PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

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1 PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

2 Sujeitos da Relação Tributária

3 Solidariedade na Responsabilidade Tributária pode ser presumida?

4 Caso... Fernanda realizou um contrato de leasing com a empresa Crédito & Leasing Fácil S/A pertencente ao grupo econômico Crédito Fácil S/A para aquisição de um veículo 0Km. A empresa contratada por entender não ser cabível o pagamento de ISS nas operações bancárias, não realiza o pagamento do tributo. Contudo, 03 anos após a formalização da operação a empresa Crédito Fácil S/A foi citada em Execução Fiscal como devedora solidária da obrigação da Crédito & Leasing Fácil S/A sob o argumento da entidade fazendária que há no presente caso interesse em comum. A respeito dos fatos, responda: A É legitima a solidariedade da empresa Crédito Fácil S/A para com as dívidas tributárias de uma de suas controladas. Detalhe.

5 Jurisprudência... ISS. EXECUÇÃO FISCAL. LEGITIMIDADE PASSIVA. EMPRESAS DO MESMO GRUPO ECONÔMICO. SOLIDARIEDADE. INEXISTÊNCIA A solidariedade passiva ocorre quando, numa relação jurídico-tributária composta de duas ou mais pessoas caracterizadas como contribuintes, cada uma delas está obrigada pelo pagamento integral da dívida. 10. Para se caracterizar responsabilidade solidária em matéria tributária entre duas empresas pertencentes ao mesmo conglomerado financeiro, é imprescindível que ambas realizem conjuntamente a situação configuradora do fato gerador, sendo irrelevante a mera participação no resultado dos eventuais lucros auferidos pela outra empresa coligada ou do mesmo grupo econômico. (REsp /RS, Rel. Ministra Denise Arruda, PRIMEIRA TURMA, julfado em 11/11/2008, DJe 15/12/2008). In casu, verifica-se que o Banco Safra S/A não integra o polo passivo da execução, tão somente pela presunção de solidariedade decorrente do fato de pertencer ao mesmo grupo econômico da empresa Safra Leasing S/A. (STJ, 1ª T., REsp /SC, Luiz Fux, fev/09)

6 Caso... O Artigo 42 do CTN determina que contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributária, como dispuser a lei. A Lei /2003 do município de Mirandópolis/SP, determina que o responsável no pagamento do ITBI é comprador do imóvel. Ocorre que, em razão da inadimplência do comprador em um ato de transferência do bem imóvel, o vendedor fora incluído em Dívida Ativa sob o argumento, de que neste caso haveria interesse em comum, por isso, estes seriam solidários na obrigação. Analise o caso narrado acima.

7 Caso... A empresa CINÉPOLIS S.A localizada no Rio de Janeiro recebeu auto de infração e imposição de multa no dia emanada pela ANCINE, sob a alegação do não recolhimento da taxa no exercício de 2009, 2010 e Com o objetivo de afastar a cobrança, o grupo de Advogados da Empresa Cinépolis S.A propôs Ação Anulatória do Débito Fiscal em face do Instituto Choque Cultural ao Juiz Federal da 4ª Vara do município do Rio de Janeiro. Em razão de sentença desfavorável, já fora proposta tempestivamente recurso de apelação que também fora negado pelo juízo competente. O grupo de Advogados da CINEPÓLIS pretende interpor Recurso Extraordinário ao STF para afastar a cobrança devida, contra a União Federal, a Agência Nacional de Cinema e o Instituto Choque Cultural. A Audiência foi marcada, com sustentação oral a ser apresentada aos Ministros.

8 Caso... Art. 4º. A taxa será cobrado anualmente, através de carnê enviado diretamente ao domicílio fiscal dos contribuintes, pago até o décimo dia útil do segundo mês do ano vigente. 1º O valor será cobrado com base no faturamento mensal da instituição, comprovado através do formulário a ser preenchido no sítio da ANCINE anexando virtualmente o comprovante da declaração do Imposto de Renda. Art.5º. A multa do tributo será cobrada, conforme dispuser a Instrução Normativa 123 vigente no período da fiscalização. Art. 6º. O valor arrecadado a fins desta contribuição serão direcionados ao órgão responsável pela fiscalização, sendo que 12% será destinada ao Instituto Choque Cultural localizado no município de São Paulo, responsável em promover políticas públicas de conscientização da segurança em locais públicos.

