Avaliação de risco com agentes de controle de pragas agrícolas
|
|
- Carmem Lima Farias
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 unesp Avaliação de risco com agentes de controle de pragas agrícolas Clique paraantonio Robinson editar opitelli estilo do subtítulo mestre Unesp Jaboticabal Ecosafe Agricultura e Meio Ambiente
2 Pragas agrícolas Artrópodes Fitopatógenos Plantas daninhas Plantas parasitas Nematóides Roedores
3 Modalidades de agentes de controle Controle químico (inseticidas, fungicidas, herbicidas etc...) Controle biológico (Bio-pesticidas) Controle mecânico Controle físico (fogo, cobertura do solo, solarização) Controle cultural (Vazio fitossanitário, rotação de culturas, plantio direto)
4 Risco sobre Organismos-não-alvo Ambientes-não-alvos Alterações que se manifestam em longo prazo Aspectos sociais
5 Risco (Andrade, 2000) O conceito de risco incerteza Risco uma estimativa do grau de incerteza que se tem com respeito à realização de resultados futuros desejados O grau de incerteza é variável de acordo com o volume de informações que se tem sobre o fator ou atividade em avaliação de risco Princípio de incerteza mínima: o volume de informações é grande e o risco é de alto grau de previsibilidade; Princípio da incerteza máxima: o volume de
6 Risco ambiental Se refere ao risco de que ocorra alguma alteração ambiental em algum ou alguns níveis bióticos e abióticos. (indivíduo, população, comunidade, biocenose, água, solo, ar) Impacto ambiental pode ser definido como qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, decorrente de uma ação de um novo fator ecológico introduzido ou alterado em sua expressão, podendo ser de origem antrópica ou não.
7 Risco ambiental Em biologia não há incerteza zero ou certeza total, devido a grande variabilidade existente Dentro de indivíduos (plasticidade fenotípica, estado sanitário e nutricional) Dentro das populações (interações denso-dependentes) Dentro das comunidades (composição específica, densidades global e das populações, interações entre populações) Respostas frente a heterogeneidade dos meios abióticos.
8 Risco ambiental Devido tanta variação passível de ocorrer, a previsibilidade apenas será possível depois de muito anos de observações, com acúmulo de um volume de informações.
9 Natureza da avaliação do risco Previsão do risco ambiental Constatação do risco ambiental Risco ambiental do pesticida que está sendo introduzido no ambiente Risco ambiental das alterações na agricultura que o pesticida proporciona
10 Previsão do risco ambiental Exigido para o registro de qualquer pesticida, seja químico ou biológico. Pesticidas químico Características gerais Classe de uso Composição qualitativa e quantitativa Ingrediente ativo Modo de ação Método analítico para identificação do i.a. Tipo de formulação
11 Previsão do risco ambiental Pesticidas químico Características físico-químicas Coeficiente de partição octanol/água Kow Estabilidade térmica ao ar Características físico-químicas (estado físico, ph, cor, densidade,...) Solubilidade em água Características eco-toxicológicas Biodegradabilidade (Evolução CO2, meia vida) Mobilidade (Rf)
12 Previsão do risco ambiental Pesticidas químico Características Toxicológicas Potencial carcinogênico Potencial embriofetotóxico Potencial genotóxico para procariontes Potencial genotóxico para eucariontes Toxicidade aguda para mamíferos
13 Avaliações preliminares de risco Modelos utilizando dados fornecidos para o RET-1 e mais algumas informações agronômicas do uso do produto Exemplos
14 North Carolina Cooperative Extension Service Pesticide and Soil Ranking System Pesticide Leaching Potencial (PLP) PLP = T1/2*R*F/Kα ü T1/2 Persistência do pesticida no solo (meia vida) ü R Dose de aplicação ü F Fração do herbicida que atinge o solo durante a aplicação ü Kα Afinidade do herbicida pelos colóides do solo
15 Pesticide and Soil Ranking System Pesticide Leaching Potencial (PLP) Herbicida PLP Herbicida PLP Bentazon 50 Imazethapyr 46 Chorimuron 17 Lactofen 22 Dichlorprop 49 Metolachlor 55 Diclofop 44 Metribuzin 44 Fluazifop 30 Pendimenthalin 29 Glifosate 23 Sethoxydin 24 Imazaquin 43 Trifluralin 28
16 Environment Impact Quociente EIQ EIQ = {C[(DT*5)+(DT*P)]+[(C*((S+P)/2)*SY)+(L)}+[(F*R)+(D*((S+P)/2)*3)+ (Z*P*3)+(B*P*5)]}/3 DT = Toxidade dermal C = Toxidade crônica SY = Sistemicidade F = Toxicidade para peixe L = Potencial de lixiviação R = Potencial de carregamento pela enxurrada D = Toxidade para pássaros S = Meia vida no solo Z = Toxicidade para abelha Kovach et al (1992)
17 Valores de EQI observados para alguns herbicidas utilizados em soja e milho. Herbicida Valor do EIQ Herbicida Valor do EIQ Alachlor 21,3 Paraquat 70,0 Atrazine 33,2 Pendimenthalin 25,8 Bentazon 36,7 trifluralin 26,8 Fluazifop-buthyl 44,0 Metolachlor 18,0 Glifosato 32,4 Metribuzin 35,3 Kovach et al (1992)
18 Previsão do risco ambiental Exigido para o registro de qualquer pesticida, seja químico ou biológico. Pesticidas biológico Características gerais Natureza do agente (Inseto, vírus, fungo, peixe,...) Origem do agente (exótico ou nativo) Estratégia de controle biológico (clássico, inundativo ou repositivo) Revisão de literatura sobre o agente e aparentados
19 Previsão do risco ambiental Pesticidas biológico Características específica Especificidade ao organismo-alvo (diferença nos níveis de exigências) Controle biológico de plantas daninhas Controle biológico de insetos, doenças de plantas Controle biológico de animais superiores Independente da natureza do agente de controle biológico, para a estratégia clássica, o teste de especificidade deve ser bem mais rigoroso.
