CONCURSO PÚBLICO / Professor Efetivo - Campus Barbacena - IF SUDESTE MG

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1 CONCURSO PÚBLICO / Professor Efetivo - Campus Barbacena - IF SUDESTE MG Recurso contra o gabarito da Prova Objetiva Dados do Num. Inscrição Dados do Recurso Num. Recurso 1 ALESSANDRA SANTOS NASCIMENTO Assunto Recurso referente as questões 8, 11 e 17 Processado em: 12/09/ :26 Página 1 de 20

2 Argumentação Anexo Data/Hora Envio 07/09/ :28:39 Dados da Banca RECURSO PROVA OBJETIVA EDITAL 02/2016- SOCIOLOGIA BARBACENA Dia: 07/09/2016 RECURSO DA QUESTÃO 08 Conforme será comprovado na literatura indicada para o concurso EDITAL 02/2016 SOCIOLOGIA, a questão 08 possui 02 alternativas corretas: (A) e (C). Portanto, pede-se a anulação da questão, cujo enunciado e alternativas estão a seguir: Questão 8: Sobre a Sociologia Rural, é CORRETO afirmar: A) Há uma busca constante da transversalidade no seio da Sociologia e da interdisciplinaridade com as outras Ciências Sociais dedicadas ao tema da Sociologia Rural. B) Não há na Sociologia Rural a relevância para se buscar uma interdisciplinaridade que exige o diálogo das Ciências Sociais para chegar a uma integração dos diversos aspectos da vida rural. C) A sociedade rural não conserva em si certa autonomia diante da sociedade global. D) O meio rural não é um campo de investigação para todas as Ciências Sociais, e seu estudo poderia constituir uma disciplina isolada. E) As mudanças econômicas, políticas e sociais vividas pelo campo não conduziram a uma preocupação direta com a recolocação da finalidade da terra e da atividade do homem. A banca considerou a letra (A) a alternativa correta. No entanto, segundo as próprias publicações presentes na recomendação do edital para esse assunto, com destaque para as obras de um autor: José de Souza Martins, Introdução Crítica à sociologia rural; O futuro da sociologia rural e sua contribuição para a qualidade de vida rural; A sociabilidade homem simples), está correta também a letra (C), conforme será demonstrado a seguir: Na alternativa C, ao não se especificar a ideia de autonomia (econômica? política? cultural?), a frase em questão pode ser considerada correta ou incorreta pelo leitor. Caso, o leitor entenda que trata-se das reflexões de José de Souza Martins sobre autonomia econômica, ele poderá considerar tal afirmação como incorreta, pois este autor dedica-se nos trabalhos supracitados a analisar e problematizar, entre outros assuntos e aspectos, inúmeros exemplos a respeito da agricultura de subsistência e da agricultura familiar, etc. como arranjos econômicos possíveis para uma certa autonomia da sociedade rural diante da sociedade global. Contudo, ao ser considerada a ideia de autonomia política para a sociedade rural, semelhante sugestão torna-se pouco razoável a medida que tal sociedade está submetida as regras do jogo da sociedade global, ou seja, a sociedade rural não conserva em si certa autonomia nesse sentido. Diante do exposto sobre a alternativa C, a bibliografia proposta no edital nos sugere um rigor conceitual que ela não apresenta, tal fato pode permitir um duplo entendimento sobre a mesma (errada, conforme foi feito pela banca e correta, segundo a argumentação aqui proposta), comprometendo assim o gabarito da questão. Portanto, reforçamos nosso pedido no sentido da anulação da questão 08, tendo em vista haver 02 alternativas corretas (A e C). RECURSO DA QUESTÃO 11 Conforme será comprovado na literatura indicada para o concurso EDITAL 02/2016 SOCIOLOGIA, a questão 11 possui 02 alternativas corretas: (C) e (E). Portanto, pede-se a anulação da questão, cujo enunciado e alternativas estão a seguir: Questão 11: Sobre o surgimento da Sociologia, pode-se afirmar: I. Um duplo processo revolucionário apresentado pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa traz uma gama de transformações que desconfiguraram a sociedade europeia e faz com que seja necessário o surgimento de uma ciência capaz de interpretar a sociedade nascente. II. As bases do pensamento sociológico estão assentadas sobre o Positivismo, mas, mesmo assim, não foi o Positivismo o responsável em estabelecer o conceito, os métodos e a definir a especificidade do estudo científico da sociedade. III. O espírito de insatisfação e a possibilidade de conhecer as causas das desigualdades e de criar soluções racionais motivaram o surgimento da Sociologia. Marque a alternativa CORRETA: A) Apenas a afirmativa II é verdadeira. B) Apenas a afirmativa I e II são verdadeiras. C) Apenas a afirmativa I e III são verdadeiras. D) Apenas a afirmativa II e III são verdadeiras. E) Todas afirmativas são falsas. A banca considerou a letra (C) a alternativa correta. No entanto, segundo as próprias publicações presentes na recomendação do edital para esse assunto: (ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38ª ed. São Paulo: Brasiliense, CHINOY, Ely. Sociedade: uma introdução à sociologia. São Paulo: Cultrix, Embora seja um livro didático, podemos considerar também: COSTA, Maria Cristina Castilho Costa. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1998), está correta também a letra (E), conforme será demonstrado a seguir: Na afirmativa I não existe um apontamento histórico demonstrando que o uso de um verbo como interpretar (presente no texto) não se encontra como léxico de autores a exemplo de Auguste Comte, Karl Marx ou Émile Durkheim, os quais são os sociólogos responsáveis, grosso modo, por propiciar, respectivamente, a primeira formulação do conceito de Sociologia como ciência, no contexto do século XIX; propor uma ciência para analisar as desigualdades sociais e intervir na realidade social; institucionalizar a Sociologia no campo científico. Ou seja, na afirmativa I, o verbo interpretar se refere a uma contribuição teórica e metodológica específica, isto é, a do sociólogo Max Weber, contudo, não explicita tal filiação. O problema de tal procedimento é que a afirmativa I propõe uma abordagem ampla do contexto histórico de emergência da Sociologia, desse modo, o verbo utilizado (interpretar) é inadequado, pois precisaria acompanhar o repertório conceitual em perspectiva histórica. Diante do exposto, a bibliografia proposta no edital nos sugere um rigor conceitual que a afirmativa não apresenta, tal fato pode permitir um duplo entendimento sobre a mesma: verdadeira, conforme foi feito pela banca, e falsa, segundo o argumento aqui apresentado. Na afirmativa II o gabarito encontra-se em consonância com o proposto pela banca examinadora, ou seja, trata-se de uma afirmativa falsa. Na afirmativa III, são apontadas como motivações para a emergência da Sociologia: o espírito de insatisfação, a possibilidade de conhecer as causas das desigualdades e de criar soluções racionais. Semelhantes motivações não podem ser rigorosamente consideradas para os principais sociólogos do século XIX: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber. De acordo com a bibliografia recomendada fica evidenciado que tais razões podem ser relacionadas para um autor como Karl Marx, contudo, não é possível afirmar o mesmo quando se considera um autor como Durkheim. Diante do exposto, a bibliografia nos propõe um rigor conceitual que a afirmativa III não apresenta, tal fato pode permitir um duplo entendimento sobre a mesma: verdadeira, conforme foi feito pela banca, e falsa, segundo o argumento aqui