DA SITUAÇÃO IRREGULAR À PROTEÇÃO INTEGRAL A tutela constitucional da criança e do adolescente

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1 ANAIS - I Congresso Norte Mineiro de Direito Constitucional - Outubro de 2015 ISSN Montes Claros, MG-p. 1 DA SITUAÇÃO IRREGULAR À PROTEÇÃO INTEGRAL A tutela constitucional da criança e do adolescente CRUZ, Maria Luiza Souto Vasconcelos Acadêmica do Curso de Direito das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros FIP-Moc SILVA, Leandro Luciano Doutorando FAE/UFMG Docente do Curso de Direito das Faculdades Integradas Pitágoras - FIP-Moc Docente do Curso de Direito da UNIMONTES INTRODUÇÃO O objetivo geral do presente trabalho foi identificar as modificações envolvendo o tratamento dispensado à criança e ao adolescente no Brasil desde os primeiros institutos normativos relacionados e esses sujeitos até a consagração da Doutrina da Proteção Integral, explícita na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988-CRFB/88. Foram analisados vários aspectos que envolviam a educação das crianças, e a forma como eram vistas e tratadas, tanto pela sua família como pela sociedade. Observou-se as várias tentativas de criação de uma legislação, referente a essas pessoas, que trouxesse normas que protegessem seus direitos e que deveriam ser seguidas. Enfim, as modificações legislativas que ocorreram fizeram nascer um novo ramo do Direito, que visa exclusivamente à criança e ao adolescente, ao seu tratamento, sua educação e trabalho, sua formação familiar e acompanhamento psicológico recebido pelos seus pais, para que essas crianças e adolescentes se tornem serem humanos livres de cometimento de atos infracionais durante seu desenvolvimento. DESENVOLVIMENTO O reconhecimento da criança e do adolescente como sujeitos de direitos não ocorreu como um processo rápido, mas por meio de conquistas paulatinas que culminaram com o reconhecimento no âmbito constitucional e com a edição do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em vigor desde 1990 que, juntamente com outros institutos normativos, consolidam, no ordenamento jurídico brasileiro, o chamado Direito da Infância e Juventude.

2 ANAIS - I Congresso Norte Mineiro de Direito Constitucional - Outubro de 2015 ISSN Montes Claros, MG-p. 2 No Brasil, conforme relata Costa (1993), Direito da Infância e Juventude pode ser conceituado como o sistema de métodos de estudo e aplicação dos princípios jurídicos e normas concernentes aos sujeitos do Direito Especial de proteção integral para as pessoas com menos de 18 anos de idade, apreciadas pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88), e em estágio de desenvolvimento biopsicossocial. À guisa de histórico, Veronese (1997) afirma que não existem registros, até o começo do século XX, do desenvolvimento de políticas sociais planejadas pelo Estado brasileiro quanto às crianças e aos adolescentes. As populações carentes economicamente eram apresentadas aos cuidados da Igreja Católica por meio de determinadas instituições, como a Santa Casa de Misericórdia. Estas instituições atendiam os doentes e também os órfãos e necessitados. Um dos meios de atendimento era o sistema da Roda das Santas Casas, procedente da Europa no século XVIII, e que tinha a finalidade, tanto de proteger as crianças abandonadas quanto de arrecadar donativos. Assim, as políticas públicas de atendimento à criança e ao adolescente até o advento do ECA eram caracterizadas pela filantropia e assistencialismo, herdadas de Portugal. As instituições eram ligadas à igreja sem qualquer preocupação jurídica com as crianças (D ANDREA, 2005). No caso dos menores que sofriam de abandono ou eram delinquentes, estes permaneciam sob os cuidados do juiz que aplicava-lhes medidas assistenciais e punitivas. E essa legislação era aplicada a qualquer menor, independente do sexo. Devia somente ter menos de 18 anos e estar em situação de abandono ou delinquência (D ANDREA, 2005). Quanto à educação, Veronese (1997) informa que o ensino obrigatório foi regulamentado em No entanto, a lei que tratava do assunto não se aplicava universalmente, já que ao escravo não havia esta garantia. O acesso era negado também àqueles que padecessem de moléstias contagiosas e aos que não tivessem sido vacinados. Estas restrições atingiam as crianças vindas de famílias que não tinham pleno acesso ao sistema de saúde, o que faz pensar sobre a influência da acessibilidade e qualidade de uma política social sobre a outra, ou seja, de como a não cobertura da saúde restringiu o acesso das crianças à escola, propiciando uma dupla exclusão aos direitos sociais. No que diz respeito à regulamentação do trabalho, Del Priore (1999) afirma que, em 1891, o Decreto nº 1.313, estabelecia em 12 anos a idade mínima para o trabalho. Entretanto, essa determinação não se fazia valer na prática, uma vez que as indústrias nascentes, assim como a agricultura, utilizavam a mão de obra infantil prestada por crianças em idade inferior à

