Princípios básicos de Cirurgia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Princípios básicos de Cirurgia"

Transcrição

1 Introdução àm Medicina i I Princípios básicos de Técnica Cirurgia 2. Posicionamento do cirurgião e do doente 3. Anestesia local 5. Dissecção 6. Hemostase 1 2 Bom antisséptico Fácil de usar Acção rápida e duradoura Espectro antimicrobiano largo Não atrasar cicatrização i Sem toxicidade local e sistémica Agentes antissépticos Alcool (etílico e isopropílico) a 70% e 90% Substâncias iodadas (iodo-povidona Betadine ) Clorhexidina Hexaclorofeno 3 Doente Lavagem das mãos do cirurgião Banho pré-operatório Tricotomia imediatamente antes Lavagem da pele com sabão solução Antisséptico 5 minutos vários estudos 2 minutos - Colégio Americano de Cirurgiões 4

2 Campo operatório espaço estéril para trabalhar; - algodão; papel; adesivos 2. Posicionamento do cirurgião e do doente Posicionar o doente: Depois de anestesiado relaxamento Boa exposição/ melhor acesso Evitar complicações / lesões (eminências ósseas, nervos, membros)/ dores Conforto cirurgião Posicionamento do cirurgião e do doente 3. Anestesia local Analgesia perda da sensibilidade dolorosa Anestesia perda de toda a sensibilidade Dor Transmitida por fibras nervosas de pequeno diâmetro, não mielinizadas Anestesia requer pequena quantidade de anestésico mas mantém sensibilidade toque e pressão Anestésico Solução com ácido fraco sensação de ardor na injecção (associar NaHCO3) 7 > Absorção com > vascularização (associar vasoconstritores adrenalina) Efeitos adversos SNC / cardiovasculares / reacções alérgicas 8

3 Tipos de anestesia: Infiltração local Bloqueio regional Bloqueio nervo 3. Anestesia local Bisturi cabo reutilizável e lâmina descartável 3 tamanhos de cabo (3, (, 4, 7) lâmina 11, 12, 15, 22, 24 segurar como arco de violino ou como lápis corte preciso; dissecção Tesoura Metzenbaum; Mayo corte, dissecção, desbridar; visualizar estruturas controle e visualização das pontas Pinças de preensão ponta simples ( mucosas; rendilhado d na extremidade) d ponta com dente (pele, aponevrose; menor traumatismo) segurar / suspender / traccionar segura-se como um lápis 11 12

4 Pinças hemostáticas Halstead Crile Kelly Segurar / suspender / hemostase Porta-agulhas agulhas pinça com pontas rendilhadas para segurar no fio para sutura Agulhas ponta, corpo, terminação fio já enfiado Fios Agulhas lanceolada corta pele,tecido celular ll subcutâneo; aponevroses redonda com ponta afilada atraumática mucosas, vasos, fascias, partes moles redonda com ponta romba menos traumática fígado, baço, doentes infectados 15 absorviveis / não absorviveis monofilamento / multifilamento t naturais / sintéticos diâmetro força tênsil (zeros;1; 0; 2:0; 3:0...) escolha fio tipo tecido Propriedades do fio memória plasticidade elasticidade absorção Seda Vicryl (poligalactina) PDS (polidiaxanona) Maxon (politrimetileno) i til Monocryl (poliglecaprone) p Prolene (polipropileno) Ethilon (nylon) 16

5 5. Dissecção Isolamento das estruturas Tracção / contratracção Da região que se vê para a que não se vê 5. Dissecção Dissecção romba Digital (indicador) ou instrumental (dissector) Plano anatómico Dissecção cortante Instrumental Plano menos definido / cicatricial Compressão Laqueação Diatermocoagulação (coagulação bipolar) Alta-energia, energia ultra-sónica 6. Hemostase 6. Hemostase Laqueação com pinça Ponto transfixivo Agrafos Bisturi ultrasónico (Ultracision) Selagem alta-energia (Ligasure) 19 20

6 Eliminação de material (líquidos, restos tecidulares) com possibilidade de infectar/complicar Eficaz Diferentes tipos passivos/activos abertos/fechados/semifechados Não infectar Removido facilmente Não tem indicação profiláctica Menos tempo possível Porta de entrada própria p Dentro para fora Fixado na pele Diferentes tipos passivos/activos abertos/fechados/semifechados Aspecto cosmético ideal Eit Evitar infecção if Bordos bem coaptados Força tênsil adquada Bom alinhamento horizontal e vertical 23 Escolha do material adequado para cada situação 24

7 Ponto em U Ponto simples Sutura contínua Ponto Donati 25 Sutura intradérmica 26 Tipo de nó Com porta-agulhas Com a mão Remoção dos pontos 7 dias (couro cabeludo, membro) 10 dias (parede abdominal) 12 dias (membro amputado) 3-5 dias (face) 27

Princípios básicos de Técnica Cirurgia

Princípios básicos de Técnica Cirurgia Introdução à Medicina I Princípios básicos de Técnica Cirurgia 1. Assepsia cutânea e do campo operatório 2. Posicionamento do cirurgião e do doente 3. Anestesia local 5. Dissecção 6. Hemostase 7. Drenagem

Leia mais

17/10/2016 ANATOMIA DO REPRODUTOR DE CANINO CIRURGIAS DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO ANATOMIA DO REPRODUTOR DE FELINO ANATOMIA DO REPRODUTOR

17/10/2016 ANATOMIA DO REPRODUTOR DE CANINO CIRURGIAS DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO ANATOMIA DO REPRODUTOR DE FELINO ANATOMIA DO REPRODUTOR ANATOMIA DO REPRODUTOR DE CANINO CIRURGIAS DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol ANATOMIA DO REPRODUTOR DE FELINO ANATOMIA DO REPRODUTOR Os testículos são órgãos ovóides