apresentado. Portanto, reforçamos nosso pedido no sentido da anulação da questão 11, tendo em vista haver 02 alternativas corretas (C e E). RECURSO DA QUESTÃO 17 Conforme será comprovado na literatura indicada para o concurso EDITAL 02/2016 SOCIOLOGIA, a questão 17 foi gabaritada de forma equivocada pela banca examinadora (como alternativa (D)). Portanto, pede-se a alteração do gabarito da questão para alternativa (E), cujo enunciado e alternativas estão a seguir: Questão 17: Sobre a formação de professores, pode-se afirmar: I O professor formado segundo os princípios da educação social privilegia a educação para a participação social, o que implica preparar o cidadão para atuar, habilmente, no mundo do trabalho e gerar mudanças de atitude frente à cultura e às subculturas. II Um projeto de formação de professores não pode ignorar o conjunto das dimensões que estão envolvidas na natureza e as características psicossociais do ato educativo. III os cursos de formação de professores terão êxito quando se pautarem nos seguintes princípios: participação voluntária, existência de material de apoio, coerência e integração no conteúdo-metodologia e atendimento de grupos de professores de uma mesma escola. Marque a alternativa CORRETA: A) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. B) Apenas a afirmativa I é verdadeira. C) Apenas a afirmativa II é falsa. D) Todas as alternativas são verdadeiras. E) Apenas as afirmativas I e III são falsas. A banca considerou a letra (D) a alternativa correta. No entanto, segundo as próprias publicações presentes na recomendação do edital existem várias obras para o tema da formação de professores, entre elas: (OLIVEIRA, L. F. de (Org.). Ensino de sociologia: desafios teóricos e pedagógicos para as ciências sociais. Seropédica/Rio de Janeiro: EDUR, NOGUEIRA, M. A.; CATANI, A. (Orgs.) Escritos de Educação ed. Petrópolis: Vozes, MORAES, A. C. Sociologia: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, NOGUEIRA, M. A.; ROMANELLI, G.; ZAGO, N. (Orgs.). Família e escola: trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. Petrópolis: Vozes, 2000), etc. Entretanto, nenhuma delas dedica-se particularmente aos temas da educação social e da participação social. Destacam-se como exemplos de obras que buscam aproximar educação social e participação social como temas centrais: FREIRE, P. A educação na cidade. 3a ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, GOLDMANN, L. Ciências Humanas e Filosofia. O que é a Sociologia? São Paulo: DIFEL, STOTZ, E. N. A educação popular nos movimentos sociais da saúde: uma análise da experiência nas décadas de 1970 e Trabalho, Educação e Saúde, v.3, n1. p. 9-30, 2005). Contudo, estas não estão presentes na bibliografia do concurso. Diante do exposto está correta a alternativa (E), conforme será demonstrado a seguir: A afirmativa I da questão 17, ao expor que o professor, formado segundo os princípios da educação social, privilegia a educação para a participação social e que esta compreende a preparação do cidadão para o trabalho e também para repensar sua atitude frente à cultura e às subculturas, apresenta-se com vários apontamentos imprecisos. Citaremos apenas dois. Primeiro, na afirmativa I não há um esclarecimento sobre o que está sendo conceituado como educação social. Segundo, o conceito de participação social é bastante amplo e possui considerável repercussão na literatura da área de política (o que não fica contemplado na nessa afirmativa ao vinculá-lo a ideia de preparação para o trabalho e a mudança de comportamento frente à cultura e às subculturas). Tal conceito, além dos vínculos apontados, traz uma noção de protagonismo, de envolvimento nas questões públicas, etc. que não é sequer sinalizado na afirmativa. Na afirmativa II o gabarito converge com o entendimento da banca examinadora, isto é, trata-se de uma afirmativa verdadeira. Na afirmativa III temos que os princípios apontados como condições para o êxito dos cursos de formação de professores tornam-se imprecisos por não estarem referenciados, pois não existe consenso, na literatura sobre formação de professores apresentada nesse edital, a respeito do fato do atendimento de grupos de professores de uma mesma escola ser um princípio para o êxito da atividade/experiência de formação. Portanto, reforçamos nosso pedido no sentido de alteração do gabarito da questão 17, da alternativa (D) para a alternativa (E), tendo em vista os argumentos aqui apresentados. Pedimos deferimento do Recurso. Atenciosamente, Candidata: Alessandra Santos Nascimento Processado em: 12/09/ :26 Página 2 de 20

3 Situação Recurso Argumentação da Banca Anexo da Banca INDEFERIDO A questão número 08 da prova objetiva de Sociologia para o concurso do IF Sudeste MG, campus Barbacena, argumenta sobre a Sociologia Rural, como um campo de investigação para todas as ciências sociais. Nesta perspectiva, o sociólogo rural atribui a si mesmo uma dupla tarefa: compreender os aspectos da sociedade que dizem respeito a sua ou a suas especialidades, e, o mesmo tempo, reinterpretar os materiais que os pesquisadores de outras disciplinas lhe oferecem. Neste sentido as alternativas propõem: 1) Há a busca constante da transversalidade no seio da sociologia e da interdisciplinaridade com as outras ciências sociais dedicadas ao tema da Sociologia Rural. 2) Não há relevância para uma interdisciplinaridade que exige o dialogo das ciências sociais para chegar a uma integração dos diversos aspectos da vida rural. 3) A sociedade rural não conserva em si certa autonomia diante da sociedade global. 4) o meio rural não é um campo de investigação para todas as ciências sociais e seu estudo poderia constituir uma disciplina isolada. 5) As mudanças econômicas, políticas e sociais vividas pelo campo não conduziram a uma preocupação direta com a recolocação da finalidade da terra e da atividade do homem. Apenas a primeira afirmativa está correta, as demais afirmativas estão incorretas por negarem aspectos imprescindíveis a Sociologia e o meio rural. Ressalta-se que, a terceira afirmativa está incorreta por negar que a Sociedade Rural conserve em si, certa autonomia. Ao contrário disto e de acordo com o exposto por José de Souza Martins, citado na referência bibliográfica e, como exposto pela própria recursante, há certa autonomia na Sociedade Rural, portanto, indeferimos o recurso. Responsável Banda do edital 02/2016 Data Resposta 11/09/ :42:53 Processado em: 12/09/ :26 Página 3 de 20

