ISSN Setembro, Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ISSN Setembro, Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão"

Transcrição

1 ISSN Setembro, Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão

2 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria Tropical Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ISSN Setembro, 2011 Documentos 141 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão José de Arimatéia Duarte de Freitas Raimundo Braga Sobrinho Francisco Marto Pinto Viana Embrapa Agroindústria Tropical Fortaleza, CE 2011

3 Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Embrapa Agroindústria Tropical Rua Dra. Sara Mesquita 2270, Pici CEP Fortaleza, CE Fone: (85) Fax: (85) Home page: Comitê de Publicações da Embrapa Agroindústria Tropical Presidente: Antonio Teixeira Cavalcanti Júnior Secretário-Executivo: Marcos Antonio Nakayama Membros: Diva Correia, Marlon Vagner Valentim Martins, Arthur Cláudio Rodrigues de Souza, Ana Cristina Portugal Pinto de Carvalho, Adriano Lincoln Albuquerque Mattos e Carlos Farley Herbster Moura Revisão de texto: Lucas Almeida Carneiro Normalização bibliográfica: Rita de Cassia Costa Cid Editoração eletrônica: Arilo Nobre de Oliveira Fotos da capa: Cláudio de Norões Rocha 1 a edição (2011): on-line Todos os direitos reservados A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.610). Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Nome da Unidade catalogadora Freitas, José Arimatéia Duarte de. Guia para implementação do sistema de produção integrada de melão / José de Arimatéia Durte de Freitas, Raimundo Braga Sobrinho, Francisco Marto Pinto Viana. Fortaleza : Embrapa Agroindústria Tropical, p. 21 cm. (Documentos / Embrapa Agroindústria Tropical, ISSN , 141). 1. Melão. 2. Sistema de produção integrada - Implementação. 3. PIMe. I. Braga Sobrinho, Raimundo. II. Viana, Francisco Marto Pinto. III. Título. IV. Série. CDD Embrapa 2011

4 Autores José de Arimatéia Duarte de Freitas Engenheiro Agrônomo, D. Sc. em Solos e Nutrição de Plantas, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Rua Dra. Sara Mesquita 2270, Pici, CEP , Fortaleza, CE, ari@cnpat.embrapa.br Raimundo Braga Sobrinho Engenheiro Agrônomo, Ph. D. em Entomologia, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, braga@cnpat.embrapa.br Francisco Marto Pinto Viana Engenheiro Agrônomo, Ph. D. em Fitopatologia, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE, fmpviana@cnpat.embrapa.br

5 Apresentação O melão, segundo colocado na pauta de exportações brasileiras de frutas frescas, vem, continuamente, apresentando aumentos na produção e no valor, o que indica sua importância para a geração de emprego e renda nos Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará, seus principais produtores. Considerando esse potencial e a crescente valorização dos requisitos de qualidade pelos mercados consumidores de frutas, especialmente o internacional, a cultura do melão foi inserida na grade de frutas contempladas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para implementação do Sistema de Produção Integrada (PI) nos polos Mossoró-Açu e Baixo Jaguaribe, sob a coordenação da Embrapa Agroindústria Tropical. O Sistema de Produção Integrada, de forma resumida, pode ser conceituado como um sistema de exploração agrária que produz alimentos e outros produtos de alta qualidade, mediante o uso dos recursos naturais e de mecanismos reguladores para minimizar o uso de insumos e contaminantes, assegurando uma produção agrária sustentável. Nesse contexto, a Embrapa Agroindústria Tropical e instituições/empresas parceiras têm um papel de grande importância, seja na geração e transferência de tecnologias, seja na orientação das empresas produtoras de melão para o aprimoramento da qualidade dos produtos através da implementação deste sistema de produção.

6 O presente estudo, desenvolvido pela Embrapa Agroindústria Tropical e seus parceiros, teve por objetivo principal a interpretação dos requisitos especificados nas Normas Técnicas Específicas para a Produção Integrada de Melão NTE-PIMe (IN n o 36 de 18 de Junho de 2008) visando orientar as empresas produtoras de melão na adoção dos requisitos desse sistema de produção e, consequentemente, do aprimoramento da qualidade dos frutos, fato que pode representar o diferencial competitivo do melão brasileiro frente as constantes barreiras impostas pelos principais clientes importadores. Vitor Hugo de Oliveira Chefe-Geral da Embrapa Agroindústria Tropical

7 Sumário Introdução...9 Capacitação Organização de produtores...12 Recursos naturais...13 Material propagativo...16 Implantação da cultura...17 Nutrição de plantas...20 Manejo do solo...24 Irrigação e drenagem...26 Manejo da planta...28 Proteção integrada da planta...29 Coheita e pós-colheita...38 Análise de resíduos...41 Processos de empacotadoras...42 Rastreamento...48 Assistência técnica...51 Organograma da propriedade/empresa...58 Principais requisitos legais a serem observados na PIMe...59 Literatura recomendada...64

8 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão José de Arimatéia Duarte de Freitas Raimundo Braga Sobrinho Francisco Marto Pinto Viana Introdução A produção integrada (PI) é definida pela Organização Internacional da Luta Biológica e Integrada (OILB) como um sistema de produção de alta qualidade, no qual os princípios são priorizados na sustentabilidade, na aplicação de recursos naturais, na utilização de mecanismos de regulação para a substituição de insumos poluentes, empregando instrumentos adequados de monitoramento dos procedimentos e de rastreabilidade do processo, o que o torna economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo. A PI busca elevar os padrões de qualidade e competitividade dos produtos agropecuários ao patamar de excelência requerido pelos consumidores, constituindo-se um instrumento de apoio aos produtores para permanecerem no mercado. A implementação do sistema, seu êxito e sustentabilidade requer a construção dinâmica do conhecimento no tempo e no espaço, através da elaboração e atualização de normas técnicas específicas e capacitação contínua de produtores. Nem sempre os conteúdos dos regulamentos de PI contêm base científica suficientemente sólida em relação às limitações restritivas do uso de determinadas práticas agrícolas. Existem, portanto, poucos resultados de pesquisa sistematizados sobre as interações e os aspectos integrais da produção integrada, que possam preencher possíveis lacunas nas informações

9 10 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão disponibilizadas, apresentados nas normas orientadoras. É imprescindível, para a implementação do sistema de PI, estabelecer critérios que sejam uniformes para os diferentes elementos integrados na cadeia produtiva e de consumo estabelecidos. Os mercados consumidores, especialmente o internacional, valorizam cada vez mais os requisitos de qualidade e segurança de alimentos. Na PI, o conceito de qualidade é visto de maneira ampla, não se referindo apenas à qualidade externa e interna dos frutos, mas também, e principalmente, à proteção da saúde humana e do meio ambiente. Essa homogeneidade também é fundamental quando da identificação do produto no mercado. Além de garantir a qualidade associada à produção integrada, contribui, ainda, para a identificação de possíveis lacunas nos conhecimentos técnicos disponíveis, orientando, assim, o planejamento e desenvolvimento de projetos de pesquisa. A definição de um sistema de PI para a cultura do melão no Brasil, viável técnica e economicamente, significa que, no plano tecnológico, equiparamo-nos aos países com agricultura mais desenvolvida; no plano mercadológico habilitamo-nos a competir nos mercados mais exigentes e, no plano estratégico, podemos projetar a consolidação do agronegócio do melão brasileiro no cenário nacional e internacional. A implantação de ações para o desenvolvimento da produção integrada de melão (PIMe) no Brasil como política pública, pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foram iniciadas em 2003, em parceria com diversas instituições públicas e privadas. A adoção dos princípios gerais deste sistema evoluiu rapidamente, com a adesão do setor produtivo, especialmente no Rio Grande do Norte e no Ceará, Estados nos quais se encontra em diferentes fases de adoção. Este Guia, elaborado pela Embrapa Agroindústria Tropical, a partir de experiências vivenciadas junto a setores da cadeia produtiva do melão, objetiva, em linguagem conceitual simples, orientar os interessados na interpretação dos requisitos obrigatórios e recomendados das diversas áreas temáticas constantes das Normas Técnicas Específicas (NTE) e

10 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão 11 documentos de acompanhamento da PIMe ( e www. cnpat.embrapa.br). Capacitação A capacitação técnica contínua, formal e específica de produtores, responsáveis técnicos e recursos humanos de apoio técnico se constituem em requisitos obrigatórios ou recomendados da PIMe (ver NTE-PIMe), especialmente: Práticas agrícolas Capacitação na manutenção e aferição de máquinas e implementos de aplicação de agrotóxicos e afins, manejo integrado de pragas (MIP), manejo de irrigação. Associativismo e gerenciamento Capacitação em associativismo e gerenciamento como, por exemplo, gerenciamento e organização associativa. Comercialização Capacitação em comercialização como, por exemplo, em comercialização e marketing, no contexto da PIMe. Processos de empacotadora e segurança alimentar Capacitação em processos de empacotadoras e segurança alimentar como, por exemplo, práticas de profilaxia e controle fitossanitário pós-colheita, identificação de danos em frutos em processos de empacotadoras, segurança dos alimentos, práticas de higiene pessoal e do ambiente e monitoramento da contaminação química e microbiológica da água e do ambiente. Segurança no trabalho Capacitação em segurança no trabalho como, por exemplo, manuseio de agrotóxicos e prevenção de intoxicações, utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), preceitos de higiene pessoal e primeiros socorros, atendendo à legislação vigente.

