COLÓIDES E SUSPENSÕES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COLÓIDES E SUSPENSÕES"

Transcrição

1 E SUSPENSÕES COMPETÊNCIAS VISADAS No fim deste capítulo, o aluno deve ser capaz de preparar colóides e suspensões; identificar material e equipamento de laboratório e explicar a sua utilização/função; manipular, com correcção e respeito por normas de segurança, material e equipamento; seleccionar material de laboratório adequado a uma actividade experimental; planear uma experiência para dar resposta a uma questão problema; interpretar os resultados obtidos e confrontá-los com as hipóteses de partida e/ou com outros de referência, discutindo o limite de validade dos resultados; Elaborar um relatório sobre uma actividade experimental por si realizada. Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ Ano letivo 2016/2017 1

2 CONTEÚDOS 1. Colóides 2. Colóides e suas propriedades 2.1. Movimento browniano 2.2. Efeito Tyndall 2.3. A importância dos colóides nos ambientes naturais e industriais 3. Suspensões Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 1. Colóides Caracterizar o estado coloidal pela existência de partículas dispersas numa outra fase que é geralmente contínua e pelas dimensões do disperso que podem variar entre 10-9 m e 10-6 m. Salientar que os solutos que formam, na maioria das situações, soluções com determinados solventes, podem vir a formar com solventes de características diferentes, dispersões coloidais. Classificar os colóides em função da natureza das partículas da fase dispersa em colóides micelares (agregados de átomos, iões ou moléculas), em colóides moleculares (as partículas são macromoléculas) ou colóides iónicos (as partículas são macromoléculas com carga eléctrica em um ou mais locais). Classificar os colóides quanto ao estado físico do disperso e do dispersante: gel, sol, emulsão, espumas sólidas e líquidas Classificar a estabilidade de colóides quanto à afinidade do disperso em relação ao dispersante em colóides reversíveis (ou liófilo) e colóides irreversíveis (ou liofílico) Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ Ano letivo 2016/2017 2

3 SOLUÇÕES, E SUSPENSÕES A adição de solutos a solventes pode originar três tipos de dispersões: soluções, colóides e suspensões. De acordo com as dimensões das partículas dispersar numa mistura, podemos distinguir os três tipos de dispersão Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ SOLUÇÕES, E SUSPENSÕES Dispersão - é uma mistura de duas ou mais substâncias, em que as partículas de uma fase a fase dispersa se encontram no seio de outra fase dispersante. As dispersões podem ser classificadas, segundo os critérios: - Estado físico do dispersante; - Tamanho das partículas do disperso. Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ Ano letivo 2016/2017 3

4 SOLUÇÕES, E SUSPENSÕES Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ SOLUÇÕES, E SUSPENSÕES Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ Ano letivo 2016/2017 4

5 SOLUÇÕES, E SUSPENSÕES Consoante os estados físicos do disperso e do dispersante o estado coloidal tem diferentes designações. Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ SOLUÇÕES, E SUSPENSÕES Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ Ano letivo 2016/2017 5

6 Os colóides podem ser classificados segundo duas perspetivas Relacionada com a estabilidade termodinâmica Considerando a interação com o solvente Classificação dos colóides em: Dispersões coloidais; Soluções verdadeiras de substâncias macromoleculares; Colóides de associação Classificação dos colóides em: Colóides liófilos; Colóides liófobos Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ Relacionada com a estabilidade termodinâmica Dispersões coloidais - são termodinamicamente instáveis, constituindo sistemas irreversíveis que dificilmente são reconstituídos após separação das fases. Soluções verdadeiras de substâncias macromoleculares (naturais ou sintéticas) são termodinamicamente estáveis, e também reversíveis, podendo ser reconstituídas facilmente depois da separação entre o soluto e o solvente. Colóides de associação são soluções detergentes termodinamicamente estáveis, formadas por moléculas anfílicas Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ Ano letivo 2016/2017 6

7 Considerando a interação com o solvente Colóides liófilos (lyo = dissolver, philo = amigo) bastante fáceis de preparar, bastante estáveis e razoavelmente simples de reconstruir. Exemplo: sabão disperso na água. Colóides liófobos (lyo = dissolver, phobos = receio de) são menos estáveis e muito fáceis de reconstruir. A estabilidade dos colóides depende das propriedades dafase dispersa, nomeadamente se esta é liofílica (afinidade forte) ou liofóbica (afinidade fraca). O termo lio refere-se ao meio dispersante Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ O quadro seguinte apresenta as principais caraterísticas de colóides lófilos e liófobos Definição Estabilidade Separação Concentração LIÓFILOS Têm tendência para permanecer em solução. Originam misturas chamadas dispersões liofílicas. Quando o solvente é a água, designam-se por hidrófilos. As suas partículas mantêm-se separadas por longos períodos (dias). A dispersão das partículas ocorre facilmente por adição de um solvente adequado. Não são afetados pela concentração. LIÓFOBOS Não têm tendência a misturar-se com o solvente. Podem ter diversas designações consoante a natureza das fases. Quando o solvente é a água, chamam-se hidrófobos. A força atrativa entre as partículas faz com que se unam. A dispersão das partículas ocorre dificilmente, exigindo uma fortíssima agitação mecânica. São afetados apenas por pequenas concentrações. Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ Ano letivo 2016/2017 7

