Defesa Nacional e Garantia da Lei e da Ordem 1. Por Mario Cesar Flores, Almirante de Esquadra, ex-comandante da Marinha

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Defesa Nacional e Garantia da Lei e da Ordem 1. Por Mario Cesar Flores, Almirante de Esquadra, ex-comandante da Marinha"

Transcrição

1 Defesa Nacional e Garantia da Lei e da Ordem 1 Por Mario Cesar Flores, Almirante de Esquadra, ex-comandante da Marinha Ninguém questiona o emprego das Forças Armadas no controle das fronteiras, do mar costeiro e do espaço aéreo, atividade que no Brasil tem de ser, parcial ou totalmente, da alçada militar. Tampouco na segurança de áreas críticas, em eventos do tipo Olimpíada e na solução de problema operacional além da capacidade da polícia. À margem do adjetivo armadas, também na defesa civil em catástrofes. O que este artigo comenta é o uso das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem, na segurança pública no controle da ordem em favelas do Rio de Janeiro por meses, na inspeção de viaturas em estradas, e por aí vai -, atividades rotineiras tipicamente da alçada policial. O emprego frequente das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem, embora constitucional, é um desvio da função militar básica. Tende a estimular a ideia de que em país como o Brasil, pacifista e não pressionado por problemas de defesa nacional sem envolvimento protagônico em guerra há 150 anos (Guerra do Paraguai) -, é exatamente esse desvio de função o papel de destaque hoje no rol das atribuições das Forças. Esse tropeço cultural e o sufoco fiscal que cerceia o cumprimento dos encargos da União sugerem naturalmente as perguntas: se não temos ameaça clássica, efetiva ou ao menos verossímil, que possa exigir o emprego das Forças Armadas, por que empenhar recursos escassos em submarinos, aviões e carros de combate modernos, na defesa antiaérea? Se o nosso problema é a criminalidade, a violência e a desordem epidêmicas, por que não direcioná-los para o preparo

2 Defesa Nacional e Garantia da Lei e da Ordem 2 coerente com ele, de custo muito menor, até mesmo apoiando os Estados, em crise fiscal tão ou mais grave do que a federal, no preparo e modernização de suas polícias? Compreensível no povo, o desvario também acontece em setores bem informados e da mídia, por convicção equivocada, mas sincera, ou porque ainda vivem o rescaldo do período autoritário um contrassenso, já que os militares dedicados à a defesa nacional foram menos envolvidos na heterodoxia daquele período. No mundo político, as opiniões se estendem dos que veem a atuação militar na garantia da lei e da ordem como aviltamento da Federação aos que veem com simpatia a assunção de responsabilidade estadual pelo governo federal. Não se pode menoscabar a garantia da lei e da ordem, mas enfatizá-la acima da defesa nacional é desafiar irresponsavelmente o futuro: a dinâmica da História não assegura perpetuidade à segurança sentida hoje, muito menos num mundo integrado e de interdependência crescente, com suas atribulações e conflitos de toda ordem; e Forças Armadas modernas não se constroem de um dia para o outro, seu preparo é caro, convindo estendê-lo criteriosamente no tempo. Já se foi a época em que se organizava rapidamente um Exército via mobilização e treinamento dos recrutas para o uso de armas e táticas simples.

3 Defesa Nacional e Garantia da Lei e da Ordem 3 Não há como fugir dessa realidade: nossa condução política, aquém dos desafios brasileiros (razão maior do déficit social), e nosso paradigma cultural propenso à tolerância trouxeram o Brasil ao cenário de insegurança pública dramático, que exige atuação militar-policial expressiva e frequente na garantia da lei e da ordem. Essa atuação constitucional é heterodoxa sob a perspectiva da finalidade básica clássica das Forças Armadas e seria desnecessária se os governos estaduais tivessem preparado corretamente seus sistemas policiais preparo material e humano, profissional e ético. A necessidade da cirurgia federal, paliativo transitório, vai continuar se repetindo enquanto persistir a fragilidade do quadro estadual. Sem a concomitante redução de nosso dramático déficit social, o sucesso das interveniências milibares na garantia da lei e da ordem tende a ficar (tem ficado) abaixo do propalado pelo otimismo publicitário. Consequência natural: corremos o risco de queda na já cética simpatia do povo pela presença militar no seu cotidiano e de comprometimento da credibilidade das Forças Armadas risco tanto maior quanto maior for a dimensão da intervenção. Pior ainda se em conflitos entre delinquentes e forças federais balas perdidas vierem a matar inocentes: elas serão imediatamente atribuídas aos militares-policiais, como vêm comumente sendo aos policiais-militares. Esse risco existe hoje no Rio de Janeiro, onde a insegurança pública chegou ao nível apocalíptico e a intervenção vem sendo enaltecida como redentora. Ela trará com certeza algum alívio, mas será um alívio parcial e provavelmente transitório, que só terá continuidade se o Estado exercer com competência sua responsabilidade e os municípios, no tocante às suas,

4 Defesa Nacional e Garantia da Lei e da Ordem 4 basicamente sociais. Enfim e resumindo: no Brasil de propensão cultural pacifista e hoje tumultuado por graves problemas internos de criminalidade, violência e desordem, aumenta no povo a indiferença (já grande) pela defesa nacional e a ideia da desimportância das Forças Armadas, ao menos para essa finalidade. Bastarnos-ia uma Marinha, um Exército e uma Aeronáutica com as feições de uma guarda costeira, uma guarda nacional (ou força nacional de segurança) e uma guarda nacional aérea, preparadas para as atribuições inerentes a essas instituições e para apoiar os sistemas policiais na segurança pública! Vitória (ES) - Clima de tensão durante protesto de moradores em frente ao Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo em Maruípe. Militares do Exército fazem a segurança da região (Tânia Rêgo/Agência Brasil) Essa cultura de indiferença pela defesa fragiliza o País no futuro incerto, na sua inserção na ordem internacional. Convém conter a presença militar na garantia da lei e da ordem nos limites da imprescindibilidade temporária. E para que a imprescindibilidade temporária não continue frequente é preciso além de medidas sociais, fora do foco deste artigo que os Estados preparem seus sistemas policiais em coerência com a realidade. Federação é o modelo adequado ao Brasil, grande, complexo e heterogêneo, desde que praticada com competência e responsabilidade.