20 Previsão do risco ambiental Teste de especificidade Organismos do mesmo gênero Organismos da mesma família Organismos da mesma grupo taxionômico (Ordem, tribo,...) Organismos de interesse econômico Organismos de interesse social Organismos de interesse ambiental
21 Procedimento para inimigos naturais de plantas daninhas Teste sem escolha Sem ataque Pontuado como baixo risco Sem ataque Pontuado como baixo risco Sem ataque Pontuado como baixo risco Sem ataque Pontuado como baixo risco Com ataque Teste com escolha Com ataque Teste em grandes viveiros Com ataque Teste de campo Alto risco
22 O ponto-chave da análise de risco de biopesticidas é a especificidade de hospedeiro Testes de especificidade sem escolha Falso positivo: aceitar uma Inanição planta que não faria em Desenvolvimento Agente de controle biológico condições naturais Oviposição Planta de interesse econômico, social ou Maturação sexual Falso negativo: rejeitar uma ambiental planta não alvo Fecundidade planta que poderia utilizar em condições naturais
23 Requerimento básico: Rigoroso teste de especificidade de hospedeiro. Testes de especificidade com multipla escolha Inanição Agente de controle biológico Desenvolvimento Oviposição Plantas de interesse econômico, Maturação sexual social ou ambiental plantas não alvo Fecundidade
24 Três modalidades de provas de múltipla escolha Cada cor corresponde a uma espécie Planta daninha alvo
25 Prova de campo Plantas não alvo Plantas alvo
26 Prova de campo Plantas não alvo Plantas alvo
27 Prova de campo Plantas não alvo Plantas alvo
28 Prova de campo Plantas não alvo Plantas alvo
29 Prova de campo Plantas não alvo Plantas não alvo
30 Requerimento básico: Rigoroso teste de especificidade de hospedeiro. Estudos eco-fisiológicos do inseto para análise de risco de seu estabelecimento na região de introdução. Introdução na área de controle em sistemas quarentenários Rápida confirmação dos testes de especificidade com as espécies já estudadas e realização de estudos de laboratório com as espécies que não ocorriam na região de origem. Análise de risco da liberação do agente de controle biológico e autorização governamental Liberação controlada com monitoramento da eficácia do controle
31 Previsões de risco Os riscos de um pesticida, seja biológico ou químico, devem ser quantificados para uma decisão segura (o mais segura possível) Há vários modelos, desde numéricos até descritivos Nem todos são absolutos e cometem ter deslizes Neste caso, provavelmente houve audácia do avaliador para tomar decisões dentro do princípio da incerteza mínima Modelo proposto por Lenteren et al. (2003)
32 Possibilidade de impacto Possibilidade Descrição Muito baixa possibilidade MBP Praticamente impossível, mas apenas ocorrem circunstâncias excepcionalmente raras. Baixa possibilidade BP Pode ocorrer, mas não é esperada sua ocorrência em circunstâncias normais. Possível P Pode ocorrer ou não, em probabilidades similares. Possível em algumas situações BP A qualquer momento deverá ocorrer Alta possibilidade MAP Sua ocorrência é esperada quase que com certeza
33 Impactos ambientais Magnitude Descrição Mínimo Insignificante, facilmente reparável ou reversível Menor Reversível. Moderado Leve efeitos em ambientes ou espécies características da região. Maior Irreversível, mas sem perdas de espécies e que tem possibilidade de remediação Maciço Irreversível e de grande extensão
34 Nível de risco ambiental Possibilidade Magnitude Mínimo Menor Moderado Maior Maciço MBP Insignifi. Insignific. Baixo Médio Médio BP Insignific Baixo Baixo Médio Alto P Baixo Baixo Médio Médio Alto BP Baixo Baixo Médio Alto Alto AP Médio Médio Alto Alto Alto
35 Previsão do risco ambiental Pesticidas biológico Avaliações de periculosidade ambiental Modalidade e facilidade de dispersão da população Estudos de alergenicidade (fungos, bactérias) Competição com populações nativas (peixes) Estudos eco-toxicológicos (fungos, bactérias, vírus,...) No caso de biopesticidas, o caráter ecotoxicológico deve ser também avaliado na formulação a ser utilizada.
