OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE CAMPINAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE CAMPINAS"

Transcrição

1 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE CAMPINAS ESTUDO TEMÁTICO: Movimentação Contratual no Mercado de Trabalho Formal e Rotatividade em Campinas Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher/DIEESE JUNHO DE 2012

2 EXPEDIENTE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS Prefeito: Pedro Serafim Vice-Prefeito: Francisco Soares de Souza EXPEDIENTE DO BANCO POPULAR DA MULHER Presidente: Eliane Rosandiski Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 2

3 EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS DIEESE Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira Coordenador de Relações Sindicais Clemente Ganz Lúcio Coordenador de Pesquisas Nelson de Chueri Karam Coordenador de Educação Rosana de Freitas Coordenadora Administrativa e Financeira Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber Supervisora dos Observatórios do Trabalho Adriana Jungbluth Técnica Responsável pelo Projeto Equipe Executora DIEESE DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Aurora, 957-1º andar - Centro - São Paulo SP CEP Fone: (11) Fax: (11) institucional@dieese.org.br; Site: Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 3

4 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...5 INTRODUÇÃO FLEXIBILIZAÇÃO E DURAÇÃO DOS VÍNCULOS TRABALHISTAS Tempo de permanência dos ativos e dos desligados no ano Tipo de vínculo dos desligados no ano Causas do desligamento Relação entre salários de admitidos e de desligados ROTATIVIDADE NO MERCADO FORMAL DE CAMPINAS A rotatividade no Mercado de Trabalho de Campinas As taxas de rotatividade por setores e subsetores de atividade econômica Famílias ocupacionais CONSIDERAÇÕES FINAIS...26 ANEXOS...28 Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 4

5 APRESENTAÇÃO O presente documento configura-se no segundo relatório de análise estrutural intitulado Movimentação contratual no mercado de trabalho formal e rotatividade em Campinas e na Região Metropolitana, produto previsto no plano de atividades do Observatório do Mercado de Trabalho de Campinas, parceria entre a Secretaria Municipal de Trabalho e Renda da Prefeitura Municipal de Campinas, através do Banco Popular da Mulher, e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos DIEESE. O objetivo do estudo é analisar a rotatividade no mercado de trabalho formal de Campinas, bem como os aspectos relacionados à movimentação contratual, tais como duração do emprego e diferenças entre vínculos de trabalho ativos e inativos, estes últimos entendidos como os trabalhadores desligados ao longo do ano e que concluíram o ano sem vínculo formal ativo. Os dados utilizados no relatório são oriundos da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos registros administrativos do MTE. O relatório apresenta-se dividido em três seções além da apresentação, introdução, nota metodológica e considerações finais. Na primeira seção apresenta-se um breve panorama do mercado de trabalho formal em Campinas e região, traçando a evolução de vínculos ativos e desligados entre 2002 e 2010; a segunda seção detém-se sobre a flexibilização e a duração dos vínculos formais e investiga aspectos relacionados ao tempo de permanência, ao tipo de vínculo, às causas de desligamento e aos salários de admitidos e desligados. A terceira e última seção trata especificamente das taxas de rotatividade, analisando-as segundo setores, subsetores e famílias ocupacionais. Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 5

6 INTRODUÇÃO O desempenho do mercado de trabalho brasileiro, em anos recentes, vem sendo marcado por um expressivo crescimento do emprego formal. Particularmente a partir de 2004, observa-se um círculo virtuoso de geração de empregos interrompido apenas em 2009, com a crise econômica internacional. Apesar desse contexto de crescimento, não se pode esquecer que o mercado de trabalho brasileiro é marcado por desigualdades persistentes de inserção, de permanência e de remuneração que não foram e, em boa medida, não têm sido superadas com o aumento de postos de trabalho. Ainda que o bom desempenho econômico permita melhorias na remuneração dos trabalhadores e maior facilidade de inserção de diversos segmentos, como mulheres e jovens, por exemplo, a questão do baixo tempo de permanência no posto de trabalho permanece como uma das questões estruturais mais importantes do nosso mercado de trabalho. Em Campinas e na Região Metropolitana de Campinas (RMC), a situação não é diferente do que se observa no Brasil, de forma geral. Esse movimento de substituição de um do ocupante de um posto de trabalho por outro é chamado de rotatividade e traz consequências importantes para o mercado de trabalho. De acordo com DIEESE (2011), milhões de trabalhadores são submetidos anualmente a um regime de contratação flexível que, associado à oferta crescente de força de trabalho do país, tem impacto sobre a política pública de emprego, trabalho e renda, em termos do volume de recursos necessários à formulação dos programas e investimentos. Os efeitos atingem substantivamente os gastos com os programas do seguro-desemprego, de intermediação de mão de obra, de qualificação profissional, bem como o saldo da conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, entre os principais (DIEESE, 2011, p.41). Adicionalmente, podem ser destacados os efeitos sobre o trabalhador, tais como insegurança em relação ao contrato de trabalho, períodos de desemprego, rebaixamento salarial e mesmo interrupção de sua formação profissional. As causas da rotatividade podem relacionar-se a diversos fatores, dentre os quais merecem destaque os econômicos; os reguladores do mercado de trabalho; os sociológicos, que determinam relações de trabalho e emprego; os de natureza tecnológica, que orientam as escolhas produtivas e influem sobre o volume de força de trabalho empregada (DIEESE, 2011, p.11). No caso brasileiro, cabe destacar que as altas taxas de rotatividade podem ser indicativas da liberdade de demitir no país, dado que a institucionalidade do mercado nacional não prevê mecanismos que inibam as demissões imotivadas, ao contrário, estas são facilitadas pela flexibilidade contratual que impera e Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 6

7 caracteriza o funcionamento do mercado de trabalho no Brasil. A adoção da Convenção 158, da OIT, não tem como objetivo vedar as demissões, entretanto, estabelece critérios a serem observados para que elas se realizem (DIEESE, 2011, p.13). Diante do cenário exposto acima, o presente relatório tem como objetivo analisar a rotatividade do mercado de trabalho formal de Campinas, bem como os aspectos relacionados à movimentação contratual, tais como duração do emprego e diferenças entre vínculos de trabalho ativos e inativos (desligados ao longo do ano). Entende-se que um maior conhecimento do tema pode ampliar a capacidade de intervenção dos atores sociais, sejam eles trabalhadores, gestores públicos, acadêmicos ou empresários. Pretende-se, portanto, aprimorar os instrumentos de política pública de emprego, trabalho e renda locais e regionais. O relatório apresenta-se dividido em três partes além da apresentação, introdução, nota metodológica e considerações finais. Na primeira parte, um breve panorama do mercado de trabalho formal campineiro é apresentado, traçando a evolução de vínculos ativos e desligados entre 2002 e 2010; a segunda parte detém-se sobre a flexibilização e a duração dos vínculos formais e investiga aspectos relacionados ao tempo de permanência, ao tipo de vínculo, às causas de desligamento e aos salários de admitidos e desligados. A terceira parte trata especificamente das taxas de rotatividade, analisando-as segundo setores, subsetores e famílias ocupacionais. Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 7

8 NOTAS METODOLÓGICAS A partir de convênio com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o DIEESE tem desenvolvido sistematicamente pesquisas sobre o tema da rotatividade, sendo um de seus desdobramentos a publicação intitulada Rotatividade e flexibilidade no mercado de trabalho 1 lançada em O conteúdo trabalhado nesse livro serviu como ponto de partida para o presente relatório. Adicionalmente, foram utilizadas apresentações feitas pelo DIEESE para o MTE em relação ao tema. Os dados utilizados no relatório são oriundos da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos registros administrativos do MTE. As informações são trabalhadas em níveis de setores e subsetores econômicos do IBGE permitindo uma observação do movimento mais agregado do mercado de trabalho, mas também no nível de famílias ocupacionais. Cabe ressaltar que a RAIS é informada anualmente e apura os resultados da movimentação dos vínculos dos empregos celetistas e dos estatutários de acordo com a sua situação em 31/12 de cada ano. O CAGED, por seu turno, traz informações mensais que podem ser agrupadas anualmente e acompanha exclusivamente a movimentação dos celetistas, informando as admissões e os desligamentos ocorridos no mês. Análise restringe-se ao período de 2002 a no que diz respeito à flexibilização e aos vínculos contratuais, e entre 2007 e 2010 no que tange à taxa de rotatividade. O recorte temporal do período inicial foi a disponibilidade das informações, mais especificamente o acesso à base de dados do MTE. Já a rotatividade é analisada em relação aos últimos quatro anos porque se procurou concentrar a análise sobre as tendências mais recentes sobre o tema. Três indicadores principais são utilizados mais intensamente ao longo do trabalho e merecem uma explicação e diferenciação mais detalhadas. Eles dizem respeito ao total de vínculos no ano, aos ativos em e aos desligados (ou desligamentos) no ano. Os trechos a seguir foram extraídos integralmente de DIEESE (2011) e trazem os detalhamentos necessários. O indicador total de vínculos no ano revela a quantidade anual de contratos de trabalho que tiveram vigência, seja integral ou parcial, em cada ano da série apresentada. Esta quantidade anual de vínculos de trabalho é composta por uma parcela de contratos originados da movimentação de anos anteriores - vínculos presentes no estoque do ano anterior a cada exercício - combinada com outra parcela de vínculos oriundos da movimentação realizada durante cada exercício, representada pelos novos contratos e pelos desligamentos anuais da RAIS. 1 DIEESE. Rotatividade e flexibilidade no mercado de trabalho São Paulo: DIEESE, p. 2 Até o momento do desenvolvimento do estudo, os dados da RAIS 2011 não haviam sido liberados. Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 8

