RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
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- Carolina Castro Alcaide
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1 RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
2 O que são resíduos sólidos de serviços de saúde - RSSS? São os resíduos produzidos pelos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde em estado sólido, semi-sólido, resultantes destas atividades. São também considerados RSSS, os líquidos produzidos nestes estabelecimentos, cujas particularidades tornam inviáveis o seu lançamento em rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso, soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível (Resolução CONAMA Nº 05/1993).
3 Como se classificam os RSSS? A Classificação dos RSSS objetiva destacar a composição desses resíduos segundo as suas características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para o seu manejo seguro. A classificação adotada é baseada na RDC ANVISA 306, de 07 de dezembro de Apêndice I, Resolução CONAMA nº 5, de agosto de 1993, Resolução CONAMA 283, de julho de 2001(revogada pela RDC 306/03), na NBR da ABNT Resíduos Sólidos Classificação, de setembro de 1987 e na NBR da ABNT, de janeiro de 1993, Resolução CONAMA 358, de 29 de abril de 2.005, e em outros estudos e documentos pertinentes à matéria.
4 Como se classificam os RSSS? GRUPO A - Potencialmente Infectantes - Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. Classificam-se em sub-grupos A1 a A5. Símbolo universal de substância infectante Fonte: Monteiro & Zveibil, (2001)
5 Como se classificam os RSSS? SUB GRUPO A1 Culturas e estoques de microrganismos resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética.
6 Como se classificam os RSSS? SUB GRUPO A2 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica
7 Como se classificam os RSSS? SUB GRUPO A3 Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou seus familiares.
8 Como se classificam os RSSS? SUB GRUPO A4 Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores; filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares; sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons; tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo; recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos, cirúrgicos ou de estudos anátomopatológicos ou de confirmação diagnóstica; carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; cadáveres de animais provenientes de serviços de assistência; bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
9 Como se classificam os RSSS? SUB GRUPO A5 Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons.
10 Como se classificam os RSSS? GRUPO B Químicos - Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Símbolo universal de substância tóxica. Fonte: Monteiro & Zveibil, (2001).
11 Como se classificam os RSSS? GRUPO C - Rejeitos Radioativos Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. Símbolo universal de substância radioativa. Fonte: Monteiro & Zveibil, (2001).
12 Como se classificam os RSSS? GRUPO D - Resíduos Comuns Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Símbolo universal de material reciclável. Fonte: Monteiro & Zveibil, (2001).
13 Como se classificam os RSSS? GRUPO E Perfurocortantes Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas. Todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. Símbolo universal de substância infectante ou perfurocortante. Fonte: Monteiro & Zveibil, (2001).
14 Quem são os geradores de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde - RSSS? São todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, dentre outros similares.
15 Quem são os geradores de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde - RSSS? Esta Resolução não se aplica a fontes radioativas seladas, que devem seguir as determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, e às indústrias de produtos para a saúde, que devem observar as condições específicas do seu licenciamento ambiental. (Capítulo II, Resolução ANVISA 306/2.004)
16 O que é o Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde? Constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Deve abranger o planejamento de recursos físicos, recursos materiais e a capacitação de recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS.
17 A quem cabe a responsabilidade pelo Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde? O prestador de serviço de saúde gerador de resíduo sólidos de serviços de saúde (lixo) é responsável pelo seu gerenciamento, através dos responsáveis legal e técnico, desde sua origem até sua disposição final, conforme determina a Resolução ANVISA RDC nº. 306, de 07 de dezembro de 2.004, ANVISA.
18 Como iniciar o Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde? 1 Fazer o levantamento dos tipos de resíduos gerados em seu estabelecimento. 2 Classificação dos tipos de resíduos gerados de acordo com a legislação 2.1 Grupo A Potencial Risco Biológico 2.2 Grupo B Risco Químico 2.3 Grupo C Radioativos 2.4 Grupo D Comuns 2.5 Grupo E Perfurocortantes 3 Verificar a quantidade de RSSS gerados (em kg), por grupo de resíduo. 4 Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSSS, envolvendo as fases de manejo interno e externo.
19 O que é o Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde PGRSSS? Todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde PGRSSS. O PGRSSS é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente.