8 Os colóides podem ainda ser classificados, em função da natureza das partículas da fase dispersa, em: Colóides moleculares, em que as partículas dispersas são macromoléculas, isto é, cadeias poliméricas orgânicas de elevada massa molecular, como por exemplo, gelatinas (colagénio), proteínas e amido. Colóides micelares Formam-se por associação de moleculares ou átomos que se combinam espontaneamente em presença de um dispersante, originando partículas chamadas micelas, de dimensão coloidal; são exemplos o ouro e composto orgânicos como o sabão e detergentes. Colóides iónicos Em que as partículas dispersas são macromoléculas com carga elétrica em um ou mais locais. Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ Conforme o estado físico em que se encontram o disperso e o dispersante, os colóides podem classificar-se em: Designação Disperso (estado físico) Dispersante (estado físico) Exemplos Emulsão líquido líquido Maionese, leite completo, Água de lavar loiça geleia líquido sólido Geleia, Gelatina Gel de banho Queijo Aerossol líquido Líquido Gasoso Nevoeiro Inseticida em spray Aerossol sólido Sólido Gasoso Fumo de uma chaminé Ar com poeira Espuma líquida Gasoso Líquido Creme de barbear Claras em castelo Espuma de cerveja Espuma sólida Gasoso Sólido Miolo e pão Pedra-pomes Pipocas Sol sólido Líquido Tintas Lama Sol sólido sólido sólido Ligas metálicas Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/2017 Plástico pigmentado 16 Ano letivo 2016/2017 8

9 APLICA! 1. A adição de solutos a solventes pode originar três tipos de dispersões: soluções, colóides e suspensões. Refere como se podem distinguir, em termos de dimensões médias das partículas dispersas. 2. Estabelece a diferença entre dispersões coloidais, soluções verdadeiras de substâncias macromoleculares e colóides de associação. 3. Que diferença existe entre colóides liófilos e liófobos? 4. Estabelece a diferença entre colóides moleculares, micelares e iónicos. 5. Como se designam os vários tipos de colóides em função do estado físico em que se encontram as fases dispersa e dispersante? 6. Classifica os colóides das figuras, tendo em conta os estados físicos das fases dispersa e dispersante. Nevoeiro Gel de banho Maionese Fumo Pedra pomes Tintas Docente: Marília Soares Ano letivo 2016/ Ano letivo 2016/2017 9

Módulo Q2 - Soluções DISPERSÕES

Módulo Q2 - Soluções DISPERSÕES Módulo Q2 - Soluções DISPERSÕES Os materiais e sua classificação Uma forma de classificar os materiais consiste em agrupá-los conforme o número de componentes que os constituem. Assim, um dado material

Leia mais

UNIDADE 2 NA ATMOSFERA DA TERRA: RADIAÇÃO, MATÉRIA E ESTRUTURA

UNIDADE 2 NA ATMOSFERA DA TERRA: RADIAÇÃO, MATÉRIA E ESTRUTURA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS Física e Química A 10º ano UNIDADE 2 NA ATMOSFERA DA TERRA: RADIAÇÃO, MATÉRIA E ESTRUTURA 1 TIPOS DE DISPERSÕES A atmosfera é uma solução gasosa com vários gases dispersos

Leia mais

+ + Dispersões. + Dispersões. + Dispersões 22/01/18

+ + Dispersões. + Dispersões. + Dispersões 22/01/18 22/01/18 As misturas de substâncias não nascem todas iguais. Por exemplo, quando dissolvemos açúcar no chá, o açúcar já não se separa espontaneamente do chá, nem mesmo usando filtros extremamente finos

Leia mais

QUÍMICA. Soluções: características, tipos de concentração, diluição, mistura, titulação e soluções coloidais. Parte 11. Prof a.

QUÍMICA. Soluções: características, tipos de concentração, diluição, mistura, titulação e soluções coloidais. Parte 11. Prof a. QUÍMICA Parte 11 Prof a. Giselle Blois Dispersões: São sistemas nos quais uma substância está disseminada (disperso ou fase dispersa), sob forma de pequenas partículas, em uma segunda substância (dispersante,

Leia mais

BONDADE É AMAR AS PESSOAS

BONDADE É AMAR AS PESSOAS AULA 01 DISPERSÕES BONDADE É AMAR AS PESSOAS MAIS DO QUE ELAS MERECEM. ARISTIDES CIPRIANO www.aristidesfilho.wordpress.com As misturas de substâncias não nascem todas iguais. Por exemplo, quando dissolvemos

Leia mais

SISTEMAS DISPERSOS SOLUÇÕES COLÓIDES SUSPENSÕES

SISTEMAS DISPERSOS SOLUÇÕES COLÓIDES SUSPENSÕES SISTEMAS DISPERSOS SOLUÇÕES COLÓIDES SUSPENSÕES SOLUÇÕES homogêneo COLÓIDES SUSPENSÕES heterogêneo Tamanho médio das partículas do disperso Homogeneidade do sistema Sedimentação das partículas Filtração

Leia mais

Dispersões Prof.: Xuxu

Dispersões Prof.: Xuxu Dispersões Prof.: Xuxu As misturas de substâncias não nascem todas iguais. Por exemplo, quando dissolvemos açúcar no chá, o açúcar já não se separa espontaneamente do chá, nem mesmo usando filtros extremamente

Leia mais

QUÍMICA. Soluções: características, tipos de concentração, diluição, mistura, titulação e soluções coloidais. Parte 10. Prof a.