5 Defesa Nacional e Garantia da Lei e da Ordem 5 Se Estados preparassem suas polícias, ação dos militares na segurança não seria necessária. Fonte: O Estado de São Paulo

A Orfandade Política da Defesa The Political Orphanage of Defence

A Orfandade Política da Defesa The Political Orphanage of Defence A Orfandade Política da Defesa The Political Orphanage of Defence Rev. Bra. Est. Def. v. 3, nº 1, jan./jun. 2016, p. 15-19 ISSN 2358-3932 MARIO CESAR FLORES Este artigo é adaptação para a Revista Brasileira

Leia mais

SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO EXÉRCITO

SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO EXÉRCITO MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO EXÉRCITO MISSÃO DO EXÉRCITO - SIPLEx 1 2008 SUMÁRIO DA MISSÃO DO EXÉRCITO - SIPLEx 1 1. GENERALIDADES 12 2.

Leia mais

Estado-Maior da Aeronáutica Sexta Subchefia CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

Estado-Maior da Aeronáutica Sexta Subchefia CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA Estado-Maior da Aeronáutica Sexta Subchefia CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA POR QUE UMA FORÇA AÉREA? 70% da Terra é coberta por água 100% coberta pelo ar e espaço! OBJETIVO Conhecer a Concepção Estratégica Força

Leia mais

Direito da Segurança

Direito da Segurança Direito da Segurança Direito Constitucional, Internacional, Europeu, Legal e Regulamentar I DIREITO CONSTITUCIONAL DA SEGURANÇA 1. Constituição da República Portuguesa (artigos) - Artigo 7º - Relações

Leia mais

Fronteiras e Segurança na América do Sul: perspectivas regional

Fronteiras e Segurança na América do Sul: perspectivas regional Fronteiras e Segurança na América do Sul: perspectivas regional Fronteira Centro-Oeste Oscar Medeiros Filho (AMAN) SUMÁRIO Políticas Públicas de Defesa A fronteira da região Centro-Oeste A natureza das

Leia mais

Direito da Segurança

Direito da Segurança Direito da Segurança Direito Constitucional, Internacional, Europeu, Legal e Regulamentar I DIREITO CONSTITUCIONAL DA SEGURANÇA 1. Constituição da República Portuguesa (artigos) - Artigo 7º - Relações

Leia mais

Ministro quer compromisso de Estados para nova política de segurança pública

Ministro quer compromisso de Estados para nova política de segurança pública Ministro quer compromisso de Estados para nova política de segurança pública Texto que estabelece diretrizes nacionais para o setor foi entregue ao presidente Temer 5.fev.2018 às 20h20 Rubens Valente BRASÍLIA

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Missão das forças policiais Paulo Tadeu Rodrigues Rosa* O Estado deve assegurar ao cidadão (brasileiro ou estrangeiro) residente no país, o respeito a sua integridade física e patrimonial.

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Das Forças Armadas Professor: André Vieira Direito Constitucional CAPÍTULO II DAS FORÇAS ARMADAS Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica,

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO DE SEGURANÇA DE PARATY

PLANO ESTRATÉGICO DE SEGURANÇA DE PARATY PLANO ESTRATÉGICO DE SEGURANÇA DE PARATY CRÉDITOS Rubem Cesar Fernandes Antropólogo e Diretor Executivo do Viva Rio Cel Ubiratan Ângelo Coordenador do Núcleo de Segurança Humana do Viva Rio, ex Comandante

Leia mais

RIO DE JANEIRO CAPITAL DA INSEGURANÇA. Mote: Há muito papo furado querendo nos enrolar

RIO DE JANEIRO CAPITAL DA INSEGURANÇA. Mote: Há muito papo furado querendo nos enrolar RIO DE JANEIRO CAPITAL DA INSEGURANÇA Mote: querendo nos enrolar Pra falar de INSEGURANÇA Resolvi fazer cordel Nem gastei muito papel Mas ganhei mais confiança Escrevendo essa lembrança Não deixem de consultar

Leia mais

Conteúdo Nacional na Indústria de Defesa

Conteúdo Nacional na Indústria de Defesa DEPARTAMENTO DA INDÚSTRIA DE DEFESA COMDEFESA FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo Conteúdo Nacional na Indústria de Defesa Jairo Candido Diretor Titular do COMDEFESA Universidade Metodista

Leia mais

Conflitos no Rio de Janeiro. novembro de 2010

Conflitos no Rio de Janeiro. novembro de 2010 Conflitos no Rio de Janeiro novembro de 2010 1 Metodologia e Amostra Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas telefônicas. Objetivo Geral Levantar a percepção

Leia mais

SEJUSP-MS MODERNIZA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA DO CENTRO INTEGRADO DE OPERAÇÕES POLICIAIS E GARANTE MAIS UM ALIADO NO COMBATE À CRIMINALIDADE

