Processo Civil Coletivo Simplificado

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1 Processo Civil Coletivo Simplificado

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3 HEBERT ALVES COELHO Mestrando em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável na Escola Superior Dom Helder Câmara Graduado em Direito pela Universidade Federal do Estado de Minas Gerais Procurador do Estado de Minas Gerais Ex-membro da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais Processo Civil Coletivo Simplificado Belo Horizonte 2016

4 Álvaro Ricardo de Souza Cruz André Cordeiro Leal André Lipp Pinto Basto Lupi Antônio Márcio da Cunha Guimarães Bernardo G. B. Nogueira Carlos Augusto Canedo G. da Silva Carlos Bruno Ferreira da Silva Carlos Henrique Soares Claudia Rosane Roesler Clèmerson Merlin Clève David França Ribeiro de Carvalho Dhenis Cruz Madeira Dircêo Torrecillas Ramos Emerson Garcia Felipe Chiarello de Souza Pinto Florisbal de Souza Del Olmo Frederico Barbosa Gomes Gilberto Bercovici Gregório Assagra de Almeida Gustavo Corgosinho Jamile Bergamaschine Mata Diz Janaína Rigo Santin Jean Carlos Fernandes CONSELHO EDITORIAL É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio eletrônico, inclusive por processos reprográficos, sem autorização expressa da editora. Impresso no Brasil Printed in Brazil Arraes Editores Ltda., Jorge Bacelar Gouveia Portugal Jorge M. Lasmar Jose Antonio Moreno Molina Espanha José Luiz Quadros de Magalhães Kiwonghi Bizawu Leandro Eustáquio de Matos Monteiro Luciano Stoller de Faria Luiz Manoel Gomes Júnior Luiz Moreira Márcio Luís de Oliveira Maria de Fátima Freire Sá Mário Lúcio Quintão Soares Martonio Mont Alverne Barreto Lima Nelson Rosenvald Renato Caram Roberto Correia da Silva Gomes Caldas Rodolfo Viana Pereira Rodrigo Almeida Magalhães Rogério Filippetto de Oliveira Rubens Beçak Vladmir Oliveira da Silveira Wagner Menezes William Eduardo Freire Coordenação Editorial: Fabiana Carvalho Produção Editorial e Capa: Danilo Jorge da Silva Revisão: Fabiana Carvalho Coelho, Hebert Alves C672p Processo civil coletivo simplificado / Hebert Alves Coelho 2016 Belo Horizonte: Arraes Editores, p.202 ISBN: Direito processual civil. 2. Processo civil. 3. Direitos coletivos. 4. Ações coletivas. 5. Tutela coletiva. 6. Brasil Sistema processual. I. Título. CDD(23.ed.) CDDir Elaborada por: Fátima Falci CRB/6-nº 700 Matriz Rua do Ouro, 136, Sala 406 Bairro Serra Belo Horizonte/MG - CEP Tel: (31) Filial Rua Senador Feijó, 154/cj 64 Bairro Sé São Paulo/SP - CEP Tel: (11) arraes@arraeseditores.com.br Belo Horizonte 2016

5 Dedico este trabalho aos meus pais, Josafá e Wilma, aos meus filhos, Nina e Lucas e minha esposa Solange, que me inspiram e incentivam em meus estudos, com muito amor. V