9 Já os contratos que, por algum período do ano de referência, estiveram ativos, mas que, em 31 de dezembro estavam desligados, formam o indicador dos desligamentos no ano, em cada ano da série. Estes expressam a quantidade de desligamentos ocorridos no mercado formal de trabalho, no decorrer de cada ano. O indicador dos ativos em 31/12 corresponde à quantidade de contratos de trabalho com vigência ativa no fim de cada exercício, já descontados os desligamentos do ano. Estes vínculos de emprego compõem o estoque anual da RAIS. (DIEESE, 2011). No que diz respeito à taxa de rotatividade utilizada no relatório, tanto o MTE quanto o DIEESE e grande parte dos pesquisadores toma por base de cálculo a movimentação de admitidos e desligados. Essa abordagem considera o valor mínimo de cada um desses quantitativos, dentro de um mesmo ano, como proxy da substituição no mercado de trabalho. Nesse sentido, o menor valor - o mínimo - entre as admissões e os desligamentos é utilizado como indicador do volume de substituição. A relação entre esse valor mínimo e o estoque médio de trabalhadores em dois anos define a taxa de rotatividade 3. Este é o critério do cálculo da rotatividade que será utilizado também neste relatório. A justificativa para o uso do mínimo entre admitidos e desligados funda-se na necessidade de desconsiderar no cálculo da rotatividade a influência da variação líquida da movimentação anual, tanto a positiva como a negativa, na determinação do saldo, no período de cálculo, (...) tem como fundamento o pressuposto de que se a admissão é maior que o desligamento, o volume dele deve-se à necessidade de substituição. De igual modo, se os desligamentos forem superiores à admissão, supõe-se que o volume destas corresponde à necessidade de repor os postos desligados. Assim, a parcela do volume de admissões que supera o volume de desligamentos é considerada expansão do emprego, enquanto a parcela do volume de desligamentos que supera o volume de admissões é considerada como redução do emprego (DIEESE, 2011, p.85). Adicionalmente à construção do cálculo da taxa de rotatividade, levou-se em conta que metodologias de cálculos que considerassem somente a totalidade dos desligamentos estariam negligenciando um aspecto importante que remete às motivações destes desligamentos. Neste sentido, o cálculo adotado no presente relatório exclui do total dos desligamentos, aqueles realizados a pedido dos trabalhadores, ou seja, as demissões voluntárias; além dos desligamentos decorrentes de morte e os das aposentadorias dos trabalhadores, e os originados das transferências, que implicam apenas mudança contratual. Entretanto, o relatório apresenta também o cálculo da 3 Taxa de rotatividade = Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 9

10 taxa de rotatividade total com o objetivo de permitir comparações entre as taxas totais e descontadas e, portanto, evidenciar que grande parte da rotatividade decorre das demissões imotivadas de trabalhadores, e não dos desligamentos por outros motivos. Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 10

11 1. PANORAMA DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL EM CAMPINAS ENTRE 2002 E 2010 De acordo com DIEESE (2011), a movimentação dos vínculos da RAIS, em valores absolutos, tem como pressuposto analítico a visão de que a ordem de grandeza dessa movimentação assume importância na percepção social dos desafios impostos ao mercado formal de trabalho (DIEESE, 2011, p.43). Nesse sentido, a presente seção busca apresentar os grandes números do mercado de trabalho formal de Campinas, comparando com os resultados do país, e suas principais tendências. Em 2010, o total de vínculos de emprego formal (total de vínculos ativos em somado ao total de desligamentos ocorridos ao longo do ano 4 ) alcançou em Campinas. Entre 2002 e 2010, o crescimento total foi de 65,0% equivalente ao aumento de aproximadamente 241 mil vínculos, passando de pouco mais de 371 mil em 2002 para os atuais 612,4 mil em Os vínculos ativos em registraram elevação de 52,6% no período, equivalente à geração de 133,4 mil empregos. Este resultado foi decorrente do incremento dos vínculos empregatícios de 253,4 mil em 2002 para 386,8 mil em Os dados mostram que houve um crescimento expressivo no período tanto para o total de vínculo como para os vínculos ativos (Gráfico 1). O aumento dos desligamentos ao longo do ano, em termos percentuais, ficou acima do crescimento dos vínculos ativos em Entre 2002 e 2010, o número de desligados no ano cresceu 91,5%, alcançando 225,6 mil vínculos em Devido a esse aumento, a participação dos desligados no ano sobre o total de vínculos passou de 31,7% em 2002 para 36,8% em De forma geral, os desligamentos indicam os ajustes da mão de obra realizados anualmente no mercado formal, que decorrem por diversas motivações. Dentre elas, destacam-se as relacionadas ao ciclo produtivo anual (sazonalidade, contratos de obras e serviços de duração específica, ciclo de negócios, etc); aos desligamentos por razões referentes ao ciclo de vida dos trabalhadores (aposentadorias, morte, afastamento para estudo etc.); aos desligamentos por razões administrativas (contratos de experiência, transferências etc.); e aos originados do desempenho macroeconômico, que atingem de forma mais ampla o conjunto do mercado de trabalho (DIEESE, 2011). 4 Conforme a nota metodológica apresentada na seção anterior. Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 11

12 GRÁFICO 1 Número de vínculos ativos em 31.12, desligados no ano e participação dos desligados no ano no total de vínculos Campinas, 2002 a ,0 Nº de trabalhadores ,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 - % desligados no ano Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Participação de desligados no ano (em %) Ativos em Desligados no ano Esses dados não refletem uma piora na geração de empregos, mas mostram que parte significativa dos vínculos que estiveram ativos ao longo de cada ano não estavam mais ativos em 31/12. É importante ressaltar que esse movimento seguiu a tendência de aumento na geração de vagas em Campinas ao longo dos anos, ou seja, mesmo quando aumentou a geração de vagas formais, aumentou o número de trabalhadores desligados ao longo de cada ano, sugerindo um movimento pró-cíclico dos desligamentos. O ano de 2009, mais fortemente atingido pelos efeitos da crise econômica mundial deflagrada em setembro de 2008, é um bom exemplo desse comportamento pró-cíclico dos desligamentos (Gráfico 1). Em relação aos principais setores de atividade no município, a Administração pública apresentava a menor participação de desligados no ano em toda a série (Tabela 1). Esse comportamento está associado à própria natureza dos vínculos do setor, majoritariamente estatutários, com maior estabilidade. A Construção civil, por sua vez, era o setor com maior participação de desligados em cada ano (56,3% do total de vínculos correspondiam a trabalhadores desligados no ano de 2010), o que também guarda relação com a natureza das atividades do setor, no qual a incidência de obras com prazos de início e término definidos é elevada. Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 12

13 TABELA 1 Número de vínculos ativos em e desligados no ano, por setores de atividade selecionados Campinas, 2002 a 2010 Ativos/Desligados Ativos Desligados no ano Participação % desligados no ano Ano Serviço Utilidade Pública Indústria de transformação Construção Civil Comércio Serviços Administração Pública Agricultura Total ,9 16,0 54,3 35,1 33,7 8,7 39,9 32, ,6 13,8 55,8 36,3 30,4 7,5 27,5 30, ,5 15,2 48,6 34,4 30,9 7,2 39,6 29, ,6 11,2 45,4 35,2 31,6 9,2 28,4 30, ,5 25,8 48,1 37,0 37,2 6,6 32,6 34, ,7 16,9 46,3 38,0 37,4 5,1 31,8 34, ,0 14,1 51,5 40,0 40,7 12,6 32,7 37, ,2 12,2 50,2 38,6 38,8 5,3 33,9 36, ,8 15,4 56,3 39,6 38,2 6,4 45,9 36,8 Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Nota: Foi excluído o setor Extrativo mineral (241 vínculos formais em 2010). Além dos dois setores citados acima, que possuem características específicas, a Agricultura também possui comportamento bastante sazonal, implicando grande participação de desligados em cada ano (45,9% em 2010). Fora esses setores, o Comércio também aparece com participação elevada de desligados no ano (39,6% em 2010). Em média, a participação dos desligados foi de 36,8% em 2010, percentual superior ao início da série quando era de 32,3%. Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 13

