HEMODIÁLISE, VIDA E MORTE: UMA BREVE REFLEXÃO

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1 Título do trabalho: HEMODIÁLISE, VIDA E MORTE: UMA BREVE REFLEXÃO Autora: Lilian M. J. Carbone Rua Manoel Cebrian Ferrer, São Paulo SP Tel. (11) liliancarbone@uol.com.br RESUMO O trabalho reflete sobre uma experiência de cinco anos de atendimento a pacientes portadores de Doença Renal Crônica (DRC) no Setor de Nefrologia Pediátrica do Hospital São Paulo (Unifesp), em geral submetidos à hemodiálise. Além da psicoterapia individual, a experiência abrangia a coordenação de grupos terapêuticos de familiares dos pacientes e intervenções junto à equipe de profissionais. Buscou-se, nas intervenções clínicas, traduzir a experiência vivida pelos pacientes para uma experiência representada, isto é, pensada e teorizada. Na reflexão sobre o caráter propriamente clínico desta experiência recorreu-se ao conceito freudiano de pulsão de morte, a fim de examinar sua possível procedência na teorização desta clínica específica, na qual se mobilizam violentos afetos de sofrimento diante da possibilidade da morte, quando o indizível, manifesto em furos e vãos da fala, sobrepuja a capacidade de expressão. O trabalho produz hipóteses para a compreensão teórica desta experiência íntima de desamparo. 1

2 HEMODIÁLISE, VIDA E MORTE: UMA BREVE REFLEXÃO Lilian M. J. Carbone Este trabalho é decorrência de minha experiência de cinco anos trabalhando com pacientes portadores de Doença Renal Crônica, no Setor de Nefrologia Pediátrica do Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina UNIFESP. Atuando como psicóloga do serviço, tenho oportunidade de ocupar-me, não só do atendimento psicoterápico individual dos pacientes e da realização de grupos psicoterapêuticos com seus familiares, como também da participação de reuniões multiprofissionais. Neste percurso clínico-institucional, venho deparando-me com muitas situações inquietantes, dentre elas a presença da morte, em todas suas faces e interfaces, seja em sua forma mais explicita e nomeável, como o fenômeno da morte propriamente dita, seja em uma perspectiva econômica, expressa como algo insidioso e inominável, mas nem por isso menos presente. Em Além do princípio prazer, enquanto especulava sobre a possível existência de uma pulsão de morte, Freud (1920) nos diz: O objetivo de toda vida é a morte. No salão de hemodiálise essa frase ressoa com um sentido todo especial. Neste lugar, tem se a impressão de que as pessoas ali presentes, não fazem outra coisa na vida, a não ser ocuparse com esse objetivo. Muitas vezes, as experiências ficam reduzidas a sobreviver, a lutar contra uma tendência de estagnação, de desagregação, de caos. Mas, que tendência é essa? À luz da psicanálise, como posso compreender esse movimento, pouco claro, mas que vai deixando seus rastros... Este trabalho busca trazer para o mundo das palavras aquilo que experimento nos gestos que não se completam, nas formas que não se definem, na angústia do que definha sem deixar-se escrever em texto. Meu esforço se dá na tentativa de traduzir uma experiência vivida para uma experiência representada, e quem sabe, pensada, teorizada. Trato do caráter clínico de minha experiência com os pacientes e com a equipe de saúde, propondo refletir sobre o conceito de pulsão de morte e suas repercussões nessa clínica. Recolhendo as experiências, as inquietações, as possíveis hipóteses de compreensão 2