6 Nota do Autor Esta obra é o resultado da constatação da importância de disseminar o conhecimento sobre o processo coletivo entre os operadores e estudantes do direito. Atualmente, o processo civil individual prevalece amplamente na praxe forense e no ordenamento jurídico brasileiro. A tutela dos direitos coletivos não deve ser tratada e pensada com as regras que foram criadas para tutelar os direitos individuais. O enfoque é substancialmente diverso. Esta inexistência de cultura do processo coletivo acaba por tolher, muitas vezes, iniciativas necessárias e úteis para a tutela dos direitos coletivos. Além disso, o processo coletivo, ao contrário do processo individual, não está sistematizado apropriadamente. Não existe, por enquanto, um Código de Processo Civil Coletivo que atribua ao tema uma adequada estruturação. O processo coletivo vai além de servir de instrumento para a tutela dos direitos materiais desta ou daquela pessoa. As lesões ou o risco de lesões que afetem simultaneamente diversas pessoas são situações cada vez mais comuns na sociedade contemporânea, caracterizada pela produção e consumo de massa e, via de consequência, pela ocorrência de conflitos de massa. Atualmente, há um grande número de ações repetitivas nos Tribunais brasileiros, o que, certamente, acaba por contribuir com uma indesejada morosidade judicial, além de propiciar julgamentos conflitantes. Além disso, com frequência é necessário tutelar a coletividade ou um grupo de pessoas como um todo. Não raro, é necessário abstrair as individualidades envolvidas e considerar o caráter transindividual de certos direitos. Um sistema jurídico próprio que vise tutelar esses direitos transindividuais ou individuais de massa certamente contribuirá para uma maior eficácia na tutela dos mesmos. O livro foi concebido, desde o início, com o intuito de contribuir com a disseminação da cultura do Processo Civil Coletivo, através de um trata- VI

7 mento completo sobre o tema, mas de forma bastante simples e objetiva. A ideia não é aprofundar excessivamente em pontos específicos, mas, por outro lado, não tratar de forma superficial os temas abordados. Esta obra trata dos principais pontos relativos à tutela coletiva, com frequentes citações de renomados doutrinadores e de decisões judiciais. Procurou-se utilizar de uma linguagem clara, objetiva e direta, com referências a exemplos de situações de plausível ocorrência prática, destacando as principais correntes doutrinárias, os dispositivos legais, que facilitem a visualização dos temas que estão sendo tratados, além de jurisprudência e legislação atualizadas. Essa forma de abordagem do processo coletivo, de forma leve, mas completa, é destinada aos estudantes, aos concursandos e aos operadores do direito, procurando, assim, contribuir para disseminação da cultura e da importância do Processo Civil Coletivo no ordenamento jurídico brasileiro. VII

8 Sumário PREFÁCIO... XII Capítulo 1 DIREITOS COLETIVOS DOS PRECEDENTES HISTÓRICOS DAS AÇÕES COLETIVAS NO MUNDO DO SURGIMENTO DOS DIREITOS COLETIVOS NO MUNDO Da origem histórica dos Direitos Coletivos no Brasil... 5 Capítulo 2 ACESSO À JUSTIÇA EM UM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E DIREITOS COLETIVOS DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ACESSO À JUSTIÇA DAS ONDAS RENOVATÓRIAS DE ACESSO À JUSTIÇA Capítulo 3 DO MICROSSISTEMA DA TUTELA COLETIVA DA INTEGRAÇÃO DAS LEIS QUE COMPÕEM O MICROSSISTEMA DA TUTELA COLETIVA DA INTEGRAÇÃO ENTRE AS LEIS DO MICROSSISTEMA E O CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Capítulo 4 DA DEFINIÇÃO DOS DIREITOS COLETIVOS LATO SENSU DA TERMINOLOGIA AÇÃO COLETIVA e DIREITOS COLETIVOS EM SENTIDO LATO DOS DIREITOS COLETIVOS EM SENTIDO LATO Dos Direitos Difusos Dos Direitos Coletivos em Sentido Estrito Direitos Individuais Homogêneos Da sistemática adotada pelo Novo Código de Processo Civil diante das demandas individuais repetitivas Capítulo 5 PRINCÍPIOS DA TUTELA COLETIVA VIII

