Gestão de Preços e Custos na Exportação e Importação

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1 Gestão de Preços e Custos na Exportação e Importação

2 Apresentação do Professor Professor: José Ricardo Verrengia. Profissional com mais de 25 anos de experiência na área de Comércio Exterior, atuando em empresas nacionais e multinacionais, possui vivência no planejamento e gerenciamento das rotinas operacionais e comerciais, realizou diversas viagens internacionais para promoção d venda de produtos. Também é professor universitário para os cursos de RH, Logística e Administração, além de ministrar cursos na área internacional em diversas empresas.

3 Fato gerador, determinação das alíquotas e aplicação de tributos na importação

4 Tópicos a serem abordados: Introdução Valor aduaneiro Imposto de Importação IPI PIS e COFINS ICMS AFRMM Taxa Siscomex Capatazias Outros custos

5 Introdução Nas importações SEM utilização de regimes especiais, incidem: IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II), IMPOSTO SOBRE, PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI), PIS-Importação, COFINS-Importação, e ICMS (de acordo com legislação de cada Estado da Federação).

6 Valor Aduaneiro Para se determinar o valor de cada imposto, contribuição ou adicional, incidentes no processo de importação, é necessário, primeiramente, determinar o Valor Aduaneiro, base de cálculo para todos os tributos. O valor Aduaneiro está definido nos seguintes dispositivos legais: Instrução Normativa SRF nº 16, de 16 de fevereiro de 1998 Regulamento aduaneiro art. 76 a 89

7 Valor Aduaneiro Integrarão o valor aduaneiro (art. 77 do RA): - o valor do frete da mercadoria importada até o porto, aeroporto alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado. - os gastos relativos à carga, à descarga e manuseio vinculados ao transporte da mercadoria importada, até a chegada no porto, aeroporto ou fronteira, e - o valor do seguro internacional da mercadorias.

8 Imposto de Importação Incidência: O Imposto de Importação incide sobre mercadoria estrangeira, inclusive, sobre bagagem de viajante e sobre bens enviados como presente ou amostra, ou a título gratuito. Sempre será custo ao importador por não haver operação subsequente que dê direito a qualquer crédito deste imposto, salvo no cancelamento ou retificação da DI.

9 Imposto de Importação Fato gerador: entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro. Para realizar o cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração de importação (DI). Base de cálculo: quando a alíquota for ad-valorem (sobre o valor), alíquotas fixadas na Tarifa Externa Comum, e quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida estabelecida.

10 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Incidência: produtos industrializados nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados TIPI. Fato gerador: a entrada de bens estrangeiros no território nacional. Base de cálculo: soma do Valor Aduaneiro acrescido do Imposto de Importação.

11 PIS-Importação e COFINS-Importação Incidência: importação de produtos estrangeiros, ou serviços. Fato gerador: a entrada de bens estrangeiros no território nacional. Base de cálculo: sobre o Valor Aduaneiro da operação de importação. MP NR /01/ vigência em 01/05/2015 Art. 8º As contribuições serão calculadas mediante aplicação, sobre a base de cálculo de que trata o art. 7º desta Lei, das alíquotas: I - na hipótese do inciso I do caput do art. 3º, de: a) 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento), para a Contribuição para o PIS/PASEP- Importação; e b) 9,65% (nove inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento), para a COFINS- Importação;

12 ICMS A Incidência, o Fato gerador e a Base de cálculo serão determinados por regulamentação de cada Estado da Federação. Entretanto, de uma forma geral, o cálculo do ICMS é feito somando-se o Valor Aduaneiro, os tributos, taxas, despesas aduaneiras, contribuições, geradas na operação de importação de mercadorias.

13 Simulador Portal Siscomex/RFB

14 AFRMM - Adicional sobre Frete para Renovação da Marinha Mercante É uma contribuição parafiscal ou especial no apoio ao desenvolvimento da Marinha Mercante e da indústria de construção e reparação naval brasileiras. É um tributo distinto do imposto e da taxa. Incidência: sobre a remuneração do transporte aquaviário, sendo: - 25% na navegação de longo curso; - 10% na navegação de cabotagem; e - 40% na navegação fluvial e lacustre, quando do transporte de granéis líquidos nas regiões Norte e Nordeste.