QUÍMICA. Soluções: características, tipos de concentração, diluição, mistura, titulação e soluções coloidais. Parte 10. Prof a. QUÍMICA Parte 10 Prof a. Giselle Blois Exemplo: Foi colocado 25 ml de uma solução de HCl de concentração desconhecida no erlenmeyer (titulado), com gotas de fenolftaleína, e foi usado como titulante uma

Leia mais

Dispersões Coloidais

Dispersões Coloidais Dispersões Coloidais As dispersões coloidais são misturas heterogêneas ( mesmo sendo uma mistura homogênea) nas quais a partícula da fase dispersa é invisível As dispersões coloidais são compostas por

Leia mais

O Estado Coloidal. Química dos Colóides e Superfícies. M.Sc. Maron Stanley Silva O. Gomes Site: marongomes.wix.

O Estado Coloidal. Química dos Colóides e Superfícies. M.Sc. Maron Stanley Silva O. Gomes   Site: marongomes.wix. Química dos Colóides e Superfícies Profº Janilson Lima Souza E-mail: Prof. janilsonlima@ifma.edu.br M.Sc. Maron Stanley Silva O. Gomes E-mail: maron@ifma.edu.br Site: marongomes.wix.com/maron A Ciência

Leia mais

Dispersão: disperso dispersante ou dispergente

Dispersão: disperso dispersante ou dispergente Dispersão: disperso dispersante ou dispergente Dispersão: Suspensão, Solução Coloidal e Solução Verdadeira (solução) Mistura Heterogênea: Suspensão e Solução Coloidal Mistura Homogênea: Solução Verdadeira

Leia mais

Coloides. Prof: Alex. quinta-feira, 20 de junho de 13

Coloides. Prof: Alex. quinta-feira, 20 de junho de 13 Coloides Prof: Alex Sistemas formados pela mistura de substâncias. A substância disseminada na mistura recebe o nome de disperso é a responsável pela disseminação de dispersante. Dispersante Dispersão

Leia mais

Química. Física e Química. Ensino Profissional. Módulo Q1 Estrutura Atómica. Tabela Periódica. Ligação Química. Módulo Q2 Soluções

Química. Física e Química. Ensino Profissional. Módulo Q1 Estrutura Atómica. Tabela Periódica. Ligação Química. Módulo Q2 Soluções Ensino Profissional Teresa Sobrinho Simões Maria Alexandra Queirós Maria Otilde Simões Química Física e Química Módulos Extensões Q1 Q2 Q6 E.Q1 E.Q2 Módulo Q1 Estrutura Atómica. Tabela Periódica. Ligação

Leia mais

Mestrado em Ciência de Materiais Faculdade UnB - Planaltina. Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr

Mestrado em Ciência de Materiais Faculdade UnB - Planaltina. Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr Mestrado em Ciência de Materiais Faculdade UnB - Planaltina Introdução aos Sistemas Coloidais Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr Sistemas Dispersos DISPERSÃO é, genericamente, uma mistura de duas ou mais

Leia mais

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que?

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que? Solução de CuSO 4 Água e óleo Por que? Qual dos sistemas é uma dispersão? Solução de CuSO 4 Disperso Dispersante Sistema Distribuição uniforme de partículas Dispersão Os constituintes de uma substância

Leia mais

Conteúdo: ESTUDO DAS DISPERSÕES E SOLUÇÕES

Conteúdo: ESTUDO DAS DISPERSÕES E SOLUÇÕES Atividade/Exercício: FIXAÇÃO DE ESTUDO DAS SOLUÇÕES Disciplina: QUÍMICA Educador: ENDERSON BASTANI 1ª Etapa 23/ 04 /2019 Ano/Série: 2º Educando(a): Turma: Conteúdo: ESTUDO DAS DISPERSÕES E SOLUÇÕES QUESTÃO

Leia mais

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que?

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que? Solução de CuSO 4 Água e óleo Por que? Qual dos sistemas é uma dispersão? Solução de CuSO 4 Disperso Dispersante Sistema Distribuição uniforme de partículas Dispersão Os constituintes de uma substância

Leia mais

Coloides. Vamos falar sobre eles? Prof. Marcos Benfica

Coloides. Vamos falar sobre eles? Prof. Marcos Benfica Coloides Vamos falar sobre eles? Prof. Marcos Benfica Vamos falar sobre coloides? Olá! Nessa atividade vamos conhecer um artigo científico, que é a maneira como os cientistas relatam seus trabalhos e descobertas.

Leia mais

Maria do Anjo Albuquerque

Maria do Anjo Albuquerque ispersões na atmosfera Maria do Anjo Albuquerque Atmosfera A atmosfera é uma solução gasosa de vários gases (sobretudo oxigénio, dióxido de carbono e vapor de água) dispersos em azoto (componente maioritário);

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Dispersão Definição: É colocar uma substância dentro de outra substância, onde a primeira substância se caracteriza por ser uma partícula, ou seja, a substância

Leia mais

DISPERSÕES COLOIDAIS OU COLÓIDES

DISPERSÕES COLOIDAIS OU COLÓIDES DISPERSÕES COLOIDAIS OU COLÓIDES Última atualização: 27/01/2018 Prof. Me. Márcio R. Guimarães CRQ 12100354 COLÓIDES Entre os produtos que conhecemos muitos são dispersões coloidais como: leite, maionese,

Leia mais

COLÓIDES OU DISPERSÕES COLOIDAIS

COLÓIDES OU DISPERSÕES COLOIDAIS COLÓIDES OU DISPERSÕES COLOIDAIS Última atualização: 27/01/2017 Prof. Me. Márcio R. Guimarães CRQ 12100354 COLÓIDES Entre os produtos que conhecemos muitos são dispersões coloidais como: leite, maionese,