11 12 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão Educação ambiental Capacitação em educação ambiental como, por exemplo, gestão dos recursos naturais água, solo, flora e fauna, tríplice lavagem, recolhimento de embalagens vazias e proteção ambiental nas áreas de produção agrícola e em educação ambiental, de maneira que os envolvidos no processo compreendam e avaliem o impacto que as atividades da empresa têm sobre o ambiente. A área atendida pelo técnico responsável será definida pelas normativas do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e os técnicos responsáveis devem visitar a área atendida, pelo menos, uma vez a cada semana. A capacitação deve ser formal e realizada através de instituições de reconhecida competência, como Embrapa, Ufersa, Senar, IFCE. No curso para responsáveis técnicos, a carga horária deve ser de, no mínimo, quarenta horas, quando abranger todas as áreas temáticas, e, para cada área temática (capacitação em módulos), deve ser de, no mínimo, oito horas, incluindo a parte prática. A reciclagem deve ocorrer sempre que inovações tecnológicas forem agregadas. A empresa deve apresentar lista de frequência, cópia do certificado de conclusão dos cursos realizados e manter esses registros prontamente disponíveis para verificação. Organização de Produtores Sistemas de organização e integração dos produtores É recomendável que os produtores permaneçam vinculados a uma entidade de classe ou a uma associação envolvida na PIMe. Definição do tamanho da pequena propriedade Considera-se pequeno produtor aquele que plantar área igual ou inferior a 100 ha por ano.

12 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão 13 Recursos Naturais Planejamento ambiental Os produtores, os responsáveis técnicos e os recursos humanos de apoio técnico devem, de acordo com as atribuições que lhes são conferidas: Identificar, acessar e compreender a legislação ambiental geral (aplicável ao setor agrícola) e específica (aplicável ao manuseio de frutos e serviços da empresa), penalidades e outros requisitos por ela subscritos (requerimentos, autorizações, licenças e permissões, NTE-PIMe etc.). Organizar as atividades da propriedade de acordo com a legislação vigente no país que disciplina as atividades do setor produtivo (reserva legal, área de preservação permanente (inclusive a fauna), licenciamento ambiental EIA-RIMA, EVA para desmatamento, limpeza do terreno, queimadas, embalagem e rotulagem, transporte, armazenamento, comercialização, utilização, importação e exportação, destino final, registro, classificação, controle, inspeção e fiscalização de agrotóxicos, pesquisa, experimentação, dentre outras), atentando, inclusive para as penalidades previstas na lei de crimes ambientais. Devem identificar as atividades ou processos aplicáveis aos aspectos ambientais das atividades, produtos e serviços da propriedade, seus aspectos ambientais (limpeza do terreno, preparo do solo e aplicação de agrotóxicos, resíduos orgânicos e inorgânicos, dentre outros), identificação de impactos associados (como por exemplo, poluição do ar, contaminação do aplicador, do solo, da água, perda da biodiversidade (fauna e flora, deterioração e danos nos habitat), redução da fertilidade natural dos solos, redução da infiltração de água, erosão, contaminação dos corpos hídricos e outros) e avaliação da significância dos impactos conforme a legislação vigente. Elaborar e implementar planos que descrevam as ações corretivas/ estratégias necessárias à administração dos recursos naturais, com a finalidade de melhorar o desempenho ambiental (prevenção, controle e/ou correção de problemas ambientais e redução do impacto ambiental) da propriedade.

13 14 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão Utilizar vegetação nativa (inclusive nos quebra-ventos) como forma de converter áreas não produtivas em áreas de conservação da fauna e flora; caso existirem áreas não produtivas. Implementar um sistema de gestão ambiental, o qual deve incluir a estrutura organizacional, o planejamento de atividades, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para o desenvolvimento, implantação, alcance, revisão e manutenção da política ambiental da propriedade. Executar o sistema de gestão ambiental de modo dinâmico, contínuo e permanente, destinado a identificar e organizar, em programas coerentes, o conjunto de ações requeridas para a gestão ambiental, tais como aspectos e impactos ambientais, requerimentos legais, objetivos e metas, recursos necessários, programas de gerenciamento ambiental e situações de emergência. Apresentar, em nome da propriedade, uma declaração, expondo suas intenções e princípios em relação ao seu desempenho ambiental global (política ambiental), que provê uma estrutura para ação e definição de seus objetivos e metas ambientais; a declaração deverá ser apropriada à natureza, escala e impactos ambientais das atividades da propriedade, produtos e serviços: incluir compromisso com a melhoria contínua e prevenção da poluição; comprometimento com a legislação; documentada e comunicada e estar disponível para o público. No sistema de gestão ambiental devem estar identificadas as políticas e procedimentos relativos às atividades de aquisição e contratação; informações resultantes da investigação de incidentes anteriores envolvendo não conformidades; oportunidades de vantagens competitivas; observações de partes interessadas; e funções ou atividades de outros sistemas organizacionais que podem ajudar ou impedir o desempenho ambiental. Devem ser abordadas ainda as questões que dizem respeito à caracterização geral da propriedade, legislação pertinente e requisitos das

14 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão 15 partes interessadas, documentação, áreas de reserva legal e preservação permanente, conservação da vida silvestre (fauna e flora), preparo dos solos, agrotóxicos, adubação, fonte, uso e qualidade da água, questões sócio-ambientais (saúde e segurança), necessidades de capacitação, manutenção e aferição de equipamentos, tratamentos pós-colheita, resíduos sólidos e efluentes, guardando coerência com sua política ambiental. A revisão ambiental inicial pode levar à identificação de indicadores de desempenho ambiental específicos e mensuráveis, que podem ser utilizados para descrever o desempenho da organização ou tornaremse a base para objetivos ou metas (por exemplo, m 3 de água/t de melão produzido, número de empregados conscientizados com a gestão ambiental). As metas devem ser específicas e mensuráveis. Os objetivos do sistema de gestão ambiental, tais como reduzir o consumo de água de irrigação, promover a conscientização ambiental entre os empregados, melhoria da satisfação da comunidade vizinha com o desempenho ambiental da empresa e as metas como reduzir o consumo de água de irrigação em 5% no período de doze meses, realizar cursos de conscientização em gestão ambiental para todos os empregados em seis meses, redução em 70% com o número de reclamações ambientais no prazo de doze meses) do sistema de gestão devem todos guardar coerência com a política ambiental da propriedade. A gestão da vida silvestre, guardando coerência com a política ambiental da empresa, deve estar fundamentada em um diagnóstico, que tenha descritos os principais constituintes da fauna e da flora existentes na propriedade (família, nome científico, nome vulgar, alimentação principal etc.), além das ações necessárias para evitar a deterioração e danos nos habitat, conhecendo, melhorando e aumentando a biodiversidade na propriedade. Devem ser definidos e disponibilizados os recursos humanos, físicos (estrutura física) e financeiros necessários e suficientes para a implementação das políticas ambientais da organização, bem como a concretização dos objetivos e metas propostas.

15 16 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão Processos de monitoramento ambiental Ampliar a compreensão sobre a avaliação e mensuração dos impactos de suas atividades sobre o ambiente (manejo de solo, uso de agrotóxico, destino dos resíduos orgânicos e inorgânicos, dentre outros). Realizar, pelo menos uma vez por ano, em laboratórios credenciados, análises, para monitoramento das características físicas, químicas e microbiológicas da água e do solo. As variações nas profundidades dos poços devem ser avaliadas, pelo menos, no início e final de cada safra, instalando um cano guia quando da mudança de bomba, conforme recomendado. Adotar, sempre que necessário, medidas para corrigir resultados adversos das análises de água e solo e variações acentuadas nas profundidades dos poços. Sementes e mudas Material Propagativo Deve ser apresentado documento que comprove que as sementes e/ou mudas utilizadas na propriedade pertencem a materiais genéticos recomendados para a região mediante resultados de pesquisa. Deve ser apresentado documento que ateste para quais pragas as sementes e/ou mudas dos materiais genéticos utilizados na propriedade apresentam resistência ou tolerância. Deve estar prontamente disponível na propriedade o registro de procedência credenciada das sementes e/ou mudas utilizadas, informando, principalmente, variedade, número do lote da semente, grau de pureza, taxa, validade e data do teste de germinação, agrotóxicos aplicados (nomes e quantidades) e nome do fornecedor da semente. A propriedade deve apresentar o certificado.

16 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão 17 Implantação da Cultura Época de plantio A empresa deve considerar na definição da época de plantio, além das oportunidades de mercado e dos fatores edafoclimáticos, os riscos ao meio ambiente. Localização O responsável pela propriedade deve apresentar documentação que comprove a avaliação de riscos realizada, indicativa de que o local é seguro para o cultivo, incluindo a inexistência de riscos para o meio ambiente (edafoclimáticos e outros), saúde e segurança dos trabalhadores e segurança dos alimentos. O responsável pela propriedade deve comprovar que, para cada risco identificado, foi avaliada a probabilidade de ocorrência e o grau de severidade, e que existe um plano de ação, devidamente implementado, definindo as estratégias para minimizar cada risco e indicadores de desempenho para avaliar a adequação do plano de ação. O responsável pela propriedade deve apresentar registros e documentos que comprovem o uso anterior da área e possibilidade de contaminação do solo (agentes físicos, químicos e biológicos). No caso da avaliação de riscos não levar em consideração alguns dos fatores acima, devem estar disponíveis justificativas escritas e assinadas pelos responsáveis. Em áreas cuja utilização anterior é desconhecida, é necessário resgatar informações sobre os antecedentes de utilização dessa área, observando se ela foi utilizada para criação de animais e se foram realizados tratamentos do solo com produtos químicos que possam deixar resíduos. É necessário também realizar análise de solo antes de sua utilização, identificando possíveis fontes de contaminação. É importante considerar o uso atual ou anterior das terras adjacentes ao local de produção, visto que a contaminação pode atingir a produção de frutos através da água, vento, fluxo de pessoas ou veículos.