14 2. FLEXIBILIZAÇÃO E DURAÇÃO DOS VÍNCULOS TRABALHISTAS Segundo DIEESE (2011), o curto tempo de permanência no posto de trabalho de um volume significativo dos trabalhadores, aliado à curta duração de grande parcela dos contratos de trabalho com prazo determinado constitui uma das características do mercado de trabalho formal, e é apontada como um problema tanto para o seu bom funcionamento, bem como para um melhor desempenho dos trabalhadores no exercício profissional. Ademais, implica custo empresarial e é, também, um grande desafio para a política pública voltada para a questão. Diante disso, este capítulo procura aprofundar a análise sobre a flexibilização do mercado de trabalho formal de Campinas, observando mais detidamente como a flexibilidade contratual tem impacto no tempo de emprego dos diferentes grupos de vínculos formais. A análise é realizada a partir de elementos como o tipo de vínculo e o tempo de permanência no emprego dos trabalhadores campineiros. Para tanto, contempla o tempo de permanência dos ativos em e dos desligados no ano, o tipo de contrato de trabalho dos desligados no ano, as causas dos desligamentos e a relação entre os salários de admitidos e desligados Tempo de permanência dos ativos e dos desligados no ano De forma geral, o mercado de trabalho brasileiro é caracterizado pelo baixo tempo de permanência do trabalhador no vínculo. Já a comparação entre o tempo de permanência no emprego dos ativos em em relação ao tempo de permanência dos desligados no ano permite observar que a situação dos desligados é mais precária, dado que estes permanecem um tempo excessivamente curto no último vínculo de emprego, em sua maioria inferior a três meses. Uma das implicações principais do baixo tempo de permanência é que o trabalhador não consegue cumprir os requisitos mínimos de acesso ao seguro-desemprego. Outra implicação importante diz respeito às baixas remunerações associadas a empregos com curta duração, bem como à impossibilidade de adquirir a qualificação necessária ou adequada para exercer determinada função. Em relação a Campinas, observa-se que a flexibilidade do mercado de trabalho analisada a partir do tempo de permanência no emprego também é elevada. Aproximadamente 1/3 dos desligados em 2010 permaneceu até 2,9 meses no emprego e praticamente 2/3 dos desligados sequer atingiu um ano de trabalho em seu último vínculo. Ademais, apenas 19,2% dos desligados possuíam mais de dois anos (24 meses) no vínculo (Gráfico 2). Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 14

15 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 GRÁFICO 2 Tempo de emprego dos ativos em e dos desligados no ano Campinas, 2002 a 2010 Desligados Menos de 2 anos (2010): 80,8% Menos de 1 ano (2010): 66,4% Ate 2,9 3,0 a 5,9 6,0 a 11,9 12,0 a 23,9 24,0 a 35,9 36,0 a 59,9 60,0 a 119,9 120,0 ou mais Ativos em 31/12 20,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 - Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Menos de 2 anos (2010): 52,9% Menos de 1 ano (2010): 37,4% Ate 2,9 3,0 a 5,9 6,0 a 11,9 12,0 a 23,9 24,0 a 35,9 36,0 a 59,9 60,0 a 119,9 120,0 ou mais No início da série analisada (2002), a participação de trabalhadores desligados com tempo de emprego inferior a três meses era bem menor que a participação no final da série: 29,0% em 2002 para 36,0% em O crescimento nessa faixa de permanência no emprego fez com que, ao longo do período analisado, houvesse um aumento significativo, de 7,4 pontos percentuais, na participação destes trabalhadores com menos de um ano de permanência no total dos desligados, o que significa que houve uma redução do tempo de permanência no emprego dos trabalhadores Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 15

16 campineiros. No que tange ao tempo de permanência no emprego dos trabalhadores ativos em 31.12, o quadro observado apresenta diferenças importantes em relação ao dos desligados no ano: a faixa predominante em 2010 era a que abrangia os trabalhadores que estavam no mesmo vínculo há pelo menos 12 meses a que ainda não haviam completado 24 meses, com 15,5% de participação. Em seguida apareciam os trabalhadores com tempo de permanência no emprego superior a 120 meses (10 anos) com participação de 13,5% do total de vínculos de emprego em Campinas. Se dentre os desligados 33,0% estava há mais de dois anos no mesmo emprego, entre os ativos esse percentual atingiu 62,5% em Ainda assim, é importante ressaltar que pouco mais de 1/3 dos ativos em estava no emprego há menos de um ano. Assim como observado entre os desligados no ano, também houve redução do tempo de permanência no emprego dos ativos em ao longo da década. Em 2002, a faixa de tempo de emprego predominante entre os ativos era a de maior duração (acima de 120 meses), com 15,9% dos vínculos, que apresenta uma clara tendência de queda ao longo do período (Gráfico 2). Ao mesmo tempo, aumentou sensivelmente o percentual de trabalhadores com menos de 24 meses de emprego passou de 47,0% em 2002 para 52,9% em Essa queda no tempo e permanência deveu-se, sobretudo, ao forte crescimento do emprego a partir de 2004, que permitiu, dentre outros, a incorporação de trabalhadores que antes estavam fora do mercado Tipo de vínculo dos desligados no ano Em sua grande maioria, os desligados em cada ano considerado eram trabalhadores com contrato de trabalho por prazo indeterminado regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Em 2010, 86,2% dos desligamentos correspondiam a esse tipo de vínculo. No início da série, esse percentual era um pouco menor, correspondendo a 82,8%, passou por oscilações chegou a cair para 81,5% em e chegou ao seu valor máximo em 2010 (Gráfico 3). Os trabalhadores temporários eram o segundo grupo com maior participação nos vínculos desligados no ano, chegando a 10,2% dos desligados em No início da série, em 2002, a participação desse grupo era um pouco mais, chegando a 12,0%. Nos anos seguintes, nota-se uma tendência de crescimento, alcançado 16,0% dos desligamentos em 2007, ao passo que os anos finais apresentaram redução gradual de participação. Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 16

17 O terceiro maior tipo de vínculo entre os desligados no período analisado era o dos aprendizes, embora seja importante ressalvar que a sua participação era extremamente reduzida (0,8% em 2010), o que correspondia a vínculos de emprego. Vale destacar que os trabalhadores temporários e os aprendizes referem-se a contratos com prazos determinados para seu término, ainda que suas amplitudes sejam diferentes. Nesse sentido, justificase sua presença entre os desligamentos ocorridos ao longo de cada ano. Entretanto, a participação realmente significativa é dos trabalhadores celetistas com contratos de prazo indeterminado, o que evidencia uma das principais características do mercado de trabalho formal brasileiro: a ampla flexibilidade contratual, que facilita tanto os desligamentos quanto as admissões (DIEESE, 2011). 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0-82,8 84,4 GRÁFICO 3 Tipo de vínculo contratual dos desligados no ano Campinas, 2002 a ,2 Trabalhador urbano vinculado a empregador PJ por contrato regido pela CLT, por prazo indeterminado. 12,0 12,5 10,2 Trabalhador temporário, regido pela Lei nr , de 3 de janeiro de ,0 0,2 Aprendiz contratado nos termos do art. 428 da CLT, regulamentado pelo Decreto nº 5.598, de 1º de dezembro de ,2 0,8 2,8 2,7 Outros Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE 2.3. Causas do desligamento Pouco menos da metade dos desligamentos (41,6%) ocorridos em Campinas em 2010 deveu-se à iniciativa do empregador e foi sem justa causa, 31,2% deveu-se a iniciativa do trabalhador e 19,6% foi devido ao término do contrato de trabalho. Essa situação revela a flexibilidade contratual que facilita a rotatividade no mercado de trabalho. Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 17

18 Algumas tendências podem ser definidas entre 2002 e 2010 para algumas das causas de desligamento. A primeira delas diz respeito ao crescimento expressivo dos desligamentos a pedido do trabalhador, que passam de 17,7% em 2002 para 31,2% em O aumento dos desligamentos a pedido do trabalhador pode estar associado à melhora de sua percepção acerca da possibilidade de conseguir uma nova colocação, relacionada ao elevado crescimento econômico e do mercado de trabalho formal nos anos recentes. Outra tendência que pode ser verificada é a diminuição da demissão sem justa causa que caiu de 53,8% no início do período analisado para 41,6%. Os desligamentos por término de contrato tiveram leve queda (Gráfico 4). 60,0 53,8 GRÁFICO 4 Causas dos desligamentos Campinas, 2002 a ,0 40,0 48,1 41, ,0 20,0 17,7 22,9 31,2 21,4 19,8 19, ,0 7,1 9,2 7, Demissão sem Justa Causa Desligamento sem Justa Causa Término Contrato Outros Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE 2.4. Relação entre salários de admitidos e de desligados A relação entre o salário de admissão e o salário de desligamento pode indicar a ocorrência de demissões que permitam a contratação de trabalhadores por um salário mais baixo. Quanto maior a diferença (quanto mais distante de 1), maior a possibilidade de que isso ocorra. Em 2010, o salário médio de um admitido em Campinas equivalia a 94,0% do salário de um trabalhador desligado (Gráfico 5). Ao longo do período analisado, essa relação apresentou uma Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 18

