APONTAMENTOS SOBRE A HISTÓRIA DAS ESCOLAS RURAIS EM SÃO PAULO ( )

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APONTAMENTOS SOBRE A HISTÓRIA DAS ESCOLAS RURAIS EM SÃO PAULO ( )"

Transcrição

1 APONTAMENTOS SOBRE A HISTÓRIA DAS ESCOLAS RURAIS EM SÃO PAULO ( ) Angélica Pall Oriani 1 Introdução Neste texto, apresento resultados preliminares de pesquisa de pós-doutorado que venho desenvolvendo desde agosto de 2016 na Faculdade de Educação (FE) da Universidade de São Paulo (USP) sob a supervisão da Professora Doutora Maurilane de Souza Biccas. O foco dessa investigação é a história das escolas rurais no estado de São Paulo durante o período que se estende entre as décadas de 1960 e Neste texto em específico, abordo aspectos pontuais que se referem às propostas pedagógicas implantadas nessas instituições entre as décadas de 1930 e de 1970 e o esforço se dá no sentido de discutir as propostas pedagógicas adotadas para as escolas rurais no período em questão. A partir da utilização de procedimentos metodológicos de recuperação, seleção e classificação e análise de fontes documentais, tais como legislação de ensino e documentos de normatização escolar vem sendo possível problematizar aspectos a respeito da história da organização das escolas rurais em São Paulo. A abordagem adotada na pesquisa de que resulta este texto vem estabelecendo diálogo com Souza (1992; 1998; 2008a; 2008b; 2009); Ávila (2013); Celeste Filho (2012; 2014); Souza; Ávila (2013; 2014) e Moraes (2014) e, a partir disso, busca trazer à tona pontos que possam contribuir para a compreensão da história dessas instituições em São Paulo e no país. A delimitação temporal contempla as disputas em torno da adoção dos modelos de escola rural que deveriam ser difundidos: de um lado estavam os renovadores da educação, adeptos da Escola Nova, que defendiam a necessidade de se propor uma escola única e comum a todos, independente do local em que ela estivesse inserida; e do outro lado, estavam os ruralistas, que defendiam que o espaço rural deveria comportar uma escola típica rural, com um ensino de caráter vocacional agrícola. Essas disputas tinham como pano de fundo certas projeções a respeito da modernização da sociedade, da utilização da industrialização como forma de crescimento 1 Pós-doutoranda em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Pedagoga, Mestre e Doutora em Educação pela Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências, Campus de Marília. angelicaoriani@hotmail.com. 469

2 econômico e social e, em paralelo, a elaboração de estratégias para a moralização e fixação dos indivíduos no espaço rural evitando, assim, o êxodo para o espaço urbano. Mediante o desenvolvimento da pesquisa, o que inclui a interpretação das fontes documentais e bibliográficas a partir do referencial teórico-metodológico da Nova História Cultural, vem sendo possível constatar que, nas décadas de 1930 e de 1940, algumas iniciativas de reforma do ensino primário paulista ganharam impulso e se enviesaram a partir das ideias ruralistas, as quais também disputavam espaço com os ideais escolanovistas. A partir de 1950, porém essas ideias ficaram subsumidas em ideários que se referiam à implantação de uma escola comum, os quais se concretizaram em algumas reformas estaduais executadas em São Paulo nos anos finais da década de 1960, nas quais se constata a ênfase da escola básica e comum. As querelas sobre a escola comum e a escola diferenciada Segundo Demartini (1989), o processo de expansão e massificação da educação que ocorreu ao longo do período republicano gerou um quadro bastante complexo e ao mesmo tempo contraditório para as escolas urbanas e rurais, que acabou por impactar as questões de organização pedagógica e curricular destas últimas. As políticas educacionais, de acordo com essa autora, estabeleciam um currículo único para todas as escolas, sem considerar as especificidades apresentadas por cada localidade e com isso, o parâmetro norteador das escolas urbanas acabava por impactar as condições de funcionamento pedagógico das escolas rurais, que tinha características próprias. É possível afirmar que na agenda política dos administradores da educação paulista, as preocupações a respeito da manutenção e da expansão das escolas rurais eram secundárias em relação às das escolas urbanas (ORIANI, 2015). As discussões a respeito da escola rural durante as três primeiras décadas do século XX estiveram subsumidas pela denúncia das falhas e das condições insalubres de funcionamento dessas instituições. Como é possível constatar em alguns relatórios de avaliação de inspetores de ensino, eram constantes as descrições de escolas que funcionavam em galinheiros, em prédios insalubres e inadequados para o ensino, com matéria-prima inadequada ao clima da região, sem ventilação, sem água potável e banheiro. Era evidente nesses relatos, como bem sintetizou Celeste Filho (2014), o "espírito de horror a vida educativa nos campos". Foi somente a partir do governo Vargas, em 1930, que as preocupações acerca do ensino rural passaram a constituir um debate expressivo especialmente em face das questões 470

3 a respeito do currículo diferenciado para esse tipo de escola. As discussões eram elaboradas no sentido de evitar o êxodo rural a partir de subsídio e de melhorias no campo. Esse fator deve ser considerado em função da crescente industrialização, a qual foi responsável pela migração de parte da população rural para as cidades. Nesse espaço, a corrente de pensamento do ruralismo pedagógico defendeu a importância de conteúdos próprios e de ordenações espaço-temporais adaptadas à realidade agrícola, pois esse seria o meio de contribuir para que os indivíduos que viviam no campo não precisassem sair desse local em busca de melhores condições de vida nas cidades. Por meio da pedagogia seria possível fixar o homem do campo no campo. Segundo Bezerra Neto (2003, p. 15), os defensores do ruralismo pedagógico [...] entendiam como sendo fundamental que se produzisse um currículo escolar que estivesse voltado para dar respostas às necessidades do homem do meio rural, visando atendê-lo naquilo que era parte integrante do seu diaa-dia: o currículo escolar deveria estar voltado para o fornecimento de conhecimentos que pudessem ser utilizados na agricultura, na pecuária e em outras possíveis necessidades de seu cotidiano. É preciso destacar, no entanto, que nas defesas em prol da melhor forma de organizar a educação, o ruralismo pedagógico disputou espaço com o escolanovismo nas décadas iniciais do século XX. De modo geral, essa querela pode ser sintetizada no binômio uniformizar o currículo da escola primária ou adaptar os programas das escolas rurais. Às essas discussões, bem como às discussões sobre as finalidades da escola primária urbana e rural nos anos iniciais de 1930, é preciso acrescentar as questões que passaram a se fazer presentes a partir dessa década, as quais decorreram da instabilidade política, a partir do processo de centralização de poder no nível federal, iniciado quando Getúlio Vargas assumiu o poder 2. Esse processo trouxe consequências significativas especialmente para o estado de São Paulo que, devido à sua estabilidade econômica, gozava de muitos benefícios em decorrência da autonomia de que dispunha no momento da estruturação administrativa descentralizada que teve vigência durante a Primeira República. Essas condições de autonomia conferiam a este estado o estatuto de liderança (CAPELATO, 1981) política no país, o que passou a ser minado com as organizações administrativas e políticas efetuadas por Getúlio Vargas. 2 Principalmente em decorrência da perda de autonomia dos estados ocasionada pela direção tomada pelo governo de Getúlio Vargas no sentido de unificação do poder na esfera federal, as lideranças políticas paulistas se perceberam destituídas de seu poder. Em abril de 1931, houve uma tentativa de golpe, comandada pelo general Isidoro Dias Lopes, e em julho de 1932, teve início a Revolução Constitucionalista. É pertinente deixar registrado que durante os quinze anos de duração do governo de Getúlio Vargas os conflitos entre as lideranças políticas paulistas e o governo federal foram perenes (CAPELATO, 1981). 471