Leia mais

Enfermagem Cirúrgica Centro Cirúrgico. Profa. MsC. Valéria Aguiar

Enfermagem Cirúrgica Centro Cirúrgico. Profa. MsC. Valéria Aguiar Enfermagem Cirúrgica Centro Cirúrgico Profa. MsC. Valéria Aguiar Biossegurança Aplicação e reflexão de princípios de segurança com o trabalhador e com o paciente, envolvidos no processo saúdedoença no

Leia mais

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU TRAQUEOTOMIA Profa Livre Docente Regina H. Garcia Martins DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU Unesp TRAQUEOTOMIA X TRAQUEOSTOMIA INDICAÇÕES DE TRAQUEOTOMIA DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Página: 1 / 10 11/02/2011. Emissão: Anexos - Analítico

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Página: 1 / 10 11/02/2011. Emissão: Anexos - Analítico UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Página: 1 / 10 Itens: 1 2 3 4 5 6 7 8 Emissão: 11/02/2011 1.18.009-000004 Fio de sutura ALGODAO 0 s/ag. 45cm* Fio de sutura não absorvível natural vegetal - Algodão azul

Leia mais

Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço SÍNTESE CIRÚRGICA Walber Mendes Fortaleza, 02 de julho de 2013

Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço SÍNTESE CIRÚRGICA Walber Mendes Fortaleza, 02 de julho de 2013 SÍNTESE CIRÚRGICA Walber Mendes Fortaleza, 02 de julho de 2013 Imagem disponível em: http://coral.ufsm.br/tielletcab/hvfwork/apoptcv/cap7.htm.data de acesso: 27/06/2013 OBJETIVOS Objetivos o Entender o

Leia mais

CIRURGIAS DO TRATO URINÁRIO

CIRURGIAS DO TRATO URINÁRIO CIRURGIAS DO TRATO URINÁRIO DEFINIÇÃO Abertura cirúrgica da bexiga. Kystis = bexiga + tomia = incisão INDICAÇÕES: Cálculos principal indicação PRÉ-OPERATÓRIO: Suspeita ou diagnóstico Anamnese Avaliações

Leia mais

2 Instrumentação Cirúrgica

2 Instrumentação Cirúrgica 2 Instrumentação Cirúrgica 1 INTRODUÇÃO O ato cirúrgico era praticado bem antes do aparecimento de instrumental sofisticado, sendo utilizados bisturis de pedra, pederneiros amolados e dentes de animais.

Leia mais

FIOS CIRÚRGICOS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

FIOS CIRÚRGICOS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro FIOS CIRÚRGICOS Maria da Conceição Muniz Ribeiro Os fios são usados para ligaduras vasculares que garantem uma hemostasia perfeita e para a aproximação dos tecidos, são empregados isoladamente ou montados

Leia mais

Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol.

Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol. Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol. Cicatrização Após uma lesão, o processo de cicatrização é iniciado. O tecido lesionado passa por 4 fases de reparo da ferida: hemostasia, inflamação, proliferação

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)¹ MANUAL DA CCIH. POP nº 10. Versão: 01

CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)¹ MANUAL DA CCIH. POP nº 10. Versão: 01 PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM SÍTIO DE CIRURGIA CARDÍACA OBJETIVO Padronizar a prática de medidas preventivas para minimizar a ocorrência de infecção de sítio cirúrgico, destinadas a equipe multiprofissional

Leia mais

APONTAMENTOS DE TÉCNICA OPERATÓRIA E SEMIOLOGIA CIRÚRGICA

APONTAMENTOS DE TÉCNICA OPERATÓRIA E SEMIOLOGIA CIRÚRGICA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA APONTAMENTOS DE TÉCNICA OPERATÓRIA E SEMIOLOGIA CIRÚRGICA Assépsia José Manuel Limão Oliveira 2002 0 PRINCÍPIOS DA CIRURGIA Anestesia (Propedêutica

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO DA INSTRUMENTAÇÃO DA GAS- TRECTOMIA À REICHEL-POLYA

SISTEMATIZAÇÃO DA INSTRUMENTAÇÃO DA GAS- TRECTOMIA À REICHEL-POLYA REVISTA DE MEDICINA Maio-Junho, 1945 181 FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO l. a Cadeira de Clínica Cirúrgica: Prof. Alipio Correia Neto SISTEMATIZAÇÃO DA INSTRUMENTAÇÃO DA GAS- TRECTOMIA

Leia mais

ANEXO A: TÉCNICA CIRÚRGICA

ANEXO A: TÉCNICA CIRÚRGICA ANEXO A: TÉCNICA CIRÚRGICA A técnica cirúrgica utilizada em nossos pacientes, para correção do lagoftalmo, foi idealizada por GILLIES em 1934 e descrita com detalhes por ANDERSEN (1961) e ANTIA (1966).

