Do discurso da escassez hídrica ao agrohidronegócio: novos olhares sobre a realidade do Semiarido brasileiro

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1 DISPUTAS TERRITORIAIS NO SEMIARIDO BAIANO: da reedição da indústria da seca às múltiplas faces do agrohidronegócio José Aparecido Lima Dourado Doutorando em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus Presidente Prudente Membro do Centro de Estudos de Geografia do Trabalho - CEGeT Pensar a questão agrária no Brasil exige alguns cuidados para que não haja o enquadramento da realidade do campo em padrões, esquemas e modelos externos capazes de engessá-la, escamoteando, por conseguinte a existência dos conflitos, das disputas territoriais e das resistências. Ao analisar a expansão das forças produtivas no campo brasileiro, percebese a existência de elementos que permitem fazer uma reflexão aprofundada sobre a atuação do capital, com destaque para os grandes conglomerados agro-químico-alimentar-financeiros, que têm buscado apropriar-se de terras em áreas com grande disponibilidade de recursos hídricos, como é o caso do Polígono do Agrohidronegócio (THOMAZ JÚNIOR, 2008, 2010a, 2010b) e da bacia do São Francisco. Nesse sentido a Geografia e, principalmente, a Geografia Agrária assume papel de destaque, visto que possibilita uma leitura geográfica da questão campo-cidade, inclusive no que se refere ao discurso midiático que sustenta as ações do Estado e do capital no território, inclusive no que diz respeito ao agrohidronegócio. Sabendo que a atuação do capital e do Estado traz elementos que interferem na materialidade do território, cabe ponderar sobre as contradições inerentes ao avanço do agrohidronegócio no Semiarido baiano e os possíveis efeitos decorrentes desse fenômeno para as relações de trabalho no campo e na cidade. Em relação ao campo, os desdobramentos da coalizão capital-estado se materializam, principalmente, através da elaboração das Políticas Públicas. Geralmente essas Políticas Públicas têm como foco os incentivos fiscais e a criação de infraestrutura, contribuindo dessa forma para aumentar os fluxos de capitais e, consequentemente, criar redes comerciais cada vez mais complexas. Do discurso da escassez hídrica ao agrohidronegócio: novos olhares sobre a realidade do Semiarido brasileiro A Região Nordeste vem passando por um novo processo de expansão dos projetos desenvolvimentistas, com foco na exploração mineral e na agricultura, sendo essa última, fortemente direcionada para o mercado externo através da fruticultura irrigada. Ainda

2 em relação a esse processo, o Semiarido, a partir dos anos 2000, foi inserido na lógica da agroenergia, utilizando para tanto a introdução da agricultura camponesa na produção de oleaginosas, tanto em terras dos projetos de irrigação quanto em terras de sequeiro. As ações deflagradas pelo Estado no Semiarido, se por meio da transposição ou através da implantação de complexos hidro-energéticos, revelam o interesse por parte do capital em dominar o acesso e controle da água, tendo em vista a expansão do mercado consumidor de produtos altamente dependentes dos recursos hídricos em seu processo produtivo, como é o caso das frutas, dos agrocombustíveis e da extração de minérios. Pode-se assim dizer que a quebra da dormência econômica do Semiárido brasileiro está intrinsecamente relacionada ao que vem sendo chamado de mercantilização da água, pelo fato dos países desenvolvidos optarem por comprar produtos que demandam grandes quantidades de recursos hídricos em sua produção. A comercialização destes produtos pelos países em desenvolvimento tem gerado um debate sobre o que é denominado de água virtual 1, pois ao vender commodities, estes mesmos países estariam exportando água. É nesse sentido que a velha indústria da seca, sustentada pelo trinômio - terra rachada, escassez e povos famintos - passa por um processo de reedição. Os investimentos nessa região justificados pelo discurso de combate aos flagelos da seca, tornam-se o caminho mais fácil e viável o caminho das águas - pois o imaginário nacional constitui-se, historicamente, em um campo fértil e aberto a soluções dessa natureza para os problemas sócio-econômicos e políticos que afetam as populações do Nordeste brasileiro. Ao mesmo tempo, o discurso do desenvolvimento retorna com força e solidez, sustentado por campanhas midiáticas que atuam de maneira sutil e aparentemente menos agressivas, objetivando persuadir a população sobre a necessidade da realização das obras para que esta seja beneficiada. O slogan Água para quem tem sede adotado pelo governo federal para respaldar a Política de Transposição do São Francisco foi um exemplo visível dessa campanha midiática sustentada pelos flagelados/miseráveis da seca. Em nível de Brasil, assuntos como agrohidronegócio (THOMAZ JÚNIOR, 2008, 2010a, 2010b), estrangeirização de terras (FERNANDES, 2010), entre tantos outros, passam a assumir lugar de destaque nos debates e pesquisas acadêmicos, o que demonstra a necessidade de buscar compreender o movimento do capital em seus rearranjos pelo território. Novos termos surgem na tentativa de equacionar os desdobramentos da ação do capital em suas múltiplas escalas, como agroterritórios (TORRES, 2007), territórios ferríferos, 1 A água virtual está presente em tudo o que usamos e consumimos porque é parte de todos os processos de produção, direta ou indiretamente (Cortez, 2005).