4 Nesses momentos de instabilidade política, as repercussões se fizeram sentir na Diretoria Geral da Instrução Pública. Com as inúmeras substituições na interventoria do estado, entre os anos de 1930 e 1936, sete profissionais 3 passaram pelo cargo de Diretor Geral da Instrução Pública. Essas substituições e as vertentes pedagógicas que balizavam as ações de cada um dos diretores, bem como as que subsidiaram a elaboração das reformas educacionais publicadas nesse período demonstram o clima de mudanças e de intensidades que caracterizou esse momento da história da educação paulista, em sintonia com a história da educação nacional, o que demarca os sentidos que vão sendo atribuídos à escola primária nesse momento específico, os quais foram redimensionados em relação ao momento histórico que lhe antecede. A esse respeito, os períodos em que Sud Mennucci e Fernando de Azevedo ocuparam o cargo de Diretor Geral da Instrução Pública constituem momentos importantes na reorganização da educação primária paulista especificamente no que se refere ao que abordo neste texto. Durante as duas primeiras administrações de Sud Mennucci 4 novembro de 1931 e maio de 1932 e entre 5 e 24 de agosto de 1933 as questões a respeito da escola comum versus a escola adaptada foram desenvolvidas sob o viés do ruralismo. Com publicação do Decreto nº 5.335, de 7 de janeiro de 1932, foi implementada reforma que funcionava como uma alternativa pedagógica e contraponto político à proposta dos escolanovistas. Dentre as suas propostas, estavam incluídas a reorganização do ensino rural e o reajuste dos quadros do magistério primário e estavam previstas, também, a instalação de cinco escolas normais rurais, a criação de grupos escolares rurais e escolas isoladas vocacionais rurais, e a instalação de uma Inspetoria Técnica do Ensino Rural. Para Vicentini e Gallego (2011, p. 333), A reforma empreendida em 1932 colocou em evidência os conflitos existentes no campo educacional brasileiro quanto às orientações que deveriam nortear as mudanças em nossos sistemas de ensino. Num 3 O cargo de Diretor Geral da Instrução Pública ficou ocupado da seguinte forma nesse período: Lourenço Filho, entre outubro de 1930 e novembro de 1931; Sud Mennucci, entre novembro de 1931 e maio de 1932; João Toledo, entre maio e outubro de 1932; Fernando de Azevedo, entre janeiro e julho de 1933; Sud Mennucci, entre 5 e 24 de agosto de 1933; Francisco Azzi, entre agosto de 1933 e agosto de 1934; Luis Motta Mercier, entre setembro de 1934 e setembro de 1935; e Almeida Júnior, entre setembro de 1935 e abril de Na produção de Sud Mennucci a respeito da ruralização do ensino, merecem destaque A Crise brasileira de educação, publicado em 1930, Aspetos piracicabanos da educação rural, publicado em 1934, e A ruralização, publicado em A atuação de Sud Mennucci em prol da defesa da escola rural brasileira, a elaboração teórica e a produção de estratégias político-pedagógicas para a difusão da escola rural demonstram o envolvimento desse professor com as questões rurais na educação. 472

5 momento em que a maioria das reformas buscava implementar a Escola Nova no Brasil, Sud Mennucci procurou reorganizar o ensino paulista privilegiando questões de ordem administrativa com vistas a atender o aumento da demanda por vagas nos locais onde havia maior procura. Além disso, a Reforma de 1932 tinha por objetivo favorecer o desenvolvimento do ruralismo pedagógico em São Paulo de maneira que permitisse ao Brasil ter condições de cumprir sua condição agrícola, contrapondo-se, assim à importação de modelos de outros países, duramente criticada por Mennucci em diversas de suas obras. Após Sud Mennucci ter saído do cargo de Diretor de Ensino e Fernando de Azevedo assumido, entre janeiro e julho de 1933, ele desenvolveu reforma que tentava conferir unicidade ao sistema de ensino paulista 5. Essa tentativa, guiada pela vertente do escolanovismo, configurou as bases do Código de 1933, instituído a partir do Decreto nº 5.884, de 21 de abril. Com o Código de Educação, as escolas públicas primárias do estado de São Paulo foram categorizadas em: escolas isoladas, grupos escolares, cursos populares noturnos e escolas experimentais. A prescrição importante que consta no Código de Educação se refere à instalação das granjas escolares, as quais se referiam a "[...] uma área cultivável de pelo menos três hectares, tendo edifício com salas de aula, e os aposentos necessários á residência do professor. (SÃO PAULO, 1933, p. 28). Com o objetivo de promover o auxílio das granjas escolares, estavam previstas na legislação as Missões Técnicas e Culturais 6, as quais, de acordo com Souza e Ávila (2013) foram inspiradas nas missões mexicanas, iniciadas em 1922 e tinham por finalidade "[...] prestar assistência técnica aos professores, subsidiá-los com materiais de estudo e de 5 De acordo com Souza (2011), no período em que foi Diretor Geral da Instrução Pública Paulista outra inciativa que marcou a atuação desse professor no cargo, além da elaboração do Código de Educação, foi a criação de escolas visando à expansão do atendimento do ensino primário na zona rural (SOUZA, 2011). 6 A respeito das Missões Técnicas, é importante compreendê-las como parte de um esforço de âmbito nacional e internacional que buscava implantar melhorias em relação à educação rural. Como afirma Barreiro (2010; 2013), as configurações no período pós-segunda guerra mundial fizeram com que os Estados Unidos a partir da Organização das Nações Unidas concedessem atenção especial aos países ditos "subdesenvolvidos" no sentido de promover o desenvolvimento capitalista e frear o avanço do comunismo. Pelo motivo de a maior parte dos analfabetos estar localizada nos espaços rurais, foram estabelecidos acordos de assistência técnica apoiados por organismos internacionais (ONU, OEA e UNESCO). Por isso, nesse período, foram assinados diversos acordos entre os Ministérios da Agricultura e da Educação com agências do Governo Estadunidense. E nesse contexto que foi criada a Campanha Nacional de Educação Rural, em 1952, no governo de Getúlio Vargas, oficializada em 1956 na gestão de Juscelino Kubitschek e extinta em 1963, juntamente com as demais campanhas do Ministério da Educação (MEC). Segundo Barreto (2013), as Missões Rurais de Educação, que eram compostas por médico, engenheiro, agrônomo, enfermeira, professora e assistente social se constituíram no principal suporte de trabalho da Campanha Nacional de Educação Rural desenvolvida nos Centros Sociais de Comunidade. Nesse prisma, a formação da professora da escola rural era considerada muito importante e deveria contemplar aspectos que giravam em torno de: questões agrícolas, como a construção de hortas, plantio de mudas, uso de adubos; questões de formação moral, com apreço pelo trabalho, pela pontualidade, pelo amor à pátria, respeito e ordem (BARREIRO, 2010; 2013). 473

6 trabalho, o que incluía desde biblioteca, aparelhos de projeção e de radiotelefonia, até instrumentos agrícolas, mudas e sementes." (SOUZA; ÁVILA, 2013, p. 12). Nomeado em abril de 1938, o interventor estadual Adhemar de Barros, estava alinhado às políticas formuladas em esfera nacional acerca dos objetivos que a educação deveria assumir. A atenção dada às escolas rurais se devia ao fato de elas serem consideradas estratégicas para a modernização da sociedade brasileira. De acordo com esse projeto político, por meio da intervenção estratégica no campo, buscava-se sanar a inaptidão do "homem rural", sem preparo profissional, para integrá-lo à nova realidade do país, a qual passava pela perspectiva modernizadora que seria levada a cabo com a industrialização e a urbanização. Com a saída de Adhemar de Barros, em 1941, assumiu como interventor no estado de São Paulo, Fernando de Souza Costa, que permaneceu no cargo até A continuidade na política de expansão das escolas efetuadas por Adhemar de Barros em sintonia com os propósitos do Estado Novo se evidenciou com a terceira indicação de Sud Mennucci para o cargo de Diretor Geral da Instrução Pública, no final de 1943, por ele ocupado até 1945, quando se demitiu em razão do fim do governo de Getúlio. Ávila (2013) indica que uma das primeiras medidas efetuadas por Mennucci foi a criação da Assistência Técnica do Ensino Rural, que buscou orientar e auxiliar as atividades ruralistas no ensino primário. Todavia, a passagem de Sud Mennucci pela Diretoria Geral de Ensino não alterou significativamente a expansão da escolarização rural, embora tenha havido gradativo crescimento da rede de ensino primário rural paulista, o ritmo foi menos intenso do que o observado no período anterior (ÁVILA, 2013). Com a publicação da Consolidação das leis de ensino do estado de São Paulo, por meio do Decreto n , de 26 de novembro de 1947, ainda eram notadas algumas das prescrições que estavam vigentes no Código de Educação de 1933, especialmente as que se referiam à classificação das escolas isoladas em rurais, distritais e urbanas. Destaca-se nesse decreto, porém, a diferenciação que se estabeleceu entre as modalidades de ensino. A partir de então, educação primária e educação rural não seriam mais as mesmas. A educação primária seria aquela ministrada nas escolas isoladas, nos grupos escolares e nos cursos primários anexos às escolas normais, no curso primário, de cinco anos, subdividido em primário comum de quatro anos e complementar de um ano, do Instituto de Educação "Caetano de Campos" nos cursos populares noturnos. 474