Leia mais

Tesoura Mayo Curva e Reta. Tesoura Metzenbaum curva e reta

Tesoura Mayo Curva e Reta. Tesoura Metzenbaum curva e reta TESOURAS Tesoura Mayo Curva e Reta Tesoura Metzenbaum curva e reta Bisturi LÂMINAS DE BISTURI Pinça Halsted Pinça Crile Pinça Hemostática Kelly Pinça Hemostática Kocher Curva Pinça Hemostática Kocher Reta

Leia mais

ANEXO I LISTA DE PADRONIZAÇÃO DOS FIOS DE SUTURA SES/GO

ANEXO I LISTA DE PADRONIZAÇÃO DOS FIOS DE SUTURA SES/GO ANEXO I LISTA DE PADRONIZAÇÃO DOS FIOS DE SUTURA SES/GO 1 - FIO CIRURGICO ABSORVIVEL SINTETICO MONOFILAMENTO Nº 4-0, COM 70 CM, AGULHA 3/8 CIRCULO TRIANGULAR DE 2,4 CM EMBALAGEM PGC E/OU ALUMINIZADA E

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP Coordenadoria de Suprimentos - CSU

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP Coordenadoria de Suprimentos - CSU ITEM QTDE. UND DESCRIÇÃO QTDE. AGULHA DESCARTAVEL 25 X 8 - CX C/ 100UN 1 50.00 CX 2 5.00 CX LÂMINA BISTURI, MATERIAL AÇO CARBONO, TAMANHO N 12, TIPO DESCARTÁVEL, ESTERILIDADE ESTÉRIL, CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS EM CIRURGIA: Fios de Sutura

PRINCÍPIOS BÁSICOS EM CIRURGIA: Fios de Sutura ARTIGO DE REVISÃO Acta Med Port 2011; 24(S4): 1051-1056 PRINCÍPIOS BÁSICOS EM CIRURGIA: Fios de Sutura Mónica BARROS, Rosário GORGAL, Ana Paula MACHADO, Alda CORREIA, Nuno MONTENEGRO R E S U M O Dada a

Leia mais

CIRURGIAS PERIODONTAIS

CIRURGIAS PERIODONTAIS CIRURGIAS PERIODONTAIS Classificação das Técnicas Cirúrgicas empregadas em Periodontia I Quanto à área a ser atingida: - Gengivais - Periodontais - Mucogengivais II Quanto à intenção: - eliminação de bolsas

Leia mais

Prof. Ms. Marcelo Lima. Site:

Prof. Ms. Marcelo Lima.   Site: Prof. Ms. Marcelo Lima E-mail: profmarcelolima@yahoo.com.br Site: www.profmarcelolima.webnode.com.br INTRODUÇÃO 1. Funções: Proteção abrasões, perda de líquido, substâncias nocivas e microorganismos. Regulação

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Clínica Cirúrgica

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Clínica Cirúrgica Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências da Saúde Departamento de Clínica Cirúrgica OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS DIÉRESE, HEMOSTASIA E SÍNTESE Edevard J de Araujo eja2536@gmail.com OPERAÇÕES

Leia mais

FIOS E NÓS CIRÚRGICOS

FIOS E NÓS CIRÚRGICOS UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE TÉCNICA CIRURGIA E PATOLOGIA CIRÚRGICA I E II FIOS E NÓS CIRÚRGICOS RIO DE JANEIRO - RJ FIOS CIRÚRGICOS Características do fio ideal:

Leia mais

BMA0118 Anatomia do sistema circulatório. Aulas teóricas e práticas ministradas no bloco didático do Depto. de Anatomia, ICB/USP

BMA0118 Anatomia do sistema circulatório. Aulas teóricas e práticas ministradas no bloco didático do Depto. de Anatomia, ICB/USP BMA0118 Anatomia do sistema circulatório Aulas teóricas e práticas ministradas no bloco didático do Depto. de Anatomia, ICB/USP Coordenação: Profa. Dra. Silvia Lacchini (lacchini@usp.br) Colaboração: Prof.

Leia mais

BiCision. Termofusão e dissecção com a vantagem π SELAGEM DE VASOS

BiCision. Termofusão e dissecção com a vantagem π SELAGEM DE VASOS BiCision Termofusão e dissecção com a vantagem π SELAGEM DE VASOS O conceito de segurança do BiCision: Máxima termofusão mínima borda de coagulação Com o BiCision vasos e tecidos poderão ser preparados,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA LIGA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO ACESSO CIRÚRGICO ÀS VIAS AÉREAS SUPERIORES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA LIGA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO ACESSO CIRÚRGICO ÀS VIAS AÉREAS SUPERIORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA LIGA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO ACESSO CIRÚRGICO ÀS VIAS AÉREAS SUPERIORES Maria Gabriela Guimarães / Jobert Mitson 2012 OBJETIVOS Jobert Mitson

Leia mais

Prof. Diogo Mayer Fernandes Disciplina de Técnica Cirúrgica. Medicina Veterinária Faculdade Anhanguera Dourados

Prof. Diogo Mayer Fernandes Disciplina de Técnica Cirúrgica. Medicina Veterinária Faculdade Anhanguera Dourados Prof. Diogo Mayer Fernandes Disciplina de Técnica Cirúrgica Medicina Veterinária Faculdade Anhanguera Dourados MATERIAIS CIRÚRGICOS Conjunto de objetos, instrumentos e equipamentos que entram em contato

Leia mais

Apostila ilustrada de cirurgia veterinária. Illustrated Textbook of Veterinary Surgery.

Apostila ilustrada de cirurgia veterinária. Illustrated Textbook of Veterinary Surgery. www.pubvet.com.br Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia ISSN: 1982-1263 DOI: 10.22256/pubvet.v10n1.29-60 Apostila ilustrada de cirurgia veterinária Renata Resende Prado 1 ; Eliane Pereira Mendonça

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO SECRETARIA DE GESTÃO E ORÇAMENTO. Controle de Material Médico Hospitalar Pregão 37/2008

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO SECRETARIA DE GESTÃO E ORÇAMENTO. Controle de Material Médico Hospitalar Pregão 37/2008 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO SECRETARIA DE GESTÃO E ORÇAMENTO Controle de Material Médico Hospitalar Pregão 37/2008 Processo nº. 23402.000737/2007-80 Item Descrição Resumida Unidade

Leia mais

FIOS DE SUTURA ABSORVÍVEIS

FIOS DE SUTURA ABSORVÍVEIS FIOS DE SUTURA ABSORVÍVEIS SANTOS, Tatiane de Oliveira PAES, Camila Aguiar Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED PEREIRA, Daniela Mello Professora Doutora da FAMED UNITERRA