36 Análise risco / benefício ambiental A maior dificuldade reside no fato de que esta análise é realizada comparando fatos e situações de naturezas diversas. Ex: Controle de plantas aquáticas submersas no reservatório de Jupiá
37 UHE Souza Dias ligada ao reservatório de Jupiá
38 Fato Introdução de tucunaré e corvina como peixes de pesca esportiva (sem qualquer avaliação de risco) Predadores vorazes Drástica redução populacional de peixes herbívoros, especialmente taguara, tilápias, piaus Supressão do controle biológico natural de macrófitas aquáticas
39
40 Aspecto de infestação de Egeria densa na bacia do Rio Tietê
41
42
43 Destruição de turbinas Congresso Brasileiro
44 Análise risco / benefício ambiental A maior dificuldade reside no fato de que esta análise é realizada comparando fatos e situações de naturezas diversas. Ex: Controle de plantas aquáticas submersas no reservatório de Jupiá com o herbicida fluridone Benefícios: Evitar parada de turbinas e, na época, o apagão Beneficiar o pescador profissional Beneficiar esportes náuticos e pesca amadora Riscos Alteração transitória da comunidade perifítica e fitoplanctônica
45 O risco não é restrito à análise da autorização de uso de um pesticida, mas também na proibição deste. Também para a proibição deve ser realizada análise de risco, muitas vezes, e esta ser progressiva priorizando setores com maior probabilidade de risco ambiental
46 Relação entre emprego de DDT em campanhas de saúde pública e mortalidade por malária (Jukes, 1974) Local Formosa Venezuela Turquia Sri Lanka Ano Casos Fatais >
47 Risco Relativo de Câncer pelos Americanos em função das quantidades ingeridas diariamente de diversos alimentos e produtos (LOMBORG, 2001) Pera Cereja DDT (1972) Cenoura Canela Maçã Suco Laranja Alface Café 0 0,02 0,04 0,06 R.L.C. (%) Nepeam / UNESP 0,08 0,1 0,12
48 Natureza da avaliação do risco Previsão do risco ambiental Constatação do risco ambiental Risco ambiental do pesticida que está sendo introduzido no ambiente Risco ambiental das alterações na agricultura que o pesticida proporciona
49 O grande problema das avaliações de risco é que raramente são testadas Na liberação das plantas geneticamente modificadas o princípio da constatação do risco em campo foi implementado. Porque não para os pesticidas químicos e biológicos? Porque não realizar experimentos mais elaborados em campo ou mesocosmos?
50 Exemplo do diquat Testes ecotoxicológicos mostraram elevada toxicidade para algas Experimento de campo Mesocosmos colonizados por aguapé Mesocosmos colonizados por aguapé com controle com diquat Mesocosmos colonizados com aguapé morto por congelamento Mesocosmos sem colonização Mesocosmos sem colonização com diquat aplicados sobre a água
51 Estudo conduzido em condições de mesocosmos Martins & Pitelli, 2006
52 Brachiaria arrecta Impacto da decomposição das macrófitas em condições de mesocosmos Plantas mortas por congelamento
53 Estantes para fixação de placas de perifíton
54 Resultados da análise multivariada Martins & Pitelli, 2006
55 Resultados da análise multivariada Mesocosmos sem colonização por aguapé Martins & Pitelli, 2006 Mesocosmos colonizados por aguapé
56 Martins & Pitelli, 2006 Resultados da análise multivariada Martins & Pitelli, 2006
57 O controle da vegetação flutuante permitiu a recuperação das concentrações de oxigênio Nepeam / UNESP
58 Considerações finais Análise de risco da introdução de qualquer tecnologia de controle de pragas agrícolas é extremamente difícil, porque em biologia as regras são de natureza estatística e não absolutas. Resultados de laboratório não produzem resultados totalmente previsíveis para o comportamento de campo. A análise de risco tem de ser validada por monitoramento pósliberação comercial. A avaliação de risco deve ser analisada para a liberação como para o proibição de tecnologias
04/07/2017 REGISTRO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS. Definição. O que são produtos fitossanitários e/ou agrotóxicos? LEI 7.
O que são produtos fitossanitários e/ou agrotóxicos? REGISTRO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS Doutoranda Nathalia Garlich Agronomia (Produção Vegetal) Definição LEI 7.802, DE 11/07/89 - Art. 2.1. Agrotóxicos
Vantagens do registro de produtos biológicos de controle de pragas. Exigências legais do MAPA. Jaguariúna SP junho de 2009
Vantagens do registro de produtos biológicos de controle de pragas Exigências legais do MAPA Jaguariúna SP junho de 2009 REGULAMENTAÇÃO Histórico da Legislação 1934: Decreto que aprova o Regulamento de
Concentrações limites para herbicidas em águas continentais
Concentrações limites para herbicidas em águas continentais Estabelecimento de limites aceitáveis para a contaminação da água com substâncias químicas É fundamental para prevenção de problemas de saúde
A difícil vida dos nadadores de costas: herbicida a base de glifosato afeta a mortalidade. de Notonectidae (Insecta: Hemiptera)
14 A difícil vida dos nadadores de costas: herbicida a base de glifosato afeta a mortalidade de Notonectidae (Insecta: Hemiptera) Amanda Aparecida de Oliveira*, Tássia Juliane Malacarne, Pitágoras da Conceição
Disposição final de agrotóxicos na agricultura: A visão do governo brasileiro