7 A educação rural seria ministrada nas escolas típicas rurais, nos grupos escolares rurais, nos cursos de agricultura das escolas normais e nos cursos especiais intensivos destinados aos professores. Nesse sentido, como destacam Souza e Ávila (2013), na Consolidação das leis e ensino do estado de São Paulo é possível observar a ideia de um modelo de escola rural que se voltava para a vocação agrícola o qual se remetia à institucionalização de grupos escolares rurais, durante a década de Isso evidencia que, de fato, "[...] o estado de São Paulo se valeria de dois modelos de educação primária na zona rural durante os anos 1930 e 1940 escolas rurais de ensino comum e escolas típicas rurais baseadas nas concepções ruralistas de educação." (SOUZA; ÁVILA, 2013, p. 12). Além disso, é preciso destacar, também, que se no Código de Educação de 1933 prevaleceu a tendência escolanovista de um ensino comum, na Consolidação das leis de ensino do estado de São Paulo ficou evidente o prevalecimento da tendência ruralista (SOUZA, 2014), com o que foi ratificada a diferenciação da escolarização primária. Nesse sentido, é pertinente considerar que as experiências inovadoras de ensino tipicamente rural, desenvolvidas a partir da década de 1930, por meio das Granjas Escolares, dos Grupos Escolares Rurais e das Escolas Típicas Rurais visando ao atendimento de demandas relacionadas à formação de uma identidade nacional, à fixação do homem no campo, à difusão do sanitarismo e à formação para o trabalho. Essas experiências e a tendência ruralista que se mantiveram vigentes de um modo mais acentuado na Consolidação de 1947 encerraram-se, segundo afirma Moraes (2014), a partir da Reforma de 1968, a qual enfatizou a escola primária básica e comum para todos, independente de ela se localizar no campo ou na cidade (AZANHA, 2004). A reforma de 1968 se consolidou a partir de um amplo conjunto de providências que se iniciaram em 1967 e se consubstanciaram com a publicação do Decreto n , de 7 de outubro de José Mario Pires Azanha, Diretor Geral do Departamento de Educação, indica no Anuário Paulista de Educação do ano de 1968 (p.7-8): Ao final do ano de 1967, o Conselho Estadual de Educação ainda prosseguia nos estudos visando a dotar São Paulo de um plano de educação, em obediência ao imperativo constitucional. Dessas informações e da análise das providências tomadas ao longo do ano, infere-se que ao final de 1967, já estavam firmemente assentadas as diretrizes e idéias necessárias à elaboração de um plano de Educação, para efetivamente orientar e disciplinar a ação governamental de um sistema de ensino democratizado. Souza (2009) afirma que, em 1967, a rede de escolas primárias era constituída por grupos escolares, grupos escolares típicos rurais, escolas agrupadas, escolas de emergência, 475

8 escolas típicas rurais, cursos primários anexos às Escolas Normais e Institutos de Educação e escolas experimentais. Conforme José Mario Pires Azanha informa no Anuário Paulista de Educação 7 (1968), a elaboração do Plano Estadual de Educação atenderia ao que foi disposto no artigo 125 da Constituição Estadual de 1967 e nele deveria estar organizado um sistema estadual de ensino destinado a garantir a igualdade nas oportunidades educacionais à população e a promover a expansão social, cultural e econômica em todo o território. As alterações e os direcionamentos dados a essa Reforma de ensino pautavam-se em discussões acerca das dificuldades do ingresso no ginásio e, para promover a mudança no nível secundário, alçava-se a mudança também no nível primário. Nesse contexto, se instaurou um novo conceito de escola, a partir do qual se configuraria a escola básica. Segundo Souza (2009, p ) [...] a reorganização dos programas e as alterações no sistema de avaliação ratificaram concepções em debate sobre as finalidades desse nível de ensino primário e desferiram um dos mais fortes golpes à organização pedagógica instituída no início da República. Isso porque, como Souza (2009) argumenta, os reformadores da educação paulista ao final de 1960 reivindicavam para a educação primária alguns objetivos mais concretos, mais passíveis de concretização. Nesse sentido, a [...] opção dos reformadores foi por um currículo básico mínimo, comum e sintético. Nada de longas indicações metodológicas visando a modelar as práticas docentes. [...] pela nova organização, o ensino na Escola Primária passou a compreender dois níveis. O nível I (1ª e 2ª séries) e o nível II (3ª e 4ª séries). A organização em níveis buscava solucionar o problema da repetência na 1ª série ampliando o tempo de aprendizagem, à medida que o exame de promoção dar-se-ia apenas no final de cada nível. [...] Assim constituído, o novo currículo e programa da Escola Primária paulista corporificava o ideal da escola básica suplantando, definitivamente, o currículo extenso que prevalecera até então. (SOUZA, 2009, p. 364). De modo geral, os debates a respeito da unificação dos programas de ensino e o privilégio de um ensino comum e básico a todos se direcionavam de modo a reforçar a tendência técnica que os administradores da educação queriam conferir ao ensino primário de um modo geral. Essa tendência se alinhava aos pressupostos da concepção produtivista de educação que se manifestava na forma de princípios de "[...] racionalidade, eficiência e 7 O Anuário Paulista de Educação foi instituído por meio do Decreto n , de 3 de agosto de 1967, com o propósito de reunir em apenas um documento todos os registros e informações escolares do Estado de São Paulo, bem como oferecer roteiros para a reorganização da documentação pedagógica e da estatística escolar. 476

9 produtividade, com os corolários do 'máximo resultado com o mínimo dispêndio' e 'não duplicação de meios para fins idênticos'." (SAVIANI, 2008, p. 297 grifos do autor). De acordo com Freitas e Biccas (2009), ao final da década de 1960 e durante toda a década de 1970, as defesas em prol da sujeição da educação à economia assumiram tom ufanista. Nesse sentido, os estudos de economia da educação, desenvolvidos por Theodore W. Schultz na Universidade de Chicago cunhados sob o ideal da Teoria do Capital Humano endossavam a ideia de que a educação era um investimento e tinha, portanto, que ser considerada em seu valor econômico. Segundo Saviani (2008), os pressupostos básicos da teoria do capital humano constituíram fundamentação teórica e instrumental que se alicerçava na ideia de aumento da produtividade econômica da sociedade (FERREIRA JUNIOR; BITTAR, 2008). Nesse sentido, pensar as questões a respeito das escolas rurais a partir de um ponto de vista de uma escola com currículo básico e comum é considerar que os fundamentos dos projetos de formação pautavam-se na racionalidade e na eficiência. Considerações finais Neste texto apresentei resultados preliminares de pesquisa de pós-doutorado que venho desenvolvendo desde agosto de As discussões que reuni são bastante pontuais em razão de ser uma pesquisa em fase inicial de desenvolvimento. Há uma série de discussões que cabem ser feitas a respeito da organização pedagógica das escolas rurais, especialmente a partir da década de 1950, mas que ainda não foi possível explorar de modo mais contundente. De todo forma, a partir do desenvolvimento da pesquisa, vem sendo possível constatar que apesar das disputas em torno do modelo de escola rural a ser adotado, ao longo das décadas, o modelo organizativo-pedagógico pautado na unidocência e na multisseriação foi perene nas escolas localizadas nos espaços rurais. Se as propostas ruralistas e escolanovistas disputaram espaço e concretizaram propostas diferentes para as escolas rurais, ora evidenciando a necessidade de se propor algo específico para essas instituições, ora evidenciando a necessidade de se propor um currículo único a todos os indivíduos, a compreensão das polêmicas que as sustentam permitem aquilatar o espaço da escola rural no âmbito das discussões a respeito das finalidades da escola primária ao longo das décadas. Com esses aspectos, destaco a pertinência de investigar os diversos sentidos que foram atribuídos às escolas rurais no estado de São Paulo, ampliando o recorte temporal e, 477

10 principalmente, ampliando o estudo a respeito da história do tempo presente dessas instituições e identificando os possíveis desmembramentos e redefinições dos propósitos econômicos, políticos, sociais e culturais que foram atribuídos às escolas rurais ao longo do período em questão. Referências ÁVILA, Virgínia Pereira da Silva de. História do ensino primário rural em São Paulo e Santa Catarina ( ): uma abordagem comparada. 214f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas. Estrutura e funcionamento da campanha nacional de educação rural. In:. Política de educação no campo: para além da alfabetização ( ). São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, Formação para o ensino agrícola nos Centros de Treinamento de Professores e de Auxiliares Rurais ( ). Revista Brasileira de Educação, vol. 18, n. 54, Rio de janeiro, jul.- set. 2013, p Disponível em: < Acesso em: 11 fev BEZERRA NETO, Luiz. Avanços e retrocessos na educação rural no Brasil. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal de Campinas, CAPELATO, Maria H. O movimento de 1932: a causa paulista. São Paulo: Brasiliense, CELESTE FILHO, Macioniro. O espírito de horror à vida educativa nos campos: a educação rural paulista nas décadas de 1930 e História da Educação. Porto Alegre, v. 18, n. 43, maio/ago. 2014, p Disponível em: < Acesso em: 14 jun Os relatórios das Delegacias Regionais de Ensino do Estado de São Paulo como fonte de pesquisa para a História da Educação décadas de 1930 e Revista Brasileira de História da Educação, v. 28, p , DEMARTINI, Zeila de Brito Fabri. Cidadãos analphabetos: propostas e realidade do ensino rural em São Paulo na 1ª. República. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, vol. 71, p. 5-19, Nov FREITAS, Marcus Vinícius de; BICCAS, Maurilane de Souza. História social da educação no Brasil ( ). São Paulo: Cortez, FERREIRA JÚNIOR, Amarília; BITTAR, Marisa. Educação e ideologia tecnocrática na ditadura militar. Cadernos CEDES, Campinas, vol. 28, n. 76, p , set./dez MORAES, Agnes Iara Domingos. Ensino primário tipicamente rural no estado de São Paulo: um estudo sobre as granjas escolares, os grupos escolares rurais e as escolas típicas rurais ( ). 183f. Dissertação (Mestrado em Educação) Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília,

