PRODUÇÃO DE NANOCÁPSULAS PARA INCORPORAÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL
|
|
- Benedicto Bicalho Bentes
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 FERNANDA SANTOS DE OLIVEIRA PRODUÇÃO DE NANOCÁPSULAS PARA INCORPORAÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL Projeto de Iniciação Científica apresentado ao Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis. Orientador: Profº Dr. Silvia Maria Batista de Souza Área de Concentração: Ciências Exatas da Terra Assis 2011
2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA, Fernanda Santos. Produção de nanocápsulas para incorporação de óleo essencial / Fernanda Santos de Oliveira. Fundação Educacional do Município de Assis - FEMA - Assis, p. Orientador: Silvia Maria Batista de Souza. Trabalho de Iniciação Científica Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis IMESA. 1.Nanotecnologia. 2.Nanocápsulas. CDD:660 Biblioteca da FEMA
3 PRODUÇÃO DE NANOCÁPSULAS PARA INCORPORAÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL FERNANDA SANTOS DE OLIVEIRA Projeto de Iniciação Científica apresentado ao Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis, analisado pela seguinte comissão examinadora: Orientador: Silvia Maria Batista de Souza Analisador: Assis 2011
4 RESUMO Este trabalho descreve a produção de nanocápsulas para a incorporação de óleo essencial, com o intuito de estudar a eficiência da metodologia empregada na produção de nanocápsulas. Nanocápsulas poliméricas são constituídas por um invólucro polimérico disposto ao redor de um núcleo oleoso, podendo o princípio ativo estar dissolvido neste núcleo e/ou adsorvido à parede polimérica. O procedimento experimental do presente trabalho foi realizado segundo Guinebretière e colaboradores. Para a produção das nanocápsulas foi utilizado o polímero carboximetilcelulose, clorofórmio como solvente e ácido esteárico como tensoativo. Utilizou-se o aparelho ultraturrax com diferentes rotações por minuto para se obter a melhor condição de emulsão. Após análise em microscópio verificou-se a formação de macrocápsulas. Palavras-chave: Nanotecnologia; Nanocápsulas.
5 ABSTRACT This work describes the production of nanocápsulas for the incorporation of essential oil, with the intention of studying the efficiency of the methodology employed in the production of nanocápsulas. Nanocapsules are constituted by a polymeric involucre placed around the nucleus, the active ingredient can be dissolved in the core and / or polymer adsorbed to the wall. The experimental procedure of this work was performed according Guinebretière and employees. For the production of the polymer nanocapsules was used carboxymethylcellulose, chloroform as solvent and stearic acid as surfactant. We used the device ultraturrax with different revolutions per minute to obtain the best condition of emulsion. After analysis microscopy verified the formation of macrocapsules. Keywords: Nanotechnology; Nanocapsules.
6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Comparação entre a escala de tamanhos de materiais (Ricci, 2010). Diferentes tipos de nanocarreadores (adaptado de RAWAT et al., 2006). Tipos de nanopartículas poliméricas biodegradáveis (adaptado de KUMARI et al., 2009). - Métodos usuais, empregados na preparação de nanopartículas poliméricas, baseados na utilização de monômeros dispersos ou na precipitação de polímeros pré-formados (GUTERRES; SCHAFFAZICK, 2003 p.726). (A) Solução contendo o polímero carboximetilcelulose e água sob agitação constante, (B) Solução contendo o polímero hidratado Figura 6 Mistura levada ao aparelho Ultraturrax 22 Figura 7 Emulsão 23 Figura 8 Nanocápsulas separadas do solvente 23 Figura 9 Macrocápsulas observadas em microscópio. 23
7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO NANOTECNOLOGIA NANOCÁPSULAS MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS NA PRODUÇÃO DE NANOCÁPSULAS POLÍMEROS UTILIZADOS NA PRODUÇÃO DE 17 NANOCÁPSULAS TENSOATIVOS SOLVENTE ÓLEO ESSENCIAL METODOLOGIA MATERIAIS E REAGENTES PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÃO REFERÊNCIAS :... 25
8 8 1. INTRODUÇÃO A nanotecnologia refere-se à tecnologia utilizada para manipular estruturas extremamente pequenas, na ordem de um a cem nanômetros. Partículas deste tamanho, ou nanopartículas, apresentam uma grande área superficial e, freqüentemente, exibem propriedades mecânicas, ópticas, magnéticas ou químicas distintas de partículas e superfícies macroscópicas. O aproveitamento dessas propriedades em aplicações tecnológicas forma a base da nanotecnologia de materiais (QUINA, 2004, p 1028; RIBOLDI, 2009 p.5). As suspensões de nanopartículas podem ser definidas como carreadores submicrométricos de fármacos e englobam as nanocápsulas, nanoesferas e nanoemulsões, as quais diferem entre si pela composição da formulação (RAFFIN et al., 2003 p.163). São inúmeras as áreas promissoras para o emprego de nanopartículas, tais como a vetorização de fármacos anticancerígenos, antibióticos, fármacos de origem peptídica ou protéica, oligonucleotídeos e de fármacos para uso oftálmico (SCHAFFAZICK et al., 2002, p.99). Nanocápsulas poliméricas são sistemas carreadores submicrométricos de fármacos, apresentando diâmetro na ordem de nanômetros (cerca de 10 a 1000 nm). São constituídas por um invólucro polimérico disposto ao redor de um núcleo oleoso, podendo a substância ativa estar dissolvido neste núcleo e/ou adsorvido à parede polimérica (GUTERRES; SCHAFFAZICK, 2003 p.726). As nanocápsulas começaram a ser estudadas como sistemas carreadores de fármacos e/ou substâncias ativas, em meados dos anos noventa. Nos últimos anos, pesquisadores têm buscado o controle da liberação de substâncias em sítios de ação específicos no organismo, com o propósito de melhorar o resultado da terapia farmacológica (SCHMALTZ; SANTOS; GUTERRES, 2005 p.82). Nesse contexto o objetivo deste trabalho é a produção de nanocápsulas para a incorporação de óleo essencial
9 9 2. NANOTECNOLOGIA A nanotecnologia refere-se à tecnologia na qual a matéria é manipulada em escala atômica e molecular, na faixa de 1 a 100 nanômetros, com o intuito de criar novos materiais e processos com características funcionais diferentes dos materiais comuns (FARIAS, 2011, p.25). A figura 1 demonstra a comparação em tamanho da escala microscópica a macroscópica. Figura 1: Comparação entre a escala de tamanhos de materiais ( In: RICCI, 2010). As nanopartículas, embora sendo do mesmo elemento químico comportam-se de forma diferente em relação às partículas maiores - em relação às cores, propriedades termodinâmicas, condutividade elétrica, etc. Portanto, o tamanho da partícula é de extrema importância, visto que, ela muda a natureza das interações das forças entre as moléculas do material e assim, muda os impactos que estes processos ou produtos nanotecnológicos tem junto ao meio ambiente, a saúde humana e com toda a sociedade (RIBOLDI, 2009, p.4). Essa tecnologia está associada a diversas áreas, como medicina, eletrônica, ciência da computação, química, biologia e mecânica, por meio dos nanomateriais, ou seja, materiais com propriedades específicas devido à sua escala nanométrica (PASCHOALINO et al., 2010, p.421). Entre as inovações da nanotecnologia
10 10 destacam-se as noções de fabricação molecular como, por exemplo, modificações moleculares em polímeros condutores, nanotubos de carbono, que possui extraordinárias propriedades mecânicas, como tensão de ruptura 2000 GPa (Giga) contra MPa em aços, complexidade em sistemas nanoestruturados,auto-replicação, comportamento fractal, reconhecimento molecular (receptores de importância na área biomédica), nanodispositivos eletrônicos e optoeletrônicos (CABRAL, p.25). Também têm emergido como um campo de pesquisa com potencial aplicação em diagnóstico e em terapia, onde a vetorização de moléculas em nanocarreadores pode levar á inúmeras vantagens frente aos sistemas convencionais. Tais como a capacidade em atravessar barreiras biológicas, modulação da distribuição do fármaco e diminuição da toxicidade (promissor para a te rapia do câncer), aumento do tempo de circulação de substâncias lábeis ou rapidamente eliminadas (peptídeos e proteínas), veiculação de fármacos hidrofóbicos, promovendo sua solubilização (MORALES, 2009, p.1). Segundo Morales (2009, p.2), Nanocarreadores são materiais ou dispositivos nanométricos compostos de diferentes materiais biodegradáveis naturais ou sintéticos, como lipídios, polímeros e até mesmo compostos organometálicos. Dentre os nanocarreadores destacam-se os nanotubos, lipossomas, nanopartículas lipídicas sólidas, nanoesferas, nanocápsulas, micelas poliméricas e dendrímeros. Representados na figura 2 (RAWAT et al., 2006 apud MORALES, 2009, p.3).