Leia mais

LAP /2015-PT. Minilaparoscopia. Instrumentos unipolares e bipolares para a Minilaparoscopia

LAP /2015-PT. Minilaparoscopia. Instrumentos unipolares e bipolares para a Minilaparoscopia LAP 66 2.0 07/2015-PT Minilaparoscopia Instrumentos unipolares e bipolares para a Minilaparoscopia Cirurgias sem cicatriz visível Minilaparoscopia A minilaparoscopia representa um método cirúrgico requisitado

Leia mais

Departamento de Clínica Cirúrgica

Departamento de Clínica Cirúrgica Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências da Saúde Departamento de Clínica Cirúrgica Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental TIPOS DE SUTURAS Edevard J de Araujo - eja2536@gmail.com

Leia mais

(PRECOCE-TARDIO ). *MEDIATO.

(PRECOCE-TARDIO ). *MEDIATO. PÓS-OPERATÓRIO PERÍODOS IMEDIATO. (PRECOCE-TARDIO ). *MEDIATO. PÓS-OPERATÓRIO COMPLICAÇÕES DO P.O. IMEDIATO S.C.V. : PRESSÃO,RITMO,FREQUÊNCIA. (anestesia,volemia,hipóxia ) S.R. : HIPÓXIA (anest.,volemia,mecânica).

Leia mais

Cirurgia Micrográfica de Mohs

Cirurgia Micrográfica de Mohs Cirurgia Micrográfica de Mohs O câncer de pele está cada vez mais predominante, e estima-se que cerca de 20% da população mundial desenvolverá câncer de pele em sua vida. Felizmente, o câncer de pele tem

Leia mais

ESCALA DE CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CIRÚRGICAS EM CADELAS E GATAS

ESCALA DE CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CIRÚRGICAS EM CADELAS E GATAS ESCALA DE CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CIRÚRGICAS EM CADELAS E GATAS Flávia Jardim Carneiro de Souza (1) ; Rodolfo Malagó (2) 1 Centro Universitário de Itajubá (FEPI), Medicina Veterinária, flavijard@hotmail.com.

Leia mais

III Curso de Suturas da Liga Baiana de Cirurgia Plástica

III Curso de Suturas da Liga Baiana de Cirurgia Plástica 1 III Curso de Suturas da Liga Baiana de Cirurgia Plástica Em Construção 2 III Curso de Suturas da LBCP Sumário 1. Assepsia e Antissepsia... 2. Aspectos Básicos da Anestesia... 3. Instrumental... 4. Síntese...

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO Locoid Capilar 1mg/ml solução cutânea 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Locoid Capilar contém 1mg/ml de 17-butirato de hidrocortisona,

Leia mais

Suturas. Carlos Mesquita. Hospitais da Universidade de Coimbra

Suturas. Carlos Mesquita. Hospitais da Universidade de Coimbra Carlos Mesquita Hospitais da Universidade de Coimbra - classificação INTERROMPIDAS / PONTOS SEPARADOS os nós são dados e os fios cortados após uma ou duas passagens através dos tecidos cada nó é uma entidade

Leia mais

O Centro Cirúrgico Prof. Gustavo Santos

O Centro Cirúrgico Prof. Gustavo Santos O Centro Cirúrgico Prof. Gustavo Santos Bases da Técnica Cirúrgica Medicina Plano de Aula Introdução A Sala de Operações Mobiliário Iluminação Ventilação Vestuário do Centro Cirúrgico Etiqueta do Centro

Leia mais

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA FERIDA OPERATÓRIA

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA FERIDA OPERATÓRIA Associação Beneficente Pró-Matre INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA FERIDA OPERATÓRIA Vitória 2013 Enfª Katiusi R. Christ Associação Beneficente Pró-Matre Instituição Filantrópica; Realiza em média 400 a 450

Leia mais

BIÓPSIA DE CONJUNTIVA

BIÓPSIA DE CONJUNTIVA BIÓPSIA DE CONJUNTIVA Taxa de sala - porte 1 239,35 63,14 268,74 * Considerando: algodão bola un, agulha 13 x 4,5, agulha 25 x 7, avental, borracha p/ aspiração, bisturi descartável, campo cirurg. visidrape

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo: MONITORIZAÇÃO CARDÍACA 2. Definição: Consiste em manter a visualização contínua da atividade elétrica (ritmo e frequência) do coração, através de um monitor cardíaco. 3. Objetivos: Visualizar

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 2016 Sociedade de Anestesiologia do Distrito Federal 3ª ETAPA

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 2016 Sociedade de Anestesiologia do Distrito Federal 3ª ETAPA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 2016 Sociedade de Anestesiologia do Distrito Federal 3ª ETAPA PROGRAMA - ME 1 (2/8/2016) PONTO 10 - Fisiologia do Sistema Respiratório I 10.1. Funções respiratórias e não

Leia mais

índice incontinência pag. 2 cosmética medicinal pag. 10 higiene pessoal pag. 14 material de penso pag. 16 terapia compressiva pag.

índice incontinência pag. 2 cosmética medicinal pag. 10 higiene pessoal pag. 14 material de penso pag. 16 terapia compressiva pag. índice incontinência pag. 2 cosmética medicinal pag. 10 higiene pessoal pag. 14 material de penso pag. 16 terapia compressiva pag. 29 imobilização pag. 32 diagnostico pag. 36 desinfeção pag. 40 proteção

Leia mais

Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais

Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais - Princípios cirúrgicos básicos: assepsia/antissepsia; pré, trans e pós-operatório; instrumentação cirúrgica; fundamentos em esterilização

Leia mais

SITIOS DE INCISÃO ABDOMINAL. Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto Departamento de Patologia e Clínicas UFBA

SITIOS DE INCISÃO ABDOMINAL. Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto Departamento de Patologia e Clínicas UFBA SITIOS DE INCISÃO ABDOMINAL Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto Departamento de Patologia e Clínicas UFBA E-mail: jmcn@ufba.br SITIOS DE INCISÃO ABDOMINAL Celiotomia Celi; celio: do grego koilía =abdome.