11 ORIANI, Angélica Pall. "A cellula viva do bom apparelho escolar": expansão das escolas isoladas pelo estado de São Paulo ( ). 277f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, SÃO PAULO (Estado). Decreto n , de 7 de janeiro de Reorganiza a instrução pública e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em: 14 jan Decreto n , de 21 de abril de Institue o Codigo de Educação do Estado de São Paulo. Disponível em: < Acesso em: 5 jan Decreto n , de 3 de agosto de Institui o Anuário Paulista de Educação. Disponível em: < Acesso em 20 dez Decreto n , de 7 de outubro de Dispõe sôbre a aprovação do Plano Estadual de Educação e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em 13 dez Secretaria de Estado dos Negócios da Educação. Anuário Paulista de Educação. São Paulo: Secretaria da Educação, SAVIANI, Dermeval. O legado educacional do regime militar. Cadernos CEDES, Campinas, vol. 28, n. 76, p , set./dez SOUZA, Rosa Fátima de. Alicerces da pátria: história da escola primária no estado de São Paulo. Campinas: Mercado das Letras, Fernando de Azevedo e a reconstrução do sistema educacional do estado de São Paulo em 1933: sentidos e alcances de um projeto de reforma. MIGUEL, Maria Elisabeth Black; VIDAL, Diana Gonçalves; ARAÚJO, José Carlos Souza. Reformas educacionais: as manifestações da Escola Nova no Brasil (1920 a 1946). Campinas, SP: Autores Associados; Uberlândia, MG: EDUFU, 2011, p História da organização do trabalho escolar e do currículo no século XX: (ensino primário e secundário no Brasil). São Paulo: Cortez, 2008a.. Os Grupos Escolares e a História do Ensino Primário na Primeira República: questões para um debate. Revista de educação pública. Cuiabá: UFMT, v. 17, n. 34, p , mai.-ago. 2008b.. Perspectivas para o estudo histórico da escola primária rural no estado de São Paulo no período entre as décadas de 30 e 60 do século XX. In: CONGRESSO LUSO- BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, 10, Curitiba, 2014, p Templos de civilização: a implantação da escola primária graduada no estado de São Paulo ( ). São Paulo: Editora UNESP, Demandas populares pela educação na primeira república: aspectos da modernidade brasileira. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 6, n. 12, jan./jul 1992, p SOUZA, Rosa Fátima de; ÁVILA, Virginia Pereira da Silva. As disputas em torno do ensino primário rural (São Paulo, ). História da Educação. Porto Alegre, v. 18, n. 43, maio/ago. 2014, p

12 32. Disponível em: < Acesso em: 14 jun Para uma genealogia da escola primária rural: entre o espaço e a configuração pedagógica (São Paulo, ) In: CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, 7, Mato Grosso, p VICENTINI, Paula Perin; GALLEGO, Rita de Cassia. Escolas primárias urbanas e rurais: um estudo dos debates acerca de suas especificidades na organização do sistema de ensino paulista ( ). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, 4, Goiânia, p. 1-10, Disponível em: < coautorais/eixo02/paula%20perin%20vicentini%20e%20rita%20de%20cassia%20gallego%20- %20Texto.pdf>. Acesso em 14 jun

ESCOLAS PRIMÁRIAS ISOLADAS EM SÃO PAULO: ASPECTOS DA EXPANSÃO, DA MULTISSERIAÇÃO E DA UNIDOCÊNCIA

ESCOLAS PRIMÁRIAS ISOLADAS EM SÃO PAULO: ASPECTOS DA EXPANSÃO, DA MULTISSERIAÇÃO E DA UNIDOCÊNCIA 02022 ESCOLAS PRIMÁRIAS ISOLADAS EM SÃO PAULO: ASPECTOS DA EXPANSÃO, DA MULTISSERIAÇÃO E DA UNIDOCÊNCIA Angélica Pall Oriani Doutoranda em Educação (Bolsa CNPq) Unesp-Marília Resumo Apresentam-se resultados

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CEAD PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CEAD PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CEAD PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO Curso: Pedagogia a Distância Departamento: Departamento de Pedagogia a Distância Disciplina:

Leia mais

Resenha. Educar, Curitiba, n. 17, p Editora da UFPR 1

Resenha. Educar, Curitiba, n. 17, p Editora da UFPR 1 Resenha Educar, Curitiba, n. 17, p. 217-220. 2001. Editora da UFPR 1 2 Educar, Curitiba, n. 17, p. 217-220. 2001. Editora da UFPR FARIA FILHO, Luciano Mendes de. Dos pardieiros aos palácios: cultura escolar

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA Data Aprovação: 16/05/2012 Data Desativação: Nº Créditos : 6 Carga Horária Total: Carga Horária Teórica: Carga Horária Prática: Carga Horária Teórica/Prátical: Carga Horária Seminário: Carga Horária Laboratório:

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS CATALÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO Av. Lamartine P. Avelar, 1.120. Setor Universitário

Leia mais

GOVERNO VARGAS E O EQUILÍBRIO ENTRE A PEDAGOGIA TRADICIONAL E A PEDAGOGIA NOVA

GOVERNO VARGAS E O EQUILÍBRIO ENTRE A PEDAGOGIA TRADICIONAL E A PEDAGOGIA NOVA GOVERNO VARGAS E O EQUILÍBRIO ENTRE A PEDAGOGIA TRADICIONAL E A PEDAGOGIA NOVA Azilde L. Andreotti Publicado em Navegando na História da Educação Brasileira: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/index.html

Leia mais

RESENHA REVISITANDO A HISTORIA DA ESCOLA PRIMÁRIA: OS GRUPOS ESCOLARES EM MATO GROSSO NA PRIMEIRA REPÚBLICA. Poliana Gianello Santini

RESENHA REVISITANDO A HISTORIA DA ESCOLA PRIMÁRIA: OS GRUPOS ESCOLARES EM MATO GROSSO NA PRIMEIRA REPÚBLICA. Poliana Gianello Santini RESENHA REVISITANDO A HISTORIA DA ESCOLA PRIMÁRIA: OS GRUPOS ESCOLARES EM MATO GROSSO NA PRIMEIRA REPÚBLICA Poliana Gianello Santini SÁ, N.P.; SÁ, E. F. de (orgs.). Revisitando a historia da escola primária:

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA RESOLUÇÃO Nº 08/2011, DO CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA RESOLUÇÃO Nº 08/2011, DO CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 08/2011, DO CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Reforma o Currículo do Programa de Pósgraduação em Educação Mestrado e Doutorado, e dá outras providências. O CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Leia mais

Revolução de Do Sul para o Rio: Miguel Costa, Góis Monteiro e Getúlio Vargas na Revolução de 1930.