11 11 Figura 2: Diferentes tipos de nanocarreadores; (a) nanotubos de carbono, (b) lipossomas de fosfolipídios, (c) nanopar tículas lipídicas sólidas, (d) nanoesferas, (e) nanocápsulas, (f) micelas poliméricas, (g) dendrímero formado pela polimerização de várias unidades monoméricas, (h) nanopartícula funcionalizada (In: RAWAT et al., 2006). A nanotecnologia oferece a perspectiva de grandes avanços que permitam melhorar a qualidade de vida e ajudar a preservar o meio ambiente. Contudo, não se deve subestimar a possibilidade de danos ao meio ambiente, pois como qualquer área da tecnologia que faz uso intensivo de novos materiais e substâncias químicas, ela traz consigo alguns riscos ao meio ambiente e à saúde humana (QUINA, 2004, p.1028). Segundo Quina (2004, p.1028) apesar dessa crescente preocupação em relação às potencialidades negativas da nanotecnologia para o meio ambiente e/ou para a saúde humana, ela ainda não enfrenta nenhuma oposição tecnofóbica sistemática, pelo contrário, quase todos os simpósios e estudos recentes que avaliaram os riscos
12 12 da nanotecnologia para o meio ambiente tratam a questão com equilíbrio e em termos predominantemente científicos.
13 13 3. NANOCÁPSULAS Nas últimas décadas, muitas pesquisas têm sido desenvolvidas com o objetivo de explorar as potencialidades terapêuticas das suspensões coloidais para a administração de fármacos (RAFFIN et al., 2003 p.163). Colóides são misturas heterogêneas de pelo menos duas fases diferentes, com a matéria de uma das fases na forma finamente dividida, denominada fase dispersa, misturada com a fase contínua denominada meio de dispersão (VARANDA; JUNIOR, 1999, p.9). A Ciência dos colóides estuda os sistemas nos quais pelo menos um dos componentes da mistura apresenta diâmetro no intervalo de 1 a 1000 nanômetros (VARANDA; JUNIOR, 1999, p.9). Os sistemas coloidais podem ser usados para liberar fármacos em alvos específicos, aumentar a biodisponibilidade, sustentar o efeito do fármaco no tecido alvo, solubilizar fármacos e aumentar a estabilidade de agentes terapêuticos contra a degradação enzimática ou fotodegradação (LARA, 2008, p.32). As nanopartículas quando comparadas com outros sistemas coloidais apresentam várias vantagens, tais como: a) possibilidade de modulação do diâmetro e das características das nanopartículas que, por possuírem diâmetro pequeno, permitem a administração intravenosa, o que não ocorre em muitos outros sistemas coloidais; b) o controle e sustentação da liberação do fármaco no sítio de ação específico, mudando sua distribuição e eliminação do organismo, aumentando a eficácia terapêutica e diminuindo os efeitos colaterais provocados pelo acúmulo do fármaco em tecidos não específicos; c) o direcionamento a sítios específicos através da modificação da superfície de nanopartículas, podendo ser incorporados ligantes, como partículas metálicas ou anticorpos, apresentando-se como uma boa estratégia, para a terapia do câncer; d) administração por várias vias, incluindo oral, nasal, parenteral, intra-ocular e óptica; e) boa estabilidade física, química e biológica, fácil preparação e boa reprodutibilidade (SINHA et al., 2004; MOHANRAJ & CHEN, 2006; apud MORALES, 2009, p.5-6).
14 14 As suspensões de nanopartículas podem ser definidas como carreadores submicrométricos de fármacos e englobam as nanocápsulas e as nanoesferas (figura 3), as quais diferem entre si pela composição da formulação, podendo ser obtidas através de uma mesma técnica de preparação (RAFFIN et al., 2003, p.163). Denominam-se nanoesferas aqueles sistemas cujo fármaco encontra-se homogeneamente disperso ou solubilizado no interior da matriz polimérica, obtendose um sistema monolítico, onde não é possível identificar um núcleo diferenciado. Já as nanocápsulas, constituem os sistemas do tipo reservatórios, onde é possível identificar um núcleo diferenciado, que pode ser sólido ou líquido. Neste caso, o fármaco encontra-se envolvido por uma membrana polimérica, isolando o núcleo do meio externo (MELO, 2011, p.10). Figura 3: Tipos de nanopartículas poliméricas biodegradáveis (In: KUMARI et al., 2009).
15 15 As nanocápsulas poliméricas são estruturas coloidais constituídas por vesículas de um fino invólucro de polímero biodegradável e uma cavidade central com núcleo oleoso, onde a substância ativa encontra-se dissolvida, sendo então, consideradas como sistema reservatório, o qual apresenta diâmetro submicrométricos, variando entre 10 a 1000 nanômetros (SCHMALTZ; SANTOS; GUTERRES, 2005, p.82). O uso de nanocápsulas é relatado para proteção de diferentes sistemas para aplicações farmacêuticas ou cosméticas, especialmente para substâncias que degradam em temperaturas acima de 40 ºC ou são sensíveis à oxidação em presença de água, por variação de ph ou por efeito de luz ultravioleta (KÜLKAMP et al., 2009, p.2078). Apresentam algumas vantagens como alta eficiência de encapsulação de substâncias ativas lipofílicas, graças à grande afinidade do fármaco com o núcleo oleoso, baixa concentração de polímero comparado a outros sistemas nanoparticulados como as nanoesferas e proteção do ativo contra fatores de degradação, como ph e radiação, devido à presença da membrana polimérica (FARIAS, 2011, p.28). Porém as características físico-químicas e a estabilidade das nanocápsulas são fortemente afetadas pelas propriedades físico-químicas dos polímeros e óleos empregados na sua preparação (NECKEL, 2005, p.505). As nanopartículas poliméricas são constituídas basicamente por polímero, tensoativo, óleo no caso das nanocápsulas e fármaco, além do solvente orgânico que é utilizado no processo de preparação e posteriormente descartado (MORALES, 2009, p.6). Há diversos relatos na literatura de métodos para a preparação de nanopartículas poliméricas, sendo de uma forma geral, classificados em métodos baseados na polimerização in situ de monômeros dispersos (cianoacrilato de alquila) ou na precipitação de polímeros pré-formados, tais como poli ( ácido lático) (PLA), poli (ácido lático-co-ácido glicólico) (PLGA), poli ( ε-caprolactona) (PCL) e, ainda, os copolímeros do ácido metacrílico e de um éster acrílico ou metacrílico. Na figura 4 estão representadas as principais etapas dos diferentes métodos de preparação de nanopartículas (GUTERRES; SCHAFFAZICK, 2003 p.726).