3 teórica e, sobretudo uma experiência intima de desamparo, viso integrá-las com algum sentido, com alguma representabilidade. O CENÁRIO DA DRC - NO SALÃO DE HEMODIÁLISE: Uma vez instalada, a Doença Renal Crônica DRC adquire caráter definitivo, sendo, portanto incurável, com a perspectiva de agravamentos em direção à morte. Após a perda completa da função renal, para viver, o paciente terá que dialisar, enquanto, eventualmente, aguarda na fila de espera por um transplante, que por sua vez não é a cura de sua doença, mas mais uma medida terapêutica A Hemodiálise, um dos métodos dialíticos existentes na instituição, é realizada em um salão onde, durante três vezes por semana, os pacientes, com idades entre poucos meses a dezoito anos permanecem quatro horas ligados à máquina. Sentados em circulo em torno do salão, fora observar a rotina médica e da enfermagem, não resta muito a fazer. Eventualmente ensaiam uma brincadeira, jogam baralho ou simplesmente provocam uns aos outros, mas logo se desinteressam e passam a concentrar-se nos procedimentos médicos, nos apitos das máquinas ou simplesmente, cobrem à cabeça e desligam-se. Em meio a essa rotina tediosa estão presentes as intercorrências, como dores, vômitos, choros, câimbras, febres. Nesse contexto a preocupação com a manutenção da vida torna-se prioridade, pois a cada sessão as crianças flertam com a morte. Devido à necessidade de comparecer ao hospital três vezes por semana, numa média de quinze horas semanais e também pela fragilidade física, muitas crianças deixam de ir à escola e afastam-se dos grupos de amigos. Assim, acabam levando uma vida restrita e afetivamente empobrecida dentro e fora da instituição. O CENÁRIO DAS PULSÕES EM FREUD: O conceito de pulsões ocupa lugar bastante privilegiado na teoria psicanalítica. Para Freud (1915), a pulsão é definida como um conceito-limite entre o psíquico e o somático, como o representante psíquico dos estímulos que provêm do interior do corpo e alcançam a psique, como uma medida da exigência de trabalho imposta ao psiquismo em conseqüência de sua relação com o corpo. Em 1910 Freud propõe o primeiro dualismo pulsional, distinguindo dois contingentes de pulsões, opostos entre si: as pulsões de autoconservação, ou pulsões do eu e as pulsões sexuais. Somente com a publicação de Além do princípio de prazer (1920), Freud propõe 3

4 novo dualismo: pulsão de vida englobando pulsões sexuais e de autoconservação e pulsão de morte. Diante do fenômeno da compulsão à repetição, Freud é levado a questionar-se sobre as forças que resistem à análise e se opõem ao sucesso do tratamento psicanalítico. Postula um além do princípio de prazer, deduzindo a existência de um período arcaico anterior ao domínio do princípio do prazer, em que a tarefa prioritária do aparelho psíquico é processar e enlaçar as pulsões que chegam ao processo primário. Presentes nas brincadeiras infantis e também em certas situações transferenciais, a compulsão à repetição pode se prestar à tarefa de resgatar a capacidade do psiquismo de processar os estímulos que ainda não foram atados psiquicamente. Mas segundo o autor, a compulsão à repetição não só exibe um caráter altamente pulsional, como também quando se opõe ao princípio do prazer apresenta até mesmo um caráter demoníaco. Estabelecendo a relação entre o que é pulsional e o que é compulsão a repetir, propõe o conceito de pulsão de morte, apresentando-a como invisível e silenciosa, nunca em estado puro, mas sempre misturada às pulsões de vida, por sua vez numerosas e ruidosas. Declara que paralelamente às pulsões para preservar a vida e para uni-las em unidades cada vez maiores, coexiste a pulsão de morte que, em oposição, busca dissolver essas unidades, conduzindo-as de volta ao inorgânico. Em O mal-estar na civilização (1930), a pulsão de morte passa a ser entendida como pulsão autônoma, concebida como pulsão de destrutividade. POSSÍVEIS REFLEXÕES: No salão de Hemodiálise, o contato diário com a dor de se sentir forçado ao confronto da vida com a morte, ao que parece, põe em jogo uma lógica da necessidade, excluindo a erotização. Os efeitos dessa lógica são percebidos no dia a dia do salão, onde as crianças passam longo tempo com as cabeças cobertas, procurando refugio no sono. Freqüentemente, quando recebem o diagnóstico, a doença renal já está instalada e é irreversível. Na maioria das vezes este é um momento traumático. Conforme Freud (1920), um acontecimento traumático provoca uma grande perturbação na economia energética do organismo, colocando o princípio do prazer fora da ação. Diante da impossibilidade de impedir que grandes quantidades de estímulos inundem o aparelho psíquico, só resta ao 4

