daninhas. Prof. Dr. Arthur Arrobas Martins Barroso Controle Químico de Plantas Daninhas Prof. Dr. Arthur Arrobas Martins Barroso NOVAS E FUTURAS ESTRATÉGIAS Westwood et al., 2017. The future of weed science Herbicidas 1) Químicos Tradicionais Sem novo

Leia mais

O produtor pergunta, a Embrapa responde

O produtor pergunta, a Embrapa responde Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Milho e Sorgo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento O produtor pergunta, a Embrapa responde José Carlos Cruz Paulo César Magalhães Israel

Leia mais

Gastos com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na Cultura do Milho, Brasil,

Gastos com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na Cultura do Milho, Brasil, XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Gastos com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na do Milho, Brasil, 2008-2011 Alfredo Tsunechiro 1, Célia Regina

Leia mais

Adubos verdes para Cultivo orgânico

Adubos verdes para Cultivo orgânico Adubos verdes para Cultivo orgânico Introdução A técnica conhecida como adubação verde é a utilização de plantas com finalidades específicas para melhorar o solo. A principal diferença da adubação verde

Leia mais

Aula 1 -Importância e Objetivos do Melhoramento Genético

Aula 1 -Importância e Objetivos do Melhoramento Genético Aula 1 -Importância e Objetivos do Melhoramento Genético Piracicaba, 2011 Início do Melhoramento (início do desenvolvimento de cultivares) Domesticação de plantas e animais: homem deixou as coletas para

Leia mais

Planta exóticas invasoras de ambientes naturais Invasive plants Plantas invasivas

Planta exóticas invasoras de ambientes naturais Invasive plants Plantas invasivas Planta exóticas invasoras de ambientes naturais Invasive plants Plantas invasivas O que é uma planta invasiva? Qualquer planta com o potencial de provocar impactos indesejáveis ou ambientais aos ecossistemas

Leia mais

RESPOSTA DE DOSES DE INDAZIFLAM 500 SC NO CONTROLE DAS PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS INFESTANTES DOS CAFEZAIS.

RESPOSTA DE DOSES DE INDAZIFLAM 500 SC NO CONTROLE DAS PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS INFESTANTES DOS CAFEZAIS. RESPOSTA DE DOSES DE INDAZIFLAM 500 SC NO CONTROLE DAS PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS INFESTANTES DOS CAFEZAIS. Autores: Rodolfo San Juan - Johann Reichenbach - José A. Paranaiba - Raimundo J. Andrade - Eng.

Leia mais

SISTEMAS DE PRODUÇÃO E EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE FERTILIZANTES

SISTEMAS DE PRODUÇÃO E EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE FERTILIZANTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO E EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE FERTILIZANTES Carlos Alexandre C. Crusciol UNESP/Botucatu (SP) Ciro A. Rosolem Ciro A. Rosolem Ciro A. Rosolem Ciro A. Rosolem IMPORTÂNCIA DA COBERTURA DO

Leia mais

PLANO DE ENSINO Unidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) / EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL / UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA (UFRA).

PLANO DE ENSINO Unidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) / EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL / UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA (UFRA). PLANO DE ENSINO Unidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) / EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL / UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA (UFRA). Curso: MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL ( ) ESPECIALIZAÇÃO ( x ) MESTRADO

Leia mais

Autores... v. Apresentação... xvii. Prefácio... xix. Introdução... xxi. Capítulo 1 Profissão: agrônomo... 1

Autores... v. Apresentação... xvii. Prefácio... xix. Introdução... xxi. Capítulo 1 Profissão: agrônomo... 1 Sumário Autores... v Apresentação... xvii Prefácio... xix Introdução... xxi Capítulo 1 Profissão: agrônomo... 1 1.1 Uma profissão eclética... 3 1.2 As (velhas e novas) atribuições do engenheiro agrônomo...

Leia mais

INFORMATIVO TÉCNICO Boas Práticas Agronômicas Aplicadas a Plantas Geneticamente Modificadas Resistentes a Insetos MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

INFORMATIVO TÉCNICO Boas Práticas Agronômicas Aplicadas a Plantas Geneticamente Modificadas Resistentes a Insetos MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DESSECAÇÃO ANTECIPADA TRATAMENTO DE SEMENTES INFORMATIVO TÉCNICO ROTAÇÃO DE CULTURAS MANEJO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS E VOLUNTÁRIAS MONITORAMENTO ÁREAS DE REFÚGIO A integração de culturas já faz parte

Leia mais

Manejo de plantas daninhas em arroz

Manejo de plantas daninhas em arroz Manejo de plantas daninhas em arroz Fatores limitantes ao aumento da produtividade no arroz irrigado Infestação de plantas daninhas Redução na produtividade: até 100% Cuminho Capim-arroz c/ controle s/

Leia mais