PRODUÇÃO MAIS LIMPA PROFA. DRA. DIONE MARI MORITA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL
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- Cláudio de Almeida Aleixo
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1 PRODUÇÃO MAIS LIMPA PROFA. DRA. DIONE MARI MORITA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL
2 Produção Mais Limpa Instrumentos De Gestão É uma estratégia Preventiva e Contínua Para modificar Instrumentos Regulatórios (governo) Instrumentos Tecnológicos Produtos Processos Serviços Assegurando Melhoria do desempenho ambiental e redução dos custos 2
3 Produção mais limpa - Evolução Gestão passiva de resíduos Gestão reativa: end-of-pipe Gestão proativa: produção mais limpa Evolução da gestão: A maior parte das instituições ainda se está na fase end-of-pipe ; Poucas adotaram a gestão ambiental integrada ao negócio Evolução da legislação ambiental Visão de curto prazo e segmentada está evoluindo para uma visão de longo prazo, integrada com tendências de mercado e com uma visão de parceria. 3
4 Produção mais limpa -Visão tecnológica Abordagem tecnológica Corretiva Tecnologia end-of-pipe Remediação Otimização de processos existentes Integrativa Novos processos e tecnologias Melhores tecnologias disponíveis Racionalização do uso de energia Orientada para Fonte ou insumos Seleção de insumos e matérias-primas Reciclagem e reuso Preventiva e orientada Para produto Desenvolvimento sustentável Uso racional de insumos LCA e design ambiental Inovação de produtos 4
5 Produção mais limpa- Implementação Identificação da necessidade de implementar Produção Mais Limpa 1 - Planejamento e organização 2- Etapa de Pré avaliação 3 - Avaliação 4- Estudo de viabilidade Continuação Do Programa 5- Implementação Avaliação dos resultados 5
6 Planejamento e organização Comprometimento da alta gerência: Envolvimento dos funcionários Controle adequado dos custos Abordagem organizada, coordenada por equipe multidisciplinar conhecimentos do processo produtivo Identifique barreiras para implementação Estabeleça os objetivos desafiadores 6
7 Etapas de pré-avaliação e avaliação Balanço de massa do processo industrial, associado com o fator custo, Identificação dos fatores que influenciam o volume, a quantidade, a composição e as propriedades das emissões e dos resíduos; Propositura de alternativas para controlar ou eliminar as causas da geração dos resíduos e das emissões. 7
8 Alternativas para produção mais limpa Etapa de avaliação Mudança tecnológica Boas práticas de operação Mudança nos Produtos Processo Mudança nos insumos Reúso e reciclagem interna 8
9 Alternativas para produção mais limpa Mudança nos insumos ou matérias-primas Mudança tecnológica Boas práticas de operação Treinamento e conscientização de funcionários Estocagem e programação adequada do uso de materiais Controles adequados das perdas Segregação de resíduos Contabilização dos custos de tratamento das emissões e da disposição dos resíduos Minimização de perdas Mudança no produto Reúso e reciclagem interna 9
10 Reúso versus reciclagem Reúso: qualquer prática ou técnica que permite a reutilização do resíduo, sem que o mesmo seja submetido a um tratamento que altere as suas características físico-químicas. Reciclagem: qualquer técnica ou tecnologia que permite o reaproveitamento de um resíduo, após o mesmo ter sido submetido a um tratamento que altere as suas características físico-químicas. 10
11 Estudo de viabilidade Avaliação preliminar Decisões gerenciais Avaliação Técnica Existência de equipamentos disponíveis e adequados para a sua implementação; Mudanças no fluxo de materiais, induzindo a necessidade de novos balanços de massa e de energia. Avaliação econômica Avaliação ambiental Seleção das alternativas viáveis 11
12 Produção mais limpa Razões para implementar CP: Exigência legal (ainda pouco utilizada); Instrumentos econômicos ou (incentivos/subsídios ou taxas); Adesão voluntária (selos verdes; acordos setoriais ou outros sistemas de gestão ) 12