4 CONCURSO PÚBLICO / Professor Efetivo - Campus Barbacena - IF SUDESTE MG Recurso contra o gabarito da Prova Objetiva Dados do Num. Inscrição Dados do Recurso Num. Recurso 1 BRUNA PADILHA DE OLIVEIRA Assunto Solicito revisão das questões 10 e 17 Argumentação Anexo Data/Hora Envio 07/09/ :20:05 Dados da Banca Situação Recurso Argumentação da Banca Anexo da Banca Solicito revisão da questão 10 que traz em seu gabarito provisório a letra D O antropocentrismo inerente ao pensamento sociológico, para qual a natureza existe a fim de ser transformada pelo trabalho e pela ação humana como a única sentença que não se aproxima da Sociologia Geral e as discussões ambientais. Segundo Giddens (2012), as questões ambientais são as discussões sobre os temas: poluição e resíduos, esgotamentos de recursos, a modificação genética dos alimentos e aquecimento global. Temas estes que se aproximam do tema trabalho como mediação entre o homem e a natureza presente na discussão antropocêntrica da sociologia ao pensar as relações sociais do homem moderno. Foram estas transformações econômicas, políticas, científicas, tecnológicas e sociais do mundo moderno capitalista que transformaram as relações entre o homem e a natureza e os processos de trabalho que impactaram o meio ambiente numa forma nunca antes vista e que trazem estas questões ambientais como temas sociológicos na contemporaneidade e, portanto, a sentença D possui sim proximidade com o tema do enunciado da questão 10. Por outro lado, a alternativa E o estudo das culturas tradicionais não marcadas pelo capitalismo e pela ciência não se aproxima desta temática (baseando-se nos temas elencados acima do livro Sociologia de Anthony Giddens) e deveria ser a alternativa correta da questão 10. Referência: GIDDENS, A. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Penso, (Capítulo 5 Meio Ambiente) Solicito, também, a revisão da questão 17 da qual se trata da formação de professores e traz as seguintes sentenças: I O professor formado segundo os princípios da educação social privilegia a educação para a participação social, o que implica preparar o cidadão para atuar, habilmente, no mundo do trabalho e gerar mudanças de atitude frente à cultura e às subculturas. II Um projeto de formação de professores não pode ignorar o conjunto das dimensões que estão envolvidas na natureza e as características psicossociais do ato educativo. III Os cursos de formação de professores terão êxito quando se pautarem nos seguintes princípios: participação voluntária, existência de material de apoio, coerência e integração no conteúdo-metodologia e atendimento de grupos de professores de uma mesma escola. De acordo com o gabarito provisório todas as sentenças estão corretas (letra D), entretanto questiono a sentença II que ao se utilizar da preposição NA que significa a contração do EM com o artigo A antes da palavra NATUREZA, pois não deixa claro a qual natureza há referência de fato. Ao procurar a sentença na internet encontrei a mesma frase, mas escrita de forma diferente: Postula Gatti (2003) que a formação continuada de professores consiste numa questão psicossocial, em função da multiplicidade de dimensões que essa formação envolve, segundo a autora, um projeto de formação continuada não pode ser construído ignorando-se o conjunto de dimensões que estão envolvidas, a natureza e as características psicossociais do ato educativo. (grifos nossos). Disponível em: Acessado em 07/09/2016, na página 3 do texto. Aqui não há a preposição na antes de natureza, e sim a natureza deixando claro que se refere à natureza do ato educativo. Portanto, o gabarito deveria trocar de letra D todas as afirmativas são verdadeiras, para letra C apenas a afirmativa II é falsa, por utilizar a preposição "na" de forma equivocada e causar dúvida no leitor. INDEFERIDO O antropocentrismo e a ausência de uma discussão ambiental são encontrados de forma clara ou implícita nas obras dos clássicos da Sociologia Geral, como, aliás, era usual no período em que esses pensadores atuaram, entre meados do século XIX e início do século XX. Seria mesmo estranho que os pais fundadores da Sociologia discutissem esses pressupostos, que eram tomados como evidentes para os pensadores do seu tempo, pois, nesse período, a temática ambiental não era colocada como questão essencial a ser discutida. Se hoje existem autores que contestam e modificam essa perspectiva, conforme indicado por um recursante, é exatamente por que essa perspectiva se revela inadequada para a discussão dos problemas contemporâneos. O mesmo recursante, ao referir-se a autores contemporâneos da sociologia ambiental, deixa claro que essa visão é bem recente, não sendo a que existe na Sociologia clássica. O que aproximaria a Sociologia dessa temática seria a crítica ao antropocentrismo, e não o antropocentrismo em si. Por outro lado, a Sociologia Geral, ao contrário do que afirma um recursante, estudou sim as sociedades tradicionais não capitalistas. Abunda na obra weberiana estudos sobre a cultura chinesa, hindu, egípcia e outras; Marx também estuda o que denominou formações pré-capitalistas, e, ainda, Durkheim, se referiu a sociedades tradicionais marcadas pelo predomínio da religião e da magia. As demais questões vinculam claramente os dois temas, o que não acontece na letra D. Indefirimos o recurso. Responsável Banda do edital 02/2016 Data Resposta 11/09/ :24:09 Processado em: 12/09/ :26 Página 4 de 20

5 Processado em: 12/09/ :26 Página 5 de 20

6 CONCURSO PÚBLICO / Professor Efetivo - Campus Barbacena - IF SUDESTE MG Recurso contra o gabarito da Prova Objetiva Dados do Num. Inscrição Dados do Recurso Num. Recurso 1 ELIO ROBERTO PINTO SANTIAGO FILHO Assunto RECURSO REFERENTE ÀS QUESTÕES 9 E 18 Argumentação Anexo Recurso contra a questão 9: O gabarito pontua que a opção "b" está incorreta, no entanto a tese de que o modo de produção feudal marcou o início da colonização no Brasil é a tese defendida pelo autor Alberto Passos Guimarães no artigo "Quatro séculos de latifúndio" referente ao livro "Aquestão agrária no Brasil". Destarte, segundo propõe o autor, o transplante do modelo feudal para o Brasil, baseado na posse latifundiária pelos fidalgos portugueses, marcou o início da ocupação do território brasileiro. Esse modo de produção teria antecedido o modo de produção capitalista baseado no trabalho remunerado. Cita, por exemplo, o autor que "Quando a metrópole decidiu lançar-se na empresa colonial, não lhe restava outra alternativa política senão a de transplantar para a América Portuguesa o modo de produção dominante no além-mar. E o fez de forma cônscia de que a garantia do estabelecimento da ordem feudal deveria repousar no monopólio dos meios de produção fundamentais, isto é, no monopólio da terra. Uma vez assegurado o domínio absoluto de imensos latifúndios nas mãos dos "homens de calidades" da confiança do el-rei, tos dos demais elementos da produção seriam a eles subordinados" (p. 43). Acrescenta adiante: "A simples eliminação em nossa história da essência feudal do sistema latifundiário brasileiro e a consequente suposição de que iniciamos nossa vida econômica sob o signo da formação capitalista significa, nada mais nada menos, considerar uma excrescência, tachar de supérfula qualquer mudança ou reforma profunda de nossa estrutura agrária" (p. 48). Dessa forma, a posição do referido autor disponível na bibliografia do certame pontua a questão "b" como correta. Logo, a questão incorreta seria a opção "d", pois na bibliografia selecionada não há nenhum autor que defenda tal tese, apresentando-se a mesma de forma contraditória em relação à questão agrária no Brasil, uma vez que o debate se dirige em torno da possibilidade de uma mudança estrutural na distribuição da terra no Brasil, com a permanência efetiva do camponês no campo. Data/Hora Envio 07/09/ :02:02 Dados da Banca Situação Recurso Argumentação da Banca Anexo da Banca INDEFERIDO O simples fato de que as terras brasileiras eram cedidas pelo Rei para uso e administração dos responsáveis pelas capitanias hereditárias não caracteriza o feudalismo, porque o sistema feudal se compõe de um complexo de características que, na sua maioria, não existiram na sociedade colonial brasileira. Assim pensam autores de diferentes perspectivas, como Caio Prado Júnior, influenciado pelo marxismo, e Raymundo Faoro, que se utilizou de categorias weberianas para estudar o patrimonialismo brasileiro. No estudo da sociedade portuguesa, Alexandre Herculano rejeita a hipótese feudal como válida para seu país. Na referência utilizada neste concurso há um debate controverso, porém trata-se de uma questão superada pelos estudiosos da questão agrária no Brasil. Desta forma, indeferimos o recurso. Responsável Banda do edital 02/2016 Data Resposta 11/09/ :27:09 Processado em: 12/09/ :26 Página 6 de 20

