FONTE DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DA SOJA EM MATO GROSSO A PARTIR DO MODELO SHIFT-SHARE

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1 FONTE DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DA SOJA EM MATO GROSSO A PARTIR DO MODELO SHIFT-SHARE Michele Jackeline Andressa Rosa Silvia Viera Cangussu Andressa Kelly Reinhold Macedo Resumo: A proposta deste trabalho é analisar a dinâmica de crescimento da produção da soja no estado de Mato Grosso como um todo e por macrorregiões de acordo com a classificação do Instituto Mato-grossense de Economia e Agropecuária (IMEA), a partir da utilização do método Shift-Share, no período 1990 a Os resultados apresentados indicam que existem diferenças nos fatores que determinam o crescimento da produção de soja na região mato-grossense. No geral foi possível verificar que houve mudanças na localização da produção da década de 1990 para a década do ano De modo geral, no estado de Mato Grosso, os fatores explicativos para o crescimento da produção de soja foi o efeito área o que mais influenciou na mudança e ampliação da produção de soja no estado, seguida pelo efeito rendimento e outros efeitos. Palavras-chave: Soja, Modelo Shift-Share, Mato Grosso. INTRODUÇÃO A pesquisa de Hayami e Ruttan (1971) demostrou a importância dos ganhos de produtividade total de fatores, como fonte de crescimento para a agricultura, colocando-a como uma ferramenta de desenvolvimento que deve vir acompanhada do uso de tecnologia, gerando assim o aumento da produtividade agrícola, que é uma forma de estimular o desenvolvimento não só da agricultura, mas também de vários setores da economia, gerando assim excedente de produção agrícola. Nessa perspectiva, este artigo busca apresentar a dinâmica da produção da soja no estado de Mato Grosso. A partir do ano de 1970 a commodity soja começou a ser explorada no Centro-Oeste brasileiro, motivado pela explosão dos preços da soja no mercado mundial. Desde então, o país passou a investir em tecnologia para adaptação da cultura às condições de algumas regiões brasileiras. Com o aparecimento de novas tecnologias, o setor da soja brasileira tornou-se mais produtivo e competitivo

2 mundialmente. A produtividade tem aumentado significativamente ao longo dos anos, determinando maiores volumes de produção em menores áreas, em pesquisas lideradas pela EMBRAPA (2007). Nos últimos dez anos, a produção de soja em Mato Grosso evoluiu, saltando de 8,8 milhões de toneladas no início da década para 18,2 milhões de toneladas em 2009, impulsionado pelos investimentos em novas tecnologias e desenvolvimento de sementes capazes de se adaptarem a diferentes ecossistemas do País. Neste contexto, este trabalho irá contribuir para detectar as mudanças espaciais e estruturais ocorridas na produção de soja a partir dos anos noventa. Dessa forma, a obtenção desses indicadores reflete diretamente no crescimento das regiões produtoras da soja, o que permitirá compreender melhor os mecanismos de ação das políticas que atuaram no passado e, também, conhecer o setor nas regiões mato-grossenses, auxiliando a formulação de políticas agrícolas regionais. Considerando todos esses aspectos, levanta-se o seguinte problema: ual a dinâmica de crescimento da produção da soja em Mato Grosso, no período de 1990 a 2011? Como hipótese principal do estudo, mostra que a produção de soja centra-se em algumas regiões do estado, gerando crescimento regional e apresentando altos Índices de Desenvolvimento Humano, nestas regiões. Dos 10 municípios com maior IDH de Mato Grosso, somente Cuiabá e Várzea Grande não tem na agricultura sua principal atividade, a soja participa em 51% da produção agropecuária do estado. O objetivo deste estudo é analisar a dinâmica de crescimento da commodity soja no estado de Mato Grosso, a partir da utilização do método Shift-Share, no período 1990 a Especificamente, espera-se mapear a localização da produção da soja e a importância desta commodity para a economia regional do estado Mato Grosso, a partir dos efeitos área, rendimento, localização geográfica e outros efeitos, da produção de soja no crescimento regional. Logo, o estudo da produção da soja e a detecção de suas principais características regionais no estado de Mato Grosso mostram-se bastante relevante, pois a atividade apresenta várias características que afetam de forma distinta o crescimento regional do estado.