17 18 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão Deve ser estabelecida na propriedade uma forma de identificação ou referência, como nome, códigos ou outros que sejam únicos e não repetitivos e que permitam visualizar a localização das parcelas no campo (placas de identificação). As parcelas devem também ser georreferenciadas no centro da propriedade. A propriedade deve apresentar mapas com a localização das parcelas no campo juntamente com a classificação e capacidade de uso de solos sobre os quais as parcelas estejam localizadas. Os resultados das análises do solo de cada perfil devem estar prontamente disponíveis. Define-se como parcela a área delimitada da propriedade, cultivada com um ou mais híbridos/variedades com a mesma data de plantio, que esteja submetida aos mesmos tratos culturais e fitossanitários. Sistema de Plantio Adotar técnicas conservacionistas de uso do solo. Retirar da área plantas invasoras, principalmente da família das cucurbitáceas. Realizar a destruição ou incorporação dos restos culturais imediatamente após a colheita, incorporando os restos culturais ao solo. O responsável pela propriedade deve apresentar registros comprovando que existe um plano de rotação de culturas (inclusive pousio) recomendado pelo responsável técnico (Engenheiro Agrônomo ou Técnico Agrícola), e que ele foi implementado. A recomendação deve considerar as características do solo e da cultura a ser implantada; no caso de pousio, os registros devem demonstrar seu período de duração. Na ausência da rotação de culturas (ou pousio), deve existir uma justificativa escrita para tal. Utilizar a densidade adequada a cada genótipo considerando o manejo, a produtividade e a qualidade dos frutos para o mercado; e Realizar o plantio de novas áreas, considerando-se a localização das áreas mais velhas e a direção dos ventos.

18 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão 19 Polinização Realizar o manejo de colméias, de acordo com o híbrido/variedade de melão, considerando, principalmente, a quantidade por hectare, a programação de entrada e saída das colméias nas áreas e a alimentação, revisão e multiplicação das abelhas. Auditorias de Campo Deve ser realizada pelo menos uma autoavaliação interna por ano, documentada e registrada. A auditoria interna deve seguir os mesmos procedimentos de uma auditoria externa. A auditoria interna não deve ser feita por pessoas diretamente ligadas à implementação de melhorias em um determinado setor: um setor não deve auditar seu próprio trabalho. Ao final da auditoria interna, deverão ser registrados os itens em que foram observadas não conformidades, encaminhando-se relatório aos responsáveis. A administração da propriedade deve assinar o relatório de auditoria interna, mostrando que foi notificada das não conformidades. Devem ser executadas ações corretivas efetivas como consequência da autoavaliação interna. As ações corretivas para reversão das não conformidades devem ser formalmente definidas, considerando-se as não conformidades apresentadas no relatório de autoavaliação interna. O relatório de auditoria interna, juntamente com o plano de ação corretiva, devem ser passados para os auditores durante uma auditoria externa. Permitir auditorias externas nas áreas com, no mínimo, uma visita durante o período de produção.

19 20 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão Nutrição de Plantas Correção e adubação do solo Dividir a área em parcelas, a fim de reduzir a variabilidade do solo, e coletar, em cada uma, 10 a 20 amostras simples para formar uma amostra composta, dela representativa, na camada de 0-20 cm, para determinar os atributos físicos, químicos e físico-químicos (textura, teores de nutrientes, ph, entre outros), resultados esses que se constituirão na principal ferramenta na determinação da quantidade de fertilizantes necessárias. Dividir a área em parcelas, como no item anterior, e coletar amostras de tecido foliar a quarta folha com pecíolo e limbo. As folhas coletadas 20 folhas de plantas de melão com idade entre 1/2 e 2/3 de cada ciclo - devem ser encaminhadas imediatamente ao laboratório, para determinar os teores de nutrientes. Esses resultados auxiliarão na interpretação dos resultados da análise de solo a cada ciclo da cultura. O histórico dos resultados das análises de nutrientes no solo e no tecido foliar de cada parcela deve estar disponível na empresa. No caso de N, quando possível, avaliar a relação NH 4 + : NO 3 -. Embora a forma nítrica (relações mais estreitas) seja mais adequada para a cultura do melão, essa forma de nitrogênio pode se acumular nos tecidos vegetais; altas concentrações de NO 3 - pode causar meta-hemoglobina (doença em que o fígado reduz o NO 3 - a NO 2 -, que se combina com a hemoglobina e a torna incapaz de se ligar a oxigênio) ou a conversão de NO 3 - em nitrosaminas (que são carcinogênicos potentes); alguns países limitam o conteúdo de NO 3 - em materiais vendidos para consumo humano. Realizar pelo menos uma vez ao ano as análises de solo e de tecido foliar em laboratórios credenciados pelo Mapa e que apresentem um sistema de certificação de qualidade (por exemplo, boas práticas de laboratório, norma ISO 17025), utilizando os procedimentos de amostragem e de envio de amostras recomendados. Implementar um plano escrito para fertilização que considere, de maneira adequada, os diversos componentes que influenciam na sua

20 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão 21 eficácia, visando à otimização dos seus benefícios. Esse plano deverá estar documentado e prontamente disponível para verificação. A adubação programada deverá ser comparada com a realizada através de registros (cadernos de campo, planilhas de cálculo). Devem ser consideradas, no plano escrito de fertilização, as características da planta: fisiologia, demanda nutricional e estado nutricional; do ambiente: classe, textura, CTC e fertilidade atual dos solos; fatores climáticos e características dos fertilizantes: escolha do tipo e quantidades a aplicar, frequência e distribuição. Os registros realizados no caderno de campo devem comprovar que a programação foi implementada. Deve ser mantida, por parte da propriedade, documentação, oficialmente reconhecida (cópia reconhecida do diploma de Engenheiro Agrônomo ou de Técnico Agrícola e cópia do certificado de Técnico em Produção Integrada de Melão), que demonstre a competência do responsável técnico em relação à implementação da fertilização planejada (verificar se o responsável técnico está devidamente registrado no CREA, dos planos de fertilizações atuais e anteriores, entre outros). O técnico responsável pela propriedade deve demonstrar através de resultados de análises, planilhas de cálculo, entre outros que considera a quantidade de nutrientes presentes nos fertilizantes orgânicos na programação de fertilização (referências às quantidades de matéria orgânica e quantidade de nutrientes considerados). Demonstrar, através de resultados de análises do fertilizante orgânico utilizado quanto aos teores de metais pesados e outros contaminantes como resíduos de agroquímicos, que a empresa considera os perigos potenciais de contaminação, de acordo com a sua origem e características. O responsável técnico pela propriedade deve demonstrar, mediante registros atualizados e disponíveis, que utiliza apenas corretivos e fertilizantes registrados, conforme a legislação vigente.

21 22 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão A empresa deve apresentar inventário dos equipamentos utilizados para aplicação de fertilizantes (máquinas, implementos, bicos de pulverizadores, etc.). Comprovar, mediante registro de manutenção, que as máquinas e/ou equipamentos de aplicação de fertilizantes são mantidos em boas condições, assegurando uma aplicação adequada da quantidade de fertilizantes. O responsável pela propriedade deve apresentar, de forma documentada, que seu planejamento de aferição das máquinas e/ou equipamentos de aplicação de fertilizantes vem sendo implementado. A programação deve estar disponível para verificação (como proceder à aferição, períodos para aferição, variáveis que devem ser levadas em consideração, instrumentos que deverão ser utilizados, registros a serem mantidos). A empresa deve ser capaz de comprovar, mediante apresentação de documentos, que seu planejamento de aferição das máquinas e/ou equipamentos de aplicação de fertilizantes vem sendo implementado. A aferição destes equipamentos deve ser realizada através de empresa especializada, e deve incluir a verificação da quantidade de fertilizante aplicado por tempo e área, a pressão e vazão dos bicos dos micro aspersores e pulverizadores costais, o espectro do bico, entre outros. A época de aplicação do fertilizante deve ser definida buscando a otimização dos benefícios e a minimização de perdas de nutrientes (considerar o estágio fisiológico da planta, demanda nutricional e condições climáticas como, por exemplo, temperatura, precipitação e umidade relativa do ar). Implementar procedimentos relacionados aos cuidados com o solo e cultivo, de forma a assegurar que a perda de nutrientes será minimizada. A empresa deverá demonstrar, com base no histórico dos resultados das análises, que o solo vem mantendo suas características de fertilidade (inclusive o teor de matéria orgânica). Verificar, nos rótulos ou embalagens dos fertilizantes, as recomendações com relação à segurança. O uso de EPI e máscaras deve estar sinalizado quando sua utilização for necessária.

22 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão 23 Armazenamento adequado de fertilizantes A empresa deve apresentar registro sistemático da movimentação do estoque de fertilizantes (inventário), o qual deve estar sempre atualizado e disponível. Este registro deve informar a quantidade de produtos dentro e fora do depósito de fertilizantes (no campo). Os fertilizantes devem ser armazenados num local apropriado (piso cimentado, coberto, limpo, seco, ventilado, livre de goteiras e de qualquer excesso de umidade), de modo a reduzir os perigos de contaminação. O armazenamento de fertilizantes deve ser realizado distante de fontes de água cerca de 25 m. Se estiver nas proximidades de poços e reservatórios de água, o local deve ser pavimentado com concreto. Nesse caso, deverá existir um procedimento de emergência, documentado e disponível para verificação, com medidas a serem adotadas para impedir que os fertilizantes contaminem a água, em caso de derramamento. Essas orientações devem ser aplicadas também para pequenas quantidades de fertilizantes separadas para aplicação imediata. Os fertilizantes devem ser armazenados separadamente, a uma distância de aproximadamente 200 m dos frutos colhidos, sementes, mudas e quaisquer produtos frescos, de modo a reduzir os perigos de contaminação desses produtos, ambiente e homem. Se estiverem no mesmo depósito, devem ser armazenados em áreas diferentes, cobertas e fechadas. Os fertilizantes devem, de preferência, ser armazenados em depósitos apropriados (coberto, bem ventilado, limpo, seco, livre de goteiras e de qualquer excesso de umidade) e separados dos agrotóxicos, de modo a reduzir os perigos de contaminação dos recursos hídricos. Caso o armazenamento aconteça em um mesmo depósito, devem ser separados por parede de alvenaria ou outro material sólido (não absorvente). Se isso não for possível, devem estar separados fisicamente, em lados opostos do depósito e devidamente etiquetados. Nesse caso, fertilizantes inorgânicos e agrotóxicos devem estar separados e os rótulos dos produtos e sinais de perigo devem ficar visíveis e claros.