7 CONCURSO PÚBLICO / Professor Efetivo - Campus Barbacena - IF SUDESTE MG Recurso contra o gabarito da Prova Objetiva Dados do Num. Inscrição Dados do Recurso Num. Recurso 1 Assunto ERNESTO JOSÉ DE CASTRO CANDIDO LOPES Problemas com a questões 02 e 10 da prova objetiva. Processado em: 12/09/ :26 Página 7 de 20

8 Argumentação Anexo Data/Hora Envio 07/09/ :42:02 Dados da Banca Recurso contra o gabarito da prova objetiva: Caros, venho por meio desse recurso contestar a validade das questões 02 e 10 da prova objetiva pelos motivos expressos abaixo. Em relação a questão 02 da prova objetiva, contexto sua validade por dois motivos, um presente na construção do enunciado e, outro, por conta das expressões e construção da afirmativa considerada correta pelo gabarito oficial (afirmativa "b"). O enunciado da questão afirma: "Nas ciências sociais, entre o pesquisador e seu objeto, existem inúmeras interpretações e práticas sociais.(..)". Como podem verificar, a questão está mal posta e pode confundir o leitor. Isso porque, acho incorreto afirma que existe entre o "pesquisador e seu objeto" "inúmeras interpretações". O que existe entre ambos é uma relação. Desta forma, o correto seria afirma que existem "inúmeras interpretações" a respeito da relação entre o pesquisador e seu objeto. Ou seja, o que é problematizado, tanto pelo próprio pesquisador, no ato da construção de sua pesquisa, quanto pelos trabalhos teóricos de metodologia científica, é a forma como foi concebida, ou foi construída, essa relação. Já no que diz respeito à afirmativa B, a correta de acordo com o gabarito, a mesma afirma a diferença entre "fenômenos sociais" dos "fenômenos sociológicos". Fazendo uma pesquisa da bibliografia indicada pelo edital do concurso, não encontrei autores que trabalhassem com o termo "fenômenos sociológicos" para afirmarem tal diferença. Pelo que pude verificar com a consulta bibliográfica, nem Max Weber, nem E. Durkheim, trabalharam com o conceito "fenômenos sociológicos". Se compararmos a construção do conhecimento sociológico com outras áreas do conhecimento, podemos afirmar que esse termo é impreciso. Um fenômeno é algo que existe ou existiu. Já a construção sociológica sobre os fenômenos é um recorte, uma abstração, uma racionalização, uma problematização sobre um ou mais fenômenos sociais, e não um fenômeno em si. Logo, não é estranho falarmos que o sociólogo trabalha com fenômeno sociológico da mesma forma como o historiador trabalha com fenômenos históricos? Isso porque, o termo "historia", enquanto reflexão sobre processos e acontecimentos e fatos passados - ou seja, a historiografia - compartilha do mesmo vocábulo da coisa estudada, ou seja, o objeto de estudo, que é a História com H maiúsculo. Já esta indistinção linguística entre o nome da área do conhecimento e os objetos de seu estudo - possível na física, química, biologia e história - não é possível na sociologia. No que diz respeito a questão 10 da prova objetiva, gostaria de contestar a imprecisão da forma como foi construída a alternativa "e", considerada a verdadeira pelo gabarito oficial. De acordo com o gabarito, seria correto afirmar que: "O estudo das culturas tradicionais não marcadas pelo capitalismo e pela ciência" "são temas que aproximam a Sociologia Geral e as discussões ambientais". Primeiramente, gostaria de informar que a expressão marcadas, presente na alternativa e, é muito impreciso e pode dizer muita coisa. Se pensarmos na complexidade de níveis de relação entre o capitalismo e as formas sociais nas sociedades consideradas tradicionais, ou arcaicas, vemos que o termo marcada é uma simplificação que a sociologia, enquanto ciência, deve evitar. Ora, dizer de culturas não marcadas pelo capitalismo, pode levar a conclusão de que estou falando de sociedades não capitalistas ou que, de uma forma ou de outra, não sofrem algum tipo de influência do sistema capitalista, ou seja, não foram influenciadas pela política e ações econômicas das nações capitalistas. Sabemos que esse tipo de sociedade pode ser objeto de estudo da antropologia, mais dificilmente a sociologia se interessa pelo estudo de sociedades que de uma forma ou de outra não são influenciadas pelo capitalismo. Mesmo que seja para estudar as transformações ocorridas, ou que ocorreram, em grupos humanos que resistem, ou se transformaram, à influência do processo de modernização ou urbanização, não podemos falar que esse estudo é sobre um grupo não influenciado pelo capitalismo. O mais correto seria dizer que ele é marcado negativamente pelo capitalismo, mas não que este último não deve ser levado em conta na reflexão sociológica. Como exemplo, podemos citar o estudo de Antonio Candido presente no livro Parceiros do Rio Bonito. Mesmo fazendo o levantamento, por meio da pesquisa do relato de viajantes ou o trabalho com a memória das pessoas mais velhas, sobre a cultura do homem rústico, não podemos dizer que o interesse do sociólogo seja estudar uma cultura tradicional não influenciada pela modernização e o urbanismo, em si mesma, mas, como afirma o próprio Candido no prefácio da obra:... esta não é uma tese de Economia, nem pretende fornecer dados recentes. Visa a descrever um processo e uma realidade humana, característicos do fenômeno geral de urbanização no Estado de São Paulo (CANDIDO, 2010, p.13). Como informou o pesquisador Luiz Carlos Jackson, de se debruçou detidamente sobre a obra de Candido: O livro (Parceiros do Rio Bonito) foi recebido inicialmente como trabalho de cunho antropológico, dos primeiros a estudar de perto e sistematicamente a cultura das populações camponesas no Brasil. O grupo estudado habitava a fazenda Bela Aliança, em Bofete, onde Edgard Carone viveu por doze anos, entre 1948 e Na época, a fazenda, que produzira café até o princípio do século, estava voltada para a produção de gêneros de subsistência. O principal regime de trabalho era a parceria. Preocupado com as transformações da sociedade caipira diante do fenômeno da urbanização, Antonio Candido escolhe o parceiro como objeto da pesquisa etnográfica porque ele seria uma espécie de ponto médio entre o caipira, sitiante autônomo, e o trabalhador assalariado. O objetivo explícito era buscar elementos que permitissem entender a assimilação do caipira pela sociedade abrangente (JACKSON, 2001, p.129). Na citação acima, já percebemos que o isolamento sociocultural e mesmo a autonomia econômica do próprio grupo estudado por Candido é fruto de um processo histórico ligado ao próprio desenvolvimento do capitalismo no Brasil e no mundo. Ora, como Jackson informa, os grupos estudados por Candido habitavam uma fazenda que produzia café até o início do século XX. Se a produção de café nas fazendas paulistas está ligada ao ciclo econômico das nações capitalistas centrais, a decadência desse tipo de regime de produção no Brasil também é indissociável do capitalismo mundial. Logo, o próprio surgimento do sistema