9 Caso... Art. 7º. Essa lei revoga expressamente a lei 1233/08, que dispensava qualquer entidade cinematográfica da cobrança da referida taxa das empresas sediadas no território do Rio de Janeiro. Art. 8º. A União Federal delega as atividades de fiscalização e arrecadação, bem como, de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas concernentes à cobrança da referida exação. Art. 9º. Esta lei entra em vigor na data da sua publicação. Brasília,

10 Art. 10, 2º A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.

11 Responsabilidade Tributária

12 Caso... A empresa de transporte Caminhos do Futuro Ltda. fora contratada pela empresa Americanas S/A para a entrega de uma mercadoria de uma de suas clientes, comprada via internet. O contrato de prestação de serviços foi formalizado para que a entrega ocorra dentro do prazo previsto entre as cidades de Goiânia e Caldas Novas/GO. A caminho do local da entrega, a empresa de transporte foi interceptada pela fiscalização estadual na rodovia BR153 próximo a cidade de Santa Tereza de Goiás, e ao analisar os documentos, identifica que não foi recolhido o ICMS da mercadoria que está se circulando de propriedade da Americanas S/A. O Auditor fiscal promove o Auto de Infração e Imposição de Multa com fundamento no artigo 46, I da Lei /91 (Código Estadual de Goiás), que prevê:

13 Caso... Art São responsáveis pelo pagamento do imposto devido: I - o transportador, em relação às mercadorias. 1º - A responsabilidade de que trata este artigo exclui a do contribuinte, exceto nos casos em que este tenha concorrido para a prática da infração à legislação tributária. 2º - Quando a responsabilidade, de que trata este artigo, alcançar mais de uma pessoa, estas responderão solidariamente pela satisfação da obrigação tributária. O caminhoneiro conversa com o Advogado da empresa, pois não poderá continuar a viagem, sem o devido recolhimento do tributo no valor de R$ ,00, e também a multa no montante de R$ ,00. Avalie o caso

14 Art. 128 Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

15 Caso... Paula e Joana (irmãs) adquiriram um imóvel em 2007 para investimento. Formalizaram um contrato de locação com José em 2008, que durante 2 anos ficaria responsável pela quitação de todos os tributos incidentes sobre a propriedade, como IPTU e taxa de lixo. Ocorre que José perdeu seu emprego, e não está mais adimplindo com suas obrigações, o que leva Paula e Joana a requerem por ordem judicial, o despejo do inquilino. Por circunstâncias do mercado, o imóvel não foi mais alugado. 03 anos se passam, e Paula recebe em Agosto de 2011 uma citação para se manifestar de uma Execução Fiscal municipal pelo não recolhimento do IPTU de Contrata advogado e nos autos manifesta que tal cobrança seria indevida, pois o contrato formalizado levava a José, na época inquilino, a responsabilidade pelo pagamento do tributo. Manifesta também que não era a única proprietária do imóvel, e por isso não deveria arcar sozinha com o tributo, exigindo a citação da Joana para que também possa se manifestar. Apresenta como prova, o contrato de locação, bem com a escritura do imóvel.

16 Caso... O Juiz ao receber os embargos à execução realiza despacho de citação para Joana que não fora encontrada. Em 2017 a Fazenda Pública Municipal requer ao Juiz o redirecionamento da Execução Fiscal para Joana, visto que Paula não possuía nenhum bem para uma possível penhora. O Juiz imediatamente defere o pedido, citando em com sucesso a proprietária Paula. Diante dos fatos narrados, responda: A O contrato de locação firmado entre Joana, Paula e José, tem o condão de retirar a responsabilidade tributária do pagamento de IPTU? B No caso em tela há responsabilidade solidária entre Joana e Paula no pagamento de IPTU? C - No caso em tela observando o disposto no artigo 125, III é possível descaracterizar a responsabilidade da Joana no pagamento do tributo?

17 Jurisprudência... CITAÇÃO DE UM DOS SÓCIOS. INTERRUPÇÃO FRENTE A TODOS. 2. É certo que, segundo o artigo 125, III do CTN, os efeitos da interrupção da prescrição em relação a um dos devedores solidários atinge todos os outros co-devedores. 3. Na hipótese, é incontroverso que houve a efetiva citação e um dos sócios que figuram no polo passivo da execução, razão pela qual a não-efetivação da citação de outro executado não impediu a interrupção do prazo prescricional em relação a ele. (STJ, Primeira Turma, REsp /RS, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, nov/2008).