16 16 Figura 4: Métodos usuais, empregados na preparação de nanopartículas poliméricas, baseados na utilização de monômeros dispersos ou na precipitação de polímeros pré-formados (In: GUTERRES; SCHAFFAZICK, 2003 p.726). Em virtude de sua natureza coloidal e da complexidade dos constituintes que compõem as formulações das nanocápsulas, a caracterização dessas nanoestruturas é, tecnicamente, complexa de ser realizada. Usualmente, após a preparação, a avaliação físico-química envolve: distribuição do tamanho das partículas, determinação do potencial zeta ( ζ) ou carga superficial das partículas, determinação do ph, determinação da concentração do fármaco associado às nanopartículas, cinética de liberação do fármaco a partir das nanocápsulas e estabilidade em função do tempo de armazenamento (LARA, 2008 p.39).
17 17 4. MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS NA PRODUÇÃO DE NANOCÁPSULAS 4.1 POLÍMEROS. Polímeros são macromoléculas compostas de moléculas pequenas ligadas umas às outras para formar estruturas lineares, ramificadas e/ou ligações cruzadas, podendo formar partículas poliméricas capazes de conter substâncias no seu interior. Os polímeros representam a mais versátil classe de biomateriais, sendo extremamente utilizados na medicina e na biotecnologia (PEREIRA, 2006 p.14). Para sua utilização in vivo é necessário que os polímeros apresentem as seguintes características: Química - polímero e fármaco devem existir juntos sem que haja interação entre eles, para não comprometer a liberação do produto; Mecânica - capacidade de ser moldado, deformado; Biológica - deve ser biodegradável, seja por via enzimática, química ou microbiana (OLIVEIRA; LIMA, 2006, p.30). A via de administração é um dos fatores mais importantes na escolha do polímero a ser utilizado na formulação. Se a administração for parenteral o polímero deve ser biodegradável; já no caso de administração oral ou local o polímero não precisa obrigatoriamente ser biodegradável, mas sempre deve ser biocompatível. (MORALES, 2009, p.6). Segundo Morales ( 2009, p.6) polímeros biocompatíveis são materiais que podem ser implantados/ administrados no organismo e que, quando em contato com os tecidos ou órgãos não provocam qualquer reação adversa. Os materiais biocompatíveis bem como seus produtos de degradação não devem provocar resposta inflamatória ou tóxica. Já polímeros biodegradáveis são materiais que em contato com elementos do sistema biológico, sofrem degradação total ou parcial (MELO, 2011, p.12).
18 18 Vários polímeros podem ser utilizados no preparo de nanopartículas, contudo, os poliésteres alifáticos são os mais indicados para sistemas injetáveis, graças à sua biodegradabilidade, biocompatibilidade, ausência de toxicidade e facilidade em incorporar uma ampla variedade de fármacos. Dentre os poliésteres alifáticos existentes, são mais utilizados, o poli (lactídeo) (PLA), poli (lactídeo -co-glicolídeo) (PLGA), poli (&caprolactona) (PCL), poli (hidroxivalerato) (PHV) e poli (hidroxibutirato) (PHB) (MELO, 2011, p.12). A poli-&-caprolactona é um polímero semicristalino, solúvel em vários solventes orgânicos com temperatura de fusão baixa. È degradado pela hidrólise das ligações éster em condições fisiológicas e por isso surgiu interesse para sua utilização em sistemas de liberação de fármacos. (LARA, 2008, p.34; MELO, 2011, p.14). A carboximetilcelulose sódica é um polímero linear aniônico, solúvel em água, sendo um importante derivado da celulose, utilizado em diversos produtos como agentes espessante, emulsificantes, adesivos, umectantes, aglutinantes e dispersante (PRIA, 2006, p.15). A obtenção da carboximetilcelulose envolve o tratamento da celulose branqueada com hidróxido de sódio, produzindo-se o álcali celulose, que então reage com o agente esterificante, que pode ser o ácido monocloroácetico ou monocloroacetato de sódio (PRIA, 2006, p. 15). 4.2 TENSOATIVOS Tensoativos, também chamados de surfactantes, são fundamentais para evitar agregação das nanopartículas após o preparo, como também durante o armazenamento por promoverem estabilização física e/ou química das mesmas (MORALES, 2009, p.10; PEREIRA, 2009, p.9). Segundo o equilíbrio hidrofílico-lipofílico, os tensoativos podem ser classificados em tensoativos de alta hidrofilia (hidrofílicos) ou de ba ixa hidrofilia (lipofílicos), os tensoativos mais utilizados para o preparo de nanopartículas são os de alta hidrofilia
19 19 não-iônicos como os polissorbatos, os poloxamers e os fosfolipídios. ( MORALES, 2009, p.10). 4.3 SOLVENTE Os solventes orgânicos utilizados no preparo de nanocápsulas são classificados segundo a Conferência Internacional de Harmonização (ICH) de acordo c om os possíveis riscos a saúde: classe 1 - solventes que devem ser evitados, classe 2 - solventes que devem ser limitados (exemplos: tolu eno e clorofórmio), classe 3 - solventes com baixa toxicidade potencial (exemplos: acetato de etila e acetona). Para escolher o solvente orgânico mais adequado, deve levar em conta além da menor toxicidade, a capacidade de solubilizar o fármaco, o polímero e o método, uma vez que alguns métodos exigem utilização de solventes orgânicos miscíveis em água e outros não (MORALES, 2009, p.10). 4.4 ÓLEO ESSENCIAL Os óleos essências são líquidos voláteis representados por misturas complexas, sintetizado por diversas plantas como subprodutos do metabolismo secundário. Seus constituintes químicos pertencem, a dois grupos de metabólitos secundários que são os terpenóides e os derivados dos fenil-propanóides, já seus constituintes principais determinam suas propriedades biológicas (COSTA et al., 2010, p.1).
20 20 5. METODOLOGIA 5.1 MATERIAIS E REAGENTES 1 Pipeta volumétrica de 10mL 1 Pipeta volumétrica de 20mL 1 Pipeta volumétrica de 50mL 2 Becker de 500mL 1 Becker de 250 ml 1 Bastão de vidro 2 Balões volumétricos de 100mL 1 Pisseta 6 Tubos de ensaio Balança Analitica (Tecnal AG 200) Agitador Magnético (Quimis Q261-22) Ultraturrax (Polytron PT-DA2120/2EC) Microscópio Clorofórmio P.A A.C.S Synth Água destilada Ácido Esteárico Synth Carboximetilcelulose Dennger
21 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL O procedimento experimental para a produção de nanocápsulas foi realizado segundo Guinebretière et al, Pesou-se 2,0805g do polímero de celulose em um becker de 500ml e diluiu-se o polímero com 100ml de água destilada com agitação constante em um agitador magnético durante 20 minutos. Após agitação deixou-se em repouso 24 horas para que houvesse a hidratação do polímero. Preparou-se uma solução de solvente saturada contendo 3% de água e 97% clorofórmio. Solubilizou-se 7,5511g de ácido esteárico com o solvente clorofórmio, e adicionou-se ao becker que continha o polímero, levando a mistura para o aparelho ultraturrax durante 19 minutos, com uma rotação de 23 rpm para se formar a emulsão. Triplicou-se o volume e deixou-se em repouso de um dia para o outro. Levou-se o precipitado para a centrifuga durante 30 minutos, separando-se as nanocápsulas do solvente. Analisou-se a emulsão em microscópio para verificar a formação de nanocápsulas.
22 22 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES Abaixo estão apresentados os resultados dos experimentos para a produção de nanocápsulas. A figura 5 (a) mostra o polímero carboximetilcelulose acrescido de água sob agitação constante, onde permaneceu por 20 minutos. Terminado o tempo, deixou-se em repouso 24 horas para que houvesse a hidratação, mostrado na figura 5 (b) Figura 5: Solução contendo o polímero carboximetilcelulose e água sob agitação constante (a), Solução contendo o polímero hidratado (b). Após a hidratação do polímero, solubilizou-se o ácido esteárico com a solução 97% clorofórmio e levou-se a mistura para o aparelho Ultraturrax, durante 19 minutos com rotação de 23 rpm, conforme a figura 6. Figura 6: Mistura levada ao aparelho Ultraturrax. A metodologia foi modificada, para testar melhores condições de emulsão. Alterouse o tempo e a rotação em que a mistura era mantida sob agitação no aparelho ultraturrax. Os tempos utilizados foram de 19, 15, e 10 minutos. O aparelho foi
23 23 regulado para rotações de 23, 22 e 19 rpm. A condição que se mostrou mais eficiente foi de 19 rpm durante 10 minutos. Na figura 7 observa-se a formação de uma emulsão de coloração branca. Figura 7: Emulsão. Logo após agitação, triplicou-se o volume da solução com água destilada. Após descanso de 24 horas, descartou-se o sobrenadante e levou-se o precipitado para a centrifuga para separar as nanocápsulas do solvente, conforme a figura 8. Figura 8: Nanocápsulas separadas do solvente. A solução foi analisada em microscópio, detectando a formação de macrocápsulas, representadas na figura 9. Figura 9: Macrocápsulas observadas em microscópio.