3 ANAIS - I Congresso Norte Mineiro de Direito Constitucional - Outubro de 2015 ISSN Montes Claros, MG-p. 3 mencionada. Este cenário apresenta sinais de mudanças pelos anos de 1917 com a organização de classes trabalhadores que reivindicavam a suspensão do trabalho de menores de 14 anos e a eliminação do trabalho noturno de mulheres e de menores de 18 anos, dentre outras coisas. Saraiva (2003) informa que de forma paralela, a Doutrina do Direito do Menor foi se construindo, estabelecida no binômio carência/delinquência. Se não mais se confundiam criança com adulto, desta nova compreensão resulta outro mal: a consequente criminalização da pobreza. Criava-se a Doutrina da Situação Irregular, com uma política de eliminação das garantias substituindo a proteção dos menores. No ano de 1923 foi instituído o Juizado de Menores. Em 1927 foi proclamado o primeiro documento legal para os menores de 18 anos, o Código de Menores, que ficou conhecido popularmente como Código Mello Mattos (D ANDREA, 2005). Em 1941 foi criado o Serviço de Assistência ao Menor (SAM), órgão do Ministério da Justiça, análogo ao sistema Penitenciário, porém para a população menor de idade. Sua orientação era correcional-repressiva. O sistema previa atendimento distinto para o adolescente autor de ato infracional e para o menor abandonado e carente (TAVARES, 1999). No ano de 1959 foi adotada, pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Declaração Universal dos Direitos da Criança, com a intenção de impulsionar os países membros a praticar o desenvolvimento pleno da personalidade de suas crianças, protegendo o seu crescimento em ambiente familiar, preparando-as para a vida em sociedade (D ANDREA, 2005). Em 1964, no Brasil, foi instituída a Política Nacional do Bem-Estar do Menor, objetivando essencialmente uma coordenação mais rigorosa das entidades Estaduais de proteção às crianças e adolescentes, alterando o foco, que era de correção e repreensão, para focalizar a assistência (DEL PRIORE, 1999). A implantação da Política Nacional do Bem Estar do Menor, segundo Tavares (1999), ficou a cargo da Fundação Nacional do Bem Estar do Menor (FUNABEM) instituída pela Lei 4.513/1964. Segundo Del Priore (1999) em 1979 foi instituído o Novo Código de Menores, reformulando o Código de Mello Mattos (Código de Menores de 1927). A criação deste novo código, apesar de mudanças positivas, como a instituição de entidades de assistência e proteção ao menor, foi fortemente criticada, especialmente pelos segmentos da sociedade que se ocupavam das questões relacionadas aos direitos humanos. Colocada na legislação brasileira pelo artigo 227 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88), a doutrina da proteção integral idealizada pela ONU