3 colocando em evidência a importância assumida pelo conceito de território a partir da segunda metade do século XX, quando o capitalismo tornou-se hegemônico. Assim, as disputas territoriais intensificam-se, na mesma velocidade e proporção com que o capital se territorializa por determinadas regiões que, até então, encontravam-se pouco inseridas à sua lógica, e que, no atual momento, assumem relevância, devido à disponibilidade de condições naturais (terra, água, radiação solar, minérios), recursos humanos (mão-de-obra acessível e barata) e incentivos fiscais. Nesse contexto, há um aspecto peculiar, que é o fato da água assumir cada vez mais importância na definição da instalação de plantas industriais, projetos de mineração e de irrigação, e compra de extensas áreas de terras. A viabilização dos projetos desenvolvimentistas implantados pelo Estado e em consonância com o capital transnacional ocorre através da utilização de eufemismos, como por exemplo, a Integração de Bacias que, no caso da transposição do Rio São Francisco, camufla os efetivos interesses que direcionam a alocação de somas vultosas de recursos públicos que, na verdade, pouco beneficiam a população 2, cuja realidade social, teoricamente justificaria a sua execução. Assim, os maiores beneficiários são o agronegócio fruticultor, a agroenergia, a carcinicultura, e ainda, as termoelétricas, siderúrgicas e refinarias a serem implantadas no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, em Fortaleza (CE), sendo estas grandes consumidoras de água. Outro exemplo emblemático da ação do Estado, no tocante à viabilização do grande capital é o Zoneamento Agroecológico da cana no estado de São Paulo (2008), que possibilita o expansionismo do agronegócio a partir do mapeamento das áreas favoráveis ao cultivo de cana-de-açúcar (solos férteis e aptos à mecanização). É por dentro desse tecido social que propõe-se entender as disputas territoriais no Semiarido baiano, bem como as frentes de resistência impostas pelos trabalhadores e camponeses expressas através dos conflitos por terra e água que demonstram as fissuras no processo de expansão do capital e sinalizam para a possibilidade de ações emancipadoras. A consolidação da expansão da agropecuária capitalista no Brasil é enfatizada por Thomaz Junior (2010), quando este analisa as articulações do capital, no que o autor denomina de Polígono do Agrohidronegócio, região compreendida pelo Oeste de São Paulo, Leste de Mato Grosso do Sul, Noroeste do Paraná, Triangulo Mineiro e Sul-Sudoeste de Goiás. Nessa região estão concentradas as maiores áreas cultivadas com cana-de-açúcar, 2 De acordo com Siqueira (2007), no caso da transposição do São Francisco, 70% da água será destinada à irrigação, 26% ao uso urbano e industrial e os 4% restantes seriam destinados à população difusa da Caatinga, ou seja, a maioria da população e que encontra-se distante dos canais.

