PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DIALÓGICAS: APOSTA NA MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM.

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1 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DIALÓGICAS: APOSTA NA MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM. Resumo Eglen Sílvia Pipi Rodrigues (UFMT) Adriana Coimbra Marigo (UFSCar) Vanessa Cristina Girotto (UNIFAL MG) Este trabalho tem como objetivo apresentar três práticas pedagógicas que buscam a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem das escolas públicas, são elas: Tertúlia Dialógica de Artes, Tertúlia Literária Dialógica e Grupos Interativos. Essas três práticas pedagógicas vêm sendo desenvolvidas em escolas que são Comunidades de Aprendizagem no município de São Carlos, desde Estão fundamentadas no conceito de Aprendizagem Dialógica, elaborado por pesquisadores da Universidade de Barcelona (CREA), cujos princípios são: diálogo igualitário, inteligência cultural, dimensão instrumental, criação de sentido, transformação, solidariedade e igualdade de diferenças. Tal embasamento teórico (dialogicidade) permite trabalhar o conteúdo instrumental, os valores (solidariedade, respeito etc.) e também as habilidades sociais e comunicativas (como o trabalho em equipe, bom convívio social etc.). Tais práticas foram objeto de estudo de pesquisas de tese e dissertação e a abordagem teórico/metodológica que orientou a coleta e a análise dos dados foi a metodologia comunicativa crítica. Por meio dos resultados obtidos nas pesquisas foi possível identificar que, quando estabelecemos uma relação pautada no diálogo igualitário, promovemos mais interação e contato com a diversidade, o que de um modo geral, ajuda a romper com os esquemas competitivos e individualistas, tão presentes nos sistemas educativos e, além disso, priorizou a solidariedade entre os pares, favorecendo, também, a aceleração da aprendizagem. É importante ressaltar que, a construção do conhecimento e da aprendizagem das crianças pesquisadas foi ampliada na medida em que as interações se desvincularam do modelo de aprendizagem tradicional e passaram a ser mais igualitárias, gerando a transformação das aulas e dos próprios sujeitos em interação. Desta forma, foi possível perceber que os processos de interação existentes nas práticas pedagógicas aqui apresentadas, favoreceram a aprendizagem das crianças não só com relação ao aspecto intelectual, instrumental, mas também, em relação às interações, ampliando assim as condições de aprendizagem. Palavras Chave: tertúlia; aprendizagem; dialógica; aula; grupos. Introdução Em meio às aceleradas transformações que caracterizam a sociedade deste início de século XXI, são grandes os desafios que pontuam o campo da Didática. Enquanto que o conhecimento humano é reafirmado como fundamental para a compreensão e a intervenção no mundo em que vivemos, muitas informações circulam por meio de tecnologias que, a cada momento, viabilizam a aproximação entre pessoas e culturas. Trata-se de um movimento social com proporções globais e, nesse sentido, compromete Livro 3 - p

2 2 a existência de quem fica à margem dessa rede informacional. Tal realidade requer uma participação cada vez maior da escola, pois essa instituição ocupa espaço socialmente destinado ao ensino e a aprendizagem de conhecimentos e habilidades especialmente elaborados, em resposta aos desafios apresentados à existência humana. Assim, apesar dos desafios da contemporaneidade, entendemos que o contexto se revela potencialmente favorável à elaboração do conhecimento escolar, desde que reconhecida sua articulação com as informações socialmente veiculadas. Cabe ressaltar a importância da relação entre escola e comunidade, em seu papel comum de formar as novas gerações. Enfim, o ensino e aprendizagem escolar podem ser favorecidos pelo encontro entre os saberes escolares e os comunitários. Em consonância com o objetivo geral deste trabalho, apresentaremos três práticas pedagógicas diferenciadas: a Tertúlia Dialógica de Artes, a Tertúlia Literária Dialógica e os Grupos Interativos no intuito de descrever e analisar suas contribuições para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem escolar. Tais práticas pedagógicas surgiram a partir de estudos de pesquisa (mestrado e doutorado) realizados em espaços curriculares e extracurriculares em escolas públicas da rede municipal de São Carlos (SP). As três práticas pedagógicas as quais descrevemos estão fundamentadas no conceito de Aprendizagem Dialógica e configuram-se no encontro entre pessoas que se dispõem a compartilhar seus conhecimentos para aprenderem mais e melhor. Tertúlia Dialógica de Artes: ensino e aprendizagem em torno de obras artísticas plásticas A Tertúlia Dialógica de Artes é uma atividade social, educativa e cultural realizada em torno de obras plásticas consagradas ao longo da história humana. Nessa perspectiva, as obras de artes plásticas se convertem em eixos para diálogos e reflexões, possibilitando o aporte dos saberes que emergem de conhecimentos e de experiências desenvolvidas dentro e fora da escola. Elaborado por Flecha (1997), o conceito de aprendizagem dialógica parte de teorias que propõem a transformação social em diferentes áreas de conhecimento, entre as quais se destacam as concepções de ação comunicativa (HABERMAS, 1987a e b) e de diálogo (FREIRE, 2005). Para Habermas (1987), as ações sociais transformadoras são baseadas na racionalidade que emerge da comunicação entre pessoas que Livro 3 - p