Leia mais

As dispersões na atmosfera

As dispersões na atmosfera Sumário As dispersões na atmosfera Soluções, suspensões e coloides semelhanças e diferenças. - Efeito de Tyndall.. APSA. As dispersões na atmosfera Dispersões Dispersão É uma mistura de duas ou mais substâncias,

Leia mais

COLÓIDES. Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS. Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro

COLÓIDES. Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS. Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro COLÓIDES Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro Faixa de tamanho das partículas coloidais 10-9 a 10-6 m Classificação geral:

Leia mais

Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade. Ciências Físico-Químicas 8.º Ano

Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade. Ciências Físico-Químicas 8.º Ano Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade 8.º Ano FICHA INFORMATIVA 1 Classificação dos materiais NOME: N.º TURMA DATA: / / CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DE ACORDO COM ALGUNS CRITÉRIOS Podem distinguir-se

Leia mais

COLÓIDES QUÍMICA FRENTE 2

COLÓIDES QUÍMICA FRENTE 2 COLÓIDES QUÍMICA FRENTE 2 1- CONCEITO. Solução é toda e qualquer mistura homogênea, seus componentes (soluto e solvente) não podem ser separados por decantação ou filtração, em razão de as partículas do

Leia mais

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 28 COLOIDES

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 28 COLOIDES QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 28 COLOIDES Como pode cair no enem O efeito Tyndall ótico de turbidez provocado pelas partículas de uma dispersão coloidal. Foi observado pela primeira vez por Michael Faraday

Leia mais

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância.

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Vejamos alguns exemplos: Ao agitar a mistura, a sacarose (disperso)

Leia mais

Soluções. 10º ano. [Imagem: kimberlysnyder.net]

Soluções. 10º ano. [Imagem: kimberlysnyder.net] [Imagem: kimberlysnyder.net] Dispersões Uma dispersão é uma mistura de duas ou mais substâncias. Há uma fase dispersa que se encontra numa fase dispersante. As dispersões podem ser: Soluções o tamanho

Leia mais

Apostila de Química 21 Soluções

Apostila de Química 21 Soluções Apostila de Química 21 Soluções 1.0 Definições Suspensões: Partículas muito grandes (maiores que 1000 nm). Opacas. Sedimentam-se rapidamente. Separáveis por filtro. Colóides: Partículas grandes (entre

Leia mais

Prática 1 Determinando o Teor de Sacarose em Bebidas

Prática 1 Determinando o Teor de Sacarose em Bebidas Universidade Federal do ABC Disciplina: Laboratório de Transformações Químicas Prática 1 Determinando o Teor de Sacarose em Bebidas Hueder Paulo M. de Oliveira Santo André - SP 2018.1 Algumas dicas 1.1.

Leia mais

MINHA VISÃO DO CAP 6 - COLÓIDES MICELARES

MINHA VISÃO DO CAP 6 - COLÓIDES MICELARES 6 - COLÓIDES MICELARES Existem várias classificações de sistemas coloidais. A classificação dos sistemas coloidais quanto à estrutura da partícula, os separa em dois grupos: os moleculares e os micelares.

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ Fenômenos de Interface Devido às diferentes interações, as moléculas superficiais possuem uma maior energia, dessa forma, para deslocar uma molécula do interior do sistema para sua superfície, uma energia

Leia mais

TAREFÃO DE QUÍMICA 2 ANO MATUTINO 1 BIMESTRE DOCENTE: JOANIR LEITE JR. DISCIPLINA; QUÍMICA

TAREFÃO DE QUÍMICA 2 ANO MATUTINO 1 BIMESTRE DOCENTE: JOANIR LEITE JR. DISCIPLINA; QUÍMICA TAREFÃO DE QUÍMICA 2 ANO MATUTINO 1 BIMESTRE DOCENTE: JOANIR LEITE JR. DISCIPLINA; QUÍMICA Critérios: a) O Tarefão é composto de 20 questões que podem ser retiradas do material de química: tanto da apostila

Leia mais

Componente de Química

Componente de Química Componente de Química Módulo Inicial Materiais: diversidade e constituição Introdução A publicidade dominou (domina?!) as nossas opções de compra Opinião pública pressiona os governos para produzirem legislação

Leia mais

QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 09 COLOIDES

QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 09 COLOIDES QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 09 COLOIDES Fonte elétrica Solução- -tampão + - Eletrodo B A papel C D Fixação 1) (CESGRANRIO) O colágeno é a proteína mais abundante no corpo humano, fazendo parte da composição

Leia mais

As dispersões coloidais são compostas por dispersante e disperso. O dispersante é o equivalente ao solvente e o disperso é o equivalente ao soluto.

As dispersões coloidais são compostas por dispersante e disperso. O dispersante é o equivalente ao solvente e o disperso é o equivalente ao soluto. Conceito Um coloide, ou dispersão coloidal, consiste numa mistura na qual uma ou mais substâncias se encontram uniformemente disseminadas (dispersas) numa outra substância, sob a forma de pequenas partículas,

Leia mais

Pelas razões expostas e tendo em vista que a estruturação e posterior desestruturação do CAP é reversível, fica difícil aceitar o modelo atual.