24 24 7. CONCLUSÃO A metodologia utilizada mostrou-se eficiente para a formação de macrocápsulas, pois através de análise em microscópio observou-se a formação de macroestruturas. Para a verificação de formação de nanoestruturas serão necessárias análises em microscópio com capacidade de leitura na ordem dos nanômetros.
25 25 REFERÊNCIAS CABRAL, Patrícia Kelly Alves. Sistemas de Liberação Controlada de Drogas: Uma Revisão p. Monografia - Centro de Saúde e Tecnologia Rural - Universidade Federal de Campina Grande. Paraíba, Patos, COSTA, Amanda M. B.; LIMA, Alyne D.; GONÇALVES, Joyce K. M. C.; AZEVEDO, Jacqueline R.; SIZILIO, Rosangela H.; FERREIRA, Sarah G.; JESUS, Hugo C. R.; LIRA, Ana Amélia M.; ALVES, Péricles B.; ARAÚJO, Adriano A. S.; CAVALCANTI, Sócrates C. H.; NUNES, Rogéria S. Microcápsulas de gelatina e óleo essencial de Citrus sinesis(l.) osbeck: preparação e caracterização por TG e FTIR. In: VII CONGRESSO BRASILEIRO DE ANÁLISE TÉRMICA E CALORIMETRIA, 2010, São Pedro, Brasil. Resumos. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, FARIAS, D avila Gabriela. Formulações semissólidas contendo nanocápsulas de adapaleno: determinação da estabilidade, avaliação da liberação in vitro e ensaios utilizando biométrica cutânea p. Dissertação de Mestrado - Pró-reitoria de pós-graduação Centro Universitário Franciscano de Santa Maria, Rio Grande do sul, Santa Maria, GUINEBRETIÉRE, S; BRIANÇON, S; LIETO, J; MAYER, C; FESSI, H. Study of the Emulsion-Diffusion of solvent: preparation and characterization of nanocápsulas. Drug Development Research, v.57, p.18-33, GUTERRES, Sílvia Stanisçuaski; SCHAFFAZICK, Scheila Rezende. Caracterização e estabilidade físico-química de sistemas poliméricos nanoparticulados para administração de fármacos. Química Nova, vol. 26, nº5, 2003, p KÜLKAMP, Irene Clemes; PAESE, Karina; GUTERRES, Sílvia Stanisçuaski; RAFFIN, Adriana Pohlmann. Estabilização do ácido lipoico via encapsulação em
26 26 nanocápsulas poliméricas planejadas para aplicação cutânea. Química Nova, vol. 32, nº. 8, 2009, p KUMARI, A.; YADAV, S.K.; YADAV, S.C. Biodegradable polymeric nanoparticles based drug delivery systems. Colloids Surf. B., v. 75, 2009, p LARA, Vanessa Carla Diniz. Desenvolvimento de nanocápsulas contendo ácido retinóico para tratamento tópico da acne p. Dissertação de Mestrado - Ciências Farmacêuticas - Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais. Minas Gerais, Belo Horizonte, MELO, Nathalie Ferreira Silva. Desenvolvimento de nanocápsulas poliméricas como sistema carreador para liberação modificada do anestésico local benzocaína p. Instituto de Biologia Universidade Estadual de Campinas. São Paulo, Campinas, MORALES, Moraes Carolina. Preparo, caracterização físico - química e avaliação da estabilidade de nanopartículas poliméricas contendo anestésicos locais p. Dissertação de Mestrado Instituto de Biologia Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Campinas, NECKEL, Gecioni Loch; LEMOS-SENNA, Elenara. Preparação e caracterização de nanocápsulas contendo camptotecina a partir do ácido poli (D,L -lático) e de copolímeros diblocos do ácido poli (D,L -lático) e polietilenoglicol. Acta Farmacéutica Bonaerense, vol. 24 n 4, 2005, p OLIVEIRA, R. B.; LIMA, E.M. Polímeros na Obtenção de Sistemas de liberação de Fármacos. Revista Eletrônica de Farmácia, v.3, nº 1, 2006, p
27 27 PASCHOALINO, M. P.; GLAUCIENE P. S.; MARCONE, G. P. S.; JARDIM, W. F. Os nanomateriais e a questão ambiental. Química Nova, v.33, n.2, 2010, p PEREIRA, Bruna Maria Elias. Estudo da Incorporação de Anfotericina B em Nanocápsulas p. Trabalho de Conclusão de Curso Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis, São Paulo, Assis, PEREIRA, Maira Alves. Nanocápsulas: preparação, caracterização e marcação com 99mtc-hmpao para estudos de biodistribuição em modelo experimental de inflamação p. Departamento de Produtos Farmacêuticos Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais. Minas Gerais. Belo Horizonte QUINA, Frank. Nanotecnologia e o Meio Ambiente: Perspectivas e Riscos. Química Nova, vol. 27, nº. 6, 2004, p RAFFIN, Renata P.; OBACH Eliane S.; MEZZALIRA, Graziela; GUTERRES Sílvia S. Nanocápsulas poliméricas secas contendo indometacina: estudo de formulação e de tolerância gastrintestinal em ratos. Acta Farmacéutica Bonaerense, vol. 22 n 2, 2003, p RAWAT, M.; SINGH, D.; SARAF, S.; SARAF, SW. Nanocarriers: Promising vehicle for bioactive drugs. Biol. Pharm. Bull., v. 29, 2006, p RIBOLDI, Bruno Marconi. NANOTECNOLOGIA: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES p. Trabalho científico - Departamento de Física Universidade Estadual Paulista. São Paulo, Rio Claro, 2009.
28 28 SCHAFFAZICK, Scheila Rezende; RAFFIN, Adriana Pohlmann; FREITAS Liane de Lucca; GUTERRES, Sílvia Stanisçuaski. Caracterização e estudo de estabilidade de suspensões de nanocápsulas e de nanoesferas poliméricas contendo diclofenaco. Acta Farmacéutica Bonaerense, vol. 21 n 2, 2002 p SCHMALTZ, Clarissa; SANTOS Jucimary Vieira; GUTERRES Sílvia Stanisçuaski. Nanocápsulas como uma tendência promissora na área cosmética: a imensa potencialidade deste pequeno grande recurso. Infarma, v.16, nº 13-14, 2005, p SINHA, V. R.; BANSAL, K.; KAUSHIK, R.; KUMRIA, R.; TREHAN, A. Poly-εcaprolactone microspheres and nanospheres: an overview. Int. J. Pharm., v. 278, 2004, p.1 23 VARANDA, Laudemir Carlos; JUNIOR, Miguel Jafelicci. O mundo dos colóides. Química Nova na Escola, n 9, maio, 1999, p.9-13.