3 Este trabalho está dividido em quatro seções. Após esta introdução, a segunda seção evidencia a base teórica que norteia o desenvolvimento desta pesquisa, a terceira seção contém a metodologia com os métodos da pesquisa, por fim na quarta seção mostra os principais resultados e discussões da pesquisa, diante da hipótese base da pesquisa e os objetivos. 2 REVISÃO DE LITERATURA De acordo com Tobias (1999) que buscou sintetizar as correntes de pensamento sobre o desenvolvimento econômico regional, destacando contribuições teóricas importantes: no caso da questão regional, citou Friedman (1964) que considerou o problema de desenvolvimento regional como um problema de organização espacial, em que o desenvolvimento afeta diretamente a incidência do crescimento econômico que, por sua vez, resulta na localização das atividades econômicas em resposta às atrações regionais diferenciadas. Deste modo, as mudanças nos padrões de localização afetam diretamente os fatores já citados causando mudança na renda, no emprego e no bem-estar social. Vários autores como Johnstn e Mellor (1961), declaram a importância da agricultura para o crescimento econômico e como isso tende a ser desigual para as diferentes regiões. De acordo com eles as funções da agricultura podem ser listadas como: fornecer alimentos, prover capital, especialmente para a expansão do setor não agrícola, oferecer mão-de-obra para o crescimento e diversificação de atividades na economia, gerar ganhos cambiais, e constituir mercado para os produtos do setor não agrícola. As funções desempenhadas pela agricultura estão relacionadas aos primeiros estágios de desenvolvimento econômico. Contudo, a agricultura pode contribuir para o desenvolvimento da economia como um todo, mesmo nos estágios mais avançados, a agricultura pode ser considerada a chave do crescimento e desenvolvimento econômico (JOHNSTN & MELLOR, 1961).

4 Isto demostra a importância da agricultura para a economia e no caso da economia mato-grossense, a commodity soja caracteriza-se como uma indústria motriz, fazendo com que sua própria ação produtiva induza o crescimento de todo um conjunto a ela ligado. Nos contexto mundial e nacional, a sojicultura está entre as atividades produtivas mais expressivas economicamente. Isso pode ser atribuído a diversos fatores, como: desenvolvimento e estruturação de um sólido mercado internacional relacionado com o comércio de produtos do complexo soja (HIRAKURI E LAZZAROTTO, 2011). 3 MATERIAL E MÉTODOS Esta seção demonstra os dados utilizados na pesquisa e a descrição dos procedimentos matemáticos do método de shift-share. 3.1 Levantamentos dos dados O presente trabalho tem como foco o Estado de Mato Grosso e suas regiões, com objetivo de analisar a dinâmica de crescimento da soja, no os períodos de 1990 e A grandeza do Estado não se traduz apenas no seu tamanho, hoje Mato Grosso detém o maior rebanho bovino do país, com milhões de cabeças de acordo com o Indea (Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso) e é o segundo maior produtor nacional de grãos, com 9.118,6 mil hectares segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). O presente estudo utilizou o critério do Instituto mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) para divisão das macrorregiões, sendo apresenta na figura 1.