18 Art. 130 Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

19 Caso... Luciana é proprietária de um imóvel urbano, mas em razão de uma mudança de cidade, decide vender para Francisco, e para tal formalizam um contrato de compra e venda em fevereiro de Após a realização do registro do imóvel em nome do novo proprietário, Luciana muda para uma nova cidade. Ocorre que foi surpreendida com uma citação para se manifestar em uma Execução Fiscal de dívidas de IPTU de 2013, quando era proprietária. A alegação de Francisco que havia sido citado inicialmente, foi de que todo o processo de venda somente foi concluído em 2014, e seu nome neste momento sequer constava em CDA ou dívida ativa, e que também seu bem imóvel adquirido estaria protegido por ser considerado Bem de Família. Diante dos fatos o Juízo deferiu seu pedido para que a execução fosse redirecionada a Luciana. Sendo seu escritório contratado pela Luciana para auxiliar no caso, responda:

20 Caso... A É legítima a responsabilidade solidária da Luciana para responder pela dívida tributária? B O argumento do atual proprietário com relação a impenhorabilidade do bem de família, se aplicaria ao caso em tela? C Quais argumentos poderiam ser apresentados para afastar a responsabilidade da Luciana nessa Execução Fiscal?

21 Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido: IV - para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar

22 Jurisprudência... PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. BEM DE FAMÍLIA. IMPENHORABILIDADE. LEI Nº 8.009/90. ESTATUTO DO IDOSO. LEI Nº /2003. EXEGESE. DIGNIDADE HUMANA DO IDOSO. 1. A impenhorabilidade do bem de família, prevista na Lei 8.009/80, visa a preservar o devedor do constrangimento do despejo que o relegue ao desabrigo. 2. Deveras, a lei deve ser aplicada tendo em vista os fins sociais a que ela se destina, por isso que é impenhorável o imóvel residencial caracterizado como bem de família, bem como os móveis que guarnecem a casa, nos termos do artigo 1º e parágrafo único da Lei nº 8.009, de 25 de março de Precedentes: AgRg no AG nº /RJ, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, DJU de

23 Jurisprudência... PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO. PENHORA. BEM DE FAMÍLIA. DÍVIDAS CONDOMINIAIS. POSSIBILIDADE. MENOR ONEROSIDADE. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Diante do quadro fático delineado pelas instâncias ordinárias, é inviável, na via estreita do recurso especial, discutir-se acerca da menor onerosidade da penhora para o executado, da suficiência dos bens nomeados, bem como da existência de outros bens passíveis de constrição, tendo em vista o óbice da Súmula 7/STJ. 2. O acórdão recorrido foi proferido em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que "é permitida a penhora do bem de família para assegurar pagamento de dívidas oriundas de despesas condominiais do próprio bem está em sintonia com a jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça. Aplicação da Súmula 83 do STJ" (AgRg no Ag /DF, Quarta Turma, Rel. Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, DJe de 19/4/2010)

24 Jurisprudência... RECURSO ESPECIAL Nº GO (2017/ ) RELATORA : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI RECORRENTE : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO IPANEMA RECORRIDO : JOANA TEREZINHA DE OLIVEIRA e RODRIGO QUEIROZ NOLETO As exceções à impenhorabilidade do bem de família, previstos no art. 3º da Lei nº 8.009/1990, devem ser interpretadas restritivamente, considerando a sistemática estabelecida pela lei, sendo certo que a ressalva da lei decorre de dívida do imóvel por contribuição de cota condominial e não contribuição de melhoria. 5. A penhorabilidade por despesas condominiais tem assento exatamente no referido dispositivo, como se colhe nos seguintes precedentes: no STF, RE /SP, Rel. Min. EROS GRAU, ; no STJ, REsp /SP, Rel. Min. ARI PARGENDLER, DJU e REsp /SP, Rel. Min. CESAR ROCHA, DJU A exegese proposta coaduna-se com a dignidade humana que tutela o idoso, nos termos do art. 37 da lei / Recurso especial a que se nega provimento.