3 3 compartilham suas perspectivas de análise em torno de situações problemáticas, a despeito da posição social que ocupam. Essa racionalidade resulta de acordos não coercitivos, apoiados na validade dos argumentos apresentados pelas pessoas participantes na comunicação. Na mesma direção, Freire (2005) situa o diálogo como inerente à existência humana, pois os seres humanos se encontram em torno de objetos de sua realidade para os compreenderem melhor e, assim, buscarem formas mais conscientes para sua intervenção. Ao dialogarem, os seres humanos confrontam suas lógicas, tecidas em histórias pessoais, recriando os sentidos de suas existências e interferindo no contexto em que vivem. Como síntese dessas concepções fundamentais, os sete princípios da aprendizagem dialógica representam ideais a serem buscados em ações coletivas com as quais os sujeitos se envolvem. Dessa forma, podem orientar propostas políticopedagógicas, como, por exemplo, a de Comunidades de Aprendizagem, pela qual a escola decide se abrir à participação comunitária, visando buscar melhores alternativas de ensino e aprendizagem para suas crianças. Nessas escolas, são desenvolvidas práticas coletivas que envolvem a participação de familiares e de outras pessoas do entorno da escola, possibilitando também que a universidade contribua a partir de sua especificidade acadêmica. Enfim, transformadas em comunidades de aprendizagem, as escolas se convertem em amplo espaço de diálogo e de reflexão coletiva, no qual se encontram saberes diferentes, não hierarquizados, em torno da preocupação comum com os processos educativos. Nesse contexto, a Tertúlia Dialógica de Artes resulta das demandas das comunidades de aprendizagem de São Carlos por terem mais atividades com Artes e mais espaços de aprendizagem dialógica na escola. Tal articulação visa garantir uma participação igualitária, não coercitiva e solidária, atentando-se aos princípios a seguir delineados. As obras artísticas plásticas nem sempre inspiram as mesmas preferências e/ou compreensões, porém, pelo princípio do diálogo igualitário, propõe-se que todas as falas sejam consideradas como meios para aumentar o conhecimento em torno do tema. Nessa condição, a inteligência cultural de cada participante é colocada à disposição do grupo, revelando novas perspectivas e aprofundando a dimensão instrumental, impulsionando para a busca de novas informações em variados recursos. Além disso, a atividade possibilita a criação de sentido, à medida que propõe trazer as obras artísticas para a realidade cotidiana e escolar, enquanto que a competividade e o individualismo característicos da sociedade atual dão lugar à experiência da Livro 3 - p