5 Figura 1 - Mapa das Macrorregiões do Estado de Mato Grosso Fonte: IMEA/MT Dadas às dimensões do estado de Mato Grosso e a vasta distribuição do agronegócio no estado, tornaram-se necessários o estudo e a segmentação do Estado, uma vez que as divisões feitas por órgãos oficiais como SEPLAN (Secretaria de Estado de Planejamento de Mato Grosso), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e Indea, além de entidades de classe como Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso), Ampa (Associação Matogrossense de Produtores de Algodão) e FMT (Fundação Mato Grosso) não se mostram totalmente adequados à realidade econômica e produtiva do estado. Por este motivo o IMEA realizou um estudo para segmentar o Estado do Mato Grosso sob o ponto de vista agro econômico, com a finalidade de facilitar os levantamentos de dados e dimensionar a sua economia agropecuária (IMEA, 2010). Os dados utilizados na pesquisa foram do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde foi coletado a Produção Agrícola Municipal (PAM), da cultura da soja para os municípios do estado de Mato Grosso, no período de 1990 a Os dados coletados foram referentes à área plantada por hectare, a

6 quantidade produzida foi mensurada em tonelada e rendimento médio da produção ou produtividade média do cultivo da soja, mensurado em quilogramas por hectare. 3.2 Descrição do Modelo Shift-Share De acordo com, Haddad e Andrade (1989), o modelo Shift-Share ou diferencial-estrutural é utilizado para descrever o crescimento econômico de uma região em termos de sua estrutura produtiva, ou seja, decompor a variação observada na produção entre o período-base b e o período final f, a fim de encontrar a diferença entre os fatores que seriam os responsáveis pelo crescimento (ou queda) da produção. Portanto, esse modelo não é uma teoria explicativa do crescimento regional, mas um método de análise para identificar os componentes de crescimento. Este vem sendo utilizado por diversos autores que estudam a agricultura brasileira. Conforme, Igreja (1983), Yokoyama (1988), os efeitos são assim definidos: a) efeito - área: indica que a variação na produção ocorre em virtude da mudança na área cultivada, e demais efeitos permaneçam constantes no tempo. Assim, um aumento na produção é atribuído à incorporação de novas áreas, o que indica o uso extensivo do solo. b) efeito - rendimento: demonstra a variação na produção, explicada exclusivamente pelas mudanças na produtividade. A variação no rendimento pode refletir mudanças tecnológicas, pela adoção de insumos modernos, novas técnicas de produção e maior capacitação do capital humano. c) efeito - localização geográfica: O efeito localização geográfica reflete as mudanças na produção decorrentes das vantagens locacionais, isto é, mantendo-se os demais componentes constantes. As vantagens locacionais deste efeito em uma cultura, no longo prazo, visto que as mudanças podem ocasionar uma melhor alocação inter-regional dos fatores de produção existentes, assim, acarretando num crescimento agrícola do estado. d) efeito - outros: mostra as variações na produção que são decorrentes das mudanças na produtiva, isto é, mudanças na proporção da área total utilizada para o

7 plantio da cultura estudada, se mantidos constantes o rendimento e a área total cultivada. Para que as culturas menos rentáveis sejam substituídas pelas que apresentem maior produtividade por unidade de área. 3.3 Descrição do modelo matemático Descreve-se neste item a formulação matemática do modelo Shift-Share utilizada no presente estudo. A descrição do modelo matemático segue os procedimentos adotados por Igreja et al. (1983) e foram adaptados para este trabalho. A cultura de soja é representada por c, e período inicial é denominado b, o período final denominado f e o subíndice m indica número das regiões (macrorregiões) mato-grossenses produtoras de soja em análise, variando de 1 a j (j = 7). uando se estudam as regiões do estado, o efeito localização geográfica se torna nulo. Desse modo, no estudo do crescimento da produção de soja utilizam-se apenas os efeitos área e rendimento e inclui-se o efeito composição. Em uma determinada série temporal, a produção de soja na m-ésima região, no ano inicial b, pode ser dada pela seguinte expressão: j. A. R m 1 (1) Em que: = quantidade de soja produzido na m-ésima região do estado no período inicial (b); = razão entre a área cultivada de soja na m-ésima região, sendo que, ATcm e a área total cultivada de soja na m-ésima região do estado e AT cmt e a área total cultivada de soja no Mato Grosso ( AT / AT ), no período inicial; A cm cmt = área total da cultura (dimensão do sistema de produção) cultivada na m-ésima região do estado, no período inicial, em hectares; e