Pelas razões expostas e tendo em vista que a estruturação e posterior desestruturação do CAP é reversível, fica difícil aceitar o modelo atual. 8 CONDUÇÃO A UM NOVO MODELO Depois das análises sobre o comportamento energético do CAP de forma genérica e de ter dado destaque a alguns pontos da teoria dos colóides que interessam diretamente ao CAP,

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. SOLANO DE ABREU ABRANTES TURMA: G ANO: 12º ANO LETIVO 2011/2012 ATIVIDADES ESTRATÉGIAS. Diagnose da turma. -Trabalho individual

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. SOLANO DE ABREU ABRANTES TURMA: G ANO: 12º ANO LETIVO 2011/2012 ATIVIDADES ESTRATÉGIAS. Diagnose da turma. -Trabalho individual ESCOLA SECUNDÁRIA DR. SOLANO DE ABREU ABRANTES CURSO PROFISSIONAL Técnico de Instalações Elétricas DISCIPLINA: FÌSICA e QUÌMICA TURMA: G ANO: 12º ANO LETIVO 2011/2012 COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Leia mais

Quanto à constituição, os materiais podem ser classificados em misturas de substâncias ou substâncias.

Quanto à constituição, os materiais podem ser classificados em misturas de substâncias ou substâncias. Materiais A Química ocupa-se do estudo da matéria (tudo o que ocupa espaço e possui massa) e das transformações por ela sofridas. No mundo que nos rodeia existe uma grande diversidade de materiais. Estes

Leia mais

AS SOLUÇÕES. Soluções, colóides e suspensões. disperso), se distribui de maneira uniforme ao longo

AS SOLUÇÕES. Soluções, colóides e suspensões. disperso), se distribui de maneira uniforme ao longo AS SOLUÇÕES Solução é um tipo mistura chamada de dispersão na qual uma substância, sob forma de pequenas partículas ( disperso), se distribui de maneira uniforme ao longo de toda a extensão de uma outra

Leia mais

COLÓIDES. Colóide: partícula com uma dimensão linear entre 1nm e 1µm (1000 nm).

COLÓIDES. Colóide: partícula com uma dimensão linear entre 1nm e 1µm (1000 nm). COLÓIDES Colóide: partícula com uma dimensão linear entre 1nm e 1µm (1000 nm). Dispersão coloidal: Sistema heterogéneo de partículas coloidais (colóides) dispersas num fluido Dispersão coloidal (2 fases)

Leia mais

Capítulo 12. Tipos de Soluções. Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade de Gases

Capítulo 12. Tipos de Soluções. Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade de Gases Capítulo 12 Propriedades Físicas das Soluções Tipos de Soluções Perspectiva Molecular do Processo de Dissolução Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade

Leia mais

Módulo Q2 - Soluções SOLUÇÕES

Módulo Q2 - Soluções SOLUÇÕES Módulo Q2 - Soluções SOLUÇÕES Soluções o que são? Uma grande parte dos materiais que nos rodeiam desde a água do mar ao ar que respiramos são soluções. Uma solução é uma mistura homogénea de duas ou mais

Leia mais

Dispersões. União de duas ou mais espécies químicas de tal forma que uma se distribui no interior da outra. Água salgada Gelatina Água barrenta

Dispersões. União de duas ou mais espécies químicas de tal forma que uma se distribui no interior da outra. Água salgada Gelatina Água barrenta Dispersões União de duas ou mais espécies químicas de tal forma que uma se distribui no interior da outra Água salgada Gelatina Água barrenta Existem 2 fases distintas: disperso e dispersante. Tipo de

Leia mais

CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS. Nº de Projeto: POCH FSE-1158 Ciclo de Formação:

CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS. Nº de Projeto: POCH FSE-1158 Ciclo de Formação: Página1 de 9 CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS Nº de Projeto: POCH-01-5571-FSE-1158 Ciclo de Formação: 2015-2018 FÍSICA E QUÍMICA 12º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA EXPERIMENTAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA EXPERIMENTAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN CAMPUS MOSSORÓ PROFESSOR: ALBINO DISCIPLINA: QUÍMICA EXPERIMENTAL ESTRUTURA DA MATÉRIA O termo matéria refere-se a todos os

Leia mais

Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier

Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier Soluções 1 Propriedades gerais das soluções Os materiais são feitos geralmente de misturas de substâncias mais simples. Ex.: ar, sangue, água do mar, ligas metálicas, perfumes, etc As composições precisam

Leia mais

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO. Jeosafá Lima

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO. Jeosafá Lima PROCESSOS DE SEPARAÇÃO Jeosafá Lima Misturas homogêneas e heterogêneas Uma mistura é constituída por duas ou mais substâncias, sejam elas simples ou compostas. https://www.youtube.com/watch?v=6jcxdhovkcm

Leia mais

Dependendo do diâmetro (Ø) das partículas que constituem o disperso, as dispersões podem ser:

Dependendo do diâmetro (Ø) das partículas que constituem o disperso, as dispersões podem ser: Soluções Químicas A mistura de dois ou mais materiais podem ser uma perfeita dissolução denominada mistura homogênea ou uma separação total das partes constituintes do sistema a qual chamamos mistura heterogênea.