15 AFRMM - Adicional sobre Frete para Renovação da Marinha Mercante Fato gerador: é o início efetivo da operação de descarregamento da embarcação em porto brasileiro, que pode ser proveniente do exterior, em navegação de longo curso ou de portos brasileiros, em navegação de cabotagem ou em navegação fluvial e lacustre. Base de cálculo: frete para o transporte marítimo da carga, todas as despesas portuárias com a manipulação de carga e as despesas anteriores e posteriores a esse transporte, e outras despesas de qualquer natureza a ele pertinente.

16 Taxa de Utilização do Siscomex A taxa de utilização do Siscomex é o valor cobrado para ressarcir aos cofres públicos os valores investidos em desenvolvimento e manutenção do sistema de informações de comércio exterior. Esta taxa não compõe a base de cálculo dos tributos e contribuições federais, incidentes na importação. Todavia, por ser parte integrante da operação, compõe a base de cálculo do ICMS devido aos Estados.

17 Taxa de Utilização do Siscomex Na DI a separação dos produtos é quanto às NCMs de cada um deles. A quantidade de adições da DI estabelece o valor da taxa de utilização do Siscomex. I - R$ 185,00 (cento e oitenta e cindo reais) por DI; II - R$ 29,50 (vinte e nove reais e cinquenta centavos) para cada adição de mercadoria à DI, observados os seguintes limites: A) Até a 2ª adição - R$ 29,50; B) Da 3ª à 5ª - R$ 23,60; C) Da 6ª à 10ª - R$ 17,70; D) Da 11ª à 20ª - R$ 11,80; E) Da 21ª à 50ª - R$ 5,90; e F) A partir da 51ª - R$ 2,95.

18 Capatazia (THC Terminal Handling Charge) A capatazia é a atividade de movimentação de mercadorias nas instalações de uso público, que compreende o recebimento, a conferência, o transporte interno, a abertura de volumes para a conferência aduaneira, a manipulação, a arrumação, a entrega e ainda o carregamento e descarregamento de embarcações com uso de aparelhamento. Essa atividade profissional é regulada pela Lei dos Portos, Lei nº 8.630/93.

19 Outros custos Custos Portuários Custos Retroportuários Remoção Transporte Interno Despachante Impostos municipais

20 Resumo Final A importação ao mesmo tempo que permite a entrada de mercadorias, insumos, matérias primas, em países onde há escassez, também faz o papel de proteger a indústria local formando uma barreira aduaneira, exigindo o recolhimento de tributos, e às vezes não-aduaneira, obrigando o cumprimento de certos procedimentos. Nesta fase vimos a importância de se conhecer e calcular todos os tributos incidentes na importação de mercadorias para estabelecer o custo real do produto nacionalizado.

21 Modalidades de importação e responsabilidades tributárias

22 Tópicos a serem abordados: Introdução Modalidades de importação Importação por conta e ordem Importação por encomenda

23 Introdução Seguindo a dinâmica dos mercados, as empresas que atuam no comércio exterior brasileiro têm uma tendência de focar no seu core business e muitas vezes terceirizam algumas atividades logísticas, burocráticas, financeiras, etc. A RFB, seguindo esta tendência, regulamentou 2 opções de terceirização de importação: a importação por conta e ordem e a importação por encomenda. Entretanto todas as partes devem atender a determinadas condições previstas na legislação, observando o tratamento tributário específico dessas operações e alguns cuidados especiais, a fim de que não sejam surpreendidos, autuados ou tenham mercadoria apreendidas pela fiscalização da SRF.

24 Modalidades de importação Importação Direta: ou importação por conta própria, onde o importador é o próprio interessado na mercadoria, seja com o intuito de utilização, industrialização ou comercialização da mercadoria estrangeira. Importação Indireta: o interessado na mercadoria estrangeira delega a operacionalização do processo a terceiro, importador, sendo: - importação por conta e ordem (prestação de serviço) - importação por encomenda

25 é um serviço prestado por uma empresa a importadora DESPACHO, aaduaneiro qual promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadorias adquiridas por outra empresa a adquirente, em razão de contrato previamente firmado, que pode compreender ainda a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial. a atuação da empresa importadora abrange desde a simples execução do despacho de importação até a intermediação da negociação no exterior, contratação do transporte, seguro, entre outros. o importador de fato é a adquirente, a mandante da importação, aquela que efetivamente faz vir a mercadoria de outro país, em razão da compra internacional. a operação cambial para pagamento pode ser realizada em nome da importadora ou da adquirente. Importação por conta e ordem