de parceria que surgiu em uma região que no período anterior era marcada pela produção agrícola de monocultura em grande escala voltada para o mercado externo, é, de uma forma ou de outra, marcada pelos processos econômicos capitalistas. Mesmo que tenha sido, no caso da comunidade estudada, a decadência da lavoura cafeeira. Além disso, como podemos constatar na citação acima, Jackson não deixa de apontar para o objetivo de Candido em seu estudo da comunidade caipira - O objetivo explícito era buscar elementos que permitissem entender a assimilação do caipira pela sociedade abrangente, objetivo inconcebível sem a influência da modernização, ou se quisermos, do capitalismo, sobre as comunidades rurais. Para finalizar, gostaria de deixar claro que a confusão causada pela questão diz respeito ao suposto dualismo presente na alternativa correta. Ou seja, se aceitarmos que as sociedades tradicionais estudas por Candido e outros pesquisadores, não tem qualquer tipo de ligação com o que chamamos genericamente de capitalismo, devemos aceitar as teses sobre o aspecto dualista da realidade social brasileira. A tese de que existem dois Brasis. Tese essa já refutadas por importantes sociólogos, como Francisco de Oliveira no ensaio A crítica da razão dualista. Bibliografia: CANDIDO, Antonio. Parceiros do Rio Bonito. Estudo sobre o caipira paulista e a transformação de seus meios de vida. Ouro sobre Azul, Rio de Janeiro, JACKSON, Luiz Carlos. A tradição esquecida: estudo sobre a sociologia de Antonio Candido. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol. 16, Nº47, outubro de Nenhum arquivo anexado Processado em: 12/09/ :26 Página 8 de 20

9 Situação Recurso Argumentação da Banca Anexo da Banca INDEFERIDO O antropocentrismo e a ausência de uma discussão ambiental são encontrados de forma clara ou implícita nas obras dos clássicos da Sociologia Geral, como, aliás, era usual no período em que esses pensadores atuaram, entre meados do século XIX e início do século XX. Seria mesmo estranho que os pais fundadores da Sociologia discutissem esses pressupostos, que eram tomados como evidentes para os pensadores do seu tempo, pois, nesse período, a temática ambiental não era colocada como questão essencial a ser discutida. Se hoje existem autores que contestam e modificam essa perspectiva, conforme indicado por um recursante, é exatamente por que essa perspectiva se revela inadequada para a discussão dos problemas contemporâneos. O mesmo recursante, ao referir-se a autores contemporâneos da sociologia ambiental, deixa claro que essa visão é bem recente, não sendo a que existe na Sociologia clássica. O que aproximaria a Sociologia dessa temática seria a crítica ao antropocentrismo, e não o antropocentrismo em si. Por outro lado, a Sociologia Geral, ao contrário do que afirma um recursante, estudou sim as sociedades tradicionais não capitalistas. Abunda na obra weberiana estudos sobre a cultura chinesa, hindu, egípcia e outras; Marx também estuda o que denominou formações pré-capitalistas, e, ainda, Durkheim, se referiu a sociedades tradicionais marcadas pelo predomínio da religião e da magia. As demais questões vinculam claramente os dois temas, o que não acontece na letra D. Indefirimos o recurso. Responsável Banda do edital 02/2016 Data Resposta 11/09/ :28:58 Processado em: 12/09/ :26 Página 9 de 20

10 CONCURSO PÚBLICO / Professor Efetivo - Campus Barbacena - IF SUDESTE MG Recurso contra o gabarito da Prova Objetiva Dados do Num. Inscrição Dados do Recurso Num. Recurso 1 FÁTIMA APARECIDA FERREIRA Assunto Impetrar Recurso da Prova Objetiva.Edital 02/2016. Processado em: 12/09/ :26 Página 10 de 20

11 Argumentação Anexo Data/Hora Envio 07/09/ :54:58 Dados da Banca Situação Recurso Argumentação da Banca Anexo da Banca Ao Instituto Federal de Ciências e Tecnologia Sudeste de Minas Gerais. IF/Sudeste Minas -Gerais. À Comissão Permente de Concurso Público Prezados. Venho através deste, mui respeitosamente,perante à Comissão Permente de Concurso Público,impetrar recurso na Prova de Professor de Sociologia.Tendo como base o Edital de Concurso Público para Provimento do Cargo Efetivo 02/2016.No item 14. Recurso sub item 14.5 contra o gabarito da prova objetiva.referente às questões de números: 06,11,17.Das quais passo a fazer às argumentações devidamente fundamentadas. 1. Referente a questão de n.6. Enunciado:... Citação CHINOY,E.Sociedade: uama tradição à Sociologia.São Paulo:Cultrix,2019.Lei a questão a seguir e julque-as verdadeiras ou falsas. I-Nas partes do mundo economicamente subdesenvolvidos,a instrução formal continua ser, em grande parte,privilégio dos abastados. II-A revolução educacional de meados do século XX representa a aceleração e difusão de tendencias,que já se faziam sentir,há algum tempo,na França e EUA. III- A expansão e as mudanças educacionais não foram ocasionadas por necessidades econômicas e alterações na política e nos governos. A resposta do gabarito foi Letra D. Sinaliza que apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. Meu argumento é para III opção, que o gabarito entende ser falso e não concordo, ela é verdadeira,pelo motivos expostos abaixo.o texto diz: A expansão e a mudança educacionais não foram ocasionadas por necessidades econômicas e alterações na política e nos governos.a questão sobre à educação, sempre tive atrelada as questões econômicas e políticas é impossivél dissocia-las.pois,a sociedade se forma mediante a atuação do indivíduo,respondendo ás necessidades do seu espaço.isso por si, já é política a atuação do indivíduo.o homem é um animal político,bem nos ensina Aristóteles. Mas,esta questão deve ir além de um atuação pessoal e passa a ser interpretada a nívél mundial.vamos observar um exemplo atual e que retrata uma questão de ordem mundial e certamente irá interferir na quetão educacional: Que é a pesquisa da unicef sobre os refugiados. Ao menos 50 milhões de crianças vivem "deslocadas" no mundo após abandonarem seus lares em consequência de guerras, violência e perseguições, alerta nesta quarta-feira (7) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). No final de 2015, ao menos 31 milhões de crianças viviam refugiadas no exterior e 17 milhões estavam deslocadas em seus próprios países. Como vai ser o desenvolvimento educacional destas crianças?certamente vai precisar interveções e atuações,dos governos nas aréas política e da economia.primeiramente viabilizar condições de sobrevivência e a posteriore de educação, como é direito de todos,mesmo para dar-lhes condições de pertencimento e desenvolvimento como seres humanos. Aqui segue parte da constituição, que é um texto formal de direcionamento social, sobre os direitos e deveres, estabelecidos por um grupos de políticos em prol de uma organização e uma atuação igualitária e governamental do Estado.Que bem nós exclarece que a educação e o trabalho além de ser um esforço pessoal é um fator de interveção política e econômica da sociedade. Constituição Federal Publicado em 5 de outubro de 2011 Deixe um Comentário A Constituição Federal de 1988 é o conjunto de normas que regula o Estado Brasileiro. Nela, há normas que estabelecem quais são e as funções e competências dos diferentes órgãos do Estado (poderes judiciário, legislativo, executivo, municípios, estados, união, defensoria pública, ministério público, entre outros). Além da dizer como o Estado tem que funcionar e as relações