8 R inicial. = rendimento por hectare de soja na m-ésima região do estado, no período Para determinar os responsáveis pelo crescimento (redução) da produção de soja na região m equação (1)., são definidas duas novas equações a partir da A primeira delas é a equação (2), que difere da primeira apenas pela substituição de A de por A, que é a área cultivada de Soja no período final f. j *. A. R m 1 (2) Em que: * = quantidade de soja produzido na m-ésima região do estado se tudo o mais permanecesse constante e há apenas a variação na área cultivada; = razão entre a área cultivada de soja na m-ésima região, sendo que, ATcm e a área total cultivada de soja na m-ésima região do estado e AT cmt e a área total cultivada de soja em Mato Grosso ( AT / AT ), no período inicial; cm cmt A = área total da cultura (dimensão do sistema de produção) cultivada na m-ésima região do estado, no período final (f), em hectares; e R inicial. = rendimento por hectare de soja na m-ésima região do estado, no período Segue-se, equivalentemente, que a diferença ( * ) representa a parcela de crescimento (redução) da produção, que pode ser atribuída ao aumento (redução) da área cultivada. área A próxima equação definida a partir de (1) é a equação (3). Nesta, tanto a A quanto o rendimento R estão no período final f. j **. A. R m 1 (3)

9 Sendo que: final; ** = quantidade de soja produzido na m-ésima região do estado no período = razão entre a área cultivada de soja na m-ésima região, sendo que, ATcm e a área total cultivada de soja na m-ésima região do estado e AT cmt e a área total cultivada de soja no Mato Grosso ( AT / AT ), no período inicial; cm cmt A = área total da cultura (dimensão do sistema de produção) cultivada na m-ésima região do estado, no período final, em hectares; R = rendimento por hectare de soja na m-ésima região do estado, no período final. Por último, variando a área, o rendimento e outros efeitos ou localização para análise do Mato Grosso, a produção no período final é dada por: j. A. R m 1 (4) Em que: = quantidade de soja produzido na m-ésima região do estado no período final; = razão entre a área cultivada de soja na m-ésima região, sendo que, ATcm e a área total cultivada de soja na m-ésima região do estado e AT cmt e a área total cultivada de soja no Mato Grosso ( AT / AT ), no período final; cm A = área total da cultura (dimensão do sistema de produção) cultivadas na m- ésima região do estado, no período final, em hectares; e cmt R = rendimento por hectare de soja na m-ésima região do estado, no período final. Assim, tem-se que: Efeito área (EA) = * Efeito rendimento (ER) = * * * Efeito localização geográfica para análise de Mato Grosso e/ou Outros Efeito para análise das regiões do Estado (EL ou EO) = **

10 Os resultados também podem ser apresentados na forma de percentual, sendo expressa individualmente como uma percentagem da mudança total na produção, onde foi utilizada a metodologia proposta por Igreja (1987), sendo também utilizada por Yokoyama (1988), Cardoso (1995), Moreira (1996), Alves, entre outros. Dessa forma, temos que encontrar os membros que representam a diferença no volume de produção obtida entre o período inicial b e o período final f : sendo que,, é o ET efeito total da produção. * ) ( ** *) ( **) (5) ( Em seguida, divide-se toda a expressão (5) por ( ), multiplicando por: ET (6) % f Onde ET % é o efeito total da produção de soja, em porcentagem, obtendose, dessa forma, a seguinte expressão: ET % ( ( * ) ET % ) ( ( ** * ) ET % ) ( ( ** ) ET % ) (7) Na qual: ( ( ( ( ( ( * ** * ** ) ET % ) ) ET % ) ) ET % ) é efeito área (EA), expresso em porcentagem; é efeito rendimento (ER), expresso em porcentagem; é efeito localização geográfica (EL), para análise de Mato Grosso e/ou Outros Efeitos (EO) para análise das regiões do Estado, expresso em porcentagem.