4 4 solidariedade que se estabelece na vida comunitária. Enfim, cada participante pode se reconhecer e ser reconhecido como sujeito de transformação pessoal e social, pois suas características individuais e culturais não comprometem seus direitos, conforme o princípio da igualdade de diferenças. Nesse sentido, a proposta da Tertúlia Dialógica de Artes está organizada em três momentos, com previsão de uma hora e meia de duração total e periodicidade semanal: a leitura artística, a leitura textual e as atividades de expressão artística. No primeiro momento, são apresentadas imagens de artes plásticas consagradas, impressas ou projetadas em outros recursos, como nas telas de computador, possibilitando que cada participante expresse pensamentos e sentimentos que a elas estejam relacionados. No segundo, os(as) participantes são convidados(as) a buscarem mais informações sobre as obras, o(a) artista que as produziu e o contexto de sua produção, por meio de biografias, enciclopédias, atlas, dicionários, entre outros. No terceiro, cada pessoa pode expressar suas compreensões, usando materiais diversos, como papeis de diferentes cores e texturas, corantes naturais e sintéticos, sucatas, barbantes, lantejoulas, folhas, algodão, conforme a imaginação oferecer. A realização da atividade requer a presença de uma pessoa moderadora para organizar as falas e o contexto da atividade, conforme os princípios da aprendizagem dialógica. Visando garantir sua regularidade, são tecidos os acordos coletivos relacionados ao planejamento e à dinâmica da atividade, em diálogos realizados no início e no final dos encontros. A investigação da qual tratamos, nesta seção, também foi pautada nos princípios da aprendizagem dialógica, recorrendo, para isso, aos procedimentos da Metodologia Comunicativa Crítica (GÓMEZ et al., 2006). Nessa metodologia, a análise dos dados não se restringe à pessoa que investiga, mas é realizada intersubjetivamente, pois são consideradas as perspectivas de todos os sujeitos envolvidos, com o propósito de alcançar uma compreensão mais ampla do objeto de investigação. Baseando-se na análise feita com crianças de terceira série do ensino fundamental, suas professoras e uma das coordenadoras pedagógicas da escola, a Tertúlia Dialógica de Artes se consolidou como atividade favorável à maior e melhor aprendizagem na escola. Entre seus principais resultados, foram reconhecidas as dificuldades relacionadas à presença da Arte em escolas de educação básica, principalmente em face da formação insuficiente do magistério e da priorização de conteúdos de língua portuguesa e de matemática. Diante disso, a Tertúlia Dialógica de Artes se mostra como prática que Livro 3 - p

5 5 reforça a aprendizagem dos conteúdos escolares, assim como possibilita o exercício da comunicação e do diálogo, nos sentidos propostos por Habermas (1987) e Freire (2005). Enfim, essa prática pedagógica possibilita a articulação entre os saberes escolares e os comunitários, em torno do eixo das artes plásticas, considerando não apenas as especificidades do campo da Arte, mas promovendo também a interdisciplinaridade e a abordagem de temas socialmente relevantes, como a pluralidade cultural, o meio ambiente, as desigualdades sociais e a ética. O ensino dialogado da leitura e da literatura: a atividade de tertúlia literária dialógica na escola No mesmo sentido delineado pela atividade de Tertúlia Literária de Artes, abordaremos aqui a atividade de Tertúlia Literária Dialógica, ou seja, uma nova organização da atividade de leitura, caracterizada pela interação social entre as pessoas mediada pela linguagem. Esta atividade é caracterizada não apenas pelo processo de leitura em si, mas pelo diálogo em torno das obras de literatura clássica, momento em que as pessoas podem trocar experiências, aprender conjuntamente e produzir mais conhecimento. Além disso, tal processo acarreta a produção de novos significados que transformam a linguagem e o conteúdo da vida das pessoas envolvidas. O conceito da leitura dialógica, concretizado na prática de Tertúlia Literária Dialógica faz parte de uma concepção de aprendizagem dialógica, já descrita anteriormente e significa um processo intersubjetivo de ler e compreender um texto, aprofundar, refletir criticamente sobre o texto e o contexto, dessa forma a compreensão leitora através da interação com outros agentes abre as possibilidades de transformação como pessoa leitora e como pessoa no mundo (VALLS, SOLER & FLECHA, 2008). O desenvolvimento dessa atividade é potencializado em contextos escolares também dialógicos, como as Comunidades de Aprendizagem, que são uma forma de organização das escolas que buscam o desenvolvimento da máxima aprendizagem dos conteúdos instrumentais para todas as pessoas que nela se encontram, especialmente para a emancipação do sujeito nessa sociedade da informação. Nesse sentido, é que as Tertúlias Literárias Dialógicas podem ser realizadas em salas de aula, mas também, contando com a presença de familiares, que ao participarem fortalecem a relação do processo de ensino e de aprendizagem. Livro 3 - p