4 ANAIS - I Congresso Norte Mineiro de Direito Constitucional - Outubro de 2015 ISSN Montes Claros, MG-p. 4 em 1959, materializa, no ordenamento jurídico brasileiro, os progressos conseguidos na ordem internacional em benefício da infância e da juventude Finalmente, em 1990, conforme assevera Tavares (1999), o Código de Menores de 1979 foi substituído pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), criado pela Lei em 13 de julho de Este estatuto apresenta como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente, empregando medidas e transmitindo orientações. O ECA dispõe de direitos e garantias legais e constitucionais direcionados à criança e ao adolescente, como: vida digna, direito à saúde, nome, justiça, direito à não discriminação, educação, lazer, direito à proteção, direito à profissionalização, liberdade de pensamento, convivência familiar, direito à cultura, direito a um ambiente sadio, direito de expressão e cuidados especiais. (BRASIL 1990) Além de conferir direitos à criança e ao adolescente, o ECA ainda atribui à família, à sociedade e ao poder público o dever de assegurar a efetividade dos direitos nele estabelecidos assim como registra seu artigo 4º (BRASIL, 1990). De acordo com Veronese (1997), o ECA fez três mudanças significativas no que diz respeito ao atendimento da Criança e do Adolescente em conflito com a lei. A primeira está relacionada à denominação: antes o que era apresentado como Menor, agora passa a ser tratado como Criança e Adolescente. A segunda está relacionada ao ato cometido por essa criança. O que antes chamado de Infração Penal, atualmente é denominado de Ato Infracional. A terceira mudança foi a reestruturação do sistema de garantias do direito da criança e do adolescente. Anteriormente, apenas o juiz tratava dessas questões, agora integram-se o Juizado da Infância e Adolescência, o Ministério Publico, o Conselho Tutelar, Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente e os demais profissionais ligados a essa área. Como observado, o tratamento dispensado à criança e ao adolescente no ordenamento jurídico brasileiro, nem sempre se apresentou como se verifica nos dias atuais. Sua evolução parte, inclusive, do não reconhecimento da criança e adolescente como sujeitos de direitos, depois pelo tratamento destes indivíduos como adultos, recebendo, em determinadas situações, as mesmas reprimendas do Estado destinadas aos infratores mais velhos. Este cenário começa a se transformar, em especial, com a adoção, pela ONU, da Declaração Universal dos Direitos da Criança em 1959, que irradia aos vários países no mundo a necessidade de dispensar tratamento diferenciado à criança e ao adolescente. No Brasil, os reflexos da Declaração Universal dos Direitos da Criança podem ser sentidos com a instituição da Política Nacional do Bem Estar do Menor em 1964, e com o novo Código de Menores de Não obstante, foi a partir da

5 ANAIS - I Congresso Norte Mineiro de Direito Constitucional - Outubro de 2015 ISSN Montes Claros, MG-p. 5 CRFB/88 que a atenção à criança e ao adolescente ganha novas proporções, resultando em outro instituto de grande importância, ou seja, o ECA. Assim esse movimento histórico relacionado à criança e ao adolescente sugere a existência de dois momentos distintos: a doutrina da situação irregular e a doutrina da proteção integral e que tem como divisor de águas a CRFB/88 e o ECA. Como observado alhures, a análise histórica do sistema normativo relacionado à criança e adolescente no Brasil sugere a existência de dois sistemas ou doutrinas direcionadas ao atendimento à criança e ao adolescente, a doutrina da situação irregular e a doutrina da proteção integral. O termo Situação Irregular, segundo Saraiva (2003), era empregado para se referir a situações que fugiam ao modelo normal da sociedade. Essa doutrina pode ser entendida como a possível solução para as irregularidades vivenciadas pelas crianças e adolescentes em casos de dificuldade. Volpi (1997) relata que a doutrina da situação irregular foi seguida antes da instituição do atual ECA. Ela foi inaugurada pelo Código de Menores de 1927 e amparada pelo antigo Código de Menores de 1979, que admitia situações de não proteção à criança e ao adolescente, Dessa forma, os menores infratores eram separados da sociedade, segregados, de modo generalizado, em instituições como a Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (FEBEM), desrespeitada a dignidade da pessoa humana e o termo menor passa, inclusive, a ser empregado de forma pejorativa. Nesse contexto, a lei de menores preocupava-se exclusivamente com o conflito construído e não com a prevenção. Os jovens não eram vistos como sujeitos de direitos, mas como objeto de medidas judiciais (DEL PRIORE, 1999). O Código de Menores era dirigido não a todas as crianças, mas exclusivamente àquelas apresentadas como estando em situação irregular, que segundo o artigo 1º seria o menor de um ou outro sexo, abandonado ou delinquente, que tiver menos de 18 annos de idade, será submettido pela autoridade competente ás medidas de assistência e a protecção contidas neste Código (BRASIL, 1927). (Sic) Del Priore (1999) assegura que o Código de Menores apresentava como objetivo constituir diretrizes claras para o trato da infância e juventude excluídas, regulamentando assuntos como tutela e pátrio poder, delinquência, trabalho infantil e liberdade vigiada. O Código de Menores atribuía ao juiz grande poder, sendo que o destino de várias crianças e adolescentes ficava a mercê do julgamento e da ética do magistrado.