23 24 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão Deve existir um procedimento de limpeza específico para o depósito de fertilizantes; não poderão ocorrer a presença de restos de adubos no chão, vazamento ou derramamento de pós, evidências da presença de roedores ou outras pragas. Manejo do Solo Manejo de cobertura do solo Deve ser realizado levantamento e classificação de solos e as informações obtidas deverão ser disponibilizadas através de mapas de classificação e capacidade de uso. Atentar para os critérios atuais da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Deve ser implementado um plano escrito para o preparo e manejo dos solos de acordo com sua classe e capacidade de uso, visando a minimizar os riscos de erosão e melhorar ou manter seus atributos. Deverão ser priorizados sistemas de preparo e manejo que reduzam a intensidade de movimentação do solo e a pressão exercida por máquinas e implementos. Devem ser realizadas, anualmente, em cada parcela, avaliações da resistência apresentada pelo solo à penetração (compactação do solo), com o auxílio de um penetrômetro. Em solos que apresentem camadas compactadas, recomenda-se usar uma subsolagem a profundidade superior às referidas camadas endurecidas, com, o objetivo de permitir maior aprofundamento das raízes, além de permitir maior infiltração e armazenamento de água. Devem ser adotadas estratégias de manejo do solo que favoreçam o aporte de carbono orgânico, elevando seus teores de matéria orgânica (uso de resíduos ou composto aplicado por ocasião do plantio, manejo dos restos culturais, rotação de culturas, adubação verde, coquetel, pousio, cobertura morta, etc.). Em condições de solos arenosos, priorizar resíduos orgânicos com baixas velocidades de decomposição (relação C/N alta). O técnico responsável pela propriedade deve considerar a utilização de sistemas de preparo e manejo em nível. Embora predominem, no

24 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão 25 cultivo de melão, as áreas de relevo plano a suave-ondulado, o relevo pode influenciar nos níveis de erosão devido ao comprimento das pendentes (especialmente em períodos de chuvas mais intensos) e devido à maior exposição do solo no período de cultivo e, intensificada pela presença de camadas compactadas (solos mais argilosos). A programação de preparo e manejo do solo deve estar documentada e disponível para verificação. As práticas planejadas devem ser comparadas com as realizadas, através de registros, os quais devem comprovar que foram implementadas. Deve ser mantida, prontamente disponível, documentação oficial que comprove a competência do técnico responsável pela propriedade, por exemplo, cópia reconhecida do diploma de Engenheiro Agrônomo ou certificado de Técnico Agrícola, certificado de Técnico em produção integrada de melão, na implementação do plano para o preparo e manejo do solo da propriedade; verificar se o responsável técnico está devidamente registrado no CREA, bem como cópia dos documentos atuais e anteriores de programas de preparo e manejo do solo. A empresa deve apresentar inventário das máquinas e implementos utilizados para o preparo e manejo do solo máquinas e implementos, entre outros. Comprovar, mediante registro de manutenção, que as máquinas e/ou implementos são mantidos em boas condições, assegurando um preparo e manejo adequados do solo e do cultivo. Controle de plantas invasoras Estabelecer um programa integrado de manejo das plantas daninhas, devidamente documentado, especialmente no período crítico (entre 25% e 50% do ciclo vegetativo, em geral) que empregue medidas preventivas, de controle e de erradicação, incluindo as áreas adjacentes, tais como levantamento da ocorrência, distribuição e densidade das plantas daninhas, especialmente cucurbitáceas; histórico de uso da área, evitando locais infestados; inspeções regulares da área para identificar focos e adotar medidas de controle dirigido; preparo do solo 2 a 3 semanas antes do plantio; preparo bem feito, livre de torrões e de resíduos de restos culturais, rápida destruição dos restos culturais, rotação de culturas, dentre outros.

25 26 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão Condições do solo Realizar drenagem em áreas com excesso de umidade. Avaliar e controlar a salinidade do solo dentro dos limites aceitáveis (no máximo 5 a 6 ds/m na solução do solo). Irrigação e Drenagem Manejo da irrigação A exploração da água deve ser realizada com a autorização do órgão responsável pela gestão do uso e controle das águas. A propriedade deve apresentar documentos (licença/outorga) que autorizem a utilização da fonte de água fornecida pelo órgão competente. Além disso, devem ser realizadas medições da capacidade de recarga x extrapolação e histórico dos níveis estático e dinâmico da fonte de água, visando a manter sua sustentabilidade. Justificativas escritas e assinadas por responsáveis devem estar prontamente disponíveis em caso de a propriedade não considerar algum dos fatores citados acima. As informações devem ser registradas em caderno de campo ou equivalente. Os resultados de análise devem estar prontamente disponíveis na propriedade. A água de irrigação não deve oferecer quaisquer perigos de contaminação física, química ou biológica ao meio ambiente, trabalhadores e consumidores. A propriedade deve, portanto, realizar uma análise de risco da água para fins de irrigação. Monitorar a qualidade da água utilizada para fins de irrigação através de resultados de análises cuja frequência será definida a partir dos riscos de contaminação potenciais (no mínimo, duas vezes ao ano - final dos períodos chuvoso e seco). A coleta das amostras para análise deve ser realizada no local de captação da água. As análises devem ser realizadas em laboratórios

26 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão 27 credenciados pelo Mapa e que participem de, pelo menos, um programa de avaliação de qualidade, como, por exemplo, do Programa de Análise de Qualidade de Laboratórios de Fertilidade do Solo (PAQLF). A propriedade deve possuir cópia de documentos em que estejam publicados os padrões de potabilidade da água no Brasil e nos países importadores, os quais devem ser comparados com os resultados das análises de água. A propriedade deve possuir um plano de ação visando ao tratamento para correção da qualidade da água, em caso de resultado adverso. Devem ser realizados testes de verificação da vazão (uniformidade do sistema), pressão do sistema e concentração de nutrientes na água de irrigação em setores representativos, antes do plantio e aos dias de cultivo. Avaliar a possibilidade das características da água utilizada para fins de irrigação (por exemplo, impurezas em suspensão, a formação de precipitados e a atividade microbiológica), estarem afetando a eficácia do sistema de irrigação, especialmente o sistema por gotejamento. Devem ser utilizados injetores de fertilizantes que não ofereçam riscos de contaminação da fonte hídrica. A propriedade deve possuir um procedimento escrito que oriente a implementação de ações visando a otimização do uso dos recursos hídricos. Esse procedimento deve incluir ações para identificar vazamentos, evitar a lixiviação, criação e utilização de indicadores, inclusive ações de emergência em caso da ocorrência de impactos ambientais negativos. A estimativa da quantidade de água necessária deve considerar os dados climáticos (ou evaporação em tanque classe A), tensiômetros ou outro critério que forneça a porcentagem de umidade do solo e na fase fenológica da cultura (evapotranspiração da cultura).

27 28 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão A quantidade de água necessária deve ser estimada considerando as precipitações ocorridas (para plantios realizados no período chuvoso). Elaborar um manual de procedimentos padrões de irrigação, descrevendo como proceder à captação, frequência dos testes de verificação de vazão e pressão, manutenção do sistema de irrigação e ações corretivas em caso de resultados adversos. A irrigação em excesso pode incrementar as perdas de nutrientes, principalmente de nitrogênio, devido à movimentação com a água de irrigação, o que pode contaminar os aquíferos. O fornecimento de nutrientes via água de irrigação deve ser realizado de acordo com as necessidades da cultura, diretamente na sua zona radicular, maximizando sua absorção pelas raízes e minimizando a lixiviação de nutrientes e a contaminação dos aquíferos (principalmente nitrogênio). Os componentes do sistema de fertirrigação devem ser de materiais que não sofram ação corrosiva dos fertilizantes em uso no sistema, como, por exemplo, de PVC. O sistema de irrigação deve ser projetado para utilização de injetores de fertilizantes, considerando a manutenção da pressão e a aplicação de taxas constantes e precisas da solução. Manejo da Planta Técnicas de manejo A propriedade deve adotar o manejo da parte aérea das plantas de melão (como, por exemplo, condução de ramos, capação, desbrota, raleio de frutos, quando adequado e manejo dos frutos de acordo com cada híbrido/variedade, observando a qualidade demandada pelo mercado. Os registros que comprovem a realização destas práticas devem estar prontamente disponíveis.

28 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão 29 Proteção Integrada da Planta Manejo de pragas A incidência de pragas (1) deve ser regularmente avaliada e registrada por meio de monitoramento, baseado no sistema de amostragem e frequência de observações específicas para cada praga, conforme as técnicas do Manejo Integrado de Pragas (MIP), preconizadas pela PIMe. Devem ser adotados os níveis de ação ou controle de pragas preconizados pela PIMe na tomada de decisão quanto ao uso de agrotóxicos, visando a seu uso racional, conforme preconizado pela PIMe. Devem ser empregados métodos integrados de manejo de pragas, priorizando-se os métodos culturais e biológicos de acordo com a praga, tais como implantar os cultivos distantes de culturas muito susceptíveis, eliminar os restos culturais e as plantas hospedeiras, preservar os inimigos naturais, evitando o uso indiscriminado de agrotóxicos. Devem ser elaboradas planilhas que relacionem as características climáticas acima citadas (incluindo o tempo de exposição das plantas) e a ocorrência de doenças. Estes registros poderão constituir-se numa fonte adicional de informações, capaz de auxiliar na tomada de decisão quanto à aplicação de agrotóxicos, evitando seu uso indiscriminado. Deve ser implantada, em diferentes parcelas da área de produção, a infraestrutura necessária ao monitoramento das condições agroclimáticas, visando a auxiliar na tomada de decisão em relação ao manejo de pragas e doenças, realizando registro sistemático da precipitação pluviométrica, temperatura mínima, máxima e média e umidade relativa do ar. (1) Pragas: Quaisquer formas de vida, vegetais ou animais, ou quaisquer agentes patogênicos daninhos ou potencialmente daninhos para os vegetais e produtos vegetais. Art. II do novo texto da Convenção Internacional para Proteção de Vegetais, adotado na XX Sessão da Conferência da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), bem como pela Resolução 14/79, promulgada pelo Decreto 318, de 31 de outubro de Disponível em: < decreto >. Acesso em: 17 out