5 organismo tentar capturar o excesso de estímulo, entrelaçando-o psiquicamente para poder então processá-lo. O agravamento crônico do estado de saúde não oferece trégua ao aparelho psíquico, que, o tempo todo, dia após dia, tem que se haver com os excessos. Para Freud diante do excesso de excitação livre, cabe ao aparelho psíquico a função prioritária de enlaçá-la, transformando-a em carga de investimento em repouso. Do ponto de vista econômico, os impulsos provenientes das pulsões operam com energia livre e móvel, que por sua vez exerce pressão visando ser descarregada. Quando o aparelho psíquico fracassa no enlaçamento dessas cargas, a descarga se opera sob a forma de compulsão a repetição que, segundo Freud, está relacionado com o que há de mais pulsional. Trata-se de uma tendência para a descarga absoluta, ilustrada na noção de pulsão de morte. E aqui está o caráter demoníaco da compulsão a repetição. Rechardt (1986), em sua própria releitura de Freud, descreve a pulsão de morte como uma luta ativa, permanente e obstinada para retornar ao estado de paz experimentado anteriormente. Trata-se do trabalho para safar-se do que é vivido como perturbador e/ou mantenedor da inquietude, visando à paz e o repouso. Vista por esse ângulo, a pulsão de morte já não se trata mais exclusivamente de uma força que visa transformar o animado em inanimado. Diferentemente da pulsão de vida, que visa intensificar a vida e cuja principal intenção é o prazer, a pulsão de morte centra-se na busca de um total apaziguamento, almejando eliminar o que aumenta a tensão energética e também tentando reduzir ao mínimo a tensão decorrente da não ligação. Assim, a meta da pulsão de morte só é capaz de expressar-se de maneira indireta. Não encontra satisfação em um objeto, ou em um ato particular. Satisfaz-se com um estado que só pode ser definido negativamente, onde nada intervém, nada acontece. Refere-se a uma tendência a desligar-se, a parar. No salão de hemodiálise, há sempre uma queixa que circula, ainda que de formas variadas e em diferentes contextos. Nas reuniões de equipe, repetidas vezes ouço frases como parece que estamos sempre patinando, não saímos do mesmo lugar, já que aqui nada vai pra frente, já que a bagunça é geral, vamos pelo menos por os arquivos em ordem, ele simplesmente não reage. No Setor, de modo geral, parece que há sempre uma sensação de força maligna, de estar sendo puxado para trás. São comuns frases 5

6 como: precisamos jogar sal grosso aqui, o único jeito e plantarmos arruda e comigoninguém-pode. As estagiárias do serviço de psicologia, logo que iniciam os atendimentos referemse a algo que não acontece. Queixam-se de que não sabem o que estão fazendo ali. Descrevem desanimo, muitas vezes faltam, adoecem, ou sentem-se impossibilitadas de discutir clinicamente os atendimentos. Questiono-me sobre o que está posto em jogo nessas experiências e nesses dizeres. Será que poderíamos atribuir esse negativo a efeitos bloqueadores da pulsão de morte? Já que diante do caos, tanto no que se refere à experiência intrapsíquica do paciente, quanto à dinâmica contra-transferencial, o psiquismo vive algo perturbador, seria esse bloqueio uma tentativa de encontrar uma solução para aquietar essa perturbação? E seria correto pensar a pulsão de morte expressando-se sem estar enlaçada a pulsão de vida? Alguns autores pós-freudianos, como Segal (1986), por exemplo, defende a idéia de que é frequentemente possível detectar a operação da pulsão de morte em estado quase puro no seu conflito com as forças da vida mais do que na fusão, e isto não apenas com psicóticos. Segal aponta que na situação analítica, a projeção da pulsão de morte é normalmente muito potente, afetando a contratransferência. Revestida de diferentes formas, muitas vezes faz com que o analista sinta uma espécie de torpor, uma paralisia. Outras vezes sente-se invadido pelo desespero e pessimismo, em outras, a projeção estimula a agressividade. Para Green (1986), a função sexual e sua manifestação, a libido, pode ser considerada a representante de Eros, das pulsões de vida ou das pulsões de amor, mas questiona-se sobre qual função poderia desempenhar o papel correspondente de representante da pulsão de morte. Referindo-se afetos penosos, identificados como angústias catastróficas ou impensáveis, temores de aniquilamento, sentimento de futilidade, de desvitalização ou de morte psíquica, sensação de abismo, de buracos sem fundo, de precipício, questiona-se se estes não são manifestações da pulsão de morte. Atendo-se sobre os dois grandes mecanismos que considera característico da pulsão de vida e de morte: a ligação e o desligamento, ressalta a função objetalizante da pulsão de vida, opondo-lhe a pulsão de morte, cuja meta é realizar ao máximo uma função 6