Leia mais

SOLUÇÕES PARTE 1. Giseli Menegat e Maira Gazzi Manfro

SOLUÇÕES PARTE 1. Giseli Menegat e Maira Gazzi Manfro SOLUÇÕES PARTE 1 Giseli Menegat e Maira Gazzi Manfro giseli.menegat@caxias.ifrs.edu.br maira.manfro@caxias.ifrs.edu.br * dispersão É o sistema um sistema em que uma substância, sob a forma de pequenas

Leia mais

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Físico-química - 7º ano de escolaridade SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Substâncias e misturas de substâncias Tipos de misturas Composição das soluções Substâncias e Misturas de substâncias Físico-química Docente:

Leia mais

Sistemas Dispersos RESUMO TEÓRICO E EXERCÍCIOS. 4º ano 1º Semestre 2016/2017

Sistemas Dispersos RESUMO TEÓRICO E EXERCÍCIOS. 4º ano 1º Semestre 2016/2017 Sistemas Dispersos RESUMO TEÓRICO E EXERCÍCIOS TECNOLOGIA FARMACÊUTICA II GRUPO 1 JOANA LUZ, JOANA LOPES, SARA MAGALHÃES E SORAIA SANTOS 4º ano 1º Semestre 2016/2017 Sistemas coloidais Potencial Zeta Teoria

Leia mais

Estabilização. 10 de Março de Fernanda Cosme 1

Estabilização. 10 de Março de Fernanda Cosme 1 Estabilização 1. Floculação 2. Colóides 2.1 Estrutura dos colóides 2.1.1 Estabilidade e floculação dos colóides 2.1.1.1 Colóides liófobos 2.1.1.2 Colóides liófilos 10 de Março de 2011 Fernanda Cosme 1

Leia mais

Módulo inicial Materiais: Diversidade e Constituição. Química 10.º ano Ano lectivo 2007/2008

Módulo inicial Materiais: Diversidade e Constituição. Química 10.º ano Ano lectivo 2007/2008 Química 10.º ano Ano lectivo 2007/2008 Escola Secundária José Saramago Marta Paulino e Ângela Patrício O que é um Material? É algo que tem massa e ocupa espaço. Classificação Materiais: Componentes Origem

Leia mais

Física e Química- 10º ano Cursos Profissionais. Apontamentos módulo 2 SOLUÇÕES

Física e Química- 10º ano Cursos Profissionais. Apontamentos módulo 2 SOLUÇÕES SOLUÇÕES Composição qualitativa de soluções Uma solução é uma mistura homogénea entre duas ou mais substâncias. Uma solução distingue-se das outras dispersões pelo facto de se constituir numa única fase,

Leia mais

Colóides: estruturas esféricas com dimensões típicas na faixa de 1 m a 1 nm.

Colóides: estruturas esféricas com dimensões típicas na faixa de 1 m a 1 nm. Colóides: estruturas esféricas com dimensões típicas na faixa de 1 m a 1 nm. Dispersões coloidais são compostas por uma fase dispersa (colóides) e uma fase contínua. Continuous phase Gas Liquid Solid Gas

Leia mais

Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente.

Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente. SOLUÇÕES Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente. Fase: numa mistura, é cada uma das porções que apresenta aspecto homogéneo ou uniforme. CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

Ciências Físico-Químicas 8.º ano. Ficha de avaliação diagnóstica

Ciências Físico-Químicas 8.º ano. Ficha de avaliação diagnóstica Ciências Físico-Químicas 8.º ano Ficha de avaliação diagnóstica Grupo I 1. Para podermos trabalhar no laboratório é necessário conhecer o material utilizado e as regras de sinalização de segurança. 1.1

Leia mais

SABÕES E DETERGENTES. Laboratório de Química dos Elementos QUI Figura 1: Representação esquemática de um tensoativo

SABÕES E DETERGENTES. Laboratório de Química dos Elementos QUI Figura 1: Representação esquemática de um tensoativo SABÕES E DETERGENTES Os sabões e os detergentes são constituídos de compostos orgânicos com grupamentos polares (carboxílicos - sabões, sulfônicos - detergentes e etc.) e apolares (hidrocarbonetos) na

Leia mais

30/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE

30/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE 1. Objetivos Aprender a preparar soluções usando balão volumétrico Reconhecer soluções diluídas, saturadas e supersaturadas Observar a termodinâmica do processo de dissolução 2.

Leia mais

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013 PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013 CURSO: Técnico de Instalações Elécticas 2012-2015 DISCIPLINA: Física e Química N.º TOTAL DE MÓDULOS: 3 N.º ORDEM N.º DE HORAS 1 20H/24Seg. Q1 Estrutura Atómica.

Leia mais

2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins

2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins 2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins Dispersão coloidal Ganache: é uma emulsão estável de gordura em água. A gordura vêm do creme de leite e do chocolate e a água do creme de leite. Bolo: A massa

Leia mais

2.1.1 Tipos de ligações químicas

2.1.1 Tipos de ligações químicas 2.1.1 Tipos de ligações químicas Adaptado pelo Prof. Luís Perna Ligações químicas A associação de átomos formando moléculas, ou formando agregados de maiores dimensões como, por exemplo, nos metais, só

Leia mais

Introdução ao Estudo das Dispersões RODRIGO BANDEIRA

Introdução ao Estudo das Dispersões RODRIGO BANDEIRA Introdução ao Estudo das Dispersões RODRIGO BANDEIRA Dispersões Dispersões Dispersões são sistemas nos quais uma substância está disseminada, sob a forma de pequenas partículas, em uma segunda substância.

Leia mais

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância.

