Encontro RMPI/FIEMG de Inovação 2013

Transcrição

1 Encontro RMPI/FIEMG de Inovação 2013 O Processo de Inovação na Empresa Brasileira: Avanços e Desafios Prof. Dr. Ruy Quadros Unicamp e Innovarelab Belo Horizonte 4/11/2013

2 O Processo de Inovação na Empresa Brasileira: Avanços e Desafios SUMÁRIO 1. Direcionadores Estratégicos da Inovação na Indústria Brasileira 2. Indicadores do esforço de P&D interno e cooperação tecnológica na Indústria Brasileira (MG x SP) 3. Criação de competências em Gestão da Inovação Tecnológica em empresas líderes brasileiras

3 1. Direcionadores Estratégicos da Inovação na Indústria Brasileira

4 Direcionadores Estratégicos da Inovação na Indústria Brasileira Desafios o Competitividade em produtos, processos, serviços o Sustentabilidade ambiental, social e econômica Resposta o Inovação reversa da imitação à inovação

5 Desafios High Road para a Competitividade na Indústria Brasileira Sustentabilidade é uma jornada, mais do que um objetivo Resposta Visionária Resposta pró-ativa Resposta Reativa Fonte: TIETO, 2012

6 Desafios High Road para a Competitividade na Indústria Brasileira Sustentabilidade como estratégia competitiva oportunidades em produtos, processos e serviços: o Manejo e produção sustentáveis na extração de Recursos Naturais o Manejo de Recursos Naturais como serviço o Fontes renováveis de matéria prima e energia o Soluções sustentáveis para processos industriais eficiência energética o Desenvolvimento da rota biotecnológica para novos produtos com aproveitamento da biomassa descomoditização (ex.: polímeros verdes e compósitos de alta performance) o Desenvolvimento de marca sustentável

7 Direcionadores Estratégicos na Indústria Brasileira Resposta: Inovação reversa da imitação à inovação Inovação reversa: soluções e tecnologias proprietárias desenvolvidas na América do Sul e difundidas para outras regiões (Vijay Govindarajan e Chris Trimble, 2012) O que é preciso? o Investimento em P&D e engenharia para criação de soluções proprietárias o Construção de capacidades o Organização e gestão

8 2. Indicadores do esforço de P&D interno e cooperação tecnológica na Indústria Brasileira (MG x SP)

9 P&D na Indústria de Minas Gerais Fonte: PINTEC/IBGE, 2000, 2003, 2005 e 2008

10 P&D na Indústria de Minas Gerais Dispêndio em atividades internas de Pesquisa e Desenvolvimento / Receita Atividades selecionadas líquida de vendas - Valor (1 000 R$) MG x SP 2008 da indústria e dos serviços SP MG Dispêndio % Dispêndio % Total do Estado ,85% ,75% Total Indústria do Estado ,77% ,77% Indústrias extrativas ,04% ,26% Fabricação de produtos alimentícios ,36% ,03% Fabricação de bebidas ,11% - - Fabricação de produtos têxteis ,16% - - Confecção de artigos do vestuário e acessórios ,13% - - Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados ,42% - - Fabricação de papel, embalagens e artefatos de papel ,37% - - Impressão e reprodução de gravações ,12% - - Fabricação de coque e biocombustíveis (álcool e outros) ,09% Fabricação de produtos químicos ,73% - - Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos ,47% ,87% Fabricação de artigos de borracha e plástico ,38% - - Fabricação de produtos de minerais não metálicos ,12% ,29% Produtos siderúrgicos ,34% Fabricação de produtos de metal ,31% 550 0,01% Fabricação de equipamentos de comunicação ,44% - - Fabricação de outros produtos eletrônicos e ópticos ,73% - - Fabricação de equipamentos de informática e periféricos - - (x) - Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos ,29% ,46% Fabricação de máquinas e equipamentos ,46% ,56% Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários, caminhões e ônibus ,96% - - Fabricação de peças e acessórios para veículos ,69% ,58% Fabricação de móveis ,19% - - Fabricação de produtos diversos ,73% - - Outras atividades da Indústria * ,97% ,69% Fonte: PINTEC/IBGE, 2000, 2003, 2005 e 2008