26 Importação por conta e ordem IMPORTADORA ADQUIRENTE ENCOMENDA A MERCADORIA PARA A IMPORTADORA Contato comercial Cotação Intermediação Despacho aduaneiro EXPORTADOR ADQUIRENTE

27 Importação por conta e ordem IMPORTADORA IMPORTADORA RECEBE A MERCADORIA IMPORTADA DO EXPORTADOR EXPORTADOR ADQUIRENTE

28 Importação por conta e ordem IMPORTADORA IMPORTADORA ENTREGA A MERCADORIA IMPORTADA PARA O ADQUIRENTE EXPORTADOR ADQUIRENTE

29 Importação por conta e ordem IMPORTADORA EXPORTADOR ADQUIRENTE PAGA A MERCADORIA PARA O EXPORTADOR ADQUIRENTE

30 Importação por encomenda é aquela em que uma empresa adquire mercadorias no exterior com recursos próprios e promove o seu despacho aduaneiro de importação, a fim de revendê-las, posteriormente, a uma empresa encomendante previamente determinada, em razão de contrato entre a importadora e a encomendante. o importador adquire a mercadoria junto ao exportador no exterior, providencia sua nacionalização e a revende ao encomendante. a operação cambial para pagamento da importação deve ser realizada exclusivamente em nome do importador.

31 Importação por encomenda IMPORTADORA ADQUIRENTE ENCOMENDA À IMPORTADORA Contato comercial Cotação Intermediação Despacho aduaneiro Importação EXPORTADOR ADQUIRENTE

32 Importação por encomenda IMPORTADORA IMPORTADORA RECEBE A MERCADORIA DO EXPORTADOR EXPORTADOR ADQUIRENTE

33 Importação por encomenda IMPORTADORA IMPORTADORA ENTREGA A MERCADORIA PARA O ADQUIRENTE EXPORTADOR ADQUIRENTE

34 Importação por encomenda IMPORTADORA PAGA O EXPORTADOR IMPORTADORA EXPORTADOR ADQUIRENTE

35 Importação por encomenda IMPORTADORA ADQUIRENTE PAGA A IMPORTADORA EXPORTADOR ADQUIRENTE

36 Resumo Final Cada uma das modalidades regulamentadas têm um tratamento tributário diferente que afetará no preço final do produto importado a ser comercializado no Brasil. Dependendo do produto a ser importado haverá um modalidade mais viável economicamente considerando sua utilização final matéria prima, semielaborada, elaborada, etc. Os aspectos financeiros também devem ser levados em conta, tais como adiantamentos no pagamentos dos tributos e demais taxas quando da averbação da declaração da importação.

37 Tributação, Fatores e Elementos de cálculo nos preços na exportação

38 Tópicos a serem abordados: Introdução Imposto de Exportação (características, fato gerador e alíquota) Fatores determinantes do preço de produtos exportados Elementos de cálculo de preços e serviços comercializados em mercados internacionais

39 Imposto de Exportação - características O Imposto de Exportação: - é de competência exclusiva da União, - tem como fato gerador a saída de produto nacional ou nacionalizado do território nacional (na data de registro do RE no Siscomex ( 1º, art. 1º do Decreto-lei nº 1.578, de 1977 e parágrafo único do art. 213 do RA), - tem características de cobrança com função fiscal e regulatória (demanda e oferta).

40 Imposto de Exportação base de cálculo A base de cálculo do imposto é o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato da CAMEX. O preço à vista do produto, FOB ou posto na fronteira, é indicativo do preço normal. Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto, o preço de venda das mercadorias exportadas não poderá ser inferior ao seu custo de aquisição ou produção, acrescido dos impostos e das contribuições incidentes e de margem de lucro de quinze por cento sobre a soma dos custos, mais impostos e contribuições.

41 Imposto de Exportação - alíquota A alíquota do imposto é de 30%, facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou aumentá-la, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a cinco vezes (mais de 150%).

42 Fatores determinantes do preço de produtos exportados Competidores potenciais; Custos de produção; Esquemas de financiamento à exportação; Tratamento tributário aplicável à exportação; Despesas de exportação (embalagem específica para exportação, despesas portuárias, despesas com despachantes, gastos com pessoal especializado, caso a empresa não decida pela exportação indireta, frete e seguro interno até o local de embarque, etc.); Preços praticados por competidores de terceiros países; Comportamento dos consumidores; Novas tecnologias.