6 6 A leitura dialógica promovida pela prática da tertúlia pode ser realizada em sala de aula, mas que não se esgota nesse espaço e vai mais além, adentrando os espaços da escola, da família, do bairro. As crianças, ao observarem as muitas coisas escritas em seu entorno, vão assimilando com as pessoas adultas que lhes são próximas, e seus companheiros enquanto perguntam, respondem e repetem. Experiências dialógicas são essenciais para a construção da curiosidade epistemológica, no sentido já abordado por Freire (2005), consequentemente a criação de espaços dialógicos que favorecem a aprendizagem. De acordo com Elboj et al. (2002) três fatores são essenciais para a aceleração da aprendizagem da leitura e da escrita desde um enfoque dialógico: a superação do binômio tradicional educador/educadora- aluno/aluna; aumento das interações e fomento da aprendizagem instrumental. Dessa forma, a participação de outras pessoas no processo de aprendizagem das crianças é essencial, pois evidencia que a aprendizagem, especialmente a da leitura, depende de muitos elementos que vão além das abordagens metodológicas de ensino da leitura na escola, que prezam desde o processo cognitivo de decodificação, passando pela experiência subjetiva do (a) leitor (a), ou ainda por parte do (a) professor (a). Ao centrar-se na prática de leitura, a atividade de Tertúlia Literária Dialógica prevê a necessidade de se dedicar um tempo considerável para repassar palavras, letras, sons, praticar diversos exercícios que reforcem aquilo no que a criança apresenta maior dificuldade (ELBOJ, et al., 2002, p. 115). Encontramos aqui, apoio nas elaborações de Vygotsky (2009) e sua formulação de que a aprendizagem é um aspecto universal e necessário do processo de desenvolvimento culturalmente organizado, e especificamente humano das funções psicológicas superiores. A aprendizagem organizada se converte em desenvolvimento mental e começa uma série de processos evolutivos que não poderia ser dar fora da aprendizagem. Nesse sentido, a presença de uma pessoa mais experiente para mediar a atividade é essencial no processo de concretização de tal dinâmica, que segue as mesmas orientações da atividade de Tertúlia de Artes Plásticas, ou seja, o moderador tem a função de garantir que todos os princípios sejam efetivados com êxito, de maneira a se conseguir mais aprendizagem. As pessoas participantes dessa atividade decidem a obra de literatura a ser lida conjuntamente, selecionam trechos, parágrafos ou capítulos do livro e durante o encontro falam a respeito do que sentiram, pensaram, entenderam sobre aquele excerto. Livro 3 - p

7 7 O importante é que os argumentos sejam ouvidos e respeitados e as pessoas façam conexão com a vida e com temas da atualidade, sempre no sentido de aportar elementos positivos na construção da aprendizagem intersubjetiva. O papel do moderador é garantir que todas as falas sejam respeitadas seguindo a orientação da aprendizagem dialógica. Esta pessoa pode ser a professora da sala, uma criança mais experiente ou um adulto da comunidade. Com duração de em média, uma hora semanal, na Tertúlia Literária a leitura dos clássicos universais é central, por serem comprovadamente obras que possibilitam maior profundidade nas discussões sobre temas inerentes ao ser humano, como o amor, pobreza, fome etc. por sua qualidade, universalidade e atestado de permanência. Por esse motivo apostamos que tal literatura deve estar ao alcance de todas as pessoas, independente de sua classe social, garantindo as mesmas possibilidades de oportunidades a todas e todos. Os dados aqui apresentados são resultados de uma investigação de doutorado (2011) realizada em uma escola pública, localizada no interior do estado de São Paulo e que é Comunidades de Aprendizagem. Participaram da pesquisa, crianças e professoras da terceira e quarta série do ensino fundamental. Como resultados, podemos destacar, entre outros fatores, a presença do diálogo igualitário na sala de aula, a partir do momento em que as crianças passam a argumentar em pé de igualdade com as professoras e com os demais colegas, citando trechos dos livros, fazendo-se ouvidas e considerando a opinião dos demais colegas. A organização da sala, de forma a promover mais interação e contato com a diversidade rompe com os esquemas competitivos e individualistas, tão presentes nos sistemas educativos e prioriza a solidariedade entre os pares. Tornou-se, possível, também a tomada de decisões dialogadas em torno da obra a ser lida e o clima de diálogo gerando a possibilidade de relacionar as temáticas presentes nos livros, com as questões da vida cotidiana, criando, assim, sentido para a leitura e, consequentemente fomentando-se mais aprendizagem. A construção do conhecimento e da aprendizagem em sala de aula foi ampliada quando se desvinculou a aprendizagem do tipo tradicional e o fez por meio da interação entre os diferentes sujeitos, gerando transformação das aulas e dos próprios sujeitos em interação. Sabemos que o reconhecimento da diferença por si só não produz mais igualdade, sendo assim, torna-se necessário tratar a diversidade de forma igualitária. Nesse sentido, crianças e professoras ao recusarem qualquer ato de intolerância e Livro 3 - p