11 O processo utilizado para calcular os efeitos e transformar os efeitos em porcentagem é semelhante para análise estadual. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO A seguir serão demonstrados e analisados os resultados obtidos no estudo proposto. Para isto, a seção será dividida em duas subseções, a primeira subseção trata-se da decomposição da variação da produção de soja em Mato Grosso, e a segunda tratada decomposição da variação da produção de soja nas regiões de Mato Grosso. 4.1 Decomposição da variação da produção de soja em Mato Grosso Neste tópico, busca-se apresentar o comportamento da produção de soja em Mato Grosso por meio da decomposição desta nos efeitos área, rendimento e localização geográfica. Para os resultados concernentes às fontes de crescimento da sojicultura mato-grossense, no período de 1990 a 2011, de acordo com a figura 2.

12 Figura 2 Efeito Total da produção de soja decomposta nos efeitos área, rendimento e localização geográfica, em percentual, em Mato Grosso no ano de 1990 a Fonte: Resultado da Pesquisa. O crescimento da soja será explicado por dois componentes: o estrutural, que está ligado à composição setorial das atividades da região, e o diferencial, relacionado à localização. Através dos efeitos que podem ser explicativos a variação da produção, tem-se que o efeito área que indica mudanças na produção provenientes de alterações na área cultivada (usando a área colhida como aproximação), o efeito rendimento que mensura a variação na produção decorrente da variação da produtividade (a variação no rendimento pode refletir mudanças tecnológicas pela adoção de novos insumos, técnicas de produção e melhoria do capital humano), e o efeito localização geográfica reflete as alterações observadas na produção advindas das vantagens locacionais, ou seja, decorrentes da mudança na localização da cultura. O incremento de área ano a ano, no estado de Mato Grosso no período analisado, foi devido à abertura da fronteira agrícola. Como mostra a figura 2 o

13 período de 1990/1991 o efeito área foi o que mais impactou no comportamento da produção de soja em Mato grosso. O efeito localização não influenciou na ampliação da produção da soja no estado de Mato Grosso, demostrando algum efeito apenas nos anos de 1992/1993. Já o efeito área foi o que mais contribui. O fato de a figura 2 apresentar em sua maioria pouca participação do efeito área, efeito rendimento e localização devido à cultura estar iniciando sua expansão no estado. Figura 3 Efeito Total da produção de soja decomposta nos efeitos área, rendimento e localização geográfica, em percentual, em Mato Grosso no ano de 2001 a Fonte: Resultado da Pesquisa. Como mostra a figura à produtividade da soja mato-grossense, apresentou grandes oscilações ao longo do período analisado. A queda de produtividade da soja a partir do primeiro semestre de 2004 pode ser explicada pelo baixo preço do

14 produto ocorrida no mercado, pois desde o primeiro semestre de 2004, dada a queda ocorrida no mercado internacional. Outro fator que pode explicar após o ano de 2002 é o problema da ferrugem asiática, aliado aos altos custos de produção. A partir do ano 2000 houve uma mudança na localização da produção, impactando diretamente e positivamente a produção da soja. Isso se deu dado ao início de pesquisa e investimento em tecnologia liderada pela Embrapa, para a agricultura. Seguido pelo efeito localização, área e rendimento, a produção da commodity impactou o comportamento da produção a partir do ano 2000, gerando destaque para o estado no âmbito nacional e internacional. De modo que vários municípios que apresentam altos índices de crescimento e desenvolvimento econômico tem como base de suas economias a soja, ao longo das duas décadas analisadas nesta pesquisa. 4.2 Decomposições da variação da produção de soja nas regiões de Mato Grosso Seguindo, busca-se apresentar o comportamento da produção de soja em Mato Grosso por macrorregiões do IMEA, através da decomposição da variação da produção da soja nos efeitos área, rendimento e outros efeitos, no período de 1990 a Esta região representava em ,99% da produção do Estado, passando para aproximadamente 4,89% em Como mostra a figura 5, outros efeitos e efeito área foram o que mais impactaram no comportamento da produção na macrorregião Noroeste.