9 1. NOÇÃO DE PRINCÍPIO PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO DIREITO PROCESSUAL COLETIVO Princípio da Máxima Efetividade do Processo Coletivo Princípio do Ativismo Judicial Princípio da Integração (ou do Microssistema) Princípio da Máxima Amplitude das Ações Coletivas Princípio da não Taxatividade Princípio da Primazia do Conhecimento do Mérito das Ações Coletivas Da desistência da ação coletiva Assunção do polo ativo por outro legitimado quando a ação coletiva for ajuizada por parte ilegítima Princípio da Disponibilidade Motivada da Ação Coletiva Da discordância do juiz diante da postura do Ministério Público Princípio da Obrigatoriedade da Execução pelo Ministério Público Princípio do Máximo Benefício da Tutela Jurisdicional Coletiva Capítulo 6 COMPETÊNCIA CONSIDERAÇÕES INICIAIS COMPETÊNCIA TERRITORIAL ABSOLUTA DAS AÇÕES COLETIVAS DA COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO DANO LOCAL, REGIONAL OU NACIONAL DAS REGRAS ESPECÍFICAS DE COMPETÊNCIA NO MICROSSISTEMA DA TUTELA COLETIVA Capítulo 7 DA CONEXÃO E DA PREVENÇÃO DA CONEXÃO ENTRE AÇÕES COLETIVAS DA CONEXÃO ENTRE AÇÃO INDIVIDUAL E AÇÃO COLETIVA Capítulo 8 DA LITISPENDÊNCIA LITISPENDÊNCIA ENTRE AS AÇÕES COLETIVAS DA LITISPENDÊNCIA ENTRE AÇÃO COLETIVA QUE VERSA SOBRE DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS EM SENTIDO ESTRITO (DIREITOS TRANSINDIVIDUAIS) E AÇÃO INDIVIDUAL DA LITISPENDÊNCIA ENTRE AÇÃO COLETIVA QUE VERSA SOBRE DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS EM SENTIDO ESTRITO (DIREITOS TRANINDIVIDUAIS) E AÇÃO COLETIVA QUE VERSE SOBRE DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS LITISPENDÊNCIA ENTRE AÇÃO COLETIVA QUE VERSA SOBRE DIREITO INDIVIDUAL HOMOGÊNEO E A AÇÃO INDIVIDUAL DA TRAMITAÇÃO SIMULTÂNEA ENTRE AÇÃO COLETIVA E AÇÃO INDIVIDUAL TRANFERÊNCIA IN UTILIBUS DA COISA JULGADA Da regra específica no caso de Mandado de Segurança IX

10 7. DO CONTROLE INCIDENTAL DE CONSTITUCIONALIDADE Capítulo 9 LEGITIMIDADE LEGITIMADOS ATIVOS PARA A PROPOSITURA DA AÇÃO COLETIVA DA CLASSIFICAÇÃO DA LEGITIMAÇÃO NA TUTELA COLETIVA DA NATUREZA JURÍDICA DA LEGITIMAÇÃO NAS AÇÕES COLETIVAS DA REPRESENTATIVIDADE ADEQUADA DOS LEGITIMADOS ATIVOS PREVISTOS NO MICROSSISTEMA DE TUTELA COLETIVA Do Ministério Público Da Atuação do Ministério Público na Tutela dos Direitos Difusos e Coletivos Da atuação do Ministério Público na Tutela dos Direitos Individuais Homogêneos Da atuação do Ministério Público na Tutela de Direitos Individuais não Homogêneos, mas com repercussão social Da atuação do Ministério Público na Tutela do Erário Público Da atuação do Ministério Público como Fiscal da Lei Possibilidade do Ministério Público transigir em Ações Coletivas DA UNIÃO, ESTADOS, MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL Limites da Atuação dos entes Político Pertinência Temática ou Interesse de Agir? Defesa do Patrimônio Público pelas Pessoas Jurídicas de Direito Público Defesa dos Direitos Individuais Homogêneos pelas Pessoas Jurídicas de Direito Público DAS AUTARQUIAS, EMPRESAS PÚBLICAS, FUNDAÇÕES OU SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA DAS ENTIDADES E ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEM PERSONALIDADE JURÍDICA ASSOCIAÇÕES Pré-requisito da constituição a pelo menos um ano Da necessidade da observância da pertinência temática Da autorização para a propositura das ações coletivas pelas associações Da atuação das associações em face da Fazenda Pública Da legitimação ativa dos partidos políticos, sindicatos e entidades de classe para a propositura de ações coletivas Dos Partidos Políticos com Representação no Congresso Nacional Dos Sindicatos e entidades de Classe Das Fundações Privadas DEFENSORIA PÚBLICA DA LEGITIMAÇÃO ATIVA EM LEIS ESPECÍFICAS CIDADÃO DOS LEGITIMADOS PASSIVOS Da possibilidade dos réus assumirem o polo ativo da demanda AÇÃO COLETIVA PASSIVA X