Leia mais

AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO

AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO livro: AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO autor: Nelson De Luccia editora Revinter - 2005, São Paulo CPAM - CENTRO DE PRESERVAÇÃO E APAPTAÇÃO DE MEMBROS AV. SÃO GUALTER,

Leia mais

Procedimentos Cirúrgicos de Interesse Protético/Restaurador - Aumento de Coroa Clínica - Prof. Luiz Augusto Wentz

Procedimentos Cirúrgicos de Interesse Protético/Restaurador - Aumento de Coroa Clínica - Prof. Luiz Augusto Wentz 1 2 3 Procedimentos Cirúrgicos de Interesse Protético/Restaurador - Aumento de Coroa Clínica - Prof. Luiz Augusto Wentz Aumento de Coroa Clínica Qualquer procedimento (cirúrgico ou não-cirúrgico) que vise

Leia mais

LISTAGEM DE PRODUTOS LAMEDID

LISTAGEM DE PRODUTOS LAMEDID LISTAGEM DE PRODUTOS LAMEDID Código Produto 322 AG. ANESTESICA ESPINHAL PROCARE 22G C/25 323 AG. ANESTESICA ESPINHAL PROCARE 25G C/25 324 AG. ANESTESICA ESPINHAL PROCARE 26G C/25 325 AG. ANESTESICA ESPINHAL

Leia mais

CIRURGIA PERIODONTAL

CIRURGIA PERIODONTAL Disciplina de Periodontia 5 o período CIRURGIA PERIODONTAL Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com 2012 Instrumentos Usados em Cirurgia Periodontal CIRURGIA PERIODONTAL INSTRUMENTAIS

Leia mais

Patologia Clínica e Cirúrgica

Patologia Clínica e Cirúrgica V e t e r i n a r i a n D o c s Patologia Clínica e Cirúrgica Prolapso Retal Definição É uma enfermidade caracterizada pela protrusão de uma ou mais camadas do reto através do ânus. Ele pode ser parcial

Leia mais

JARUTEC CENTRO CIRÚRGICO. Professor: Carlos Almeida. É a unidade hospitalar onde permanecem os indivíduos nos períodos pré e pósoperatórios,

JARUTEC CENTRO CIRÚRGICO. Professor: Carlos Almeida. É a unidade hospitalar onde permanecem os indivíduos nos períodos pré e pósoperatórios, JARUTEC ENFERMAGEM CIRÚRGICA E CENTRO CIRÚRGICO Professor: Carlos Almeida CLÍNICA CIRÚRGICA: É a unidade hospitalar onde permanecem os indivíduos nos períodos pré e pósoperatórios, e onde são preparados

Leia mais

Músculos da Face CINESIOTERAPIA

Músculos da Face CINESIOTERAPIA Músculos da Face Os músculos da face ou músculos da expressão facial são subcutâneos. Eles movem a pele e mudam as expressões da face para transmitir ânimo, disposição. Estes músculos estão nas partes

Leia mais

Promover o acesso da via endovenosa para administração de medicamentos e soluções parenterais.

Promover o acesso da via endovenosa para administração de medicamentos e soluções parenterais. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Título: Punção Venosa Periférica em Recémnascidos Responsável pela prescrição do POP Responsável pela execução do POP 1. Definição POP N 14 Área de Aplicação: Neonatologia

Leia mais

NOME: Cirurgia II. Código: CIR015. Carga horária: 150 horas. Créditos: 10. Período do curso: 6º período

NOME: Cirurgia II. Código: CIR015. Carga horária: 150 horas. Créditos: 10. Período do curso: 6º período NOME: Cirurgia II Código: CIR015 Carga horária: 150 horas Créditos: 10 Período do curso: 6º período Pré-requisitos: Cirurgia I; Clínica Médica II; Pediatria II; Anatomia Patológica I EMENTA PLANO DE ENSINO

Leia mais

Maria da Conceição Muniz Ribeiro. Mestre em Enfermagem (UERJ)

Maria da Conceição Muniz Ribeiro. Mestre em Enfermagem (UERJ) Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem (UERJ) A principal meta da intervenção perioperatória é a prevenção de infecções na incisão. As ações tomadas pela equipe no perioperatório podem representar

Leia mais

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00108/ SRP

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00108/ SRP 26234 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO 153047 - HOSPITAL UNIVERSITARIO C. ANTONIO MORAIS/UFES RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00108/2013-000 SRP 1 - Itens da Licitação 1 - AGULHA ANESTÉSICA

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA RGICA RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO A INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA: é uma atividade de enfermagem, não sendo entretanto, ato privativo da mesma e que o profissional

Leia mais

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00070/ SRP

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00070/ SRP 26234 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO 153047 - HOSPITAL UNIVERSITARIO C. ANTONIO MORAIS/UFES RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00070/2013-000 SRP 1 - Itens da Licitação 1 - ÁCIDO PERACÉTICO

Leia mais

APROVADO EM INFARMED

APROVADO EM INFARMED RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO Fucidine H 20 mg/g + 10 mg/g Creme 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Ácido fusídico 20 mg/g e Acetato de hidrocortisona 10 mg/g.