15 Figura 4 Efeito Total da produção de soja decomposta nos efeitos área, rendimento e outros efeitos, em percentual, Noroeste de Mato Grosso. Fonte: Resultado da Pesquisa. A macrorregião Norte passou ter representação na produção de soja no estado a partir de 1998 e apresentou poucas oscilações até 2011, com uma média de 0,6% de participação da produção do Estado. Como mostra a figura 5 o efeito rendimento obteve um efeito melhor seguido pelo outros efeitos do produto e área, a partir de 2005 como mostra a figura houve abertura de novas áreas de produção, porém os impactos na produção do estado ainda são inexpressivos.

16 Figura 5 Efeito Total da produção de soja decomposta nos efeitos área, rendimento e outros efeitos, em percentual, Norte de Mato Grosso. Fonte: Resultado da Pesquisa. A produção de soja nessas duas macrorregiões do IMEA, não são expressivas dada a base econômica da região estar voltada para a pecuária, não sendo significativa seus efeitos na expansão da commodity soja no estado.

17 Figura 6 Efeito Total da produção de soja decomposta nos efeitos área, rendimento e outros efeitos, em percentual, Nordeste de Mato Grosso. Fonte: Resultado da Pesquisa. A macrorregião Nordeste representava 7,04% em 1990 na produção de soja, passando para 10,90% no ano de 2011 de participação da produção do Estado. Observando a figura 6 é possível verificar que o efeito rendimento, seguido pelo efeito área. Onde o efeito rendimento foi o que mais impactou no comportamento da produção na macrorregião Nordeste, e o comportamento do efeito área, apresentou uma queda em sua expansão a partir de 2006, porem o rendimento manteve o aumento da produção da commodity. A macrorregião Médio - Norte até o ano de 1999, era a segunda macrorregião na produção de soja no ranking do Estado, a partir do ano 2000 se torna a maior produtora do Estado com crescimento na quantidade da área plantada e da produtividade. É a macrorregião que obtém o maior produtor de soja do estado de Mato Grosso o município de Sorriso e outros municípios com destaque na produção de soja no Estado, as cidades de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum.

18 A macrorregião Médio Norte representava 18,91% em 1990 na produção de soja, passando para 41,84% no ano de 2011 de participação da produção do Estado, dobrando a produção do início da primeira década analisada para final da segunda década. Figura 7 Efeito Total da produção de soja decomposta nos efeitos área, rendimento e outros efeitos, em percentual, Médio - Norte de Mato Grosso. Fonte: Resultado da Pesquisa. Como mostra a figura 7 na safra de 1990/91, 1995/96 e 2006/07 o efeito área foi o que mais impactou seguido por outros efeitos no comportamento na macrorregião Médio Norte, na safra de 1994/95 e 2003/04 foi efeito rendimento e outros efeitos que influenciaram o comportamento da produção de soja na macrorregião Médio- Norte e na safra de 1998/99 e 2009/10 foi o efeito rendimento que mais impactou no comportamento da produção de soja na macrorregião Médio - Norte. É possível verificar observando a figura 7 que o efeito rendimento foi o que mais influenciou no comportamento da produção de soja na macrorregião Médio Norte, com o aumento constante nos índices de produtividade, ao longo dos anos últimos anos.