11 Capítulo 10 COISA JULGADA NA TUTELA COLETIVA INTRODUÇÃO DAS PECULIARIDADES DA COISA JULGADA NA TUTELA COLETIVA DOS LIMITES SUBJETIVOS DA COISA JULGADA NAS AÇÕES COLETIVAS QUE VISAM A TUTELA DOS DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS EM SENTIDO ESTRITO DA COISA JULGADA NA TUTELA COLETIVA VISANDO A TUTELA DOS DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS O TRANSPORTE IN UTILIBUS DA COISA JULGADA DA TRAMITAÇÃO SIMULTÂNEA DE AÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS LIMITAÇÕES TERRITORIAIS DA COISA JULGADA MATERIAL Capítulo 11 A EXECUÇÃO DAS DECISÕES DE PROCEDÊNCIA NAS AÇÕES COLETIVAS NO SISTEMA PROCESSUAL BRASILEIRO INTRODUÇÃO FUNDO DE DEFESA DOS DIREITOS DIFUSOS EXECUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER OU NÃO FAZER EXECUÇÃO DAS INDENIZAÇÕES Execução das sentenças de procedência nas ações coletivas que visem a tutela dos direitos difusos e coletivos Execução das sentenças de procedência nas ações coletivas que visem a tutela dos direitos individuais homogêneos Capítulo 12 AÇÕES COLETIVAS E POLÍTICAS PÚBLICAS REFERÊNCIAS QUESTÕES DE CONCURSO XI

12 Prefácio Recebi, com grande satisfação, o convite do Professor Hebert Alves Coelho para prefaciar este livro. Em meados de 1998, fui contemplado com o prazer de conhecer o Hebert quando tomamos posse, após concurso público de provas e títulos, no cargo de Defensor Público do Estado de Minas Gerais. Naquela época, e lá se vai quase vinte anos, éramos ainda mais jovens e egressos da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, onde fomos contemporâneos e, como é típico dos profissionais que não vieram ao mundo a passeio, tentávamos, embora os enormes óbices que o exercício do cargo nos trazia, contribuir para uma sociedade mais justa, como advogados dos economicamente hipossuficientes. Após mais de cinco anos na Defensoria Pública, eu e o amigo Hebert, novamente fomos aprovados para o exercício de outro cargo, também após concurso público, a minha pessoa para Procurador da Fazenda Nacional e o autor deste livro para Procurador do Estado de Minas Gerais. Muitos anos se passaram sem nos encontramos, quando, em 2015 novamente na Academia, desta vez no Programa de Pós-graduação em Direito da Escola Superior Dom Helder Câmara, com grande júbilo, o Hebert matriculou-se na disciplina que leciono e, para a minha felicidade, decidiu por mim ser orientado em seu Mestrado. Com a franqueza que me é peculiar, reitero neste parágrafo o agradecimento ao Hebert pelo convite desta obra que passo a prefaciar. Trata-se, em verdade, de um estudo de Processo Civil, em que o autor trata do Processo Coletivo de forma didática, acessível, racional, descomplicada e, ao mesmo tempo, com a profundidade necessária para uma compreensão pelo leitor dos institutos que se propõe a explanar. Para melhor compreensão do processo coletivo, faz uma interessante contextualização histórica do surgimento do mesmo no Brasil e no mundo. A partir dessa contextualização, percebe-se a inadequação do sistema proces- XII