20 O que é o Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS? O PGRSS deve contemplar ainda: Caso adote a reciclagem de resíduos para os Grupos B ou D, a elaboração, o desenvolvimento e a implantação de práticas, de acordo com as normas dos órgãos ambientais e demais critérios estabelecidos neste Regulamento. Caso possua Instalação Radiativa, o atendimento às disposições contidas na norma CNEN-NE 6.05, de acordo com a especificidade do serviço. As medidas preventivas e corretivas de controle integrado de insetos e roedores. As rotinas e processos de higienização e limpeza em vigor nos serviços definidos pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar-CCIH ou por setor específico.
21 O que é o Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde PGRSSS? O atendimento às orientações e regulamentações estaduais, municipais ou do Distrito Federal, no que diz respeito ao gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. As ações a serem adotadas em situações de emergência e acidentes. As ações referentes aos processos de prevenção de saúde do trabalhador. Para serviços com sistema próprio de tratamento de RSSS, o registro das informações relativas ao monitoramento destes resíduos, de acordo com a periodicidade definida no licenciamento ambiental. Os resultados devem ser registrados em documento próprio e mantidos em local seguro durante cinco anos.
22 O que é o Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde PGRSSS? O desenvolvimento e a implantação de programas de capacitação abrangendo todos os setores geradores de RSSS, os setores de higienização e limpeza, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH, Comissões Internas de Biossegurança, os Serviços de Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho - SESMT, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, em consonância com as legislações de saúde, ambiental e de normas da CNEN vigentes.
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24 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? O manejo dos RSSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas:
25 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? 1. SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.
26 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? 2. ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.
27 Os resíduos são segregados em sacos de cores distintas, de acordo com a RDC 306 da ANVISA e monitorados por espécie: GRUPO A GRUPO B Biológico Químico Saco de cor branca com emblema de infectante e/ou saco de cor vermelha com emblema de infectante Saco de cor laranja GRUPO C Radioativo Não gerado atualmente pelo Hospital GRUPO D GRUPO E Comum Reciclável Perfurocortante Saco de cor cinza claro Saco de cor verde Caixa rígida tipo Descartex
28 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento.
29 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? 2.3. Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não necessitam de tampa para vedação Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante.
30 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? 3. IDENTIFICAÇÃO - Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSSS.
31 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR da ABNT, além de outras exigências relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos A identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte poderá ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência destes aos processos normais de manuseio dos sacos e recipientes.
32 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos; O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.
33 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo
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35 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? 4. TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
36 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.
37 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? Os recipientes para transporte interno devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e serem identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo neles contidos, de acordo com este Regulamento Técnico.
38 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? 4.3 Devem ser providos de rodas revestidas de material que reduza o ruído. Os recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo. O uso de recipientes desprovidos de rodas deve observar os limites de carga permitidos para o transporte pelos trabalhadores, conforme normas reguladoras do Ministério do Trabalho e Emprego.
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40 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? 5. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO - Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento.
41 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? 5.1- O armazenamento temporário poderá ser dispensado nos casos em que a distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo justifiquem A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto de iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes coletores, para o posterior traslado até a área de armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de resíduos, deve estar identificada como SALA DE RESÍDUOS.
42 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? A sala para o armazenamento temporário pode ser compartilhada com a sala de utilidades. Neste caso, a sala deverá dispor de área exclusiva de no mínimo 2 x 2m, para armazenar, dois recipientes coletores para posterior traslado até a área de armazenamento externo No armazenamento temporário não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro dos recipientes ali estacionados.
43 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por período superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser conservados sob refrigeração, e quando não for possível, serem submetidos a outro método de conservação O armazenamento de resíduos químicos deve atender à NBR da ABNT.
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45 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? 6. TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente.
46 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? O processo de autoclavação aplicado em laboratórios para redução de carga microbiana de culturas e estoques de microrganismos está dispensado de licenciamento ambiental, ficando sob a responsabilidade dos serviços que as possuírem, a garantia da eficácia dos equipamentos mediante controles químicos e biológicos periódicos devidamente registrados Os sistemas de tratamento térmico por incineração devem obedecer ao estabelecido na Resolução CONAMA nº. 316/2002.
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49 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? 7. ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados.