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA Disposição final de agrotóxicos na agricultura: A visão do governo brasileiro III Workshop Latino Americano sobre Biobed
Propriedades físico-químicas dos herbicidas
Disciplina: Controle Químico de Plantas Daninhas Propriedades físico-químicas dos herbicidas Prof. Leonardo Bianco de Carvalho lbcarvalho@fcav.unesp.br www.fcav.unesp.br/lbcarvalho Propriedades físico-químicas
Material didático do Prof. Leonardo Bianco de Carvalho UNESP - Câmpus de Jaboticabal MATOLOGIA. Interferência
MATOLOGIA Interferência 1 Cronograma da aula Conceituação Tipos de interferência Processos de interferência 2 O que é interferência? Conjunto de ações negativas que recebe uma determinada cultura em decorrência
PAINEL Produtos (princípios ativos) reavaliados pela ANVISA, IBAMA e MAPA. XXXV Ciclo de Reuniões da CSM/PR Foz do Iguaçú/PR, 24 de agosto de 2016
PAINEL Produtos (princípios ativos) reavaliados pela ANVISA, IBAMA e MAPA XXXV Ciclo de Reuniões da CSM/PR Foz do Iguaçú/PR, 24 de agosto de 2016 RESUMO Legislação Federal de Agrotóxicos Necessidade do
CGCRE / INMETRO. Reconhecimento da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório - BPL
CGCRE / INMETRO Reconhecimento da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório - BPL Rio de Janeiro, 10 de maio de 2012 Elisa Rosa dos Santos Assessoria Técnica - DICLA/CGCRE/INMETRO INMETRO:
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MILHO
Biologia e Manejo de Plantas Daninhas MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MILHO Ac. Italo Pinho Ac. Marcelo Delião Ac. Marilia Ferreira Piracicaba - SP 13 de Setembro de 2017 TÓPICOS ü INTRODUÇÃO;
Atmosfera. Solo. Água. Lençol freático
Atmosfera Solo Água Lençol freático Atmosfera Solo Água Lençol freático Vento Solo Volatilização Deriva Atmosfera Água Lençol freático VOLATILIZAÇÃO Processo de transferência, no qual um elemento químico
Biodiversidade e prosperidade económica
Biodiversidade e prosperidade económica Helena Castro e Helena Freitas Centro de Ecologia Funcional Universidade de Coimbra O que é a biodiversidade? Biodiversidade é a variedade de seres vivos. Aqui se
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE
unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE DISCIPLINA - ECOTOXICOLOGIA 3a. Aula - Conceitos de ecotoxicologia,
BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA BRASILEIRA
São Paulo, fevereiro de 2017 BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA BRASILEIRA A D R I A N A B R O N D A N I A BIOTECNOLOGIA MODERNA REÚNE AS TÉCNICAS DE MAIOR PRECISÃO PARA O MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS MELHORAMENTO
Histórico, Evolução e Conceitos Básicos da Toxicologia... 1
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... PREFÁCIO... IX XI CAPÍTULO 1 Histórico, Evolução e Conceitos Básicos da Toxicologia.... 1 1.1 CONCEITOS E ELEMENTOS BÁSICOS.... 5 1.1.1 A Substância... 6 1.1.2 O Organismo Afetado....
AGROQUÍMICOS. Because you care about consumers health
AGROQUÍMICOS Because you care about consumers health 1 PRESENÇA GLOBAL PRESENTE EM 21 PAÍSES POR MEIO DE UMA REDE COM MAIS DE 80 LABORATÓRIOS Mais de 80 laboratórios acreditados Presença em 21 países Aproximadamente
BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 26 DINÂMICA DE POPULAÇÕES
BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 26 DINÂMICA DE POPULAÇÕES capacidade de sustentação número de indivíduos crescimento em condições ideais curva de crescimento resistência ambiental tempo Como pode cair
Requisito Legal e competência do Ibama
Avaliação do Potencial de Periculosidade Ambiental (PPA) - Qualidade Ambiental - IBAMA - Instituto Bras Requisito Legal e competência do Ibama A Lei Federal nº 7.802/89 estabelece que os agrotóxicos somente
Manejo Integrado de Pragas - MIP. Eng. Agr. Luiz Paulo
Manejo Integrado de Pragas - MIP Eng. Agr. Luiz Paulo Introdução AC/DC Introdução O conceito de controle de pragas mudou nas últimas décadas, deixando de ser feito a aplicação de produtos químicos com
Controle Químico de Pragas
Técnicas de manejo Controle Químico Controle Biológico Semioquímicos (Feromônios/Atraentes) Manipulação Genética de Pragas Variedades Resistentes a Insetos (plantas modificadas geneticamente) Manipulação
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS E IMPACTO AMBIENTAL DE AGROTÓXICOS APLICADOS NO ESTADO DO TOCANTINS
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS E IMPACTO AMBIENTAL DE AGROTÓXICOS APLICADOS NO ESTADO DO TOCANTINS Nemésia Míriam Araújo Abreu 1 ; Liliana Pena Naval 2 ; 1 Aluno do Curso de Engenharia
Universidade Estadual de Maringá Conselho Interdepartamental - CCA
R E S O L U Ç Ã O Nº 046/2014-CI/CCA CERTIDÃO Certifico que a presente resolução foi afixada em local de costume, neste Centro e disponibilizada na página: www.cca.uem.br, no dia 10/06/2014. Aprova a alteração
BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 8. I. Disturbios e Processos Ecológicos. Interações ecológicas envolvidas
BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 8 I. Disturbios e Processos Ecológicos Invasões (Capitulo 7) Tipos de impactos Interações ecológicas envolvidas Fogo (Capitulo 8) Seminário Palestrante Convidado: Dr.