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Centros de Saúde Assistencial

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Centros de Saúde Assistencial Nº: 45/2014 Data de emissão: Julho/2014 Setor Tipo TAREFA Executante Resultados esperados Recursos necessários PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Centros de Saúde Assistencial Curativo de ferida crônica Revisão:

Leia mais

Epiderme: Encontra-se na camada papilar da derme e pode adquirir espessuras diferentes em determinadas partes do corpo humano.

Epiderme: Encontra-se na camada papilar da derme e pode adquirir espessuras diferentes em determinadas partes do corpo humano. Sistema Tegumentar Epiderme: Encontra-se na camada papilar da derme e pode adquirir espessuras diferentes em determinadas partes do corpo humano. Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele,

Leia mais

HEMOSTASIA. Adriana Nunes Enf. Centro Cirúrgico do Hospital Israelita Albert Einstein

HEMOSTASIA. Adriana Nunes Enf. Centro Cirúrgico do Hospital Israelita Albert Einstein HEMOSTASIA Adriana Nunes Enf. Centro Cirúrgico do Hospital Israelita Albert Einstein ELETROCIRURGIA - DEFINIÇÃO Manipulação adequada dos elétrons, fazendoos passar através dos tecido vivos gerando calor

Leia mais

Noções Básicas em Cirurgia

Noções Básicas em Cirurgia Noções Básicas em Cirurgia Produção: Liga de Cirurgia Geral- UPE 3ª Edição 2013.1 1 Índice 1. Preparação para o ato cirúrgico e Atos operatórios fundamentais 2. Instrumental cirúrgico e sua utilização

Leia mais

ANEXO I NOVO DESCRITIVO DO OBJETO

ANEXO I NOVO DESCRITIVO DO OBJETO ANEXO I NOVO DESCRITIVO DO OBJETO Item Descritivo Apresentação Quantidade 01 02 03 04 05 Pinça Clampe Atraumática Vascular tipo Debakey semi reta 23 cm Com pontas delicadas, com dentes e bordas não cortantes.

Leia mais

Anestesia Peridural em Pediatria. Daniela Tchernin Wofchuk

Anestesia Peridural em Pediatria. Daniela Tchernin Wofchuk Anestesia Peridural em Pediatria Daniela Tchernin Wofchuk PARTICULARIDADES ANATÔMICAS Cone medular L3-L4 até 2 anos L1-L2 adulto Saco dural S3-S4 até 1 ano S2 no adulto Espinha ilíaca superior L4-L5 na

Leia mais

23/08/2016 HÉRNIAS HÉRNIAS EM PEQUENOS ANIMAIS HÉRNIAS HÉRNIAS PARTES DE UMA HÉRNIA: CLASSIFICAÇÃO PARTES DE UMA HÉRNIA: DEFINIÇÃO:

23/08/2016 HÉRNIAS HÉRNIAS EM PEQUENOS ANIMAIS HÉRNIAS HÉRNIAS PARTES DE UMA HÉRNIA: CLASSIFICAÇÃO PARTES DE UMA HÉRNIA: DEFINIÇÃO: EM PEQUENOS ANIMAIS PROFA. MSC. ANALY RAMOS MENDES PARTES DE UMA HÉRNIA: DEFINIÇÃO: Saída de uma víscera de seu local de origem através de um anel herniário PARTES DE UMA HÉRNIA: Anel herniário Saco herniário:

Leia mais

Universidade Paulista UNIP Medicina Veterinária Técnica Cirúrgica São José dos Campos, 05 de março de 2013. Síntese. Ana Grabner

Universidade Paulista UNIP Medicina Veterinária Técnica Cirúrgica São José dos Campos, 05 de março de 2013. Síntese. Ana Grabner Universidade Paulista UNIP Medicina Veterinária Técnica Cirúrgica São José dos Campos, 05 de março de 2013 Síntese Síntese Conjunto de manobras instrumentais, destinadas a reconstruir os tecidos (assim

Leia mais

NERVITON MEGA Ômega Vitaminas + 8 Minerais

NERVITON MEGA Ômega Vitaminas + 8 Minerais M.S. 6.6969.0023.001-6 NERVITON MEGA Ômega 3 + 13 Vitaminas + 8 Minerais NERVITON MEGA é um produto inovador no Brasil, pois possui em sua fórmula o óleo de peixe ( ÔMEGA 3 ) e diversas vitaminas e minerais

Leia mais

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO/2014

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO/2014 UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO/2014 Edital n o 044/2014 Especialidade: TÉCNICO EM ENFERMAGEM / INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO 261

Leia mais

CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO. João Moreira da Costa Neto

CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO. João Moreira da Costa Neto CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO João Moreira da Costa Neto CIRURGIAS DO OVÁRIO E ÚTERO Ovariosalpingohisterectomia Cesariana Ovariosalpingohisterectomia Indicações Inibição do ciclo estral Distúrbios

Leia mais

TERMO DE CIÊNCIA E CONSENTIMENTO. Termo de ciência e consentimento

TERMO DE CIÊNCIA E CONSENTIMENTO. Termo de ciência e consentimento TERMO DE CIÊNCIA E CONSENTIMENTO Termo de ciência e consentimento Por este instrumento particular o(a) paciente ou seu responsável, Sr.(a), declara, para todos os fins legais, que dá plena autorização

Leia mais

OPÇÕES TERAPÊUTICAS. Alginatos Colagenase Colagénio Copolímero acrílico Espumas de poliuretano Hidrocolóides

OPÇÕES TERAPÊUTICAS. Alginatos Colagenase Colagénio Copolímero acrílico Espumas de poliuretano Hidrocolóides OPÇÕES TERAPÊUTICAS OPÇÕES TERAPÊUTICAS Alginatos Colagenase Colagénio Copolímero acrílico Espumas de poliuretano Hidrocolóides Hidrofibras Hidrogéis Iodo Polihexanida Prata OPÇÕES TERAPÊUTICAS ALGINATOS