6 ANAIS - I Congresso Norte Mineiro de Direito Constitucional - Outubro de 2015 ISSN Montes Claros, MG-p. 6 É importante salientar que o Código de Menores de 1927 tratava da doutrina da situação irregular, porquanto não estava direcionada ao conjunto da população infanto-juvenil, mas exclusivamente aos menores que se encontravam no estado de abandono, e tendo como concepção a tutela e coerção envolvida como reeducação, dando pleno poder aos juízes e aos comissários de menores que realizassem vistorias em suas casas e quaisquer instituições que se ocupassem das crianças já qualificadas como menores. Desse modo, os menores eram repreendidos ao invés de serem educados para ocasionar alguma mudança pra eles. (SPOSATO, 2002) No início da década de 40, segundo afirmativas de Del Priore (1999) a política de Estado, estava direcionada a duas categorias específicas e separadas, que atendiam ao menor e à criança. É importante salientar que o tratamento jurídico oferecido aos menores era similar àquele a que eram colocados os portadores de doenças psíquicas e incidia na privação de liberdade por tempo indefinido. Em 1964, conforme assevera Del Priore (1999) foi instituída a Lei nº 4.513, instituindo a Política Nacional do Bem-Estar do Menor como substituta ao SAM, tendo como gestora nacional a FUNABEM e em âmbito estadual, as FEBEM's. Segundo Volpi (1997) na década de 1970 houve uma intensa discussão acerca da criação de um novo Código de Menores, resultando na publicação da Lei nº de 10 de outubro de O Código de Menores de 1927 era dirigido exclusivamente àquelas apresentadas em situação irregular que compreendia: o menor de ambos os sexos, abandonado ou delinquente, com menos de 18 anos de idade, será submetido pela autoridade competente ás medidas de assistência e a proteção. Para o Código de Menores de 1979 as crianças em situação irregular eram aquelas privadas de condições essenciais à sua subsistência, saúde e instrução obrigatória, vítima de maus tratos ou castigos imoderados impostos pelos pais ou responsável; em perigo moral, privado de representação ou assistência legal, com desvio de conduta, em virtude de grave inadaptação familiar ou comunitária e o autor de infração penal. Como observado, a doutrina da situação irregular não era representada somente por um Código de Menores em si, mas pela totalidade de normas e medidas que tratavam o menor como delinquente, e possuíam o caráter mais repressivo que educativo ou ressocializador. As modificações estruturais no universo político solidificadas com o fim do século XX confrontaram duas fortes doutrinas, as chamadas de Doutrina da Situação Irregular e da Proteção Integral. Foi a partir desse período que a teoria da proteção integral se tornou referencial