19 tendência de ampliação, saindo de 82,0% em 2002 e mantendo trajetória de crescimento contínuo até Em 2009, ano da crise internacional, houve uma significativa deterioração desse indicador, fazendo-o cair para 86,0%. Considerando o peso da Indústria de transformação na economia campineira e os impactos da crise sobre esse setor, pode ser que tenha havido um movimento mais intenso de demissão de trabalhadores com salários mais elevados e de contratação de trabalhadores por salários mais baixos naquele ano. Esse movimento de ajuste à crise fica ainda mais evidente quando se percebe que em 2010 a relação entre salários de admitidos e desligados volta aos patamares pré-crise em decorrência da retomada do crescimento. 0,96 0,94 0,92 0,90 0,88 0,86 0,84 0,82 0,80 0,78 0,76 GRÁFICO 5 Relação entre salários de admitidos e desligados Campinas, 2002 a ,82 0,82 0,82 0,85 0,86 0,90 0,92 0,86 0, Sal. Adm/ Sal.des Fonte: CAGED/MTE Elaboração: DIEESE Nota: Cálculo realizado com valores nominais (R$); até 2005, em salários mínimos. 3. ROTATIVIDADE NO MERCADO FORMAL DE CAMPINAS Como já explicitado na seção de Notas Metodológicas do presente relatório, tanto a admissão quanto o desligamento de trabalhadores podem ser considerados como um ajustamento do volume da mão de obra no curto prazo realizado pelos estabelecimentos, e indicam a rotação anual de parte do contingente da força de trabalho. Considerando que os registros administrativos da RAIS permitem a identificação do volume e das principais características dos contratos de trabalho no mercado formal, bem como sua movimentação anual, eles podem funcionar como indicadores da Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 19

20 rotação de pessoal no mercado de trabalho, permitindo a construção de taxas de rotatividade. Isso posto, o presente capítulo traz o cálculo da taxa de rotatividade a partir de dados da RAIS no mercado de trabalho de Campinas, sendo esta apresentada também por setores e subsetores de atividade econômica, bem como por famílias ocupacionais selecionadas aquelas com participação igual ou superior a 1,0% do estoque de emprego em O capítulo destaca a taxa de rotatividade descontada, ou seja, já excluídos aposentadorias, falecimentos, transferências e desligamentos a pedido do trabalhador. 3.1 A rotatividade no Mercado de Trabalho de Campinas A taxa de rotatividade total no conjunto do mercado de trabalho de Campinas foi de 53,5% em 2007, de 63,0% em 2008, de 57,3% em 2009, e de 60,4% em São taxas bastante elevadas, acima, inclusive, das verificas no mercado de trabalho brasileiro, cujos resultados foram de 46,8%, 52,5%, 49,4% e 53,4%, nos respectivos anos mencionados acima. A comparação do resultado de Campinas com o resultado do Brasil, no tocante à taxa de rotatividade do conjunto do mercado de trabalho, indica um comportamento semelhante em termos de tendência, mas mais elevado no caso do município. Esta indicação pode ser constatada ao se observar que em 2007, para cada 100 contratos de trabalho 5 existentes no Brasil, 47 contratos foram desligados ( proxy ), enquanto em Campinas este número foi de 53 contratos. Já em 2010, o número de contratos desligados foi 53 no caso do Brasil e 60 no caso de Campinas. No tocante à taxa descontada (rotatividade), a comparação da taxa de Campinas com a do Brasil indica resultados próximos: 37,9% e 34,3%, em 2007; 44,7% e 37,5%, em 2008; 41,4% e 36,0%, em 2009; e, 44,9% e 37,3 % em 2010, para Campinas e Brasil, respectivamente (Tabela 2). A trajetória da taxa de rotatividade de Campinas em grande medida semelhante à observada no mercado de trabalho formal brasileiro reflete, por um lado, a dinâmica intensa do mercado de trabalho, que apresentou significativo crescimento do estoque anual de empregos formais no período, mas também mostra que esse crescimento foi acompanhado pelo aumento dos desligamentos anuais de trabalhadores e pela curta duração de grande parte dos contratos de trabalho, como já mostrado no capítulo anterior. 5 Calculado com base no estoque do ano e estoque do ano anterior. Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 20

21 3.2 As taxas de rotatividade por setores e subsetores de atividade econômica Em relação aos setores de atividade econômica, percebe-se que a sua classificação segundo a grandeza da taxa de rotatividade descontada manteve-se praticamente a mesma entre 2007 e 2010, obedecendo à seguinte sequência de 2010: Construção civil, Comércio; Agricultura, Serviços, Serviços industriais de utilidade pública, Indústria de transformação e Administração pública. Já a taxa de rotatividade que inclui os desligamentos a pedido do trabalhador, por morte, aposentadoria, etc., apresentou uma trajetória ligeiramente diferente, obedecendo à seguinte sequência: Construção civil, Agricultura, Comércio, Serviços, Indústria de transformação, Serviços industriais de utilidade pública e Administração pública (Tabela 2). Entretanto, os resultados revelam diferenças significativas entre os setores de atividade econômica. O setor da Construção civil apresentava taxa descontada acima de 100% em 2010 e o setor de Comércio apresentou taxas em torno de 50%, acima da taxa de rotatividade descontada média do mercado formal de trabalho do município. O setor de Serviços apresentou taxa descontada próxima a 40%, ficando perto da taxa de rotatividade descontada para o mercado como um todo. Já a Indústria de transformação apresentou taxas descontadas abaixo das do mercado formal, em todos os anos analisados. O setor dos Serviços industriais de utilidade pública também possuía taxas descontadas que se situavam abaixo da taxa média de rotatividade descontada do mercado formal de trabalho. Somente a Administração pública apresentou taxas descontadas significativamente baixas de rotatividade (2,5% em 2010). Dentro do setor do Comércio, a taxa de rotatividade descontada do Comércio varejista (56,7%) era superior à do Comércio atacadista (44,7%). Essa diferença entre as taxas torna-se mais relevante quando se analisa o contingente de trabalhadores em cada um desses subsetores: enquanto o Comércio atacadista empregava pouco mais de 14,5 mil trabalhadores formais em Campinas, o Comércio varejista era responsável por mais de 76,4 mil vínculos de emprego em É importante ressalvar, entretanto, que as taxas de rotatividade do Comércio varejista e do Atacadista eram bastante superiores às taxas descontadas e situavam-se nos patamares de 69,3% e de 54,8%, respectivamente, em Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 21

