José Alberto Azeredo Lopes

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1 José Alberto Azeredo Lopes Ministro da Defesa Nacional Intervenção do Ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, por ocasião do Dia do Combatente 99º aniversário da Batalha de La Lys, 81ª Romagem ao Túmulo do Soldado Desconhecido Batalha, 09 de abril de 2017

2 Evocar a Batalha de La Lys, travada há exatamente 99 anos, a cerca de sete meses do fim da Primeira Guerra Mundial, é um dever de Estado e uma atitude humilde de cidadania. Ao evorcarmos Portugal na Grande Guerra, evocamos, desde logo, todos e os primeiros militares do Corpo Expedicionário Português que, depois do pouco Milagre de Tancos, partiram do Tejo e chegaram à Flandres no início de A 4 de abril desse ano, há cem anos e cinco dias, morria em combate o primeiro soldado português era morto em combate. Nunca é excessivo aprender com a História, para mais quando o que está em causa é um tema tão complexo e sensível como o de uma guerra e de uma batalha absolutamente dramáticas, lesivas dos valores humanos essenciais de bem-estar, dignidade, solidariedade. As guerras, lê-se no texto fundador da Unesco, que aqui adapto, originam-se no espírito dos seres humanos, e é também aí, no espírito dos seres humanos, que devem ser erguidas as defesas da paz. Falar de guerra continua, por isso, a ser uma atividade urgente. Analisar seriamente as causas da guerra (e das suas batalhas) é uma necessidade em que temos de persistir, porque só assim haverá probabilidades de 2

3 suprimi-la (diriam os idealistas) ou de lhe diminuir substancialmente os efeitos funestos. A Batalha de La Lys serve, e não pelos melhores motivos, esse propósito de discussão e estudo ponderados e firmes. Esta Batalha foi o momento mais traumático da difícil participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial. A dimensão do fenómeno, que permanece muito vivo na memória coletiva portuguesa, está bem patente no número de mortos (1341), feridos (4626), desaparecidos (1932) e prisioneiros (7440) do Corpo Expedicionário Português. Intelectuais como Jaime Cortesão, notaram, aliás, que o desenlace da Batalha de La Lys foi sentido como uma espécie de Alcácer-Quibir. Ora, perguntar-se-á: quase cem anos depois, o que é que mudou nas Forças Armadas Portuguesas? Muito, mudou muito. Enquanto País, temos a necessidade de usar plenamente os nossos instrumentos de poder num contexto global. Isso implica, como dizia há pouco, sabermos aprender com a História, e, muito em particular, com a História nacional, que nos expõe, infelizmente, sobejos casos de ausência de planeamento e pensamento estratégico que preveja aquilo que já se pode prever. 3

4 Entre a condição militar de há cem anos e a atual existe, é verdade, um elemento comum: a tenacidade, o altruísmo e, se for caso disso, o sacrifício da própria vida continuam, mas a preparação dos militares é, agora, incomparavelmente mais completa, tal como a qualidade e a quantidade dos equipamentos disponíveis, o que, obviamente, diminui o risco das missões. Temos, por isso, de continuar fortemente empenhados na formação, no treino e na modernização das Forças Armadas, sem esquecermos a exigência dos tempos que vivemos. Os Combatentes portugueses, hoje, seja na RCA, no Mali, no Afeganistão, no Iraque, etc., não se sentem, como infelizmente se sentiram há cem anos os Combatentes em La Lys, desacompanhados pelos comandantes e governantes, quaisquer que sejam. Portugal tem hoje Forças Armadas adaptadas às ameaças do (muito imprevisível) ambiente estratégico atual, e é assim que deve ser: devemos planear, preparar, executar. Estamos, por isso, a reequipar, a modernizar, a construir capacidades para as Forças Armadas segundo critérios de necessidade e de eficiência, e num âmbito internacional. Sublinho a expressão âmbito internacional. As Forças Armadas desempenham uma relevante função, enquanto instrumento da política externa do Estado, 4

5 mas também cada vez mais as capacidades nacionais são planeadas tendo em conta critérios de utilidade e padrões de qualidade e exigência que provêm da harmonização e de enquadramentos internacionais. Interessa também aqui hoje relembrar essa dimensão da construção multinacional que exige esforço do país para propor e influenciar no sentido de salvaguardar o interesse nacional, com exercícios de mudança e de procura da melhor preparação e adaptação das suas Forças armadas aos melhores padrões internacionais. As capacidades dos nossos militares e dos nossos sistemas de armas são reconhecidas internacionalmente pelos nossos aliados e parceiros, e os ganhos mais recentes de credibilidade dizem-nos que não podemos esmorecer nos esforços de modernização e aumento de eficiência. É assim que também hoje defendemos os combatentes de hoje e do futuro. Estamos inseridos num quadro estratégico de alianças cada vez mais institucional, seja a NATO, a União Europeia, a CPLP, as Nações Unidas, a OSCE ou outras organizações regionais; e o contexto atual é cada vez mais de coligações internacionais destinadas a proteger-nos, a nós e aos nossos aliados, de ameaças globais como o terrorismo transnacional. A Defesa Nacional e as Forças Armadas existem para assegurar que Portugal se 5

6 mantenha um Estado soberano, independente, seguro, e é também dessas interdependências que se criam e se reforçam o nacional, o prestígio e a credibilidade da Nação Portuguesa. Por isso estou aqui, aliás, estamos aqui todos, para, de viva voz, manifestarmos todo o nosso apoio aos Combatentes que lutaram e lutam pela Pátria. É este um dever de Estado que não podemos deixar cair no abstrato, na mera evocação de datas e acontecimentos. Esta cerimónia, mais uma, evocativa da Batalha de La Lys e também do Centenário da entrada de Portugal na primeira Grande Guerra é sobretudo uma homenagem àqueles que aí lutaram pela paz mundial; é um novo contributo, que há que renovar ano após ano, para o reforço da memória coletiva portuguesa em torno de um acontecimento e de um momento histórico relativamente aos quais não pode haver ruturas de transmissão, sob pena de perdermos motivos e espaços de reflexão sobre temas e fenómenos que envolvem Portugal (e a sua identidade nacional), toda a Europa e toda a Humanidade. Mas não é menos, não é de todo menos, uma homenagem aos vivos, àqueles que combateram e combatem, se tal for necessário, a defender Portugal e os portugueses. 6

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