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Vejamos alguns exemplos: Ao agitar a mistura, a sacarose (disperso)

Leia mais

DISPERSÕES. Profa. Kátia Aquino

DISPERSÕES. Profa. Kátia Aquino DISPERSÕES Profa. Kátia Aquino O que é uma dispersão do ponto de vista químico? Mistura de duas ou mais substâncias, em que as partículas de uma fase a fase dispersa se encontram distribuidas em outra

Leia mais

A Matéria. Profº André Montillo

A Matéria. Profº André Montillo A Matéria Profº André Montillo www.montillo.com.br Substância: É a combinação de átomos de elementos diferentes em uma proporção de um número inteiro. O átomo não é criado e não é destruído, as diferentes

Leia mais

Cromatografia em Camada Delgada (CCD) Caio César Furuno Carlos Gabriel Gibelli Fernando José Meira da Silva

Cromatografia em Camada Delgada (CCD) Caio César Furuno Carlos Gabriel Gibelli Fernando José Meira da Silva Cromatografia em Camada Delgada (CCD) Caio César Furuno Carlos Gabriel Gibelli Fernando José Meira da Silva Introdução O que é cromatografia? Método Físico Químico Separação de componentes de uma mistura

Leia mais

Livro Eletrônico. Aula 00. Passo Estratégico de Noções de Física, Química e Biologia p/ PC-RR (Diversos Cargos) Pós-Edital

Livro Eletrônico. Aula 00. Passo Estratégico de Noções de Física, Química e Biologia p/ PC-RR (Diversos Cargos) Pós-Edital Livro Eletrônico Passo Estratégico de Noções de Física, Química e Biologia p/ PC-RR (Diversos Cargos) Pós-Edital Professores: Professor Wagner Bertolini 27 de AGOSTO, 2018 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...3 PROGRAMAÇÃO...5

Leia mais

) T, p. Processos Superficiais Tensão Superficial. Efeito de substâncias dissolvidas na tensão superficial de um solvente. RT ln (C 2 /C )) T, p

) T, p. Processos Superficiais Tensão Superficial. Efeito de substâncias dissolvidas na tensão superficial de um solvente. RT ln (C 2 /C )) T, p - Lembrando da isoterma de Gibbs: para uma solução com dois componente Γ 2 = 1 RT ( γ ln a 2 ) T, p Considerando solução diluída ideal Γ 2 = 1 ( γ RT ln (C 2 /C )) T, p Γ 2 = C 2 RT ( γ C 2 ) T, p - de

Leia mais

LIGAÇÕES INTERMOLECULARES

LIGAÇÕES INTERMOLECULARES Chama-se ligações intermoleculares, ou forças intermoleculares, a forças atrativas entre moléculas ou átomos sem que haja partilha significativa de eletrões. As ligações intermoleculares devem-se a forças

Leia mais

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2011/2012. Unidade Curricular de BIOQUÍMICA I Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2011/2012. Unidade Curricular de BIOQUÍMICA I Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2011/2012 Unidade Curricular de BIOQUÍMICA I Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano ENSINO PRÁTICO E TEORICO-PRÁTICO 2ª AULA TEORICO-PRÁTICA

Leia mais

Metais e ligas metálicas Estrutura e propriedades dos metais

Metais e ligas metálicas Estrutura e propriedades dos metais AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa de Química / Metas Curriculares ENSINO SECUNDÁRIO 12º ANO-QUÍMICA DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO

Leia mais

A Matéria. Profº André Montillo

A Matéria. Profº André Montillo A Matéria Profº André Montillo www.montillo.com.br Substância: É a combinação de átomos de elementos diferentes em uma proporção de um número inteiro. O átomo não é criado e não é destruído, as diferentes

Leia mais

A ciência dura da matéria mole

A ciência dura da matéria mole A ciência dura da matéria mole Paulo Teixeira Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e Centro de Física Teórica e Computacional da Universidade de Lisboa 19 Maio 2010 Page 1 of 20 1. A matéria é composta

Leia mais

LÍQUIDO F. coesão = F. repulsão

LÍQUIDO F. coesão = F. repulsão Tensoativos Tensoativos 1 Forças Tensões - Força de coesão: força que tende a reunir as moléculas. - Força de repulsão: força que tende a separar as moléculas. SÓLIDO F. coesão > F. repulsão LÍQUIDO F.

Leia mais

Difusão: Osmose Tônus Aplicação: Diálise T É C N I C A S B Á S I C A S D E L A B O R A T Ó R I O B I O M E D I C I N A U F R J M A I O

Difusão: Osmose Tônus Aplicação: Diálise T É C N I C A S B Á S I C A S D E L A B O R A T Ó R I O B I O M E D I C I N A U F R J M A I O Difusão: Osmose Tônus Aplicação: Diálise T É C N I C A S B Á S I C A S D E L A B O R A T Ó R I O B I O M E D I C I N A U F R J M A I O 2 0 1 0 Difusão Movimento de componentes de uma mistura qualquer,

Leia mais

FARMÁCIA GALÉNICA SISTEMAS DISPERSOS. Líquido em gás aerossol. Líquido em líquido emulsão ou sol coloidal. Líquido em sólido emulsão sólida

FARMÁCIA GALÉNICA SISTEMAS DISPERSOS. Líquido em gás aerossol. Líquido em líquido emulsão ou sol coloidal. Líquido em sólido emulsão sólida FARMÁCIA GALÉNICA SISTEMAS DISPERSOS SISTEMAS DISPERSOS - Tipos Líquido em gás aerossol Líquido em líquido emulsão ou sol coloidal Líquido em sólido emulsão sólida Sólido em líquido suspensão Sólido em

Leia mais

Metas. Constituição do Mundo Material

Metas. Constituição do Mundo Material Materiais Metas Constituição do Mundo Material 1. Reconhecer a enorme variedade de materiais com diferentes propriedades e usos, assim como o papel da química na identificação e transformação desses materiais.