Leia mais

Sistema LAPspay para cães e felinos

Sistema LAPspay para cães e felinos VET 32 6.0 01/2016-PT Sistema LAPspay para cães e felinos Ooforectomia / Ovariohisterectomia laparoscópicas Técnica com portal único e múltiplo Técnica LAPspay multiportal Laparoscópio padrão 62046 AA

Leia mais

Colágeno

Colágeno Colágeno Os preenchimentos injetáveis são umas das técnicas de rejuvenescimento facial mais populares. À medida que envelhecemos, os tecidos subjacentes que mantêm nossa pele com aparência jovem e firme

Leia mais

Lifting da Face - Terço Inferior

Lifting da Face - Terço Inferior Lifting da Face - Terço Inferior A identidade humana é determinada primeiramente pelo rosto sua estrutura, aparência e expressões. As alterações determinadas pela idade que afetam a aparência do rosto

Leia mais

Folheto de Instruções de Uso. 3M Tegaderm CHG

Folheto de Instruções de Uso. 3M Tegaderm CHG Curativo IV de Gluconato de Clorexidina Folheto de Instruções de Uso Descrição: O 3M Curativo Tegaderm CHG, curativo IV de Gluconato de Clorexidina, é usado para cobrir e proteger o local de inserção dos

Leia mais

TELA PLANA - 100% POLIPROPILENO TELA PLANA - 100% POLIPROPILENO. Bard tm Mesh. 3DMax tm Light Mesh. Código SUS Descrição SUS Tela Bard Correspondente

TELA PLANA - 100% POLIPROPILENO TELA PLANA - 100% POLIPROPILENO. Bard tm Mesh. 3DMax tm Light Mesh. Código SUS Descrição SUS Tela Bard Correspondente Bard tm Mesh Tela plana de polipropileno monofilamentar, de alta gramatura, sintética, indicada para reparos de hérnias inguinais, femorais e ventrais, além de correção de defeitos da parede abdominal.

Leia mais

VALIDAÇÃO: Enf 1 e 2, CIPE, Ambulatório Central, COMPOPE Graciete S. Marques, Fernanda R. Rodrigues, Priscila Almeida, Paula

VALIDAÇÃO: Enf 1 e 2, CIPE, Ambulatório Central, COMPOPE Graciete S. Marques, Fernanda R. Rodrigues, Priscila Almeida, Paula Revisão: 01 PÁG: 1 CONCEITO Consiste no procedimento de remoção dos fios cirúrgicos com técnica asséptica, o qual pode ser retirada pode ser total ou alternada. FINALIDADE Oferecer a limpeza da incisão

Leia mais

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS n.º 015/2013 OBJETO: AQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE USO HOSPITALAR (FIOS CIRÚRGICOS E OUTROS)

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS n.º 015/2013 OBJETO: AQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE USO HOSPITALAR (FIOS CIRÚRGICOS E OUTROS) ATA DE REGISTRO DE PREÇOS n.º 015/2013 OBJETO: AQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE USO HOSPITALAR (FIOS CIRÚRGICOS E OUTROS) VALIDADE: 12 (doze) meses A FUNDAÇÃO DE ATENCÃO À, CNPJ nº 02.762.633/0001-62, sediada

Leia mais

Lifting da Face - Terço Médio

Lifting da Face - Terço Médio Lifting da Face - Terço Médio A identidade humana é determinada primeiramente pelo rosto sua estrutura, aparência e expressões. As alterações determinadas pela idade que afetam a aparência do rosto podem

Leia mais

Profilaxia Anti-rábica GVE Ribeirão Preto (parte 2) Ribeirão Preto, junho de 2013

Profilaxia Anti-rábica GVE Ribeirão Preto (parte 2) Ribeirão Preto, junho de 2013 Profilaxia Anti-rábica GVE Ribeirão Preto (parte 2) Ribeirão Preto, junho de 2013 Intervalo Perguntas? RAIVA RAIVA Profilaxia pós exposição 1. Cuidados com o ferimento 2. Avaliação da natureza do ferimento

Leia mais

3/11/2010 LESÕES DO ESPORTE LESÕES DOS TECIDOS MUSCULOESQUELÉTICOS

3/11/2010 LESÕES DO ESPORTE LESÕES DOS TECIDOS MUSCULOESQUELÉTICOS LESÕES DO ESPORTE CLASSIFICAÇÃO GERAL AGUDA Lesão inicial, ocorre subtamente; Ex: fraturas, cortes, contusões. CRÔNICA Lesão que se desenvolve em um longo período ou perdura por muito tempo; Ex: cotovelo

Leia mais

Norma Sueli Pinheiro Módolo. Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP

Norma Sueli Pinheiro Módolo. Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Norma Sueli Pinheiro Módolo Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Definição São substâncias capazes de bloquear, de forma reversível, a geração e propagação de impulsos elétricos

Leia mais

CIRURGIA PERIODONTAL

CIRURGIA PERIODONTAL Disciplina de Periodontia 5 o período CIRURGIA PERIODONTAL Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com 2012 Tratamento completo do paciente com doença periodontal: FASES DA TERAPIA

Leia mais

Prof. Diogo Mayer Fernandes Técnica Cirúrgica Curso de Medicina Veterinária Anhanguera Dourados

Prof. Diogo Mayer Fernandes Técnica Cirúrgica Curso de Medicina Veterinária Anhanguera Dourados Prof. Diogo Mayer Fernandes Técnica Cirúrgica Curso de Medicina Veterinária Anhanguera Dourados TERMINOLOGIA PLIABILIDADE FACILIDADE NO MANUSEIO CIRÚRGICO DE UM FIO MEMÓRIA CAPACIDADE DE UM FIO SE MANTER

Leia mais

Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta?

Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta? Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta? Profa Dra Eliana Marisa Ganem CET/SBA do Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP BNP - 50.233 lesão neurológica - 12

Leia mais

FERIDAS E CICATRIZAÇÃO

FERIDAS E CICATRIZAÇÃO FERIDAS E CICATRIZAÇÃO Feridas e Cicatrização Anatomo-Fisiologia da Pele; Processo de Cicatrização: Fases; Factores facilitadores e dificultadores. 2 PELE ANATOMIA E FISIOLOGIA 3 Pele Maior órgão do corpo

Leia mais

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Plano de Trabalho Docente 2014

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Plano de Trabalho Docente 2014 Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico ETE MONSENHOR ANTONIO MAGLIANO Código: 088 Município: GARÇA - SP Eixo Tecnológico: SAÚDE Habilitação

Leia mais

Especificidade das lesões dos membros inferiores

Especificidade das lesões dos membros inferiores Curso Avançado de Feridas Crónicas Especificidade das lesões dos membros LURDES FERREIRA DERMATOLOGISTA Unidade de Dermatologia Médico-Cirúrgica de Lisboa Ulcus - Centro de Estudos e Investigação em Feridas

Leia mais

Quant Disponivel para Pedir. Unid Valor Unit Fornecedor. Item Descrição Descrição complementar

Quant Disponivel para Pedir. Unid Valor Unit Fornecedor. Item Descrição Descrição complementar Item Descrição Descrição complementar 16 AGULHA 56 ALGODÃO 57 BANDEJA 69 BANDEJA 20 BARRA MAGNÉTICA 1 BÉQUER 22 BÉQUER 39 BÉQUER 50 BÉQUER 65 BÉQUER 38 CAIXA AGULHA, TIPO AGULHA HIPODÉRMICA, TAMANHO 13

Leia mais

Resolução CNRM Nº 11, de 10 de agosto de 2005

Resolução CNRM Nº 11, de 10 de agosto de 2005 Resolução CNRM Nº 11, de 10 de agosto de 2005 Dispõe sobre conteúdos do Programa de Residência Médica de Cirurgia Geral e Cirurgia Geral Programa Avançado. O Presidente da Comissão Nacional de Residência

Leia mais

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 Sumário parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 1 Terapêutica: estratégia geral... 29 terminologia de doenças... 29 História do caso... 34 Disposição do fármaco... 39 Seleção do fármaco...

Leia mais

Instrumentos cirúrgicos

Instrumentos cirúrgicos Instrumentos cirúrgicos Álvaro Enéas Ribeiro Falcão de Almeida Zélia Maria Oliveira Falcão de Almeida Índice Introdução Distribuição Instrumentos de diérese Intrumentos dre hemostasia Campo operatório

Leia mais

01/08/16. Introdução. Hipotermoterapia. Conceito. Hipotermoterapia. Crioterapia X Inflamação. Efeitos sobre a Temperatura Corporal

01/08/16. Introdução. Hipotermoterapia. Conceito. Hipotermoterapia. Crioterapia X Inflamação. Efeitos sobre a Temperatura Corporal Hipotermoterapia Prof. Coca Introdução Hipocrates indicava a Crioterapia, com a finalidade de analgesia pos-cirurgica ou tratamento convencional. Tredelemburguer observou que o gelo poderia ser lesivo.

Leia mais

Tema B TECIDO CONJUNTIVO

Tema B TECIDO CONJUNTIVO Tema B TECIDO CONJUNTIVO 1 Características gerais 2 Características dos principais tipos de tecido conjuntivo 2.1 Tecido conjuntivo propriamente dito 2.1.1 Laxo 2.1.2 Denso: modulado e não modulado 2.2

Leia mais

João Moreira da Costa Neto FIO CIRÚRGICO

João Moreira da Costa Neto FIO CIRÚRGICO João Moreira da Costa Neto FIO CIRÚRGICO CUIDADOS NAMANIPULAÇÃO DE TECIDOS SÍNTESE DOS TECIDOS CUIDADOS NAMANIPULAÇÃO DE TECIDOS SÍNTESE DOS TECIDOS 4 TOTAL 4 PARCIAL 4 IMEDIATA 4 TARDIA 4 SÍNTESE SEM

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec Etec:Prof. Massuyuki Kawano Código: 136 Tupã Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Habilitação profissional: Técnico em Enfermagem Qualificação: Auxiliar

Leia mais

Demonstrativo de Classificação

Demonstrativo de Classificação FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA DE MATERIAL E PATRIMÔNIO Demonstrativo de Classificação Processo: 4366/11 Modalidade: 2011/028 Emitido em: 12/1/2012 10:08:45

Leia mais

ANEXO I. Rio Grande do Norte Pag.: 1 Governo Municipal de Pau dos Ferros. Preço Unit (R$) Código ACIDO FOSFORICO 37%

ANEXO I. Rio Grande do Norte Pag.: 1 Governo Municipal de Pau dos Ferros. Preço Unit (R$) Código ACIDO FOSFORICO 37% Rio Grande do Norte Pag.: 1 005240 ACIDO FOSFORICO 37% 014787 ácido poliacrilico a 11,5% 15,0000 UNIDADE 014788 Sistema Adesivo Monocomponente 100,0000 FRASCO Fotopolimerizável prime BOND.2.1 014789 Agulha

Leia mais

Peeling Químico - Superficial

Peeling Químico - Superficial Peeling Químico - Superficial Os peelings químicos são um dos procedimentos cosméticos não invasivos mais populares realizados para rejuvenescer a aparência da pele. Com o tempo, fatores como danos causados

Leia mais