22 TABELA 2 Taxa de rotatividade e taxa de rotatividade descontada * por setores e subsetores, em percentual (%) Campinas, 2007 a 2010 Taxa de Rotatividade Subsetor de atividade Total Descontada econômica Total 53,5 63,0 57,3 60,4 37,9 44,7 41,4 44,9 Extrativa Mineral 13,5 23,2 20,5 17,9 12,6 18,9 19,7 12,7 Indústria de transformação 31,7 41,9 35,5 37,6 27,1 34,7 31,3 30,7 Prod. Mineral Não Metálico 42,6 45,4 44,2 48,0 33,5 39,4 37,6 38,3 Indústria Metalúrgica 44,7 54,2 37,7 45,5 39,8 43,1 37,7 39,0 Indústria Mecânica 32,1 44,0 30,8 36,2 26,3 34,9 27,6 30,4 Elétrico e Comunic 26,3 29,9 24,9 27,6 21,6 26,8 22,6 24,2 Material de Transporte 10,9 17,3 13,1 18,6 9,7 17,3 13,1 13,3 Madeira e Mobiliário 49,9 53,0 49,3 57,0 45,0 46,2 47,3 46,8 Papel e Gráf 36,0 34,3 32,5 34,7 33,2 30,2 30,6 31,4 Borracha, Fumo, Couros 22,7 39,3 46,4 33,2 21,3 34,8 34,4 25,0 Indústria Química 30,7 36,7 33,4 40,3 27,2 32,4 29,7 33,1 Indústria Têxtil 50,7 53,9 48,4 59,5 41,1 45,9 40,9 47,9 Indústria Calçados 31,7 16,7 62,5-31,7 16,7 62,5 - Alimentos e Bebidas 51,8 70,1 53,6 56,1 42,3 54,4 46,1 45,6 Serviço Utilidade Pública 20,3 16,7 13,9 18,1 10,9 11,4 11,0 14,4 Construção Civil 94,4 120,6 106,8 131,7 74,1 95,9 83,9 118,4 Comércio 64,1 68,8 63,1 67,0 52,5 56,7 51,9 54,8 Comércio Varejista 66,9 71,1 65,0 69,3 54,5 58,2 53,0 56,7 Comércio Atacadista 48,5 55,8 53,0 54,8 41,2 48,3 45,6 44,7 Serviços 61,4 71,6 64,6 64,6 37,8 44,8 41,9 43,6 Instituição Financeira 31,1 32,8 32,8 42,6 17,0 18,6 16,0 19,1 Adm Técnica Profissional 110,3 125,1 110,0 15,4 49,7 61,2 59,5 15,4 Transporte e Comunicações 50,5 51,9 44,8 50,8 42,4 41,5 37,2 40,2 Aloj Comunic 55,6 63,4 59,3 62,4 47,6 52,0 47,3 50,8 Médicos Odontológicos Vet 26,5 35,6 33,8 32,5 22,6 29,7 27,0 27,4 Ensino 16,5 22,7 22,0 24,3 11,5 17,6 16,3 18,7 Administração Pública 5,9 10,6 5,7 6,9 2,9 5,6 2,6 2,5 Agricultura 46,9 52,9 46,6 80,3 38,1 44,9 37,9 52,5 Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE * Descontados as aposentadorias, falecimentos, transferências e desligamentos a pedido do trabalhador. Já na Indústria de transformação, o subsetor da Indústria têxtil responsável por 5,5% do emprego do setor em possuía a maior taxa de rotatividade descontada (47,9% em 2010). A Indústria de alimentos e bebidas apresentou uma taxa de rotatividade descontada de 45,6% 6 e era responsável por aproximadamente 15,9% do total de empregos da Indústria de transformação. Por fim, dentro do setor de Serviços a maior taxa de rotatividade descontada pertencia do subsetor de Alojamento e alimentação, com 50,8%, seguido pelo subsetor de Transportes e telecomunicações com 40,2%. 6 A taxa de rotatividade desse subsetor era de 56,1% em Já a do subsetor da Indústria têxtil era de 59,5% em Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 22

23 3.3 Famílias ocupacionais A análise da rotatividade por famílias ocupacionais considerou somente aquelas que possuíssem participação igual ou superior a 1% do estoque de empregos em 2010 (4.154 vínculos de emprego ou mais). Assim, foram selecionadas 22 famílias que atendiam a esse critério mínimo 7. Nesta seleção, elas foram ordenadas segundo grandeza da taxa de rotatividade descontada em 2010 (Tabela 3). Os Operadores de telemarketing apresentaram a taxa de rotatividade descontada mais alta do município, alcançando 109,9% em 2010 em 2007 era de 77,4%. Em seguida aparece a família dos Ajudantes de obras civis com taxa descontada de 105,6% - em 2008 havia chegado a 109,5%. Em terceiro lugar aparecem os Garçons, barmen, copeiros e sommeliers com 75,9%. Considerando a taxa de rotatividade sem descontos, tem-se que taxa de rotatividade dos Operadores de telemarketing era de 131,8% em 2010; a dos Ajudantes de obras civis era de 135,2% naquele ano; e a dos Garçons, barmen, copeiros e sommeliers era de 89,4% em Essas taxas próximas às taxas descontadas evidenciam que a rotatividade dessas atividades está quase inteiramente atrelada à demissão imotivada. Dentre as 22 maiores famílias ocupacionais de Campinas, mais da metade (13 famílias) apresentava taxas de rotatividade descontadas superiores à média do município (44,9%) e apenas três famílias possuíam taxas descontadas inferiores a 20%. Dentre as famílias com as menores taxas, encontramse os Professores na área de formação pedagógica do ensino superior com 10,7%, Preparadores e operadores de maquinas-ferramenta convencionais com 17,3% e Escriturários de serviços bancários com 19,5%. 7 O Anexo 1 traz a ordenação segundo estoque de trabalhadores das 22 maiores famílias ocupacionais. Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 23

24 TABELA 3 Taxa de rotatividade total, descontada * e estoque, por famílias ocupacionais Campinas, 2007 a 2010 Família ocupacional Taxa de Rotatividade Total 53,5 63,0 57,3 60,4 37,9 44,7 41,4 44,9 Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos 49,3 56,0 49,9 50,8 36,0 37,5 35,8 38,8 Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados 81,9 90,8 82,6 90,0 58,1 63,8 58,7 63,1 Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 73,1 87,4 85,4 89,4 62,1 74,7 71,8 75,9 Operadores de telemarketing 90,7 119,9 116,4 131,8 77,4 102,7 95,7 109,9 Porteiros, guardas e vigias 49,4 53,1 52,8 56,7 37,7 43,3 42,6 46,2 Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações - 110,5 43,5 50,7-83,1 35,2 41,5 Técnicos e auxiliares de enfermagem 18,8 27,7 26,1 29,7 14,2 22,8 20,0 22,2 Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) 79,4 76,6 71,0 80,9 59,2 56,9 54,2 61,4 Vigilantes e guardas de segurança 31,7 49,1 30,3 31,2 26,2 42,7 26,5 26,7 Cozinheiros 60,0 68,9 57,6 60,0 49,6 54,4 48,2 50,2 Ajudantes de obras civis 102,4 144,8 132,4 135,2 75,2 109,5 101,2 105,6 Recepcionistas 58,1 62,5 58,5 60,3 48,5 52,4 46,6 50,7 Preparadores e operadores de maquinasferramenta convencionais 30,1 30,5 21,3 24,2 15,8 25,7 21,3 17,3 Trabalhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifícios e logradouros 44,6 24,1 48,2 49,4 33,8 18,4 37,6 39,0 Alimentadores de linhas de produção 149,5 177,5 124,7 145,5 50,5 74,9 51,8 62,7 Motoristas de veículos de cargas em geral 52,3 57,5 53,5 60,3 44,0 48,5 48,6 49,8 Almoxarifes e armazenistas 72,9 94,0 91,2 93,5 44,8 53,6 48,5 56,1 Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 64,2 73,7 69,9 67,4 47,4 59,4 50,5 54,6 Técnicos de vendas especializadas 67,7 63,1 64,9 62,9 47,5 45,6 47,7 47,9 Motoristas de veículos de pequeno e médio porte 45,6 48,3 44,0 49,1 36,6 40,5 37,6 39,5 Escriturários de serviços bancários 36,2 29,1 35,8 50,0 17,5 19,0 14,3 19,5 Professores na área de formação pedagógica do ensino superior 15,4 28,2 20,2 19,1 6,7 18,5 11,4 10,7 Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Nota: * Descontados as aposentadorias, falecimentos, transferências e desligamentos a pedido do trabalhador. Total Descontada Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 24

25 Buscando avaliar o impacto da rotatividade sobre o mercado de trabalho, é interessante analisar as taxas de rotatividade tendo como recorte as famílias com maior estoque de emprego. Nesse sentido, os Agentes, assistentes e auxiliares administrativos ( vínculos, ou 10,0% do estoque em 2010) apresentavam uma taxa de rotatividade descontada de 38,8% 8, ao passo que os Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados ( vínculos, ou 7,8% do estoque em 2010) possuíam uma taxa de 63,1% 9. A terceira maior família ocupacional de Campinas é também a que aparece em terceiro lugar no ranking de maior taxa descontada, ou seja, os Garçons, barmen, copeiros e sommeliers ( vínculos, ou 2,8% do estoque em 2010). 8 A taxa de rotatividade sem desconto era de 50,8% em 2010 (Anexo 2) 9 A taxa de rotatividade sem desconto era de 90,0% em 2010 (Anexo 2) Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 25

26 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em resumo, o relatório mostrou que no período analisado houve um aumento dos desligamentos superior ao crescimento dos vínculos ativos em 31.12, já que parte significativa dos vínculos que estiveram ativos ao longo de cada ano não estava mais ativa em 31.12, no mercado de trabalho formal. Esse movimento seguiu a tendência de aumento na geração de vagas em Campinas ao longo dos anos, ou seja, mesmo quando aumentou a geração de vagas formais, aumentou o número de desligados do longo de cada ano, sugerindo um movimento pró-cíclico dos desligamentos. A flexibilidade do mercado, analisada a partir do tempo médio de permanência no emprego do trabalhador formal de Campinas, também se mostrou elevada. Aproximadamente 1/3 dos desligados em 2010 permaneceu até 2,9 meses no vínculo e praticamente 2/3 dos desligados sequer atingiu um ano de trabalho no último emprego. Além disso, ao longo da década houve uma redução significativa do tempo médio de permanência no emprego dos trabalhadores campineiros. Em relação ao tipo de contratação, dentre os desligados, a maior participação era do grupo dos celetistas com contratos de prazo indeterminado, e mais da metade dos desligamentos deveram-se à iniciativa do empregador. A presença destas situações mostra que, de forma geral, a dinâmica do mercado de trabalho campineiro converge para a dinâmica do mercado de trabalho formal brasileiro como um todo, em algumas de suas principais características, quais sejam, a ampla flexibilidade contratual, que facilita tanto desligamentos quanto admissões. No que diz respeito ao cálculo da taxa de rotatividade, nos anos recentes ela taxa apresentou trajetória de aumento, tendo passado de 53,5% em 2007 para 60,4% de Já a taxa de rotatividade descontada passou de 46,8% em 2007 para 53,4% em A trajetória da taxa de rotatividade de Campinas reflete, por um lado, a dinâmica intensa do mercado de trabalho, que apresentou significativo crescimento do estoque anual de empregos formais no período, mas também mostra que esse crescimento foi acompanhado pelo aumento dos desligamentos anuais de trabalhadores e pela curta duração de grande parte dos contratos de trabalho. Em relação aos setores de atividade econômica, percebe-se que a sua classificação segundo a grandeza da taxa de rotatividade manteve-se praticamente inalterada entre 2007 e 2010, obedecendo à seguinte sequência: Construção civil, Comércio; Agricultura, Serviços, Serviços industriais de utilidade pública, Indústria de transformação e Administração pública. Em relação à taxa de Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 26