SEJUSP-MS MODERNIZA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA DO CENTRO INTEGRADO DE OPERAÇÕES POLICIAIS E GARANTE MAIS UM ALIADO NO COMBATE À CRIMINALIDADE Case de Sucesso Integrando CIOs, gerando conhecimento. SEJUSP-MS MODERNIZA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA DO CENTRO INTEGRADO DE OPERAÇÕES POLICIAIS E GARANTE MAIS UM ALIADO NO COMBATE À CRIMINALIDADE Perfil

Leia mais

A OCUPAÇÃO DA MARÉ PELO EXÉRCITO BRASILEIRO

A OCUPAÇÃO DA MARÉ PELO EXÉRCITO BRASILEIRO A OCUPAÇÃO DA MARÉ PELO EXÉRCITO BRASILEIRO percepção de moradores sobre a ocupação das forças armadas na maré O que pensam as pessoas que vivem, trabalham, estudam e criam seus filhos na Maré, sobre a

Leia mais

Segurança Pública na Constituição do Estado de SC

Segurança Pública na Constituição do Estado de SC Direito Constitucional Segurança Pública na Constituição do Estado de SC Disposição Geral Art. 105 A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação

Leia mais

Mídia e Violência. Coordenação Silvia Ramos e Anabela Paiva. Maio de Apoio. Parceria

Mídia e Violência. Coordenação Silvia Ramos e Anabela Paiva. Maio de Apoio. Parceria Mídia e Violência Coordenação Silvia Ramos e Anabela Paiva Apoio Maio de 2005 Parceria INDICADORES DA VIOLÊNCIA 695 mil assassinatos no Brasil de 1980 a 2002; Taxa de homicídios por 100 mil: 28,5 (11,7

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.283, DE 12 DE JANEIRO DE 1996 Cria a Gratificação de Condição Especial do trabalho - GCET, para os servidores militares federais das forças Armadas, e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

Aula 15- A Crise do Império de Novembro de 1889

Aula 15- A Crise do Império de Novembro de 1889 Aula 15- A Crise do Império 1870-1889 15 de Novembro de 1889 Silêncio! Dom Pedro está governando o Brasil. z z z Proclamação da República A Questão Militar A Questão Religiosa Questão Abolicionista A

Leia mais

FORÇAS ARMADAS ARTIGOS 42 E 142 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

FORÇAS ARMADAS ARTIGOS 42 E 142 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL FORÇAS ARMADAS ARTIGOS 42 E 142 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Instituições Nacionais Permanentes: Exército (terra); Marinha (água) e Aeronáutica (ar/espaço aéreo). Forças Armadas permanentes e regulares, organizadas

Leia mais

SUBCOMISSÃO DE COMBATE AO CONTRABANDO DE CIGARROS RELATÓRIO

SUBCOMISSÃO DE COMBATE AO CONTRABANDO DE CIGARROS RELATÓRIO SUBCOMISSÃO DE COMBATE AO CONTRABANDO DE CIGARROS RELATÓRIO Combater a prática criminosa do contrabando de cigarros vai muito além de uma ação de segurança pública e de persecução penal. No momento atual

Leia mais

II MATRIZ DE INFORMAÇÃO E ANÁLISE DA MULHER NO SETOR DEFESA

II MATRIZ DE INFORMAÇÃO E ANÁLISE DA MULHER NO SETOR DEFESA II MATRIZ DE INFORMAÇÃO E ANÁLISE DA MULHER NO SETOR 1. LEGISLAÇÃO GERAL EXÉRCITO MARINHA FORÇA AÉREA INSTÂNCIAS DO SETOR 1.1. NORMATIVA PARA O INGRESSO DA MULHER MILITAR ÀS FORÇAS ARMADAS. 1.2. NORMATIVA

Leia mais

Caracterização dos Recursos Físicos e Humanos dos Órgãos Estaduais de Segurança Pública. Efetivo Armas Letais Viaturas Coletes a Prova de Balas

Caracterização dos Recursos Físicos e Humanos dos Órgãos Estaduais de Segurança Pública. Efetivo Armas Letais Viaturas Coletes a Prova de Balas Ministério da Justiça Caracterização dos Recursos Físicos e Humanos dos Órgãos Estaduais de Segurança Pública Efetivo Armas Letais Viaturas Coletes a Prova de Balas Uma Perspectiva Democrática e Contemporânea

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999 Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta

Leia mais

DIRETORIA DE INTELIGÊNCIA

DIRETORIA DE INTELIGÊNCIA DIRETORIA DE INTELIGÊNCIA Desde 1948, provendo informações na PMMG II Encontro de Inteligência e Estratégia 2014 Polícia orientada pela Inteligência de Segurança Pública Belo Horizonte, 05 de novembro

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2017

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2017 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2017 Altera os arts. 21, 22, 42 e 144 da Constituição e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) para federalizar os órgãos de segurança pública.

Leia mais

REPENSANDO A UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS

REPENSANDO A UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS REPENSANDO A UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS PAULO TADEU RODRIGUES ROSA O terrorismo urbano está se tornando uma realidade no país conforme ficou evidenciado com o ato ocorrido recentemente no Estado do Rio de

Leia mais

egurança Pública Segurança Pública

egurança Pública Segurança Pública V S egurança Pública Segurança Pública mensagem presidencial Segurança pública Desde 2003, as ações do Governo Federal para a garantia da segurança pública têm como objetivo agir sobre as causas da criminalidade

Leia mais

Violência(s), Direitos Humanos e Periferia(s): Quais relações?