Leia mais

Informação-Prova de Equivalência à Frequência

Informação-Prova de Equivalência à Frequência Informação-Prova de Equivalência à Frequência 3º Ciclo do Ensino Básico Prova de Equivalência à Frequência de Físico-Química Ano letivo 2015/2016 I. INTRODUÇÃO O presente documento visa divulgar as características

Leia mais

TEORIA DAS ORBITAIS MOLECULARES

TEORIA DAS ORBITAIS MOLECULARES TORIA DAS ORBITAIS MOLCULARS Na teoria das orbitais moleculares (TOM), os eletrões ocupam precisamente orbitais definidas, chamadas orbitais moleculares (OM), que se estendem por toda a molécula. Na TOM,

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Definição: É uma Mistura Homogênia de 2 ou mais substâncias. Na Solução não ocorre uma reação química, porque não há formação de novas substâncias e não há alterações

Leia mais

(Dispersões/Soluções/Unidades de Concentração)/Tempo: 130/Introdução: D A C G REFRÃO

(Dispersões/Soluções/Unidades de Concentração)/Tempo: 130/Introdução: D A C G REFRÃO Revisão I (Dispersões/Soluções/Unidades de Concentração)/Tempo: 130/Introdução: D A C G D A Dispersões são misturas C G Entre dispersante e disperso D A Fica claro e indiscutível C G Ao cantar esse verso..

Leia mais

Química. Aula 01 Profº Ricardo Dalla Zanna

Química. Aula 01 Profº Ricardo Dalla Zanna Química Aula 01 Profº Ricardo Dalla Zanna Terças (1º semestre) Quartas (2º semestre) Disciplina 1ª aula Química 2ª aula Química Intervalo \0/ 3ª aula Microbiologia Básica 4ª aula Microbiologia Básica Programa

Leia mais

Livro Eletrônico Aula 00 Preparo de Soluções para Concursos - Curso Regular 2018

Livro Eletrônico Aula 00 Preparo de Soluções para Concursos - Curso Regular 2018 Livro Eletrônico Aula 00 Preparo de Soluções para Concursos - Curso Regular 2018 Professor: Wagner Bertolini SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação do curso e do professor 01 2. Apresentação do professor 03 3.

Leia mais

Luis Eduardo C. Aleotti. Química. Aula 61 - Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos

Luis Eduardo C. Aleotti. Química. Aula 61 - Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos Luis Eduardo C. Aleotti Química Aula 61 - Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos PROPRIEDADES FÍSICAS O que é? - Características da matéria, determinadas de forma experimental. - Não são alteradas,

Leia mais

Soluções UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127. Prof. Antonio Guerra

Soluções UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127. Prof. Antonio Guerra UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127 Prof. Antonio Guerra Soluções Departamento de Química Geral e Inorgânica - DQI Soluções Definição: Mistura Homogênea de duas ou mais

Leia mais

SUSPENSÕES E SOLUÇÕES

SUSPENSÕES E SOLUÇÕES SUSPENSÕES E SOLUÇÕES Definições SUSPENSÃO Mistura heterogênea de substâncias Ex.: sangue (suspensão de plasma e células) água e óleo; água e areia, água e açúcar SOLUÇÃO Mistura homogênea de substâncias

Leia mais

Química de Polímeros. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Polímeros em Solução

Química de Polímeros. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Polímeros em Solução Química de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmolin carla.dalmolin@udesc.br Polímeros em Solução Polímeros em Solução Indústria de tintas / vernizes / adesivos Formulação e controle de qualidade Baixo custo

Leia mais

Ficha de Avaliação Sumativa 4

Ficha de Avaliação Sumativa 4 Ficha de Avaliação Sumativa 4 DISCIPLINA: Física e Química 7 ºAno de escolaridade 2015/2016 Data: Nome: Turma: N.º Classificação: (%) A Docente: E. E: As respostas às questões deste enunciado devem ser

Leia mais

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS PROFESSOR: BISMARCK

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS PROFESSOR: BISMARCK PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS PROFESSOR: BISMARCK Substância Pura: Um único tipo de substância Simples: formada por átomos de um único elemento. Composta: formada por átomos de mais de um elemento.

Leia mais

05/08/2016 SISTEMAS HETEROGÊNEOS - FORMA FARMACÊUTICA: EMULSÃO - Iônicas. Não iônicas. Óleo em água: O/A Água em óleo: A/O Múltiplas: A/O/A ou O/A/O

05/08/2016 SISTEMAS HETEROGÊNEOS - FORMA FARMACÊUTICA: EMULSÃO - Iônicas. Não iônicas. Óleo em água: O/A Água em óleo: A/O Múltiplas: A/O/A ou O/A/O SISTEMAS HETEROGÊNEOS - FORMA FARMACÊUTICA: EMULSÃO - EMULSÕES Definição: São dispersões de dois líquidos não miscíveis entre si, que com a ajuda de um agente emulsionante formam um sistema homogêneo.

Leia mais

P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L

P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L DEPARTAMENTO: MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS ÁREA DISCIPLINAR: 510 - CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DISCIPLINA: Química NÍVEL DE ENSINO: Secundário CURSO: Ciências e Tecnologias

Leia mais

P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L

P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L DEPARTAMENTO: MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS ÁREA DISCIPLINAR: 510 - CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DISCIPLINA: Química NÍVEL DE ENSINO: Secundário CURSO: Ciências e Tecnologias

Leia mais

As ligações intermoleculares devem-se a forças de natureza eletrostática e explicam a coesão (ligação) entre moléculas.

As ligações intermoleculares devem-se a forças de natureza eletrostática e explicam a coesão (ligação) entre moléculas. 2.1.3 Ligações intermoleculares (com alterações no original) As ligações intermoleculares devem-se a forças de natureza eletrostática e explicam a coesão (ligação) entre moléculas. As ligações intermoleculares

Leia mais