4 soja e eucalipto, além de concentrar as maiores plantas agroprocessadoras de produção de álcool e açúcar do país. Esse processo tem como desdobramento concentração da propriedade da terra, empoderamento do capital, aumento do preço da terra, além de apropriar-se de terras com pendências jurídicas e onde está localizado o Aquífero Guarani. O expansionismo do agrohidronegócio tem como desfecho um processo de concentração e centralização do capital (nacional e estrangeiro). O avanço dos agrocombustíveis, da silvicultura, da soja, da fruticultura irrigada no Nordeste brasileiro demonstra a diferencialidade tecnológica, colocando em evidência os interesses que direcionam a Política Agrícola, com a participação do Estado como mediador da suposta superação do subdesenvolvimento. Associado a isso está a questão do acesso a terra e água, esta última cada vez mais transformada em mercadoria, no contexto da produção de commodities. A commoditização tem colocado outro problema para a produção de alimentos, visto que o crescimento das monoculturas tem rebatimentos que superam a escala local/regional, pois os tensionamentos decorrentes desse processo podem ser verificados com o avanço da soja e da pecuária na Amazônia e no Cerrado, como resultado das disputas entre setores do grande capital pelo domínio das terras mais férteis e com disponibilidade de água. As disputas territoriais estão cada vez mais latentes. Os conflitos por terra e água constituem-se formas evidentes de que a questão campo-cidade ainda merece atenção, pois o capital, em seu processo sociometabólico tem revelado situações de superexploração do trabalhador, informalidade, subalternidade, entre tantas outras, em sua busca pela reprodução ampliada. Assim, há que se pensar nos obstáculos construídos pelo capital, por meio de suas mais agressivas aspirações, para evitar que haja mobilização por parte dos sujeitos sociais historicamente explorados. Em contrapartida, há, também, a necessidade de se reconhecer que, através da ação dos sujeitos explorados, pode-se visualizar saídas para a realidade atual, para a precarização da força de trabalho em seu constante movimento, se no campo ou na cidade. Expansão do agrohidronegócio e as disputas territoriais na Bahia Desde a década de 1970 a Bahia tem passado por sucessivos ciclos de desenvolvimento, gerando contradições que carecem de pesquisas que busquem interpretar as múltiplas faces que estes processos vêm criando ao longo das décadas e cujos desdobramentos adentraram o século XXI com grande poder de transformação sócio-espacial. Porém é na década de 1990 várias frentes de expansão do capital avançam sobre o território

5 baiano, com destaque para a expansão da soja no Oeste do estado, a fruticultura irrigada e a mineração no Semiarido, principalmente no vale do São Francisco e a silvicultura no Extremo Sul da Bahia. A soja foi introduzida no Oeste baiano, nos anos 80 do século XX quando a fronteira agrícola extrapolou o Centro-Oeste, mais especificamente o estado de Goiás, causando profundas transformações espaciais e nas formas de uso e ocupação da terra na região, com o desflorestamento de grandes áreas e a desterritorialização de famílias camponesas que não conseguiram resistir ao processo modernizador da agricultura, verificado no Brasil a partir dos anos de Atualmente a produção de soja encontra-se concentrada em seis municípios do Oeste baiano: São Desidério, Luis Eduardo Magalhães, Barreiras, Formosa do Rio Preto, Correntina e Riachão das Neves. (Tabela 1). Segundo dados do IBGE (2009), a Bahia produziu em toneladas de soja com uma área plantada de hectares. Tabela 1- Produção de soja no Oeste da Bahia em toneladas ( ) Região/ municípios Principais produtores de soja Ano/Produção em toneladas Oeste São Desidério Luis Magalhães Eduardo Barreiras Formosa do Rio Preto Correntina Riachão das Neves Jaborandi Baianópolis Fonte: IBGE/PAM, 2011 Org.: DOURADO, J. A. L., Cabe destacar que esta região dispõe de hectares disponíveis para o plantio de lavouras, sendo também a região da Bahia onde a lavoura de cana-de-açúcar tem maior possibilidade de expandir, segundo dados do Zoneamento Agroecológico da cana-de-

