«Portaria 2221 A Preparação do Serviço de Saúde do Exército Brasileiro» Ten Cel PAULO MONTEIRO

Transcrição

1 «Portaria 2221 A Preparação do Serviço de Saúde do Exército Brasileiro» Ten Cel PAULO MONTEIRO

2 Sumário 1. Introdução 2. Apoio de Saúde nos Grandes Eventos - como organizar - como equipar - como executar 3. Conclusão

3 Portaria Normativa nr 2221 do Ministério da Defesa, de 20 de Agosto de 2012: - Estabelece orientações para a atuação nas atividades compreendidas nos Grandes Eventos determinados pela Presidência da República. - Neste contexto, o MD está autorizado a realizar o emprego temporário das Forças Armadas em várias áreas, entre elas as de defesa contra terrorismo e contra agentes Químicos, Biológicos, Radiológicos ou Nucleares (QBRN).

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5 1. Como organizar? - Capacitação técnica das equipes para idtf incidentes QBRN e atuar na solução do problema: cursos na EsIE, nos EUA, Europa e Israel; - Organização das FRI e das FRE; - Criação do Grupo Nacional de Saúde: eqp p/ deslocamento e gerenciamento de crise em qualquer local do país; - Estabelecimento de contatos para operações conjuntas com a Marinha e a Força Aérea; - Estabelecimento de contatos para operações interagências.

6 XVI ENCONTRO DE SAÚDE MILITAR DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA BRASIL, 2013

7 Organização das FRI: - Núcleo QBRN: 20 militares combatentes - Núcleo de Saúde: 20 militares de saúde 3 médicos 2 farmacêuticos 2 enfermeiros 6 ST/Sgt Sau e 7 Cb/Sd Sau Suporte Avançado de Vida ao Trauma Suporte Básico de Vida ao Trauma e Atendimento Pré-Hospitalar

8 Organização das FRE: - Militares do Btl QBRN e Cia QBRN; - H Cmp do EB, mobiliado por : 4 Núcleos de Saúde (semelhantes às FRI) Especialistas: - Cirurgia Geral, Ortopedia, Cirurgia Buco- Maxilo-Facial, Neurocirurgia, Anestesiologia, Medicina Nuclear, Infectologia, Gastroenterologia, Hematologia, Terapia Intensiva, Pediatria, Psicologia, Enfermagem, Bioquímica e Veterinária.

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10 2. Como equipar? a. Aquisição de : - PRODE da área de saúde, incluindo EPI; - drogas e antídotos específicos, inclusive os nãoencontrados no Brasil.

11 b. Planejamento de mobilização de: - ambulâncias e helicópteros civis para evacuação; - laboratórios químicos e farmacêuticos civis; - OCS e PSA para atendimento, tratamento e hospitalização das vítimas.

12 c. Adequação das OMS: - hospitais de referência para atendimento QBRN; - áreas específicas para isolamento e tratamento de vítimas; - desenvolvimento de Laboratório de Biossegurança Nível 3.

13 3. Como executar? a. Inteligência em Saúde; b. Processo de idtf e desencadeamento do alerta QBRN; c. Atribuições da Autoridade Sanitária e do Assessor de Saúde no COp (C 2 - Comando e Controle); d. Interação com: - IBEx - criação de Laboratório de Biossegurança Nível 3; - LQFEx - produção de fármacos e vacinas específicas, em tempo real; - CTEx - para novas tecnologias, principalmente de diagnóstico; - Outras Forças Armadas - operações conjuntas; - Agências civis - Fiocruz-Biomanguinhos - operações interagências;

14 e. Plano de Atuação: - FRI: 1) abordagem inicial às vítimas: triagem (START) Suporte Básico de Vida (SBV) descontaminação 2) controle inicial de danos; e 3) preparo para evacuação dos pacientes, por prioridades; - isolamento e diagnóstico do foco e dos contaminados; - vias de transmissão; - evacuação médica; - FRE no H Cmp; - hospitalização das vítimas.

15 Conclusão 1. Estar preparado! 2. Meios e equipamentos específicos. 3. Capacitação profissional. 4. Confiança nas equipes. 5. Apoio dos Escalões Superiores. 6.Treinamento. Muito treinamento!

16 Muito obrigado!