7 desobjetalizante através do desligamento. Conclui daí, que a manifestação própria a destrutividade da pulsão de morte é o desinvestimento. Fico pensando se não é justamente esse desinvestimento a força maligna a qual equipe e pacientes se referem. Para Marty (1990), quando a quantidade de excitação é limitada pulsão de vida os impulsos dinâmicos em jogo contribuem para a organização da vida. Mas quando as excitações persistem em quantidade muito elevada pulsão de morte, a função ou os sistemas funcionais excessivamente excitados se desorganizam. Surge daí a noção de desorganização progressiva da economia psicossomática, ocasionando o desaparecimento da hierarquia funcional e a desorganização gradual, iniciando pelo aparelho psíquico e culminando na desorganização do próprio funcionamento orgânico, resultando em doenças somáticas. Trabalhando com pacientes portadores de doenças orgânicas graves, certamente me questiono sobre a ação da pulsão de morte na vida psíquica destes pacientes, sobre o papel da pulsão de morte no desencadeamento e evolução dessas doenças. Referindo-se a essas questões, encontrei em Zaltsman (1993) contribuições bem interessantes. A autora não fala em pulsão de morte como pulsão única, cega e mortífera. Acredita que as pulsões de morte possuem uma história inconsciente que não se restringe à agressividade, mas que se exerce no mundo exterior ou se volta contra o sujeito em sua vida psíquica e física. Que esta história mental tem vários destinos que não são apenas aqueles com finalidade mortíferas e que certas evoluções da pulsão de morte são muito úteis à vida. Indicando esses destinos, cita o que chama de psicopatologia comum e banal, lembrando-nos que as pulsões de morte não vêm sempre acompanhadas por um cortejo de acontecimentos trágicos, mas pode ser reconhecida em um cansaço brutal que aparece sem motivo, ao tédio que surge em meio a uma noitada eufórica, à acumulação, em certos dias, de pequenas catástrofes. Oferece-nos como idéia-chave para pensarmos a série de representações mentais da pulsão de morte o exemplo daqueles indivíduos que só podem estabelecer ligações duradouras sob o signo de uma ruptura eminente. São aqueles pacientes que parecem ter contas a ajustar com a morte. Atraindo-se por situações dramáticas e traumáticas, flertam com a morte. Ao invés de preocuparem-se em proteger as 7

8 razões que lhes prendem à vida, ocupam-se em verificar se estão livres de qualquer amarra. A essa categoria da pulsão de morte que arruína toda relação fixa, Zaltzman dá o nome de pulsão anarquista, atribuindo-lhe o objetivo de encontrar uma saída vital onde uma situação crítica fecha-se sobre o sujeito, destinando-o a morte. Por mais respeitoso que seja, qualquer laço libidinal comporta uma intenção de posse, que anula a alteridade. Eros visa anexação, subtraindo, inclusive o direito do outro de viver a seu modo. Só a energia dissociativa da pulsão de morte pode alavancar o impulso de separação e liberdade. COMER É PRECISO... VIVER E MORRER NÃO É PRECISO I O menino precisa comer. Assim a enfermeira chefe inaugura a reunião multiprofissional. Volta-se para mim e acrescenta: este é um caso para a psicologia. Edna, segunda esposa de Geraldo, engravida após algumas tentativas sem sucesso. Por volta do 7º mês de gravidez, um exame detecta que a bolsa amniótica está seca. Os médicos fazem diagnóstico de rim policístico e hipoplasia pulmonar. Os rins do bebê não funcionam e por isso ele não urina. A gravidez não chegará a termo e ainda que chegue, devido às mal-formações, o bebê não terá muitas chances de sobreviver. Desesperada, Edna desconsidera a doença do filho e decide submeter-se a procedimentos para reposição do líquido, o que lhe exige internações regulares. Consegue levar a gestação adiante e Tadeu nasce. Os médicos previnem que, ao nascer, o bebê não vai respirar. mas chorou... bem fraquinho, mas chorou (SIC). Logo após o parto o bebê vai para UTI, ficando entubado por dez dias. Após dois meses de internação recebe alta, mas quinze dias depois, devido a uma infecção urinária, volta para o hospital. Nesta nova internação, faz septicemia, é novamente entubado e tem uma parada cardíaca. É reanimado, mas, ainda na UTI, sofre uma hemorragia no aparelho digestivo, perdendo sangue pela boca e pelas fezes, o que lhe priva de qualquer alimento por vinte dias. Fica internado por mais dois meses. Aos nove meses volta para o hospital para fazer uma cirurgia de hérnia. Faz embolia pulmonar e os médicos detectam mais uma doença, o bebê também tem insuficiência cardíaca. Fica internado por mais um mês e meio. 8