7 ANAIS - I Congresso Norte Mineiro de Direito Constitucional - Outubro de 2015 ISSN Montes Claros, MG-p. 7 paradigmático para a formação de um fundamento teórico constitutivo do Direito da Criança e do Adolescente no Brasil. Conforme Saraiva (2003) a doutrina da Proteção Integral encontra-se exposta no artigo 227 da CRFB\88, segundo o qual É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade [...] (BRASIL, 1988). A CRFB\88 abriu um precedente para a criação do ECA que substitui a antiga Doutrina da Situação Irregular. A partir da adoção da Doutrina da Proteção Integral, houve uma ruptura com o passado e uma forte influência do princípio da dignidade da pessoa humana. Passou-se, então, a garantir, pela primeira vez, às crianças e aos adolescentes direitos e garantias fundamentais como qualquer outro ser humano (D ANDREA, 2005). Para Leite (2005) o ECA aboliu o Código de Menores de 1979, com características discriminatórias, assim como a lei que criou a FUNABEM. Abraçou a doutrina de proteção integral, que adotou a criança e o adolescente como cidadãos e sujeitos de Direito. A Lei Nº 8.242, de 12 de outubro de 1991, criou o CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) cuja primeira reunião de trabalho aconteceu em 18 de março de O Conselho apresenta como objetivo precípuo estimular a implantação do ECA no país. Em 1993, a Lei criou o Programa Nacional de Atenção Integral à Criança e Adolescente (PRONAICA), para articular e unir ações de apoio à criança e adolescente, sob a coordenação do Ministério da Educação. Em janeiro de 1995, foi implantando o Conselho da Comunidade Solidária, para coordenar ações na área social a partir de iniciativas locais. A Declaração dos Direitos das Crianças, segundo Saraiva (2003) promulgada em 20 de novembro de 1959 pela Organização das Nações Unidas (ONU) foi uma iniciativa importante para consolidação dos direitos de crianças e adolescentes no panorama internacional. No Brasil, essa Declaração acabou se materializando na doutrina da Proteção Integral, que se consolida no ordenamento jurídico com a promulgação da CRFB\88 e posteriormente com o ECA em Para Leite (2005), desde 1988 um novo ramo jurídico se estabeleceu, compreendendo o Direito da Criança e do Adolescente no Brasil. A doutrina da Proteção Integral apresenta como pressuposto o reconhecimento necessário dos direitos fundamentais da população infantojuvenil, tendo como regra disciplinadora o ECA. Del Priore (1999) afirma que o ECA não só diz respeito a uma proteção integral da criança, mas igualmente a uma efetiva proteção no que diz respeito ao direito à vida e ao seu completo desenvolvimento, sobretudo, no intento de buscar o interesse maior da própria criança.

8 ANAIS - I Congresso Norte Mineiro de Direito Constitucional - Outubro de 2015 ISSN Montes Claros, MG-p. 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS Como se observa a doutrina da situação irregular não era representada apenas por um Código de Menores, mas pela totalidade de normas e medidas que tratavam o menor como delinquente, e possuíam caráter mais repressivo que educativo ou ressocializador. Por outro lado a doutrina da proteção integral estabeleceu-se para a concepção do Direito da Criança e do Adolescente no Brasil atual devido a sua qualidade estruturante de um novo ramo jurídico autônomo estabelecido com a CRFB/88. Dessa forma, é possível constatar uma ruptura paradigmática apta a potencializar a consolidação dos direitos fundamentais conferidos às crianças e adolescentes. REFERÊNCIAS D ANDREA, Giuliano. Noções de direito da criança e do adolescente. Florianópolis: OAB/SC, DEL PRIORE, Mary. História das Crianças no Brasil. Editora Contexto, LEITE, Carla Carvalho. Da doutrina da situação irregular à doutrina da proteção integral: aspectos históricos e mudanças paradigmáticas. Juizado da Infância e da Juventude, Porto Alegre, n. 5, mar SARAIVA, João Batista da Costa. Adolescente em conflito com a lei, da indiferença a proteção Integral: Uma abordagem sobre a responsabilidade penal Juvenil. Porto Alegre:Livraria do Advogado, SPOSATO, Karyna B. Pedagogia do medo: adolescentes em conflito com a lei e a proposta de redução da idade penal. São Paulo: Saraiva, TAVARES, José de Farias. Comentários ao estatuto da criança e do adolescente. 3ed Rio de Janeiro: Forense, VERONESE, Josiane Rose Petry. Temas de Direito da Criança e do Adolescente. 1ed. São Paulo: LTr, VOLPI, Mário. Sem liberdade, sem direitos. A privação de liberdade na percepção do adolescente. São Paulo: Cortez, 2001.

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