Violência(s), Direitos Humanos e Periferia(s): Quais relações? Violência(s), Direitos Humanos e Periferia(s): Quais relações? Priscila Queirolo Susin Psicóloga; Técnica Social Responsável PMCMV-E; Pesquisadora do CAES Mestre em Ciências Sociais (PUCRS) Doutoranda

Leia mais

SENADO FEDERAL. PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 37, DE 2016 (nº 4.255/2015, na Câmara dos Deputados)

SENADO FEDERAL. PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 37, DE 2016 (nº 4.255/2015, na Câmara dos Deputados) SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 37, DE 2016 (nº 4.255/2015, na Câmara dos Deputados) Altera o soldo e o escalonamento vertical dos militares das Forças Armadas, constantes da Lei nº 11.784,

Leia mais

Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP

Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP Novembro/2017 Página 1 de 9 POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA INTRODUÇÃO CONSIDERANDO que compete ao Ministério

Leia mais

RIO DE JANEIRO/CENTRO - 07/06/2017

RIO DE JANEIRO/CENTRO - 07/06/2017 RIO DE JANEIRO/CENTRO - 07/06/2017 MAIS UM ATAQUE A CARRO-FORTE DA BRINKS Uma tentativa de assalto a um carro forte da transportadora de valores Brinks na manhã desta quarta-feira (7/06) no estacionamento

Leia mais

Revista de Imprensa. Comemorações do 10 de Junho na Guarda

Revista de Imprensa. Comemorações do 10 de Junho na Guarda Revista de Imprensa Comemorações do 10 de Junho na Guarda Quinta-feira, 05 de Junho de 2014 ÍNDICE Título Fonte Data Pág/Hora Avião caça F-16 no 10 de Junho Notícias 5/6/2014 11 6 equipamentos militares

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Os números da violência urbana no Brasil no século XXI Wlamir Leandro Motta Campos * Não há dúvidas de que o maior problema social do país nos últimos anos tem sido a violência e

Leia mais

Criminalidade e Segurança Pública na Região Sudeste: Um balanço da última década

Criminalidade e Segurança Pública na Região Sudeste: Um balanço da última década Criminalidade e Segurança Pública na Região Sudeste: Um balanço da última década Ludmila Mendonça Lopes Ribeiro Universidade Federal de Minas Gerais Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública

Leia mais

Ágata: Mais de 11 mil militares e 33 agências governamentais atuam no combate ao crime nas fronteiras

Ágata: Mais de 11 mil militares e 33 agências governamentais atuam no combate ao crime nas fronteiras Ágata: Mais de 11 mil militares e 33 agências governamentais atuam no combate ao crime nas fronteiras Po Alexandre Gonzaga - Ascom A 11ª edição da Operação Ágata, de combate ao crime transfronteiriço,

Leia mais

CADEIA DE VALOR E IMPORTÂNCIA SOCIOECNÔMICA DO COMPLEXO DE DEFESA E SEGURANÇA NO BRASIL

CADEIA DE VALOR E IMPORTÂNCIA SOCIOECNÔMICA DO COMPLEXO DE DEFESA E SEGURANÇA NO BRASIL CADEIA DE VALOR E IMPORTÂNCIA SOCIOECNÔMICA DO COMPLEXO DE DEFESA E SEGURANÇA NO BRASIL Joaquim J.M. Guilhoto FEA Universidade de São Paulo Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, FIPE Agosto / 2015

Leia mais

Forças de segurança do país revelam treinamentos para grandes eventos

Forças de segurança do país revelam treinamentos para grandes eventos Forças de segurança do país revelam treinamentos para grandes eventos Atentado na maratona de Boston acendeu a luz amarela. Faltam apenas 55 dias para a Copa das Confederações. Depois de meses de espera,

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Ilícito administrativo e ilícito penal existem diferenças? Paulo Tadeu Rodrigues Rosa* A Constituição Federal de 1988 estabeleceu garantias que não eram expressamente asseguradas

Leia mais

02. ORDEM OU DESORDEM MUNDIAL?

02. ORDEM OU DESORDEM MUNDIAL? 02. ORDEM OU DESORDEM MUNDIAL? O que foi a Guerra Fria Disputa pelo poder em escala global Estados Unidos (capitalista) x União Soviética (socialista) Sem conflito armado direto guerra econômica, diplomática

Leia mais

COMO PREVENIR E REDUZIR A VIOLÊNCIA LETAL NA AMÉRICA LATINA E CARIBE ARMAS DE FOGO

COMO PREVENIR E REDUZIR A VIOLÊNCIA LETAL NA AMÉRICA LATINA E CARIBE ARMAS DE FOGO COMO PREVENIR E REDUZIR A VIOLÊNCIA LETAL NA AMÉRICA LATINA E CARIBE ARMAS DE FOGO OEA Set/2017 Sou da Paz Fundação em 1999 no Brasil Controle de armas A;vidade policial Jus;ça criminal Prevenção da violência

Leia mais

Princípios Básicos de Operações Militares

Princípios Básicos de Operações Militares de Operações Militares TEMAS 8 Conteúdo Princípios de Estratégia Princípios Gerais Guerra Terrestre Guerra Naval Guerra Aérea A Guerra Moderna Comando e Controle Armas Combinadas Logística Conduta O APP-6A

Leia mais

HOMENS, DOUTRINAS E ORGANIZAÇÃO

HOMENS, DOUTRINAS E ORGANIZAÇÃO 13 Oto C^ ' ^ HISTÓRIA DA MARINHA PORTUGUESA HOMENS, DOUTRINAS E ORGANIZAÇÃO 1824-1974 (TOMO I) Coordenador e Autor ANTÓNIO JOSÉ JELO ACADEMIA DE MARINHA LISBOA 1999 ÍNDICE SIGLAS E ABREVIATURAS PREFÁCIO

Leia mais

A grande maioria das armas são produzidas em fábricas registradas. Ou seja: sempre começam legais e passam a ser ilegais por meio de desvios;