Revolução de Do Sul para o Rio: Miguel Costa, Góis Monteiro e Getúlio Vargas na Revolução de 1930. Revolução de 1930 Forças oposicionistas - Aliança Liberal: Marco referencial para a entrada do Brasil no mundo capitalista de produção. A acumulação de capital, do período anterior, permitiu com que o

Leia mais

A institucionalização dos grupos escolares na região norte de Goiás: o grupo escolar de Porto Nacional ( )

A institucionalização dos grupos escolares na região norte de Goiás: o grupo escolar de Porto Nacional ( ) A institucionalização dos grupos escolares na região norte de Goiás: o grupo escolar de Porto Nacional (1935-1971) Nome dos autores: Katiane Pinto de Oliveira 1 ; Benvinda Barros Dourado 2 1 Aluno do Curso

Leia mais

A Organização Escolar: a Escola, Planejamento, Organização e Gestão

A Organização Escolar: a Escola, Planejamento, Organização e Gestão Plano de Ensino Curso 1604L Licenciatura em Física Ênfase Identificação Disciplina 0004231A Organização Escolar: a Escola, Planejamento, Organização e Gestão Docente(s) Marcos Jorge Unidade Faculdade de

Leia mais

INTEGRAÇAO CURRICULAR E O ENSINO DE CIÊNCIAS NO CURSO DE PEDAGOGIA

INTEGRAÇAO CURRICULAR E O ENSINO DE CIÊNCIAS NO CURSO DE PEDAGOGIA INTEGRAÇAO CURRICULAR E O ENSINO DE CIÊNCIAS NO CURSO DE PEDAGOGIA Eliane Regina Martins Batista anne_tista@hotmail.com Universidade Federal do Amazonas Resumo: Na sociedade do conhecimento, a ciência

Leia mais

ESPECIALISTAS DA EDUCAÇÃO

ESPECIALISTAS DA EDUCAÇÃO ESPECIALISTAS DA EDUCAÇÃO Profissionais que possuíam a função de pensar e decidir sobre as atividades a serem desenvolvidas pelos professores que, muitas vezes, agiam como meros executores. Dentre eles,

Leia mais

Legislação Referenciada

Legislação Referenciada Primeira República (1910-1926) Decreto de 30 de Março de 1911 (Ministério do Interior Direcção-Geral da Instrução Pública): reforma do ensino primário e infantil Decreto de 25 de Agosto de 1911 (Ministério

Leia mais

QUADRO DE TRABALHOS APROVADOS PARA O I ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE QUESTÃO AGRÁRIA E EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO

QUADRO DE TRABALHOS APROVADOS PARA O I ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE QUESTÃO AGRÁRIA E EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO QUADRO DE TRABALHOS APROVADOS PARA O I ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE QUESTÃO AGRÁRIA E EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO O pagamento das inscrições deve ser efetuado até o dia 12 deste mês, considerando

Leia mais

PLANO DE ENSINO. [Digite aqui] Copyrights Direito de uso reservado à Faculdade Sumaré

PLANO DE ENSINO. [Digite aqui] Copyrights Direito de uso reservado à Faculdade Sumaré PLANO DE ENSINO Curso: Pedagogia Disciplina: História da Educação Carga Horária: 50 horas Semestre Letivo / Turno: 1º Semestre Professoras: Período: 1º semestre de 2015 Dados de acordo com o Projeto do

Leia mais

Palavras-chave: educação básica, Sociologia no ensino médio, escola, currículo

Palavras-chave: educação básica, Sociologia no ensino médio, escola, currículo CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO BÁSICA: UM LEVANTAMENTO DO CURRÍCULO DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS DE GOIÂNIA Rafael Moreira do Carmo 1 Resumo 2 As intermitências da Sociologia no Brasil como integrante da educação

Leia mais

Revista História da Educação ISSN: Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação.

Revista História da Educação ISSN: Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação. Revista História da Educação ISSN: 1414-3518 rhe.asphe@gmail.com Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação Brasil de Freitas Ermel, Tatiane HISTÓRIA DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Leia mais

A PRIMEIRA REPÚBLICA, AS ESCOLAS GRADUADAS E O IDEÁRIO DO ILUMINISMO REPUBLICANO:

A PRIMEIRA REPÚBLICA, AS ESCOLAS GRADUADAS E O IDEÁRIO DO ILUMINISMO REPUBLICANO: A PRIMEIRA REPÚBLICA, AS ESCOLAS GRADUADAS E O IDEÁRIO DO ILUMINISMO REPUBLICANO: 1889-1930 Jorge Uilson Clark Publicado em Navegando na História da Educação Brasileira: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/index.html

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Franca. Curso HISL-D13 - Licenciatura Plena em História. Ênfase. Disciplina HIS1430-D - História da Educação

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Franca. Curso HISL-D13 - Licenciatura Plena em História. Ênfase. Disciplina HIS1430-D - História da Educação Curso HISL-D13 - Licenciatura Plena em História Ênfase Identificação Disciplina HIS1430-D - História da Educação Docente(s) Vania de Fatima Martino Unidade Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Departamento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA PLANO DE ENSINO 2011/1 DISCIPLINA: História(s) da Educação no Brasil - JA0001 PROFESSOR: Ms. Guinter Tlaija Leipnitz I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Carga Horária Teórica: 60h Carga Horária Prática: 15h II EMENTA

Leia mais

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira UMA CARREIRA DOCENTE DIFERENCIADA? ANÁLISE SOBRE A ESCOLA DE ENSINO MÉDIO DE PERÍODO INTEGRAL NO ESTADO DE SÃO PAULO Ana Lara Casagrande Silvia Maria dos Santos Stering Universidade Estadual Paulista UNESP/Rio

Leia mais

POLÍTICAS DE CURRÍCULO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL ( ): DISPUTAS DISCURSIVAS PARA A FIXAÇÃO DE UMA IDENTIDADE PARA O PROFESSOR

POLÍTICAS DE CURRÍCULO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL ( ): DISPUTAS DISCURSIVAS PARA A FIXAÇÃO DE UMA IDENTIDADE PARA O PROFESSOR 1 POLÍTICAS DE CURRÍCULO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL (2006-2015): DISPUTAS DISCURSIVAS PARA A FIXAÇÃO DE UMA IDENTIDADE PARA O PROFESSOR Rosely dos Santos Almeida Programa de Pós-Graduação da Universidade

Leia mais

COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO. Coordenadora de Graduação - Diurno. Prof.ª Dr.ª Livia Barbosa Pereira.

COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO. Coordenadora de Graduação - Diurno. Prof.ª Dr.ª Livia Barbosa Pereira. COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Coordenadora de Graduação - Diurno Prof.ª Dr.ª Livia Barbosa Pereira e-mail: liviapereira@unb.br Tel: 61 31077501 Horário de atendimento: Terça-feira: 10h às 12h Coordenadora de

Leia mais

ESCOLAS TÍPICAS DO CAMPO: DISPUTAS EM TORNO DA CONCEPÇÃO DE ENSINO PRIMÁRIO RURAL NO ESTADO DE SÃO PAULO ( )

ESCOLAS TÍPICAS DO CAMPO: DISPUTAS EM TORNO DA CONCEPÇÃO DE ENSINO PRIMÁRIO RURAL NO ESTADO DE SÃO PAULO ( ) 1 ESCOLAS TÍPICAS DO CAMPO: DISPUTAS EM TORNO DA CONCEPÇÃO DE ENSINO PRIMÁRIO RURAL NO ESTADO DE SÃO PAULO (1933-1968) Agnes Iara Domingos Moraes 1 Resumo Apresentam-se resultados parciais de pesquisa

Leia mais

ESTUDO SOBRE O PLANO DE CARGOS, CARREIRA, REMUNERAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SOSSEGO PB

ESTUDO SOBRE O PLANO DE CARGOS, CARREIRA, REMUNERAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SOSSEGO PB ESTUDO SOBRE O PLANO DE CARGOS, CARREIRA, REMUNERAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SOSSEGO PB José Franscidavid Barbosa Belmino Professor de Ciências Naturais

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA Data Aprovação: 29/06/2018 Data Desativação: Nº Créditos : 3 Carga Horária Total: Carga Horária Teórica: Carga Horária Prática: Carga Horária Teórica/Prátical: Carga Horária Seminário: Carga Horária Laboratório:

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina EDU223 História da Educação Brasileira

Programa Analítico de Disciplina EDU223 História da Educação Brasileira 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Educação - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 4 0 4

Leia mais

IDENTIDADE ESCOLAR: A ESCOLA PRIMÁRIA PAULISTA ( )

IDENTIDADE ESCOLAR: A ESCOLA PRIMÁRIA PAULISTA ( ) 1 IDENTIDADE ESCOLAR: A ESCOLA PRIMÁRIA PAULISTA (1968-1990) Daniela Cristina Lopes de Abreu 1 A implantação do sistema escolar brasileiro foi bastante lenta até os meados do século XIX. Do ponto de vista

Leia mais

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 3º CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA NOME DO CURSO: PEDAGOGIA 2. EMENTA Retrospectiva Histórica

Leia mais

36ª Reunião Nacional da ANPEd 29 de setembro a 02 de outubro de 2013, Goiânia-GO

36ª Reunião Nacional da ANPEd 29 de setembro a 02 de outubro de 2013, Goiânia-GO A INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: NOVOS RUMOS PARA EJA NO SÉCULO XXI? Anderson José Lisboa Baptista UFF Agência Financiadora: CAPES O presente trabalho apresenta reflexões

Leia mais

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural do Rodo PLANO DE INTERVENÇÃO. Avaliação Interna da EPDRR

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural do Rodo PLANO DE INTERVENÇÃO. Avaliação Interna da EPDRR Escola Profissional de Desenvolvimento Rural do Rodo PLANO DE INTERVENÇÃO Avaliação Interna da EPDRR Ano Letivo 2015/2016 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 COMISSÃO DE TRABALHO 4 METODOLOGIA DE TRABALHO ADOTADA 4 DOMÍNIOS