43 Elementos de cálculo de preços e serviços comercializados em mercados internacionais Determinação dos custos fixos além dos já imputáveis no preço do mercado interno Serviços de exportação requeridos (departamento de exportação, assessoria, etc.) Alíquota dos gastos gerais da empresa (percentual em função das previsões de exportação) Sistema de informação e de pesquisa de mercados internacionais que será necessário desenvolver Comunicações e informatização da gestão internacional Homologação e adaptação do produto

44 Elementos de cálculo de preços e serviços comercializados em mercados internacionais Determinação dos custos variáveis, além dos custos imputáveis no preço do mercado interno. Comissões e gastos com a rede comercial que seja preciso contratar, Serviços e garantias pós-venda, Custos de intervenção bancária e cobertura de risco de cambio.

45 Resumo Final Nesta fase estudamos que o Imposto de Exportação no Brasil praticamente não é aplicado, exceto quando da necessidade de, para um mesmo produto, se regular preços no mercado interno em função das demandas internacionais. Compreendemos que um mesmo produto, ainda que tenha o mesmo valor FOB (porto de origem), poderá ter preços finais diferenciados com base na precificação do país consultante.

46 Cálculo do preço de exportação baseado no preço de venda no mercado interno

47 Tópicos a serem abordados: Introdução Preços de exportação Cálculo do Preço de Exportação FOB com base no preço do mercado interno Valores a deduzir e a acrescentar Simulador de preço de exportação

48 Introdução O preço de exportação tem uma variação onde o preço máximo é aquele dado pelas condições de mercado, e o preço mínimo é estabelecido pelo custo variável. Veremos a seguir que muitas vezes o método simples é a melhor maneira de se obter o custo de exportação, não obstante, sabermos que é mais usual a empresa calcular preços diferenciados para as vendas internas e vendas externas.

49 Preços de exportação Para efeito de cálculo, sugere-se: excluir os elementos que compõem normalmente o preço do produto no mercado interno, mas que não estarão presentes no preço de exportação (exemplos: ICMS, IPI, PIS, etc.); e incluir as despesas que não integram a composição do preço interno, mas farão parte do preço de exportação, na modalidade FOB, tais como embalagem de exportação, despesas com o transporte do produto até o local de embarque, comissão de agente no exterior, etc.

50 Cálculo do Preço de Exportação FOB com base no preço do mercado interno Preço mercadoria sem IPI (-) valor do ICMS a deduzir (-) valor do PIS a deduzir (-) valor do COFINS a deduzir = Preço sem Impostos (-) despesas agregadas ao preço (-) embalagem mercado interno (-) comissão de vendedores (mercado interno) (-) provisão para devedores duvidosos (-) propaganda mercado interno (-) distribuição no mercado interno (-) outras despesas agregadas (-) Margem de lucratividade mercado interno

51 Cálculo do Preço de Exportação FOB com base no preço do mercado interno (+) Custos adicionais de produção (+) embalagem especial de exportação (+) etiqueta especial (+) gastos adicionais com matéria prima (+) gastos adicionais com mão de obra (+) gastos adicionais de capital (+) custo de remessa de amostras ao exterior (+) certificação de conformidade (+) propaganda no exterior (+) edição de material (+) outros custos adicionais (+) Margem de lucratividade no mercado externo

52 Cálculo do Preço de Exportação FOB com base no preço do mercado interno (+) Despesas de operações de exportação (+) paletização (+) vistos consulares (+) certificados de origem (+) despachante aduaneiro (+) corretagem de cambio (+) transporte e seguro até ao local de embarque (+) despesas portuárias / aeroportuárias (+) despesas financeiras (+) assistência técnica (+) ovação de containeres (+) outras despesas operacionais PREÇO FOB (sem comissão de agente) Comissão do agente de vendas PREÇO FOB (com comissão de agente) Taxa comercial de compra e venda de moeda estrangeira

53 Valores a deduzir e a acrescentar No exemplo anterior, poderão ser considerados também como elementos a deduzir do preço interno: a comissão de vendas não-incidente na exportação, gastos de distribuição do produto no mercado interno, despesas financeiras específicas de mercado interno, etc. Por outro lado, poderão ser acrescentados valores correspondentes à: comissão de agentes no exterior, embalagem especial, envio de amostras, despesas consulares, etc.

54 Simulador de preço de exportação

55 Resumo Final Vimos nesta fase que um dos mais importantes pilares da exportação é a formação de preços. A redução de custos dos produtos exportados deve ser uma das principais metas da empresa. O conceito custo está intimamente ligado às atividades produtora e comercial da empresa.