A grande maioria das armas são produzidas em fábricas registradas. Ou seja: sempre começam legais e passam a ser ilegais por meio de desvios; A lei 2003 Aprovação do Estatuto do Desarmamento. Principais pontos da lei: Sete requisitos mínimos para a compra de armas; Proibição do porte de armas para civis; Concentração dos registros, porte e autorização

Leia mais

LFG MAPS. ORDEM SOCIAL 04 questões

LFG MAPS. ORDEM SOCIAL 04 questões NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL Nível de importancia Tema QTDE de Questões Porcentagem (%) 1 Ordem Social 4 31% 2 Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas 4 31% 3 Direitos e Deveres Individuais

Leia mais

Secretaria Municipal de Defesa Social PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE

Secretaria Municipal de Defesa Social PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE SETEMBRO 2008 Santa Cruz do Capibaribe é a cidade líder do segundo maior pólo de confecções do Brasil. Sua população é de aproximadamente 75.000 habitantes.

Leia mais

Brasil anuncia novos comandantes das Forças Armadas

Brasil anuncia novos comandantes das Forças Armadas Brasil anuncia novos comandantes das Forças Armadas A última quarta-feira foi de intensa movimentação no Palácio do Planalto para a definição dos novos comandantes das Forças Armadas. Ministério da Defesa

Leia mais

A intervenção federal no Rio 1

A intervenção federal no Rio 1 A intervenção federal no Rio 1 Ricardo Vélez Rodríguez Coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas Paulino Soares de Sousa, da UFJF. Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Professor

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Atualização e Capacitação Sobre Formulação e Gestão de Políticas Públicas Módulo III Políticas Públicas e Direitos Humanos Aula 7 Gestão em Segurança

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - Prof. Flávio REDAÇÃO Prof. Douglas

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - Prof. Flávio REDAÇÃO Prof. Douglas INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - Prof. Flávio REDAÇÃO Prof. Douglas De modo geral... Atualize se quanto aos assuntos de maior relevância nacional (sejam estes sociais, ambientais, culturais, políticos etc). Interpretação

Leia mais

No total, foram realizadas entrevistas, em termos gerais: As entrevistas foram realizadas no período de 24 de junho a 3 de julho de 2009.

No total, foram realizadas entrevistas, em termos gerais: As entrevistas foram realizadas no período de 24 de junho a 3 de julho de 2009. 1 Síntese Executiva No total, foram realizadas 2.850 entrevistas, em termos gerais: 450 no Rio de Janeiro (15,8% do total), 300 em Recife (10,5% do total), 450 em Rio Branco (15,8% do total), 400 no Distrito

Leia mais

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER Entrevista: Luiz Carlos Aguiar São José dos Campos SP Março de 2007

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER Entrevista: Luiz Carlos Aguiar São José dos Campos SP Março de 2007 CENTRO HISTÓRICO EMBRAER Entrevista: Luiz Carlos Aguiar São José dos Campos SP Março de 2007 Privatização Com relação à questão governamental, a Embraer, no seu início, depois de privatizada, sem sombra

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA DO ESTADO DO AMAPÁ CENTRO DE EXCELÊNCIA EM SERVIÇOS PENAIS ANEXO I

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA DO ESTADO DO AMAPÁ CENTRO DE EXCELÊNCIA EM SERVIÇOS PENAIS ANEXO I ANEXO I COD DISCIPLINA CARGA HORÁRIA FORMAÇÃO EXIGIDA CONTEÚDO PLANO DE AULA / APRESENTAÇÃO 01 Sistema de Segurança Pública no Amapá Instituto de Administração Penitenciária do Amapá - competências 02

Leia mais

«Portaria 2221 A Preparação do Serviço de Saúde do Exército Brasileiro» Ten Cel PAULO MONTEIRO

«Portaria 2221 A Preparação do Serviço de Saúde do Exército Brasileiro» Ten Cel PAULO MONTEIRO «Portaria 2221 A Preparação do Serviço de Saúde do Exército Brasileiro» Ten Cel PAULO MONTEIRO Sumário 1. Introdução 2. Apoio de Saúde nos Grandes Eventos - como organizar - como equipar - como executar

Leia mais

Um estudo comparativo de policiamento entre Rio de Janeiro e Recife

Um estudo comparativo de policiamento entre Rio de Janeiro e Recife Um estudo comparativo de policiamento entre Rio de Janeiro e Recife Marta-Laura Suska PhD Candidate Department of Anthropology University of Wisconsin-Madison 1) 2) 3) 4) 5) 6) Questão de pesquisa Metodologia

Leia mais

A Marinha Portuguesa na Grande Guerra

A Marinha Portuguesa na Grande Guerra A Marinha Portuguesa na Grande Guerra José Luís Leiria Pinto Contra-almirante Figura 1: Caça-minas Augusto Castilho. Constata-se que a participação da Marinha de Guerra, Portuguesa no primeiro grande conflito

Leia mais

I ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO DE RISCOS. Marcos de Castro Simanovic Major PM

I ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO DE RISCOS. Marcos de Castro Simanovic Major PM I ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO DE RISCOS Marcos de Castro Simanovic Major PM simanovic@policiamilitar.sp.gov.br A Proteção Ambiental no Brasil A Proteção Ambiental no Estado de São Paulo O policiamento ambiental

Leia mais

O Sistema de Autoridade Marítima e a Dicotomia Segurança/ Investigação Criminal. 1º Painel A Segurança Interna nas Áreas do SAM

O Sistema de Autoridade Marítima e a Dicotomia Segurança/ Investigação Criminal. 1º Painel A Segurança Interna nas Áreas do SAM 2ª Conferência O Sistema de Autoridade Marítima e a Dicotomia Segurança/ Investigação Criminal 1º Painel A Segurança Interna nas Áreas do SAM Célia Costa Cabral (FCT/UNL) Professora Universitária realizado