8 8 preconceito na sala de aula, estão respeitando o princípio da igualdade de diferenças, essencial nessa atividade. Considerar que tanto professoras quanto seus alunos e alunas são capazes de aprender e ensinar algo a partir de suas experiências significa entender que todas as pessoas são inteligentes e que esta inteligência é cultural. Ao desenvolvermos a atividade de Tertúlia é essencial o destaque para práticas pedagógicas que intervenham junto aos estudantes para que tenham a máxima qualidade de ensino de conteúdos, além disso, ter altas expectativas em relação a eles e elas e reivindicar a leitura de literatura clássica possibilita que cada criança desenvolva a dimensão instrumental da aprendizagem, tão necessária para viver na atual sociedade da informação e do conhecimento. Grupos Interativos: práticas dialógicas de transformação da aula. O Grupo Interativo, bem como as práticas pedagógicas de Tertúlia Dialógica de Artes e Tertúlia Literária Dialógica, também é uma prática pedagógica fundamentada no conceito da Aprendizagem Dialógica, apresentadas anteriormente. Trata-se de uma proposta educativa que visa uma reorganização do trabalho pedagógico em sala de aula. O trabalho que aqui se apresenta é resultado de uma pesquisa investigativa de doutorado, cuja abordagem metodológica escolhida foi a comunicativa crítica, realizada com professoras, alunos(as) e pessoas voluntárias, de uma das escolas que são Comunidades de Aprendizagem em São Carlos (SP). Os principais conceitos utilizados para a análise dos dados foram: dialogicidade de Freire (1995; 1997), aprendizagem dialógica de Flecha (1997), interação social de Vygostki (1983; 2008) e atividade mediada de Leontiev (1978; 2001). Assim, como as práticas pedagógicas já apresentadas, a prática pedagógica de Grupo Interativo é uma prática que contribui para o desenvolvimento da máxima aprendizagem dos(as) alunos(as). O Grupo Interativo consiste em redimensionar o espaço e tempo do trabalho em sala de aula. Para tanto, é necessário organizar os(as) alunos(as) em pequenos grupos heterogêneos (em média cinco ou seis alunos/as por grupo). É uma prática pedagógica que visa a superação do fracasso escolar, pois, desencadeia, por meio das interações sociais estabelecidas em sala, a aceleração da aprendizagem das crianças. O planejamento dos conteúdos trabalhados é desenvolvido pelo professor(a) de cada turma. É o(a) professor(a) quem elabora as atividades que serão desenvolvidas em Livro 3 - p