que podem se estabelecer entre os diferentres órgãos e poderes, a Constituição também estabelece objetivos a serem alcançados pela sociedade como um todo, e estabelece quais são as responsabilidades do Estado para que tais objetivos sejam alcançados. Assim, no artigo 3 da Constituição Federal, afirma-se que Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I construir uma sociedade livre, justa e solidária; II garantir o desenvolvimento nacional; III erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. Para realizar estes objetivos mais amplos, a Constituição assegura o direito à educação a todas e todas no território Brasileiro, sem discriminação de qualquer espécie, e estabelece que é responsabilidade do Estado garanti-lo. Além do direito à educação estar previsto no art. 6, há um capítulo na Constituição que trata exclusivamente sobre o direito à educação (art. 205 a art. 214). A educação é um direito garantido pela Constituição Federal de Logo em seu art. 6º, o documento jurídico mais importante do nosso país diz que a educação juntamente com a moradia, o trabalho, o lazer, a saúde, entre outros é um direito social. Ou seja, não é um favor do Estado para as pessoas. Pelo contrário, como é entendida como um direito, a educação pode e deve ser exigida dos órgãos competentes quando esse direito for violado ou desrespeitado. Mais à frente, o art. 205 da Constituição afirma: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Aqui fica explícito o dever do Estado e o direito de todas as pessoas, sem qualquer distinção, com relação à educação. Também está definido que a família tem deveres (os pais e mães, por exemplo, são obrigados a matricular seus filhos e filhas na escola) e que a educação tem como objetivo o desenvolvimento integral da pessoa e a preparação para a inserção cidadã. O fato de a Constituição citar ainda a qualificação para o trabalho não significa ser esse seu objetivo principal, como muitas vezes se tenta interpretar. A educação profissional, para respeitar sua natureza de direito social constitucional, precisa estar integrada à concepção ampla de educação, possibilitando a inserção autônoma e qualificada no mundo do trabalho. Não se nega que as necessidades da vida e o avanço tecnológico exijam que as pessoas estejam cada vez mais qualificadas para o trabalho e que uma das formas de se conseguir isso é por meio da educação. No entanto, o desenvolvimento da pessoa implica muitas outras dimensões, principalmente o pleno desenvolvimento das capacidades humanas e o consequente preparo ao exercício da cidadania. Constituição Federal de 1988 Art A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; Art O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de: II - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 6 anos de idade. Art Os recursos públicos serão destinados às escolas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: I comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação. Esta questão da forma que foi apresentada,gerou contradição na hora da análise. 2.Referente a questão de n.11. Enunciado: Sobre o surgimento da Sociologia, pode-se afirmar: I - Um duplo processo revolucionario representado pela Revolução Industrial e pela Revolução Francessa traz uma gama de transformações que desconfiguraram a sociedade europeia e faz com que seja necessario o surgimento de uma ciencia capaz de interpretar a sociedade nascente. II -As bases do pesamento sociológico estão assentada sobre o positivismo,mas, mesmo assim,não foi o Positivismo o responsável em estabelecer o conceito,os métodos e a definir a especificidade do estudo científico da sociedade. III O espirito de Insatisfação e a possibilidade de conhecer as causas das desigualdades e de criar soluções racionais motivaram o surgimento da Sociologia. A resposta do gabarito foi Letra C. Sinaliza que apenas as afirmativas I e III são verdadeiras. Meu argumento é para II opção, que o gabarito entende ser falso e não concordo, ela é verdadeira pelo motivos expostos abaixo. O texto diz: As bases do pesamento sociológico estão assentadas sobre o Positivismo,mas, mesmo assim, não foi o Positivismo o responsável em estabelecer o conceito,os métodos e a definir a especificidade do estudo científico da sociedade. A sociologia teve como bases princípios de Filosofia e utilizava deles para analisar a vida em sociedade.não devemos fazer uma Epochè,filosoficamente falando,uma suspenção da situação, ora analisada,do conhecimento sociológico diante a evolução do pesamento humano, para depois dar-lhe um carater específico.a Sociologia é por si é multidisciplinar, talvés pelos princípos que a nortiaram. A herança intelectual da Sociologia FERNANDES, Florestan. In: FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, José de Souza (Org.). Sociologia e Sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro; São Paulo: Sociologia como ciência e sociologia como preocupação com o homem p. 11 [...], ao se falar do homem, como objeto de indagações específicas do pensamento, é impossível fixar, com exatidão, onde tais indagações se iniciam e quais são os seus limites. Pode-se, no máximo, dizer que essas indagações começam a adquirir consistência científica no mundo moderno, graças à extensão dos princípios e do método da ciência à investigação das condições de existência social dos seres humanos. Sob outros aspectos, já se disse que o homem sempre foi o principal objeto da curiosidade humana. No texto do Autor Floretan Fernandes A Herança Intelectual da Sociedade ele trás atona uma discussão sobre o Surgimento da Sociologia. A Sociologia não se limita ao estudo das condições de existência social dos seres humanos. Todavia, essa constitui a porção mais fascinante e importante de seu objeto. Por isso, seria vão e improfícuo separar a Sociologia das condições histórico-sociais de existência,nas quais ela se tornou intelecutalmente possívél e necessária.a Sociologia não se afirma primeiro com o explicação científica e, somente depois, como forma cultural de concepção do mundo. Foi o inverso o que se deu na realidade. Ela nasce e se desenvolve como um dos florescimentos intelectuais mais complicados das situações de existência nas modernas sociedades industriais e de classes. E seu progresso, lento mas contínuo, no sentido do saber científico, positivo, também se faz sob a pressão das exigências dessas situações de existência, que impuseram tanto ao pensamento prático, quanto ao pensamento teórico, tarefas demasiado complexas para as formas pré-científicas de conhecimento. SOCIOLOGIA E SOCIEDADE Leituras de introdução à sociologia Marialice Mencarini Foracchi José de Sousa Martins 1 A herança intelectual da Sociologia Florestan Fernandes [ ] Vê-se, portanto, que a Filosofia da Ação Humana era coroada por uma Filosofia Política, em cuja base estavam uma Filosofia da História e uma Filosofia Social. Em virtude mesmo de semelhantes vinculações, o pensamento filosófico moderno se encaminhou da reflexão abstrata para a indagação empírica e para a análise indutiva. À acumulação de dados e sua manipulação intelectual se impunham tanto nas elaborações da Filosofia da História e da Filosofia Social, quanto nas contribuições da Filosofia Política. O exemplo de Comte, único pensador em que as três disciplinas filosóficas se fundem, construtivamente, demonstra que a Filosofia Política, além de aproveitar os resultados