25 Jurisprudência... IPTU. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PROP-TER REM. INCLUSÃO DO NOVEL PROPRIETÁRIO. SUBSTITUIÇÃO DA CDA. POSSIBILIDADE. 1. A obrigação tributária real é propter rem, por isso que o IPTU incide sobre o imóvel (art. 130 do CTN). 2. Devera, ainda que alienada a coisa litigiosa, é lícita a substituição das partes, preceito que se aplica a execução fiscal, em cujo procedimento há regra expressa de alteração da inicial, qual a de que é lícito substituir a CDA antes do advento da sentença. 4. O IPTU tem como contribuinte o novel proprietário, porquanto consubstanciou-se a responsabilidade tributária por sucessão, em que a relação jurídico tributária deslocou-se do predecessor ao adquirente do bem. Por isso que impedir a substituição da CDA pode ensejar que as partes dificultem o fisco, até a notícia da alienação, quanto a exigibilidade judicial do crédito sujeito à prescrição. 7. Consequentemente, descoberto o novel proprietário, ressoa manifesta a possibilidade de que, na forma do art. 2º, da Lei 6.830/80, possa a Fazenda Pública substituir a CDA antes da sentença de mérito, impedindo que as partes, por negócio privado, infirmem as pretensões tributárias. (STJ, 1ª T., REsp /BA, Rel. Ministro Luiz Fux, Set/07).

26 Caso... Maria de Lourdes, advogado trabalhista, recentemente em razão de seu trabalho, adquiriu um bem imóvel e por saber que seria responsável pelas dívidas tributárias, requereu ao alienante uma certidão negativa para se proteger de futuros incômodos com a prefeitura. Ocorre que recentemente foi surpreendida com a cobrança de um IPTU do período anterior à data da compra, e por entender ser ilegítima se dirigiu a secretaria da fazenda municipal requerendo a correção dos dados. A servidora pública municipal que atendeu a nova proprietária argumentou que a cobrança estava correta, pois esse crédito que agora está inscrito em Dívida Ativa não havia sido apurado anteriormente, e conforme nota descrita na CND emitida a época (vide abaixo) tal certidão não contemplava ainda tais dívidas. Como consultor jurídico qual seria a recomendação a ser dirigida a Maria de Lourdes?

27 Caso... CERTIDAO NEGATIVA DE DÉBITOS Ressalvado o direito de a Fazenda Pública Municipal cobrar e inscrever quaisquer dívidas de responsabilidade do sujeito passivo acima identificado que vierem a ser apuradas, é certificado que não constam pendências sobre o Bem Imóvel identificado acima, relativas a tributos administrados pela Secretaria Fazendária Municipal de São Paulo e as inscrições em Dívida Ativa do Município junto à Procuradoria Municipal.

28 Art. 130, PU No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.

29 Jurisprudência... IMÓVEL ADQUIRIDO EM HASTA PÚBLICA. SUB-ROGAÇÃO QUE OCORRE SOBRE O PREÇO. PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 130, DO CTN. IMPOSSIBILIDADE DE IMPUTAR-SE AO ADQUIRENTE ENCARGO OU RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA. 1. A subrogação do crédito tributário deve ser realizada sobre o preço pago, oportunidade em que adquirido o imóvel em hasta pública. 2. O crédito fiscal perquirido pelo fisco deve ser abatido do pagamento, quando do leilão, por isso, que, finda a arrematação, não se pode imputar ao adquirente qualquer encargo ou responsabilidade tributária. Precedentes: REsp SP. Relatora Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJ de 22 de março de 2006; REsp AC, Relator Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, Primeira Turma, DJ de 05 de novembro de (STJ 1ª T, REsp /SP, Rel. p/ Acórdão Ministro Luiz FUX, abr/06.)

30 Art. 131 São pessoalmente responsáveis: I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos.

31 Caso... Pedro vendeu seu veiculo automotor para Júlio, e ambos foram até o cartório para reconhecimento de firma do documento de transferência. Combinaram que caberia a Júlio a realização da transferência do documento no departamento de transito, pois Pedro iria viajar brevemente. Recentemente Pedro recebeu uma notificação do Departamento de Transito de sua região que conforme determina o Artigo 134 do CTB: No caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um prazo de trinta dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da comunicação. Por isso, seu nome foi inscrito em Dívida Ativa a partir desta data, pois conforme consta, Júlio não adimpliu o IPVA, bem como a Taxa de Licenciamento do veículo, o que ensejaria pela ausência da comunicação a responsabilidade do Pedro. Como consultor jurídico avalie o caso em tela.