Alterações na legislação de minor crops e as implicações para a cultura do morango: uma visão do IBAMA. Danilo Lourenço de Sousa Analista Ambiental
Alterações na legislação de minor crops e as implicações para a cultura do morango: uma visão do IBAMA Danilo Lourenço de Sousa Analista Ambiental Jaguariúna, 5 de maio de 2010 Registro de agrotóxicos
Avaliação ambiental e a atuação do IBAMA no registro de agrotóxicos
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS VEIS - IBAMA Avaliação ambiental e a atuação do IBAMA no registro de agrotóxicos Reunião da Câmara Temática de Insumos Agropecuários
Eucalipto Geneticamente Modificado Aspectos Regulatórios. Apresentação para:
Eucalipto Geneticamente Modificado Aspectos Regulatórios Apresentação para: Março 2014 Agenda Ambiente regulatório Eucalipto GM FuturaGene Avaliação ambiental e de segurança Resumo 2 Estrutura legal no
Início do século XX: uso de sais (cloratos e boratos) e aplicações dirigidas de ácidos fortes (ácido sulfúrico) Década de 40: síntese de 2,4-D e MCPA
Conceito É o manejo no qual são usados produtos químicos que em concentrações convenientes, têm a finalidade de inibir o desenvolvimento ou provocar a morte das plantas daninhas. Histórico Início do século
Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE FÍSICO DE DOENÇAS DE PLANTAS
Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE FÍSICO DE DOENÇAS DE PLANTAS DOENÇAS DE PLANTAS DOENÇAS DE PLANTAS FORMAS DE CONTROLE Controle biológico Controle cultural Controle físico Controle genético
COMPORTAMENTO DOS HERBICIDAS RESIDUAIS NO SOLO: RELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS FÍSICO- QUÍMICOS E ATRIBUTOS DO SOLO
CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO Uberlândia - 13 a 16 de agosto de 2007 COMPORTAMENTO DOS HERBICIDAS RESIDUAIS NO SOLO: RELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS FÍSICO- QUÍMICOS E ATRIBUTOS DO SOLO Rubem Silvério de Oliveira
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 25, DE 14 DE SETEMBRO DE 2005
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS INSTRUÇÃO
ANÁLISE DE RISCO E CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE DO RISCO
Solos Contaminados Guia Técnico ANÁLISE DE RISCO E CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE DO RISCO AMADORA, JANEIRO DE 2019 Índice 1. INTRODUÇÃO... 3 2. ANÁLISE DE RISCO PARA A SAÚDE HUMANA E PARA O AMBIENTE... 4
Controle biológico de plantas daninhas. Introdução
Controle biológico de plantas daninhas R. A. Pitelli 1, G.F. Nachtigal 2 e R. L. C. M. Pitelli 3 1- FCAV/UNESP 14884-900 Jaboticabal, SP 2- EMBRAPA Pelotas, RS 3- Ecosafe A.M.A. SC Ltda, Jaboticabal, SP
Manejo do milho Bt manejo integrado de pragas. Fernando Hercos Valicente Embrapa Milho e Sorgo
Manejo do milho Bt manejo integrado de pragas Fernando Hercos Valicente Embrapa Milho e Sorgo CNPMS/EMBRAPA Sete Lagoas, MG Transgênico Organismo que recebeu gene exógeno por engenharia genética Organismo
Persistência, Bioacumulação e Toxicidade para o Meio Ambiente Aquático
Persistência, Bioacumulação e Toxicidade para o Meio Ambiente Aquático AGENDA A Intertox Introdução Impacto ao Meio Ambiente Aquático Persistência Bioacumulação Toxicidade Legislação e Orgãos Documentação
BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS. Soluções para um Mundo em Crescimento
BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS Soluções para um Mundo em Crescimento Manejo Integrado integrado de Pragas ÍNDICE Contexto Quais são as estratégias para o Manejo da Resistência de Insetos? Boas Práticas Agrícolas
Novos conceitos de manejo de plantas daninhas na cultura do feijoeiro
XXX Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas Novos conceitos de manejo de plantas daninhas na cultura do feijoeiro Luiz A. Kozlowski Professor - UEPG Feijão Brasil X Paraná 1 ª safra 2 ª safra
Curso de Agronegócio Prof. Etiane Skrebsky Quadros
Fundamentos em Agronomia Curso de Agronegócio Prof. Etiane Skrebsky Quadros Entomologia: combate de insetos INSETICIDA Fitopatologia: combate de doenças FUNGICIDA Plantas Daninhas: combate de plantas
Métodos de Controle de Plantas Daninhas
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC Centro de Ciências Agroveterinárias CAV, Lages SC Departamento de Agronomia BMPDA54 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Métodos de Controle de Plantas Daninhas
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO E O MANEJO DE RESISTÊNCIA AOS INSETICIDAS
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO E O MANEJO DE RESISTÊNCIA AOS INSETICIDAS Carlos Gilberto Raetano Tecnologia de Aplicação de Produtos Fitossanitários Departamento de Proteção Vegetal FCA/UNESP Campus de Botucatu
Biologia de Plantas Daninhas
Disciplina: Matologia Biologia de Plantas Daninhas Prof. Leonardo Bianco de Carvalho FCAV/UNESP Câmpus de Jaboticabal lbcarvalho@fcav.unesp.br www.fcav.unesp.br/lbcarvalho Conceituação Antropogênico (ser
VISÃO DO SETOR FLORESTAL BRASILEIRO SOBRE A RESTRIÇÃO AO USO DE PESTICIDAS
VISÃO DO SETOR FLORESTAL BRASILEIRO SOBRE A RESTRIÇÃO AO USO DE PESTICIDAS Rubens C. Garlipp * Reunião Técnica: Certificação Florestal e o Uso de Pesticidas São Paulo/SP Fevereiro 2001 * Superintendente
Racionalização do uso de agrotóxicos na agricultura brasileira: a visão da AENDA
Racionalização do uso de agrotóxicos na agricultura brasileira: a visão da AENDA Fórum Adequação Fitossanitária Workshop Agrotóxicos: Onde Estamos? Eng. Agr. Tulio de Oliveira Associação Brasileira dos
RESISTÊNCIA - Ciclo de reuniões da CSM. Eng. Agr. Fabio Yoshio Kagi Gerente adjunto de sustentabilidade e inovação
RESISTÊNCIA - Ciclo de reuniões da CSM Eng. Agr. Fabio Yoshio Kagi Gerente adjunto de sustentabilidade e inovação ANDEF Fundação Nov/1974 41 anos. Participante da rede CropLife. 2016: 13 Associadas P&D
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS POR AGROTÓXICOS
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS POR AGROTÓXICOS Erlan Silva de Sousa 1 ; Liliana Pena Naval 2 1 Acadêmico do Curso de Engenharia Ambiental; Campus de Palmas; email: erlan.mat@gmail.com
SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 25, DE 14 DE SETEMBRO DE 2005,
SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 25, DE 14 DE SETEMBRO DE 2005, O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA), O DIRETOR-PRESIDENTE
Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido
Planta Daninha Cultivos Protegidos Controle de plantas daninhas em cultivos protegidos Pombal PB Conceitos: Planta daninha é aquela que ocorre onde não é desejada Plantas que interferem direta ou indiretamente
Dinâmica de Populações. Capítulo - 48
Dinâmica de Populações Capítulo - 48 Dinâmica de populações ou demoecologia Descreve a abundância das diversas espécies e procura a causa de suas variações. População? O que mostra o sucesso de uma população?