9 9 classe. As atividades devem ser curtas sobre um tema comum, pensadas num tempo comum em que os(as) alunos(as)as da sala consigam realizar estas atividades propostas. É importante frisar que os conteúdos abordados para a realização da atividade não podem ser conteúdos novos, eles devem sempre ter sido bem trabalhados anteriormente pela professora ou professor da classe. Essas atividades devem abordar conteúdos já vistos pelos alunos, no intuito de reforçar, fixar o conhecimento já ensinado/aprendido pelos estudantes (ELBOJ et.al., 2002, p.93). Porém, dentro desta prática pedagógica, não é só o professor ou a professora a única pessoa responsável por dinamizar o trabalho pedagógico. Tal prática pedagógica conta com o apoio de mais pessoas na sala de aula para garantir o atendimento mais direto com cada criança, para ajudar a esclarecer melhor os conteúdos trabalhados e também garantir o respeito entre todos e todas no grupo. A participação de pessoas voluntárias (professores (as), familiares e outros agentes educativos: estagiárias(os) de graduação, funcionários da escola, pessoas da comunidade etc.) dentro da aula, é extremamente importante pois, em colaboração com o professor(a) da turma possibilita o aumento do rendimento escolar dos(as) alunos(as). Quanto mais variado for este grupo de voluntários(as), mais rica será a interação e maior serão as chances para que ocorra aprendizagem dos alunos(as) (ELBOJ, 2001). Esta prática pedagógica tem duração de uma hora e meia. Proporciona às crianças realizar quatro ou cinco atividades com a ajuda de seus companheiros(as) de grupo e uma pessoa voluntária, proporciona que todo grupo trabalhe mais e com maior motivação (FLECHA, et.al., 2008, p. 211). Em cada grupo se realiza uma atividade diferente, mesmo que estejam relacionadas com o mesmo tema ou assunto. O tempo total desta dinâmica se divide pelo número total de grupos interativos. Por exemplo, se houver na sala três grupos formados, em um espaço de uma hora, cada atividade durará 20 minutos. Transcorrido esse tempo, muda-se a atividade. A combinação da mudança da atividade fica a critério do(a) professor(a). Tanto a pessoa moderadora da atividade pode se dirigir com a atividade em mãos, ou ao invés disso, o grupo pode passar de maneira rotativa a cada vinte minutos pelas atividades. Por ser um trabalho de tipo interativo, possibilita desenvolver nas crianças habilidades de diversos tipos: acadêmicas, práticas e comunicativas, além disso, contribui também na resolução de problemas que muitas vezes, os alunos(as) não seriam capazes de resolver sem ajuda do outro. Livro 3 - p

10 10 Nos grupos interativos se estimula, portanto, a troca de papéis: o(a) aluno(a) pode ensinar e em outro momento aprender com seus companheiros(as). Tal atividade possibilita também: um novo tipo de organização da classe, visando a superação das práticas segregadoras de aprendizagem; espaços de formação de professores(as), familiares, voluntários(as) e demais pessoas que dinamizam a atividade; prevenção dialógica de conflitos; leitura dialógica e participação aberta a toda comunidade por meio de comissões de trabalho. Esta prática busca garantir a formação de pequenos grupos heterogêneos de alunos(as), ou seja, favorecer um espaço para que ocorra diferentes interações, a partir da diversidade existente em sala, que contemple os diferentes alunos(as) com diferentes tipos de: rendimento escolar, classe social, etnia, religião, gênero etc. Com base na aprendizagem dialógica (FLECHA, 1997), compreende-se que o aumento de interações na sala de aula fomenta tanto a aprendizagem como a solidariedade entre as crianças. Além disso, o fato de se relacionarem com mais pessoas, com características diferentes faz com que as aprendizagens se multipliquem (ELBOJ et. al., 2002). Os(as) alunos(as) participantes dos grupos interativos por meio das interações sociais estabelecidas a partir do diálogo ampliam seus conhecimentos. Um exemplo disso é quando uma criança com um nível mais avançado de desenvolvimento consegue explicar para o outro o que já sabe esta por sua vez, ganha a confiança de seu colega, aumenta gradativamente seu interesse por aprender mais e mais e, além disso, aprende também na relação com o outro aprende ser mais prestativo, aprende ser solidário. Com base nos dados investigados, conclui-se que na dimensão dialógica da aprendizagem, a ênfase está nas interações, pois esta possibilita a aceleração da aprendizagem e também motivação para obtê-las. Os grupos interativos favorecem um maior envolvimento entre as pessoas participantes (alunos/as, professores/as, voluntários/as), e com a dimensão instrumental, pois possibilita também um maior envolvimento com o conhecimento escolarizado. Nesta prática organizativa diferenciada da aula, entende-se que quanto maior forem as interações heterogêneas, maiores também serão as aprendizagens (FLECHA, 2008, p ). Assim, por meio desta pesquisa, pudemos constatar que os Grupos Interativos contribuem para as diferentes aprendizagens de todas as pessoas participantes desta prática. Tais aprendizagens se dão por meio das diversas interações que ocorrem nesta prática educativa. Trata-se de aprendizagens relacionadas tanto no que se refere ao Livro 3 - p