56 Cálculo do preço de venda pelo método dos custos marginais e pelo método dos custos reais

57 Tópicos a serem abordados: Introdução Preço de exportação com base em custos marginais Cálculo simulação comparativa com custos reais Critérios de fixação de preços limites e custos inesperados Transfer Price nas exportações

58 Introdução O preço de exportação baseia-se no piso mínimo a que os preços devem atender aos custos de fabricação dos produtos e custos diretos de exportação. Pressupõe que os custos fixos estão alocados nos preços dos produtos vendidos no mercado interno. Utiliza-se a metodologia de custos marginais quando se preenche ociosidade de produção ou, a produção para exportação ocupa outro turno (neste caso levam-se em conta custos fixos relacionados com o turno extra de fabricação).

59 Preço de exportação com base em custos marginais A teoria do custo marginal é a mudança no custo total de produção advinda da variação em uma unidade da quantidade produzida. Usando a teoria dos custos marginais, ao exportar, a empresa considerará somente as despesas geradas em função da venda ao exterior. Vejamos o exemplo a seguir:

60 Preço de exportação com base em custos marginais Uma empresa produz para o mercado interno unidades de um produto ao custo total de R$ ,00. Posteriormente, recebe uma encomenda de exportação para peças, representando um nível de custos variáveis de R$ 4.000,00. Calculando pelos custos reais, teremos: CF + CV = R$ ,00 + R$ 4.000,00 = R$ ,00 = R$ 9,00 NR. UNIDDS UNIDDS UNIDDS UNDDS Calculando pelos custos marginais teremos: CV = R$ 4.000,00 = R$ 4,00 NR. UNIDDS UNIDDS

61 Preço de exportação com base em custos marginais Portanto, o custo do lote a ser exportado, se considerando apenas em relação ao custo variável, ou seja, as despesas diretamente ligadas à exportação, resultará em um valor bem menor do que pelo cálculo de custos reais. Quando o nível de preços NÃO alcançar o grau necessário de competitividade no exterior, a empresa poderá ainda absorver parte do custo direto na exportação. através das vendas no mercado interno. Neste caso, a receita do mercado interno cobriria os custos fixos e diretos do próprio produto colocado no mercado interno, assim como financiaria o custo marginal da exportação.

62 Critérios de fixação de preços - limites Preço baseado no mercado interno Preço baseado em custos marginais Condicionantes Posicionamento Concorrência Margem de lucro pretendido Preço máximo de venda descontado markup Preço mínimo de venda descontado markup

63 Critérios de fixação de preços - limites Empresas em processos iniciais de internacionalização com capacidade ociosa nas linhas de produção devem equacionar a possibilidade de alocar aos produtos exportados, custos fixos de forma diferenciada à praticada no mercado interno. Fixação de custos financeiros deverá ser compatível com o ciclo do pedido.

64 Critérios de fixação de preços custos inesperados Diferenças de taxas de cambio entre o dia de fechamento do contrato e o recebimento / pagamento da operação. Pagamento de demurrages de navios e conteineres. Pagamento de taxas adicionais ao frete. Obrigatoriedade de dedetizações de navios à chegada aos portos de embarque. Custos bancários resultantes de confirmações ou alterações de clausulas em processos financeiros. Divergências quanto ao entendimento da classificação fiscal das mercadorias.

65 Transfer Price nas exportações O principal objetivo do Transfer Price é evitar a transferência fraudulenta de lucro para empresas vinculadas no exterior, através de operações de importação e exportação de bens, serviços e direitos. Em linhas gerais, as regras do Transfer Price estabelecem um controle fiscal de preços para as importações e exportações de bens, serviços e direitos realizados entre pessoas sediadas e domiciliadas no Brasil e pessoas vinculadas residentes ou domiciliadas no exterior, além de regramentos específicos para transações realizadas com paraísos fiscais, e juros decorrentes de contratos não registrados no Banco Central do Brasil.

66 Vimos nesta fase que os custos reais são a melhores práticas de precificação quando ocorrem exportações com regularidade. Resumo Final O uso dos custos marginais é recomendado sua adoção por tempo determinado, já que seus efeitos deverão ser revistos periodicamente e, se não houver uma compensação, dentro do prazo estipulado pela empresa, a exportação deverá ser desativada devido a sua inviabilidade financeira.

67 Contatos Portal de Ensino: Facebook: Telefone:

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