Conceitos, Danos e Classificação Modesto Barreto
Conceitos, Danos e Classificação Modesto Barreto FCAV/ UNESP - Jaboticabal Depto de Fitossanidade (0xx16) 3209-2640 R - 25 modesto@fcav.unesp.br Conceitos de Doença Introdução A doença é o tema central
MICRORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS E ALGUMAS IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE AMBIENTAL
MICRORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS E ALGUMAS IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE AMBIENTAL Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2003. O interesse pelo controle biotecnológico tem crescido consideravelmente
QUANTIFICAÇÃO DE RISCOS
.0 QUANTIFICAÇÃO DE RISCO Como o risco é constituído por dois fatores, a Probabilidade de Ocorrência e a Amplitude da Conseqüência, para que se avalie o Nível do Risco é necessário que se efetue uma estimativa
BUVA 15 A 20% DO CUSTO ANUAL DO CAFEZAL (MATIELLO, 1991) Bidens pilosa. Commelina spp
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos CAFEEIRO SOFRE ALTA INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS Blanco et al. (1982) perdas 55,9 a 77,2% (4 anos) Quando a matocompetição é crítica?
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos Prof. Associado Pedro Jacob Christoffoleti Área de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Departamento de Produção Vegetal USP - ESALQ
Ecologia. -Sucessão Ecológica -Dinâmica das populações -Magnificação e eutrofização Luciana Ramalho
Ecologia -Sucessão Ecológica -Dinâmica das populações -Magnificação e eutrofização Luciana Ramalho - 2018 Sucessão Ecológica Alteração das comunidades ao longo do tempo Sucessão Ecológica Sequência de
MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS AQUÁTICAS
MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS AQUÁTICAS CONTEUDO: 1. Conceito de Plantas Aquáticas 2. Importância das Plantas Aquáticas 3. Impactos do Excesso de Plantas Aquáticas 4. Alternativas de Controle / Metodologias:
Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Processo de Seleção de Mestrado 2015 Questões Gerais de Ecologia
Questões Gerais de Ecologia a. Leia atentamente as questões e responda apenas 3 (três) delas. identidade (RG) e o número da questão. 1. Como a teoria de nicho pode ser aplicada à Biologia da Conservação?
Impacto: qualquer alteração favorável ou desfavorável, produzido por um produto, processo, ação ou atividade Ambiental (sobre o meio ambiente) Saúde (
Metodologia de avaliação de impactos na saúde Avaliação de Risco Impacto: qualquer alteração favorável ou desfavorável, produzido por um produto, processo, ação ou atividade Ambiental (sobre o meio ambiente)
XXX Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas Curitiba/PR, 23 de agosto de 2016
PAINEL Aspectos Regulatórios da Área de Agrotóxicos: Processo de Reavaliação de Herbicidas no Brasil Avaliação e Reavaliação de Herbicidas: como funciona e o que o MAPA pode fazer. XXX Congresso Brasileiro
OS TRANSGÊNICOS E OS IMPACTOS À MICROBIOTA DO SOLO
OS TRANSGÊNICOS E OS IMPACTOS À MICROBIOTA DO SOLO Adolf Hitler Cardoso de Araújo (1) Universidade Estadual da Paraíba, adolf_araujo@hotmail.com INTRODUÇÃO A engenharia genética é uma das inovações da
Agronômico e Planejamento
Desenvolvimento Agronômico e Planejamento Integrado de Pragas PROF. DR. PEDRO TAKAO YAMAMOTO DEPARTAMENTO DE ENTOMOLOGIA E ACAROLOGIA ESALQ/USP História da Agricultura 1 o Revolução Agrícola 10.000 ac
1. PÁTIO DE LAVAGEM 2. RESERVATÓRIO DE DECANTAÇÃO 3. CONJUNTO MOTOBOMBA 4. OZONIZADOR (1g de ozônio/hora) 5. RESERVATORIO DE OXIDAÇÃO (500 L PVC) 6.
Defensivos Agrícolas, Produtos Fitossanitários, Agrotóxicos ou Pesticidas? FCA / UNESP Campus de Botucatu DPV Defesa Fitossanitária raetano@fca.unesp.br TERMINOLOGIA Agrotóxicos: Lei dos Agrotóxicos 7.802/89
HERBICIDAS. Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho. DEAGRO CAV/UDESC
BMPDA54 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas HERBICIDAS Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho DEAGRO CAV/UDESC leonardo.carvalho@udesc.br http://plantasdaninhas.cav.udesc.br Cronograma da aula Dinâmica
HERBICIDAS. Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho. DEAGRO CAV/UDESC
BMPDA54 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas HERBICIDAS Prof. Dr. Leonardo Bianco de Carvalho DEAGRO CAV/UDESC leonardo.carvalho@udesc.br http://plantasdaninhas.cav.udesc.br Dinâmica de Herbicidas Dinâmica
1. É possível zerar o uso de agrotóxicos na agricultura? Qual seria o impacto de uma medida como essa?