Leia mais

Ao mesmo tempo, de acordo com a pesquisa da Anistia Internacional, a maioria dos brasileiros condena a tortura: 83% concordam que é preciso haver

Ao mesmo tempo, de acordo com a pesquisa da Anistia Internacional, a maioria dos brasileiros condena a tortura: 83% concordam que é preciso haver SEGURANÇA Brasil lidera ranking de medo de tortura policial Questionados se estariam seguros ao ser detidos, 80% dos brasileiros discordaram fortemente Trata-se do maior índice dentre os 21 países analisados

Leia mais

José Alberto Azeredo Lopes

José Alberto Azeredo Lopes José Alberto Azeredo Lopes Ministro da Defesa Nacional Intervenção do Ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, por ocasião do Dia do Combatente 99º aniversário da Batalha de La Lys, 81ª

Leia mais

DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO CONTEXTO ATUAL

DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO CONTEXTO ATUAL DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO CONTEXTO ATUAL Andréia Therezinha Lima Reis * A gestão pública brasileira vive um momento de transição e ajustamento às exigências, tanto das leis de responsabilidade

Leia mais

Estabelecimento de Ensino: Instituto Universitário Militar. Unidade Orgânica: Escola Naval

Estabelecimento de Ensino: Instituto Universitário Militar. Unidade Orgânica: Escola Naval Estabelecimento de Ensino: Instituto Universitário Militar Unidade Orgânica: Escola Naval Mestrado Integrado em Ciências Militares Navais, especialidade Fuzileiros Publicado em Diário da República 2ª série,

Leia mais

SUMÁRIO. Introdução O trabalho policial/militar O cão policial O adestrador A contribuição Futuro

SUMÁRIO. Introdução O trabalho policial/militar O cão policial O adestrador A contribuição Futuro SUMÁRIO Introdução O trabalho policial/militar O cão policial O adestrador A contribuição Futuro Cães de Trabalho Policial INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Cão de trabalho Policial Militar Cão de guerra INTRODUÇÃO

Leia mais

cada órgão de segurança, através de publicação, de forma acessível.

cada órgão de segurança, através de publicação, de forma acessível. EIXO I - Gestão Democrática: Controle Social e Externo, Integração e Federalismo 1. Divulgação das atribuições específicas de cada órgão de segurança, através de publicação, de forma acessível. 1 EIXO

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N o 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999 Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

LEI COMPLEMENTAR N o 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999 Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. LEI COMPLEMENTAR N o 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999 Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. c Publicada no DOU de 10-6-1999, Edição Extra. Capítulo I Seção

Leia mais

BRI 010 Regimes e OIs

BRI 010 Regimes e OIs BRI 010 Regimes e OIs Regimes Internacionais e Segurança e a OTAN Janina Onuki IRI/USP janonuki@usp.br 9 de maio de 2014 Segurança Internacional Estudos na área de segurança: Segurança internacional Defesa

Leia mais

SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM ADS GEOPOLÍTICA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO

SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM ADS GEOPOLÍTICA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM ADS GEOPOLÍTICA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO Prof. Dr. Daniel Caetano 2014-1 DISCUSSÃO Colapso do Socialismo O socialismo caiu? Por quê? Houve um vencedor? A Nova Ordem Internacional

Leia mais

Não é possível exibir esta imagem no momento.

Não é possível exibir esta imagem no momento. A Nova Governança para o Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados Conhecer o Planejamento Estratégico para a implantação de uma nova Governança para o Sistema FPC. Conhecer as bases da proposta

Leia mais

CPC. Celso Luiz Pinheiro Coronel de Polícia Militar - Comandante

CPC. Celso Luiz Pinheiro Coronel de Polícia Militar - Comandante Celso Luiz Pinheiro Coronel de Polícia Militar - Comandante Área População Densidade Frota 1.521 KM² 12.106.920 7.398 Hab/KM² 8.508.145 Distritos Logradouros Delegacias 96 65.000 92 Fontes: IBGE, Prefeitura

Leia mais

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTADO MAIOR GERAL

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTADO MAIOR GERAL POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTADO MAIOR GERAL CONHECENDO A PMERJ CRIAÇÃO: 13 de maio de 1809 EFETIVO ATIVO: 47.935 Policiais Militares (mar/2015) 55 Unidades Operacionais e Especiais 38

Leia mais

Republica de Moçambique Presidência da República

Republica de Moçambique Presidência da República Republica de Moçambique Presidência da República Discurso de Sua Excelência Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República de Moçambique, na cerimónia de tomada de posse do Vice Comandante Geral da PRM

Leia mais

O PAPEL DA MARINHA DO BRASIL NA AVALIAÇÃO DE NOVAS OPERAÇÕES E ESTRUTURAS PORTUÁRIAS

O PAPEL DA MARINHA DO BRASIL NA AVALIAÇÃO DE NOVAS OPERAÇÕES E ESTRUTURAS PORTUÁRIAS O PAPEL DA MARINHA DO BRASIL NA AVALIAÇÃO DE NOVAS OPERAÇÕES E ESTRUTURAS PORTUÁRIAS Capitão de Mar e Guerra Attila Coury Gerente do Tráfego Aquaviário DPC 1.0 - Considerações iniciais 2.0 Atribuições

Leia mais

EXMO. SENHOR MINISTRO DA DEFESA NACIONAL SENHOR GENERAL CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA FORÇA AÉREA SENHOR GENERAL CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