13 sual individual na tutela dos direitos coletivos em sentido lato, assim como a relevância do sistema processual coletivo na atualidade. Nas palavras do autor: Uma lesão ao meio ambiente, a venda de algum produto defeituoso, um aumento abusivo de uma mensalidade escolar, uma propaganda enganosa são apenas alguns exemplos de situações que podem prejudicar um grande número de pessoas. Nestes casos, a ação coletiva desponta como um importante instrumento na tutela eficaz dos direitos violados. (...) Houve a necessidade, pois, de se remodelar o sistema jurídico, eminentemente individualista, para tutelar de forma efetiva esses novos direitos: os direitos coletivos em sentido amplo (direitos difusos, coletivos em sentido estrito ou individuais homogêneos, inseridos na categoria dos denominados direitos fundamentais de terceira geração ou terceira dimensão). Destaca, ainda: O acesso à justiça não deve ser apenas o formal. Deve ir além de simplesmente possibilitar aos indivíduos, em tese, ajuizar ações judiciais. Deve ser aquele que procure efetivamente superar os obstáculos que dificultem ou impeçam que as pessoas tenham efetivamente seus direitos tutelados em juízo. O trecho da obra trasladado do parágrafo anterior bem demonstra a experiência que o autor possui quer como Defensor Público, Procurador do Estado de Minas Gerais ou Advogado Privado, onde observa-se que a falta de efetividade na prestação jurisdicional é, sem dúvida, uma das grandes tristezas para os que necessitam da intervenção do Estado-Juiz em suas vidas. Uma vez esclarecido o processo de surgimento do Processo Coletivo, o autor passa a tecer relevantes considerações sobre seus principais institutos. Com efeito, a possibilidade de se reunir em uma mesma demanda vários autores com mesma causa de pedir e mesmo pedido possibilitará que a efetividade tão almejada seja mais facilmente obtida. Afinal, a redução numérica de feitos tramitando perante o Poder Judiciário reduzirá enormemente o ônus que milhares de ações idênticas provocam na administração do Poder Judiciário. Nesse sentido, o Processo Coletivo é uma das grandes soluções. Não obstante à redução quantitativa, a concentração em único processo de demandas de várias pessoas em situação idêntica e com o mesmo pedido de tutela propiciará outras vantagens, tais como a redução da insegurança jurídica causada pelo exagerado número de decisões contraditórias. A linguagem clara, evitando-se prolixidades, muitas vezes desnecessárias, incute no leitor um real interesse pelo tema de processo coletivo, ainda, em geral, pouco difundido entre os estudantes e operadores do direito. Por XIII

14 outro lado, a exposição das divergências entre as correntes doutrinárias e a posição dos Tribunais sobre os temas abordados enriquece o tratamento atribuído aos diversos institutos abordados e é uma constante da obra. A obra é estruturada em doze capítulos, onde se pode aprender desde os precedentes históricos das Ações Coletivas no Brasil e no Direito Comparado, perpassando pela natureza jurídica, objeto das demandas, princípios jurídicos, aspectos processuais (competência, conexão, prevenção, litispendência, legitimidade, coisa julgada e execução) para encerrar o texto onde o autor faz uma demonstração da correlação entre as Ações Coletivas e as Políticas Públicas. Concluo, pois, que esta obra, que com enorme prazer prefacio, é um livro essencial a todos que pretendem conhecer as Ações Coletivas, sobretudo aqueles que, assim como eu e o autor, se disponibilizam a contribuir para a construção de uma prestação jurisdicional com maior qualidade, atividade pública que o povo brasileiro tanto merece. Capital das Gerais, janeiro de ELCIO NACUR REZENDE Mestre e Doutor em Direito Professor da Escola Superior Dom Helder Câmara Procurador da Fazenda Nacional XIV

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