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51 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? 8. COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS -Consistem na remoção dos RSSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana A coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde devem ser realizados de acordo com as normas NBR e NBR da ABNT.
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53 O que é o Manejo dos RSSS e quais são suas etapas? 9. DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97.
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58 Quando apresentar o PGRSSS? O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde PGRSSS deverá ser apresentado em todas as ocasiões em que for solicitada pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente, sobretudo no momento da vistoria do estabelecimento, sendo este documento indispensável ao processo de concessão e renovação de licença de funcionamento.
59 SEGURANÇA OCUPACIONAL O pessoal envolvido diretamente com os processos de higienização, coleta, transporte, tratamento, e armazenamento de resíduos, deve ser submetido a exame médico admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional, conforme estabelecido no PCMSO da Portaria 3214 do MTE ou em legislação específica para o serviço público.
60 SEGURANÇA OCUPACIONAL Os trabalhadores devem ser imunizados em conformidade com o Programa Nacional de Imunização-PNI, devendo ser obedecido o calendário previsto neste programa ou naquele adotado pelo estabelecimento. Os trabalhadores imunizados devem realizar controle laboratorial sorológico para avaliação da resposta imunológica, devendo ser realizados de acordo com as Normas Reguladoras-NRs do Ministério do Trabalho e Emprego.
61 SEGURANÇA OCUPACIONAL O pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resíduos deve ser capacitado na ocasião de sua admissão e mantido sob educação continuada para as atividades de manejo de resíduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes. A capacitação deve abordar a importância da utilização correta de equipamentos de proteção individual - uniforme, luvas, avental impermeável, máscara, botas e óculos de segurança específicos a cada atividade, bem como a necessidade de mantê-los em perfeita higiene e estado de conservação.
62 SEGURANÇA OCUPACIONAL Todos os profissionais que trabalham no serviço, mesmo os que atuam temporariamente ou não estejam diretamente envolvidos nas atividades de gerenciamento de resíduos, devem conhecer o sistema adotado para o gerenciamento de RSSS, a prática de segregação de resíduos, reconhecer os símbolos, expressões, padrões de cores adotados, conhecer a localização dos abrigos de resíduos, entre outros fatores indispensáveis à completa integração ao PGRSSS.
63 SEGURANÇA OCUPACIONAL Os serviços geradores de RSSS devem manter um programa de educação continuada, independente do vínculo empregatício existente, que deve contemplar dentre outros temas: Noções gerais sobre o ciclo da vida dos materiais; Conhecimento da legislação ambiental, de limpeza pública e de vigilância sanitária relativas aos RSSS; Definições, tipo e classificação dos resíduos e potencial de risco do resíduo; Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento; Formas de reduzir a geração de resíduos e reutilização de materiais; Conhecimento das responsabilidades e de tarefas; Identificação das classes de resíduos;
64 SEGURANÇA OCUPACIONAL Conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta; Orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual-EPI e Coletiva-EPC; Orientações sobre biossegurança (biológica, química e radiológica); Orientações quanto à higiene pessoal e dos ambientes; Orientações especiais e treinamento em proteção radiológica quando houver rejeitos radioativos; Providências a serem tomadas em caso de acidentes e de situações emergenciais; Visão básica do gerenciamento dos resíduos sólidos no município; Noções básicas de controle de infecção e de contaminação química.
65 SEGURANÇA OCUPACIONAL Os programas de educação continuada podem ser desenvolvidos sob a forma de consorciamento entre os diversos estabelecimentos existentes na localidade.
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68 Lixeiras sem padronização Embalagem para resíduo comum em recipiente com a identificação lixo contaminado Lixeiras desprovidas de tampa e pedal para abertura da tampa Excesso de resíduo no recipiente
69 Recipiente sem identificação Recipiente disposto em local inadequado Lixeira inadequada de papelão Lixeira e embalagem inadequadas
70 Resíduos armazenados em lavanderia Resíduos armazenados na calçada Abrigo externo em lata Abrigo externo em lata, com aberturas no fundo
71 Estrutura física inadequada Excesso de resíduos no recipiente Recipiente disposto em local inadequado Caixa improvisada contendo resíduo perfurocortante
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73 LIXO SEM IDENTIFICAÇÃO
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