EXMO. SENHOR MINISTRO DA DEFESA NACIONAL SENHOR GENERAL CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA FORÇA AÉREA SENHOR GENERAL CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO EXMO. SENHOR MINISTRO DA DEFESA NACIONAL SENHOR GENERAL CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA FORÇA AÉREA SENHOR GENERAL CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO SENHOR VICE-ALMIRANTE EM REPRESENTAÇÃO DO CHEFE DO ESTADO-MAIOR

Leia mais

DESAFIOS DO ENFRENTAMENTO AOS CRIMES LETAIS INTENCIONAIS NO ESPÍRITO SANTO

DESAFIOS DO ENFRENTAMENTO AOS CRIMES LETAIS INTENCIONAIS NO ESPÍRITO SANTO DESAFIOS DO ENFRENTAMENTO AOS CRIMES LETAIS INTENCIONAIS NO ESPÍRITO SANTO ANTECEDENTES HISTÓRICOS O processo de concentração demográfica nos centros metropolitanos do país nas últimas décadas foi acompanhado

Leia mais

SEGURANÇA NACIONAL. A Segurança Nacional comporta cinco áreas fundamentais a saber:

SEGURANÇA NACIONAL. A Segurança Nacional comporta cinco áreas fundamentais a saber: SEGURANÇA NACIONAL A CASA-CE entende a Segurança Nacional, como sendo a actividade organizada do Estado e dos cidadãos, que visa a protecção, defesa, paz, e a tranquilidade do país, com ênfase na sua população,

Leia mais

UM NOVO MODELO DE POLICIA, COMO POLITICA PÚBLICA PARA O DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS.

UM NOVO MODELO DE POLICIA, COMO POLITICA PÚBLICA PARA O DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS. 187 UM NOVO MODELO DE POLICIA, COMO POLITICA PÚBLICA PARA O DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS. Carlos Alexandre Braga Uni-FACEF Daniela de Figueiredo Ribeiro Uni-FACEF Introdução Com o processo de redemocratização

Leia mais

VERDADES & EQUÍVOCOS SOBRE A PEC 40/2016

VERDADES & EQUÍVOCOS SOBRE A PEC 40/2016 VERDADES & EQUÍVOCOS SOBRE A PEC 40/2016 1. A PEC 40/2016 VISA EXCLUSIVAMENTE O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU)? Resposta: NÃO. O objetivo da proposta é estabelecer um padrão mínimo de organização e

Leia mais

PORTARIA Nº COLOG, DE 26 DE AGOSTO DE 2009

PORTARIA Nº COLOG, DE 26 DE AGOSTO DE 2009 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO LOGÍSTICO PORTARIA Nº 012 - COLOG, DE 26 DE AGOSTO DE 2009 Regulamenta os art. 2º e 4º da Portaria Normativa nº 1.811/MD, de 18 de dezembro de 2006, sobre

Leia mais

Exm.º Senhor Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, na qualidade de entidade empossante.

Exm.º Senhor Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, na qualidade de entidade empossante. Exm.º Senhor Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, na qualidade de entidade empossante. 1) Exm.º Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, 2) Exm.ª Senhora Procuradora-Geral da República,

Leia mais

Encontro de veículos militares No forte de Copacabana - RJ

Encontro de veículos militares No forte de Copacabana - RJ M4A1 Encontro de veículos militares No forte de Copacabana - RJ O evento realizado nos dias 8, 9, 10 e 11/09/2011 reuniu 81 viaturas nos quatro dias de exposição além de várias atrações para o público

Leia mais

Direitos Humanos, cidadania, estabilidade e paz social. Com a atribuição deste

Direitos Humanos, cidadania, estabilidade e paz social. Com a atribuição deste CDHQSAN Atribuição do Prémio Ângelo d Almeida Ribeiro a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) ex aequo Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários - 11 de dezembro de 2017 - Todos os

Leia mais

São Paulo, 03 de janeiro de 2017.

São Paulo, 03 de janeiro de 2017. São Paulo, 03 de janeiro de 2017. Exmo. Sr. Presidente da FPF, CONSIDERANDO pelos informes documentais, de notícias vinculadas pela imprensa, e de forma até notória, que reiteradamente vem ocorrendo em

Leia mais

OS DESAFIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL. Professora Rosilene Diniz

OS DESAFIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL. Professora Rosilene Diniz OS DESAFIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL Professora Rosilene Diniz O QUE É SEGURANÇA PÚBLICA E QUAIS OS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA SEGURANÇA DO CIDADÃO? O QUE FAZ CADA ÓRGÃO FEDERATIVO PARA GARANTIR A

Leia mais

Indicador(es) Órgão(s) 52 - Ministério da Defesa

Indicador(es) Órgão(s) 52 - Ministério da Defesa Programa 0620 Adestramento e Operações Militares do Exército Justificativa O Exército Brasileiro tem a necessidade de instruir, adestrar os seus efetivos, formar e adestrar a reserva mobilizável, capacitar

Leia mais

Secretaria de Produtos de Defesa tem novo titular*

Secretaria de Produtos de Defesa tem novo titular* Secretaria de Produtos de Defesa tem novo titular* Tomou posse nesta terça-feira (28) o novo secretário de Produtos de Defesa (Seprod), o economista Flávio Augusto Corrêa Basílio, sucedendo o brigadeiro

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Forças policiais e ordem pública. Paulo Tadeu Rodrigues Rosa* Capítulo 1 Forças policiais e ordem pública. 1.1.Ordem pública e seu alcance O cidadão possui direitos e garantias fundamentais

Leia mais

Olimpíadas no Rio e Violência

Olimpíadas no Rio e Violência Olimpíadas no Rio e Violência Fabiola Miranda von Rondow Após se candidatar três vezes e não conseguir ganhar a disputa para sediar os Jogos Olímpicos, o Brasil finalmente foi o escolhido. Com isso, o

Leia mais

Aplicativo Fogo Cruzado: mais de 400 notificações de tiroteios e disparos de armas de fogo no Rio de Janeiro em uma semana.