9 Com um ano e dois meses, em estado grave de uremia, volta para o hospital. Ele ficou muito mal, alucinava de dor (SIC). Precisa dialisar e para isso é submetido à cirurgia de implantação de cateter. Devido aos cistos, os rins precisam ser removidos. Faz uma nefrectomia. Volta a sangrar pela boca, perde muito sangue e entra em choque. Tem nova parada e é novamente reanimado. Volta ao centro cirúrgico para re-implantar o cateter, que por sua vez não cicatriza. A diálise não funciona e Tadeu chora de dor dia e noite. Volta ao centro cirúrgico, troca novamente o cateter e finalmente consegue dialisar. Fica três meses internado, faz nova septicemia, evacua várias vezes por dia e perde a flora intestinal. Cura-se da infecção, mas não da diarréia. Passa a ser nutrido por soro. Após meses de internação Tadeu volta para casa. Não quer mais comer e começa perder peso. Alguns tempo depois passa a, definitivamente, recusar qualquer alimento e já não leva mais nada à boca. Nessa fase os médicos introduzem sonda nasogástrica. Ele não volta a comer. Nunca mais. II Sou apresentada a Tadeu em agosto de 2003, na época ele estava com quatro anos e quatro meses. Continuava alimentando-se somente por sonda. Ainda não andava, não controlava esfíncteres e falava muito pouco. Nos início dos atendimentos conjunto mãe e filho dificilmente dirigia-se a mim, solicitando à mãe que intermediasse a conversa. Não se desgrudavam, a mãe não saia do salão sequer por alguns minutos e o filho não enxergava outra pessoa em sua frente. Na maior parte do tempo Tadeu ficava apático, desinteressado, sem envolver-se com brincadeiras. Seu único interesse era cutucar feridas, arrancar peles dos dedos ou ranger os dentes. Edna, uma jovem de 24 anos, já em nosso primeiro encontro contou-me detalhadamente toda a saga do filho. Tadeu havia se tornado a vida da mãe e por ele Edna abandonou todos seus interesses. Já não namorava mais com o marido, não saia com amigos, largou o trabalho, vivia exclusivamente no filho. Aos poucos Edna começou me contar das brigas com o marido, do ciúme que ele sentia por ela, de como se conheceram. Falou-me um pouco de sua infância, do pai controlador, do sofrimento devido ao alcoolismo da mãe. Não demorou muito, queixou-se do seu cansaço, da falta de tempo para ficar com o marido, das exigências de Tadeu. E certa vez, saiu para tomar café enquanto eu brincava com o filho. 9