32 Jurisprudência... IPVA. Descabe invocar o CTB para dizer da responsabilidade solidária do ex-proprietário. IPVA. ALIENAÇÃO. RESPONSABILIDADE DO ANTIGO PROPRIETÁRIO. ARTIGO 134 DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO. INFRAÇÕES DE TRÂNSITO. 1. O artigo 134 do CTB dispõe sobre a incumbência do alienante de comunicar a transferência de propriedade ao órgão de trânsito, no prazo de trinta dias, sob pena de responder solidariamente por eventuais infrações de trânsito. O referido dispositivo não se aplica a débitos tributários relativos ao não pagamento de IPVA, por não serem relacionados a penalidade aplicada em decorrência de infração de trânsito. (STJ 1ª T., REsp /PR, BENEDITO GONÇALVES, OUT/09).

33 Jurisprudência... Súmula STJ A responsabilidade solidária do ex-proprietário, prevista no artigo 134 do Código de Trânsito Brasileiro CTB, não abrange o IPVA incidente sobre o veículo automotor, no que se refere ao período posterior à sua alienação.

34 Jurisprudência... EMENTA RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. IPVA. ARREMATAÇÃO. VEÍCULO AUTOMOTOR. SUBROGAÇÃO. PREÇO. 1. Na arrematação de bem móvel em hasta pública, os débitos de IPVA anteriores à venda subrogam-se no preço da hasta, quando há ruptura da relação jurídica entre o bem alienado e o antigo proprietário. Aplicação analógica do artigo 130, parágrafo único, do CTN. Precedentes. 2. Recurso especial não provido. (RECURSO ESPECIAL Nº RS (2009/ )

35 São pessoalmente responsáveis: Art. 131 II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;

36 Art. 131 São pessoalmente responsáveis: III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

37 Art. 192 Nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova da quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas.

38 Jurisprudência... MULTA. TRIBUTO. RESPONSABILIDADE DO ESPOLIO. NA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DO ESPOLIO NÃO SE COMPREENDE A MULTA IMPOSTA AO "DE CUJUS". TRIBUTO NÃO SE CONFUNDE COM MULTA, VEZ QUE ESTRANHA AQUELE A NATUREZA DE SANÇÃO PRESENTE NESTA. RE SP - 11 de Maio de 1984 TRIBUTARIO.PROCESSUAL CIVIL.SUCESSÃO.MULTA. 1. Responde o espólio pelos créditos tributários, inclusive multas, até a abertura da sucessão. 2. Aplica-se a multa em razão de tributo não recolhido e regularmente inscrito na dívida ativa antes do falecimento do devedor. 3.Recurso especial provido. (Resp /RS, 2ªT., rel. Min. Castro Meira, j ).

39 Caso... Flávia proprietária de um imóvel próprio não realizou o pagamento do IPTU vencido em , e por isso, foi inscrita em Dívida Ativa. Ocorre que em , realiza a venda do imóvel para Cristina, que no registro abriu mão da apresentação da Certidão Negativa. O Fisco ao identificar que não houve pagamento, realizou uma execução Fiscal em nome de Flávia em , que nos autos da Execução se manifestou como ilegítima, por força do artigo 130 do CTN. O Procurador do município ao receber tal informação, requereu o redirecionamento ao novo proprietário, por força do artigo 203 do CTN: A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

40 Caso... Outro argumento utilizado pelo fisco, é o que determina o artigo 2º, parágrafo 8º da Lei 6.830/80:"Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou substituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos. O Advogado do contribuinte entende que deveria ser aplicado neste caso a Sumula 392 do STJ que veda a modificação da sujeição passiva no processo de execução.

41 Jurisprudência... PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. IPTU. CDA. SUBSTITUIÇÃO. SUB-ROGAÇÃO. 1. A substituição da Certidão de Dívida Ativa é permitida até o momento em que for proferida decisão de primeira instância, mas, tão-somente quando se tratar de erro formal ou material, e não em casos que impliquem alteração do próprio lançamento. 2. Recurso especial improvido. No caso em tela, a pretendida substituição da certidão de dívida ativa não decorreu de erro material, mas de pedido de alteração do sujeito passivo da obrigação tributária, após o exeqüente reconhecer a ilegitimidade passiva da acionada para figurar na demanda. Ora, se o município acionou quem não devia, que ingresse com nova execução. RECURSO ESPECIAL Nº BA (2006/ )