29 30 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão Devem ser realizadas, pelo menos uma vez ao ano, em cada parcela, análises de solo e de material vegetal para avaliar a presença de nematóides e fungos fitopatogênicos na área de produção. Os resultados das análises devem ser mantidos atualizados e disponíveis para consulta. Agrotóxicos As recomendações para aplicação de agrotóxicos devem ser fornecidas através de receituários agronômicos assinados por Engenheiro Agrônomo ou Técnico Agrícola, habilitados pelo CREA. A cada vinte e cinco receitas é necessário preencher o formulário de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Devem ser utilizados somente produtos registrados para a cultura do melão nos países em que a produção é comercializada. Uma relação atualizada com nome comercial e princípio ativo dos agrotóxicos utilizados nos últimos doze meses deve permanecer prontamente disponível na propriedade. Deve ser mantida uma relação atualizada dos agrotóxicos utilizados no último ano agrícola, contendo seu nome comercial e princípio ativo. Essa relação deve ser atualizada constantemente, considerando as alterações na legislação vigente nos países em que a produção é comercializada. Deve existir documentação oficial que demonstre que clientes específicos dos países em que a produção é comercializada foram consultados com relação a restrições individuais aos princípios ativos dos agrotóxicos. Deve existir na propriedade um procedimento formal para atualização da relação de princípios ativos de uso permitido, restrito e proibido para o meloeiro, nos mercados interno e externo, respeitadas as diferenças entre países; esse procedimento deverá incluir: a) nome do responsável pela atualização, a frequência de atualização, os órgãos consultados e a forma ou endereço de consulta; b) carência e dosagem do produto, praga alvo do produto, frequência de aplicação, recomendações quanto ao uso de EPI,

30 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão 31 procedimentos em caso de emergência, informações referente a cuidados com o meio ambiente, e c) responsáveis que devem ser contatados em caso de alterações no procedimento. Equipamentos de aplicação de agrotóxicos Os trabalhadores devem usar sempre equipamento de proteção individual (EPI) para aplicar agrotóxicos. Devem ser evitadas as aplicações nas horas mais quentes do dia. Durante o preparo e a aplicação de agrotóxicos, os trabalhadores não devem comer, beber nem fumar; também não devem desentupir bicos dos pulverizadores com a boca. A aplicação de agrotóxicos não deve ser realizada colocando em risco a saúde humana e o meio ambiente. Dessa forma, a propriedade deverá priorizar a compra de tratores com cabine de proteção para o aplicador, e/ou pulverizadores costais que contenham dispositivos de lavagem, sob pressão, de embalagens vazias de agrotóxicos. A tríplice lavagem das embalagens deve ser realizada nos próprios pulverizadores costais. A água residual da tríplice lavagem e/ou lavagem sob pressão deverá ser adicionada à calda do pulverizador. Os resíduos de agrotóxicos ou outras substâncias tóxicas não devem ser descartados em áreas de preservação ambiental permanente. Deve ser mantida uma relação de todas as máquinas e equipamentos de aplicação de agrotóxicos existentes na propriedade e cada equipamento ou máquina deve possuir uma identificação única. Realizar manutenção periódica de todas as máquinas e equipamentos de aplicação de agrotóxicos, e registrar toda a manutenção preventiva e corretiva realizada, bem como as peças trocadas e as trocas de óleo realizadas. Apresentar documentos que comprovem a realização da manutenção e aferição periódica (no mínimo anual) dos pulverizadores e máquinas, as quais devem ser realizadas por órgãos competentes e credenciados junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).

31 32 Guia para Implementação do Sistema de Produção Integrada de Melão O produtor deve, quando possível, participar, de forma documentada, de sistemas independentes de aferição e certificação dos pulverizadores. Disponibilizar equipamento de proteção individual completo (luvas, botas impermeáveis, jaleco, calça, boné árabe, avental, viseira facial, respiradores, etc.) e limpo a cada dia de trabalho, para os funcionários de acordo com os rótulos dos produtos utilizados. Deve também disponibilizar um manual de procedimentos para uso do EPI. Demonstrar a compra de EPI, via nota fiscal, e ter um controle de retirada do EPI por atividade, devendo ser responsável pela lavagem e respeitar a vida útil do EPI, com relação ao número máximo de lavagens. Deve ainda possuir uma pasta com as informações dos produtos utilizados. Os funcionários devem ser capazes de demonstrar que seguem as instruções com relação às roupas de proteção e aos equipamentos. Nas aplicações de agrotóxicos devem existir recomendações apropriadas sobre o uso do EPI, que devem estar disponíveis aos trabalhadores que manipulam agrotóxicos e afins. São obrigações do empregador quanto ao EPI: a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado; b) fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho (MTA) e de empresas cadastradas no DNSST/MTA; c) treinar o trabalhador sobre o uso adequado; d) tornar obrigatório o seu uso; e) substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica; g) comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI. São obrigações do empregado, quanto ao EPI: usá-lo apenas para a finalidade a que se destina; responsabilizar-se pela sua guarda e conservação; comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.

, Fortaleza-CE, 2 Eng o. Agr o. D.Sc. Universidade Federal Rural do Semi-Árido, BR 110, Km 47, Bairro Pres.

, Fortaleza-CE, 2 Eng o. Agr o. D.Sc. Universidade Federal Rural do Semi-Árido, BR 110, Km 47, Bairro Pres. Irrigação PRÁTICAS DE IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO EMPREGADAS NA PRODUÇÃO DE MELÃO EM COMPARAÇÃO AOS REQUISITOS DO SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA: GRAU DE CONFORMIDADE José de Arimatéia Duarte de Freitas 1,

Leia mais

Certificação ISO

Certificação ISO Sistema de Gestão Ambiental SGA Certificação ISO 14.000 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento das Boas Práticas, das Normas e da Legislação

Leia mais

SÉRIE ISO SÉRIE ISO SÉRIE ISO GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

SÉRIE ISO SÉRIE ISO SÉRIE ISO GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Definição. Sistema de Gestão Ambiental (SGA):

Definição. Sistema de Gestão Ambiental (SGA): Definição Sistema de Gestão Ambiental (SGA): A parte de um sistema da gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar sua política ambiental e gerenciar seus aspectos ambientais. Item

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS CARGOS

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS CARGOS DENOMINAÇÃO DO CARGO: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO CARGO: Prestar assistência e consultoria técnicas, orientando diretamente produtores sobre produção agropecuária, comercialização e procedimentos

Leia mais

Três insumos que não podem faltar na sua construção: madeira, pedras e inovação

Três insumos que não podem faltar na sua construção: madeira, pedras e inovação Três insumos que não podem faltar na sua construção: madeira, pedras e inovação Soluções Sebraetec para a Indústria da Construção Civil, Rochas Ornamentais, Plástico, Madeira e Metalmecânico PARA O SEU

Leia mais

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Modulo de Padronização e Qualidade Competências a serem trabalhadas ENTENDER OS REQUISITOS DA NORMA ISO 9001:2008 E OS SEUS PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS SISTEMA DE GESTÃO

Leia mais

4 Reciclagem do lodo para utilização final na agricultura

4 Reciclagem do lodo para utilização final na agricultura 24 4 Reciclagem do lodo para utilização final na agricultura A reciclagem agrícola tem proporcionado inúmeros benefícios tanto para o homem quanto a natureza, logo a reciclagem transforma um simples resíduo

Leia mais

PRODUÇÃO INTEGRADA DE ALGODÃO

PRODUÇÃO INTEGRADA DE ALGODÃO PRODUÇÃO INTEGRADA DE ALGODÃO Alderi Emídio de Araújo Eng o Agr o,fitopatologista, D.Sc. VIII Congresso Brasileiro de Algodão São Paulo 20 de setembro de 2011 Foto: GBCA O que é a Produção Integrada? Produtos

Leia mais

ABORDAGEM INICIAL DA INTER-RELAÇÃO DE ITENS DAS NORMAS ISO 9001:2008 e 14001:2004

ABORDAGEM INICIAL DA INTER-RELAÇÃO DE ITENS DAS NORMAS ISO 9001:2008 e 14001:2004 ABORDAGEM INICIAL DA INTER-RELAÇÃO DE ITENS DAS NORMAS ISO 9001:2008 e 14001:2004 JOSÉ EDUARDO DO COUTO BARBOSA 1 ALAN FERNANDO TORRES 2 RESUMO A utilização de sistemas integrados se torna, cada vez mais,

Leia mais

Não Conformidade, Ação Corretiva e Ação Preventiva

Não Conformidade, Ação Corretiva e Ação Preventiva 1. HISTÓRICO DE REVISÕES Revisão: 02 Página 1 de 6 DATA REVISÃO RESUMO DE ALTERAÇÕES 20/08/2013 00 Emissão inicial 21/08/2014 01 03/12/2015 02 Definição mais clara da sistemática de tratativa de cargas

Leia mais

Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria. Fazenda da Nossa Senhora da Guia. Resumo Público 31/07/ /06/ /06/ /06/2017

Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria. Fazenda da Nossa Senhora da Guia. Resumo Público 31/07/ /06/ /06/ /06/2017 Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria Resumo Público Fazenda da Nossa Senhora da Guia Produto(s) da fazenda: Café Arábica Imaflora - Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

Leia mais

BPF BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA EXCIPIENTES FARMACÊUTICOS. RDC nº 34/2015 ANVISA

BPF BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA EXCIPIENTES FARMACÊUTICOS. RDC nº 34/2015 ANVISA Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 10 de Agosto a RDC nº 34/2015 que determina o cumprimento das Boas Práticas de Fabricação para empresas fabricante de excipientes farmacêuticos. A

Leia mais

A IOBC (International Organization for Biological Control) definiu esse sistema

A IOBC (International Organization for Biological Control) definiu esse sistema Produção Integrada de Frutas: conceitos básicos 1 Vitor Hugo de Oliveira 2 1. Histórico A produção integrada surgiu na Europa, na década de 80, para ser utilizada em fruteiras de clima temperado, visando