6 açúcar (2009). Estima-se um crescimento da lavoura de soja, que poderá atingir hectares em No tocante a produção, a lavoura de soja poderá atingir a cifra de toneladas na safra de A expansão das áreas ocupadas com as commodities agrícolas interfere significativamente na produção voltada para o consumo interno. Segundo projeções para o ano de 2024, as lavouras de arroz e feijão terão crescimento bem menor que outras lavouras (soja, por exemplo), estimando-se produzir toneladas de arroz e toneladas de feijão. A fruticultura irrigada desenvolvida principalmente nas áreas dos projetos de irrigação é outro setor agrícola que assumiu papel importante na balança comercial do estado a partir dos anos 1990, visto que a Bahia ocupa o ranking de maior produtor de frutas do Nordeste, com destaque para a produção de manga e uva, destinada aos mercados do Centro- Sul do país e para os mercados norte americano, europeu e asiático. (Tabela 2). Tabela 2- Área e produção de manga no estado da Bahia ( ) Bahia Área (há) Produção (t) Ano Fonte: IBGE/PAM Org.: DOURADO, J. A. L., 2011 As maiores áreas produtoras de manga do estado da Bahia estão localizadas nos polos de Juazeiro, no Baixo Médio São Francisco e em Livramento de Nossa Senhora, na região Sudoeste, respectivamente ocupando a primeira e segunda colocação quanto a produção e área plantada. A disponibilidade água, terras férteis, níveis de insolação e mão-deobra acessível e barata têm proporcionado as condições adequadas a essa lavoura (Tabela 3). Tabela 3- Produção de manga nos Polos de Juazeiro e Livramento de Nossa Senhora Bahia Ano Juazeiro Livramento de Nossa Senhora

7 Área plantada (ha) Produção (t) Área plantada (ha) Produção (t) Fonte: IBGE, 2011 Org.: DOURADO, J. A. L. Estes dois municípios têm conseguido bons resultados na produção e produtividade com a utilização da indução floral, que possibilita aproveitar as janelas de mercado. Destaca-se que a lavoura de manga tem ocupado extensas áreas dos projetos de irrigação e por se tratar de uma cultura que exige elevados investimentos em insumos agrícolas, fomenta a concentração de terras, visto que os camponeses não dispõem de recursos financeiros para implementar as melhorias necessárias para viabilizar a introdução dessa lavoura em seus lotes. Em outros casos, os camponeses até conseguem cultivar a manga, mas acabam tendo que comercializar a produção com os atravessadores que ficam com os maiores lucros. É comum o fato dos camponeses expropriados de suas terras para a implantação dos projetos de irrigação passar a trabalhar nas lavouras irrigadas como assalariados, como foi verificado em Livramento de Nossa Senhora (DOURADO, 2010). Essa realidade demonstra como as políticas agrícolas e agrárias implementadas no Nordeste semiarido tem efeito reverso, pois não provocam alterações na estruturas de poder e de classe, perdurando a concentração fundiária. Além da fruticultura irrigada que tem criado novas paisagens no Semiarido baiano, a exploração mineral tem avançado na bacia do São Francisco, com a presença de grandes grupos nacionais (Votorantim Metais e UNB) e transnacionais (BAMIN). A Votorantim tem investimentos na região, extraindo zinco nos municípios de Irecê e Mundo Novo e níquel em Pedras Altas. A INB (Indústrias Nucleares do Brasil) explora urânio em Caetité e a Bahia Mineração (BAMIN) está implantando nesse mesmo município a exploração da mina de ferro, fato que colocará a Bahia em de 3º lugar no ranking nacional. A BAMIN é de controle acionário da Eurasian Natural Resources Corporation (ENRC) com sede no Cazaquistão. Especificamente no caso da BAMIN, esse projeto será contemplado com as obras do PAC, pois utilizará da Ferrovia de Integração Oeste-Leste para escoar a sua