42 Art. 134 Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

43 Art. 134, P.U O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

44 Art. 134, P.U I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

45 Art. 135 São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.

46 Jurisprudência... Súmula STJ O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.

47 Jurisprudência... PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE PESSOAL DO SÓCIO- GERENTE. ATO COM EXCESSO DE PODER OU INFRAÇÃO À LEI, CONTRATO SOCIAL, ESTATUTO, OU QUE REDUNDE NA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE. CONDUTA DOLOSA OU CULPOSA. COMPROVAÇÃO. MATÉRIA PROBATÓRIA. A Jurisprudência firmou entendimento no sentido que o sócio-gerente de sociedade só pode ser responsabilizado pelo não pagamento de tributo, respondendo com o seu patrimônio, se comprovado, pelo Fisco, ter aquele praticado, no comando da sociedade, ato com excesso de poder ou infração à lei, contrato social, estatuto, ou, ainda, que redunde na dissolução irregular da sociedade. Precedentes.(AgRg no REsp /RS, 1ªT., rel. Min. Francisco Falcão, j ).

48 Caso... Fernando sócio da empresa Xtudo Ltda, foi surpreendido recentemente pela cobrança de contribuição previdenciária do empregador em razão de inadimplemento da sua empresa. Segundo o auto de infração, tal responsabilidade decorre por força do artigo 13 Lei 8.620/93 que determina: O titular da firma individual e os sócios das empresas por cotas de responsabilidade limitada respondem solidariamente, com seus bens pessoais, pelos débitos junto à Seguridade Social. Avalie o caso em tela.

49 Jurisprudência... DIREITO TRIBUTÁRIO. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA. NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. ART 146, III, DA CF. ART. 135, III, DO CTN. SÓCIOS DE SOCIEDADE LIMITADA. ART. 13 DA LEI 8.620/93. INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL. REPERCURSSÃO GERAL. APLICAÇÃO DA DECISÃO PELOS DEMAIS TRIBUNAIS. Reconhecida a inconstitucionalidade do artigo 13, na parte em que determinou que os sócios das empresas por cotas de responsabilidade limitada responderiam solidariamente, com seus bens pessoais. O código tributário Nacional foi recepcionado pela Constituição de 1988 com nível de lei complementar por trazer normas que cumprem tal função. RE /PR 03/11/2010.

50 Caso... A Empresa Luz S/A em razão de crescimento, decide modificar o endereço da sede atual, em assim após pesquisas imobiliárias fecha contrato em Em a Receita Federal em fiscalização identifica que no endereço registrado a empresa não mais funciona, e lavra auto de infração em nome dos sócios, por força do artigo 135, III do CTN e Sumula 435 do STJ que determina: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente. O sócio em processo administrativo tempestivo argumenta que a empresa estava ainda em processo de mudança, e por isso, não é possível a alegação que não realizou a comunicação.

51 Caso... A Receita Federal em decisão final, negou o pedido de anulação do auto, em razão do disposto no artigo 213 do RIR 3000/99: Quando o contribuinte transferir, de um município para outro ou de um para outro ponto do mesmo município, a sede de seu estabelecimento, fica obrigado a comunicar essa mudança às repartições competentes dentro do prazo de trinta dias.

52 Caso... A Empresa Criadus Brasileira S/A foi autuada pela Receita Federal em razão de inadimplemento do IRPJ no período de Em razão de inércia a empresa foi inscrita em D.A juntamente com seus sócios. Em promovida execução fiscal em face da PJ e dos sócios que foram citados em Os sócios contestam a legitimidade do pólo passivo da Execução Fiscal.

53 Jurisprudência... EXECUÇÃO FISCAL CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA RESPONSABILIZAÇÃO DO SÓCIO CUJO NOME CONSTA DA CDA HIPÓTESE SE QUE DIFERE DO REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO OCORRÊNCIA EM TESE DO CRIME PREVISTO NO ARTIGO 168-A DO CP INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. A CDA é documento que goza da presunção de certeza e liquidez de todos os seus elementos: sujeitos, objeto devido, e quantitativo. Não pode o Judiciário limitar o alcance dessa presunção. 2.Caso a execução tenha sido proposta somente contra a pessoa jurídica e havendo indicação do nome do sócio-gerente na CDA como coresponsável tributário, não se trata de típico redirecionamento. Neste caso, o ônus da prova compete ao sócio, tendo em vista a presunção relativa de liquidez e certeza que milita em favor da Certidão de Dívida Ativa. 3. Na hipótese, a execução foi proposta com base em CDA da qual constava o nome do sócio-gerente. (STJ, 2ªT, REsp /PR, Eliana Calmon, Ago/08).

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55 Art. 133, 2º Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.