19 Figura 8 Efeito Total da produção de soja decomposta nos efeitos área, rendimento e outros efeitos, em percentual, Oeste de Mato Grosso. Fonte: Resultado da Pesquisa. A macrorregião Oeste em 1990 representava 13,34% da produção de soja no estado a apresentou poucas oscilações até 2011, com uma queda em 2011, indo para 13,28% de participação da produção do Estado. Como mostra a figura 8 nas duas décadas analisadas o efeito rendimento, foi o que mais impactou no comportamento da produção de soja na macrorregião Oeste, chegando a impactar em aproximadamente 15,65% na safra de 2005/06, seguido por outros efeitos. O efeito área representou pouca participação nos efeitos na produção da soja na Macrorregião, havendo redução da área na região.

20 Figura 9 Efeito Total da produção de soja decomposta nos efeitos área, rendimento e outros efeitos, em percentual, Centro - Sul de Mato Grosso. Fonte: Resultado da Pesquisa. A macrorregião Centro-Sul representava 10,85% em 1990 na produção de soja, apresentando uma queda acentuada a partir de 2001 na produção de soja, passando para 6,40% no ano de 2011 de participação na produção de soja do Estado. Como mostra a figura 9 nas duas décadas analisadas os outros efeitos, foi o que mais impactou no comportamento da produção de soja na macrorregião Centro- Sul, seguido pelo efeito rendimento e o efeito área no comportamento da produção de soja na macrorregião Centro-Sul.

21 Figura 10 Efeito Total da produção de soja decomposta nos efeitos área, rendimento e outros efeitos, em percentual, Sudeste de Mato Grosso. Fonte: Resultado da Pesquisa. A macrorregião Sudeste faz parte do cerrado. Com atividades econômicas diversificadas, como a pecuária, produção de soja e cana-de-açúcar. A Macrorregião não apresenta problemas com transporte, pois tem ligação com todas as regiões e a região Sul, Sudeste do Brasil, por onde é escoada grande parte da produção de todo o estado de Mato Grosso. A macrorregião Sudeste representava 45,83% em 1990 na produção de soja, apresentando uma queda acentuada na produção de soja, passando para 22,08% no ano de 2011 de participação na produção de soja do Estado. Como mostra a figura 10 nas duas décadas analisadas outros efeitos, foi o que mais impactou no comportamento da produção de soja na macrorregião Sudeste, seguido igualmente pelo efeito rendimento e o efeito área no comportamento da produção de soja na macrorregião Sudeste.

22 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este artigo buscou identificar analisar as fontes de crescimento da produção da soja no estado Mato-grossense como um todo e por macrorregiões de acordo com a classificação do Instituto Mato-grossense de Economia e Agropecuária (IMEA), no período de 1990 a Destacando que são duas décadas de importantes transformações na economia nacional e na economia do estado de Mato Grosso que, direta ou indiretamente, repercutiram no desempenho da agricultura. E foi possível verificar que houve mudanças na localização da produção do início da década de 1990 para a década do ano 2000, como no caso da macrorregião Médio - Norte que dobrou sua produção de uma década para a outra e a macrorregião Sudeste que reduziu sua produção pela metade, dando lugar a outras atividades econômicas como a pecuária. Em termos gerais, foi possível identificar duas grandes tendências. A primeira é a influenciam que exerceu outros efeitos sobre a produção agrícola no estado e a segunda tendência é a capacidade de ampliação da fronteira de possibilidades de produção da agricultura através de ganhos expressivos de produtividade, ou seja, o efeito rendimento. Verificou-se que nas regiões com condições apropriadas (tradicionais) na produção da soja no estado de Mato Grosso o crescimento da produção teve como fatores explicativos o aumento da área principalmente, e a substituição de atividade como é o caso da macrorregião Sudeste. De modo geral, no estado de Mato Grosso, os fatores explicativos para o crescimento da produção de soja foi o efeito área o que mais influenciou na mudança e ampliação da produção de soja no estado, seguida pelo efeito rendimento e outros efeitos. É possível verificar que a produção de soja cresceu no estado, não perdendo espaço para outras culturas, pois quando se reduziu a produção em uma macrorregião, ampliou-se na outra, ou seja, não perdendo espaço no mercado e ampliando a participação do produto soja na pauta de exportação mato-grossense e brasileira.