Leia mais

O PROCESSO DE EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL: ALGUNS DADOS e

O PROCESSO DE EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL: ALGUNS DADOS e 1 O PROCESSO DE EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL: ALGUNS DADOS - 2001 e 2012. 1 Formação e Gestão em Processos Educativos Fernanda Zanette de Oliveira Introdução No ano de 2001 (BRASIL, 2001), o

Leia mais

UNESP AS DIFERENTES CONCEPÇÕES DE EXTENSÃO RURAL. Antonio Lázaro Sant Ana (Prof. Unesp Ilha Solteira)

UNESP AS DIFERENTES CONCEPÇÕES DE EXTENSÃO RURAL. Antonio Lázaro Sant Ana (Prof. Unesp Ilha Solteira) UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA Disciplina Comunicação e Extensão Rural Curso de Graduação em Agronomia e Zootecnia AS DIFERENTES CONCEPÇÕES DE EXTENSÃO

Leia mais

Marizéte Silva Souza 1 Siomara Castro Nery 2 INTRODUÇÃO

Marizéte Silva Souza 1 Siomara Castro Nery 2 INTRODUÇÃO ANÁLISE DA POLÍTICA EDUCACIONAL ADOTADA NA FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NOS MUNICÍPIOS DE ILHÉUS, ITABUNA E VITÓRIA DA CONQUISTA COM BASE NOS INDICADORES DO PAR Marizéte Silva Souza 1 Siomara Castro Nery

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA PDE-ESCOLA NOS COLÉGIOS ESTADUAIS DO MUNICÍPIO DE LONDRINA E SEUS IMPACTOS NA GESTÃO ESCOLAR

A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA PDE-ESCOLA NOS COLÉGIOS ESTADUAIS DO MUNICÍPIO DE LONDRINA E SEUS IMPACTOS NA GESTÃO ESCOLAR A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA PDE-ESCOLA NOS COLÉGIOS ESTADUAIS DO MUNICÍPIO DE LONDRINA E SEUS IMPACTOS NA GESTÃO ESCOLAR Gisele de Paula Rodrigues 1 Universidade Estadual de Londrina/PR giseledepaula_2@hotmail.com

Leia mais

Educação no período de

Educação no período de Educação no período de 1945-1964 Profª Tathiane Milaré Revisão Brasil colônia Influência dos jesuítas Reformas de Marquês de Pombal Brasil Império Chegada da Família Real Constituição de 1824 (gratuidade;

Leia mais

TRABALHO SIMPLES. Júlio César França Lima Lúcia Maria Wanderley Neves Marcela Alejandra Pronko

TRABALHO SIMPLES. Júlio César França Lima Lúcia Maria Wanderley Neves Marcela Alejandra Pronko TRABALHO SIMPLES Júlio César França Lima Lúcia Maria Wanderley Neves Marcela Alejandra Pronko Conceito formulado por Karl Marx, no volume 1 de O Capital, em 1867, como par do conceito trabalho complexo.

Leia mais

AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESPORTE E LAZER PARA AS ESCOLAS MUNICIPAIS DO RECIFE: SUAS PROBLEMÁTICAS E POSSIBILIDADES

AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESPORTE E LAZER PARA AS ESCOLAS MUNICIPAIS DO RECIFE: SUAS PROBLEMÁTICAS E POSSIBILIDADES AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESPORTE E LAZER PARA AS ESCOLAS MUNICIPAIS DO RECIFE: SUAS PROBLEMÁTICAS E POSSIBILIDADES Autor: Natália Gabriela da Silva; Co-Autor: Jorge José A. da Silva Filho; Orientador:

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Centro: CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas Campus: CASCAVEL. Disciplina Código Denominação Carga horária

PLANO DE ENSINO. Centro: CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas Campus: CASCAVEL. Disciplina Código Denominação Carga horária PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO/ANO: 2009 ANO DO CURSO: 4 Ano Curso: CIÊNCIAS ECONÔMICAS Modalidade: BACHARELADO Turno: Noturno Centro: CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas Campus: CASCAVEL Disciplina

Leia mais

EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL

EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL Manoel Nelito M. Nascimento Publicado em Navegando na História da Educação Brasileira: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/index.html Em maio

Leia mais

PEDAGOGIA JURÍDICA: AS PRÁTICAS DO PEDAGOGO NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS. Laylla Nayanne Dias Lopes TJGO.

PEDAGOGIA JURÍDICA: AS PRÁTICAS DO PEDAGOGO NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS. Laylla Nayanne Dias Lopes TJGO. PEDAGOGIA JURÍDICA: AS PRÁTICAS DO PEDAGOGO NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS Laylla Nayanne Dias Lopes TJGO laylla.lopes@hotmail.com RESUMO: Este trabalho realiza uma análise sobre a participação

Leia mais

EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL

EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL Manoel Nelito M. Nascimento Publicado em Navegando na História da Educação Brasileira: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/index.html Em maio

Leia mais

TEORIA DA HISTÓRIA: O ENSINO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA. A preocupação com o ensino da História tem recaído sobre a finalidade e a

TEORIA DA HISTÓRIA: O ENSINO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA. A preocupação com o ensino da História tem recaído sobre a finalidade e a TEORIA DA HISTÓRIA: O ENSINO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA RACHEL DUARTE ABDALA - UNITAU A preocupação com o ensino da História tem recaído sobre a finalidade e a metodologia atribuída e empregada

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO SUPERIOR EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO SISTEMA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA EDUCAÇÃO E MÍDIA Comitê Nacional de Educação

Leia mais

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 NOME DA DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA NOME DO CURSO: PEDAGOGIA

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 NOME DA DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA NOME DO CURSO: PEDAGOGIA 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 3º CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 NOME DA DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA NOME DO CURSO: PEDAGOGIA 2. EMENTA Retrospectiva Histórica

Leia mais

SME-SP. Coordenador Pedagógico - Ensino Superior VOLUME 1. Publicações Institucionais. (Secretaria Municipal de Educação de São Paulo)

SME-SP. Coordenador Pedagógico - Ensino Superior VOLUME 1. Publicações Institucionais. (Secretaria Municipal de Educação de São Paulo) SME-SP (Secretaria Municipal de Educação de São Paulo) Coordenador Pedagógico - Ensino Superior VOLUME 1 Publicações Institucionais Cidade: Educação Infantil. São Paulo: SME/COPED, 2019.... 1 SÃO PAULO

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA PROJETO DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

ANEXO 1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA PROJETO DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA ANEXO 1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA E PROJETO DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA MARÍLIA 1994 1.1. O Curso de Biblioteconomia

Leia mais

PERMANÊNCIAS E RUPTURAS DO ENSINO DE ARITMÉTICA NO GRUPO ESCOLAR JERÔNIMO COELHO

PERMANÊNCIAS E RUPTURAS DO ENSINO DE ARITMÉTICA NO GRUPO ESCOLAR JERÔNIMO COELHO 1 PERMANÊNCIAS E RUPTURAS DO ENSINO DE ARITMÉTICA NO GRUPO ESCOLAR JERÔNIMO COELHO Educação, Linguagem e Memória Jacqueline Policarpo * David Antonio da Costa ** Considerações iniciais Esta comunicação

Leia mais

NOME DO CURSO:O uso do sistema de FM no ambiente escolar Nível: Aperfeiçoamento Modalidade: Presencial

NOME DO CURSO:O uso do sistema de FM no ambiente escolar Nível: Aperfeiçoamento Modalidade: Presencial NOME DO CURSO:O uso do sistema de FM no ambiente escolar Nível: Aperfeiçoamento Modalidade: Presencial Parte 1 Código / Área Temática Código / Nome do Curso Etapa de ensino a que se destina Educação Especial

Leia mais

Plano de Ensino Docente

Plano de Ensino Docente Plano de Ensino Docente IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Matemática FORMA/GRAU: ( ) integrado ( ) subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado (x) licenciatura ( ) tecnólogo MODALIDADE: ( x ) Presencial

Leia mais

"DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL DE VARGEM GRANDE PAULISTA".

DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL DE VARGEM GRANDE PAULISTA. LEI Nº 18 de 07 de julho de 1.989. "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL DE VARGEM GRANDE PAULISTA". WILSON DE OLIVEIRA, Prefeito do Município de Vargem Grande Paulista, Faço Saber que

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Pró-Reitoria de Graduação Divisão de Ensino PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Pró-Reitoria de Graduação Divisão de Ensino PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Pró-Reitoria de Graduação Divisão de Ensino PROGRAMA DE DISCIPLINA SETOR: CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO: MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO DISCIPLINA: HISTÓRIA

Leia mais

O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA (PNAIC) NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELÉM: IMPLICAÇÕES NA FORMAÇÃO E TRABALHO DOCENTE

O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA (PNAIC) NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELÉM: IMPLICAÇÕES NA FORMAÇÃO E TRABALHO DOCENTE O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA (PNAIC) NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELÉM: IMPLICAÇÕES NA FORMAÇÃO E TRABALHO DOCENTE Iza Cristina Prado da Luz. Secretaria Municipal de Educação de

Leia mais

COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO. RS 377 Km 27 Passo Novo CEP Alegrete/RS Fone/FAX: (55)

COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO. RS 377 Km 27 Passo Novo CEP Alegrete/RS Fone/FAX: (55) Plano de Ensino Docente IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Matemática FORMA/GRAU:( )integrado ( )subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado ( x ) licenciatura ( ) tecnólogo MODALIDADE: ( x) Presencial

Leia mais

Relacione cada um desses documentos às suas características. a) Constituição de 1934 b) Constituição de 1937

Relacione cada um desses documentos às suas características. a) Constituição de 1934 b) Constituição de 1937 Escola Nova Pedagogia Tarefa 1 1º bimestre 3 ª série Ensino Médio Alunoa): Profa.: Júnia Naves História) Data máxima de enrega: 15/02/2019 Conteúdo: Brasil Era Vargas capítulo 38) 1 - UECE) São características

Leia mais

MODELO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PUBLICA PRIMÁRIA EM MATO GROSSO DURANTE O PERÍODO DE 1930 A 1950

MODELO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PUBLICA PRIMÁRIA EM MATO GROSSO DURANTE O PERÍODO DE 1930 A 1950 MODELO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PUBLICA PRIMÁRIA EM MATO GROSSO DURANTE O PERÍODO DE 1930 A 1950 Silvana Maria da Silva (UFMT/PPGE) E-mail: silvanamariada@gmail.com Jeferson Santos (UFMT/IE) E-mail: jefersonsantos54@gmail.com

Leia mais

POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DO UNIBAVE

POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DO UNIBAVE CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO - PROADM PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO - PROPPEX POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERIENTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO INSTRUÇÃO N 06/2018 SUED/SEED

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERIENTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO INSTRUÇÃO N 06/2018 SUED/SEED a(o): INSTRUÇÃO N 06/2018 SUED/SEED Estabelece critérios para o funcionamento administrativo e pedagógico das Escolas de Educação Básica, na modalidade Educação Especial, amparadas pelo - Parecer nº 07/14-CEE/CEIF/CEMEP.

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Sociologia e Extensão Rural Código da Disciplina: AGR 278 Curso: Agronomia Semestre de oferta da disciplina: 8 p Faculdade responsável: Agronomia Programa em vigência

Leia mais

Introdução Introdução

Introdução Introdução Introdução 18 1 Introdução As pesquisas em história das disciplinas escolares nas duas últimas décadas vêm sendo estimuladas no Brasil, trazendo à tona discussões sobre a trajetória histórica dos saberes

Leia mais

As condições do Trabalho Docente na Universidade Aberta do Brasil: As exigências de formação profissional e as relações de trabalho

As condições do Trabalho Docente na Universidade Aberta do Brasil: As exigências de formação profissional e as relações de trabalho 1 As condições do Trabalho Docente na Universidade Aberta do Brasil: As exigências de formação profissional e as relações de trabalho Tânia Barbosa Martins Orientador: Dr. João dos Reis Silva Júnior Doutorado

Leia mais

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. EMENTA Planejamento. Metodologias de apoio ao planejamento. Inventário. Diagnóstico. Prognóstico. Diretrizes de ação.

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. EMENTA Planejamento. Metodologias de apoio ao planejamento. Inventário. Diagnóstico. Prognóstico. Diretrizes de ação. Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO: Turismo, Hospitalidade e Lazer CURSO: Gestão do Turismo FORMA/GRAU:( )integrado ( )subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado ( ) licenciatura ( X) tecnólogo

Leia mais

Políticas Públicas para a Educação Profissional e Tecnológica

Políticas Públicas para a Educação Profissional e Tecnológica Tópicos a serem abordados: Por quê? Para quê? O papel da SETEC / MEC Antecedentes A Retomada do Processo de Estruturação da Proposta de Políticas Públicas para a Linhas Estratégicas Por quê? Para quê?

Leia mais

ANÁLISE DOS CURSOS PROMOVIDOS PELO PRONERA NA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA

ANÁLISE DOS CURSOS PROMOVIDOS PELO PRONERA NA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA ANÁLISE DOS CURSOS PROMOVIDOS PELO PRONERA NA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA Anderson Bezerra Candido¹. 1 Estudante do curso de Geografia Licenciatura-UFPE, e-mail: drogba_toic@hotmail.com INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

Crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova York 1929, O rompimento da república café-com-leite, com o apoio

Crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova York 1929, O rompimento da república café-com-leite, com o apoio A Era do populismo Professor: Márcio Gurgel Os antecedentes da revolução de 1930 o Crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova York 1929, o O rompimento da república café-com-leite,

Leia mais

AGRUPAMENTO ESCOLAS SANTOS SIMÕES PLANO DE MELHORIA

AGRUPAMENTO ESCOLAS SANTOS SIMÕES PLANO DE MELHORIA AGRUPAMENTO ESCOLAS SANTOS SIMÕES PLANO DE MELHORIA SETEMBRO 2014 Enquadramento O presente documento surge na sequência do processo de Avaliação Externa realizada ao Agrupamento de Escolas Santos Simões

Leia mais

TEMA ESTRATÉGICO 3: Garantir apoio técnico necessário ao funcionamento pleno das atividades, tanto de graduação quanto de pesquisa.

TEMA ESTRATÉGICO 3: Garantir apoio técnico necessário ao funcionamento pleno das atividades, tanto de graduação quanto de pesquisa. CTC - CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS MISSÃO DA UNIDADE: O Centro de Tecnologia e Ciências tem seu objetivo maior consubstanciado nos objetivos gerais de Ensino, Pesquisa e Extensão. No que tange ao objetivo

Leia mais

Metas curriculares de História (9º ano) Parecer da Associação de Professores de História à proposta em discussão pública

Metas curriculares de História (9º ano) Parecer da Associação de Professores de História à proposta em discussão pública Metas curriculares de História (9º ano) Parecer da Associação de Professores de História à proposta em discussão pública Na proposta de metas curriculares para a disciplina de História do 9º ano verifica-se

Leia mais

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS 01. As Diretrizes Curriculares Nacionais para EJA (CNE,2000) preconizam princípios norteadores da ação pedagógica da escola: (A) éticos, políticos e estéticos; (B)

Leia mais

O NOVO SINDICALISMO E OS DOCENTES

O NOVO SINDICALISMO E OS DOCENTES O NOVO SINDICALISMO E OS DOCENTES Quando o fenômeno social do chamado novo sindicalismo se manifestou em plena ditadura militar, por meio do ciclo de greves dos metalúrgicos do ABC paulista de 1978, 1979

Leia mais

CONTROLE ELETRÔNICO DE ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE HISTÓRICO

CONTROLE ELETRÔNICO DE ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE HISTÓRICO CONTROLE ELETRÔNICO DE ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE HISTÓRICO Em 24 de novembro de 2015, o Ministério Público Federal - MPF instaurou o Inquérito Civil Público nº 1.22.001.000346/2015-70, com o objetivo

Leia mais

O ACESSO E PERMANÊNCIA DOS ESTUDANTES NO ENSINO SUPERIOR E A PRÁXIS DO GESTOR

O ACESSO E PERMANÊNCIA DOS ESTUDANTES NO ENSINO SUPERIOR E A PRÁXIS DO GESTOR O ACESSO E PERMANÊNCIA DOS ESTUDANTES NO ENSINO SUPERIOR E A PRÁXIS DO GESTOR Gisele do Rocio Cordeiro Luis Fernando Lopes RESUMO A pesquisa tem o intuito de contribuir com a discussão sobre o papel do

Leia mais

Vol. 1, N 1 (março de 2007) pp

Vol. 1, N 1 (março de 2007) pp JORNAL DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS. Vol. 1, N 1 (março de 2007) pp. 80-85 RESUMOS DE DISSERTAÇÕES E TESES POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA: A QUESTÃO DA FORMAÇÃO DO FORMADOR NO

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 1605L - Licenciatura em Física. Ênfase

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 1605L - Licenciatura em Física. Ênfase Curso 1605L - Licenciatura em Física Ênfase Identificação Disciplina 0004222A - Metodologia e Prática de Ensino de Física IV Docente(s) Maykell Júlio de Souza Figueira Unidade Faculdade de Ciências Departamento