RELATÓRIO: Produção de nanocápsulas de PLA e PHB
RELATÓRIO: Produção de nanocápsulas de PLA e PHB Orientando: Gustavo Pinheiro Camilo Orientadora: Drª Silvia Maria Batista de Souza Linha de pesquisa: Ciências Exatas e da Terra Assis -2014- 1. INTRODUÇÃO
ESTUDO DA INCORPORAÇÃO DE CORANTES NATURAIS EM NANOCÁPSULAS
ESTUDO DA INCORPORAÇÃO DE CORANTES NATURAIS EM NANOCÁPSULAS Fernanda Messias RODELLA; Silvia Maria Batista de SOUZA fmrodella@hotmail.com; souzasmb@femanet.com.br RESUMO: Os corantes naturais apresentam
SÍNTESE DO PEG-CO-PLLA PARA APLICAÇÃO EM NANOPARTÍCULAS.
SÍNTESE DO PEG-CO-PLLA PARA APLICAÇÃO EM NANOPARTÍCULAS. Manoela A. Prado 1, Franciele Hasman 1, Vanusca D.Jahno 1*, Rosane A. Ligabue 1, Sandra Einloft 1. 1* Faculdade de Química/Pontifícia Universidade
ESTUDO DA INCORPORAÇÃO DO EXTRATO DE GANODERMA LUCIDUM EM NANOCÁPSULAS
ESTUDO DA INCORPORAÇÃO DO EXTRATO DE GANODERMA LUCIDUM EM NANOCÁPSULAS Mayara Thereza Felix SILVA 1 ; Silvia Maria Batista de SOUZA 1 mayaratfelixs@hotmail.com; souzasmb@femanet.com.br 1 Fundação Educacional
Bioquímica PROFESSOR GILDÃO
Gildão e WBio Bioquímica PROFESSOR GILDÃO Dica 1: Ácidos graxos 1) Saturado: gordura; IUPAC: C10 : 0 2) Insaturado: óleo; IUPAC: C18 : 3-9,12,15 Ômega: ω 3 Ponto de Fusão: gordura > óleo Questão 01 Os
O Estado Coloidal. Química dos Colóides e Superfícies. M.Sc. Maron Stanley Silva O. Gomes Site: marongomes.wix.
Química dos Colóides e Superfícies Profº Janilson Lima Souza E-mail: Prof. janilsonlima@ifma.edu.br M.Sc. Maron Stanley Silva O. Gomes E-mail: maron@ifma.edu.br Site: marongomes.wix.com/maron A Ciência
SABÕES E DETERGENTES. Laboratório de Química dos Elementos QUI Figura 1: Representação esquemática de um tensoativo
SABÕES E DETERGENTES Os sabões e os detergentes são constituídos de compostos orgânicos com grupamentos polares (carboxílicos - sabões, sulfônicos - detergentes e etc.) e apolares (hidrocarbonetos) na
ADRIENNE FRANCISCA JAEGER PROFª Drª SILVIA MARIA BATISTA DE SOUZA DESENVOLVIMENTO DE NANOCÁPSULAS PARA INCOPORAÇÃO DO FÁRMACO
ADRIENNE FRANCISCA JAEGER PROFª Drª SILVIA MARIA BATISTA DE SOUZA DESENVOLVIMENTO DE NANOCÁPSULAS PARA INCOPORAÇÃO DO FÁRMACO Assis - SP 2012 ADRIENNE FRANCISCA JAEGER DESENVOLVIMENTO DE NANOCÁPSULAS PARA
ÓLEOS E GORDURAS (LIPÍDEOS) - TRIGLICERÍDEOS
Moléculas Orgânicas constituintes dos seres vivos (Biomoléculas Orgânicas) Gorduras ou Lipídeos (Triglicerídeos) Derivadas de ácidos graxos e podem se classificar em: Gorduras Saturadas Gorduras insaturadas
Coloides. Vamos falar sobre eles? Prof. Marcos Benfica
Coloides Vamos falar sobre eles? Prof. Marcos Benfica Vamos falar sobre coloides? Olá! Nessa atividade vamos conhecer um artigo científico, que é a maneira como os cientistas relatam seus trabalhos e descobertas.
UNIDADE 2 NA ATMOSFERA DA TERRA: RADIAÇÃO, MATÉRIA E ESTRUTURA
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS Física e Química A 10º ano UNIDADE 2 NA ATMOSFERA DA TERRA: RADIAÇÃO, MATÉRIA E ESTRUTURA 1 TIPOS DE DISPERSÕES A atmosfera é uma solução gasosa com vários gases dispersos
Métodos Químicos para Fabricação de Materiais Nanoestruturado
Métodos Químicos para Fabricação de Materiais Nanoestruturados Prof. Dr. Sergio da Silva Cava sergiocava@gmail.com Curso de Engenharia de Materiais - UFPel 30 de setembro de 2009 Introdução O que é Nano?
NANOPARTÍCULAS DE MAGNETITA SINTETIZADA POR AQUECIMENTO INTRONDUÇÃO
NANOPARTÍCULAS DE MAGNETITA SINTETIZADA POR AQUECIMENTO Erbertt Barros Bezerra; Mateus Herculano Pereira de Oliveira Araújo; José Avelino Freire Universidade Federal de Campina Grande, Depto. Engenharia
Turma Fisioterapia - 2º Termo. Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa
Turma Fisioterapia - 2º Termo Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Administração Absorção Fármaco na circulação sistêmica A absorção, a distribuição, o metabolismo e a excreção de um fármaco envolvem
FARMACOCINÉTICA. Prof. Glesley Vito Lima Lemos
FARMACOCINÉTICA Prof. Glesley Vito Lima Lemos (glesleyvito@hotmail.com) RESPOSTA TERAPÊUTICA Fase Farmacêutica MEDICAMENTO Liberação do princípio ativo da formulação Interação Fármaco Sítio alvo Fase Farmacodinâmica
Relatório Aula Prática Nanopartícula de Prata/ Curva de Calibração da Curcumina. A) Método biológico utilizando extrato de planta (ipê branco)
Victor Yuji Viski Luiz Claudio Ferreira Philipe Tegoshi Vinicius Souza Relatório Aula Prática Nanopartícula de Prata/ Curva de Calibração da Curcumina A) Método biológico utilizando extrato de planta (ipê
atendente de FARMÁCIA Prof. Dr. Luis Antonio Cezar Junior Farmacêutico Bioquímico
atendente de FARMÁCIA Prof. Dr. Luis Antonio Cezar Junior Farmacêutico Bioquímico atendente de FARMÁCIA VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E FORMAS FARMACÊUTICAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Introdução o que são VIAS DE ADMINISTRAÇÃO?
Consulta à Base de Dados do INPI. [ Pesquisa Base Marcas Pesquisa Base Desenhos Ajuda? ] Depósito de pedido nacional de Patente
19/07/12 INPI INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial» Consultar por: Base Patentes Finalizar Sessão Consulta à Base de Dados do INPI [ Pesquisa Base Marcas Pesquisa Base Desenhos Ajuda? ] Depósito
QUÍMICA DE MATERIAIS CRISTALINOS AMORFOS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS
QUÍMICA DE MATERIAIS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS TÓPICO 04: SÓLIDOS AMORFOS E CRISTALINOS Os sólidos têm forma e volume definidos, possuem baixa compressibilidade, são densos, e apresentam
Padronização da síntese de nanocápsulas poliméricas de PCL contendo óleo essencial de cravo para aplicação como biomaterial
Padronização da síntese de nanocápsulas poliméricas de PCL contendo óleo essencial de cravo para aplicação como biomaterial J. R. Souza 1, L. H.C. Mattoso 2, M. R. de Moura 3 * 1 Departamento de Química,
Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos)
Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos) Características dos seres vivos Complexidade química e organização microscópica Elementos químicos comuns C, O, N, H e P Grande diversidade
7ª Ficha de Avaliação de Química Parte III. Versão 1 Indica claramente a versão na tua folha de resposta
7ª Ficha de Avaliação de Química Parte III Professora Paula Melo Silva Data: 15/05/2012 Turma:12ºA Ano letivo: 2011/2012 Versão 1 Indica claramente a versão na tua folha de resposta 1. O ácido poliglicólico
QUITOSANA QUIMICAMENTE MODIFICADA COM ACETILACETONA NA AUSÊNCIA DE SOLVENTE
QUITOSANA QUIMICAMENTE MODIFICADA COM ACETILACETONA NA AUSÊNCIA DE SOLVENTE José Francisco B. Júnior, Pedro D. R. Monteiro, Jairton de M. Alencar, Luizângela R. Silva, José Milton E. de Matos, Kaline S.