Íntegra da resposta do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) Confira a resposta do Sindiveg à reportagem Coquetel com 27 agrotóxicos foi achado na água de 1 em cada
Palavras-chave - Sorghum bicolor, tolerância, controle químico, plantas daninhas.
XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Seletividade de Herbicidas à Cultura do Sorgo Alexandre Magno Brighenti 1, Lucas de Cássio Nicodemos 2, Leonardo
I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)
Nome da espécie: Dieffenbachia amoena comigo-ninguém-pode I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008) Nome da pessoa que realizou a análise:
MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS AQUÁTICAS
MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS AQUÁTICAS CONTEUDO: 1. 2. 3. 4. Conceito de Plantas Aquáticas Importância das Plantas Aquáticas Impactos do Excesso de Plantas Aquáticas Alternativas de Controle / Metodologias:
INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA
INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA PROFESSOR: MARCELO TAVARES DE CASTRO ALUNO: EDNEI PEREIRA DO PRADO CURSO:
Plantas Daninhas Resistentes em Mato grosso. Edson R. de Andrade Junior (Eng. Agr., M.Sc.) Pesquisador IMAmt
Plantas Daninhas Resistentes em Mato grosso Edson R. de Andrade Junior (Eng. Agr., M.Sc.) Pesquisador IMAmt Amaranthus palmeri situação atual em Mato Grosso e resultados de ensaios de campo Sistema de
Interferência e Métodos de Plantas Daninhas
Disciplina: Matologia Interferência e Métodos de Plantas Daninhas Prof. Leonardo Bianco de Carvalho FCAV/UNESP Câmpus de Jaboticabal lbcarvalho@fcav.unesp.br www.fcav.unesp.br/lbcarvalho Interferência
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS PORTARIA Nº 6, DE 17 DE MAIO DE 2012(*) O PRESIDE
MINISÉRIO DO MEIO AMBIENE INSIUO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENE E DOS RECURSOS NAURAIS RENOVÁVEIS PORAR Nº 6, DE 17 DE MAIO DE 2012(*) O PRESIDENE SUBSIUO DO INSIUO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENE E DOS RECURSOS
Mestrado em agricultura biológica. Protecção das culturas
Mestrado em agricultura biológica Protecção das culturas 2008-09 Protecção ou luta biológica Princípios, aplicações e limites 1 J. Raúl Rodriuges Luta biológica Utilização de organismos vivos ou seus derivados,
Prof. Dr. Casimiro Dias Gadanha Jr. DER/ESALQ/USP
LER 432 Máquinas e Implementos Agrícolas TÓPICO: Máquinas para Aplicação de Produtos Fitossanitários Prof. Dr. Casimiro Dias Gadanha Jr. DER/ESALQ/USP AGROTÓXICO Sinônimos: Produto Fitossanitário Pesticida
INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 02, DE
INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 02, DE 09-02-2017 DOU 10-02-2017 A Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, no uso das atribuições que lhe confere o
Legislação e registro de fungicidas no Brasil
Legislação e registro de fungicidas no Brasil Marcella Alves Teixeira Auditora Fiscal Federal Agropecuário Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Definição de agrotóxicos e afins Produtos
Dinâmica Ambiental de Herbicidas
Disciplina: Matologia Dinâmica Ambiental de Herbicidas Prof. Leonardo Bianco de Carvalho FCAV/UNESP Câmpus de Jaboticabal lbcarvalho@fcav.unesp.br www.fcav.unesp.br/lbcarvalho Propriedades físico-químicas
INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA N 1, DE 23 DE JANEIRO DE 2006
INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA N 1, DE 23 DE JANEIRO DE 2006 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA, O DIRETOR-PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DE
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Café Fundamentos Técnicos Prof. Associado Pedro Jacob Christoffoleti Área de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Departamento de Produção Vegetal USP - ESALQ
QUALIDADE DAS ÁGUAS EM PARQUES AQUÍCOLAS. Dra. Rachel Magalhães Santeiro INCISA Instituto Superior de Ciências da Saúde
QUALIDADE DAS ÁGUAS EM PARQUES AQUÍCOLAS Dra. Rachel Magalhães Santeiro INCISA Instituto Superior de Ciências da Saúde Desenvolvimento da aqüicultura estudos limnológicos manejo para manutenção de alta
Registro de Agrotóxicos no Brasil
Produtos Fitossanitários Registro de Agrotóxicos no Brasil HELEN CALAÇA 02/08/2016 O que é um agrotóxico? Produtos correlatos Impurezas FORMULAÇÃO INGREDIENTE ATIVO Produto Formulado Produto Comercial
Experimentar o cultivo moderno de plantas
Experimentar o cultivo moderno de plantas Kerstin Schimdt Feira do Milho 2009 BioTechFarm - Schaugarten 2009 1 Agricultura do futuro: -Produção agrícola eco-amigável Desafios do futuro -Alterações climáticas
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Planejamento de Experimentos
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Planejamento de Experimentos Piracicaba Agosto 2016 Estatística Experimental 11 de Agosto de 2016 1 / 24 Definições importante Planejamento
Com Altacor, você sabe onde as lagartas grafolita foram parar. Fora da sua lavoura