Leia mais

Importância do Manejo de Solos

Importância do Manejo de Solos CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO IMPORTÂNCIA DO SOLO O seu uso adequado, além de garantir o suprimento de água para Importância do Manejo de Solos as culturas, criações e comunidades; previne a erosão

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (OFICINA 08)

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (OFICINA 08) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (OFICINA 08) Oficina 07 Política de Meio Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho Objetivos, Metas e Programas 4.2 Política de SSTMA A Alta Administração

Leia mais

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000 1. A Norma NBR ISO 9001:2000 A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000 A ISO International Organization for Standardization, entidade internacional responsável

Leia mais

BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores

BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores ESCOPO Este questionário de auto-avaliação tem como objetivo proporcionar um conhecimento geral do fornecedor,

Leia mais

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES 19.09.16 São procedimentos higiênicos, sanitários e operacionais aplicados em todo o fluxo de produção, desde a obtenção dos

Leia mais

RDC de outubro de Produção Controle de Qualidade Amostragem

RDC de outubro de Produção Controle de Qualidade Amostragem RDC 48 25 de outubro de 2013 Produção Controle de Qualidade Amostragem Amostragem de materiais item 16 Denifição: Conjunto de operações de retirada e preparação de amostras. Amostragem de materiais item

Leia mais

Apoio ao Desenvolvimento das Cadeias Produtivas Agrícolas: Cadeia Produtiva do Caju

Apoio ao Desenvolvimento das Cadeias Produtivas Agrícolas: Cadeia Produtiva do Caju Apoio ao Desenvolvimento das Cadeias Produtivas Agrícolas: Cadeia Produtiva do Caju Marcus Vinícius Martins M.Sc. em Agronomia Fiscal Federal Agropecuário Coordenador de Produção Integrada da Cadeia Agrícola

Leia mais

O papel do INMETRO e os Requisitos de Avaliação da Conformidade para a Produção Integrada Agropecuária PI Brasil

O papel do INMETRO e os Requisitos de Avaliação da Conformidade para a Produção Integrada Agropecuária PI Brasil O papel do INMETRO e os Requisitos de Avaliação da Conformidade para a Produção Integrada Agropecuária PI Brasil Aline Cristine Garcia de Oliveira Pesquisadora-Tecnologista do Inmetro Agenda Sobre o Inmetro

Leia mais

A CULTURA DO MILHO IRRIGADO

A CULTURA DO MILHO IRRIGADO A CULTURA DO MILHO IRRIGADO República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso Presidente Ministério da Agricultura e do Abastecimento Marcus Vinícius Pratini de Moraes Ministro Empresa Brasileira

Leia mais

Prevenção e redução dos riscos associados à utilização de produtos fitofarmacêuticos. VILA REAL 29 de junho 2016

Prevenção e redução dos riscos associados à utilização de produtos fitofarmacêuticos. VILA REAL 29 de junho 2016 Prevenção e redução dos riscos associados à utilização de produtos fitofarmacêuticos Importância dos Produtos Químicos Os produtos químicos são essenciais à vida: fazem parte da constituição do ser humano

Leia mais

PROGRAMA DE GARANTIA BETTER COTTON

PROGRAMA DE GARANTIA BETTER COTTON PROGRAMA DE GARANTIA BETTER COTTON RECOMENDAÇÕES DE CAPACITAÇÃO PARA PEQUENOS AGRICULTORES APLICÁVEL A PARTIR DA COLHEITA DE 2014 ORIENTAÇÃO Este documento apoia os Parceiros de Implementação e Unidade

Leia mais

Uso de boas práticas agrícolas e produção integrada de maracujá

Uso de boas práticas agrícolas e produção integrada de maracujá Uso de boas práticas agrícolas e produção integrada de maracujá O que são Boas Práticas Agrícolas? Fábio Gelape Faleiro Por que utilizar as BPA na propriedade? Exemplos de Boas Práticas Agrícolas Princípios

Leia mais

Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria. Fazenda Pinhal e Santo Antonio. Resumo Público 08/02/ /01/ /12/ /12/2016

Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria. Fazenda Pinhal e Santo Antonio. Resumo Público 08/02/ /01/ /12/ /12/2016 Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria Resumo Público Fazenda Pinhal e Santo Antonio Produto(s) da fazenda: Café Arábica Imaflora Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

Leia mais

6º Encontro Regional dos Produtores de Maracujá Núcleo Rural Pipiripau Planaltina-DF

6º Encontro Regional dos Produtores de Maracujá Núcleo Rural Pipiripau Planaltina-DF Secretaria de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural do DF - SEAGRI 6º Encontro Regional dos Produtores de Maracujá Núcleo Rural Pipiripau Planaltina-DF BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS NA PRODUÇÃO DE MARACUJÁ

Leia mais

Norma de Sustentabilidade para a Cadeia do Café Cafés Sustentáveis do Brasil. Controle de Alterações

Norma de Sustentabilidade para a Cadeia do Café Cafés Sustentáveis do Brasil. Controle de Alterações Controle de Alterações Revisão Data Descrição 00 27-09-06 Emissão inicial 01 19-06-07 - Revisão do item 1. - Inclusão do item 5.3.2. 02 01-08-08 - Item 1 inclusão de requisitos para concessão da certificação

Leia mais

Sistema de Gestão da Prevenção em

Sistema de Gestão da Prevenção em Sistema de Gestão da Prevenção em SST Trabalho realizado por: André Andrade nº18990 Curso: Engenharia do Ambiente Data: 29/10/2008 Disciplina: PARP Índice Introdução... 3 Sistema de gestão da prevenção

Leia mais

Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006

Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006 Curso e Learning Sistema de Gestão de Segurança da Informação Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste

Leia mais

Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Manutenção de Espaços Verdes

Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Manutenção de Espaços Verdes Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Manutenção de Espaços Verdes Mod 10-381 rev 0 Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do Conselho de Administração A implementação de

Leia mais

ISSN Circular Técnica, 2 SOJA RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA MATO GROSSO DO SUL E MATO GROSSO

ISSN Circular Técnica, 2 SOJA RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA MATO GROSSO DO SUL E MATO GROSSO ISSN 1517-4557 Circular Técnica, 2 SOJA RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA MATO GROSSO DO SUL E MATO GROSSO Dourados-MS 1999 Exemplares desta publicação podem ser solicitados à: Embrapa Agropecuária Oeste Área

Leia mais

Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06

Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06 RESOLUÇÃO CONAMA nº 306, de 5 de julho de 2002 Publicada no DOU n o 138, de 19 de julho de 2002, Seção 1, páginas 75-76 Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06 Estabelece

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 29 DE JANEIRO DE 2007.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 29 DE JANEIRO DE 2007. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 29 DE JANEIRO DE 2007. O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR Sistema HACCP

SEGURANÇA ALIMENTAR Sistema HACCP SEGURANÇA ALIMENTAR Sistema HACCP Aplicação de um conjunto de acções para a produção de alimentos sãos. Normas gerais e específicas de higiene e medidas de controlo necessárias por forma a garantir a segurança

Leia mais

Questões sobre a IS014001

Questões sobre a IS014001 Professor: Carlos William Curso/ Disciplina/Período: Administração/ Gestão Ambiental/ 2º ano Aluno: Lázaro Santos da Silva Questões sobre a IS014001 1. A NBR ISO 14001:2004 foi concebida para estabelecer

Leia mais

PO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO_QSM_13

PO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO_QSM_13 PO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO_QSM_13 Titulo do Procedimento: LAVAGEM DE EPI S DE APLICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS Data de Versão: Autor: 18/01/2010 00 Alan Rígolo Geovana Timpani Elves Pinheiro Observações:

Leia mais

Vantagens do registro de produtos biológicos de controle de pragas. Exigências legais do MAPA. Jaguariúna SP junho de 2009

Vantagens do registro de produtos biológicos de controle de pragas. Exigências legais do MAPA. Jaguariúna SP junho de 2009 Vantagens do registro de produtos biológicos de controle de pragas Exigências legais do MAPA Jaguariúna SP junho de 2009 REGULAMENTAÇÃO Histórico da Legislação 1934: Decreto que aprova o Regulamento de

Leia mais

Módulo 8. NBR ISO Interpretação dos requisitos: 4.4.6, 4.4.7, 4.5.1, 4.5.2, 4.5.3, 4.5.4, 4.5.5, 4.6 Exercícios

Módulo 8. NBR ISO Interpretação dos requisitos: 4.4.6, 4.4.7, 4.5.1, 4.5.2, 4.5.3, 4.5.4, 4.5.5, 4.6 Exercícios Módulo 8 NBR ISO 14001 - Interpretação dos requisitos: 4.4.6, 4.4.7, 4.5.1, 4.5.2, 4.5.3, 4.5.4, 4.5.5, 4.6 Exercícios 4.4.6 Controle Operacional A organização deve identificar e planejar aquelas operações

Leia mais

A POLÍTICA DE AGROTÓXICOS NO ESTADO DO CEARÁ AÇÕES E DESAFIOS

A POLÍTICA DE AGROTÓXICOS NO ESTADO DO CEARÁ AÇÕES E DESAFIOS A POLÍTICA DE AGROTÓXICOS NO ESTADO DO CEARÁ AÇÕES E DESAFIOS Petrolina Pernambuco 09 a 11/04/2013 MARCOS TEMÁTICOS 1. Plano Estadual de Ação Conjunta em Agrotóxicos 2. Marco Legal: Revisão da Lei Estadual

Leia mais

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE Pág.: 1 de 6 1. OBJETIVO Estabelecer procedimentos para identificação de não-conformidades, assim como a implantação de ação corretiva e ação preventiva, a fim de eliminar as causas das não-conformidades

Leia mais

Atuação Responsável Compromisso com a sustentabilidade. Atuação Responsável Um compromisso da Indústria Química

Atuação Responsável Compromisso com a sustentabilidade. Atuação Responsável Um compromisso da Indústria Química Atuação Responsável Compromisso com a sustentabilidade O Atuação Responsável é uma ética empresarial, compartilhada pelas empresas associadas à Abiquim Missão do Atuação Responsável Promover o aperfeiçoamento