FUVEST 2015 (Questões 1 a 6)
(Questões 1 a 6) Provas de Vestibular 1. O metabissulfito de potássio (K 2 S2O 5 ) e o dióxido de enxofre (SO 2 ) são amplamente utilizados na conservação de alimentos como sucos de frutas, retardando
Ciência que estuda a química da vida
Ciência que estuda a química da vida Mostra como o conjunto de moléculas inanimadas que constituem os seres vivos interagem para manter e perpetuar a vida seguindo as leis da química e da física que regem
FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Ácidos Carboxílicos e Ésteres Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran
FCAV/UNESP DISCIPLINA: Química Orgânica ASSUNTO: Ácidos Carboxílicos e Ésteres Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran 1 CLASSE FUNCIONAL ÁCIDO CARBOXÍLICO Os compostos desta classe têm em comum a presença do
Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos)
Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos) Características dos seres vivos 1 - Complexidade química e organização microscópica Elementos químicos comuns C, O, N, H e P Grande
Nanopartículas de Prata e. Curva de Calibração da Curcumina
RELATÓRIODEAULAPRÁTICA Disciplina:NanotecnologiaFarmacêutica NanopartículasdePratae CurvadeCalibraçãodaCurcumina Grupo 4 Erick Nunes Garcia Fernanda Buzatto Gabriela do Amaral Gleicy Romão Manuela Pereira
Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano - IMA
Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano - IMA 7ª SEMANA DE POLÍMEROS NANOTECNOLOGIA NA LIBERAÇÃO CONTROLADA DE FÁRMACOS Nathália Villard Matos Antônio
Figura 1: Ilustração do processo de dissolução do NaCl em água.
Solubilidade 1. Introdução Na maioria das reações químicas, os reagentes e produtos são usados e obtidos na forma de misturas homogêneas, chamadas de solução. Uma solução contém uma quantidade relativamente
03/05/17. Muller, R.; Lucks, S. EFEITO OCLUSIVO. FILME LIPÍDICO : NLS aumentam a hidratação da pele em 32% Outros produtos 24% CRONOLOGIA
CRONOLOGIA Lipossomas e ciclodextrinas Poliméricas 1970 1983 Lipídicas sólidas PEGladas 1996 1999 Magnéticas 1988 Jacqueline Campos Silva Mestranda do Programa de pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
TÍTULO: O USO DE COAGULANTES ORGÂNICOS NO TRATAMENTO DE ÁGUA COMO FORMA DE GERAR CONHECIMENTO NA ÁREA DE QUÍMICA
Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: O USO DE COAGULANTES ORGÂNICOS NO TRATAMENTO DE ÁGUA COMO FORMA DE GERAR CONHECIMENTO NA ÁREA
COLÓIDES. Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS. Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro
COLÓIDES Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro Faixa de tamanho das partículas coloidais 10-9 a 10-6 m Classificação geral:
TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS
TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS Aluno: Victor Surerus Leal Costa Orientador: Luiz Alberto Cesar Teixeira Introdução A extração de diversos metais, em geral, conduz à presença
QUÍMICA. Questão 01. Questão 02
Questão 01 QUÍMICA A fenil-etil-amina é considerada um componente responsável pela sensação do bem-estar decorrente da ingestão do chocolate, que contém, também, substâncias inorgânicas. Na tabela a seguir
WORKING PAPERS HIDROGEL DE DEXTRINO PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS
WORKING PAPERS HIDROGEL DE DEXTRINO PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS Resumo O grupo FUNCARB do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho desenvolveu uma plataforma tecnológica que consiste em hidrogéis
"PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE ADESIVO PARA SUPERFÍCIES DE VIDROS, CERÂMICAS, ALVENARIAS E PLÁSTICOS À BASE DE LÁTEX DE BORRACHA NATURAL MODIFICADO POR
"PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE ADESIVO PARA SUPERFÍCIES DE VIDROS, CERÂMICAS, BORRACHA NATURAL MODIFICADO POR POLIFOSFATO" 5 A presente invenção se refere a um processo de fabricação de adesivo à base de látex
Materiais Poliméricos. Conceitos Gerais
Materiais Poliméricos Conceitos Gerais ESTRUTURA DOS POLIMEROS DEFINIÇÃO São moléculas muito grandes (macromoléculas) formadas pela repetição de pequenas e simples unidades químicas (monômeros), ligadas
TERNÁRIO EHL DE UM ÓLEO
AULA PRÁTICA I DIAGRAMA TERNÁRIO DETERMINAÇÃO LABORATORIAL DO EHL DE UM ÓLEO Grupos: vários SUMÁRIO 2 Definição de emulsão; Classificação dos emulgentes e Escala EHL; Teoria das emulsões; Instabilidade
Caracterização e Estudo de Estabilidade de Suspensões de Nanocápsulas e de Nanoesferas Poliméricas Contendo Diclofenaco
Acta Farm. Bonaerense 21 (2): 99-106 (2002) Recibido el 25 de octubre de 2001 Aceptado el 9 de febrero de 2002 Trabajos originales Caracterização e Estudo de Estabilidade de Suspensões de Nanocápsulas
Biocatálise em Fase orgânica
Biocatálise em Fase orgânica O porque? Conceito de biocatálise associado uso de biocatalisadores, nas quais a água é o solvente preponderante.(meio convencional). Uso exclusivo de água como solvente restringe
Programa de Pós-Graduação em Química IQ USP Exame de Capacidade 1º Semestre de Prova de Conhecimentos Gerais em Química
Programa de Pós-Graduação em Química IQ USP Exame de Capacidade 1º Semestre de 2014 Prova de Conhecimentos Gerais em Química Nome do candidato: Instruções: Escreva seu nome de forma legível no espaço acima.
Maria do Anjo Albuquerque
ispersões na atmosfera Maria do Anjo Albuquerque Atmosfera A atmosfera é uma solução gasosa de vários gases (sobretudo oxigénio, dióxido de carbono e vapor de água) dispersos em azoto (componente maioritário);
Metais e ligas metálicas Estrutura e propriedades dos metais
AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa de Química / Metas Curriculares ENSINO SECUNDÁRIO 12º ANO-QUÍMICA DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO
Profº André Montillo
Profº André Montillo www.montillo.com.br Dispersão Definição: É colocar uma substância dentro de outra substância, onde a primeira substância se caracteriza por ser uma partícula, ou seja, a substância
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE FARMÁCIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE FARMÁCIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS CARACTERIZAÇÃO DE SUSPENSÕES DE NANOPARTÍCULAS POLIMÉRICAS ESTUDADAS COMO CARREADORES
30/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE
SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE 1. Objetivos Aprender a preparar soluções usando balão volumétrico Reconhecer soluções diluídas, saturadas e supersaturadas Observar a termodinâmica do processo de dissolução 2.
Raquel Marchetti Sparemberger 2, Larissa Daiane Wilrich de Melo 2, Ana Paula Tasquetto da Silva 2 e Luis Otavio Sousa Bulhões 3 RESUMO
Disciplinarum Scientia. Série: Ciências Naturais e Tecnológicas, Santa Maria, v. 14, n. 1, p. 123-130, 2013. Recebido em: 02.04.2013. Aprovado em: 28.08.2013. ISSN 2176-462X ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DE NANOCÁPSULAS
A Matéria. Profº André Montillo
A Matéria Profº André Montillo www.montillo.com.br Substância: É a combinação de átomos de elementos diferentes em uma proporção de um número inteiro. O átomo não é criado e não é destruído, as diferentes
Dispersões. União de duas ou mais espécies químicas de tal forma que uma se distribui no interior da outra. Água salgada Gelatina Água barrenta
Dispersões União de duas ou mais espécies químicas de tal forma que uma se distribui no interior da outra Água salgada Gelatina Água barrenta Existem 2 fases distintas: disperso e dispersante. Tipo de
Química Geral I. Química - Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks
Química Geral I Química - Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks Conteúdo 19/05/2017 Contextualização Química Química Inorgânica Química Orgânica Físico Química Química Analítica Funções Químicas Funções
COMPARAÇÃO ENTRE AS REAÇÔES DE PRODUÇÃO DE NANOESFERAS E NANOCÁPSULAS POLIMÉRICAS BIOCOMPATÍVEIS.
