METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS

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1 METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS PMT 2509 PMT 3409 Flávio Beneduce

2 Processo Sulfato Ilmenita (FeTiO 3 ) e/ou escória de Ti são as fontes de Ti São atacados com ácido sulfúrico concentrado (H 2 SO 4 ) a produzindo sulfato oxidado de Ti (TiOSO 4 ) O sulfato de Fe é eliminado por precipitação e filtragem Os compostos de Ti são hidrolizados e, em seguida, convertidos a óxido

3 Processo Sulfato 1. Moagem/secagem: moinho de bolas a <40mm e umidade <0,1% 2. Separação magnética da escória de Ti: minimiza a evolução de H 2 na digestão 3. Digestão: matérias primas são tratadas com H 2 O+H 2 SO 4 concentrado a 80-98% Temperatura: C pela hidratação do ácido e C pela formação dos sulfatos

4 Processo Sulfato 3. Digestão: FeTiO 3 + 2H 2 SO 4 FeSO 4 + TiOSO 4 + 2H 2 O Maturação por 1-12 h (depende das matérias primas) 4. Dissolução e redução: Adição de água fria ou ácido diluido reciclado Temperatura: <85 C para evitar hidrólise prematura

5 Processo Sulfato 4. Dissolução e redução: Sucata de aço é adicionada para reduzir o Fe 3+ a Fe Clarificação: Material sólido é decantado num espessador O decantado é filtrado num filtro rotativo a vácuo As soluções são filtradas num filtro prensa

6 Processo Sulfato 6. Cristalização: Escória de Ti: 5-6% FeSO 4 Ilmenita: 16-20% FeSO 4 Solução resfriada a 15 C precipitando FeSO 4.7H 2 O (centrifugado ou filtrado) FeSO 4.7H 2 O: purificação de água ou produção de óxido de Fe

7 Processo Sulfato 7. Hidrólise: Solução aquecida com vapor e núcleos (sementes) a C TiOSO 4 + (n+1)h 2 O TiO 2 nh 2 O + H 2 SO 4 Hidróxido: ~5mm (pigmento: mm) Filtragem (prensa) Lavagem com água Reaproveitamento dos líquidos

8 Processo Sulfato 8. Calcinação: Filtragem (a vácuo e/ou prensa): %TiO 2 >50% Fornos rotativos Secagem a C C: desidratação (tipo de óxido) TiO 2 nh 2 O TiO 2 + nh 2 O Fumos:>300 C para evitar H 2 SO 4 na tubulação Problemas: geração de resíduos

9 Processo Sulfato

10 Processo Cloreto Desenvolvido por Du Pont na década de 50 É mais vantajoso que o processo sulfato pela quantidade de rejeitos, gasto energético e qualidade do produto Necessita, entretanto, de matéria prima com mais de 70% TiO 2 Processo: Cloretação na presença de C Purificação por filtragem/destilação Oxidação do cloreto

11 Processo Cloreto 1. Cloretação TiO 2 é reduzido com C e em seguida cloretado com gás cloro <TiO 2 > + <C> + 2(Cl 2 ) (TiCl 4 ) + (CO 2 ) Processo endotérmico: necessita de aporte energético

12 Processo Cloreto 1. Cloretação Leito fixo: pouco utilizado aglomerado com coque de petróleo e ligante (asfalto, alcatrão,...) + catalizador (MnO 2 ) (às vezes) Temperatura: C Cl 2 aquecido a 1000 C Pode ser em 2 estágios: redução a TiC e TiO ( C) + cloretação

13 Processo Cloreto 1. Cloretação: Leito fluidizado: Mesmas matérias primas não aglomeradas evita-se ilmenita pelo gasto com Cl 2 e perda de TiCl 4 nos cloretos de Fe Coque: 5x a quantidade de óxido (utilizado como combustível) O 2 é colocado junto com o Cl 2 para balanço térmico Temperatura: C

14 Processo Cloreto 1. Cloretação: Leito fluidizado: Matérias primas a mais secas possíveis para evitar formação de HCl Acúmulos no reator: cloretos de Mg e Ca (baixa volatilidade) silicatos de Zr (baixa reatividade) Taxa de conversão: ~95%

15 Processo Cloreto 2. Resfriamento dos gases: Abaixo de 300 C e até 150 C, cloretos de Fe precipitam Abaixo de 0 C: condensação do TiCl 4 (PF = -24,1 C) 3. Purificação: Destilação (separa os cloretos sólidos remanescentes) Cloro é removido pela reação com pós metálicos (Fe, Cu ou Sn) Cloretos e cloratos de V são difíceis de serem removidos por terem comportamentos semelhantes ao TiCl 4

16 Processo Cloreto 3. Purificação: Reação (redução) com Cu, H 2 S, hidrocarbonetos, sabões, aminas,... Fosgênio (COCl 2 ) e SiCl 4 são eliminados por destilação fracionada 4. Oxidação: TiCl 4 + O 2 TiO 2 + 2Cl 2 Temperatura: C Vapor: C Oxigênio ( %): >1000 C (tocha de plasma) Tendência de empelotar: presença de água minimiza Cl 2 é aproveitado na cloretação

17 Processo Cloreto

18 1000 t % crescimento

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