27 rotatividade descontada, há uma pequena alteração entre a Agricultura e Comércio. Já no que tange às famílias ocupacionais, Operadores de telemarketing apresentaram a taxa de rotatividade descontada mais alta do município, alcançando 109,9% em Em seguida aparece a família dos Ajudantes de obras civis com taxa descontada de 105,6% - em 2008 havia chegado a 109,5%. Em terceiro lugar aparecem os Garçons, barmen, copeiros e sommeliers com 75,9% Nestas considerações finais, resgata-se um trecho de DIEESE (2011) que resume as principais características do mercado de trabalho brasileiro, que podem ser estendidas ao mercado de trabalho campineiro, que dizem respeito à flexibilidade e rotatividade, bem como algumas consequências desses fenômenos sobre a realidade do mercado de trabalho: A distribuição relativamente estável ao longo dos anos da série entre vínculos ativos e desligamentos no ano, mesmo diante do crescimento do mercado formal de trabalho, por meio do acréscimo anual do estoque, parece indicar uma característica básica do funcionamento e da estrutura do mercado formal de trabalho brasileiro. Por um lado, esse mercado vale-se de elevada oferta de força de trabalho - a flexibilidade quantitativa ; e, por outro, da insuficiência de mecanismos institucionais inibidores da demissão imotivada, no mercado de trabalho formal brasileiro - a flexibilidade contratual. Assim, ano a ano, o mercado de trabalho formal conta com a oferta crescente e abundante de força de trabalho para a seleção e composição do estoque, além de contar com grande oferta de trabalhadores que atendem a demanda anual de trabalho em empregos de curtíssima duração (DIEESE, 2011, p.49). Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 27

28 ANEXOS Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 28

29 ANEXO 1 Taxa de rotatividade total, descontada * e estoque, por famílias ocupacionais, ordenado pelo estoque de 2010 Campinas, 2007 a 2010 Família ocupacional Total 53,5 63,0 57,3 60,4 37,9 44,7 41,4 44,9 Operadores de telemarketing 90,7 119,9 116,4 131,8 77,4 102,7 95,7 109,9 Ajudantes de obras civis 102,4 144,8 132,4 135,2 75,2 109,5 101,2 105,6 Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 73,1 87,4 85,4 89,4 62,1 74,7 71,8 75,9 Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados 81,9 90,8 82,6 90,0 58,1 63,8 58,7 63,1 Alimentadores de linhas de produção 149,5 177,5 124,7 145,5 50,5 74,9 51,8 62,7 Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) 79,4 76,6 71,0 80,9 59,2 56,9 54,2 61,4 Almoxarifes e armazenistas 72,9 94,0 91,2 93,5 44,8 53,6 48,5 56,1 Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 64,2 73,7 69,9 67,4 47,4 59,4 50,5 54,6 Recepcionistas 58,1 62,5 58,5 60,3 48,5 52,4 46,6 50,7 Cozinheiros 60,0 68,9 57,6 60,0 49,6 54,4 48,2 50,2 Motoristas de veículos de cargas em geral 52,3 57,5 53,5 60,3 44,0 48,5 48,6 49,8 Técnicos de vendas especializadas 67,7 63,1 64,9 62,9 47,5 45,6 47,7 47,9 Porteiros, guardas e vigias 49,4 53,1 52,8 56,7 37,7 43,3 42,6 46,2 Total Taxa de Rotatividade Descontada Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações Motoristas de veículos de pequeno e médio porte Trabalhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifícios e logradouros Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos - 110,5 43,5 50,7-83,1 35,2 41,5 45,6 48,3 44,0 49,1 36,6 40,5 37,6 39,5 44,6 24,1 48,2 49,4 33,8 18,4 37,6 39,0 49,3 56,0 49,9 50,8 36,0 37,5 35,8 38,8 Vigilantes e guardas de segurança 31,7 49,1 30,3 31,2 26,2 42,7 26,5 26,7 Técnicos e auxiliares de enfermagem 18,8 27,7 26,1 29,7 14,2 22,8 20,0 22,2 Escriturários de serviços bancários 36,2 29,1 35,8 50,0 17,5 19,0 14,3 19,5 Preparadores e operadores de maquinasferramenta convencionais Professores na área de formação pedagógica do ensino superior 30,1 30,5 21,3 24,2 15,8 25,7 21,3 17,3 15,4 28,2 20,2 19,1 6,7 18,5 11,4 10,7 Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Nota: * Descontados as aposentadorias, falecimentos, transferências e desligamentos a pedido do trabalhador. Contrato de Prestação de Serviços Banco Popular da Mulher / DIEESE 29

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE CURITIBA

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE CURITIBA OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE CURITIBA Relatório Especial sobre a Mulher no Mercado de Trabalho de Curitiba-PR Contrato de Prestação de Serviços Nº. 17731/2007 - PMC / DIEESE MARÇO DE 2010 EXPEDIENTE DA

Leia mais

APRESENTAÇÃO DESTAQUES. 1. Índice de crescimento do emprego formal em Campinas é maior que na RMC (pág. 4)

APRESENTAÇÃO DESTAQUES. 1. Índice de crescimento do emprego formal em Campinas é maior que na RMC (pág. 4) Secretaria Municipal de Trabalho e Renda NOVEMBRO DE 2011 Boletim Informativo do Mercado de Trabalho em Campinas Dezembro de 2011 APRESENTAÇÃO A geração de postos de trabalho tem mostrado sinais de desaceleração

Leia mais

ESTUDO TEMÁTICO SOBRE O PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA CAPACITAÇÃO OCUPACIONAL NO MUNICÍPIO DE OSASCO

ESTUDO TEMÁTICO SOBRE O PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA CAPACITAÇÃO OCUPACIONAL NO MUNICÍPIO DE OSASCO PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSASCO SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO, TRABALHO E INCLUSÃO (SDTI) DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DIEESE) PROGRAMA OSASCO DIGITAL OBSERVATÓRIO

Leia mais

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE: 2012-2013

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE: 2012-2013 GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, TRABALHO E HABITAÇÃO SST DIRETORIA DE TRABALHO E EMPREGO DITE COORDENAÇÃO ESTADUAL DO SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO SINE SETOR

Leia mais

TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás.

TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás. TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás. O Dia Internacional da Mulher, celebrado dia 8 de março, traz avanços do gênero feminino no mercado de trabalho formal. Segundo informações disponibilizadas

Leia mais

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás O presente informe técnico tem o objetivo de mostrar a importância da micro e pequena empresa para o Estado de Goiás, em termos de geração de emprego

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RECIFE

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RECIFE OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RECIFE RELATÓRIO DO PROCESSO DE DIÁLOGO SOCIAL COM OS CONSELHEIROS DA COMISSÃO MUNICIPAL DE EMPREGO DO RECIFE Contrato de Prestação de Serviços Nº 123 Prefeitura do Recife /

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

PROPOSTAS PARA O COMBATE A ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO

PROPOSTAS PARA O COMBATE A ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO PROPOSTAS PARA O COMBATE A ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO PROPOSTAS PARA O COMBATE A ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO Considerando como movimentos desejáveis, tanto

Leia mais

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO 2 PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO Nos últimos anos, várias medidas adotadas

Leia mais

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil 1 Comunicado da Presidência nº 5 Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil Realização: Marcio Pochmann, presidente; Marcio Wohlers, diretor de Estudos Setoriais (Diset)

Leia mais

Notas metodológicas. Objetivos

Notas metodológicas. Objetivos Notas metodológicas Objetivos Qual é a população de empresa em um determinado ano? Esta é aparentemente uma pergunta simples, entretanto, existem inúmeras questões envolvidas na definição, identificação

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Fevereiro de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Fevereiro de 2015...