COMPARAÇÃO ENTRE AS REAÇÔES DE PRODUÇÃO DE NANOESFERAS E NANOCÁPSULAS POLIMÉRICAS BIOCOMPATÍVEIS. Neusa Bernardy 1, Ana Paula Romio 1, Elenara Lemos Senna 2, Pedro H. H. Araújo 1, Claudia Sayer 1 * 1 Departamento
COLÓIDES E SUSPENSÕES
E SUSPENSÕES COMPETÊNCIAS VISADAS No fim deste capítulo, o aluno deve ser capaz de preparar colóides e suspensões; identificar material e equipamento de laboratório e explicar a sua utilização/função;
METAIS E LIGAS METÁLICAS
DEPARTAMENTO DE C. Físico-Químicas DISCIPLINA: Química COMPETÊNCIAS/CONTEÚDOS 12º ano... Domínios / Objetivos Conceitos/ Conteúdos Calendarização (blocos) METAIS E LIGAS METÁLICAS METAIS E LIGAS METÁLICAS
Dra. Kátia R. P. de Araújo Sgrillo.
Dra. Kátia R. P. de Araújo Sgrillo Sgrillo.ita@ftc.br quimicamente diferentes entre si - mesma característica Desempenham papel importante tanto na estrutura como nas funções celulares. Solubilidade em
Terapia Ocupacional. Fisilogia
Curso: Terapia Ocupacional Disciplina: Fisilogia Aula: Membrana Plasmática Profº. Ms. Rafael Palhano Fedato rafapalha@gmail.com Membrana Plasmática ou Membrana celular É uma dupla camada de lipídios com
EXPERIÊNCIA 5 SOLUBILIDADE
EXPERIÊNCIA 5 SOLUBILIDADE 1. OBJETIVOS No final desta experiência, espera-se que o aluno seja capaz de: Identificar algumas variáveis que afetam a solubilidade. Utilizar técnicas simples de extração,
MATERIAIS BÁSICOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA. Tópicos de Química Experimental. Débora Alvim/ Willian Miguel
MATERIAIS BÁSICOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA Tópicos de Química Experimental Débora Alvim/ Willian Miguel BÉQUER OU BECHER É de uso geral em laboratório: Serve para fazer reações entre soluções Dissolver
FORMAS FARMACÊUTICAS SEMISSÓLIDOS
FORMAS FARMACÊUTICAS SEMISSÓLIDOS Semissólidos Cremes Pomadas Pastas Géis Generalidades Sistemas emulsionados fases aquosa, oleosa e emulsificante. Aplicação na pele ou mucosas com ação medicamentosa ou
Biofarmácia. Farmacotécnica
Biofarmácia Prof. Luis Antonio Paludetti Agradecimentos especiais aos Professores Robson M. Gama e André Rolim Babii pela criação de parte das transparências desta apresentação 1/26 Farmacotécnica Disciplina
A química dos lipídios. Ácidos Graxos e Fosfolipídios
A química dos lipídios Ácidos Graxos e Fosfolipídios Lipídeos Do grego lipos é gordura. Componente hidrocarboneto expressivo. Alta solubilidade em compostos orgânicos não polares. Armazenados na forma
Membranas Biológicas
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC BIOQUÍMICA BIO0001 Membranas Biológicas Prof Karine P. Naidek Outubro/2016 Membranas Biológicas Membranas
07/07/2010. Palestrante Patricia da Fonseca Leite Racine Pequenas unidades esféricas obtidas pelo processo de
Palestrante Patricia da Fonseca Leite Racine 2010 Definição / Breve Histórico Mercado Diferença entre pellets e granulados Tecnologias empregadas no processo de pellets Recobrimento Caracterização dos
Módulo inicial Materiais: Diversidade e Constituição. Química 10.º ano Ano lectivo 2007/2008
Química 10.º ano Ano lectivo 2007/2008 Escola Secundária José Saramago Marta Paulino e Ângela Patrício O que é um Material? É algo que tem massa e ocupa espaço. Classificação Materiais: Componentes Origem
APLICAÇÃO DA FOTOCATÁLISE HETEROGÊNEA NO TRATAMENTO DE AFLATOXINA PROVENIENTE DE RESÍDUOS DE LABORATÓRIOS
APLICAÇÃO DA FOTOCATÁLISE HETEROGÊNEA NO TRATAMENTO DE AFLATOXINA PROVENIENTE DE RESÍDUOS DE LABORATÓRIOS Alessandra dos Santos SILVA 1, Libânia da Silva RIBEIRO, Claúdio Luis de Araújo NETO, Flaviano
SISTEMAS DISPERSOS SOLUÇÕES COLÓIDES SUSPENSÕES
SISTEMAS DISPERSOS SOLUÇÕES COLÓIDES SUSPENSÕES SOLUÇÕES homogêneo COLÓIDES SUSPENSÕES heterogêneo Tamanho médio das partículas do disperso Homogeneidade do sistema Sedimentação das partículas Filtração
Dependendo do diâmetro (Ø) das partículas que constituem o disperso, as dispersões podem ser:
Soluções Químicas A mistura de dois ou mais materiais podem ser uma perfeita dissolução denominada mistura homogênea ou uma separação total das partes constituintes do sistema a qual chamamos mistura heterogênea.