Leia mais

Planejamento e Instalação de Pomares

Planejamento e Instalação de Pomares Universidade Federal do Vale do São Francisco Campus de Ciências Agrárias Curso de Engenharia Agronômica Disciplina: Fruticultura I Planejamento e Instalação de Pomares Docente responsável: Prof. Dr. Ítalo

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos ISO 9001:2008 GESTÃO DE QUALIDADE O que é ISO? ISO = palavra grega que significa Igualdade O Comitê - ISO A Organização Internacional de Normalização (ISO) tem sede em Genebra na Suíça, com o propósito

Leia mais

Plano de Gestão Ambiental

Plano de Gestão Ambiental Plano de Gestão Ambiental Abril/2017 O Plano de Gestão Ambiental (PGA) apresenta o conjunto de atividades e ferramentas de gerenciamento e monitoramento, adotadas com a finalidade de embasar decisões empresariais

Leia mais

ATUALIZAÇÕES DA LEGISLAÇÃO DE SEMENTES E MUDAS

ATUALIZAÇÕES DA LEGISLAÇÃO DE SEMENTES E MUDAS XXXVI CICLO DE REUNIÕES CONJUNTAS DA CSM/PR SEMENTES DESAFIOS PARA O FUTURO ATUALIZAÇÕES DA LEGISLAÇÃO DE SEMENTES E MUDAS 20 de junho de 2017 Foz do Iguaçu - PR Virgínia Arantes Ferreira Carpi Coordenadora

Leia mais

AULA 02 Qualidade em TI

AULA 02 Qualidade em TI Bacharelado em Sistema de Informação Qualidade em TI Prof. Aderson Castro, Me. AULA 02 Qualidade em TI Prof. Adm. Aderson Castro, Me. Contatos: adersoneto@yahoo.com.br 1 Qualidade de Processo A Série ISO

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental PHA2218 Introdução à Engenharia Ambiental Universidade de São Paulo Escola Politécnica Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Sistema de Gestão Ambiental Aula 10 Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrere

Leia mais

MELÃO. Pós-Colheita. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria Tropical Ministério da Agricultura e do Abastecimento

MELÃO. Pós-Colheita. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria Tropical Ministério da Agricultura e do Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria Tropical Ministério da Agricultura e do Abastecimento MELÃO Pós-Colheita Ricardo Elesbão Alves Organizador Embrapa Comunicação para Transferência

Leia mais

PROCESSO DE COMPRAS Revisão: 01 Página 1 de 8

PROCESSO DE COMPRAS Revisão: 01 Página 1 de 8 PROCEDIMENTO PR 7.02 PROCESSO DE COMPRAS Revisão: 01 Página 1 de 8 1. HISTÓRICO DE REVISÕES DATA REVISÃO RESUMO DE ALTERAÇÕES 20/08/2013 00 Emissão inicial 24/09/2014 01 Adequação da sistemática do processo

Leia mais

Contaminações microbianas na cultura de células, tecidos e órgãos de plantas

Contaminações microbianas na cultura de células, tecidos e órgãos de plantas Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Contaminações microbianas na cultura de células, tecidos e órgãos

Leia mais

II.2 GESTÃO AMBIENTAL Função: Estudos e Pesquisas

II.2 GESTÃO AMBIENTAL Função: Estudos e Pesquisas II.1 ADMINISTRAÇÃO JURÍDICA 1. Diferenciar nos processos administrativos: pessoa física e/ou pessoa jurídica. 2. Interpretar formas de contrato e compreender suas características. 3. Identificar as características

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental PHA2218 Introdução à Engenharia Ambiental Universidade de São Paulo Escola Politécnica Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Sistema de Gestão Ambiental Aula 10 Prof. Dr. Arisvaldo Méllo Prof.

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA

RELATÓRIO DE AUDITORIA DATA DA AUDITORIA: 24 de abril 2015 AUDITOR: Carlos César Fiocchi Farmacêutico RG:15.726.026-4 CRF-SP: 14093 EMPRESA: Razão Social: Mader Comercial Importadora Química e Farmacêutica Ltda Nome Fantasia:

Leia mais

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Atualmente, pode-se dizer que um dos aspectos mais importantes no manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho refere-se à época de aplicação e

Leia mais

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2 Rede D Or São Luiz Sumário 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz...2 1.1. Objetivos...2 1.2. Abrangência...2 1.3. Diretrizes...2 Diretriz Econômica...2 Diretriz Social...3 Diretriz Ambiental...4

Leia mais

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016 1 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016 CONSÓRCIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA: COMPREENDENDO OS RISCOS DO ESTRESSE HÍDRICO NA

Leia mais

Produção Integrada de Maçã - PIM

Produção Integrada de Maçã - PIM Produção Integrada de Maçã - PIM Normas Técnicas e Documentos de Acompanhamento da Produção Integrada de Maçã. Japiassú de Melo Freire Marco Legal - PIF BRASIL Instrução Normativa Nº 20 MAPA Setembro de

Leia mais

Tecnologia de Aplicação Defensivos Agrícolas

Tecnologia de Aplicação Defensivos Agrícolas Tecnologia de Aplicação Defensivos Agrícolas Disciplina: Tecnologia de Aplicação de Defensivos Agrícolas Faculdade de Engenharia Agronômica UniSALESIANO - LINS SP Prof. Harumi Hamamura harumi.lins.cati@gmail.com

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Semiárido Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento A CULTURA DO MELÃO

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Semiárido Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento A CULTURA DO MELÃO Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Semiárido Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento A CULTURA DO MELÃO 3ª edição revista e atualizada Embrapa Brasília, DF 2017 Coleção Plantar,

Leia mais

PRODUÇÃO INTEGRADA DE CITROS PIC Brasil. Caderno de Campo

PRODUÇÃO INTEGRADA DE CITROS PIC Brasil. Caderno de Campo 1 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico PRODUÇÃO INTEGRADA DE CITROS PIC Brasil Caderno de Campo O Caderno de Campo é o conjunto de documento para registro de informações sobre

Leia mais

CERTIS Controlo e Certificação, Lda. Manual de Registos Rubricas...

CERTIS Controlo e Certificação, Lda. Manual de Registos Rubricas... PEDIDO DE CERTIFICAÇÃO, ANALISE DE CANDIDATURA E DELIBERAÇÃO PARA MODOS DE PRODUÇÃO (MP2) N.º OC Entidade: 1 Identificação: Identificação do Cliente Morada Código postal - N.º de contribuinte Nome da unidade

Leia mais

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade Declaração Implementação da política Sistema de Gestão Ambiental (SGA)...

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade Declaração Implementação da política Sistema de Gestão Ambiental (SGA)... Sumário 1. Política de Sustentabilidade...05 1.1. Declaração...05 1.2. Implementação da política...05 2. Sistema de Gestão Ambiental (SGA)...06 3. Estrutura do SGA...06 3.1. Agenda Ambiental Operacional...08

Leia mais

Agentes causadores. Mecanização agrícola. Compactação sob as rodas dos veículos distribuição de pressão no solo.

Agentes causadores. Mecanização agrícola. Compactação sob as rodas dos veículos distribuição de pressão no solo. Agentes causadores Mecanização agrícola Compactação sob as rodas dos veículos distribuição de pressão no solo. Peso do veículo que determinará o total da força exercida Tamanho da área de contato entre

Leia mais

COMO ELABORAR UM PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS PRE PARA ATENDER AS EXIGÊNCIAS DA NOVA NR-20

COMO ELABORAR UM PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS PRE PARA ATENDER AS EXIGÊNCIAS DA NOVA NR-20 COMO ELABORAR UM PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS PRE PARA ATENDER AS EXIGÊNCIAS DA NOVA NR-20 A nova Norma Regulamentadora NR-20, em seu item 20.14.2, determina que a empresa deve elaborar o plano de resposta

Leia mais

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos)

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) Página 1 de 5 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA: Nome: Sabão de Coco em Pó Mon Bijou (500g) Códigos interno: 16002 Empresa: BOMBRIL S/A Telefone de Emergência: 0800 014 8110 2 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES

Leia mais

SMR Cancro Cítrico São Paulo COORDENADORIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA. Eng. Agr. DSc. Marlon Peres da Silva

SMR Cancro Cítrico São Paulo COORDENADORIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA. Eng. Agr. DSc. Marlon Peres da Silva SMR Cancro Cítrico São Paulo COORDENADORIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA Eng. Agr. DSc. Marlon Peres da Silva Temas Abordados 1. Instrução Normativa nº 37, de 05/09/2016 (MAPA); 2. Capítulo IV Área Sob Sistema

Leia mais

Direção de Serviços de Segurança Alimentar / DGAV

Direção de Serviços de Segurança Alimentar / DGAV Direção de Serviços de Segurança Alimentar / DGAV Assunto: COMERCIALIZAÇÃO DE REBENTOS Esclarecimento 11/2013 A presente nota de esclarecimento pretende elucidar os operadores de empresas do setor alimentar

Leia mais

ANEXO B CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE LABORATÓRIOS NÃO ACREDITADOS

ANEXO B CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE LABORATÓRIOS NÃO ACREDITADOS Rev. Outubro/2011 Página 1 de 6 Conforme anexo B da NIT DICOR 024 rev. 03 de fevereiro/2010 - Critérios para a Acreditação de Organismo de Certificação de Produto e de Verificação de Desempenho de Produto.

Leia mais

Princípios e critérios para a produção de carvão vegetal utilizado na produção de ferro gusa para a cadeia produtiva do aço sustentável brasileiro.