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados EMPREGO FORMAL São Paulo 2 o trimestre de 2015 Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os empregos formais celetistas no Estado de São

Leia mais

Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2012: análise dos principais resultados de Santa Catarina

Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2012: análise dos principais resultados de Santa Catarina Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2012: análise dos principais resultados de Santa Catarina A 5ª edição do Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa é um dos produtos elaborados por meio

Leia mais

Informativo Mensal de Emprego CAGED nº 08/2012 1 16/08/2012

Informativo Mensal de Emprego CAGED nº 08/2012 1 16/08/2012 Informação e Análise do Mercado de Trabalho Informativo Mensal de Emprego CAGED nº 08/2012 1 16/08/2012 EM SANTA CATARINA SÃO CRIADAS 3.227 VAGAS DE EMPREGO EM JULHO Com isso se interrompe a trajetória

Leia mais

Presente ruim e futuro econômico desanimador para a construção civil

Presente ruim e futuro econômico desanimador para a construção civil CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 17 outubro de 2014 Organização:

Leia mais

PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA

PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA SETEMBRO /2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 1. Dimensão e características da ocupação no setor da construção civil no Brasil e na Bahia (2000 e 2010)...

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL Novembro de 2010 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO E O ACESSO AO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA Em comemoração ao Dia da Consciência Negra

Leia mais

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE NOS ANOS 2000 Boletim Especial: Dia Internacional das Mulheres MARÇO/2010 Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho

Leia mais

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima O presente boletim trata da evolução da estrutura produtiva de regiões selecionadas, entre 2002 e 2014, a partir dos dados de empregos formais da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro

Leia mais

Salários na Construção Civil nos anos 2000: entre a formalização e a rotatividade

Salários na Construção Civil nos anos 2000: entre a formalização e a rotatividade Dezembro 2011 Nº 6 Salários na Construção Civil nos anos 2000: entre a formalização e a rotatividade Durante a década de 1990, com o enfraquecimento das instituições reguladoras da economia e da sociedade

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE Análise do Mercado de Trabalho Formal em Porto Alegre Fevereiro de 2013 Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) Secretaria

Leia mais

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS A POPULAÇÃO IDOSA NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE SETEMBRO - 2008 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

Leia mais

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro A taxa de desocupação registrada pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, nas seis principais Regiões Metropolitanas do país (Recife, Salvador, Belo Horizonte,

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO. SECRETÁRIO DE ESTADO Rafael de Góes Brito. SECRETÁRIO ADJUNTO Lailson Ferreira Gomes

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO. SECRETÁRIO DE ESTADO Rafael de Góes Brito. SECRETÁRIO ADJUNTO Lailson Ferreira Gomes ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DO TRABALHO E EMPREGO Rua: Dr. Silvério Jorge, 368 Jaraguá - Maceió - AL - CEP 57022-110 Fone: (82) 3315-1872 - CNPJ: 03.589.899/0001-18 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO SECRETÁRIO

Leia mais

Estudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz

Estudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz Estudo Estratégico n o 5 Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz PANORAMA GERAL ERJ é o estado mais urbano e metropolitano

Leia mais

Análise do mercado de trabalho

Análise do mercado de trabalho Análise do mercado de trabalho 1 Introdução Esta análise tem como propósito a apresentação do desempenho do mercado de trabalho brasileiro no primeiro trimestre de 2010 com base, principalmente, nos indicadores

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro

SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL SETOR DE ALIMENTOS: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DEZEMBRO DE 2012 18 2012 PANORAMA GERAL

Leia mais

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados EMPREGO FORMAL Campinas 2 o trimestre de 2015 Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os empregos formais celetistas no Estado de São Paulo,

Leia mais

Manutenção das desigualdades nas condições de inserção

Manutenção das desigualdades nas condições de inserção A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE MARÇO 2014 Manutenção das desigualdades nas condições de inserção De maneira geral, as mulheres enfrentam grandes dificuldades

Leia mais

ECONOMIA PARANAENSE Evolução do emprego e renda na economia brasileira e paranaense: 2003-2007

ECONOMIA PARANAENSE Evolução do emprego e renda na economia brasileira e paranaense: 2003-2007 ECONOMIA PARANAENSE Evolução do emprego e renda na economia brasileira e paranaense: 2003-2007 1. Introdução Marcio José Vargas da Cruz * Luciano Nakabashi ** Beatrice Aline Zimmermann *** O objetivo do

Leia mais

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria SONDAGEM ESPECIAL INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E EXTRATIVA Ano 3 Número 1 ISSN 2317-7330 outubro de www.cni.org.br FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados EMPREGO FORMAL Estado de São Paulo 2 o trimestre de 2014 Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os empregos formais celetistas no Estado

Leia mais

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 PANORAMA GERAL Os movimentos de transição da população ocupada entre as

Leia mais

CRESCIMENTO DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL FAVORECE A EXPANSÃO DE POSTOS DE TRABALHO E DO RENDIMENTO

CRESCIMENTO DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL FAVORECE A EXPANSÃO DE POSTOS DE TRABALHO E DO RENDIMENTO Nº 4 Outubro CRESCIMENTO DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL FAVORECE A EXPANSÃO DE POSTOS DE TRABALHO E DO RENDIMENTO Em, a retomada do crescimento econômico em patamar superior ao verificado nos últimos anos

Leia mais

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados EMPREGO FORMAL Sorocaba 3 o trimestre de 2014 Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os empregos formais celetistas no Estado de São Paulo,

Leia mais

Dezembro de 2014 * INTERROMPE-SE A RECUPERAÇÃO DO NÍVEL OCUPACIONAL

Dezembro de 2014 * INTERROMPE-SE A RECUPERAÇÃO DO NÍVEL OCUPACIONAL MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE Ano 23 - Número 12 Dezembro de 2014 * INTERROMPE-SE A RECUPERAÇÃO DO NÍVEL OCUPACIONAL As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego

Leia mais

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS OS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS NOVEMBRO DE 2013 A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS A sociedade brasileira comemora, no próximo dia 20 de novembro, o Dia da

Leia mais

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - JULHO/2015 1. Geração de Empregos no Brasil - Mercado de Trabalho Segue Demitindo

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - JULHO/2015 1. Geração de Empregos no Brasil - Mercado de Trabalho Segue Demitindo GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - JULHO/215 1. Geração de Empregos no Brasil - Mercado de Trabalho Segue Demitindo O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados

Leia mais

São Paulo, 14 de julho de 2004. COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

São Paulo, 14 de julho de 2004. COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO São Paulo, 14 de julho de 2004. COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E OS TRABALHADORES Pulverizado, com uma grande concentração de empresas de pequeno porte - mais de 60% dos trabalhadores estão

Leia mais

Gráfico 1: Goiás - Saldo de empregos formais, 2000 a 2013

Gráfico 1: Goiás - Saldo de empregos formais, 2000 a 2013 O perfil do mercado de trabalho no estado de Goiás reflete atualmente as mudanças iniciadas principalmente no final da década de 1990, em que se destacam o fortalecimento do setor industrial e sua maior

Leia mais

SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro

SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: estabelecimentos e empregos formais no Rio de Janeiro OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, NOVEMBRO DE 2012 17 2012

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

Produção Industrial Cearense Cresce 2,5% em Fevereiro como o 4º Melhor Desempenho do País

Produção Industrial Cearense Cresce 2,5% em Fevereiro como o 4º Melhor Desempenho do País Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

Política de Valorização do Salário Mínimo:

Política de Valorização do Salário Mínimo: Nota Técnica Número 143 janeiro 2015 Política de Valorização do Salário Mínimo: Salário Mínimo de 2015 fixado em R$ 788,00 Salário Mínimo de 2015 será de R$ 788,00 A partir de 1º de janeiro de 2015, o

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Indicadores CNI INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Momento difícil da indústria se reflete nos investimentos Intenção de investimento para 2015 é a menor da pesquisa Em 2014, 71,8% das empresas investiram 7,9

Leia mais

Comentários gerais. desta publicação. 5 O âmbito de atividades da pesquisa está descrito com maior detalhamento nas Notas técnicas

Comentários gerais. desta publicação. 5 O âmbito de atividades da pesquisa está descrito com maior detalhamento nas Notas técnicas Comentários gerais Pesquisa Anual de Comércio - PAC investiga a estrutura produtiva do A segmento empresarial do comércio brasileiro, sendo os resultados referentes a 2012 divulgados neste volume. A pesquisa

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

1. Evolução do Emprego Celetista

1. Evolução do Emprego Celetista Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE Ano 19 Nº 13 - O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em A partir da aprovação da Emenda Constitucional n 72,

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO. Em alusão ao Dia da Consciência Negra

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO. Em alusão ao Dia da Consciência Negra OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE Novembro de 2010 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO E O ACESSO AO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA Em alusão ao Dia da