Leia mais

1. Instauração do Processo de Bolonha

1. Instauração do Processo de Bolonha O PROCESSO DE BOLONHA E O PLANO DE EXPANSÃO E REESTRUTURAÇÃO DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS [REUNI]: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS Ralf Hermes Siebiger UFGD Introdução O presente trabalho consiste

Leia mais

O PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS (PAR) ENQUANTO SUPORTE AO PLANEJAMENTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE DOURADOS-MS

O PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS (PAR) ENQUANTO SUPORTE AO PLANEJAMENTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE DOURADOS-MS O PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS (PAR) ENQUANTO SUPORTE AO PLANEJAMENTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE DOURADOS-MS Maria Isabel Soares Feitosa 1 Universidade Federal da Grande

Leia mais

Histórico e Missão da Universidade

Histórico e Missão da Universidade Histórico e Missão da Universidade História da IES; sua criação e trajetória A origem da Universidade Estácio de Sá remonta à criação do Curso de Direito em 1970. Em 1971, foi transformada em Faculdades

Leia mais

5 Considerações Finais

5 Considerações Finais 111 5 Considerações Finais Ao abordar a questão da educação superior no Brasil, vários momentos históricos precisam ser desvelados para que se entendam os diversos contextos pelos quais esta passou até

Leia mais

AS PROSPOSTAS DE AULA DO SÉCULO XX. OBJETIVOS Ao nal desta aula o aluno deverá: conhecer um pouco da trajetória da Didática até o início do século XX.

AS PROSPOSTAS DE AULA DO SÉCULO XX. OBJETIVOS Ao nal desta aula o aluno deverá: conhecer um pouco da trajetória da Didática até o início do século XX. AS PROSPOSTAS DE AULA DO SÉCULO XX META Apresentar brevemente a trajetória da didática no século XX. OBJETIVOS Ao nal desta aula o aluno deverá: conhecer um pouco da trajetória da Didática até o início

Leia mais

O Lugar da Contextualização Curricular nos Discursos Políticos sobre Educação em Portugal

O Lugar da Contextualização Curricular nos Discursos Políticos sobre Educação em Portugal O Lugar da Contextualização Curricular nos Discursos Políticos sobre Educação em Portugal José Carlos Morgado (CIED-U.Minho) Carlinda Leite (CIIE- FPCEUP) Preciosa Fernandes (CIIE-FPCEUP) Ana Mouraz (CIIE-

Leia mais

Aparecida Gasquez de Sousa- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia-

Aparecida Gasquez de Sousa- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia- O CURRÍCULO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO IFRO-CAMPUS COLORADO DO OESTE: UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E CONTRIBUIÇÃO À PRÁTICA DOCENTE Aparecida Gasquez de Sousa- Instituto

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS EDU 630 Tópicos em Educação Inclusiva

IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS EDU 630 Tópicos em Educação Inclusiva UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA Autorizada pelo Decreto Federal Nº 77.496 de 27/04/76 Reconhecida pela Portaria Ministerial Nº 874/86 de 19/12/86 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAMA

Leia mais

A PROFISSIONALIDADE DO BACHAREL DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

A PROFISSIONALIDADE DO BACHAREL DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 1 A PROFISSIONALIDADE DO BACHAREL DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Joselene Elias de Oliveira UnB Fernanda Bartoly Gonçalves de Lima IFB RESUMO Este trabalho se propõe a realizar uma revisão bibliográfica

Leia mais

Plano de Melhoria 2016/2019

Plano de Melhoria 2016/2019 Plano de Melhoria 20162019 Outubro 2016 20162017 Índice INTRODUÇÃO... 2 OBJETIVO... 4 ÁREAS DE MELHORIA... 4 IMPLEMENTAÇÃO E MONITORIZAÇÃO... 5 PLANO DE MELHORIA... 6 CONCLUSÃO... 18 ANEXOS... 19 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS HISTÓRICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

ANÁLISE DOS ASPECTOS HISTÓRICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL ANÁLISE DOS ASPECTOS HISTÓRICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL Adonias Soares da Silva Júnior; Jucélia Marques da Silva Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia IFRO, e-mail: adonias.silva@ifro.edu.br

Leia mais

25/09/2017 SETOR DE EDUCAÇÃO UNESCO

25/09/2017 SETOR DE EDUCAÇÃO UNESCO 25/09/2017 Ensino Médio_Panorama e Experiências Internacionais Educação básica no Brasil: limites e possibilidades dos ensinos infantil e médio - Centro Cultural da Fundação Getúlio Vargas - RJ SETOR DE

Leia mais

INTERDISCIPLINARIDADE NA BNCC: QUAIS PERSPECTIVAS?

INTERDISCIPLINARIDADE NA BNCC: QUAIS PERSPECTIVAS? INTERDISCIPLINARIDADE NA BNCC: QUAIS PERSPECTIVAS? Juliana Gouvêa Mittitier IFSP Campus Araraquara julianamittitier@gmail.com Bárbara Negrini Lourençon IFSP Campus Araraquara barbara.negrini@ifsp.edu.br

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES A DISTÂNCIA NO BRASIL E EM SANTA CATARINA: UMA ANÁLISE DOS DADOS APRESENTADOS PELO CENSO DO MEC

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES A DISTÂNCIA NO BRASIL E EM SANTA CATARINA: UMA ANÁLISE DOS DADOS APRESENTADOS PELO CENSO DO MEC A FORMAÇÃO DE PROFESSORES A DISTÂNCIA NO BRASIL E EM SANTA CATARINA: UMA ANÁLISE DOS DADOS APRESENTADOS PELO CENSO DO MEC Formação e Gestão em Processos Educativos Cristiane Martins 1 (cristianemartins27@yahoo.com)

Leia mais

Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO

Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO: de Ciências Humanas ANO/SEMESTRE: 2012.2 CURSO: Pedagogia FASE: 3ª DISCIPLINA:

Leia mais

A Revolução de 1930: Causas

A Revolução de 1930: Causas A Revolução de 1930: Causas Crise do Sistema Oligárquico +Crise de 29 nos EUA Política de valorização do café Movimento Tenentista = camadas médias urbanas e trabalhadores, descontentes com o predomínio

Leia mais

Palavras-chave: Política Educacional. Formação de Professores. Fórum

Palavras-chave: Política Educacional. Formação de Professores. Fórum 03271 PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: AS ATRIBUIÇÕES POLÍTICO-PEDAGÓGICAS DOS FÓRUNS NA REGIÃO NORTE Ana Fanny Benzi de Oliveira Bastos Universidade Estadual de Campinas Unicamp Programa de

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 14) No documento - Progestão : como

Leia mais

COMPARATIVO SOBRE O ENSINO REGULAR E A EDUCAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS

COMPARATIVO SOBRE O ENSINO REGULAR E A EDUCAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS COMPARATIVO SOBRE O ENSINO REGULAR E A EDUCAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS Eliane Grabowski 1, Ana Paula Weiwanko 2, Ângela Tavares Martins 3, Emanuelli Gimelli 4, Fernando Diego Kaziuk 5, Lucimara de Moraes

Leia mais

COLÔNIA LEOPOLDINA NÍVEL SUPERIOR CADERNO DE QUESTÕES OBJETIVAS

COLÔNIA LEOPOLDINA NÍVEL SUPERIOR CADERNO DE QUESTÕES OBJETIVAS CONCURSO PÚBLICO COLÔNIA LEOPOLDINA NÍVEL SUPERIOR CADERNO DE QUESTÕES OBJETIVAS ATENÇÃO! Verifique se as informações descritas neste Caderno de Questões Objetivas coincidem com o registrado no topo de

Leia mais

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira A POLÍTICA CURRICULAR DO ESTADO DE MATO GROSSO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL NO GOVERNO PEDRO TAQUES (2015-2017): QUE SENTIDOS PARA A EDUCAÇÃO E PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA? Thais Silva Verão Theodoro Resumo

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: A IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NO MUNICÍPIO DE JOINVILLE/SC

ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: A IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NO MUNICÍPIO DE JOINVILLE/SC 1 ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: A IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NO MUNICÍPIO DE JOINVILLE/SC Tatiane Dominoni Rodrigues 1 PPGE/UNIVILLE Rosânia Campos 2 PPGE/UNIVLLE Agência Financiadora: FAP Fundo de Apoio

Leia mais

Política educacional brasileira

Política educacional brasileira Política educacional brasileira POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA: A DÉCADA DE 190 META Demonstrar as lutas empreendidas pelos educadores para ampliação da escolarização no Brasil, a reivindicação de um

Leia mais

POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL: AVANÇOS E RETROCESSOS

POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL: AVANÇOS E RETROCESSOS POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL: AVANÇOS E RETROCESSOS Adenaide Amorim Lima Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia adenaideamorim@gmail.com Introdução O principal objetivo deste trabalho

Leia mais