13 Principais barreiras para implementar: Internas Falta de conhecimento e mão de obra capacitada Falta de conscientização ambiental Priorização de lucro em curto prazo Inércia ambiental (média gerência) Dificuldade de implementação Externas Dificuldade de acesso a TL Dificuldade de financiamento ext. Falta de incentivos Ausência de mercado para produtos reciclados Ausência de regulamentação 13
14 Produção mais limpa no mundo País Austrália Bulgária Canadá China Setor Industria de celulo se e papel, automotiva, petrolífera, plásticos e resinas, municípios, programas para pequenas e médias empresas. Industria química; siderurgia; programas para pequenas e médias empresas. Público, pequenas e médias empresas, hospitalar. Celulose e papel República Tcheca Serviços de água e esgotos, transportes, alimentício e agricultura. Dinamarca Têxtil, galvanoplastia e gráfica Hungria Automobilístico, gráfico e indústria química. Israel Indústria química e farmacêutica Itália Lituânia Polônia Portugal Romênia Slovênia Turquia Inglaterra Estados Unidos Têxtil e beneficiamento de couro Têxtil, eletroeletrônico e alimentício. Setor público (água e esgotos), alimentício, agricultura e tratamentos metálicos. Galvanoplastia e indústria química Celulose e papel e têxtil Público, indústria química e alimentícia, agricultura Têxtil, galvanoplastia e indústria de alvejantes Indústria química, gráfica e de impressão, galvanoplastia. Indústria química, galvanoplastia e celulose e pa pel 14
15 Nestlé Indicadores de performance Indicadores Unidades Fábricas Consumo de energia Emissões atmosféricas Resultados comparativos 98/99 Volume total de produção Toneladas ,0% Materiais de embalagem usados por tonelada de produto Kg/t produto 159,3 155,1-2,7% Eletricidade; Total de energia do vapor; Total de energia dos combustíveis usados na produção (aquecedores, torradores, etc.) MJ/t produto ,4% Potencial aquecimento global: emissões de CO ² Kg/t produto 283,7 252,8-10,9% Potencial de redução da camada de ozônio: total equivalente de emissões de CFC-11 (refrigeração e brometo de metila) Kg/t produto 1,24E-03 6,51E-04-47,5% SOx da queima direta de combustíveis Kg/t produto 2,5392 2,3367-8,0% NOx da queima direta de combustíveis Kg/t produto 0,5143 0,4971-3,3% Água/Água Consumo total de água m³/t produto 15,944 12,724-20,2% residuária Total de água residuária m³/t produto 14,331 11,744-18,1% Resíduos sólidos Total de resíduos sólidos, incluindo borra de café Kg/t produto 137,17 108,76-18,9% Total de resíduos sólidos recuperados, incluindo borra de café %
16 65 galvanoplastias em Limeira (SP) Estimativa das cargas ( kg.ano -1 ) obtidas no efluente bruto e tratado, antes e após a adoção das medidas de P2. Parâmetro Bruto Tratado kg/ano Cianeto ,6 Cobre ,1 Cromo ,0 Níquel ,3 Prata ,4 Surfactantes 18 NR 4 1,9 Sulfato ,0 NR= Não Realizado 16
17 65 galvanoplastias em Limeira (SP) Variação dos indicadores de desempenho relativos ao consumo de água e energia no decorrer do projeto EMPRESA ÍNDICE DE ENERGIA kwh/kg de peças produzidas ÍNDICE DE ÁGUA Litros de água/kg de peças produzidas A 17,9 12,7 11, B 10,4 13,5 15, C 3,9 4,4 4, D 4,5 4,8 6, E 3,2 4,3 5, Média 8,0 7,9 8,
18 Indústrias têxteis em Americana (SP) Resultados obtidos Redução da carga orgânica lançada na estação de tratamento de efluentes - ETE ; Redução de 50% do consumo de água no setor de engomagem; Redução em 10% do intervalo de tempo utilizado com a operação das máquinas, proporcionando economia de energia; Redução de 60% no consumo de água durante os processos de tingimento com corantes sulfurosos; 18
19 Indústrias têxteis em Americana (SP) Redução da quantidade de produtos químicos empregados no tingimento e na engomagem; Maior resistência nos tecidos; Redução de 95% (50ton/ano) de ácido sufúrico utilizado como agente redutor de ph no afluente da ETE, gerando uma economia de R$ ,00/ano.(Dados de Junho de 2000) 19
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