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 2007 O MERCADO DE TRABALHO SOB A ÓPTICA DA RAÇA/COR Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego permitem diversos tipos de detalhamento

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013

A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013 A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013 Qual a importância da discussão de gênero no mercado de trabalho? O campo de atuação profissional

Leia mais

Pesquisa Anual de Serviços

Pesquisa Anual de Serviços 1 Pesquisa Anual de Serviços Perguntas e Respostas Qual o destaque da pesquisa? O setor movimentou R$ 1,1 trilhão em receita operacional líquida i, respondeu por 11 993 942 mil pessoas ocupadas e pagou

Leia mais

Análise do Mercado de Trabalho Formal em Manaus

Análise do Mercado de Trabalho Formal em Manaus OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE MANAUS Análise do Mercado de Trabalho Formal em Manaus Termo de Contrato Nº. 005/2011 SEMTRAD e DIEESE ABRIL DE 2011 SECRETARIA MUNICIPAL DE TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Leia mais

BOLETIM MENSAL Julho/2011

BOLETIM MENSAL Julho/2011 Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho BOLETIM MENSAL Julho/2011 DADOS: CAGED (MTE) Mês/Ano RAIS (MTE) 2010 Este número do Boletim do Observatório do Emprego e do Trabalho da Secretaria do Emprego

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE Análise do Mercado de Trabalho Formal em Porto Alegre 2º Trimestre de 2012 Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE)

Leia mais

ICV-DEESE fica em 6,04%, em 2013

ICV-DEESE fica em 6,04%, em 2013 1 São Paulo, 8 de janeiro de 2014. ICV-DEESE fica em 6,04%, em 2013 NOTA À IMPRENSA Em 2013, o Índice do Custo de Vida ICV calculado pelo DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Leia mais

ipea 45 NOTA TÉCNICA Pobreza e crise econômica: o que há de novo no Brasil metropolitano anos

ipea 45 NOTA TÉCNICA Pobreza e crise econômica: o que há de novo no Brasil metropolitano anos ipea 45 anos NOTA TÉCNICA Pobreza e crise econômica: o que há de novo no Brasil metropolitano Rio de Janeiro, maio de 2009 1 Pobreza e crise econômica: o que há de novo no Brasil metropolitano Marcio Pochmann

Leia mais

CONTRATO Nº 068/2009 RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - MARÇO DE 2011 -

CONTRATO Nº 068/2009 RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - MARÇO DE 2011 - PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSASCO SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO, TRABALHO E INCLUSÃO (SDTI) DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DIEESE) PROGRAMA OSASCO DIGITAL OBSERVATÓRIO

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Número 140 - Setembro de 2014. O Mercado de Trabalho Formal Brasileiro: Resultados da RAIS 2013

Número 140 - Setembro de 2014. O Mercado de Trabalho Formal Brasileiro: Resultados da RAIS 2013 Número 140 - Setembro de 2014 O Mercado de Trabalho Formal Brasileiro: Resultados da RAIS 2013 Introdução Esta Nota Técnica tem como objetivo apresentar os principais resultados da Relação Anual de Informações

Leia mais

Participação de mulheres no mercado formal de trabalho em Diadema cresce, mas homens ainda são maioria.

Participação de mulheres no mercado formal de trabalho em Diadema cresce, mas homens ainda são maioria. BOLETIM DO OBSERVATÓRIO ECONÔMICO Agosto 2013 Nº1 População Economicamente Ativa representa 52,9% da população total em Diadema. A população de Diadema, conforme o Censo IBGE 2010, era de 386.089 habitantes.

Leia mais

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO PARANAENSE

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO PARANAENSE 1 Março 2008 A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO PARANAENSE Ângela da Matta Silveira Martins * Esta nota técnica apresenta algumas considerações sobre a inserção da mão-de-obra feminina no mercado de trabalho

Leia mais

O TRABALHO POR CONTA PRÓPRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

O TRABALHO POR CONTA PRÓPRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Nº 5 Fevereiro 2011 O TRABALHO POR CONTA PRÓPRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL O desenvolvimento capitalista no Brasil alcançou um impulso formidável no século passado, dotando, em curto espaço de tempo, uma economia

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Mercado de Trabalho Formal do Recife

Mercado de Trabalho Formal do Recife Boletim Informativo Agosto 2011 Mercado de Trabalho Formal do Recife Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico Em julho, foram gerados 140 mil postos de trabalho formais no Brasil Com

Leia mais

Perfil do Emprego nas Fundações de Belo Horizonte/MG - 1999*

Perfil do Emprego nas Fundações de Belo Horizonte/MG - 1999* Perfil do Emprego nas Fundações de Belo Horizonte/MG - 1999* Eduardo Marcondes Filinto da Silva Secretário Executivo e Pesquisador FIPE Marianne Thamm de Aguiar Graduanda em Economia pela FEA/USP O objetivo

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região.

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região. O presente boletim analisa algumas variáveis chaves na atual conjuntura da economia sertanezina, apontando algumas tendências possíveis. Como destacado no boletim anterior, a indústria é o carro chefe

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE Estudo Temático: Análise do Mercado de Trabalho Formal em Porto Alegre Relatório Especial RAIS 2011 Termo de Contrato Nº. 48918/2012 Secretaria Municipal de Trabalho

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

A presença feminina no mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo 2014

A presença feminina no mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo 2014 A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Março de 2015 A presença feminina no mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo 2014 Em 2014, a presença de

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década

O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década João Saboia 1 1) Introdução A década de noventa foi marcada por grandes flutuações na economia brasileira. Iniciou sob forte recessão no governo

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

O MERCADO DE TRABALHO NO AGLOMERADO URBANO SUL

O MERCADO DE TRABALHO NO AGLOMERADO URBANO SUL O MERCADO DE TRABALHO NO AGLOMERADO URBANO SUL Abril /2007 O MERCADO DE TRABALHO NO AGLOMERADO URBANO SUL A busca de alternativas para o desemprego tem encaminhado o debate sobre a estrutura e dinâmica

Leia mais

Formalização das relações de trabalho

Formalização das relações de trabalho PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO MAIO DE 2015 Formalização das relações de trabalho SÚMARIO EXECUTIVO O aumento da proporção de ocupações com relações de trabalho formalizadas,

Leia mais

Qualificação e Mercado de Trabalho: Apontamentos para política pública em regiões metropolitanas

Qualificação e Mercado de Trabalho: Apontamentos para política pública em regiões metropolitanas Qualificação e Mercado de Trabalho: Apontamentos para política pública em regiões metropolitanas Rede de Pesquisa Formação e Mercado de Trabalho 25.10.2012 Estudos com base PED: 2008: Projeto MTE / DIEESE

Leia mais

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados EMPREGO FORMAL RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte 4 o trimestre de 2013 Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os empregos formais

Leia mais

ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS. IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade

ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS. IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS Uma proposta de trabalho para apresentação ao SESC Serviço Social do Comércio Preparada pelo IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade Maurício Blanco

Leia mais

AGETRAB Agencia de Trabalho, Educação Profissional e Renda Julho- 2015

AGETRAB Agencia de Trabalho, Educação Profissional e Renda Julho- 2015 Análise Emprego Formal Macaé AGETRAB Agencia de Trabalho, Educação Profissional e Renda Julho- 2015 Os números do mês de agosto - Macaé De acordo com os dados do CAGED em agosto de 2015, foram suprimidos

Leia mais

Dinamismo do mercado de trabalho eleva a formalização das relações de trabalho de homens e mulheres, mas a desigualdade persiste

Dinamismo do mercado de trabalho eleva a formalização das relações de trabalho de homens e mulheres, mas a desigualdade persiste Dinamismo do mercado de trabalho eleva a formalização das relações de trabalho de homens e mulheres, mas a desigualdade persiste Introdução De maneira geral, as mulheres enfrentam grandes dificuldades

Leia mais

Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio

Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio Equipe: André Urani (editor responsável) Adriana Fontes Luísa Azevedo Sandro

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Abril de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Março de 2015... 5 3.

Leia mais

Empresas de Minas diminuem investimento

Empresas de Minas diminuem investimento Ano 5 Nº 1 JANEIRO 2015 Empresas de Minas diminuem investimento No ano de 2014 mais da metade das empresas mineiras realizaram investimentos, no entanto, desde o início da pesquisa em 2010, o percentual

Leia mais

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL OUTUBRO DE 2014 Outubro de 2014 www.fiergs.org.br Indústria cresce pelo quarto mês seguido O IDI/RS, Índice de Desempenho Industrial do Rio Grande do Sul, apontou

Leia mais

Ano 3 Nº 37 Novembro de 2007. Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho metropolitanos

Ano 3 Nº 37 Novembro de 2007. Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho metropolitanos Ano 3 Nº 37 Novembro de 2007 Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho metropolitanos Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho

Leia mais