Princípios e critérios para a produção de carvão vegetal utilizado na produção de ferro gusa para a cadeia produtiva do aço sustentável brasileiro. Princípios e critérios para a produção de carvão vegetal utilizado na produção de ferro gusa para a cadeia produtiva do aço sustentável brasileiro. Introdução ao documento: Os Princípios e Critérios (P&C)

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Semiárido Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A cultura da cebola

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Semiárido Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A cultura da cebola Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Semiárido Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento A cultura da cebola 2ª edição revista e ampliada Embrapa Brasília, DF 2012 Coleção Plantar,

Leia mais

Por Constantino W. Nassel

Por Constantino W. Nassel NORMA ISO 9000 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001:2000 REQUISITOS E LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO Por Constantino W. Nassel CONTEÚDOS O que é a ISO? O que é a ISO 9000? Histórico Normas

Leia mais

Resumo Público do Plano de Manejo Florestal da Fazenda Citróleo

Resumo Público do Plano de Manejo Florestal da Fazenda Citróleo Resumo Público do Plano de Manejo Florestal da Fazenda Citróleo CITRÓLEO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ÓLEOS ESSECIAIS LTDA FAZENDA CITRÓLEO BAIRRO TRES PINHEIROS CEP 37.443-000 BAEPENDI / MG CNPJ 51.527.190/0002-11

Leia mais

CHECKLIST DE AUDITORIA INTERNA ISO 9001:2008

CHECKLIST DE AUDITORIA INTERNA ISO 9001:2008 4 Sistema de gestão da qualidade 4.1 Requisitos gerais A CICON CONSTRUTORA E INCORPORADORA: Determina, documenta, implementa e mantêm um sistema de gestão da qualidade para melhorar continuamente a sua

Leia mais

Rita Calca. 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro Castro Verde

Rita Calca. 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro Castro Verde 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro 2012 - Castro Verde No âmbito do Projecto Capacitação de explorações agrícolas para a certificação de sustentabilidade Apresentação: CERTIFICAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL FSC

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos NEUTROL

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos NEUTROL 1. Identificação do produto e da empresa Nome do produto: Nome da empresa: Otto Baumgart Ind. e Com. S/A Endereço: Rua Coronel Marcílio Franco, 1063 São Paulo S.P. Telefone da empresa: (11) 6901-5522 /

Leia mais

Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria. Fazenda do Cruzeiro. Resumo Público 09/02/ /01/ /12/ /12/2016

Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria. Fazenda do Cruzeiro. Resumo Público 09/02/ /01/ /12/ /12/2016 Rainforest Alliance Certified TM Relatório de Auditoria Resumo Público Fazenda do Cruzeiro Produto(s) da fazenda: Café Arábica Imaflora Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola Estrada Chico

Leia mais

Programa Plante Árvore. Instituto Brasileiro de Florestas - IBF

Programa Plante Árvore. Instituto Brasileiro de Florestas - IBF Programa Plante Árvore Instituto Brasileiro de Florestas - IBF O que é? O Programa Plante Árvore é uma ação voluntária do Instituto Brasileiro de Florestas IBF que consiste no cadastro de proprietários

Leia mais

Certificação e Auditoria Ambiental

Certificação e Auditoria Ambiental Certificação e Auditoria Ambiental Auditoria Ambiental - 5 Prof. Gustavo Rodrigo Schiavon Eng. Ambiental Auditoria Ambiental Questionário Pré-Auditoria É um instrumento utilizado na etapa de pré-auditoria,

Leia mais

Fundação de Apoio e Pesquisa e Desenvolvimento Integrado Rio Verde

Fundação de Apoio e Pesquisa e Desenvolvimento Integrado Rio Verde PARCERIIA FUNDAÇÃO RIIO VERDE - SN CENTRO Lucas do Rio, Outubro de 2007 PLANO DE PARCERIA FUNDAÇÃO RIIO VERDE - SN CENTRO TECNOLOGIAS DE NUTRIÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS LINHA DE PESQUISA: Avaliação de

Leia mais

Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes

Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO UFERSA DISCIPLINA: INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes 2012.2 INTRODUÇÃO Principais ferramentas - garantia da inocuidade,

Leia mais

Departamento de Sanidade Vegetal DSV. Análise de Risco de Pragas

Departamento de Sanidade Vegetal DSV. Análise de Risco de Pragas Departamento de Sanidade Vegetal DSV Análise de Risco de Pragas Análise de risco de pragas Organização Mundial do Comércio OMC Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) Convenção

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 13 DE MAIO DE 2008

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 13 DE MAIO DE 2008 Instrução Normativa Nº 18, DE 13 DE MAIO DE 2008 Situação: Vigente Publicado no Diário Oficial da União de 14/05/2008, Seção 1, Página 14 Ementa: Estabelece os procedimentos para importação de animais

Leia mais

Domesticação E Cultivo. Plantas Medicinais e Fitoterapia

Domesticação E Cultivo. Plantas Medicinais e Fitoterapia Domesticação E Cultivo Plantas Medicinais e Fitoterapia A domesticação de espécies silvestres é um compromisso com a preservação da biodiversidade regional, com a saúde do ser humano e com a estabilidade

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Embrapa Agroindústria Tropical. Documentos 122

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Embrapa Agroindústria Tropical. Documentos 122 ISSN 1677-1915 Dezembro, 2009 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria Tropical Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Documentos 122 Produção Integrada de Melão nos

Leia mais

Inove e deixe seu processo de produção limpinho. Soluções Sebraetec para a Indústria de Saneantes, Cosméticos e Higiene Pessoal

Inove e deixe seu processo de produção limpinho. Soluções Sebraetec para a Indústria de Saneantes, Cosméticos e Higiene Pessoal Inove e deixe seu processo de produção limpinho Soluções Sebraetec para a Indústria de Saneantes, Cosméticos e Higiene Pessoal PARA O SEU NEGÓCIO CRESCER AINDA MAIS: INOVAÇÃO No mercado atual, com consumidores

Leia mais

PRODUÇÃO INTEGRADA DE ARROZ (PRÉ-PRODUÇÃO)

PRODUÇÃO INTEGRADA DE ARROZ (PRÉ-PRODUÇÃO) PRODUÇÃO INTEGRADA DE ARROZ (PRÉ-PRODUÇÃO) MATTOS, M.L.T. 1 ; MARTINS, J.F. da S 1.; BARRIGOSSI, A. 2.; NOLDIN, J.A. 3 ; SIMON, G. 4 1 Engo. Agro., Pesquisador, Embrapa Clima Temperado, BR 392 km 78, C.P.

Leia mais

Riscos ambientais empresariais. 4.1 Programa de prevenção de acidentes (PPRA)

Riscos ambientais empresariais. 4.1 Programa de prevenção de acidentes (PPRA) Capítulo 4 Riscos ambientais empresariais Segundo o artigo 9.1.5 da Portaria n 25, de 29.12.94, do Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho, considera-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos

Leia mais

PROGRAMAS DE SEGURANÇA E HORTALIÇAS. Dilma Scala Gelli

PROGRAMAS DE SEGURANÇA E HORTALIÇAS. Dilma Scala Gelli PROGRAMAS DE SEGURANÇA EM PÓS-COLHEITA P DE FRUTAS E HORTALIÇAS AS Dilma Scala Gelli Segurança a dos alimentos relacionados com frutas e hortaliças as Está relacionada com o controle de perigos e respectivos

Leia mais

LEIA COM ATENÇÃO ANTES DE PREENCHER A RECEITA AGRONÔMICA

LEIA COM ATENÇÃO ANTES DE PREENCHER A RECEITA AGRONÔMICA LEIA COM ATENÇÃO ANTES DE PREENCHER A RECEITA AGRONÔMICA 1. A distribuição do Receituário Agronômico 1 ART, conforme modelo determinado pela Câmara de Agronomia, é efetuada pelo CREA-BA, através de sua

Leia mais

Corretivos Adubos e Adubações. Prof. ELOIR MISSIO

Corretivos Adubos e Adubações. Prof. ELOIR MISSIO Corretivos Adubos e Adubações Prof. ELOIR MISSIO ADUBAÇÃO ORGÂNICA Fertilidade dos solos e manejo da adubação de culturas. Carlos A. Bissani; Clesio Gianello; Marino J. Tedesco; Flávio A. O. Camargo. Porto

Leia mais

GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 20, DE 27 DE SETEMBRO DE 2001.

GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 20, DE 27 DE SETEMBRO DE 2001. GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 20, DE 27 DE SETEMBRO DE 2001. O MINISTRO DE ESTADO, INTERINO, DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, Parágrafo

Leia mais

Geologia e conservação de solos. Luiz José Cruz Bezerra

Geologia e conservação de solos. Luiz José Cruz Bezerra Geologia e conservação de solos Luiz José Cruz Bezerra SOLO É a parte natural e integrada à paisagem que dá suporte às plantas que nele se desenvolvem. Parte mais superficial e fina da crosta terrestre.

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 11 Tema:

Leia mais

QUADRO COMPARATIVO: ISO 14001:2004 X ISO 14001:2015

QUADRO COMPARATIVO: ISO 14001:2004 X ISO 14001:2015 QUADRO COMPARATIVO: ISO 14001:2004 X ISO 14001:2015 ISO 14001:2004 ISO 14001:2015 Introdução Introdução 1.Escopo 1.Escopo 2.Referências normativas 2.Refências normativas 3.Termos e definições 3.Termos

Leia mais

Instrução Normativa AGRODEFESA nº 8 DE 06/11/2014

Instrução Normativa AGRODEFESA nº 8 DE 06/11/2014 Instrução Normativa AGRODEFESA nº 8 DE 06/11/2014 Norma Estadual - Goiás Publicado no DOE em 11 nov 2014 Dispõe sobre ações e medidas fitossanitárias que visem à prevenção e controle da Ferrugem Asiática

Leia mais

Implementação dos princípios gerais da proteção integrada

Implementação dos princípios gerais da proteção integrada Implementação dos princípios gerais da proteção integrada Miriam Cavaco Divisão de Gestão e Autorização de Produtos Fitofarmacêuticos Direção de Serviços de Meios de Defesa Sanitária Seminário do Uso Sustentável,

Leia mais

Prefeitura Municipal de Vila Velha Estado do Espírito Santo Secretaria de Desenvolvimento Sustentável

Prefeitura Municipal de Vila Velha Estado do Espírito Santo Secretaria de Desenvolvimento Sustentável TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (PGRCC) 1 OBJETIVO Este Termo de Referência tem como finalidade orientar os geradores de resíduos sólidos provenientes

Leia mais