10 Tadeu lentamente foi se soltando, aprendendo a brincar e sendo capaz de escolher, em meio as minhas ofertas, o seu brinquedo preferido. Não precisava mais conversar comigo através da mãe. Aprendeu meu nome e me chamava quando eu entrava no salão. Os atendimentos duraram aproximadamente dois meses, com dois encontros semanais e foram realizados, na maioria das vezes, durante as sessões de hemodiálise. Tadeu tinha doença hepática, doença cardíaca e variz esofágica que, em decorrência da DRC, estavam se agravando. Embora com poucas chances, o transplante renal seria a única perspectiva possível para ele. Dialisar era um período provisório e critico justificável apenas para mantê-lo sobrevivendo até o transplante que, embora arriscado, seria o portal para a vida ou a morte. Edna conhecia este prognóstico. O avô paterno tinha rim compatível com Tadeu e seria o doador. A cirurgia já havia sido marcada várias vezes, mas acabava sendo desmarcada na véspera porque Tadeu infectava. Este tema, em diversos momentos, veio à tona nos atendimentos. No final de Setembro o transplante foi novamente marcado e desta vez ele não se infectou. A médica que o acompanhou relatou mais tarde, na reunião multiprofissional, que Tadeu entrou brincando na sala de cirurgia. Dois dias depois do transplante, Tadeu sangrou até morrer. III Conforme Segal (1986) Uma grande dor sempre está presente quando a pulsão de morte está em ação. A dor de uma mãe diante da probabilidade de morte de um filho, não é tema exclusivo da psicanálise. Tampouco sua luta na tentativa de evitar o desfecho fatal, desperta qualquer estranhamento. Mas o calvário de Edna e Tadeu, continuamente evocava questões em todos que os cercavam. Para uma mãe, um filho é quase sempre objeto de grande investimento erótico, o que já justificaria o sofrimento diante da exigência de se abrir mão deste objeto. Mas, conforme Zaltzman (1993) em uma relação libidinal, a ausência ou o desaparecimento do objeto de amor não excluem a possibilidade de sobrevivência à sua perda. Mas, no registro da necessidade, a ausência real do objeto de necessidade não é compatível com a sobrevivência e torna-se ameaça de morte e em seguida causa de morte real. 10

11 Apresentando a idéia de um tipo de investimento objetal que funciona como uma necessidade fisiológica, excluindo toda erotização, a autora propõe a existência de um objeto de necessidade, atribuindo-lhe um sentido quase fisiológico, sem a conotação de prazer. Ressalta que o mesmo objeto pode continuar sendo, também, objeto erótico, preservando a conotação prazer-desprazer, e por esse aspecto, dificilmente reconhecemos o investimento da necessidade, que por sua vez só se torna perceptível, revelando sua crueza não erótica, em situações de extremo perigo, de total precariedade. Talvez Tadeu não simbolizasse algo, mas fosse algo. Uma das idéias da autora e que tomo aqui é a de que o filho pudesse, com sua presença real, ocultar a existência de uma escolha sempre inconscientemente em jogo em todo ser humano, a escolha entre poder viver, poder morrer e poder deixar o outro morrer. Toda ligação afetiva durável pode ser pensada como um enraizamento na vida, algo que mantém a morte afastada. O apego que mantinha mãe e filho tão fortemente ligados forja em ambos um sentimento de onipotência que exclui a dimensão da morte. Nessa recusa interagem a denegação da morte real e também a denegação das figuras mentais, das representações psíquicas da pulsão de morte. Manter a denegação da ameaça de morte torna maior a pressão interna da pulsão de morte, que aprisionada, recorre às vias livres possíveis e passa a se representar no corpo doente. A Pulsão de morte trabalha revogando a denegação da morte, mortífera por excelência. Ela não surge do nada, mas está numa relação ainda mais estreita, mais ligada ao apoio corporal que as pulsões libidinais e tem por missão corporal a função de individuação. Agindo sem alarde, de modo invisível e incessante, trabalham para se desligar, podendo ser em função da vida ou da morte. Tadeu, já na vida intra-uterina, não apresentava condições para nascer, mas seu nascimento tornou-se um evento compulsório. Depois do parto, tinha que sobreviver. A cada internação suas condições corporais pioravam, mas a cada piora, mais necessária ficava sua sobrevivência. A despeito de seu corpo, precisava suportar. A réstia de vida era atravessada com muito sofrimento, muita dor. Tadeu sobrevivia, mas recusava-se definitivamente a comer. Sobrevivia em total e absoluto jejum. Quando a vida fantasmática inconsciente está imersa num trabalho de elaboração em torno da morte, a morte em sua ação factual é inimaginável. Paradoxalmente, a pulsão de morte é o apelo de uma realidade biológica. O corpo não é etéreo e tem limites próprios, 11