das outras duas, precisava resolver problemas empíricos específicos, nascidos do exame das origens sociais ou da significação ideológica e pragmática dos sistemas políticos coexistentes em luta pelo poder. Tais tendências para a análise empírica e indutiva sublinham quão profundas foram as transformações de direção, sofridas pelo pensamento filosófico moderno, sob o impacto dos ideais de conhecimento cientifico. Portanto, os móveis e as ambições intelectuais, que deram sentido e orientaram as investigações pioneiras no campo da Sociologia, possuíam natureza filosófica, ainda que esta fosse corrigida e ampliada pelas influências do pensamento científico. A rigor, durante a primeira metade do século XIX não existe uma Sociologia propriamente científica, mas uma Filosofia da Ação Humana. Mesmo em época mais recente, as tentativas de Spencer, de Schaffle, de Lilienfeld, de Gumplowiez, de Greef ou de Worms, de construir a Sociologia como um sistema logicamente completo de conhecimentos, sob a inspiração ou não do Organismo, só contribuíram para perpetuar as concepções pré-científicas de trabalho, herdadas da Filosofia da Ação Humana. Isso não implica, porém, em que se condene e rejeite, por filosófica, a Sociologia do século XIX. A constituição da Sociologia, como disciplina cientifica, seria inconcebível se aqueles motivos e ambições intelectuais, de natureza filosófica, não tivessem inspirado e dirigido as modernas indagações sobre a natureza humana e suas relações com as condições de existência. social. Pelo texto cima, podemos afirmar que gerou contradição no entendimento, na hora de analisar às alternativas. 3.Referente a questão de n.17. Enunciado: Sobre a formação de professores,pode-se afirmar: I O professor segundo os princípios da educação social privilegia a educalçao para a participação social,o que implica preparar o cidadão para atuar,habilmente,no mundo do trabalho e gerar mudanças de atitude grente à cultura e às subculturas. II -Um projeto de formação não pode ignorar o conjunto das dimensões que estão envolvidas na natureza e as características psicossociais do ato educativo. III Os cursos de formação de professores terão êxito quando se pautarem nos seguintes princípios:participação voluntária,existência de material de apoio,coerência e integração no conteúdo -metodologico e atendimento de grupos de professores de uma mesma escola. A resposta do gabarito foi Letra D. Sinaliza que todas as afirmativas são verdadeiras. Meu argumento é para III opção, que o gabarito entende ser verdadeiras e não concordo, ela é falsa, pelo motivos expostos abaixo.um curso de formação de professores não deve ser determinado, focalizado, atendimento para apenas um grupo de professores de uma mesma escola,com diz na questão.tem que ter pautado por conceitos universais.e o curso de formação de professores, formam professsores somente para atuar nas escolas,o professor também não deve estar preparado para atuar em outros ambientes, que requer dele preparo para tal? O bom professor é um evangelho vivo,ele deve atuar como professor em todas as suas ações e não em apenas um espaço determinado. Quem dirá de um curso de professores que prioriza um grupo de professores.a universalização dos esinamentos é o que permite prepará-lo para atuar em qualquer contexto.a meu ver esta questão gerou contradição na hora da análise.veja citação : SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES * Stephen R. Stoer Neste artigo começa-se por perguntar: qual a relevância da sociologia da educação na forma- ção de professores? Praticamente, em todo o mundo anglo-saxónico e também em países como a França e a Suécia, a sociologia da educação evoluiu, num curto espaço de tempo, de uma situação em que não tinha espaço na formação de professores até à sua afirmação numa base institucional bastante importante. Depois de se distinguir entre diferentes definições concorren- tes da sociologia da educação, é argumentado que a sociologia da educação é essencial para que os professores possam compreender «que papéis a escola desempenha na criação e perpe- tuação da realidade social». Poderíamos talvez começar por questionar a relevância da sociologia da educação na forma- ção de professores. Ou, mais especificamente, se a sociologia da educação é concebida como uma subdisciplina da sociologia, quais poderiam ser as consequências para a prática educativa resultante da teorização e pesquisa dos sociólogos? Pode defender-se que o objectivo de ensinar sociologia aos professores é de aumentar as possibilidades de uma melhoria da sua pedagogia. Todavia, esta resposta poderá ter um efeito de reduzir o ensino à pedagogia. Para responder satisfatoriamente à questão anteriormente colocada, é necessário em primeiro lugar considerar que a relação da sociologia da educação, enquanto disciplina académica, com o ensino, enquanto universo da prática, é ao mesmo tempo tomar em conta definições concorren- ciais sobre a sociologia da educação. Dever-se-ia, por exemplo, defender a separação dos «dois mundos», o de uma disciplina académica e o da prática nas escolas, ou será que beneficiarão com uma maior proximidade? Seguidamente, apresentaremos algumas reflexões que sugerem a impos- sibilidade de existência de uma relação linear entre o mundo de pesquisa académica e o mundo do ensino. * Publicado originalmente em 1988 no n.o 6 dos Cadernos de Ciências Sociais (pp ). 71Sarah Delamont (1981) proporciona um exemplo valioso sobre as vantagens do distancia- mento entre os dois mundos. Afirma que professores e educadores terão a tendência de encarar, por exemplo, a «interacção» na sala de aula mais através dos olhos de um professor ou um educa- dor do que através dos olhos de um cientista social. Também defende que o estudo de «turmas anormais, excêntricas e especiais», «outras culturas» ou «estabelecimentos não-educativos» (por exemplo prisões, hospitais, fábricas) e a adopção de «estratégias explícitas para problematizar o familiar» podem proporcionar perspectivas mais interessantes e inovadoras. Assim, Delamont está em sintonia com os sociólogos que trabalham na educação e que procuram encarar a escola como uma realidade antropologicamente estranha para que assim possam revelar as suas supo- sições e procedimentos normalmente não explicitados e consequentemente não percebidos. Delamont conclui que «a sociologia da educação deve ser analítica, teorética e claramente dife- rente das concepções educativas dos alunos, professores e conselheiros, sob pena de nada valer» (1981: 80). O segundo aspecto tem que ver com o actual estádio de conhecimento nas ciências sociais (Hartnett, 1983). Parece ser um facto que mesmo se os mundos académico e prático estivessem mais próximos um do outro do que frequentemente estão, a natureza disputada e disputável de muitas das teorias do mundo académico impedi-las-ia de legitimamente produzir o tipo de conclu- sões bem fundamentadas e práticas das quais professores e educadores em geral poderão benefi- ciar. A sociologia é uma área intelectual fragmentada, na qual há profundas divisões sobre a natu- reza da própria disciplina e na qual os sociólogos trabalham por processos muito diferentes. Esta fragmentação compromete a sociologia enquanto fonte de conhecimento e de crença bem-funda- mentada (não há consenso seguro entre aqueles a quem compete julgar) 1 é mais facilmente contaminada política e