11 P&D na Indústria de Minas Gerais Dispêndio em atividades internas de Pesquisa e Desenvolvimento / Receita Atividades selecionadas líquida de vendas - Valor (1 000 R$) MG x SP 2008 da indústria e dos serviços SP MG Dispêndio % Dispêndio % Total Serviços do Estado ,55% ,35% Edição e gravação e edição de música ,04% - - Telecomunicações ,92% - - Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador ,07% ,73% Outros serviços de tecnologia da informação ,54% 551 0,10% Tratamento de dados, hospedagem na Internet e outras atividades relacionadas ,18% - - Outras atividades de Serviços * ,33% Fonte: PINTEC/IBGE, 2000, 2003, 2005 e 2008

12 P&D na Indústria de Minas Gerais Fonte: PINTEC/IBGE, 2000, 2003, 2005 e 2008

13 P&D na Indústria de Minas Gerais Fonte: PINTEC/IBGE, 2000, 2003, 2005 e 2008

14 P&D na Indústria de Minas Gerais Fonte: PINTEC/IBGE, 2000, 2003, 2005 e 2008

15 Patentes na Indústria de Minas Gerais Fonte: PINTEC/IBGE, 2000, 2003, 2005 e 2008

16 Patentes na Indústria de Minas Gerais Fonte: PINTEC/IBGE, 2003, 2005 e 2008

17 Cooperação Empresa/Universidade na Indústria de MG Fonte: PINTEC/IBGE, 2000, 2003, 2005 e 2008

18 Atuação dos Governos Estaduais em C&T Texto Fonte: MCTI, 2011

19 Atuação dos Governos Estaduais em C&T Texto Fonte: MCTI, 2011

20 Atuação dos Governos Estaduais em C&T Dispêndios do orçamento do governo em ciência e tecnologia (C&T) por órgao e atividade, MG x SP, 2011 Órgão (em R$ MILHÕES) MINAS GERAIS SÃO PAULO P&D ACTC C&T P&D ACTC C&T TOTAL 318,18 326,92 645, ,91 640, ,60 FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA 233,71 38,48 272,19 938,74 55,49 994,23 SECRETARIA DE ESTADO DE C&T 2,37 7,48 9,85 0,00 211,72 211,72 AGRICULTURA E ABASTECIMENTO 75,13 201,98 277,11 182,77 207,42 390,19 SAÚDE 0,02 0,00 0,02 7,47 0,00 7,47 MEIO AMBIENTE 0,88 0,03 0,91 0,00 27,56 27,56 INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS- IPEM 0,00 22,88 22,88 0,00 98,38 98,38 FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO 0,20 28,30 28,49 INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DE SP - IPT 170,13 0,77 170,90 FUNDAÇÃO CENTRO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO, CAPACITAÇÃO E PESQUISA APLICADA EM ÁGUAS 4,12 0,00 4,12 FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE M. GERAIS - CETEC 0,13 20,01 20,14 OUTROS 1,64 7,76 9,40 0,80 39,34 40,14 Fonte: MCTI, 2011 Estes dados não incluem despesas estaduais com as universidades (pós graduação) Texto

21 3. Criação de Competências em Gestão da Inovação Tecnológica em Empresas Líderes Brasileiras

22 Evolução das práticas de Gestão da Inovação Tecnológica na Indústria Brasileira Ênfase continua sendo nas práticas de ideação e gerenciamento de projetos de DNP no pipe-line (stage-gates/funis de inovação) Foco tático e próximo do mercado, com algumas exceções.

23 Evolução das práticas de Gestão da Inovação Tecnológica na Indústria Brasileira Futuro com Sustentabilidade? Nova enfase nas práticas de planejamento estratégico de tecnologia (Roadmaps Tecnológicos) e gerenciamento do portfolio de P&D Crescimento significativo das práticas de cooperação tecnológica com fornecedores e ICTs (inovação aberta) e suas implicações para PI

24 Obrigado! Prof. Dr. Ruy Quadros (19)