0800 707 5517 www.dupontagricola.com.br Altacor e Rynaxypyr são marcas registradas da DuPontTM. Copyright 2009, DuPont do Brasil S/A Todos os direitos reservados. Com Altacor, você sabe onde as lagartas
Curso de graduação em ENGENHARIA AGRONÔMICA MATOLOGIA. Dinâmica Ambiental de Herbicidas
Curso de graduação em ENGENHARIA AGRONÔMICA MATOLOGIA Dinâmica Ambiental de Herbicidas Dinâmica de Herbicidas Dinâmica ambiental = conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que ocorre com os
INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 1, DE 27 DE SETEMBRO DE 2006
INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 1, DE 27 DE SETEMBRO DE 2006 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, SUBSTITUTO, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA, O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PRODUTOS QUÍMICOS POMBIL
Página: 1/7 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: Código interno de identificação: 30047 Principais usos recomendado: Repelente para pombos, pardais, morcegos e formigas. Nome da empresa:
BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Comunidades I
BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Comunidades I Programa Introdução Módulo I: Organismos Módulo II: Populações Módulo III: Comunidades - Padrões espaciais - Padrões temporais
Comportamento de herbicidas no solo. Profa. Dra. Naiara Guerra
Comportamento de herbicidas no solo Profa. Dra. Naiara Guerra Lages SC 27 de maio de 2015 Temas à serem abordados Fatores que afetam o comportamento dos herbicidas Processos que podem ocorrer com o herbicida
DESAFIOS NO MANEJO FITOSSANITÁRIO PARA A PRÓXIMA SAFRA. Engº Agr Ezelino Carvalho (Consultor )
DESAFIOS NO MANEJO FITOSSANITÁRIO PARA A PRÓXIMA SAFRA Engº Agr Ezelino Carvalho (Consultor ) INTRODUÇÃO e OBJETIVOS Convidar os presentes a questionar os manejos adotados na condução de suas lavouras.
unesp Monitoramento e Controle de Plantas Aquáticas
Monitoramento e Controle de Plantas Aquáticas Edivaldo Domingues Velini Faculdade de Ciências Agronômicas Unesp / Botucatu São Paulo State University College of Agronomic Sciences Weed Science Laboratory
QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO VELHO QUIXERÉ ATRAVÉS DE MACRÓFITAS
QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO VELHO QUIXERÉ ATRAVÉS DE MACRÓFITAS Patrícia Raquel Vidal do Nascimento (1); Dayane de Andrade Lima (2); Leudhony Silva Oliveira (3); Hosineide de Oliveira Rolim (1) Graduanda
Biologia. Rubens Oda (Julio Junior) Ecologia
Ecologia Ecologia 1. Observe a cadeia alimentar representada no esquema abaixo. Nomeie o nível trófico no qual é encontrada a maior concentração de energia, indique a letra que o representa no esquema
Informações de Impressão
Questão: 115334 Em reflorestamentos, o cultivo de espécies frutíferas e florestais tem alcançado altas produtividades em razão de diversos fatores, entre os quais se destacam: uso de mudas de boa qualidade
CONCEITOS DE ECOLOGIA. É a história natural científica que se relaciona à sociologia e economia dos animais (Elton,1937)
CONCEITOS DE ECOLOGIA É a ciência das biocenoses (Clemens, 1916) É a história natural científica que se relaciona à sociologia e economia dos animais (Elton,1937) É a ciência que estuda as leis que regem
História de vida. História de vida. Estratégia r vs. estratégia K. História de vida 06/09/2013. Investimento reprodutivo vs. sobrevivência de adultos
História de vida Investimento de recursos (energia) Taxas vitais: sobrevivência, crescimento e reprodução História de vida Adaptações comportamentais e fisiológicas dos organismos (tempo de vida, reprodução,
Avaliação de risco toxicológico
Avaliação de risco toxicológico UFVJM Mestrado SaSA Disciplina de Toxicologia ambiental e de alimentos Prof. Dr. Antonio Sousa Santos A avaliação do risco é dividida em quatro momentos: Identificação do
05/10/ Conceito de Nicho ecológico. Conceito de nicho segundo Joseph Grinnell (1924) Nicho ecológico inclui: Espaço Físico + Organismos
Unidade 3 - Nicho ecológico e competição; Unidade 3 - Nicho ecológico e competição 3.1 Introdução; 3.2 Conceitos de Nicho ecológico; 3.3 Tipos de nicho ecológico; 3.4 Sobreposição de nichos; 3.5 Nicho
A Tomada de Decisão em Agricultura. Pedro Aguiar Pinto Agricultura I 25 de Setembro de 2014
A Tomada de Decisão em Agricultura Pedro Aguiar Pinto Agricultura I 25 de Setembro de 2014 Sumário Agricultura. O que é? Decisão Lidar com a incerteza Informação e conhecimento Conhecimento - redução da
I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)
Nome da espécie: Citrus sinensis limão-cravo I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008) Nome da pessoa que realizou a análise: Renata Martins
CIÊNCIAS DO AMBIENTE E ECOLOGIA
CIÊNCIAS DO AMBIENTE E ECOLOGIA CIÊNCIAS DO AMBIENTE E ECOLOGIA INTRODUÇÃO E CONCEITOS DE ECOLOGIA: A CRISE AMBIENTAL, CONCEITOS BÁSICOS EM ECOLOGIA, FATORES LIMITANTES. DINÂMICA POPULACIONAL: CONCEITOS,