Caracterização físico-química e avaliação dos perfis de liberação in vitro de micropartículas revestidas com nanocápsulas poliméricas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE FARMÁCIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Caracterização físico-química e avaliação dos perfis de liberação in vitro de micropartículas
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
1/ 10 1 20 2 PREPARAÇÃO MEDICINAL SOB A FORMA DE ESPUMA PARA A LIBERAÇÃO PROLONGADA DE MEDICAMENTOS E SISTEMA PARA OBTENÇÃO DA PREPARAÇÃO MEDICINAL CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção descreve uma preparação
Fluidos Supercríticos: Aplicações e Novas Oportunidades
Fluidos Supercríticos: Aplicações e Novas Oportunidades Silvio A. B. Vieira de Melo sabvm@ufba.br Departamento de Engenharia Química Programa de Pós-graduação em Engenharia Industrial UNIVERSIDADE FEDERAL
Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos)
Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos) Características dos seres vivos 1 Complexidade química e organização estrutural 2 - Extração, transformação e uso da energia do meio
SÍNTESE DE NANOCOMPÓSITOS MAGNÉTICOS DE MATRIZ POLI (ÁCIDO LÁTICO)
RESUMO SÍNTESE DE NANOCOMPÓSITOS MAGNÉTICOS DE MATRIZ POLI (ÁCIDO LÁTICO) Liz C. V. de Aguiar 1, Jéssica Alves Marins 1, Fernando G. de Souza Júnior 1* 1 Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano
A Matéria. Profº André Montillo
A Matéria Profº André Montillo www.montillo.com.br Substância: É a combinação de átomos de elementos diferentes em uma proporção de um número inteiro. O átomo não é criado e não é destruído, as diferentes
Técnicas Analíticas. PROFESSORA: Me. Erika Liz
Técnicas Analíticas PROFESSORA: Me. Erika Liz Normas e ensaios de identidade Tem por objetivo comprovar que a amostra a ser examinada é a da substância que deve ser. Observação visual cor, aspecto (pó
EXPERIÊNCIA 6 TINGIMENTO DE DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS/TECIDOS COM CORANTES DE NATUREZAS DIVERSAS 1- INTRODUÇÃO
EXPERIÊNCIA 6 TINGIMENTO DE DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS/TECIDOS COM CORANTES DE NATUREZAS DIVERSAS 1- INTRODUÇÃO Com foco na realidade da comunidade blumenauense e partindo desta para a compreensão da realidade
Sumário do tópico Breve revisão sobre celulose e matéria prima para produção de derivados de celulose
Derivados de Celulose Sumário do tópico Breve revisão sobre celulose e matéria prima para produção de derivados de celulose Processos de preparação de derivados com aplicação comercial - celulosato de
Sumário. Introdução. Pesquisa e Ação 1 (1): , junho de 2015
Pesquisa e Ação 1 (1): 110-120, junho de 2015 Extrato glicólico das folhas de Psidium guajava (goiabeira)1 Sueli Yuriko Yoshida2 Ana Jéssica de Almeida Damico Aline Prado do Carmo Joeder Gonçalves Maria
ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TEOR DE CAROTENÓIDES E DE ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS EM MISTURAS DE BIODIESEIS
ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TEOR DE CAROTENÓIDES E DE ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS EM MISTURAS DE BIODIESEIS Kytéria S. L. de Figueredo Recife, 26 de Abril de 2017 Introdução FIGURA 1: OFERTA INTERNA DE ENERGIA
16/05/2012. Patentes. Andrea Fernanda de Andres
Patentes Andrea Fernanda de Andres 1 Proteções por patentes para uma molécula já conhecida, através de melhorias desenvolvidas por pesquisas posteriores. VS inovações radicais : não representam um salto
Síntese do Biodiesel a partir de óleo vegetal Procedimento experimental (adaptado de 1 )
Síntese do Biodiesel a partir de óleo vegetal Procedimento experimental (adaptado de 1 ) O biodiesel é atualmente um combustível em fase de desenvolvimento no nosso país, estando algumas fábricas já em
poli mero macromolécula monômero
A palavra polímero origina-se do grego poli (muitos) e mero (unidade de repetição). Assim, um polímero é uma macromolécula composta por muitas (dezenas a milhares) unidades de repetição denominadas meros,
LIPOFILIA LIPOFILIA COEFICIENTE DE PARTIÇÃO.
LIPOFILIA A lipofilia de um composto é comumente estimada usando Log P a partir da partição de um sistema octanol/água aandrico@ifsc.usp.br A lipofilia é uma das propriedades mais importantes relacionadas
Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: ( x ) Resumo ( ) Relato de Caso
Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: ( x ) Resumo ( ) Relato de Caso SOLUBILIDADE DE MICROCÁPSULAS DE SPIRULINA PRODUZIDAS PELA TÉCNICA DE SPRAY DRYING COM DIFERENTES AGENTES ENCAPSULANTES
QFL Instruções para elaboração dos relatórios 2013
GERAL QFL 2453 - Instruções para elaboração dos relatórios 2013 Todos os relatórios devem apresentar: 1) Capa contendo os nomes dos alunos, número USP, a turma da qual fazem parte, título e número da experiência,
PROPRIEDADES DAS PROTEÍNAS PIGMENTOS DA CARNE. DEFEITOS EM CARNE PSE e DFD
PROPRIEDADES DAS PROTEÍNAS PIGMENTOS DA CARNE DEFEITOS EM CARNE PSE e DFD PROPRIEDADES FUNCIONAIS DAS PROTEÍNAS Propriedades de hidratação: dependem de interações entre as moléculas de proteína e a água.
Disciplina Fisiologia veterinária I (VET 302)
Disciplina Fisiologia veterinária I (VET 302) Prof. Bruna Waddington de Freitas Médica Veterinária bruna.freitas@ufv.br 1 Bibliografia Básica REECE, W. O. Dukes Fisiologia dos Animais Domésticos. 12 a
QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA
QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA - 1999 QUESTÃO 46 Um limão foi espremido num copo contendo água e as sementes ficaram no fundo do recipiente. A seguir, foi adicionado ao sistema um pouco de açúcar, que se dissolveu
Química Orgânica Ambiental
Química Orgânica Ambiental Aula 15 Estudo dos ácidos carboxílicos e derivados Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução Os ácidos carboxílicos são estruturalmente caracterizados pela presença
Biomoléculas e processos Passivos/Ativos na célula
Biomoléculas e processos Passivos/Ativos na célula ICB Dep. Mofologia Disciplina: Biologia Celular Bases moleculares e Macromoleculares Substâncias Inorgânicas/Orgânicas Processos Celulares Passivos/Ativos
MINHA VISÃO DO CAP 6 - COLÓIDES MICELARES
6 - COLÓIDES MICELARES Existem várias classificações de sistemas coloidais. A classificação dos sistemas coloidais quanto à estrutura da partícula, os separa em dois grupos: os moleculares e os micelares.
Avaliação Quantitativa das Preparações Enzimáticas
Avaliação Quantitativa das Preparações Enzimáticas Como diferenciar enzimas? Quando não podemos determinar a concentração de uma enzima devemos diferenciar as enzimas por sua atividade (moléculas não podem
II-311 DESTRUIÇÃO DE AZO-CORANTES COMERCIAIS EM EFLUENTES TÊXTEIS POR PROCESSO FOTOCATALÍTICO
II-311 DESTRUIÇÃO DE AZO-CORANTES COMERCIAIS EM EFLUENTES TÊXTEIS POR PROCESSO FOTOCATALÍTICO Karen Márcia Rodrigues Paiva (1) Graduada em Química Industrial, pela Universidade Estadual da Paraíba, UEPB
6º Workshop da Rede de Nanotecnologia Farmacêutica da CAPES. 5ª Escola do Programa de Pós-Graduação em Nanotecnologia Farmacêutica
6º Workshop da Rede de Nanotecnologia Farmacêutica da CAPES 5ª Escola do Programa de Pós-Graduação em Nanotecnologia Farmacêutica 1º Encontro das Pós-Graduações da Área da Farmácia da Universidade Estadual
I Simpósio Nacional de Ciência e Meio Ambiente Progresso, Consumo e Natureza Desafios ao Homem
TRATAMENTO DE EFLUENTE INDUSTRIAL FARMACÊUTICO POR ADSORÇÃO COM CARVÃO ATIVADO Carla Jovania Gomes Colares (1) Área de Concentração: Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental. carla_jovania@yahoo.com.br
Química Analítica IV QUI semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ANÁLISE GRAVIMÉTRICA
Química Analítica IV QUI070 1 semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ANÁLISE GRAVIMÉTRICA 1 GRAVIMETRIA OU ANÁLISE GRAVIMETRICA Processo de isolar ou de pesar um composto definido de um elemento
COLÓIDES. Colóide: partícula com uma dimensão linear entre 1nm e 1µm (1000 nm).
COLÓIDES Colóide: partícula com uma dimensão linear entre 1nm e 1µm (1000 nm). Dispersão coloidal: Sistema heterogéneo de partículas coloidais (colóides) dispersas num fluido Dispersão coloidal (2 fases)
Todos tem uma grande importância para o organismo.
A Química da Vida ÁGUA A água é um composto químico formado por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. Sua fórmula química é H2O. A água pura não possui cheiro nem cor. Ela pode ser transformada em
Parte II. Meneah Renata Talita
Extração e Purificação do Limoneno Parte II Meneah Renata Talita Objetivo da prática Isolar e Purificar o Limoneno a partir de uma fase orgânica contendo n-hexano, limoneno, traços de substâncias voláteis
QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 28 COLOIDES
QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 28 COLOIDES Como pode cair no enem O efeito Tyndall ótico de turbidez provocado pelas partículas de uma dispersão coloidal. Foi observado pela primeira vez por Michael Faraday
t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO
t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO - o processo I sugere a evaporação (transformação física) dos componentes do medicamento. - a decomposição das substâncias (transformação química) que constituem o princípio