23 REFERÊNCIAS ABIOVE. Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais. Evolução e perspectivas do mercado de soja e derivados. São Paulo, ALVES, L.R.A. Fontes de crescimento das principais culturas do Estado do Paraná ( ). Toledo, p. Monografia (Graduação) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná. BATALHA, Mário Otávio. Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, BELIK, W. Estado, grupos de interesse e formulação de políticas para a agropecuária brasileira. Revista de Economia e Sociologia Rural, v.36, n.1, p.9-33, jan./mar CARDOSO, C.E.L. Efeitos de políticas públicas sobre a produção de mandioca no Brasil. Piracicaba, p. Dissertação (Mestrado) - Escola Superior de Agricultura Luiz de ueiroz, Universidade de São Paulo. COUTINHO, L. (1992). A Terceira Revolução Industrial e Tecnológica: as grandes tendências de mudança. In: Economia e Sociedade, Campinas, SP, v. 1, ago., IE/Unicamp, p EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Agronegócio da Soja,2007. Disponível em: < Acesso em: 30 de outubro HADDAD, P. R. & ANDRADE, T. A. (1989). Método de análise diferencial-estrutural. In: HADDAD, P. R. (Org.). Economia regional: teorias e métodos de análise. Fortaleza: BNB/ETENE, p HAYAMI, Y., RUTTAN, V., Agricultural Development: An International Perspective.The Johns Hopkins University Press, Baltimore, MD. HIRAKURI. M. H.; LAZZAROTTO, J. J. Evolução e Perspectivas de Desempenho Econômico Associadas com a Produção de Soja nos Contextos Mundial e Brasileiro. Londrina: Embrapa Soja, p. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: < Acesso em: 20 de outubro de IGREJA, A.C.M. Evolução da pecuária bovina de corte no Estado de São Paulo no período Piracicaba, p. Dissertação (Mestrado) - Escola Superior de Agricultura Luiz de ueiroz, Universidade de São Paulo. IGREJA, Abel Ciro Minniti et al. (1983). Análise quantitativa do desempenho da agricultura paulista, Agricultura em São Paulo 7 (1): IMEA. Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária. Mapa de Macrorregiões do Imea. Disponível em: Acessado em 26 de outubro de 2012.

24 JOHNSTON, B.F.; MELLOR, J.W. The role of agriculture in economic development. American Economic Review, vol. 51, n.4, p , LAKATOS; M. 1995, Artigo Metodologia Cientifica, Ed. São Paulo, 1987, 1991 e1995. MOREIRA, C. G. (1996).Fontes de crescimento das principais culturas do Rio Grande do Norte, Piracicaba: Dissertação de Mestrado em Economia Aplicada, Escola Superior de Agricultura Luiz ueiroz, Universidade de São Paulo. NAKANO, Y. O crédito rural num contexto de modernização da economia brasileira. In: SEMINÁRIO NACIONAL AS DIFÍCEIS OPÇÕES DO FINANCIAMENTO RURAL,Belo Horizonte, Anais. Belo Horizonte: FAEMG, p OLIVEIRA, A. M. Guia para e Elaboração e Apresentação de Monografias e Pesquisas Científicas nas Ciências Aplicadas (Versão Preliminar). Sinop, PEREIRA, Simone et al.a Inovação Tecnológica Como Ferramenta Competitiva No Agronegócio. Disponível em: Acesso em: em 07 de novembro TOBIAS,M.S.G. Modelo de planejamento integrado da organização espacial, do desenvolvimento regional e dos transportes para uma região em expansão de fronteiras: o caso da região oeste do Pará. São Paulo. 264f. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, YOKOYAMA, L. P. O crescimento da produção e modernização das lavouras em Goiás no período Piracicaba, p. Dissertação (Mestrado) - Escola Superior de Agricultura Luiz de ueiroz, Universidade de São Paulo.

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