12 intransponíveis e que não se submetem à ascendência mental. Muitas vezes, o recurso ao limite do corpo é a única saída para escapar do excesso de ascendência mental de um outro, é o único meio para garantir ao sujeito o direito ao próprio corpo e a própria vida. A anorexia é um modo de escapar da coerção mental dos pais, sendo, inicialmente uma resistência a serviço da auto-conservação e individuação. Mas quando só a morte pode assegurar que se está vivo por sua própria vontade e não pela vontade arbitrária de um outro, a função vital de auto-conservação, pode seguir rumo a morte. Este é o paradigma da experiência limite, situação em que uma urgência na demonstração de que se está vivo mesmo que expondo a vida à morte se sobrepõe ao respeito pela realidade biológica. A história de Tadeu não podia ser escrita. Nem a doença, nem o jejum asseguravam-lhe o direito de viver e de morrer. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conforme Laplanche (1985), Além do princípio de prazer continua sendo o texto mais fascinante de toda obra Freudiana. Sedutora, traumatizante, a introdução forçada da pulsão de morte suscitar, nos herdeiros de Freud, todas as variações possíveis de defesa. Conforme Green (1986) não há consenso, entre os analistas, quanto ao conceito de pulsão de morte. No entanto, quaisquer que sejam as divergências a esse respeito, os psicanalistas se reconhecem no postulado fundamental do conflito psíquico, discordando apenas para precisar a natureza dos elementos em conflito. Nesse trabalho, busquei refletir sobre esse conceito, sondando-o, examinando-o, buscando me apropriar de seu sentido. Parti de uma experiência clínica, de uma situação atual que, presente no meu dia a dia, impõe-me questões sem respostas. Freud viu na repetição a forma básica do trabalho psíquico, mas também reconheceu o caráter demoníaco da compulsão à repetição, capaz de levar a destruição de outras atividades psíquicas. O que reconheço na hemodiálise é uma pressão que faz desandar, desligar, patinar,... morrer. De que se trata isso? Como analista, como fazer frente a essa pressão? Paradoxalmente, se por um lado a pulsão de morte carrega o estandarte da destruição que anula, bloqueia, desorganiza, por outro, vejo que ela também pode ser compreendida como força que trabalha no sentido de delimitar, separar, eliminar o supérfluo, o que está sobrando. Sob este ponto de vista, apesar de seu caráter destrutivo, a 12

13 pulsão de morte assume também o papel de fortificar as estruturas psíquicas, devolvendo ao sujeito o estatuto de indivíduo. Para Freud (1920) a vida seria um desvio ante o objetivo final, a morte. Mas quanta coisa acontece neste desvio! O organismo vivo quer morrer a sua maneira. Para tanto, luta energeticamente contra as forças (os perigos) que poderiam ajudá-lo a alcançar por um atalho bem mais curto seu objetivo final de morrer. A hemodiálise é um grande campo de batalha. Ali, trava-se uma guerra! Uma guerra de vida e de morte! REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Freud, S. (1910). A Concepção Psicanalítica da Perturbação Psicogênica da Visão, Edições Stardard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (E.S.B), vol. XXI, Rio de Janeiro, Imago, (1915) Pulsões e Destinos das Pulsões Obras Psicológicas de Sigmund Freud. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente; Trad Hanns, L. A., vol. I, Rio de Janeiro, Imago, (1920) Além do Princípio de Prazer. Obras Psicológicas de Sigmund Freud. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente; Trad Hanns, L. A., vol. II, Rio de Janeiro, Imago, (1930) O Mal-estar na Civilização, Edições Stardard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (E.S.B), vol. XXI, Rio de Janeiro, Imago, Green, A. (1986). Pulsão de Morte, Narcisismo Negativo, Função Desobjetalizante in: Green. A (et al) A Pulsão de Morte. São Paulo, Escuta, Laplanche, J. (1985). Vida e Morte em Psicanálise. Porto Alegre. Artes Médicas, Marty, P. (1990). A psicossomática do adulto. Porto Alegre, Artes Médicas, Rechardt.E. (1986). Os Destinos da Pulsão de Morte, in: Green. A (et al) A Pulsão de Morte. São Paulo, Escuta, Segal, H. (1986). Da Utilidade Clínica do Conceito de Pulsão de Morte, in: Green. A (et al) A Pulsão de Morte. São Paulo, Escuta, Zaltzman, N. (1993). A pulsão anarquista. São Paulo, Escuta,

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