Aplicativo Fogo Cruzado: mais de 400 notificações de tiroteios e disparos de armas de fogo no Rio de Janeiro em uma semana. Aplicativo Fogo Cruzado: mais de 400 notificações de tiroteios e disparos de armas de fogo no Rio de Janeiro em uma semana. Ferramenta desenvolvida pela Anistia Internacional teve 15 mil downloads. Mapa

Leia mais

DPF ROBERTO ALZIR DIAS CHAVES

DPF ROBERTO ALZIR DIAS CHAVES DPF ROBERTO ALZIR DIAS CHAVES SUBSECRETÁRIO EXTRAORDINÁRIO DE GRANDES EVENTOS SESEG/RJ JUNHO/2013 GRANDES EVENTOS NO BRASIL Instituições envolvidas na Segurança Pública/Defesa Órgãos Federais: Polícia

Leia mais

SENHOR MINISTRO DA DEFESA NACIONAL, EXCELÊNCIA SENHOR ALMIRANTE CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA SENHOR GENERAL CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA FORÇA AÉREA

SENHOR MINISTRO DA DEFESA NACIONAL, EXCELÊNCIA SENHOR ALMIRANTE CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA SENHOR GENERAL CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA FORÇA AÉREA SENHOR MINISTRO DA DEFESA NACIONAL, EXCELÊNCIA SENHOR ALMIRANTE CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA SENHOR GENERAL CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA FORÇA AÉREA SENHOR GENERAL CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO SENHOR

Leia mais

BOLSA-FORMAÇÃO MODALIDADES DE DEMANDA

BOLSA-FORMAÇÃO MODALIDADES DE DEMANDA BOLSA-FORMAÇÃO MODALIDADES DE NTE Secretarias de Estado e do Distrito Federal de Educação Pronatec Jovem Técnico Concomitante Pronatec Jovem FIC Estudantes do Ensino Médio da rede pública Estudantes do

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 270/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 270/XII. Exposição de Motivos Exposição de Motivos A Lei de Programação Militar (LPM) tem por finalidade a programação do investimento público das Forças Armadas em matéria de armamento e equipamento, com vista à modernização e operacionalização

Leia mais

Luciano Coutinho Presidente

Luciano Coutinho Presidente Panorama e Oportunidades da Indústria de Defesa no Brasil Seminário: As oportunidades da indústria de defesa e a segurança para o Brasil e a região do ABC São Bernardo do Campo, 20 de outubro de 2011 Luciano

Leia mais

Governo Federal contingencia R$ 5,9 bilhões*

Governo Federal contingencia R$ 5,9 bilhões* Governo Federal contingencia R$ 5,9 bilhões* O Governo Federal anunciou ontem contingenciamento de R$ 5,9 bilhões e remanejamento de R$ 2,2 bilhões do orçamento deste ano. Com isso, chega a R$ 44,9 bilhões

Leia mais

Direito - Militar. 1. Introdução

Direito - Militar. 1. Introdução Direito - Militar 1. Introdução Com a vinda da Família Real para o Brasil em 1808, nosso país deixou a condição de Colônia para ser elevado a categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves o que trouxe

Leia mais

MISSÕES DAS FORÇAS ARMADAS

MISSÕES DAS FORÇAS ARMADAS S. R. MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL CONSELHO DE CHEFES DE ESTADO-MAIOR MISSÕES DAS FORÇAS ARMADAS Aprovado em CSDN de 30 de julho de 2014. ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. MISSÕES a. Segurança e defesa do território

Leia mais

ASSESSSORIA ESPECIAL DO COMANDO DO EXÉRCITO PARTICIPAÇÃO DO EXÉRCITO NA ESTRUTURAÇÃO DA BID/BRASIL

ASSESSSORIA ESPECIAL DO COMANDO DO EXÉRCITO PARTICIPAÇÃO DO EXÉRCITO NA ESTRUTURAÇÃO DA BID/BRASIL ASSESSSORIA ESPECIAL DO COMANDO DO EXÉRCITO PARTICIPAÇÃO DO EXÉRCITO NA ESTRUTURAÇÃO DA BID/BRASIL Março 2016 1 2 ASSESSORIA ESPECIAL DO COMANDO DO EXÉRCITO 3 ASSESSORIA ESPECIAL DO COMANDO DO EXÉRCITO

Leia mais

O Policiamento Comunitário na perspectiva do paradigma da Segurança cidadã.

O Policiamento Comunitário na perspectiva do paradigma da Segurança cidadã. O Policiamento Comunitário na perspectiva do paradigma da Segurança cidadã. Aderivaldo Cardoso e João Pinto de Carvalho O debate envolvendo o tema Segurança Pública está ganhando força na sociedade como

Leia mais

LAAD - Defence & Security

LAAD - Defence & Security LAAD - Defence & Security LAAD 2011 registra expansão inédita e presença recorde de autoridades e representantes da indústria A LAAD Defence & Security teve crescimento expressivo nesta oitava edição:

Leia mais

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DO COMANDO DA ZONA MARÍTIMA DO NORTE. CAPÍTULO I Disposições Gerais

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DO COMANDO DA ZONA MARÍTIMA DO NORTE. CAPÍTULO I Disposições Gerais ANEXO (a que se refere o artigo único do Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada n.º 70/2016, de 22 de junho) REGULAMENTO INTERNO DO COMANDO DA ZONA MARÍTIMA DO NORTE CAPÍTULO I Disposições

Leia mais