11 11 convívio social, quanto às aprendizagens relacionadas com os conhecimentos escolarizados. Nesta direção, o estudo investigativo aqui apresentado sobre os Grupos Interativos, revela-se como alternativa possível que contribui de maneira significativa para a qualidade do processo de ensino educativo dos(as) alunos(as), pois, tal prática se mostrou uma alternativa em potencialidade para reforçar e acelerar as aprendizagens das crianças com relação aos seus respectivos conteúdos. Conclusões e recomendações Com a apresentação dessas três atividades queremos deixar evidente nosso comprometimento com a transformação de algumas práticas escolares presentes na atualidade, e a luta pela construção de conhecimento enquanto uma responsabilidade e compromisso que se revela na nossa ação enquanto educadoras e pesquisadoras. Entendemos que as diferentes práticas abordadas neste trabalho vêm contribuir para o avanço dos estudos sobre os processos de ensino e de aprendizagem nas escolas públicas de nosso país. Conforme vão acontecendo os encontros destas práticas pedagógicas, pouco a pouco vamos percebendo algumas transformações com relação às pessoas participantes. Por meio das interações dialógicas criadas nos grupos, as pessoas participantes destas práticas diferenciadas assumem novas posturas, novos pensamentos, abandonando pensamentos preconceituosos, comportamentos desrespeitosos com relação ao outro. Esse elemento presente nos grupos interativos é o que na aprendizagem dialógica chamamos de princípio de transformação. As práticas de Tertúlia Dialógica de Artes, de Tertlúlia Literária Dialógica e Grupos Interativos contribuem para a aprendizagem porque apresentam interações transformadoras e fomentam tanto a aprendizagem (conhecimento universal), quanto a solidariedade entre todas as pessoas participantes. Sabemos que como todo conhecimento científico, novos estudos podem ser realizados ainda sobre este objeto de pesquisa para explorar e aprofundar ainda mais questões que venham contribuir para a compreensão desta temática. Por esta razão, acreditamos que as diferentes práticas pedagógicas desenvolvidas nas Comunidades de Aprendizagem, podem, a partir de um diálogo voltado para o Livro 3 - p

12 12 entendimento, auxiliar na construção de uma educação mais democrática, de qualidade e para todas as pessoas. Entendemos ainda que, a dialogicidade precisa ser considerada em um aspecto educativo estruturante do projeto pedagógico das escolas, bem como dos cursos de pedagogia e demais licenciaturas, pois, por meio da dialogicidade podemos trocar opiniões, esclarecer dúvidas, tomar decisões, enfim, construir novos conceitos, novos conhecimentos, no intuito de aprofundar ainda mais as questões que venham contribuir para a elaboração de novas práticas necessárias à realidade escolar contemporânea. Nesta direção estas práticas educativas se revelam como uma alternativa para as crianças em situação de fracasso escolar, como um dos caminhos possíveis para a melhoria da qualidade do ensino. Referências ELBOJ et al. Comunidades de aprendizaje: transformar la educación. Barcelona: Graó, ELBOJ, C. Comunidades de Aprendizaje. Um modelo de educación antirracista em la Sociedad de la Información. Tesis doctoral. Tese de Doutorado:Departamento de Teoría Sociológica, Filosofia del Derecho e metodología de las Ciencias Sociales. Universitat de Barcelona: FLECHA, R. Compartiendo palavras: el aprendizaje de las personas adultas a través del diálogo. Barcelona: Paidós, FREIRE, P. À sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho d Água. (1995/2005).. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, GÓMEZ, et al. Metodologia comunicativa crítica. Barcelona: El Roure Editorial S. A., HABERMAS, J. Teoria de la acción comunicativa. Racionalidad de la acción y racionalización social. Buenos Aires: Taurus, Tomo I, 1987a. Teoría de la acción comunicativa: crítica de la razón funcionalista. Buenos Aires: Taurus Humanidades, Tomo II, 1987b. LEONTIEV, A. Sobre o desenvolvimento histórico da consciência. In: LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Horizonte Universitário, Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. In: VIGOTSKII, L.S., LURIA, A.R. & LEONTIEV, A.N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 9ª ed. São Paulo: Ícone, VALLS, R.; SOLER, M. & FLECHA R. Lectura dialógica: interacción que mejoran y aceleran la lectura. Revista Iberoamericana de Educacion, n. 46, jan./abr (2008). VYGOTSKY, L. S. El desarrollo de los procesos psicológicos superiores. Barcelona: Crítica. (2008; 2009).. Obras Escogidas III: Problemas dele desarrollo de la psique Conferencias sobre Psicología. Madrid: Editorial Pedagógica, Moscú, Livro 3 - p

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