56 Art. 792, 3º Nos casos de desconsideração da personalidade jurídica, a fraude à execução verifica-se a partir da citação da parte cuja personalidade se pretende desconsiderar.

57 Art. 132 A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

58 Caso... José dos Santos, produtor rural, possui uma extensa faixa territorial de hectares no município de Promissão/SP. Por não ser conhecedor das leis tributárias nunca promoveu o recolhimento de ITR. Através de um amigo, morador da cidade, toma conhecimento de que a Receita Federal em razão do programa Brasil Terra Rural está promovendo fiscalização dos imóveis rurais, e ao identificar o não recolhimento do tributo já lavra o Auto de Infração e Imposição de Multa, pois conforme determina o artigo 10 da Lei 9393/96: A apuração e o pagamento do ITR serão efetuados pelo contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal, sujeitando-se a homologação posterior. Com receio de ser fiscalizado, José contrata seu escritório de advocacia para que urgentemente possa direcionar de como deverá agir para ter o menor impacto tributário possível.

59 Art. 133 A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

60 Art. 133 I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

61 Caso... Determinado empresário da exploração de CDS e DVD s para locação, decide adquirir determinado bem imóvel, que antigamente já explorava tal atividade. Por facilitar o processo de início de sua atividade empresarial, antes mesmo da mera formalização do registro, consegue através de um contato, comprar alguns dos materiais explorados pelo antigo proprietário para iniciar imediatamente seu empreendimento, como: mesas, CDS e DVD s, e uma geladeira para disponibilização de bebidas a seus clientes. Iniciada suas atividades recebe a fiscalização estadual que promove um Auto de Infração e Imposição de Multas, para cobrar tributos devido pelo antigo proprietário, bem como tributos relacionados a nova exploração comercial. Diante dos fatos responda: A - Assiste razão da fiscalização estadual, em entender que a continuidade na exploração da mesma atividade no estabelecimento que há tempos atrás explorava o mesmo negócio caracteriza a sucessão empresarial.

62 Jurisprudência... RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO TRIBUTÁRIA. ART. 133, DO CTN- 66. CONTINUIDADE DO EMPREENDIMENTO. 1. Tenho o entendimento de que, em se tratando de mera aquisição de imóvel, para nele instalar negócio, ainda que do mesmo ramo de negócio que anteriormente existia no mesmo endereço, não se dá a responsabilidade por sucessão tributária, prevista no art. 133 do Código Tributário Nacional. 2. Contudo, in casu, em se tratando de aquisição de imóvel utilizado anteriormente por outro estabelecimento, com suas benfeitorias e utensílios, ocorre a sucessão e consequente responsabilidade pelo débitos tributários da empresa anterior, porquanto há verdadeira transferência de fundo de comércio e aquisição do negócio, e não somente aproveitamento de espaço onde outrora localizava-se outra empresa, pelo que deve ser reconhecida a legalidade da execução fiscal ora atacada. 3. Assim, embora não formalizada a sucessão, levam os elementos fáticos à conclusão de que a empresa, que explora a mesma atividade, em estabelecimento antes utilizado por outra afim, com o emprego dos mesmos equipamentos, faticamente é sucessora daquela contra a qual foi promovida a ação executiva. 4. Apelação improvida. (TRF4, 1ª Turma, AC /PR, Juiz José Germano, Fev/00, DJ2 nº 51-E, , p.14).

63 Caso... Maria Eduarda, ingressou em Abril de 2015 na sociedade da Corretora Seguridade S/A e foi surpreendida com um pedido de redirecionamento de Execução Fiscal para o seu próprio patrimônio, em razão de inadimplemento de tributos federais da PJ. O processo de execução envolve fatos geradores do período de 2013 e A Procuradoria da Fazenda requer o redirecionamento conforme o artigo 135 do CTN. Em face de Exceção de Pré Executividade, se demonstra que a alteração do quadro societário só se deu após os fatos, o que afastaria sua responsabilidade pessoal. A Exceção de Pré Executividade foi julgada procedente, e a Procuradoria recorre através de Agravo de Instrumento, alegando a sucessão empresarial pelo artigo 133 do CTN.