ideologicamente. O resultado disto é que a sociologia tem de lutar cons- tantemente contra aquilo que Sedas Nunes denomina de «familiaridade do social» (1977) para con- seguir autenticar o seu estatuto enquanto conhecimento científico 2. Finalmente não podemos esquecer quão central é para o mundo das práticas e políticas da educação, toda a série de complexas questões morais e políticas que fazem com que qualquer 1 2 Contudo, como refere Randall Collins, embora se conheça a falta de consenso na sociologia, o conflito na sociologia moderna não é interminável: «Dentre as inumeráveis especialidades e pontos de vista, há, pelo menos, três grandes tra- dições que se desenvolveram intelectualmente e acumularam conhecimento dentro de um ponto de vista particular ao longo do último século. Estas tradições são: a tradição de conflito derivada de Marx, Engels e Weber; a análise dos fundamentos rituais e simbólicos da solidariedade social, que tenho designado na base da tradição durkheimiana, seu expoente máximo; e a tradição micro-interaccionista que se estende de Cooley e Mead, passando pelos interaccionistas simbólicos e etnometodólogos, até às actuais microssociologias» (Collins, 1985: Preface). O que não quer implicar que o próprio estatuto do conhecimento científico não esteja, ele próprio, em vias de se modificar. Ver, neste sentido, o estimulante trabalho de Boaventura Sousa Santos «Oração de Sapiência: Um discurso sobre as ciências» (1986). 72concepção de educação, enquanto tecnologia com disciplinas académicas orientadas para o saber fazer, seja uma concepção mal orientada. O próprio facto de frequentemente se fazer referência a um bom (ou mau) professor implica a existência de uma obrigação («commitment») moral no papel do professor (Wilson, 1962). Em última análise estamos preocupados com a qualidade dos valores que o professor transmite. O facto de os professores estarem envolvidos na construção da «normalidade» implica que toda a comunidade sente que tem não só direito, mas mesmo dever, de interferir na esfera de competência do professor. Na perspectiva dos estruturo-funcionalistas, isto torna muito difuso o papel do professor (Wilson, 1962; Parsons, 1959). Por outras palavras, defende-se que a sociologia, a psicologia e a filosofia não podem relacionar-se com a prática edu- cativa, da mesma maneira que certos aspectos da física podem servir para fundamentar a enge- nharia (ver Hartnett, 1983). Assim, é importante que quaisquer relações que existam entre os dois mundos a que nos vimos referindo, sejam tornadas não como adquiridas ou deixadas como implí- citas, mas de preferência articuladas e defendidas com clareza. Certamente seria ingénuo não reconhecer que o trabalho académico é influenciado também por variados grupos de interesses. Todavia poderá afirmar-se que a produção de ideias está menos subordinada a esses interesses do que eventualmente poderá estar o campo prático (Hartnett, 1983, refere-se à sustentação de um sector ou forma de vida, dedicado não à promoção da sociedade mas à investigação racional muito na esteira do trabalho de Karl Mannheim cuja sociologia do conhecimento vai centrar-se na noção de «intelectual não comprometido» «free-floating intellectual»). A conclusão lógica advinda dos argumentos acima referidos poderá ser: quanto mais a investi- gação académica está institucionalmente separada do mundo da prática mais valiosa se torna a sua contribuição para a prática (e portanto menos sujeita à promoção de interesses e ao processo de legitimação do poder). Contudo, talvez esta conclusão seja muito extremada na medida em que pode conduzir-nos ao conhecido «síndroma da torre de marfim», no qual os académicos estão totalmente dissociados dos efeitos da sua produção científica (uma forma de idealismo ver Madureira Pinto, s/d). Daí o serem incapazes de responder à questão levantada, há alguns anos atrás, pelo sociólogo Robert Lynd: saber para quê? E, além disso, não há dúvida de que a dicoto- mia de categorias «mundo da investigação»/«mundo da prática» pode ser ilusória: as categorias estão longe de ser estanques. Por outro lado, certamente que há perigos evidentes quando a razão de ser de uma disciplina académica é somente determinada pela sua relevância para com a prática. Assim, e por exemplo, pode perguntar-se: será que o ensino da sociologia da educação só tem validade se inflectir numa prática pedagógica (in strictu senso) melhorada? O trabalho de Basil Bernstein sobre a linguagem (já para não referir os estádios de desenvolvimento de Piaget) fornece uma excelente prova de como as teorias e a investigação académica podem influenciar extraordinariamente o campo da formação de professores, simultaneamente gerando versões apócrifas e muito simplificadas da teoria original (podendo isto às vezes resultar, sem dúvida, das exposições confusas e mesmo 73contraditórias do próprio académico) com evidentes efeitos negativos na prática pedagógica do professor 3. Diante do exposto, peço aos Srs. da Comissaõ Permente de Concurso Público, do Instituto de Educação Ciências e Tecnologia Sudeste de Minas Gerais,que é formada por profissionais de larga experiência e comprovada competência profissional, considerar minha solicitação.que foi devidamente argumentado com respaldos de textos públicados academicamente, e analisar meu pedido de interposição, na prova supra sitada.pois, tais questões levantadas gerou contradição no entendimento, na hora de analisar às alternativas. Sinto-me prejudicada, motivo este, que uso desde direito. Desde já agradeço à atenção e aguardo resposta positiva desta Instituição de Ensino, que prima pela qualidade de sua ações educacionais. Atenciosamente, Fátima Aparecida Ferreira. INDEFERIDO A questão número 06 da prova objetiva de Sociologia para o concurso do IF Sudeste MG, campus Barbacena, explicita que para Chinoy (2009) durante a maior parte da história humana, a maioria das pessoas logrou conhecimentos e habilidades de que precisava e adquiriu os valores e perspectivas de sua sociedade sem as vantagens da educação formal. Hoje em dia, a educação formal pode começar no jardim de infância e terminar em um curso avançado de doutorado, abrangendo considerável proporção de tempo na vida de um individuo. Neste sentido as alternativas propõem: 1) Nas partes do mundo economicamente subdesenvolvidas, a instrução formal continua a ser, em grande parte, privilégio dos abastados. 2) A revolução educacional de meados do século XX representa a aceleração e difusão de tendências, que já se faziam sentir, há algum tempo na França e EUA. 3) A expansão e as mudanças educacionais não foram ocasionadas por necessidades econômicas e alterações na política e nos governos. De acordo com o autor a primeira afirmativa está correta. A afirmativa dois também está correta, explicitando a França como tendo vivenciado a revolução educacional, no contexto europeu, e os EUA. A afirmativa três está incorreta por negar que a expansão e as mudanças educacionais foram ocasionadas por necessidades econômicas e alterações na política e nos governos. Ao contrário, o autor afirma que a expansão e as mudanças educacionais foram ocasionadas por necessidades econômicas e também alterações na política e nos governos. Neste sentido, indeferimos o recurso. Responsável Banda do edital 02/2016 Processado em: 12/09/ :26 Página 11 de 20

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