8 produção até o Terminal de Embarque Privativo da empresa, que está sendo construído na região de Aritaguá, em Ilhéus, sob forte resistência da sociedade civil organizada. Na década de 1980, houve a introdução da silvicultura no Extremo Sul da Bahia, cultura que adentrou o território baiano a partir da divisa com o estado do Espírito Santo. Na Bahia, a expansão dessa monocultura vem ocorrendo principalmente nos municípios de Belo Monte e Canavieiras, cultura que tem ocupado as áreas de capoeiras e pastagens, sendo que outros aspectos contribuem para essa expansão, como é o caso da existência de terras contínuas e do relevo pouco acidentado. A Bahia alcançou em 2010 a quarta posição nacional na produção de eucalipto, com uma área de hectares plantados. Essa monocultura tem avançado sobre áreas destinadas a reforma agrária, terras indígenas e o entorno das Unidades de Conservação, além de promover o uso intensivo de água potável, agrotóxicos e lançar resíduos nos rios da região. A Fibria mantém no estado o projeto Veracel joint-venture em consórcio com o grupo suecofinlandês Stora Enso, cuja fábrica inaugurada na Bahia em 2005 tem a capacidade para produzir 1,1 milhão de toneladas de celulose branqueada. A unidade Veracel possui na Bahia hectares plantados com eucalipto, sendo que o transporte de carga é feito por barcaças do Porto de Belo Monte até Portocel, no Espírito Santo. Todos esses fenômenos continuam em curso e são acrescidos de outros como é o caso da implantação do Programa Bahiabio (Programa de Bioenergia) iniciado pelo governo estadual em 2007 e com previsão de conclusão em 2012, com o intuito de tornar a Bahia autosuficiente na produção de bicombustível. Objetivando atender ao chamado mundial para produzir combustíveis renováveis e de menor impacto ambiental (BAHIABIO, 2007), este programa está fundamentado na expansão das lavouras de cana e de oleaginosas como o dendê, girassol, mamona, amendoim e algodão, tanto em áreas dos perímetros irrigados quanto lavouras de sequeiro (vale do São Francisco, Oeste, Sudeste e Sul do estado). A previsão é de produzir 7,48 milhões de m³ de etanol a partir da implantação de 870 mil hectares de cana-de-açúcar e 773 mil m³ de biodisel com a exploração de 868 hectares de oleaginosas. Considerações finais Verifica-se na Bahia, a existência de várias frentes de expansão do capital, envolvendo atividades com forte dependência dos recursos hídricos, desde atividades agrícolas até aquelas que envolvem o Complexo Mínero-Madeireiro, configurando assim uma espécie de Polígono do Agrohidronegócio no território baiano. Estas atividades têm

9 ocasionado transformações que vão desde o uso da terra até a intensificação do processo interno de migração campo-cidade, valorização e concentração da terra e expulsão de camponeses. Em determinados casos, como se verifica no vale do São Francisco, as disputas territoriais em função da expansão do agrohidronegócio não se apresentam de forma definida, pois os conflitos por terra e água ora acontecem em função da expansão da fruticultura ora ocorrem devido a territorialização das empresas de mineração, exigindo assim uma analise e interpretação da realidade considerando que estes processos dão-se de forma anastamosada e/ou imbricada. Estes projetos desenvolvimentistas do capital em associação com o Estado acabam por colocar a questão campo-cidade em foco, havendo, pois, a necessidade de revisitá-la, visto que a realidade não permite análises engessadas. REFERENCIAS ARTICULAÇÃO POPULAR PELA REVITALIZAÇÃO DO SÃO FRANCISCO. Aceleração do crescimento na bacia do São Francisco: o traçado dos conflitos e injustiças sociais e ambientais. Sobradinho, 16 de outubro de BAHIA. Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Programa Estadual de Bioenergia, Salvador, novembro de BRASIL. Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF). Disponível em Acesso em 15/07/2011. BRASIL. Companhia Nacional de Abastecimento Alimentar (CONAB). Disponível em Acesso em 20/07/2011. BRASIL. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Disponível em Acesso em 12/07/2011. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em Acesso em 26/06/2011. DOURADO, J. A. L. Modernização da agricultura: expropriação camponesa e precarização do trabalho no agronegócio da manga em Livramento de Nossa Senhora (BA). (Dissertação de Mestrado). Catalão (GO), Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão, 2010.

10 FERNANDES, B. M. A estrangeirização de terras. Caderno Conflitos no Campo (CPT), ZELLHUBER, A, SIQUEIRA, R. Rio São Francisco em descaminho: degradação e revitalização. Cadernos do CEAS, n 227, Salvador, jul./set THOMAZ JÚNIOR, A. O agrohidronegócio no centro das disputas territoriais e de classe no Brasil do século XXI. Campo-Território: revista de Geografia Agrária, v. 5, n. 10, p , agosto de 2010a.. Por uma cruzada contra a fome e o agrohidronegócio nova agenda destrutiva do capitalismo e os desafios de um tempo não adiado. Dossiê. Revista Pegadas, vol. 9, nº 1, junho/ Dinâmica territorial do agrohidronegócio e os desdobramentos para o trabalho. Anais... XI Jornada do Trabalho Trabalho e as escalas da práxis emancipatórias: autonomia de classe frente à territorialização do capital. 12 a15 de outubro, UFPB João Pessoa, 2010b. TORRES, A. T. G. Hidroterritórios (novos territórios da água): os instrumentos de gestão dos recursos hídricos e seus impactos nos arranjos territoriais f. (Dissertação de Mestrado) Universidade Federal da Paraíba UFPB.

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