64 Jurisprudência... PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO EXECUÇÃO FISCAL MATÉRIA DE DEFESA: PRÉ-EXECUTIVIDADE POSSIBILIDADE SÓCIO-GERENTE RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA ART. 133 DO CTN SUCESSÃO INEXISTENTE. 1. Doutrinariamente, entende-se que só por embargos é possível defender-se o executado, admitindo-se, entretanto, a exceção de préexecutividade. 2. Consiste a pré-executividade na possibilidade de, sem embargos ou penhora, argüir-se na execução, por mera petição, as matérias de ordem pública ou as nulidades absolutas. 3. Se a empresa continuou a sua atividade, com alteração de alguns sócios que ingressaram na sociedade adquirindo cotas, não houve sucessão a justificar a aplicação do art. 133 do CTN. 4. Recurso especial provido em parte. (REsp /MG, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em , DJ )

65 Art. 128 Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

66 Jurisprudência...

67 Art. 138 A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

68 Caso... Flávia da Silva, não realizou com relação ao ganho de capital auferido em operação de compra e venda de seu imóvel, a declaração e por consequência a impressão do carnê-leão para recolhimento do tributo conforme determina a legislação vigente. Requereu 06 meses após a operação, a aplicação da denuncia espontânea para não pagamento da multa. A Receita Federal aplicou a cobrança do tributo e dos juros, contudo aplicou multa com relação a obrigação acessória.

69 Caso... TRIBUTÁRIO. MULTA MORATÓRIA. ART. 138 DO CTN. ENTREGA EM ATRASO DA DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS. 1. A denúncia espontânea não tem o condão de afastar a multa decorrente do atraso na entrega da declaração de rendimentos, uma vez que os efeitos do artigo 138 do CTN não se estendem às obrigações acessórias autônomas. Precedentes. 2. Recurso especial não provido. (STJ, Segunda Turma, RESP - RECURSO ESPECIAL , Data da Publicação: 29/06/2010)

70 Como funciona a denuncia espontânea no parcelamento?

71 Jurisprudência... RECURSO ESPECIAL ALÍNEAS "A" E "C" TRIBUTÁRIO PARCELAMENTO DE DÉBITO TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DA MULTA MORATÓRIA IMPOSSIBILIDADE ALÍNEA "A" - PRETENSA VIOLAÇÃO AO ARTIGO 138 DO CTN NÃO-OCORRÊNCIA - SÚMULA 208 DO TFR 1º DO ARTIGO 155-A DO CTN (ACRESCENTADO PELA LC 104/01) DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL CONHECIDA, PORÉM IMPROVIDO O RECURSO PELA ALÍNEA "C". O instituto da denúncia espontânea da infração constitui-se num favor legal, uma forma de estímulo ao contribuinte, para que regularize sua situação perante o Fisco, procedendo, quando for o caso, ao pagamento do tributo, antes do procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração.

72 Jurisprudência... Nos casos em que há parcelamento do débito tributário, não deve ser aplicado o benefício da denúncia espontânea da infração, visto que o cumprimento da obrigação foi desmembrado, e só será quitada quando satisfeito integralmente o crédito. O parcelamento, pois, não é pagamento, e a este não substitui, mesmo porque não há a presunção de que, pagas algumas parcelas, as demais igualmente serão adimplidas(...)a Lei Complementar n. 104, de 10 de janeiro de 2001, que acresceu ao Código Tributário Nacional, dentre outras disposições, o artigo 155-A, veio em reforço ao entendimento ora esposado, ao estabelecer, em seu 1º, que "salvo disposição de lei contrário, o parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de juros e multas". Recurso especial não-conhecido pela alínea "a", e conhecido mas improvido pela alínea "c". (STJ, Primeira Seção, RESP - RECURSO ESPECIAL , Data da Publicação: 21/03/2005).

73 Caso... José dos Santos, produtor rural, possui uma extensa faixa territorial de hectares no município de Promissão/SP. Por não ser conhecedor das leis tributárias nunca promoveu o recolhimento de ITR. Através de um amigo, morador da cidade, toma conhecimento de que a Receita Federal em razão do programa Brasil Terra Rural está promovendo fiscalização dos imóveis rurais, e ao identificar o não recolhimento do tributo já lavra o Auto de Infração e Imposição de Multa, pois conforme determina o artigo 10 da Lei 9393/96: A apuração e o pagamento do ITR serão efetuados pelo contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal, sujeitando-se a homologação posterior. Com receio de ser fiscalizado, José contrata seu escritório de advocacia para que urgentemente possa direcionar de como deverá agir para ter o menor impacto tributário possível.

74 Jurisprudência... Súmula STJ O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.

75 PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

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